Aplicação da metodologia global de implementação da Troca Rápida de Ferramentas em uma empresa industrial do setor metal mecânico

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Aplicação da metodologia global de implementação da Troca Rápida de Ferramentas em uma empresa industrial do setor metal mecânico"

Transcrição

1 Aplicação da metodologia global de implementação da Troca Rápida de Ferramentas em uma empresa industrial do setor metal mecânico André Seidel (UNISINOS) José Antonio Valle Antunes Júnior (UNISINOS) Marcelo Klippel (UNISINOS) Rodrigo Pinto Leis (UFRGS) Resumo O presente artigo tem por objetivo apresentar uma análise e descrição do caso que foi utilizado para a construção da Metodologia Global de Implementação da Troca Rápida de Ferramentas em uma empresa industrial do ramo metal mecânico. Durante o desenvolvimento do trabalho, os autores descrevem os eventos históricos importantes que constituem as fases de evolução, apontando as principais questões que influenciaram o rumo da construção da TRF da Empresa. A título de conclusão, o artigo evidencia as reais contribuições provenientes da aplicação da metodologia proposta, através da evolução um conjunto de indicadores de desempenho adotados na Empresa. Palavras chave: STP; TRF; Setup 1. Introdução O presente artigo foi desenvolvido em uma empresa industrial do ramo metal mecânico que produz semi-eixos homocinéticos para o mercado nacional desde De 1974 a 2000 a empresa constitui-se de uma joint-venture entre uma companhia americana e uma inglesa. Desde 2000 a companhia inglesa possui 100% de participação na empresa estudada. A companhia inglesa é o maior fabricante mundial de semi-eixos homocinéticos e detém tecnologia para a produção desde a década de 20. Na década de 70 a diversificação de produção era mínima, de forma que o maquinário necessário para a produção se encontrava em uma mesma Divisão da empresa. Com o crescimento do mercado automobilístico nacional nos anos 80 a empresa tornou as várias divisões independentes e foi criada uma empresa específica para a produção de semi-eixos homocinéticos. O artigo apresenta inicialmente os principais conceitos associados a Troca Rápida de Ferramentas. Posteriormente, apresenta o método utilizado para a realização da pesquisa. Finalmente, descreve e discute criticamente as fases que representam a evolução da introdução dos conceitos da TRF na Empresa. 2. Referencial Teórico A TRF (Single Minute Exchange of Die and Tools SMED) é um elemento central no contexto do Sistema Toyota de Produção (Produção Enxuta/Lean Production). Esta afirmação pode ser sustentada a partir da verificação de quatro vantagens (ANTUNES & RODRIGUES, 1993): i) a redução dos tempos de preparação torna possível a diminuição do tamanho dos lotes de produção, tornando possível a redução dos estoques em processo e acabados; ii) a adoção da TRF pode auxiliar na diminuição dos problemas associados à ajustes em ferramentas, dispostivos e máquinas (HARMON & PETERSEN, 1991); iii) as técnicas assciadas com a TRF podem auxiliar no aumento da capacidade produtiva das máquinas. O método da TRF envolve estágios conceituais (SHINGO, 2000): i) Estágio Preliminar: os conceitos de preparação interna e externa não são distinguidos. Desta forma, algumas

2 preparações externas são realizadas com as máquinas paradas o que implica em aumentar o tempo de preparação desnecessariamente; ii) Estágio 1 - Separação da preparação interna da externa; iii) Estágio 2 - Conversão das preparações internas em externas; iv) Estágio 3 - Simplificar os passos das preparações tanto internas como externas. Os estágios 2 e 3 geralmente são realizados de forma simultânea e não sequencial. Cabe ressaltar que enquanto o estágio 1 depende essencialmente de melhorias organizacionais, os estágios 2 e 3 dependem de melhorias tecnológicas que, potencialmente, envolvem custos superiores aos do estágio 1. Para obter eficácia nos passos do método SMED, é importante conhecer de forma detalhada as técnicas tradicionais de Tempos e Métodos. Isto é especialmente verdadeiro no estágio 1 que envolve a separação da preparação externa da interna. As técnicas tradicionais de Tempos e Métodos podem também ser utilizadas como elemento de análise nos estágios 2 e 3 do método SMED. Nos estágios 2 e 3 os conhecimentos ligados a Engenharia de forma geral (por exemplo, o estudo detalhado dos elementos de fixação) e dos processos de fabricação específicos da Empresa em análise (por exemplo, injeção de plástico, conformação, soldagem, etc.) tornam-se os elementos centrais para a realização das melhorias. Segundo Monden (1984) reduzir o tempo de Troca de Ferramentas pode ser considerado o caminho mais fácil para introduzir o Sistema Toyota de Produção. A TRF minimiza os riscos relacionados às flutuações de demanda e à introdução de novos produtos. Além disso, permite a diminuição do tempo de atravessamento na Fábrica, melhorando a dimensão estratégica rapidez de entrega dos produtos no mercado. De um ponto-de-vista prático é preciso diferenciar o grau de complexidade tecnológica/organizacional envolvido nos processos de Troca de Ferramentas. Esta análise pode ser feita sob dois prismas inter-relacionados. O primeiro diz respeito à relação investimento envolvido e os tempos necessários para as mudanças e os resultados obtidos. Segundo Black (1998) a primeira fase, correspondente às inovações organizacionais (cujo exemplo típico é a separação entre as preparações internas e externas), os tempos de preparação podem ser reduzidos em um tempo muito curto com investimentos irrisórios. Na segunda fase, correspondentes a alguns aspectos dos estágios 2 e 3 propostos por Shingo, as soluções envolvem, em geral, um investimento reduzido. Porém, os tempos de preparação podem cair para menos de 10 minutos em um curto-prazo de tempo. A terceira fase pode envolver aspectos tais como: mudanças de projeto, padronização ampla de ferramentas, matrizes, operações, máquinas. Outro corte importante refere-se ao nível da tecnologia utilizada na Fábrica. Por exemplo, aplicar o sistema SMED com resultados efetivos em um Fábrica metal-mecânica tradicional onde o nível de precisão das peças não compromete os resultados (por exemplo, máquinas agrícolas) pode ser feito de forma muito mais rápida, fácil e barata do que aplicar o sistema SMED em uma Empresa que necessita utilizar Mecânica de Precisão para atingir as tolerâncias necessárias. Uma vez resolvidos os problemas organizacionais, que são similares para Empresas que se utilizam de diferentes níveis de tecnologias e máquinas, torna-se necessário atacar de forma sistemática os estágios 2 e 3. Estes estágios envolvem investimentos e tecnologias distintas para Fábricas cujas tecnologias, e por conseqüência processos de fabricação, são diferenciados. Os métodos utilizados para desenvolver trabalhos de redução dos Tempos de Preparação seguem, com variações pouco significativas, o Método proposto por Shingo (KANNENBERG, 1994; KANNENBERG e ANTUNES, 1995b). O Método proposto por Shingo não se preocupa em definir ações no campo estratégico e tático, o que é facilmente explicável devido ao fato do SMED estar inserido dentro do contexto mais amplo do STP. Kannenberg (1994) desenvolveu um trabalho visando dotar o sistema SMED de uma perspectiva estratégica e tática no âmbito da Empresa para o ambiente brasileiro. Kannenberg e Antunes (1995a) propuseram uma organização sistemática das diferentes Técnicas aplicadas

