MÓDULO 8 ATIVIDADES ESPECIAIS

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1 MÓDULO 8 ATIVIDADES ESPECIAIS 8.8 ESTRANGEIROS

2 SUMÁRIO ASSUNTO PÁGINA 8.8. ESTRANGEIROS INTRODUÇÃO PROPORCIONALIDADE DE EMPREGADOS BRASILEIROS CONSTITUIÇÃO FEDERAL PAGAMENTO DE SALÁRIO AUTORIZAÇÃO PARA TRABALHO PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO CONTRATO DE TRABALHO CONTRATO POR PRAZO INDETERMINADO MODELO ADMISSÃO DIREITOS TRABALHISTAS ENCARGOS SOCIAIS CARTEIRA DE TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL PRAZO DE VALIDADE CONTRATO ENTRE EMPRESA ESTRANGEIRA E BRASILEIRA DIREITOS TRABALHISTAS TÉCNICO SEM VÍNCULO EMPREGATÍCIO ESTRANGEIRO DE PAÍS LIMÍTROFE CONTRATAÇÃO DE ARTISTAS OU DESPORTISTAS CONTRATO SEM VÍNCULO EMPREGATÍCIO CHAMADA DE ADMINISTRADOR, GERENTE OU DIRETOR PEDIDO DE AUTORIZAÇÃO ENCARGOS SOCIAIS EXERCÍCIO DA FUNÇÃO SOLICITAÇÃO DE RECONSIDERAÇÃO IGUALDADE DE DIREITOS EXERCÍCIO DO TRABALHO VISTO DE ENTRADA VISTO TEMPORÁRIO VISTO PERMANENTE REGISTRO DO ESTRANGEIRO...14 FASCÍCULO 8.8 COAD 2

3 8.8. ESTRANGEIROS INTRODUÇÃO Caracteriza-se como contrato de trabalho de estrangeiro o acordo celebrado entre a empresa instalada no Brasil que necessite de serviços profissionais específicos, para cuja execução não exista mão-de-obra especializada no País, e o profissional habilitado para esse fim, domiciliado ou residente no exterior. A contratação pode ser por prazo determinado ou indeterminado, de acordo com a conveniência da empresa. O contrato de prazo temporário terá a duração máxima de 2 anos, podendo ser renovado PROPORCIONALIDADE DE EMPREGADOS BRASILEIROS As empresas individuais ou coletivas são obrigadas a manter no seu quadro de pessoal, quando composto de 3 ou mais empregados, uma proporção de brasileiros não inferior a 2/3, podendo, entretanto, ser fixada proporcionalidade inferior, em atenção às circunstâncias especiais de cada atividade. O artigo 353 da CLT equipara ao brasileiro o estrangeiro residente no Brasil há mais de 10 anos, que tenha esposa ou filho brasileiros, e o português. A proporcionalidade é obrigatória não só em relação à totalidade do quadro de empregados, com exceções da lei, como ainda em relação à correspondente folha de salários. Para efeito de proporcionalidade, consideram-se como estabelecimento autônomo as sucursais, filiais e agências em que trabalhem 3 ou mais empregados. A proporcionalidade não se aplica em relação aos empregados que exerçam funções técnicas especializadas, desde que, a juízo do Ministério do Trabalho e Emprego, haja falta de mão-de-obra nacional CONSTITUIÇÃO FEDERAL A Constituição Federal de 1988 dispõe que aos portugueses, com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo nos casos previstos na Constituição. Assim, desde que haja reciprocidade, os portugueses poderão trabalhar no Brasil com igualdade de direitos com os brasileiros. A Constituição, entretanto, determina que são privativos de brasileiros natos os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, Presidente da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, Ministro do Supremo Tribunal Federal, de carreira diplomática, e de oficial das Forças Armadas. É facultado às universidades, assim como às instituições de pesquisa científica e tecnológica, admitir professores, técnicos e cientistas estrangeiros, na forma da lei PAGAMENTO DE SALÁRIO A empresa, mesmo que não esteja sujeita à proporcionalidade, não poderá pagar ao empregado brasileiro, que exerça função análoga à que é exercida pelo estrangeiro, salário inferior ao deste, exceto quando: a) o brasileiro contar menos de 2 anos de serviço e o estrangeiro mais de 2 anos, no caso de a empresa não ter quadro de empregados organizado em carreiras; b) a empresa mantiver quadro organizado em carreiras, aprovado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, em que seja garantido o acesso por antigüidade; c) o brasileiro for aprendiz, ajudante ou servente, e não o for o estrangeiro; ou d) a remuneração resultar de maior produção para os que trabalham por comissão ou por tarefa. Cabe ressaltar que há entendimento doutrinário no sentido de que, com o advento da Constituição Federal de 1988, estariam prejudicados os dispositivos da CLT que tratam da Nacionalização do Trabalho. Isto porque a Constituição determina que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, sendo livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer. Entretanto, esse entendimento não é compartilhado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, como veremos nos itens seguintes AUTORIZAÇÃO PARA TRABALHO A empresa que desejar contratar estrangeiro, seja em caráter temporário ou permanente, deverá solicitar ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) a respectiva autorização. Autorização de trabalho a estrangeiros é o ato administrativo de competência do Ministério do Trabalho e Emprego, exigido pelas autoridades consulares brasileiras para efeito de concessão de vistos permanente e/ou temporário a estrangeiros que desejam permanecer no Brasil a trabalho. Somente será concedida a autorização de trabalho a estrangeiros, se houver correlação entre a atividade que o estrangeiro irá exercer, sua experiência profissional e o objeto social da empresa. FASCÍCULO 8.8 COAD 3

