Os investimentos sociais do GIFE na área da Educação 1. (versão 26 de setembro de 2006) Simon Schwartzman

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Os investimentos sociais do GIFE na área da Educação 1. (versão 26 de setembro de 2006) Simon Schwartzman"

Transcrição

1 Os investimentos sociais do GIFE na área da Educação 1 (versão 26 de setembro de 2006) Simon Schwartzman Há consenso crescente, na sociedade brasileira, de que as limitações do sistema educacional são o principal problema que o pais necessita enfrentar para superar seus problemas de pobreza, desajuste e desigualdade social. Isto se reflete nas atividades dos associados do Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (GIFE), que fazem da educação sua área prioritária de atuação, como revelado no Censo GIFE de 2005/6 (Quadro 1). Das 68 instituições que deram informações sobre suas áreas de atividade, 55 executam ou financiam projetos na área de educação: 26 executam projetos próprios, 13 financiam terceiros, e 16 fazem as duas coisas. Do total, 34 indicaram o valor de seus investimentos em educação, que somam cerca de 124 milhões de reais em 2005, ou 28% dos investimentos sociais relatados. Estima-se que o investimento total deve ser de pelo menos o dobro deste valor. 1 Análise dos dados do Censo do Grupo de Institutos, Fundações em Empresas (GIFE), realizado com o apoio do Instituto Unibanco. Com a colaboração de Mauricio Cossio Blanco e Érica Amorim, do IETS; Ricardo Porto e Rodrigo Machado, da Calepino; e Fernando Rossetti, Jussara Mangini e Claudia Candido, do GIFE. 1

2 Quadro 1 áreas de atuação: associados que participam, entidades e pessoas beneficiadas, recursos investidos Áreas de atuação Associados que executam ou financiam projetos nesta área entidades beneficadas pessoas recursos (reais, 2005) Assistência Social ,947 7,065, Defesa de Direitos ,276 3,386, Comunicações 13 10,604 1,685, Cultura e Artes ,104 34,975, Desenvolvimento Comunitário / de base ,494 10,594, Geração de Trabalho e Renda ,551 9,782, Esportes ,278 9,033, Apoio à gestão de organizações do 3º Setor ,190 3,978, Meio Ambiente ,460 18,099, Saúde ,537 36,151, Educacao 55 1,037 3,987, ,747, Outra , ,427, Total 2,692 5,284, ,927,920 A área de educação é muito ampla, cobrindo desde a população infantil até a educação continuada de adultos; e permite muitos tipos diferentes de atuação, incluindo atividades educativas propriamente ditas, atividades complementares, e apoio a pessoas, instituições e sistemas escolares. Uma instituição que deseja atuar nesta área deve avaliar se, com os recursos necessariamente limitados que dispõe, pode almejar a ter um impacto que faça diferença em relação à população ou setor educativo de seu interesse, evitando que seu investimento seja diluído. Para compreender melhor a atuação dos associados do GIFE nesta área, o Censo buscou analisá-la em múltiplas dimensões. Em que setores da educação os associados atuam? Junto ao sistema de educação formal, apoiando atividades educativas relacionadas ao currículo, atividades educativas não regulares, ou atividades extracurriculares? Que tipos de ação são desenvolvidas ou apoiadas? Quantas entidades e pessoas são beneficiadas por este esforço? Que importância os associados atribuem aos resultados destas suas ações? Ao atuar na área de educação, os associados devem decidir se trabalham com as instituições já existentes de educação ou fora delas, e se pretendem agir na área do ensino regular, dado pelas escolas, ou desenvolver atividades complementares e extracurriculares, como por exemplo em oficinas de arte ou atividades esportivas, ou ainda apoiar diretamente as famílias dos estudantes fora do sistema escolar, na forma de bolsas de estudo e apoio ao reforço escolar. O que se observa é que os associados atuam em todas estas áreas, e vários ainda buscam incentivar a qualidade da educação pelo uso de prêmios de diferentes modalidades. (Quadro 2). 2