3 em cada passo do método proposto. No contexto deste artigo a idéia consiste em estudar de um prisma prático a introdução de um Programa de Troca Rápida de Ferramentas em uma Empresa do Ramo Metal-Mecânico. A perspectiva do estudo envolve uma abordagem de cunho histórico envolvendo a totalidade da Organização. Na seqüência apresenta-se o Método utilizado para a realização do trabalho. 3. Método O método utilizado para a elaboração do presente trabalho foi o Estudo de Caso (YIN, 2001). O método do estudo de caso realizado procurou compreender a evolução do Programa de TRF de uma Empresa Metal-Mecânica a partir de uma perspectiva histórica. As fontes utilizadas para a elaboração da pesquisa foram: i) pesquisa documental foram analisados em detalhes documentos e registros que tratam da problemática da TRF na Empresa; ii) Pesquisa Bibliográfica; iii) Pesquisa de Campo foi estudada toda a estrutura física e de recursos humanos disponibilizados pela empresa para a implantação da TRF; iv) Entrevistas foram realizadas entrevistas não estruturadas dirigidas as pessoas chaves que participaram do processo de implantação da TRF. Para a construção do presente artigo foram levantados datas e incidentes críticos que permitem reconstituir criticamente a história da TRF na empresa estudada. 4. O Caso: Uma Visão Histórica e Metodológica A seguir serão apresentados os fatos históricos que permitiram construir a linha histórica da Troca Rápida de Ferramentas na empresa analisada. A partir da análise da evolução da TRF no âmbito da empresa, os autores propõem a divisão da construção do Programa de Troca Rápida de Ferramentas em 4 Fases distintas. A seguir estas Fases são descritas e nominadas. Fase 1 A Introdução da Troca Rápida de Ferramentas ( ) Em relação à Fase 1 inicia-se pela apresentação dos contextos históricos observados na época. Basicamente, podem-se relacionar as seguintes questões: i) a filosofia de produção adotada era a Just-In-Case; ii) os operadores somente alimentavam a máquina. Havia preparadores e inspetores de qualidade; iii) pequena diversificação na produção; iv) produção em grandes lotes com máquinas dedicadas; v) utilização 100% das máquinas; vi) administração da manutenção centralizada; vii) a empresa detinha o monopólio do setor (Preço = Custo + Lucro, onde a margem de lucros se mantinha sob qualquer custo). A Troca Rápida de Ferramentas na empresa teve como ponto de partida a divulgação das técnicas japonesas de fabricação através de um curso intitulado Excelência em Manufatura promovido pela companhia americana. A idéia central consistia em transformar a organização em uma empresa de classe mundial. Um grande número de gerentes da corporação americana de todas as partes do mundo fez este curso de "Excelência em Manufatura". O objetivo do curso consistia em apresentar e disseminar as técnicas de produção japonesas desenvolvidas principalmente na Toyota Motor Company. O objetivo final do programa era tornar a empresa flexível nos moldes da Toyota do Japão. Durante o programa do curso de Excelência em Manufatura foram visitadas 15 fábricas no Japão, realizando-se palestras com duração de três horas aproximadamente, com um dos especialistas japoneses. A segunda etapa consistiu na criação de grupos internos de melhoria abrangendo a introdução das técnicas do STP, dentre os quais constava a TRF. O módulo de TRF introduzia conceitos básicos de setup, de tempo de setup, atividades internas e atividades externas. A partir deste curso foram introduzidas várias técnicas da TRF na empresa, tais como os furos em forma de

4 pêra, os encaixes rápidos em forma de rabo-de-andorinha, entre outros. As análises dos setups realizados nesta época apontaram como principal causa dos tempos altos de setup a falta de organização com os ferramentais de setup. Todos os ferramentais de setup estavam dispersos na fábrica sem a devida organização, tanto no que tange a armazenagem como para análise ou reposição. Assim sendo, a atividade marcante da TRF na época constitui-se em providenciar armários de metal localizados ao lado das máquinas com todos os ferramentais necessários para a execução do setup. Uma análise crítica desta fase de desenvolvimento pôde apontar algumas deficiências na visão conceitual adotada: i) não foi levado em conta o grau de atualização dos desenhos dos ferramentais; ii) não se determinou de que maneira seria feito o gerenciamento dos ferramentais; iii) os operadores não foram devidamente envolvidos e treinados para que a organização inicial adotada fosse mantida. O resultado final foi que todos os armários, em pouco tempo, estavam desorganizados. Problemas com ferramentais, tais como reposição, análise, revisão de projeto e inclusive falta de alguns e quantidade excessiva de outros, permaneceram. Não foram alcançados os resultados práticos destas primeiras iniciativas da TRF na empresa. Porém, as sementes para o desenvolvimento futuro de um programa amplo de TRF foram lançadas. Fase 2 Formalização de uma estrutura para a TRF ( ) Em relação à Fase 2 os contexto observado na época eram os seguintes: i) os estoques em processo não eram controlados; ii) surgiam os primeiros estudos para a implantação de layout celular; iii) as montadoras possuíam estoques de peças prontas; iv) pequenos problemas de qualidade não repercutiam na empresa. Os inspetores de qualidade foram abolidos e a responsabilidade da qualidade do produto foi transferida aos operadores; v) haviam apenas quatro montadoras instaladas no Brasil; vi) a produção continuava 100% empurrada. Ao final de 1991, foi tomada uma primeira iniciativa no sentido de melhorar a organização dos ferramentais de setup foi criado o setor de Preset (local específico para a realização das atividades técnicas que antecedem os setups. Estas atividades compreendem as pré-montagens e pré-ajustes. Por exemplo, havia na época máquinas furadeiras multi-fusos cujas ferramentas de produção com especificações diferentes (brocas) deveriam ser trocadas com uma freqüência grande. As brocas após o uso ou ao apresentarem problemas, eram separadas para serem encaminhadas ao setor de Afiação de Ferramentas, que após serem reafiadas eram disponibilizadas ao operador. O operador deveria desmontar um conjunto com brocas gastas e substituí-las por brocas afiadas e então fixá-las no cabeçote específico. Este processo gerava um conjunto de Perdas, tais como: em função de quebras de cabeçote, montagens erradas de brocas, quebras freqüentes por mau uso, problemas de qualidade, falta de brocas, entre outras. Além disso, como a montagem e desmontagem dos conjuntos de brocas eram realizadas pelo operador, ocorriam grandes paradas de produção, refletindo diretamente na eficiência. Em função deste quadro de desorganização foi determinado que o setor de Preset faria toda a manutenção dos cabeçotes, com a compra de componentes para reposição, bem como a administração de todas as brocas Esta foi a primeira iniciativa visando separar amplamente na Empresa as atividades de set-up internas das externas. Devido à rápida melhoria nos resultados obtidos nas furadeiras o conceito de Preset passou a ser considerado relevante e novos desafios foram lançados. Conforme análise de capacidades das mini-fábricas existentes na época, foi percebido que a situação de uma dada mini-fabrica em particular era crítica e que um dos principais elementos problemáticos eram precisamente os altos tempos de setup. Aliado a esta constatação, o corpo diretivo da Empresa determinou que a TRF fosse implementada em profundidade na Empresa. Reproduzindo o mesmo diagnóstico de anos atrás, foram priorizadas as ações de organização dos ferramentais de setup. Todos os ferramentais da mini-fábrica considerada crítica estavam desorganizados