4 A autorização pode ser requerida junto a uma das unidades receptoras do Ministério do Trabalho e Emprego (Delegacias e Subdelegacias do Trabalho), através do formulário Solicitação de Autorização de Trabalho, acompanhado dos seguintes documentos: a) documento, em papel timbrado da empresa, sobre os dados cadastrais da empresa e do candidato, contendo: DADOS CADASTRAIS DA EMPRESA E DO CANDIDATO EMPRESA 1. Razão social/firma individual 2. Objeto social 3. Capital social inicial 4. Capital atual 5. Data da constituição 6. Data da última alteração 7. Pessoa jurídica estrangeira associada 7.1. Relação das principais associações quando se tratar de sociedade anônima 8. Investimento de capital estrangeiro 8.1. Valor 8.2. Data do último investimento 8.3. Data de registro no Banco Central do Brasil certificado 9. Administrador nome e função 10. Número atual de empregados Brasileiros Estrangeiros 11. Justificativa para a contratação (permanente ou temporária, com contrato de trabalho) 12. Plano bienal de absorção de mão-de-obra nacional, quando se tratar de empresa nova 13. Em caso de assistência técnica, regida pelo Decreto-Lei 691/ Declaração de vínculo empregatício do candidato com a pessoa jurídica estrangeira e de que ela assume a responsabilidade com as despesas de passagens e manutenção do estrangeiro, durante o período de sua permanência no território nacional; ou Declaração de que o vínculo empregatício do candidato é com a pessoa jurídica estrangeira, mas a responsabilidade com as despesas de passagens e manutenção do estrangeiro, durante o período de sua permanência no território nacional, é da pessoa jurídica nacional. CANDIDATO 1. Dados pessoais 1.1. Nome 2. Escolaridade 2.1. Técnica 2.2. Superior Pós-graduação, mestrado ou doutorado 3. Declaração de dependência econômica de ascendentes e filhos maiores de idade ou filhos incapazes, quando for o caso 4. Experiência profissional relação de empresas nas quais foi empregado, funções exercidas com a respectiva duração, locais e datas, por ordem cronológica, discriminando-se aquelas atividades as quais são compatíveis com as que o candidato pretende desempenhar no Brasil 5. Publicações, quando for o caso Atesto, sob as penas do artigo 299 do Código Penal Brasileiro, serem verdadeiras as informações transcritas neste documento, comprometendo-me, inclusive, a comprová-las por meio da apresentação de documentos próprios à fiscalização. Local e data Assinatura do representante legal da pessoa jurídica responsável pela chamada do estrangeiro, discriminando-se nome completo, qualificação, CIC e CPF e apondo-se o nome e a função. b) cópia dos seguintes documentos: estatuto ou contrato social, devidamente registrado, ou decreto de autorização, em caso de empresa ou sociedade estrangeira em funcionamento no País; ato de eleição, designação ou nomeação do representante legal ou administrador, no caso de sociedade por ações; última guia de recolhimento de INSS e FGTS; recibo da última declaração do Imposto de Renda; procuração por instrumento público, quando a empresa se fizer representar por procurador. c) uma via do contrato de trabalho; d) Documento de Arrecadação da Receita Federal (DARF), comprovando o recolhimento da taxa relativa a pedido de autorização de trabalho para estrangeiros, com o Código FASCÍCULO 8.8 COAD 4

5 PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO A seguir, reproduzimos o formulário Autorização de Trabalho, devidamente preenchido com as correspondentes instruções. O formulário deverá ser corretamente preenchido, pois, do contrário, a Coordenação-Geral de Imigração não atenderá ao pedido de autorização. a) Autorização de Trabalho. SOLICITAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO DE TRABALHO PROCESSO Nº 1. Requerente 2. Ativ. econômica PRODADOS PROCESSAMENTO DE DADOS LTDA Endereço 4. Cidade RUA PALMEIRA, Nº UF 6. CEP 7. Telefone 8. CGC/CPF RJ / Lei/Decreto/Resolução LEI 6.815, DE AUTORIZAÇÃO DE TRABALHO para o estrangeiro abaixo qualificado 10. Nome JOHN HARRISON 11. Filiação Pai: PAUL ROGER HARRISON Mãe: MARY HARRISON 12. Sexo M 13. Estado Civil SOLTEIRO 14. Data de nascimento Escolaridade SUPERIOR 16. Profissão ENGENHEIRO DE SISTEMAS 17. Nacionalidade NORTE-AMERICANA 18. Documento de viagem PASSAPORTE, TURISTA, Nº 3.487, ATÉ 2007, ESTADOS UNIDOS 19. Função no Brasil 20. CBO 21. Local de exercício ENGENHEIRO DE SISTEMAS RIO DE JANEIRO RJ 22. Dependentes legais Parentesco Data nasc. Nacionalidade Documento de viagem 23. Tipo de visto * XTemporário * Permanente 26. Outras informações 24. Prazo 2 ANOS 25. Repartição consular brasileira no exterior LOS ANGELES Termo em que pede deferimento 28. Assinatura(s) e cargo(s) SÓCIO-GERENTE 27. Local e data RIO DE JANEIRO RJ, 5 DE MAIO DE 1999 FASCÍCULO 8.8 COAD 5