3 Quadro 2 -Âmbito de atuação (questão 65) Educação Regular 33 Educação Não Regular 29 Atividades Extracurriculares 31 Apoio a família/alunos (fora da escola) 22 Total de respondentes 55 Setores A educação, entendida como um processo de transmissão e aquisição de valores, cultura, conhecimentos e competências, assim como de capacitação para que as pessoas possam entender, participar e se desenvolver no mundo em que vivem, é um processo que começa quando a criança nasce e continua ao longo da sua vida. Nas sociedades modernas, uma parte importante deste processo se dá através do sistema de educação formal, escolas e universidades, organizadas em sistemas de progressão seriada. No Brasil, os níveis da educação formal são a pré-escola, para crianças de 3 a 6 anos; a escola fundamental, para crianças entre 6 e 15 anos de idade; a escola média, para jovens entre 15 e 18 anos; e a educação superior, para jovens e adultos de 18 anos e mais. Além destes, são considerados como parte da educação formal as creches, para crianças até 3 anos, e o ensino técnico de nível médio. O acesso à escola fundamental no Brasil é hoje praticamente universal, mas existem problemas graves de qualidade, e muitos estudantes começam a abandonar a escola quanto chegam aos 13 ou 14 anos de idade, muitas vezes sem ter conseguido dominar as competências mínimas de leitura e uso da aritmética. Este problema afeta sobretudo a população mais pobre, gerando um grande contingente de jovens com a educação truncada, que vêm se juntar à população mais velha que não teve o mesmo acesso à educação do que a geração atual. O Gráfico 1, baseado nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2004 do IBGE, ilustra bem a situação: na população entre 20 e 25 anos de idade, 25% dos jovens não estuda nem trabalha (incluindo neste total os desempregados). A educação formal não regular busca atender e, se possível, recuperar a escolaridade perdida da pessoas que interromperam sua educação formal. A expressão educação de jovens e adultos, utilizada para descrever o principal componente desta 3

4 atividade, inclui desde a preparação para os exames de qualificação para a obtenção dos títulos de nível fundamental ou médio (os antigos exames de suficiência, ou de madureza), até os programas de alfabetização. Outras formas de educação não regular incluem os cursos profissionais, de qualificação para o mercado de trabalho; os programas de aceleração da aprendizagem, para jovens que estão na escola mas defasados em relação à sua idade; e outras modalidades como a educação à distância, a educação especial, e outros. Finalmente, existe todo um conjunto de atividades que não buscam transmitir conhecimentos e habilidades convencionais, mas acredita-se que ajudam a desenvolver nas pessoas os valores e atitudes necessárias para a boa educação: atividades artísticas, esportivas, comunitárias, etc. 4

5 Gráfico 1 Estudo e trabalho no Brasil (PNAD 2004) Quadro 3 - Atividades relacionadas ao ensino regular, não regular e atividades extracurriculares (questões 66,67, 68) Ensino Regular Instituições que têm este tipo de ação número de centros beneficiados Educação Regular na Creche Educação Regular na Pré-escola Educação Regular no Ensino fundamental 28 30,046 Educação Regular no Ensino médio 21 6,736 Educação Regular no Ensino superior Educação Regular no Ensino Técnico 6 42 Educação Regular na Pós Graduação 6 84 Total de respostas 89 37,309 Ensino não regular Instituições que têm este tipo de ação número de centros beneficiados Alfabetização de adultos 7 10 Educação Profissional 15 1,769 Centros de Educação especial Educaçao de Jovens e Adultos 15 52,995 Aceleração da aprendizagem 7 21,094 Educação à distância 5 4,000 Total de respostas 56 79,992 Atividades extra-curriculares Instituições que têm número de centros este tipo de ação beneficiados Esportivas 12 4,655 Culturais 28 5,564 Ambientais Comunitárias Atividades relacionadas à Saúde Cidadania outras 8 Total de respostas ,805 A prioridade dada pelos associados do GIFE ao ensino fundamental regular responde a um diagnóstico correto da situação. O número de pessoas beneficiadas direta ou indiretamente por esta ação por parte dos associados do GIFE é substancial cerca de 2 milhões conforme o reportado (Quadro 4). Este trabalho se dá tanto através de 5

6 redes próprias de ensino, criadas e mantidas pelos associados, ou pelo trabalho junto à rede pública existente. É de fato no ensino fundamental que as crianças adquirem ou deixam de adquirir as competências básicas que lhe permitirão continuar estudando e se aperfeiçoando ao longo da vida. Se esta etapa for perdida, é muito difícil substituí-la por uma ação subseqüente. Hoje em dia, cada vez mais, a literatura especializada vem reduzindo a idade em que se considera que a educação de qualidade deveria começar, pela importância da competência no uso da linguagem e da comunicação que as crianças adquirem desde os primeiros anos de convivência familiar, e depois na creche e na pré-escola. Apoiar e preparar as famílias para que estimulem intelectualmente seus filhos, e transformar a educação infantil, que hoje no Brasil é pouco mais do que um albergue para crianças cujas mães precisam trabalhar, em instituições efetivamente educativas, são tarefas de importância crescente para os próximos anos. Hoje, porém, é na escola fundamental que a quase totalidade das crianças brasileiras adquirem sua primeira experiência de educação formal, e ela necessita de apoio prioritário. Quadro 4 Instituições com iniciativas em relação ao ensino regular instituições que têm esta iniciativa Instituições que informam o número de pessoas atendidas ou beneficiadas pessoas atendidas no ensino regular setores beneficiados Alunos ,926,189 Docentes ,933 Diretores ,900 Administradores 9 Profissionais e pesquisadores da educaç ,762 Total 2,042,784 A redução do analfabetismo e a preparação de jovens e adultos para os exames de qualificação do ensino fundamental e médio são também tarefas importantes, mas com dificuldades próprias. No Brasil, os analfabetos plenos, que não conseguem ler uma frase ou escrever seu nome, são sobretudo pessoas mais velhas e pobres, vivendo na área rural dos estados do Nordeste, e seu contingente vem se reduzindo ano a ano de forma natural. A experiência mostra que, mesmo quando as pessoas com estas características conseguem aprender a ler e escrever em campanhas ou cursos especiais, elas frequentemente revertem à condição anterior, por não terem adquirido fluência e por falta de uso e prática. Para os que conseguem reter o aprendido, a alfabetização pode significar uma profunda transformação em suas vidas, e os investimentos destinados à redução do analfabetismo adulto, quando bem conduzidos, são muito 6