5 dentro dos armários implementados durante a Fase 1 da TRF, dentro de gavetas nos Postos de Trabalho ou ainda nas caixas de ferramentas dos operadores. O aprendizado em termos de organização de ferramentais de setups da Fase 1 revelou-se importante pois os erros cometidos há alguns anos atrás não poderiam ser repetidos. Paralelamente a estas ações técnicas todo um ambiente favorável para a TRF estava em construção. As principais ações tomadas foram: i) Reuniões freqüentes entre técnicos do Preset e lideranças da mini-fábrica (supervisor e mestres de produção); ii) Cursos de TRF abordando os conceitos básicos de tempo de setup, atividades externas e atividades internas de um setup; iii) Palestras de conscientização para os operadores; iv) Reuniões informais e freqüentes entre preparadores de máquina da mini-fábrica crítica e técnicos de Preset. No inicio de 1992 o supervisor de Preset participou de um treinamento sobre TRF. Neste curso foram apresentados os conceitos básicos, tais como: a definição, tempos, atividades internas e externas, passos básicos da metodologia de Shingo (1996) para a redução dos tempos de setup. A partir deste curso o supervisor se tornou o instrutor in company da TRF. Foi elaborado um curso interno baseado neste curso realizado externamente. Não havia qualquer referência bibliográfica para o estudo da TRF, apenas a apostila do curso e uma tradução simplificada de alguns capítulos do livro de Shingo (1996). As ações eram tomadas várias vezes de forma empírica sem o devido respaldo teórico. Somente a partir de 1992, os tempos de setup começaram a serem medidos. O registro de setup consistia de uma planilha onde o operador registrava o tempo de setup, a data de realização do setup, a peça que saiu da máquina e a peça que entrou na máquina. Estes registros dependiam exclusivamente do operador e para tal, os conceitos de setup e tempo de setup deveriam estar bem claros aos operadores. Estes registros de setup começaram a serem utilizados na mini-fábrica crítica. Ao mesmo tempo foram iniciadas as análises de setup segundo a metodologia de Shingo (1996). Foram realizadas cronoanálises, que depois eram analisadas visando separar as atividades entre internas e extenas. Uma proporção do tempo das atividades externas que estavam sendo realizadas com a máquina parada sobre o tempo total de setup serviu de forte argumentação para que os esforços visando a implementação da TRF fossem ampliados. As análises da época apontaram que 58% do tempo total do setup eram desperdiçados. A partir do final de 1992, o setor de Preset passou a ser priorizado na organização. O setor foi reformulado, passando a ser tratado de forma diferenciada. Na seqüência da mini-fábrica crítica, na centralização no setor de Preset dos ferramentais de setup, vieram as outras minifábricas da empresa. Nesta fase foram priorizadas a organização dos ferramentais e a conscientização por parte da produção em solicitar os ferramentais com antecedência para que a máquina não ficasse parada aguardando o ferramental necessário para o setup. Todo e qualquer setup da fábrica deveria ser solicitado ao setor de Preset. Depois do setup ser realizado o ferramental deveria ser devolvido ao setor de Preset. Como ponto positivo desta fase observou-se a introdução de uma preocupação incipiente com a TRF na empresa. Fase 3 Descentralização da estrutura de TRF ( ) Em relação à Fase 3 os contextos históricos observados na época foram: i) início do processo de aumento de diversificação na produção; ii) introdução das normas de qualificação; iii) aumento das exigências dos clientes (qualidade e prazos de entrega); iv) mudanças na administração dos inventários, custos e qualidade; v) mudanças nas normas de concorrência; vi) abertura de mercado nacional; vii) instalação de novas montadoras. Em meados de 1994 foi tomada a decisão de devolver a administração dos ferramentais e os ferramentais de setup às mini-fábricas. Entendia-se que as mini-fábricas já estariam preparadas para receber os ferramentais. Esta preparação compreende a conscientização da gerência da área, da estruturação e administração do Preset especifico da área, do treinamento

6 dos técnicos do Preset e dos operadores de máquina. A primeira mini-fábrica a receber os seus ferramentais de volta foi a mini-fábrica crítica. Esta, mesmo sendo pioneira na introdução de técnicas importantes de Engenharia de Produção, entre elas, TPM, TRF e CEP, não estava totalmente preparada para receber os ferramentais, pois se encontraram muitas dificuldades em definir a área física no layout para a estrutração do Preset. A gerência da área da mini-fábrica crítica deu apoio total às atividades de TRF, determinando que estas seriam uma das prioridades da área. A partir de então, foram priorizadas todas as ações visando à eliminação dos tempos externos nos setups, como: solicitação e entrega dos ferramentais antecipadamente, programação antecipada dos setups, comunicação mais eficiente entre operadores e chefia de produção, etc. Percebeu-se na época uma despadronização das atividades desenvolvidas pelos Presets. A TRF deixou de ser um programa suportado pela alta administração e a continuidade de todas ações realizadas até então passaram a serem dependentes do gerenciamento local. Fase 4 Criação de uma metodologia ampla para a TRF ( ) O contexto histórico do final do período 1994 até 1999 da TRF foi o combustível para a mudança de rumo da utilização da ferramenta na empresa. A diversificação de itens saltou de 57 em 1997 para mais de 100 em Figura 1. A pressão por entregas diárias nos clientes nas respectivas "janelas" de tempo de entrega passa a ser cada vez maior. Os inventários de produtos acabados e em processo necessitam ser reduzidos sistematicamente. Assim sendo, os lotes de produção diminuíram de tamanho e a freqüência dos setups tornou-se cada vez maior. Itens Figura 1 - O aumento da diversificação na empresa (Fonte: Autores) A partir deste momento a necessidade de se reduzir os tempos de setup deixa de ser uma atividade comum para se transformar na prioridade da empresa na busca da flexibilização. A Divisão Industrial propõe a implantação de um amplo Programa TRF. Como primeira ação foi designado um coordenador com dedicação integral para a implementação do Programa TRF. Como primeira medida, foi determinado que a fábrica deveria ser flexibilizada como um todo, implicando na construção de um Programa Global para toda a empresa. O desafio do coordenador era flexibilizar a fábrica via redução dos tempos de setup, com a prioridade nos recursos críticos. Isto era difícil porque o parque fabril continha em torno de 500 máquinas. O acompanhamento diário dos setups das máquinas de todas as máquinas simultaneamente era inexequível. O foco do trabalho de análise dos setups era: i) nos recursos gargalos; ii) nos relatórios gerais das mini-fábricas. Entre as diferenciações em relação fases anteriores é possível citar: i) a coordenação da TRF vinculada à Produção; ii) a função do coordenador era administrativa e não operacional. As modificações introduzidas na gestão do Programa TRF tiveram as seguintes implicações práticas: i) as resistências à implantação das melhorias vinculadas à TRF no chão-de-fábrica