6 INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO DE TRABALHO 1. Requerente Preencher com o nome da razão social da pessoa jurídica sediada no Brasil interessada em mão-de-obra estrangeira. 2. Atividade Econômica Preencher com o código de atividade principal da requerente, conforme classificação de atividades do IBGE. 3. Endereço Preencher com o endereço da empresa. 4. Cidade Preencher com o nome da cidade onde se localiza a empresa. 5. Unidade da Federação Preencher com sigla da Unidade da Federação onde se localiza a empresa. 6. CEP Preencher com o Código de Endereçamento Postal de onde se localiza a empresa. 7. Telefone Preencher com o número de telefone da empresa. 8. CGC/ CNPJ/ CPF Preencher com o número de identificação da requerente no Cadastro Geral de Contribuintes ou do Cadastro Nacional das Pessoas Jurídicas (CNPJ), quando pessoa jurídica, ou CPF, quando pessoa física. 9. Lei/Decreto/Resolução Preencher com o número e a data do documento legal que fundamenta a Solicitação de Autorização de Trabalho. 10. Nome Preencher com o nome completo do estrangeiro, por extenso, e de acordo com seus documentos de identificação. No caso de contrato de equipe, preencher com o nome do representante do grupo. 11. Filiação Preencher, por extenso, com os nomes do pai e da mãe do estrangeiro. 12. Sexo Preencher com M para o sexo masculino ou F para o sexo feminino. 13. Estado Civil Preencher com: casado, solteiro, desquitado, divorciado etc. 14. Data de nascimento Preencher com: dia, mês e ano de nascimento do estrangeiro. 15. Escolaridade Preencher com o grau de escolaridade do estrangeiro. 16. Profissão Preencher com a profissão do estrangeiro. 17. Nacionalidade Preencher com a nacionalidade do estrangeiro. 18. Documento de Viagem Preencher com: tipo de documento, número, validade e governo emissor. 19. Função no Brasil Preencher com a atividade que o estrangeiro desenvolverá no Brasil, que poderá, ou não, ser aquela declarada no Campo CBO Preencher com o código da função a ser desempenhada pelo estrangeiro, segundo a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) (quatro dígitos). 21. Local de Exercício Preencher com o nome da cidade da Unidade da Federação onde o estrangeiro desempenhará efetivamente sua função no Brasil. 22. Dependentes Legais Preencher com: nome, grau de parentesco, data de nascimento e nacionalidade; tipo, número, validade e governo emissor dos respectivos documentos de viagem. 23. Tipo de Visto Assinalar com X o tipo de visto solicitado. 24. Prazo Informar o prazo constante de contrato, indicação ou nomeação, observados os limites de lei. 25. Repartição Consular Brasileira no Exterior Preencher com os nomes da cidade e do país onde o estrangeiro receberá o visto solicitado. Em caso de contrato de equipe, quando houver mais de uma repartição consular, anotar onde serão indicados os consulados. 26. Outras informações Preencher com outras informações complementares. 27. Local e Data Preencher com o local (cidade e UF) e a data da Solicitação de Autorização de Trabalho a Estrangeiro. 28. Assinatura e Cargo Preencher com a assinatura do representante legal da pessoa jurídica nacional, apondo-se o carimbo respectivo CONTRATO DE TRABALHO Para a instrução do processo de autorização de trabalho, é indispensável a apresentação do contrato de trabalho firmado entre a empresa e o estrangeiro. Em se tratando de contrato temporário, o mesmo deve ser elaborado, no mínimo, com as seguintes cláusulas: FASCÍCULO 8.8 COAD 6

7 A, situada em, (nome da empresa) representada por e, (nome do representante legal da empresa) (nome e dados do estrangeiro) tem contratado o seguinte: Cláusula primeira O supramencionado é contratado na forma da legislação em vigor para exercer a função de, que abrange as seguintes atividades: (detalhar as atividades que o estrangeiro exercerá). Cláusula segunda O prazo deste contrato terá início a partir da data de chegada do contratado ao Brasil e vigorará por (prazo que não poderá exceder dois anos), podendo ser prorrogado mediante nova autorização do Ministério do Trabalho e Emprego, conforme determina o Decreto /81, em seus artigos 66 e 67, 1º, inciso III. Cláusula terceira Pela execução dos serviços citados, a empresa pagará a remuneração mensal de R$. Cláusula quarta O candidato virá ao Brasil desacompanhado ou acompanhado. (Se vier acompanhado, discriminar os nomes dos dependentes legais do estrangeiro.) Cláusula quinta A empresa compromete-se a pagar as despesas relativas à viagem do contratado ao Brasil, bem como as despesas relativas ao seu repatriamento. Cláusula sexta O repatriamento ao país de origem será definitivo ao final deste contrato ou ao final da prorrogação, se houver, ou no intervalo entre os períodos, caso ocorra distrato, obedecidos os preceitos da Legislação, comprometendo-se a contratante a comunicar a respectiva data, dentro de 30 dias, à Coordenação-Geral de Imigração do Ministério do Trabalho e Emprego. Cláusula sétima O contratado não poderá exercer sua atividade profissional para outra empresa, senão aquela que o tiver contratado na oportunidade de concessão do visto, obedecidos, porém, os preceitos do artigo 100 da Lei 6.815/80, alterado pela Lei 6.964/81, e dos artigos 111 e 113 do Decreto /81, até o término do seu prazo de estada no território nacional. (Assinatura e identificação do responsável legal pela empresa) Obs.: O candidato assinará o contrato após visado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, sendo que o extrato publicado no Diário Oficial da União será prova legal de que o mesmo foi visado. FASCÍCULO 8.8 COAD 7