7 importantes. Mas esta não é, claramente, uma área de ação prioritária, se comparada com o problema muito mais extenso do analfabetismo funcional que existe dentro dos sistemas de educação formal, e que não aparece nas estatísticas de analfabetismo e nem tem sido objeto, como deveria, de uma ação pública mais efetiva. Problema semelhante ocorre com os cursos de qualificação para os exames de nível fundamental e médio. Hoje, no Brasil, o mercado de trabalho exige cada vez mais o diploma escolar como requisito mínimo para um emprego regular, o que afeta fortemente os jovens que abandonam a escola sem completar o ensino fundamental ou médio. A experiência mostra que um jovem que abandonou recentemente a escola, se devidamente apoiado por professores e materiais adequados, pode em pouco tempo recuperar os anos perdidos, demonstrar suas novas competências em um exame, e adquirir a qualificação formal que lhe falta. Existe o risco, porém, de que a exigência formal do diploma estimule mecanismos para obtê-lo independentemente da formação à qual ele deveria corresponder, o que leva à necessidade de desenvolver e manter padrões claros para a avaliação desta equivalência. Para avaliar estes programas, não basta pois ter a informação de quantos recursos foram investidos, quantas entidades envolvidas, ou quantas pessoas foram atendidas: é necessário saber se, efetivamente, as pessoas adquirem os conhecimentos e as qualificações formais e informais que se espera. Nos últimos anos, o Ministério da Educação e várias secretarias estaduais vêm desenvolvendo exames para a avaliação de resultados da educação em diversos níveis, como o SAEB para a Educação básica, o ENEM para a educação média, e o ENSEJA para a educação de jovens e adultos; são padrões que também poderiam adotados pelas entidades privadas para avaliar os resultados de suas ações. A educação técnica e profissional é frequentemente apontada como alternativa preferencial em relação à educação regular, por poder dar aos estudantes uma capacitação prática mais rápida e eficiente, garantindo seu lugar no mercado de trabalho. No Brasil, a experiência de formação profissional de instituições, como o SENAI e o SESC, é considerada como muito bem sucedida, embora restrita em números. Por outra parte, as tentativas de implantar sistemas regulares de formação técnica e profissional através do Governo Federal e das Secretarias Estaduais de 7

8 Educação tem sido mais limitadas em termos de resultado. A chave para o sucesso das experiências de formação profissional, como nos exemplos clássicos de paises como a Alemanha e a Suíça, é a participação intensa e direta das empresas no processo educativo, em parceria com o setor de ensino. Seria de se esperar que os associados do GIFE, como empresas ou institutos associados a empresas, tivessem uma atuação muito mais forte nesta área do que a que surge no Censo. Uma possível explicação é que as empresas já realizam estas atividades, diretamente ou em parceria com o sistema S, e por isto não as incluem entre suas áreas prioritárias de investimento social. Os programas de aceleração de aprendizagem estão classificados como atividades de ensino não regular, mas de fato atuam no interior do sistema regular. Esta atividade consiste em trabalhar com alunos defasados para que eles possam, em pouco tempo, retomar a série correspondente à sua idade, e concluir a educação básica na época apropriada. São programas de extrema importância, que lidam com um dos problemas centrais da educação brasileira, que são as altas taxas de repetências, e que não se soluciona, simplesmente, com programas de promoção automática quando implementados em detrimento dos requerimentos de desempenho. Linhas de ação e grupos prioritários Os dados do Censo GIFE mostram a ação dos associados ao longo de duas dimensões principais, as linhas de ação prioritárias (Quadro 5) e os grupos para o quais esta ação se dirige (Quadro 6). A maioria dos associados desenvolve ações múltiplas para diferentes grupos, mas as atividades de formação de professores predominam sobre as demais, seguidas de atividades de complementação da educação regular, na forma de oficinas de arte e atividades de complementação e reforço escolar. Seguem-se várias atividades de transferência de recursos na forma de bolsas de estudo e doações de equipamentos e material escolar, e uma atividade relativamente menor de capacitação de diretores e pessoal administrativo. O grupo preferencial sobre a qual esta atividade se exerce é o do ensino fundamental, para crianças de 7 a 14 anos, seguida pelos jovens de 15 a 18 anos do médio e, um pouco mais distante, a pré-escola e a educação de jovens e adultos. É possível ver também quais são as ações preferenciais dentro de cada nível educacional (Quadro 7): de uma forma geral, as linhas prioritárias de ação, de formação de professores e atividades educacionais complementares são as predominantes em 8