7 foram gradualmente quebradas na medida em que o Diretor Industrial dava sustentação direta às ações; ii) as atividades de Administração Global do Programa - responsabilidade do coordenador - passaram a ter prioridade, permitindo o planejamento das ações a serem realizadas no chão-de-fábrica; iii) a responsabilidade pela execução das ações passaram a ser dos gerentes das Unidades de Manufatura, o que facilitou a implantação das ações de TRF. O conceito adotado para realizar o trabalho era o de Shingo (2000). No intuito de divulgar as melhores práticas de TRF na empresa foi criado um seminário denominado "Dia do Setup". Neste seminário cada mini-fábrica deveria apresentar as melhores práticas aos gerentes e supervisores de fábrica. Em um destes Seminários foi apresentada uma cronoanálise realizada por um técnico de Preset, seguida da separação dos elementos internos e externos e das melhorias necessárias para a conversão dos elementos internos e externos. Como resultado foi apresentado um padrão para a realização do setup de forma seqüenciada, denominada de roteiro de setup, que descreve o passo a passo para a realização padronizada do setup. Esta análise e o roteiro de setup passaram a serem considerados como os padrões de análise para as equipes de TRF. Como as equipes estavam se desenvolvendo de maneira não padronizada, equipes avançadas em relação às outras, surgiu a necessidade de transformar a metodologia de TRF em um sistema passo-a-passo simples e operacional. Desta metodologia surgiram os roteiros de setup e todos os elementos necessários para confecção dos manuais de setup. Paralelamente ao desenvolvimento da Metodologia era necessário analisar os resultados. Em uma das análises dos relatórios de setup das mini-fábricas foi feita uma distribuição em faixas de tempo. A partir desta análise surgiu um novo conceito: a anomalia de setup, definida como toda e qualquer interferência que determine que o tempo de setup fuja do padrão planejado. Anomalias podem ser de caráter organizacional (exemplo: falta de comunicação) ou técnico (exemplo: quebra de ferramental). A análise dos tempos de setup em faixas de tempo mostrou que uma parcela significativa dos setups era maior que 90 minutos (20% dos setups) e a influência destes era grande (70%) sobre o tempo total gasto em setup. Este também passou a ser um indicador das mini-fabricas, em conjunto com o tempo médio de setup. O reconhecimento da importância da estrutura dos Presets permitiu que os problemas de ferramental começassem a diminuir. Como resultado da política de administração dos ferramentais reduziu-se o inventário de ferramental. Os relatórios padrão contendo tempos médios e anomalias por mini-fabrica eram gerados e analisados gerencialmente. Sistematicamente os tempos de setup foram reduzidos como mostra a Figura 2: Figura 2 - A evolução dos tempos de setup na empresa analisada. Fonte (Autores) O inventário de itens em processo (WIP Work-In-Process) teve um acréscimo relacionado ao aumento na diversificação, mas em níveis menores aos aumentos de itens na produção. Estes resultados têm relação direta com a redução dos tempos de setup na empresa no período. A empresa estudada é referência mundial da companhia em termos de WIP.

8 A ênfase na Fase 4 foi criar um modelo de gestão visando perpetuar a TRF. Foi priorizado a estruturação do Preset e explicitado sua relação com os resultados da TRF. Criaram-se um modelo padrão de análise de setup e um relatório gerencial para análise dos setups. Um ponto chave para a consolidação da importância da TRF foi a implementação do TPM (Total Productive Maintenance), introduzindo-se a medida de eficiência das máquinas A influência do tempo de setup nos índices de eficiência determinou de forma clara e objetiva que o único caminho para a melhoria nos resultados da fábrica passariam pela implementação da TRF. 5. Considerações Finais O artigo explicitou a adoção da Metodologia de Troca Rápida de Ferramentas em uma indústria metal mecânica. Assim, adotou uma perspectiva histórica visando detalhar de forma crítica apresentando as dificuldades e obstáculos práticos - a evolução do Programa TRF. Na descrição das fases torna-se clara a relação entre as modificações das necessidades de atendimento ao mercado, no sentido histórico da flexibilização, e as transformações necessárias na Metodologia de Troca Rápida de Ferramentas adotada pela Empresa. A maturidade da Metodologia, alcançada na Fase 4, implicou na adoção do acompanhamento das ações através de um sistema de indicadores de desempenho relacionados à TRF. Pode-se observar nesta fase que o grau de complexidade da situação produtiva e do mercado aumentou gradativamente ao passo que o tempo médio de setup diminui. Desta maneira, parece ser de fundamental importância esforços direcionados para a implementação de metodologias de TRF, principalmente em ambientes produtivos com grande variedade de peças. O ponto essencial para o sucesso da TRF parece ser a adoção de uma metodologia ampla na Empresa, levando-se em consideração o ambiente produtivo dinâmico no qual as empresas industriais nacionais se deparam atualmente. Este processo de melhorias contínuas nos tempos médios de set-up pressupõe, então, a adoção de uma metodologia robusta, capaz de padronizar e estruturar as ações no âmbito de todo o sistema produtivo da Empresa. Referências ANTUNES, J.A.V. & RODRIGUES, L.H. (1993) - A Teoria das Restrições como Balizadora das Ações Visando a Troca Rápida de Ferramentas. Revista Produção, Porto Alegre, v. 3, n. 1, p BLACK, J.T. (1998) - O Projeto da Fábrica com Futuro. Editora Bookman, Porto Alegre. HARMON, R. & PETERSEN, L.D. (1991) - Reinventando a Fábrica - Conceitos Modernos de Produtividade Aplicados a Indústria. Editora Campus, Rio de Janeiro. KANNENBERG, G. (, 1994) - Proposta de uma Sistemática para Implantação de Troca Rápida de Ferramentas. Porto Alegre, PPGEP/UFRGS (Dissertação de Mestrado em Engenharia de Produção). KANNENBERG, G. & ANTUNES, J. A. V. (1995a) - Técnicas de Operacionalização de uma Sistemática de Implantação de Troca Rápida de Ferramentas em Empresas Brasileiras. In: ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, XV, São Carlos/São Paulo, v. 3, p KANNENBERG, G. & ANTUNES, J.A.V. (1995b) - Proposta de uma Sistemática de Implantação da Troca Rápida de Ferramentas para Indústrias de Forma no Brasil. Revista Produção, Porto Alegre, v. 5, n. 1, p MONDEN, Y. (1984) - Sistema Toyota de Produção. Editora do IMAM, São Paulo. OHNO, Taiichi. (1997) O Sistema Toyota de Produção. Bookman. Porto Alegre. SHINGO, Shigeo (2000) O Sistema de Troca Rápida de Ferramentas. Editora Bookman. Porto Alegre. SHINGO, Shigeo. (1996a) O Sistema Toyota de Produção Do ponto de vista da Engenhara de Produção. Editora Bookman. Porto Alegre. SHINGO, Shigeo. (1996b) Sistemas de Produção com Estoque Zero o Sistema Shingo para melhorias contínuas. Editora Bookman. Porto Alegre. YIN, R. (2001) - Estudo de Caso: Planejamento e Métodos. Porto Alegre: Bookman.

Curso Balanced Scorecard como ferramenta de Gestão por Indicadores

Curso Balanced Scorecard como ferramenta de Gestão por Indicadores Curso Balanced Scorecard como ferramenta de Gestão por Indicadores O Planejamento Estratégico deve ser visto como um meio empreendedor de gestão, onde são moldadas e inseridas decisões antecipadas no processo

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES?

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? Índice 1. O que é planejamento de...3 1.1. Resultados do planejamento de vendas e operações (PVO)...

