CIRCULAR Nº Em anexo, encontram-se as folhas necessárias à atualização do Regulamento, contemplando:
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- Helena Lencastre Salgado
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1 1 CIRCULAR Nº Documento normativo revogado pela Circular 2393, de 22/12/1993. Regulamento do Mercado de Câmbio de Taxas Administradas - Viagens Internacionais - Atualização n 1. Levamos ao conhecimento dos interessados que a Diretoria do Banco Central, tendo em vista a decisão do Conselho Monetário Nacional em sessão realizada em , decidiu promover alterações no Regulamento do Mercado de Câmbio de Taxas Administradas - a- provado pela Circular nº 1.501, de para incluir Capítulo que trata da manutenção de estudantes no exterior, e de despesas correlatas, que não sejam de responsabilidade direta de pessoa jurídica de direito público interno. 2. Em anexo, encontram-se as folhas necessárias à atualização do Regulamento, contemplando: a) a inclusão do Capítulo V, "Vendas de Câmbio - Fins Educacionais, Científicos e Culturais - Recursos não Oficiais"; b) o remanejamento, em conseqüência, para os Capítulos VI e VII, das normas sobre "Vendas de Câmbio - Tratamento de Saúde no Exterior" e "Disposições Transitórias", respectivamente; c) a alteração do Índice dos Capítulos. 3. Esta Circular entra em vigor na data de sua publicação. Brasília-DF, 6 de outubro de Arnim Lore Diretor Este texto não substitui o publicado no DOU e no Sisbacen.
2 2 CAPÍTULOS I - Disposições Gerais ÍNDICE II - Vendas de Câmbio - Missões Oficiais III - Vendas de Câmbio - Ajuda de Custo para Integrantes das Forças Armadas IV - Vendas de Câmbio - Fins Educacionais, Científicos e Culturais V - Vendas de Câmbio - Fins Educacionais, Científicos e Culturais - Recursos não Oficiais VI - Vendas de Câmbio - Tratamento de Saúde no Exterior VII - Disposições Transitórias
3 3 CAPÍTULO V Vendas de Câmbio - Fins Educacionais, Científicos e Culturais - Recursos não Oficiais 2. Observadas as disposições do presente Capítulo, pode ser efetuada a aquisição de moeda estrangeira, no mercado de câmbio de taxas administradas, junto a estabelecimentos bancários autorizados, para cobertura de despesas que não sejam de responsabilidade direta de pessoa jurídica de direito público interno e que se destinem à manutenção de estudantes que estejam cumprindo programas de natureza educacional, científica e cultural no exterior, a nível de pós-graduação, bem como relacionadas às respectivas taxas escolares. 3. A aquisição de que se trata pode ser realizada por pessoa física ou jurídica, mediante apresentação de autorização específica concedida pelo Banco Central em cada caso. 4. Para os efeitos do item anterior, deve o responsável pela remessa apresentar solicitação à subunidade de câmbio do Departamento Regional do Banco Central - ou, nas demais praças de câmbio, ao Setor de Registro e Controle Cambial (RECON) do Banco do Brasil S.A. -, instruída com os seguintes documentos e informações: b) estudante bolsista de agência oficial brasileira de fomento à educação: II - Correspondência do solicitante indicando o curso que irá realizar, o nome da instituição de ensino que irá ministrá-lo e o período de permanência no exterior; III - Cópia do Diário Oficial da União ou ato de designação onde conste a natureza do curso e o período de afastamento do País, no caso de servidor público; e VI - Declaração da entidade concedente da bolsa de estudos, indicando o período de duração, o valor do benefício, nível do curso e a instituição do exterior; c) demais estudantes: I - Os documentos e informações constantes da alínea anterior, incisos I e II; II - Se a solicitação compreender o pagamento de taxas escolares, nota de débito, carta estimativa de custos ou documento equivalente emitido pela instituição de ensino do exterior; III - Declaração de reconhecimento de mérito, a ser obtida junto ao CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico da Secretaria Especial de Ciência e Tecnologia ou à CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação, a respeito do curso a ser realizado; e IV - Se beneficiário de bolsa de estudos do exterior, documento emitido pela entidade, indicando o período e o valor do benefício, ou, declaração do estudante, sob as penas da lei, de que não receberá qualquer benefício proveniente de bolsa de estudos ou de qualquer outra fonte, seja de entidades sediadas no País ou no exterior. 5) Para fins do disposto no item 3-"b"-III deve o estudante apresentar, diretamente à CAPES ou ao CNPq, os seguintes documentos e informações:
4 4 realizar; a) correspondência do solicitante detalhando o plano de trabalho do curso que irá b)carta de aceitação definitiva da instituição do exterior especificando o nível e o período de duração do curso; c)"curriculum vitae"; d) datestado de proficiência no idioma em que será ministrado o curso, nos moldes exigidos pela CAPES e CNPq; e e) anuência do empregador, se for o caso. 6. Os servidores públicos federais que tenham obtido autorização para afastamento do País, com ônus ou com ônus limitado, estão dispensados da comprovação de que trata o i- tem 3-"b"-III, tendo em vista o disposto no Decreto nº , de As operações de câmbio realizadas ao amparo deste Capítulo devem ser cursadas exclusivamente sob a modalidade de ordem de pagamento, a favor do estudante, no caso de manutenção, ou à instituição de ensino, no caso de taxas escolares.
5 5 CAPÍTULO VI Viagens Internacionais - Tratamento de Saúde no Exterior 1. Obedecidas as disposições do presente Capítulo, é permitida a aquisição, no mercado de câmbio de taxas administradas, de moeda estrangeira destinada à cobertura de despesas com tratamento de saúde no exterior. 2. A aquisição de que se trata depende de prévia autorização do Banco Central que, para o efeito, solicitará, em cada caso, manifestação do Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS) quanto a essencialidade do tratamento no exterior. 3. A compra da moeda estrangeira pode ser efetuada por pessoa física ou jurídica, mediante apresentação de autorização concedida, em cada caso, pelo Banco Central, ficando o adquirente responsável pelo perfeito cumprimento das normas previstas neste Capítulo. 4. Para os efeitos do item anterior, deve o responsável pela remessa encaminhar à subunidade de câmbio do Departamento Regional do Banco Central - ou, nas demais praças de câmbio, ao Setor de Registro e Controle Cambial (RECON) do Banco do Brasil S.A. os seguintes documentos e informações: a) identificação: nome completo, C.P.F., identidade e prova de residência (conta de água, luz, telefone, etc.), no caso de pessoa física; razão social e C.G.C., no caso de pessoa jurídica; b) relatório médico circunstanciado, emitido pelo médico que assiste o paciente, do qual constem, com clareza: - informações clínicas; - diagnóstico; - principais exames complementares realizados; - tratamento proposto; - justificativa da proposta de tratamento no exterior, em função da inexistência de recursos no País ou de esgotamento dos recursos existentes; - nome do médico ou hospital que deva realizar o tratamento; - justificativa da necessidade de acompanhante e respectivo nome; c) documento expedido pelo médico ou hospital do exterior informando a estimativa de custo e a duração do tratamento (poderá ser dispensada a apresentação deste documento caso tais informações estejam consignadas no relatório médico previsto na alínea b retro). 5. O Banco Central, após examinar a documentação e obter a competente manifestação do INAMPS, expedirá autorização para a aquisição da moeda estrangeira solicitada, mediante assinatura de termo de compromisso em que o solicitante se obrigue a apresentar ao Banco Central, no prazo máximo de 90 (noventa) dias contado da data da autorização, os documentos