8 CONTRATO POR PRAZO INDETERMINADO Quando se tratar de contrato por prazo indeterminado, o mesmo deve ser elaborado, no mínimo, com as seguintes cláusulas: CONTRATO DE TRABALHO POR PRAZO INDETERMINADO CLÁUSULAS OBRIGATÓRIAS A, situada em, (nome da empresa) representada por e, (nome do representante legal da empresa) (nome e dados do estrangeiro) tem contratado o seguinte: Cláusula primeira O supramencionado é contratado na forma da legislação em vigor para exercer a função de, que abrange as seguintes atividades:. (detalhar as atividades que o estrangeiro exercerá) Cláusula segunda O prazo deste contrato terá início a partir da data de chegada do contratado ao Brasil e vigorará por prazo indeterminado. Cláusula terceira Pela execução dos serviços citados, a empresa pagará a remuneração mensal de R$. Cláusula quarta O candidato virá ao Brasil (desacompanhado ou acompanhado). Se vier acompanhado, devem discriminar os nomes dos dependentes legais do estrangeiro. Cláusula quinta A empresa compromete-se a pagar as despesas relativas à viagem do contratado ao Brasil. (Assinatura e identificação do responsável legal pela empresa) Obs.: O candidato assinará o contrato após visado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, sendo que o extrato publicado do Diário Oficial da União será a prova de que o mesmo foi visado. FASCÍCULO 8.8 COAD 8

9 MODELO Apresentamos, a seguir, a título de ilustração, modelo de Contrato de Trabalho Temporário de Estrangeiro: CONTRATO DE TRABALHO Mr. John Harrison Los Angeles, Califórnia, USA A empresa Prodados Processamento de Dados Ltda, com sede na Rua Palmeira, nº 1.100, na cidade do Rio de Janeiro RJ, inscrita no CNPJ sob o nº / , neste ato representada por seu sócio-gerente, Sr. Moacir Peixoto, tem justo e contratado com o Sr. John Harrison, norte-americano, solteiro, engenheiro de sistemas, filho de Paul Roger Harrison e Mary Harrison, residente e domiciliado em Los Angeles, Estado da Califórnia, nos Estados Unidos da América, o seguinte: 1. O Sr. John Harrison é contratado para trabalhar nesta empresa na função de Engenheiro de Sistemas, onde desenvolverá essencialmente sistemas eletrônicos para circuitos integrados para computador; 2. O prazo de duração do presente contrato terá início na data de chegada do Sr. John Harrison ao Brasil e vigorará por 2 anos, podendo ser prorrogado por igual período, de acordo com a vontade das partes; 3. Pela execução dos seus serviços, esta empresa lhe pagará o salário, mensal, de R$ ,00, mais fornecimento de moradia, alimentação, assistência médica e demais benefícios assegurados na legislação trabalhista; 4. O Sr. John Harrison virá ao Brasil desacompanhado; 5. Compromete-se, ainda, a empresa a pagar todas as despesas relativas à viagem do contratado para o Brasil, bem como as despesas de repatriamento, após o término do presente contrato; 6. No caso de prorrogação ou distrato antes do término do contrato, a empresa compromete-se a custear as despesas de repatriamento do empregado. A data do repatriamento será comunicada à Coordenação-Geral de Imigração do Ministério do Trabalho e Emprego, no prazo máximo de 30 dias, a contar da ocorrência; 7. O Sr. John Harrison não poderá exercer sua atividade profissional para outra empresa. Rio de Janeiro, 2 de maio de PRODADOS PROCESSAMENTO DE DADOS LTDA (Assinatura) ADMISSÃO A admissão do estrangeiro para trabalho, temporário ou permanente, será realizada nos mesmos moldes do registro de empregados brasileiros, devendo a empresa anotar no livro ou ficha de registro de empregados os dados referentes ao estrangeiro DIREITOS TRABALHISTAS Os estrangeiros contratados para trabalho temporário ou permanente têm todos os direitos assegurados aos brasileiros, tais como férias, 13º salário, repouso semanal remunerado, adicional de horas extras e FGTS, dentre outros. Na extinção do contrato no prazo normal, serão devidos os direitos inerentes a esta condição, não havendo que se falar em aviso prévio, tampouco na multa de 40% sobre os depósitos do FGTS. No caso de rescisão sem justa causa, antes do término do contrato, e não havendo cláusula contratual de rescisão antecipada, o empregado terá direito, dentre outros, a uma indenização de 50% dos salários devidos até o término do contrato e à indenização compensatória de 40% de todos os depósitos do FGTS. Caso haja previsão de rescisão antecipada, será devido o pagamento do aviso prévio em substituição à referida indenização. Para os empregados contratados em caráter permanente, a rescisão se dar-se-á nos mesmos moldes dos empregados brasileiros. FASCÍCULO 8.8 COAD 9