9 praticamente todos os níveis. Quadro 5 Linhas de ação prioritárias na área de educação (questão 64) número de associados que se dedicam a esta Linhas de ação ação Capacitação de Professores 41 Oficinas de Arte-Educação 30 Complementação/reforço escolar 28 Doações de livros/materiais didáticos 23 Capacitação de Diretores 22 Instalação de Bibliotecas/Laboratórios 22 Bolsas de estudo 20 Confecção de material didático 20 Doações de equipamentos 18 Capacitação de pessoal administrativo 15 Produção de Conhecimento/Pesquisa 14 Construção/Reforma/Manutenção de Escolas 8 Outros 7 Quadro 6 Grupo preferencial de ação (níveis educacionais) (Questão 64) número de associados que se dedicam a este Níveis educacionais nível Ensino Fundamental (7-14 anos) 52 Ensino Médio (15-17anos) 46 Pré-Escola (3-6 anos) 24 Educação de Jovens e Adultos 21 Educação Profissional 18 Creche (0-3 anos) 17 Educação Superior e Pós-Graduação 16 Alfabetização de Adultos 15 Ensino Técnico 12 Educação Especial 8 Aceleração de Aprendizagem 7 9

10 Quadro 7 Ações em educação, por níveis e tipos de educação (questão 64) Linhas de Ação Creche (0-3 anos) Pré-Escola (3-6 anos) Ensino Fundamental (7-14 anos) Ensino Médio (15-17anos) Alfabetização de Adultos Ensino Técnico Educação Profissional Educação de Jovens e Adultos Aceleração de Aprendizagem Educação Especial Educação Superior e Pós- Graduação Total de Respostas Oficinas de Arte-Educação Complementação/reforço escolar Capacitação de Professores Capacitação de Diretores Capacitação de pessoal administrativo Bolsas de estudo Confecção de material didático Doações de livros/materiais didáticos Doações de equipamentos Instalação de Bibliotecas/Laboratórios Construção/Reforma/Manutenção de Escolas Produção de Conhecimento/Pesquisa Outros Total

11 É provável que preferência pela ação direta junto a professores e estudantes, ao invés de simples doações de equipamentos e recursos, reflita a percepção, por parte dos associados, de que os problemas da educação são se limitam à falta de recursos, e que recursos adicionais nem sempre produzem os resultados positivos que se espera. Se o problema principal da educação fundamental no Brasil de hoje é a má qualidade da formação que os alunos recebem, então o trabalho junto aos professores se torna uma prioridade natural. No entanto, ainda existe muita incerteza sobre como deve ser este trabalho, e que abordagens permitem resultados mais significativos. A legislação brasileira requer hoje que professores e professoras da educação básica tenham uma titulação de nível superior, e isto levou a uma grande demanda por cursos de pedagogia em instituições públicas e privadas, realizados geralmente à noite, e, mais recentemente, por metodologias de educação à distância. Não há evidência, no entanto, de que os professores que passam por estes cursos melhorem de forma significativa sua atuação, medida pela melhoria do desempenho de seus alunos. O mesmo se aplica ao grande número de cursos de curta duração e reciclagem que são oferecidos pelas secretarias de educação e municipalidades de muitos estados. Estes cursos contam pontos para o currículo profissional dos professores, são em geral bem apreciados e avaliados pelos participantes, mas seu impacto do ponto de vista educacional é desconhecido. O Censo GIFE, pela sua natureza, não descreve em maior detalhe a atuação dos associados nesta área, informações que estão disponíveis, no entanto, junto às entidades associadas. Prêmios e Doações Vários associados utilizam prêmios como instrumento para estimular o bom desempenho de escolas, alunos e professores, e também para jornalistas, organizações da sociedade civil e outras pessoas e entidades participam das questões da educação (Quadro 8). A importância dos prêmios é que eles ajudam a estabelecer padrões de boas práticas, difundem estes padrões entre a população, e criam um ambiente saudável de emulação entre os participantes. 11