6 6 comprobatórios da utilização das divisas para a finalidade declarada e da negociação, junto a estabelecimento bancário autorizado, do saldo das divisas eventualmente não utilizadas nos fins expressamente previstos. 6. A aquisição da moeda estrangeira de que se trata será promovida em qualquer estabelecimento bancário autorizado a operar no mercado de câmbio de taxas administradas, à escolha do remetente, devendo o contravalor em moeda nacional da operação de câmbio ser levado a débito de conta corrente de depósito, em nome do comprador, ou pago com cheque de sua emissão. 7. Para a baixa do termo de compromisso podem ser aceitos gastos com: a) despesas médico-hospitalares; b) aluguel de ambulâncias; c) utilização, no exterior, de aparelhos médicos, próteses, cadeiras de rodas, etc.; d) alimentação especial prescrita por médicos; e) outras despesas sem comprovação, de até 5% (cinco por cento) do valor dos gastos realizados e comprovados previstos nas alíneas anteriores, limitados a US$ 3.000,00; e f) manutenção do paciente e de 1 (um) acompanhante à razão de US$ 150,00 (cento e cinqüenta dólares dos Estados Unidos) ou seu equivalente em outras moedas, por pessoa e por dia de permanência no exterior, desde que atestado pela instituição no exterior que tais despesas não estão incluídas nas contas por ela apresentadas. 8 - As despesas com tratamento de saúde que não se enquadrem neste Capítulo ou que, segundo manifestação do INAMPS, não seja considerado como de realização obrigatória no exterior, podem ser pagas por meio do mercado de câmbio de taxas flutuantes, obedecidas as disposições previstas no Regulamento próprio.
7 7 CAPÍTULO VII Disposições Transitórias 1. Ao amparo deste Capítulo podem ser realizadas remessas mensais por pessoas físicas, limitadas ao valor de US$ 300,00 (trezentos dólares dos Estados Unidos) ou o seu equivalente em outras moedas, destinadas à manutenção de estudantes domiciliados no País, portadores de certificados emitidos pelo Ministério da Educação, pela CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior ou pelo CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, que se encontrem temporariamente no exterior cumprindo programa de natureza educacional. Os certificados emitidos após somente podem ser aceitos se perfeitamente caracterizado que o documento foi expedido em caráter de renovação. 2. As transferências da espécie, realizadas exclusivamente por ordem de pagamento, devem atender às seguintes condições: a) a liquidação dos contratos de câmbio somente pode ser processada mediante débito do contravalor em moeda nacional da operação, em conta-corrente do comprador; b) no verso do boleto de venda (ou do contrato de câmbio) deve constar a seguinte declaração, firmada pelo cliente, tomador da ordem de pagamento: "Declaro, sob as penas da lei, que não enviei outra ordem de pagamento, no corrente mês, bem como não ter conhecimento de que ao Sr. (a)... (nome do beneficiário) tenha sido efetuada, nesse período, remessa de igual natureza, por outra pessoa." 3. Cópia do documento a que se refere o item anterior deve compor o dossiê da operação de câmbio, podendo a via original ser devolvida ao tomador da ordem de pagamento, depois de averbados, em seu verso, os seguintes dados: - número do boleto ou da operação de câmbio; - data e valor em moeda estrangeira; - nome e praça do estabelecimento. 4. Esgotado o prazo de validade do Certificado, cabe ao banco que efetuar a última remessa encaminhá-lo ao Setor de Controle Cambial da praça, juntamente com a "3ª Via - BACEN/RECAM" do correspondente contrato de câmbio. 5. Identificada a efetivação de mais de uma remessa da espécie, num mesmo período, em favor de um mesmo beneficiário no exterior, sem prejuízo das demais medidas cabíveis, responsabilizam-se os respectivos remetentes, perante o Banco Central, no sentido da adoção das providências necessárias a que seja retornado ao País o valor transferido em excesso. 6. As autorizações emitidas pelo Banco Central na forma prevista nas alíneas a e b do item 3 da Circular nº 1.402, de , podem ser utilizadas para contratação de operações no mercado de câmbio de taxas administradas, observadas as condições específicas previstas em cada autorização e, no que couber, as regras gerais deste Regulamento.
a) constituição e retorno de capitais brasileiros no exterior e de capitais estrangeiros no País;
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