10 ENCARGOS SOCIAIS A relação empregatícia do empregado estrangeiro estará sujeita às mesmas incidências dos encargos sociais dos empregados brasileiros, como contribuição para o INSS, depósito para FGTS e incidência do IR-Fonte CARTEIRA DE TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL O estrangeiro não poderá trabalhar temporária ou permanentemente sem estar de posse de sua Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS). A CTPS será fornecida ao estrangeiro, mediante apresentação de duas fotos 3x4cm, fundo branco, com ou sem data, coloridas ou preto-e-branco, iguais e recentes. A emissão ocorrerá no prazo mínimo de 3 e máximo de 15 dias úteis, nas seguintes condições: a) ao estrangeiro permanente, ao asilado político e refugiado, mediante apresentação de Cédula de Identidade do Estrangeiro (CIE), original, acompanhada de cópia frente/verso, ou excepcionalmente, pelo prazo de 180 dias, até que esta seja emitida, de Protocolo de sua solicitação à Polícia Federal, da Consulta de dados de Identificação, emitida pelo SINCRI Sistema Nacional de Cadastramento de Registro de Estrangeiros e do passaporte com o respectivo visto; b) ao refugiado cuja Cédula de Identidade de Estrangeiro ainda não tenha sido expedida pelo Departamento de Polícia Federal, a CTPS será fornecida mediante apresentação do original do Protocolo expedido pelo Departamento de Polícia Federal acompanhado de cópia, desde que contenha as informações necessárias ao preenchimento da qualificação civil do interessado, e cópia da publicação no Diário Oficial do ato de concessão do status de refugiado; c) ao estrangeiro com visto temporário, mediante a apresentação do extrato do contrato de trabalho visado pela Coordenação-Geral de Imigração, publicado no Diário Oficial da União, e passaporte com respectivo visto PRAZO DE VALIDADE O prazo de validade da CTPS será idêntico ao da Carteira de Identidade, ou ao do contrato de trabalho, ou ao do protocolo expedido pelo Departamento de Polícia Federal, conforme o caso, sendo lançado no local reservado para carimbos utilizando-se modelo padronizado. A validade inicial da CTPS poderá ser prorrogada mediante apresentação de documento que justifique o pedido CONTRATO ENTRE EMPRESA ESTRANGEIRA E BRASILEIRA Quando o estrangeiro vai prestar serviços de assistência técnica, em virtude de contrato celebrado entre empresa brasileira e estrangeira, devem ser apresentados junto com o formulário de solicitação de Autorização de Trabalho os documentos relacionados no item anterior, sendo que o da letra c deve ser substituído pela cópia do contrato de prestação de serviço de assistência técnica, devidamente averbado e registrado no órgão competente DIREITOS TRABALHISTAS O estrangeiro contratado para prestar serviços de assistência técnica será registrado no livro ou ficha de registro de empregados, devendo ser anotada a condição em que o mesmo foi contratado, sendo que o contrato será obrigatoriamente celebrado por tempo determinado e prorrogável sempre a termo certo, não podendo se transformar em prazo indeterminado. No tempo de serviço do estrangeiro, quando recontratado, não serão computados os períodos trabalhados anteriormente. A empresa deverá também efetuar as anotações na Carteira de Trabalho do estrangeiro. O estrangeiro contratado nesta condição, além das vantagens asseguradas no contrato de trabalho, somente faz jus em relação à legislação nacional às garantias referentes ao salário mínimo, repouso semanal remunerado, férias anuais, duração do trabalho, segurança e higiene do trabalho, seguro contra acidente do trabalho. Se o salário for estipulado em moeda estrangeira, a taxa de conversão da moeda estrangeira será a da data do vencimento da obrigação, que, se não estiver prevista, será até o 5º dia útil do mês seguinte ao trabalhado. No caso de haver rescisão de contrato antes do prazo estabelecido, o estrangeiro ou a empresa, dependendo de quem deu a causa, terá direito a uma indenização de 50% dos salários devidos até o término do contrato. Caso haja cláusula de rescisão antecipada, a indenização será substituída pelo aviso prévio. O estrangeiro não fará jus a depósitos para o FGTS, e seu contrato não poderá ter cláusula que lhe garanta participação nos lucros da empresa. Com relação ao INSS, o mesmo somente será segurado obrigatório e conseqüentemente ter que contribuir para o Instituto, se perceber o salário exclusivamente em moeda nacional. Sobre a remuneração do estrangeiro incidirá o IR-Fonte. FASCÍCULO 8.8 COAD 10

