Uma experiência de planeamento participativo em Itália"
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- Derek Yago Galvão Borges
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1 Arch. Giovanni Allegretti CES - Universidade de Coimbra Giovanni.allegretti@ces.uc.pt Uma experiência de planeamento participativo em Itália" Disciplina: Requalificação de bairros críticos Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa O CONTEXTO: Estrutura institucional do Pais Instituições e responsabilidades no Planeamento Territorial ( ): da pirâmide --> as redes A nova fase da Regionalização A Região Toscana: da Lei LR 5/1995 ("Norme per il governo del territorio ) a Lei LR 1/2005 (Super5 Texto Único) 1
2 A LEI TOSCANA: 1) Reorganiza competências entre Instituições (Comuni, Province, Regione, Autorità di Bacino, Comunità Montane, Comprensori, Consorzi di Comuni ecc.) ate uma hierarquia de planos. 2) Propõe novas metodologias de interrelação e negociação (concertação) entre actores públicos e privados 3) Introduz conceitos-guia e definições novas para moldar instrumentos reguladores 4) Modifica os mesmos instrumentos reguladores, principalmente o PRGC, dividido em duas partes: PS e RU. 5 CONCEITOS-CHAVE: Orientar a acção dos poderes públicos e endereçar as actividades publicas e privadas garantindo a transparência dos processos decisórios e a participação dos cidadãos nas escolhas do governo do território 1) Desenvolvimento sustentável 2) Participação (ambígua, confundida com negociação interinstitucional e com dialogo individual FIGURA DO GARANTE- em que fase?) 3) Principio de precaução (recursos naturais e essenciais: paisagem, documentos materiais, sistema dos assentamentos, infra-estruturas tecnológicas) 4) Poupança de solo (novas construções só si não existirem alternativas de re-uso dos brownfields ) 5) Avaliação integrada dos efeitos 2
3 NOVAS PALAVRAS MAGICAS: 1) Estatuto do território 2) Invariantes territoriais 3) UTOE (unidades territoriais orgânicas elementares) Ambiguidade da interpretação nas diferentes escolas A centralidade do Quadro cognoscitivo A obrigação do SIG UMA DIRETRIZ CLARA A LEI 1/2005 afirma (art. 5.2) que: O estatuto inclui as invariantes Estruturais do artigo 4 como elementos central da identidade dos lugares, consentindo a individuação, a cada nível de planeamento, de percursos de democracia participada das regras de assentamento e transformação do território 3
4 Os velhos resultados gráficos (Firenze 98) A nova geração 4
5 CARTE PERCETTIVE Ampla variedade de resultados gráficos Schema direttore del Regolamento urbanistico (Empoli) 5
6 Carta dei Sistemi e Subsistemi PS di Pisa INDIVIDUAZIONE DELLE UTOE 6
7 Pisa INDIVIDUAZIONE DELLE UTOE (la numerazione corrisponde a schede monografiche dettagliate) O maior tradicionalismo do RU RU di Prato
8 DOIS EXEMPLOS DE TRABALHO PROFISSIONAL PESSOAL rutturale/index.html ale/index.htm Limites: ambas são escutas selectivas Um centro vazio colonizado pelo paralelo Plano Rogers 8
9 Scandicci: hab. num território de 59,59 kmq, com uma superfície urbana de 2,48 kmq, a 6 Km do centro de Florença Um centro vazio colonizado pelo paralelo Plano Rogers 9
10 Um centro vazio colonizado pelo paralelo Plano Rogers Piano del Nuovo Centro di Scandicci Um centro vazio colonizado pelo paralelo Plano Rogers 10
11 A experiência do Plano Estrutural (coord. Paba-Gorelli) baseia-se em precedentes: 1) O Forum Scandicci cidade experimental 2) A experiência de planeamento consensual nas escolas no bairro de Vingone ( vamos a escola sozinh@s) A promoção da participação e da escuta da cidade foi articulada em 3 fases : Encontros com as 6 Freguesias e organizações das diferentes partes da cidade Escuta (com Focus Groups e 32 entrevistas individuais), de categorias económicas, comunidades, instituições culturais e sociais 6 Fóruns temáticos abertos as associações e a população (novo centro; economia; cidade, território e paisagem, cultura ) 11
12 Resultados: 1) Pouco interessantes as inteirações com as freguesias (excepto a conflituada de São Columbano) 2) Importantes convergências nos problemas do Associativismo sobre temas de qualidade da vida. Risco de desilusão por falta de investimentos na experimentalidade cidadã 3) Emergiu o perfil de uma administração que mistura um decisionismo eficientista apropriando-se dos recursos produzidos pela comunidade sem oferecer espaços decisórios 12
13 Tentativa de comaprtir a construção do Quadro conoscitivo através dum novo site: No PLANO OFICIAL esta uma MATRIZ de reconstrução da demanda social para a elaboração dos princípios do Plano Estrutural: Cruzes entre recorrências e contradições articulados por áreas temáticas e zonas territoriais afins (cidade histórica, cidade nova, campo, colina, área de montanha), com colunas que contem: Oportunidades e projectos de origem social, Elementos de preocupação, problemas emersos Propostas e indicações de carácter geral Propostas e indicações de carácter pontual Conflitos e contrastes de interesses e/ou de cenários Percursos individuados para tratar os problemas e os conflitos 13
14 Principali contenuti emersi come indirizzi del Piano: Complessiva soddisfazione Un concetto ampio di spazi culturali (rapporti con le culture materiali) Memorie di una città ospitale Desiderio di riscoprire il forte rapporto con i sistemi delle acque L esistenza di un doppio circuito di qualità della vita (per l abitante e il produttore) Mutamenti qualitativi nelle osservazioni alle varianti al PRG vigente Alcuni di questi elementi si costituiscono come invarianti strutturali del territorio Limites do processo participativo a) Incapacidade de fugir duma maquina de concertação pesada, em progressiva burocratização. b) Interesse reduzido dos não profissionais c) Incapacidade de transmitir os princípios do novo tipo de planeamento (banalização UTOE) d) Pouco investimento politico e) Progressiva marginalização dos técnicos f) Falta de correspondência do processo participativo e da maquina do plano g) Expectativas altas e não satisfeitas dos cidadãos sobre o tema do co-planeamento (escuta selectiva) h) Não trabalhou-se com as escolas (precedentemente nodal) i) Descontinuidades temporais no processo participativo l) Expropriação do coração do Projecto pelo Plano ROGERS 14
15 O segundo cinto urbano, na base dos Apeninos, com menor influencia da capital toscana O segundo cinto urbano, na base dos Apeninos, com menor influencia da capital toscana 15
16 Em Dicomano: um plano homeopático? hectares habitantes Uma equipa diferente (e jovem) 16
17 Um processo diferente Fulcros do novo processo participativo dicomanense: Envolvimento da maquina Plano das crianças como multiplicador social Envolvimento dos temporários e não-residentes Valorização do território aperto (sem óptica urbanocentrica) Formação previa dos participantes aos conteúdos inovadores Abordagem diferente a concertação interinstitucional (a monte) Continuidade do processo Não banalizar as UTOE 17
18 Fulcros do novo processo participativo dicomanense: Rumo a um enriquecimento das relaçoes territoriais De G. Allegretti (2006) Renovando a força da geometria euclidea 18
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