12 Quadro 8 Concessão de prêmios (questão 71) Número de associados que Tipos de prêmio concedem Para estudantes 13 Para professores 17 Para escolas 13 outros prêmios 6 A doação de equipamentos e materiais escolares para escolas pode desempenhar um papel muito importante na formação dos alunos, e vários associados do GIFE fazem este tipo de ação (Quadro 9). Todas as escolas necessitam de oficinas, laboratórios, bibliotecas e centros de computação, e nem todas dispõem dos recursos necessários para adquirir e manter estes equipamentos em funcionamento. Por outro lado, é muito comum encontrar situações em que as bibliotecas, laboratórios e centros de computação existem mas permanecem fechados ou com mínima utilização. Há muitas razões para isto, desde os problemas de mal uso, depredação e roubo, até a falta de pessoal capacitado e dedicado ao uso destes recursos - bibliotecários, professores de ciência com formação pratica, etc. passando por problemas de manutenção. A boa prática, portanto, deve ser sempre a de não se limitar a fazer a doação, mas acompanha-la com os recursos e o trabalho necessário junto às escolas para mantê-los em funcionamento. Em relação a livros didáticos, o Ministério da Educação investe volumes muito significativos para a aquisição e distribuição de livros, escolhidos pelas escolas a partir de uma lista aprovada por comissões de especialistas. Escolas privadas que atendam a estudantes de pouco poder aquisitivo, no entanto, podem precisar deste tipo de apoio. A doação de materiais didáticos pode estar associada, também, a programas mais amplos de apoio ao ensino, como os de aceleração da aprendizagem. O problema principal em relação aos livros didáticos não é mais sua falta, nem mesmo sua qualidade, mas a situação freqüente em que os livros não são devidamente utilizados, por falta de orientação adequada para os professores. 12

13 Quadro 9 Tipos de doação (questão 73) doações realizadas Material didático/pedagogico/livros 27 Equipamentos 23 Uniformes escolares 6 Material de laboratório 8 Dinheiro 18 Outros 15 Total de respostas 97 Importância das ações. O Quadro 11 permite ver a importância que as instituições atribuem aos diferentes tipos de ação. Este quadro está baseado no número de respostas que as instituições deram a cada item e na avaliação desta importância, em uma escala de 1 (extremamente importante) a 4 (pouco importante). Como é de se esperar, os associados tendem a considerar mais importantes suas áreas prioritárias de ação. As atividades de capacitação de professores são as mais importantes segundo os dois critérios, com uma ênfase especial na capacitação para a educação de jovens e adultos, aceleração da aprendizagem e educação especial. No outro extremo, atividades mais tradicionais como doação de bolsas de estudo, equipamentos e livro didático foram consideradas menos importantes. A capacitação de diretores de escola, hoje considerada uma questão fundamental para o funcionamento da educação formal, foi considerada de importância próxima à de capacitação de pessoal administrativo. Em termos de grupos e setores sendo atendidos, a maior prioridade é a educação de jovens e adultos e a aceleração da aprendizagem, com pouca ênfase no ensino técnico-profissional e na educação infantil. 13

14 Quadro 10 Avaliação média dos tipos de atividade (questão 77) respostas médias Capacitação de Professores Reforço escolar Confecção de material didático Oficinas de Arte-Educação Pesquisa Capacitação de Diretores Doações de livros e mat didaticos Instalação de Biblioteca/ Laboratórios Capacitação de pessoal administrativo Doações de equipamentos Bolsas de estudo Obras nas escolas extremamente importante 4 pouco importante 14

15 Quadro 11 - Grau de importância das atividades selecionadas de acordo com o público alvo de sua ação (questão 77) Oficinas de Arte- Educação Reforço escolar Capacitação de Professores Capacitação de Diretores Capacitação de pessoal administrativo Bolsas de estudo Confecção de material didático Doações de livros e mat didaticos Doações de equipamento s Instalação de Biblioteca/ Laboratórios Creche (0-3 anos) Pré-Escola (3-6 anos) Ensino Fundamental (7-14 anos) Ensino Médio (15-17 anos) Alfabetização de Adultos Ensino Técnico Educação Profissional Educação de Jovens e Adultos Aceleração de Aprendizagem Especial Educação Superior Pós-Graduação total de respostas Nota: 1 - extremamente imporante; 2 - muito importante; 3 - importante; 4 - pouco importante Obras nas escolas Pesquisa 15