11 TÉCNICO SEM VÍNCULO EMPREGATÍCIO A autorização de trabalho pode ser concedida ao estrangeiro que venha ao Brasil, sem vínculo empregatício com empresa nacional, para prestar serviços de assistência técnica, decorrente de contrato, acordo de cooperação, convênio ou instrumentos similares, firmados com pessoa jurídica estrangeira. O pedido deve ser formulado junto ao Ministério do Trabalho e Emprego, acompanhado dos seguintes documentos: I requerimento de autorização de trabalho, conforme modelo aprovado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, assinado pelo representante legal da instituição requerente; II comprovante de recolhimento da taxa individual de autorização de trabalho (DARF); III ato constitutivo da instituição requerente; IV ato de eleição, designação ou nomeação do representante ou administrador da instituição requerente; V termo de compromisso de repatriação do estrangeiro, ao término do contrato, ou quando da sua rescisão ou dispensa do trabalhador; VI cópia autenticada de um dos seguintes documentos: a) contrato averbado ou registrado no órgão competente, quando implicar transferência de tecnologia assim entendidos os de licença de direitos: exploração de patentes ou uso de marcas; e os de aquisição de conhecimentos tecnológicos: fornecimento de tecnologia e prestação de serviços de assistência técnica e científica bem como os contratos de franquia; b) contrato devidamente registrado no Banco Central do Brasil, no caso de compra e venda de equipamento com assistência técnica; c) acordo, convênio ou instrumento similar; d) contrato devidamente assinado com identificação das partes, no caso de cooperação técnica entre empresas do mesmo grupo, com a devida comprovação do vínculo associativo; e) contrato celebrado em moeda estrangeira, entre pessoa jurídica nacional e estrangeiro. Os contratos deverão indicar claramente seu objeto, a remuneração a qualquer título, os prazos de vigência e de execução, e as demais cláusulas e condições de contratação. O representante do contratado deverá comprovar competência legal para firmar o contrato ou instrumento congênere, mediante apresentação do ato que lhe confere este poder. Quando o contrato for redigido em idioma estrangeiro, além da legalização consular, deverá estar traduzido por tradutor juramentado. A autorização de trabalho deverá ter a validade condicionada ao prazo contratual. Comprovada a necessidade da continuidade dos serviços e a vinculação ao contrato anterior, o Ministério da Justiça poderá prorrogar o visto ESTRANGEIRO DE PAÍS LIMÍTROFE Ao estrangeiro de país limítrofe, que é aquele domiciliado em localidade contígua ao território nacional, aplica-se o mesmo tratamento analisado neste fascículo, para o trabalho temporário e permanente. Apesar de a entrada desses estrangeiros no território nacional ocorrer através de municípios fronteiriços ao seu país de origem, mediante a simples apresentação de carteira de identidade oficial emitida naquele país, o exercício de atividade remunerada em território brasileiro somente será permitido com a autorização do Ministério do Trabalho e Emprego. Embora o Ministério da Justiça dispense tratamento diferenciado ao estrangeiro de país limítrofe que pretenda trabalhar no Brasil, emitindo documento especial que o identifique e caracterize sua condição, já que o mesmo não fixa residência no território nacional, o Ministério do Trabalho e Emprego exige a abertura do processo de solicitação de concessão de autorização para o trabalho. O estrangeiro natural de país limítrofe poderá ter CTPS, devendo, nesse caso, ser aposto no espaço reservado a carimbos a inscrição FRONTEIRIÇO e, no local próprio, a seguinte anotação: Permitido o exercício de atividade remunerada no município fronteiriço ao país de que é natural o titular. Vedado ao titular afastar-se dos limites territoriais do município fronteiriço ou de qualquer modo internar-se no território brasileiro. Para a concessão da CTPS, o estrangeiro fronteiriço deverá apresentar ao órgão emissor: documento de identidade especial para fronteiriço, fornecido pela autoridade local de Departamento de Polícia Federal; Carteira de Identidade Oficial de seu país; prova de residência em localidade de seu país contígua ao território nacional; declaração de emprego ou contrato de trabalho e prova de que não possui antecedentes criminais em seu país CONTRATAÇÃO DE ARTISTAS OU DESPORTISTAS Na contratação de artistas ou desportistas, devem ser observados os mesmos procedimentos analisados neste fascículo, para o trabalho temporário e permanente. FASCÍCULO 8.8 COAD 11