Leia mais

REDUZINDO AS QUEBRAS ATRAVÉS DA MANUTENÇÃO PROFISSIONAL

REDUZINDO AS QUEBRAS ATRAVÉS DA MANUTENÇÃO PROFISSIONAL REDUZINDO AS QUEBRAS ATRAVÉS DA MANUTENÇÃO PROFISSIONAL Luiz Rodrigo Carvalho de Souza (1) RESUMO O alto nível de competitividade exige que as empresas alcancem um nível de excelência na gestão de seus

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

GUIA DE CURSO. Tecnologia em Sistemas de Informação. Tecnologia em Desenvolvimento Web. Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

GUIA DE CURSO. Tecnologia em Sistemas de Informação. Tecnologia em Desenvolvimento Web. Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas PIM PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO COM O MERCADO GUIA DE CURSO Tecnologia em Sistemas de Informação Tecnologia em Desenvolvimento Web Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Tecnologia em Sistemas

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Apresentação

1. Introdução. 1.1 Apresentação 1. Introdução 1.1 Apresentação Empresas que têm o objetivo de melhorar sua posição competitiva diante do mercado e, por consequência tornar-se cada vez mais rentável, necessitam ter uma preocupação contínua

Leia mais

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior MRP II Introdução A lógica de cálculo das necessidades é conhecida há muito tempo Porém só pode ser utilizada na prática em situações mais complexas a partir dos anos 60 A partir de meados da década de

Leia mais

A Organização orientada pela demanda. Preparando o ambiente para o Drummer APS

A Organização orientada pela demanda. Preparando o ambiente para o Drummer APS A Organização orientada pela demanda. Preparando o ambiente para o Drummer APS Entendendo o cenário atual As organizações continuam com os mesmos objetivos básicos: Prosperar em seus mercados de atuação

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Unidade IV ADMINISTRAÇÃO DE. Profa. Lérida Malagueta

Unidade IV ADMINISTRAÇÃO DE. Profa. Lérida Malagueta Unidade IV ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES Profa. Lérida Malagueta Planejamento e controle da produção O PCP é o setor responsável por: Definir quanto e quando comprar Como fabricar ou montar cada

Leia mais

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009 Gestão da Qualidade Políticas Manutenção (corretiva, preventiva, preditiva). Elementos chaves da Qualidade Total satisfação do cliente Priorizar a qualidade Melhoria contínua Participação e comprometimento

Leia mais

Oficina de Gestão de Portifólio

Oficina de Gestão de Portifólio Oficina de Gestão de Portifólio Alinhando ESTRATÉGIAS com PROJETOS através da GESTÃO DE PORTFÓLIO Gestão de portfólio de projetos pode ser definida como a arte e a ciência de aplicar um conjunto de conhecimentos,

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

Aspectos Sociais de Informática. Simulação Industrial - SIND

Aspectos Sociais de Informática. Simulação Industrial - SIND Aspectos Sociais de Informática Simulação Industrial - SIND Jogos de Empresas Utilizada com sucesso para o treinamento e desenvolvimento gerencial Capacita estudantes e profissionais de competência intelectual

Leia mais

CURSO DE FORMAÇÃO DE GESTORES EM MANUTENÇÃO DE EXCELÊNCIA

CURSO DE FORMAÇÃO DE GESTORES EM MANUTENÇÃO DE EXCELÊNCIA 2013 15 anos CURSO DE FORMAÇÃO DE GESTORES EM MANUTENÇÃO DE EXCELÊNCIA Ministrante: Sidnei Lopes Dias Realização: Gênesis Assessoria Empresarial CURSO DE FORMAÇÃO DE GESTORES EM MANUTENÇÃO DE EXCELÊNCIA

Leia mais

PLANEJAMENTO DA MANUFATURA

PLANEJAMENTO DA MANUFATURA 58 FUNDIÇÃO e SERVIÇOS NOV. 2012 PLANEJAMENTO DA MANUFATURA Otimizando o planejamento de fundidos em uma linha de montagem de motores (II) O texto dá continuidade à análise do uso da simulação na otimização

Leia mais

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C Mídias sociais como apoio aos negócios B2C A tecnologia e a informação caminham paralelas à globalização. No mercado atual é simples interagir, aproximar pessoas, expandir e aperfeiçoar os negócios dentro

Leia mais

Estudo da linha de produção de uma fábrica de ração

Estudo da linha de produção de uma fábrica de ração Estudo da linha de produção de uma fábrica de ração Laureilton José Almeida BORGES¹; Warley Alves Coutinho CHAVES¹; Júlio César Benfenatti FERREIRA 2 ; Adriana Giarolla VILAMAIOR 2 ¹ Estudante de Engenharia

Leia mais

Curso de Engenharia de Produção. Organização do Trabalho na Produção

Curso de Engenharia de Produção. Organização do Trabalho na Produção Curso de Engenharia de Produção Organização do Trabalho na Produção Condicionantes da Estrutura Organizacional De acordo com Simeray ( 1970) é produto dos seguintes fatores: O valor do homem O conhecimento

Leia mais

C.M.M. Capability Maturity Model Modelo de Maturidade da Capacidade

C.M.M. Capability Maturity Model Modelo de Maturidade da Capacidade UNISUL Universidade do Sul de Santa Catarina. Campus da Grande Florianópolis Pedra Branca. CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO ENGENHARIA DE SOFTWARE ALUNO: Volnei A. Caetano Palhoça 02 de Junho de 2000 C.M.M. Capability

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

Sobre a Universidade Banco Central do Brasil (UniBacen)

Sobre a Universidade Banco Central do Brasil (UniBacen) Sobre a Universidade Banco Central do Brasil (UniBacen) Histórico A UniBacen é um departamento vinculado diretamente ao Diretor de Administração do Banco Central do Brasil (BCB), conforme sua estrutura

Leia mais

Instalações Máquinas Equipamentos Pessoal de produção

Instalações Máquinas Equipamentos Pessoal de produção Fascículo 6 Arranjo físico e fluxo O arranjo físico (em inglês layout) de uma operação produtiva preocupa-se com o posicionamento dos recursos de transformação. Isto é, definir onde colocar: Instalações

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

DEFINIÇÃO DE LEAN MANUFACTURING

DEFINIÇÃO DE LEAN MANUFACTURING MANUFATURA ENXUTA DEFINIÇÃO DE LEAN MANUFACTURING A ORIGEM DA PALAVRA LEAN O termo LEAN foi cunhado originalmente no livro A Máquina que Mudou o Mundo de Womack, Jones e Roos, publicado nos EUA em 1990.

Leia mais

José Antonio Valle Antunes Júnior (UNISINOS) junico@produttare.com.br Marcelo Klippel (UNISINOS) marcelo@klippel.com.br

José Antonio Valle Antunes Júnior (UNISINOS) junico@produttare.com.br Marcelo Klippel (UNISINOS) marcelo@klippel.com.br Montagem Sistêmica dos Indicadores de Desempenho nas Empresas Industriais Uma Abordagem a partir da Teoria das Restrições TOC e do Sistema Toyota de Produção STP José Antonio Valle Antunes Júnior (UNISINOS)

Leia mais

Corporativo. Transformar dados em informações claras e objetivas que. Star Soft. www.starsoft.com.br

Corporativo. Transformar dados em informações claras e objetivas que. Star Soft. www.starsoft.com.br Corporativo Transformar dados em informações claras e objetivas que possibilitem às empresas tomarem decisões em direção ao sucesso. Com essa filosofia a Star Soft Indústria de Software e Soluções vem

Leia mais

ISO 9001. As três primeiras seções fornecem informações gerais sobre a norma, enquanto as cinco últimas centram-se na sua implementação.