16 Uma outra visão sobre o possível impacto das ações pode ser obtida pela correlação entre os diferentes tipos de ação desenvolvidas pelos associados e sua opinião a respeito do impacto que elas tem em relação aos beneficiados diretos da ação, às entidades beneficiadas, à região em que o associado atua, e em relação ao pais como um todo. Estes dados devem ser vistos com cautela, porque a pergunta sobre impacto, no censo, não se referia à cada ação específica, e nem mesmo à área de educação, mas ao desempenho do associado como um todo; e além disto, em vários casos, o número de respondentes é reduzido (). De uma maneira geral, no entanto, o quadro sugere que os associados percebem mais impacto direto sobre os beneficiários do que sobre a região em que atuam, ou sobre o país; que os trabalhos de capacitação de professores, confecção e doação de livros e materiais didáticos são vistos como os que têm maior impacto; enquanto que as atividades de oficina de artes, reforço escolar e financiamento de laboratórios aparecem como de impacto reduzido. Quadro 12). De uma maneira geral, no entanto, o quadro sugere que os associados percebem mais impacto direto sobre os beneficiários do que sobre a região em que atuam, ou sobre o país; que os trabalhos de capacitação de professores, confecção e doação de livros e materiais didáticos são vistos como os que têm maior impacto; enquanto que as atividades de oficina de artes, reforço escolar e financiamento de laboratórios aparecem como de impacto reduzido. 16

17 Quadro 12 Impacto das áreas de atuação (questões 77 e 84) Níveis de significação *) Impacto sobre os beneficiarios impacto sobre a instituicao impacto sobre a região impacto sobre o país áreas de atuação Oficinas de Arte-Educação 0,72 0,86 0,53 0,47 Reforço escolar 0,63 0,19 0,52 0,72 Capacitação de Professores 0,06 0,10 0,13 0,06 Capacitação de Diretores 0,09 0,68 0,31 0,27 Capacitação de pessoal administrativo 0,08 0,43 0,97 0,96 Bolsas de estudo 0,77 0,36 0,21 0,04 Confecção de material didático 0,00 0,04 0,43 0,14 Doações de livros e mat didaticos 0,03 0,04 0,16 0,03 Doações de equipamentos 0,04 0,34 0,07 0,20 Instalação de Biblioteca/ Laboratórios 0,21 0,25 0,03 0,68 Obras nas escolas 0,38 0,07 0,15 0,55 Outras 0,55 0,13 0,69 0,90 (*) Niveis de significação do coeficiente de correlação de Sommer (D). Estão m negrito os valores mais significaivos, menores que 10%. Conclusões e recomendações A análise dos dados sobre educação do Censo GIFE confirma que esta é uma área prioritária para os associados, e isto corresponde ao consenso nacional sobre a importância da melhoria da educação brasileira. As razões pelas quais as escolas públicas não produzem os resultados esperados são múltiplas, e as explicações apresentadas nem sempre são consensuais. No entanto, todos concordam que a escola precisa funcionar minimamente, com estabilidade em seus quadros de professores e funcionários, instalações e equipamentos adequados. Ainda que existam problema de recursos, escolas com os mesmos recursos limitados podem produzir resultados muito distintos, porque outros fatores também atuam. É necessário que elas funcionem como instituições que tenham a educação como valor central, e para isto o papel do diretor da escola é fundamental. Os professores precisam adotar métodos corretos de alfabetização, apoiados por materiais pedagógicos testados e bem estabelecidos. E os resultados das atividades educacionais devem ser acompanhados, para estimular os bons resultados e corrigir as 17

18 dificuldades que sejam detectadas. A capacitação de professores é a principal atividade dos associados, tanto em prioridade quanto em número de projetos, e seria importante saber se este esforço, que teria um grande poder multiplicador, está sendo bem sucedido. Infelizmente, não existem dados para verificar isto. Existem hoje, no Brasil, muitas atividades de aperfeiçoamento e educação continuada de professores, que consomem recursos consideráveis e tendem a ser muito populares entre os próprios professores. O impacto deste esforço sobre o desempenho dos alunos, no entanto, é desconhecido. Os associados dedicam também recursos aos trabalhos de reforço escolar, aceleração da aprendizagem e educação de jovens e adultos, Estas atividades são muito importantes para recuperar para o estudo e o trabalho pessoas que, por diversas razões, foram excluídas ou deixadas para trás nos sistemas de ensino regular. As altas taxas de repetência que existem no Brasil levaram muitos estados a implantar sistemas de ciclos e políticas de promoção automática que, por um lado, são capazes de reduzir efetivamente a reprovação, mas, por outro lado, podem estar tendo o efeito de reduzir a prioridade que deve existir para que os estudantes realmente aprendam, e não, simplesmente, fiquem na escola e sejam promovidos de um ano a outro. As atividades de reforço e recuperação são mais efetivas para determinados grupos e em determinadas condições do que em outros. Por exemplo, os programas de alfabetização de adultos são claramente pouco eficientes, porque o público alvo é geralmente mais idoso, e dificilmente tem condições de recuperar de forma adequada o domínio da língua escrita. Por outra parte, programas de reforço escolar e apoio aos estudantes ainda jovens pode ter um impacto mais significativo. A pesquisa revela que os associados dão prioridade aos jovens, e não têm uma atuação muito marcada na área da educação infantil, por um lado, nem do ensino técnico por outro. A educação infantil tem crescido de forma muito acelerada no Brasil nos últimos anos, e esta expansão tem sido justificada por uma crescente literatura que mostra que uma boa educação pré-escolar pode fazer uma grande diferença no desempenho das crianças pelo resto da vida. No entanto, não há nenhuma evidência de que a educação 18