12 CONTRATO SEM VÍNCULO EMPREGATÍCIO O artista ou o desportista estrangeiro poderá vir ao Brasil participar de eventos certos e determinados, sem vínculo empregatício com pessoa física ou jurídica sediada no País. A autorização de trabalho também abrange os técnicos em espetáculo de diversões e demais profissionais que, em caráter auxiliar, participem da atividade do artista ou desportista. O pedido de autorização de trabalho será formalizado pelo contratante e instruído com os seguintes documentos: I contrato, do qual constarão, no mínimo, as seguintes informações: a) qualificação das partes contratantes; b) prazo de vigência; c) objeto de contrato, com definições das obrigações respectivas; d) título do programa, espetáculo ou produção, ainda que provisório, com indicação do personagem ou obra, quando for o caso; e) locais, dias e horários, inclusive os opcionais dos eventos; f) remuneração e sua forma de pagamento, valor total, discriminando o valor ajustado para cada uma das localidades onde se darão os eventos; g) ajustes sobre viagens e deslocamentos, na forma da legislação em vigor; h) ajuste sobre eventual inclusão de nome do contratado no crédito de apresentação, cartazes, impressos e programas; i) nome e endereço do responsável legal do contratante, em cada um dos Estados onde se apresentará o contratado, para efeitos de expedição de notificação, quando cabíveis, a critério das autoridades regionais; j) compromisso com o repatriamento dos beneficiários da autorização de trabalho; l) relação dos integrantes do grupo, quando for o caso, com nome, nacionalidade, número do passaporte, governo emissor do passaporte, validade do passaporte e função a ser exercida. II procuração ou ato que outorga poderes para representar o contratante, os quais poderão ser apresentados por cópia autenticada; III Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF), comprovando o recolhimento da taxa de imigração na rede bancária; IV declaração de que as informações prestadas são verdadeiras, com compromisso de apresentar à fiscalização documentos comprobatórios. São de responsabilidade exclusiva do contratante a regularização do contrato perante órgão representante de sua categoria profissional e demais obrigações de natureza tributária e trabalhista CHAMADA DE ADMINISTRADOR, GERENTE OU DIRETOR Ao administrador, gerente ou diretor de sociedade comercial ou civil, com poderes de representação, somente se aplicam alguns dos procedimentos analisados neste fascículo, pois pelo fato de os mesmos terem poderes de gestão, não haverá o vínculo empregatício entre eles e a pessoa jurídica. Apesar de não se aplicar para o administrador, gerente ou diretor a legislação do trabalho, tampouco suas formalidades, o trabalho dos mesmos em território brasileiro somente será possível mediante autorização do Ministério do Trabalho e Emprego. A sociedade comercial que desejar indicar estrangeiro para exercer as funções de administrador, gerente, diretor ou executivo deverá cumprir com os requisitos estabelecidos pelo Ministério do Trabalho e Emprego quanto às disposições legais referentes à constituição da empresa e comprovar: I investimento em moeda, transferência de tecnologia ou de outros bens de capital de valor igual ou superior a US$ ,00, ou equivalente em outra moeda por estrangeiro chamado, mediante a apresentação de cópia de Certificado de Registro de Capital Estrangeiro do Banco Central; II investimento igual ou superior a US$ ,00 ou equivalente em outra moeda por estrangeiro chamado, mediante a apresentação de contrato de câmbio emitido pelo Banco receptor do investimento e alteração contratual ou estatutária, registrada no órgão competente, comprovando a integralização do investimento na empresa receptora; ou III haver gerado no mínimo, durante o ano que antecedeu a chamada do administrador, gerente, diretor ou executivo, um crescimento da folha salarial, referente a novos empregos, igual ou superior a 240 salários mínimos no ano, respeitada a proporcionalidade de brasileiros Pedido de Autorização A concessão da autorização de trabalho e do visto permanente ficará condicionada, pelo prazo inicial de até dois anos, a administrador, gerente, diretor ou executivo de empresa estrangeira, que se esteja instalando no País, no limite de três estrangeiros, a critério do Ministério do Trabalho e Emprego. FASCÍCULO 8.8 COAD 12

13 A instrução do pedido será formulada junto ao Ministério do Trabalho e Emprego, com a apresentação dos seguintes documentos: I prova de existência jurídica da empresa no exterior, há, no mínimo, 5 anos, mediante ato constitutivo, consularizado e traduzido por tradutor juramentado, a critério do Ministério do Trabalho e Emprego; II ato da empresa estrangeira, devidamente consularizado e traduzido por tradutor juramentado, dando plenos poderes ao administrador, gerente, diretor ou executivo para representá-la, objetivando sua instalação no País; III demais documentos exigíveis por instrução do Ministério do Trabalho e Emprego. Constará da 1ª cédula de identidade do estrangeiro a condição de administrador, gerente, diretor ou executivo e o prazo de validade de até 2 anos ENCARGOS SOCIAIS A empresa requerente deverá comprovar que está em dia com suas obrigações trabalhistas, previdenciárias e fiscais, apresentando cópia da última guia de recolhimento do INSS e FGTS, bem como para empresas constituídas há mais de 180 dias, certidão negativa de Tributos Federais. A empresa requerente deverá comprometer-se a comunicar ao Ministério do Trabalho e Emprego o afastamento do administrador, gerente, diretor ou executivo, podendo ser condicionada a concessão de novos vistos ao cumprimento desta exigência EXERCÍCIO DA FUNÇÃO A concessão do visto ao estrangeiro ficará condicionada ao exercício da função que lhe for designada em ato devidamente registrado nos órgãos competentes. O exercício de nova função, constante do estatuto da empresa empregadora, deverá ser comunicado ao Ministério do Trabalho e Emprego. A mudança de empregador dependerá de autorização do Ministério da Justiça, ouvido o Ministério do Trabalho e Emprego. O visto permanente fica condicionado ao exercício da função para a qual foi solicitada Autorização de Trabalho no Ministério do Trabalho e Emprego pelo prazo de até cinco anos, devendo tal condição constar no passaporte do estrangeiro, bem como do respectivo documento de identidade SOLICITAÇÃO DE RECONSIDERAÇÃO No caso de indeferimento do pedido de autorização de trabalho, a empresa poderá, no prazo de 60 dias do despacho que indeferiu o requerimento inicial, solicitar a reconsideração do pedido. O pedido de reconsideração deverá ser acompanhado do comprovante de recolhimento da taxa de imigração em dobro, código 1.361, e de novos dados que supram as razões de indeferimento. Do despacho que indeferir o pedido de reconsideração caberá recurso ao Ministério do Trabalho e Emprego, no prazo de 60 dias. O recurso deverá ser acompanhado de comprovante de pagamento da taxa de imigração, em dobro, código IGUALDADE DE DIREITOS O estrangeiro autorizado a residir no Brasil goza de todos os direitos reconhecidos aos brasileiros, nos termos da Constituição Federal e das leis vigentes no País EXERCÍCIO DO TRABALHO O estrangeiro que ingressar no Brasil, para o exercício de trabalho temporário, somente poderá exercer atividade junto à empresa que o contratou na oportunidade da concessão do visto. Caso o estrangeiro pretenda exercer atividade em outras empresas, deverá requerer autorização ao Ministério da Justiça, mediante pedido fundamentado. O Ministério do Trabalho e Emprego será ouvido sobre o pedido de autorização. O estrangeiro com visto permanente, para desempenho de atividade profissional certa e fixação de domicílio em determinada região do País, não poderá, dentro do prazo que for estabelecido na concessão ou da transformação do visto, mudar de domicílio nem de atividade profissional, ou exercê-la fora daquela região. Esses procedimentos somente poderão ser alterados em casos excepcionais, com a devida autorização do Ministério da Justiça, ouvido o Ministério do Trabalho e Emprego, quando necessário. No exame da conveniência das excepcionalidades, o Ministério do Trabalho e Emprego considerará as condições do mercado de trabalho da localidade na qual se encontra o estrangeiro e daquela para onde pretende se transferir. O estrangeiro registrado é obrigado a comunicar ao Ministério da Justiça a mudança de seu domicílio ou residência. A comunicação deve ser efetuada em até 30 dias após a mudança. O estrangeiro que pretenda vir ao Brasil sob visto temporário, com vínculo empregatício no País, deverá comprovar qualificação e experiência profissionais, compatíveis com a atividade que irá exercer. FASCÍCULO 8.8 COAD 13