ISO 9001. As três primeiras seções fornecem informações gerais sobre a norma, enquanto as cinco últimas centram-se na sua implementação. ISO 9001 A ISO 9001 é um Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) standard que exige que uma dada organização satisfaça as suas próprias exigências e as dos seus clientes e reguladores. Baseia-se numa metodologia

Leia mais

ANEXO X DIAGNÓSTICO GERAL

ANEXO X DIAGNÓSTICO GERAL ANEXO X DIAGNÓSTICO GERAL 1 SUMÁRIO DIAGNÓSTICO GERAL...3 1. PREMISSAS...3 2. CHECKLIST...4 3. ITENS NÃO PREVISTOS NO MODELO DE REFERÊNCIA...11 4. GLOSSÁRIO...13 2 DIAGNÓSTICO GERAL Este diagnóstico é

Leia mais

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação Pesquisa realizada com os participantes do de Apresentação O perfil do profissional de Projetos Pesquisa realizada durante o 12 Seminário Nacional de, ocorrido em 2009, traça um importante perfil do profissional

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares

Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares Existem três níveis distintos de planejamento: Planejamento Estratégico Planejamento Tático Planejamento Operacional Alcance

Leia mais

Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: 2. OBJETIVO(S):

Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: 2. OBJETIVO(S): Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: Nos últimos anos, o cenário econômico mundial vem mudando significativamente em decorrência dos avanços tecnológicos, da globalização, das mega

Leia mais

A SECRETARIA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO, no uso de suas atribuições legais, e

A SECRETARIA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO, no uso de suas atribuições legais, e PORTARIA SSST Nº 11, de 13/10/1994 "Publica a minuta do Projeto de Reformulação da Norma Regulamentadora nº 9 - Riscos Ambientais com o seguinte título: Programa de Proteção a Riscos Ambientais". A SECRETARIA

Leia mais

MODELO CMM MATURIDADE DE SOFTWARE

MODELO CMM MATURIDADE DE SOFTWARE MODELO CMM MATURIDADE DE SOFTWARE O modelo CMM Capability Maturity Model foi produzido pelo SEI (Software Engineering Institute) da Universidade Carnegie Mellon (CMU), em Pittsburgh, EUA, por um grupo

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

Estratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação

Estratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Estratégia de TI Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio 2011 Bridge Consulting Apresentação

Leia mais

Figura 1 Nível de maturidade em gerenciamento de projetos PMI. Fonte: Estudo de Benchmarking do PMI (2013)

Figura 1 Nível de maturidade em gerenciamento de projetos PMI. Fonte: Estudo de Benchmarking do PMI (2013) A elevação da maturidade das organizações em gerenciamento de projetos tem sido muito vagarosa, pois como demonstra a figura 1, 82% das empresas respondentes ao Estudo de Benchmarking do PMI (2013) estão

Leia mais

biblioteca Cultura de Inovação Dr. José Cláudio C. Terra & Caspar Bart Van Rijnbach, M Gestão da Inovação

biblioteca Cultura de Inovação Dr. José Cláudio C. Terra & Caspar Bart Van Rijnbach, M Gestão da Inovação O artigo fala sobre os vários aspectos e desafios que devem ser levados em consideração quando se deseja transformar ou fortalecer uma cultura organizacional, visando a implementação de uma cultura duradoura

Leia mais

Departamento de Engenharia. ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção

Departamento de Engenharia. ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Engenharia Curso de Graduação em Engenharia de Produção ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção Prof. Gustavo Suriani de Campos Meireles Faz

Leia mais

Aplicação dos princípios de gestão da manutenção em uma fábrica de colchões

Aplicação dos princípios de gestão da manutenção em uma fábrica de colchões Aplicação dos princípios de gestão da manutenção em uma fábrica de colchões 1 Laureilton José Almeida BORGES; 1 Débora Cristina de Souza RODRIGUES; 1 Warley Alves Coutinho CHAVES; 1 Caroline Passos de

Leia mais

II. FASE DE PLANEJAMENTO define a maturidade do entendimento do escopo e, o desenvolvimento do Plano do Projeto PP.

II. FASE DE PLANEJAMENTO define a maturidade do entendimento do escopo e, o desenvolvimento do Plano do Projeto PP. II. FASE DE PLANEJAMENTO define a maturidade do entendimento do escopo e, o desenvolvimento do Plano do Projeto PP. Nesta fase busca-se o refinamento dos objetivos do projeto e detalhamento do melhor caminho

Leia mais

ERP Enterprise Resource Planning

ERP Enterprise Resource Planning ERP Enterprise Resource Planning Sistemas Integrados de Gestão Evolução dos SI s CRM OPERACIONAL TÁTICO OPERACIONAL ESTRATÉGICO TÁTICO ESTRATÉGICO OPERACIONAL TÁTICO ESTRATÉGICO SIT SIG SAE SAD ES EIS

Leia mais

Capítulo 4 - Gestão do Estoque Inventário Físico de Estoques

Capítulo 4 - Gestão do Estoque Inventário Físico de Estoques Capítulo 4 - Gestão do Estoque Inventário Físico de Estoques Celso Ferreira Alves Júnior eng.alvesjr@gmail.com 1. INVENTÁRIO DO ESTOQUE DE MERCADORIAS Inventário ou Balanço (linguagem comercial) é o processo

Leia mais

Página 1 de 19 Data 04/03/2014 Hora 09:11:49 Modelo Cerne 1.1 Sensibilização e Prospecção Envolve a manutenção de um processo sistematizado e contínuo para a sensibilização da comunidade quanto ao empreendedorismo

Leia mais

FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos carlos@oficinadapesquisa.com.br www.oficinadapesquisa.com.br Estrutura de um Sistema de Informação Vimos

Leia mais

INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE FINANCEIRO

INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE FINANCEIRO INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE FINANCEIRO Sistema de informações gerenciais Sistema de informações gerencial => conjunto de subsistemas de informações que processam dados e informações para fornecer

Leia mais

Planejamento logístico,

Planejamento logístico, gestão empresarial - Gerenciamento de Ferramentas Planejamento logístico, ótimo caminho para a redução de custos AB Sandvik Coromant Fundamental para a redução dos custos de estoque e de produção, processo

Leia mais

GESTÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES

GESTÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES GESTÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES CAPÍTULO 1 Gestão da produção: história, papel estratégico e objetivos Prof. Glauber Santos 1 GESTÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES 1.1 Gestão da produção: apresentação Produção

Leia mais

Planejamento da produção. FATEC Prof. Paulo Medeiros

Planejamento da produção. FATEC Prof. Paulo Medeiros Planejamento da produção FATEC Prof. Paulo Medeiros Planejamento da produção O sistema de produção requer a obtenção e utilização dos recursos produtivos que incluem: mão-de-obra, materiais, edifícios,

Leia mais

EVOLUÇÃO DA MANUTENÇÃO

EVOLUÇÃO DA MANUTENÇÃO EVOLUÇÃO DA MANUTENÇÃO 1.1. INTRODUÇÃO Nos últimos 20 anos a atividade de manutenção tem passado por mais mudanças do que qualquer outra. Estas alterações são conseqüências de: a) aumento, bastante rápido,

Leia mais

Fábrica de Software 29/04/2015

Fábrica de Software 29/04/2015 Fábrica de Software 29/04/2015 Crise do Software Fábrica de Software Analogias costumam ser usadas para tentar entender melhor algo ou alguma coisa. A idéia é simples: compara-se o conceito que não se

Leia mais

Pesquisa realizada com os participantes do 16º Seminário Nacional de Gestão de Projetos APRESENTAÇÃO