19 escolar que vem se propagando, estimulada em grande parte pela ação dos governos municipais, tem a qualidade mínima e o conteúdo pedagógico necessários para que estes efeitos se produzam. A pré-escola funciona, também, como creche, e esta é uma função importante para as mães que trabalham. Este é um setor para o qual os associados poderiam dar uma contribuição importante, identificando e estimulando as boas práticas, e desenvolvendo modelos de trabalho com a população infantil que possam ser multiplicados. O ensino técnico e profissional aparece no Censo como de baixa prioridade. No passado, era comum a noção de que o ensino técnico deveria ser uma alternativa para as crianças que não conseguissem acompanhar os cursos mais acadêmicos de primeiro e segundo graus, e isto sempre esteve fortemente relacionado com a posição socioeconômica das famílias ensino geral e acadêmico para as classes médias e altas, e ensino profissional e técnico para os mais pobres. Isto levou a uma grande desvalorização deste tipo de educação, exceto em um pequeno número de instituições especializadas e bem financiadas, como o sistema de escolas técnicas federais as FATEC e as escolas profissionais do SENAI e outras entidades do sistema S. O consenso atual é que o fundamental na educação pública deve ser a capacitação geral dos estudantes, sobretudo para o domínio da linguagem escrita e dos conceitos da matemática; que a formação técnica e profissional técnica e profissional pode ser um nicho importante, desde que dada com competência e em um relacionamento próximo entre os centros de formação e as empresas; e que ela não deve ser, para o estudante, um beco sem saída, mas um caminho alternativo que permita também a continuidade dos estudos em níveis superiores. Dada a presença de grandes empresas entre os associados, tanto como investidores diretos na área social quanto como mantenedoras de Institutos e Fundações, seria de se esperar que houvesse maior interesse em trabalhos de formação técnica e profissional em parceria com estas próprias instituições. É provável que existam atividades deste tipo que não aparecem no Censo GIFE, por estarem ocorrendo em outros setores de atividade das empresas. Existe pouco, na Rede GIFE, em termos de apoio ao ensino superior, à pósgraduação e às atividades de pesquisa. Isto é compreensível, já que os alunos 19

20 dos cursos superiores já conseguiram, em geral, superar as carências que impedem que tantos milhões completem sua educação básica. No entanto, a pesquisa educacional no Brasil, apesar de extensa, ainda é bastante incipiente, e incorpora pouco dos avanços que vêm ocorrendo em outros países. Seria importante que o GIFE pudesse contribuir para fortalecer a área de estudos educacionais, que poderia ajudar a que as instituições tivessem mais clareza sobre onde e como investir. Finalmente, fica claro pelo Censo que os associados, em sua maioria, não dispõem de sistemas regulares de avaliação do impacto dos resultados de suas ações. Este tipo de avaliação é em geral mais complexo do que o simples acompanhamento de projetos e a quantificação de recursos investidos e pessoas beneficiadas; mas ele é essencial para que se possa, ao longo do tempo, ir focalizando cada vez melhor este importante investimento que os associados do GIFE fazem em prol da educação do país. 20

CENSO GIFE 2005/2006. Educação

CENSO GIFE 2005/2006. Educação CENSO GIFE Educação 2005/2006 CENSO GIFE EDUCAÇÃO 2005/2006 Censo GIFE Educação 2005/2006 3 2006 GIFE Grupo de Institutos, Fundações e Empresas GIFE Grupo de Institutos, Fundações e Empresas Conselho de

Leia mais

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2007 página 1 EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Moysés Kuhlmann :A educação da criança pequena também deve ser pensada na perspectiva de

Leia mais

FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO

FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO Fúlvia Rosemberg: analisa ações de inclusão e apresenta programa voltado para a formação de novas lideranças

Leia mais

EIXO IV QUALIDADE DA EDUCAÇÃO: DEMOCRATIZAÇÃO DO ACESSO, PERMANÊNCIA, AVALIAÇÃO, CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO E APRENDIZAGEM

EIXO IV QUALIDADE DA EDUCAÇÃO: DEMOCRATIZAÇÃO DO ACESSO, PERMANÊNCIA, AVALIAÇÃO, CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO E APRENDIZAGEM EIXO IV QUALIDADE DA EDUCAÇÃO: DEMOCRATIZAÇÃO DO ACESSO, PERMANÊNCIA, AVALIAÇÃO, CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO E APRENDIZAGEM PROPOSIÇÕES E ESTRATÉGIAS 1.2. Universalização do ensino fundamental de nove anos

Leia mais

Simon Schwartzman. A evolução da educação superior no Brasil diferenças de nível, gênero e idade.