14 MANUAL DE PROCEDIMENTOS A comprovação deverá ser feita, por ocasião do pedido de autorização de trabalho, pela empresa ou instituição requerente, por meio de diplomas, certificados ou declarações das instituições nas quais o estrangeiro tenha desempenhado suas atividades, demonstrando o atendimento aos seguintes requisitos: a) experiência de dois anos no exercício de profissão de nível superior, contado esse prazo da conclusão do curso de graduação que o habilitou a esse exercício; b) experiência de três anos no exercício de profissão de nível médio, com escolaridade mínima de nove anos. Os documentos em idioma estrangeiro deverão ser autenticadas pelas repartições consulares brasileiras e traduzidos por tradutor juramentado no Brasil. A chamada de mão-de-obra estrangeira deverá ser justificada pela empresa ou instituição contratante VISTO DE ENTRADA O ingresso de estrangeiro no País somente poderá ocorrer através da concessão de visto, que será concedido no exterior, pelas Missões Diplomáticas, Consulados de Carreira, Vice-Consulados, Consulados honorários, estes últimos quando autorizados pelo Ministério das Relações Exteriores. O visto de permanência do estrangeiro no Brasil poderá ser concedido a título temporário ou permanente VISTO TEMPORÁRIO Para obter o visto temporário o estrangeiro deverá apresentar: a) passaporte ou documento equivalente; b) certificado internacional de imunização, quando necessário; c) atestado de saúde; d) prova de meio de subsistência; e) atestado de antecedentes penais ou documento equivalente, este a critério da autoridade consular VISTO PERMANENTE O visto permanente poderá ser concedido ao estrangeiro que pretenda fixar residência definitiva no Brasil. Para obter o visto, o estrangeiro deverá satisfazer a exigência de caráter especial e apresentar, além dos mencionados nas letras a a c e e, os seguintes documentos: a) prova de residência; b) certidão de nascimento ou de casamento; c) contrato de trabalho visado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, quando for o caso REGISTRO DO ESTRANGEIRO Ao ingressar no Brasil, em caráter temporário ou permanente, o estrangeiro deve se registrar no Departamento de Polícia Federal, no prazo de 30 dias contados da sua entrada no País. O estrangeiro ficará sujeito, ainda, à identificação datiloscópica a cargo da Polícia Federal. O registro será processado mediante apresentação do documento de viagem que identifique o estrangeiro, bem como cópia do formulário do pedido de visto consular brasileiro. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Constituição Federal de 1988 artigo 5º (Separata/88); Lei 6.815, de (Separata/80); Lei 6.964, de (Informativo 51/81); Decreto-Lei 691, de (DO-U de , c/retif. no DO-U de ); Decreto-Lei 5.452, de Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) artigos 3º, 8º, 16, 352 a 358 e 479 a 481 (DO-U de ); Decreto , de (Separata/81); Portaria 1 SPES, de (Informativo 05/97); Portaria MTPS, de (Informativos 44 e 46/90); Resolução Normativa 7 CNI, de (Informativos 41 e 43/97); Resolução Normativa 10 CNI, de (Informativos 22 e 37/98); Resolução Normativa 12 CNI, de (Informativo 38/98); Resolução Normativa 13 CNI, de (Informativo 02/99); Ato Declaratório 27 COSAR, de (Informativo 15/98). Este fascículo é parte integrante do Manual de Procedimentos do Departamento de Pessoal, produto da COAD que abrange todos os procedimentos do DP. Os fascículos são substituídos a cada alteração na legislação. Por isso, o Manual está sempre atualizado, para tranqüilidade de seus usuários. É fácil obter mais informações sobre o produto completo: Tel.: (0XX21) Fax: coad@coad.com.br Site: FASCÍCULO 8.8 EXPEDIÇÃO

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