Pesquisa realizada com os participantes do 16º Seminário Nacional de Gestão de Projetos APRESENTAÇÃO Pesquisa realizada com os participantes do de APRESENTAÇÃO O perfil do profissional de projetos Pesquisa realizada durante o 16 Seminário Nacional de, ocorrido em Belo Horizonte em Junho de, apresenta

Leia mais

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO INTRODUÇÃO Os processos empresariais são fluxos de valor

Leia mais

Logística Lean para a Eliminação do Warehouse

Logística Lean para a Eliminação do Warehouse Logística Lean para a Eliminação do Warehouse Nelson Eiji Takeuchi Uma cadeia logística convencional é composta por logística inbound, logística outbound, warehouse e movimentação interna. Fala-se que

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com PMBoK Organização do Projeto Os projetos e o gerenciamento

Leia mais

Programa de Capacitação em Gestão do PPA Curso PPA: Elaboração e Gestão Ciclo Básico. Elaboração de Planos Gerenciais dos Programas do PPA

Programa de Capacitação em Gestão do PPA Curso PPA: Elaboração e Gestão Ciclo Básico. Elaboração de Planos Gerenciais dos Programas do PPA Programa de Capacitação em Gestão do PPA Curso PPA: Elaboração e Gestão Ciclo Básico Elaboração de Planos Gerenciais dos Programas do PPA Brasília, abril/2006 APRESENTAÇÃO O presente manual tem por objetivo

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 ÍNDICE Introdução...3 A Necessidade do Gerenciamento e Controle das Informações...3 Benefícios de um Sistema de Gestão da Albi Informática...4 A Ferramenta...5

Leia mais

SISTEMAS INTEGRADOS P o r f.. E d E uar a d r o Oli l v i e v i e r i a

SISTEMAS INTEGRADOS P o r f.. E d E uar a d r o Oli l v i e v i e r i a SISTEMAS INTEGRADOS Prof. Eduardo Oliveira Bibliografia adotada: COLANGELO FILHO, Lúcio. Implantação de Sistemas ERP. São Paulo: Atlas, 2001. ISBN: 8522429936 LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane Price. Sistemas

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 Índice 1. Importância do ERP para as organizações...3 2. ERP como fonte de vantagem competitiva...4 3. Desenvolvimento e implantação de sistema de informação...5

Leia mais

Gestão Estratégica de Marketing

Gestão Estratégica de Marketing Gestão Estratégica de Marketing A Evolução do seu Marketing Slide 1 O Marketing como Vantagem Competitiva Atualmente, uma das principais dificuldades das empresas é construir vantagens competitivas sustentáveis;

Leia mais

Como organizar um processo de planejamento estratégico

Como organizar um processo de planejamento estratégico Como organizar um processo de planejamento estratégico Introdução Planejamento estratégico é o processo que fixa as grandes orientações que permitem às empresas modificar, melhorar ou fortalecer a sua

Leia mais

ELABORAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO

ELABORAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO CAPÍTULO 02 ELABORAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO Simplificação Administrativa Planejamento da Simplificação Pré-requisitos da Simplificação Administrativa Elaboração do Plano de Trabalho Mapeamento Mapeamento

Leia mais

Governança Corporativa. A importância da Governança de TI e Segurança da Informação na estratégia empresarial.

Governança Corporativa. A importância da Governança de TI e Segurança da Informação na estratégia empresarial. Governança Corporativa A importância da Governança de TI e Segurança da Informação na estratégia empresarial. A virtualização dos negócios tem impactado diretamente a condição de fazer negócio, conferindo

Leia mais

UNIDADE 4. Introdução à Metodologia de Desenvolvimento de Sistemas

UNIDADE 4. Introdução à Metodologia de Desenvolvimento de Sistemas UNIDADE 4. Introdução à Metodologia de Desenvolvimento de Sistemas 4.1 Motivação Sistemas de Informação são usados em diversos níveis dentro de uma organização, apoiando a tomada de decisão; Precisam estar

Leia mais

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas. Módulo: Administração de Materiais. Profª Neuza

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas. Módulo: Administração de Materiais. Profª Neuza FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo: Administração de Materiais Profª Neuza AULA ANTERIOR: Compras O que é??? É uma atividade de aquisição que visa garantir o abastecimento da empresa

Leia mais

CÓPIA NÃO CONTROLADA. DOCUMENTO CONTROLADO APENAS EM FORMATO ELETRÔNICO. PSQ PROCEDIMENTO DO SISTEMA DA QUALIDADE

CÓPIA NÃO CONTROLADA. DOCUMENTO CONTROLADO APENAS EM FORMATO ELETRÔNICO. PSQ PROCEDIMENTO DO SISTEMA DA QUALIDADE PSQ PROCEDIMENTO DO SISTEMA DA QUALIDADE PSQ 290.0339 - PROCEDIMENTO DO SISTEMA DA QUALIDADE APROVAÇÃO CARLOS ROBERTO KNIPPSCHILD Gerente da Qualidade e Assuntos Regulatórios Data: / / ELABORAÇÃO REVISÃO

Leia mais

OS EFEITOS DOS CUSTOS NA INDÚSTRIA

OS EFEITOS DOS CUSTOS NA INDÚSTRIA 3 OS EFEITOS DOS CUSTOS NA INDÚSTRIA O Sr. Silva é proprietário de uma pequena indústria que atua no setor de confecções de roupas femininas. Já há algum tempo, o Sr. Silva vem observando a tendência de

Leia mais

Pesquisa sobre: Panorama da Gestão de Estoques

Pesquisa sobre: Panorama da Gestão de Estoques Pesquisa sobre: Panorama da Gestão de Estoques Uma boa gestão de estoques comprova sua importância independente do segmento em questão. Seja ele comércio, indústria ou serviços, o profissional que gerencia

Leia mais

7 CONCLUSÕES A presente dissertação teve como objetivo identificar e compreender o processo de concepção, implantação e a dinâmica de funcionamento do trabalho em grupos na produção, utilizando, para isso,

Leia mais

Estratégia de Operações - Modelos de Formulação - Jonas Lucio Maia

Estratégia de Operações - Modelos de Formulação - Jonas Lucio Maia Estratégia de Operações - Modelos de Formulação - Jonas Lucio Maia Processo de EO Procedimentos que são, ou podem ser, usados para formular as estratégias de operações que a empresa deveria adotar (SLACK,

Leia mais

Técnicas de Logística Enxuta [6 de 11]

Técnicas de Logística Enxuta [6 de 11] Técnicas de Logística Enxuta [6 de 11] Introdução Rogério Bañolas ProLean Logística Enxuta No artigo anterior, vimos uma seqüência recomendada para implementação, bem como uma explicação sucinta de como

Leia mais

SGQ 22/10/2010. Sistema de Gestão da Qualidade. Gestão da Qualidade Qualquer atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização para:

SGQ 22/10/2010. Sistema de Gestão da Qualidade. Gestão da Qualidade Qualquer atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização para: PARTE 2 Sistema de Gestão da Qualidade SGQ Gestão da Qualidade Qualquer atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização para: Possibilitar a melhoria de produtos/serviços Garantir a satisfação

Leia mais

17/02/2015 JIT KANBAN. Uma técnica que se utiliza de várias normas e regras para modificar o ambiente produtivo.

17/02/2015 JIT KANBAN. Uma técnica que se utiliza de várias normas e regras para modificar o ambiente produtivo. ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO JIT KANBAN - JIT Uma técnica que se utiliza de várias normas e regras para modificar o ambiente produtivo. Técnica voltada para a otimização da produção. PODE SER APLICADA TANTO

Leia mais

GRADUAÇÃO INOVADORA NA UNESP

GRADUAÇÃO INOVADORA NA UNESP PROGRAMA GRADUAÇÃO INOVADORA NA UNESP 2014 PROGRAMA GRADUAÇÃO INOVADORA NA UNESP INTRODUÇÃO A Pró-reitoria de graduação (PROGRAD), a Câmara Central de Graduação (CCG), o Núcleo de Educação à Distância

Leia mais

Preparado por Subcomissão de Resíduos Sólidos Versão: 01 Aprovado por Dra. Elaini C. Trevisan 18/05/12

Preparado por Subcomissão de Resíduos Sólidos Versão: 01 Aprovado por Dra. Elaini C. Trevisan 18/05/12 Ampliação da Coleta Seletiva para sedes do MPGO no interior do Estado de Goiás e aperfeiçoamento do gerenciamento de resíduos sólidos da Sede da PGJ TERMO DE ABERTURA Preparado por Subcomissão de Resíduos

Leia mais

Por que escolher a Formação de Gestor de Cadeia de Custódia do IMAFLORA? Programa de Formação de Gestor de Cadeia de Custódia FSC

Por que escolher a Formação de Gestor de Cadeia de Custódia do IMAFLORA? Programa de Formação de Gestor de Cadeia de Custódia FSC Programa de Formação de Gestor de Cadeia de Custódia FSC Por que escolher a Formação de Gestor de Cadeia de Custódia do IMAFLORA? A Formação de Gestor de Cadeia de Custódia FSC aborda os principais tópicos

Leia mais

Processo de Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade

Processo de Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade 3 Processo de Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade Não existe um jeito único de se implementar um sistema da qualidade ISO 9001: 2000. No entanto, independentemente da maneira escolhida,

Leia mais

FMC: Alinhando Tradição com Inovação através da Integração de Pessoas e Processos com Soluções de TI

FMC: Alinhando Tradição com Inovação através da Integração de Pessoas e Processos com Soluções de TI FMC: Alinhando Tradição com Inovação através da Integração de Pessoas e Processos com Soluções de TI Com o crescimento acelerado, uma das mais tradicionais empresas do Brasil em produtos agrícolas precisava

Leia mais

QUALIDADE Noções iniciais

QUALIDADE Noções iniciais Este segmento do curso é baseado no livro: JURAN, J.M. A qualidade desde o projeto. São Paulo: Thomson, 1992. QUALIDADE Noções iniciais Questões de qualidade e gerenciamento de qualidade são preocupações

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DE PROCESSOS

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DE PROCESSOS ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DE PROCESSOS Atualizado em 21/12/2015 GESTÃO DE PROCESSOS Um processo é um conjunto ou sequência de atividades interligadas, com começo, meio e fim. Por meio de processos, a

Leia mais

ALTERAÇÃO DO PROCESSO PRODUTIVO DE UMA INDÚSTRIA ARTESANAL PARA UMA PRODUÇÃO DEDICADA

ALTERAÇÃO DO PROCESSO PRODUTIVO DE UMA INDÚSTRIA ARTESANAL PARA UMA PRODUÇÃO DEDICADA ALTERAÇÃO DO PROCESSO PRODUTIVO DE UMA INDÚSTRIA ARTESANAL PARA UMA PRODUÇÃO DEDICADA Edson Augusto Lopes RESUMO Atualmente com a globalização as indústrias vem investindo em máquinas e equipamentos modernos

Leia mais

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA 1 ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA SUMÁRIO Introdução... 01 1. Diferenciação das Atividades de Linha e Assessoria... 02 2. Autoridade de Linha... 03 3. Autoridade de Assessoria... 04 4. A Atuação da

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA 1 IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Contratação de consultoria pessoa física para serviços de preparação

Leia mais

Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos - Aula 9 Prof. Rafael Roesler

Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos - Aula 9 Prof. Rafael Roesler Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos - Aula 9 Prof. Rafael Roesler Introdução Objetivos da Gestão dos Custos Processos da Gerência de Custos Planejamento dos recursos Estimativa dos

Leia mais

GABARITO COMENTADO. A resposta correta é a opção 4, conforme consta na tabela das Necessidades Humanas Básicas, à página 65 da apostila.

GABARITO COMENTADO. A resposta correta é a opção 4, conforme consta na tabela das Necessidades Humanas Básicas, à página 65 da apostila. ADMINISTRAÇÃO SEMESTRE ESPECIAL MP2 (reposição) 18/11/2008 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO 2008/2 GABARITO COMENTADO A. Sobre as conclusões e contribuições da experiência de Hawthorne, pode-se afirmar que:

Leia mais

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Histórico de Revisões Data Versão Descrição 30/04/2010 1.0 Versão Inicial 2 Sumário 1. Introdução... 5 2. Público-alvo... 5 3. Conceitos básicos...

Leia mais

Referências internas são os artefatos usados para ajudar na elaboração do PT tais como:

Referências internas são os artefatos usados para ajudar na elaboração do PT tais como: Plano de Teste (resumo do documento) I Introdução Identificador do Plano de Teste Esse campo deve especificar um identificador único para reconhecimento do Plano de Teste. Pode ser inclusive um código

Leia mais

INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO: PLANOS, PROGRAMAS E PROJETOS

INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO: PLANOS, PROGRAMAS E PROJETOS CURSO PÓS-GRADUAP GRADUAÇÃO EM GESTÃO SOCIAL DE POLÍTICAS PÚBLICASP DISCIPLINA: Monitoramento, informação e avaliação de políticas sociais INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO: PLANOS, PROGRAMAS E PROJETOS Janice

Leia mais

Governança Corporativa

Governança Corporativa Governança Corporativa POLÍTICA DE INTEGRIDADE A política de integridade (conformidade), parte integrante do programa de governança corporativa. Mais do que nunca as empresas necessitam de estruturas consistentes

Leia mais

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que Supply Chain Management SUMÁRIO Gestão da Cadeia de Suprimentos (SCM) SCM X Logística Dinâmica Sugestões Definição Cadeia de Suprimentos É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até

Leia mais

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO - PGR

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO - PGR POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO - PGR DATASUS Maio 2013 Arquivo: Política de Gestão de Riscos Modelo: DOC-PGR Pág.: 1/12 SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO...3 1.1. Justificativa...3 1.2. Objetivo...3 1.3. Aplicabilidade...4

Leia mais

Redução de impacto ambiental no consumo diário de líquidos. TERMO DE ABERTURA

Redução de impacto ambiental no consumo diário de líquidos. TERMO DE ABERTURA Redução de impacto ambiental no consumo diário de líquidos. TERMO DE ABERTURA Preparado por Cassius Marcellus de Freitas Rodrigues Versão: 1.1 Renata Rossi de Oliveira Aprovado por 17/09/12 Nome do Projeto:

Leia mais

Portfólio de Treinamentos. Exo Excelência Operacional // 2014

Portfólio de Treinamentos. Exo Excelência Operacional // 2014 Portfólio de Treinamentos Exo Excelência Operacional // 2014 Treinamentos Exo Excelência Operacional A Exo Excelência Operacional traz para você e sua empresa treinamentos fundamentais para o desenvolvimento

Leia mais