Simon Schwartzman. A evolução da educação superior no Brasil diferenças de nível, gênero e idade. A educação de nível superior superior no Censo de 2010 Simon Schwartzman (julho de 2012) A evolução da educação superior no Brasil diferenças de nível, gênero e idade. Segundo os dados mais recentes, o

Leia mais

Reforma no Ensino Médio completa 3 anos sem grandes mudanças nos indicadores educacionais

Reforma no Ensino Médio completa 3 anos sem grandes mudanças nos indicadores educacionais Diretoria de Comunicação Clipping Veículo: Jornal Gazeta RS Data: 02 de setembro de 2014 Editoria/Coluna: Educação Página ou link: http://www.gazeta-rs.com.br/33/educacao/n:1638/reforma-no-ensino- Medio-completa-3-anos-sem-grandes-mudancas-nos-indicadores-educacionais

Leia mais

difusão de idéias Atenção ao olhar crítico dos professores

difusão de idéias Atenção ao olhar crítico dos professores Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2008 página 1 Atenção ao olhar crítico dos professores Maria Malta Campos: Há uma enorme demanda reprimida por creches nas periferias das grandes cidades,

Leia mais

Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização PNLD 2014

Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização PNLD 2014 Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização Levantamento das questões de interesse Perfil dos alunos, suas necessidades e expectativas; Condições de trabalho e expectativas dos professores;

Leia mais

ANEXO I ROTEIRO PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS FIA 2011. Cada projeto deve conter no máximo 20 páginas

ANEXO I ROTEIRO PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS FIA 2011. Cada projeto deve conter no máximo 20 páginas Cada projeto deve conter no máximo 20 páginas 1. APRESENTAÇÃO Faça um resumo claro e objetivo do projeto, considerando a situação da criança e do adolescente, os dados de seu município, os resultados da

Leia mais

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT 1 RESOLUÇÃO CONSU 2015 04 de 14/04/2015 PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT Campus Virtual 2 A. JUSTIFICATIVA A vida universitária tem correspondido a um período cada vez mais

Leia mais

Programa de Capacitação

Programa de Capacitação Programa de Capacitação 1. Introdução As transformações dos processos de trabalho e a rapidez com que surgem novos conhecimentos e informações têm exigido uma capacitação permanente e continuada para propiciar

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Elba Siqueira de Sá Barretto: Os cursos de Pedagogia costumam ser muito genéricos e falta-lhes um

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

2010 - Iniciativa global Out of School Children Pelas Crianças Fora da Escola.

2010 - Iniciativa global Out of School Children Pelas Crianças Fora da Escola. 1 Histórico 2010 - Iniciativa global Out of School Children Pelas Crianças Fora da Escola. No Brasil - Acesso, permanência, aprendizagem e conclusão da educação básica na idade certa com Campanha Nacional

Leia mais

Dados do Ensino Médio

Dados do Ensino Médio Dados do Ensino Médio População de 15 a 17 anos (2010): 10.357.874 (Fonte: IBGE) Matrículas no ensino médio (2011): 8.400.689 (Fonte: MEC/INEP) Dados do Ensino Médio Dos 10,5 milhões de jovens na faixa

Leia mais

É possível utilizar os resultados da avaliação em larga escala para melhorar o desempenho dos alunos? Maria Inês Fini Out./2010

É possível utilizar os resultados da avaliação em larga escala para melhorar o desempenho dos alunos? Maria Inês Fini Out./2010 É possível utilizar os resultados da avaliação em larga escala para melhorar o desempenho dos alunos? Maria Inês Fini Out./2010 Em que contexto de gestão estão inseridos os usos de seus resultados? Nível

Leia mais

SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO PROJETO

SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO PROJETO SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO PROJETO ABRIL / 2005 Apresentação SMPDSE SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E A Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento

Leia mais

2. METODOLOGIA DO TRABALHO DESENVOLVIDO NA PASTORAL DO MENOR E DO ADOLESCENTE

2. METODOLOGIA DO TRABALHO DESENVOLVIDO NA PASTORAL DO MENOR E DO ADOLESCENTE TÍTULO: CURSO DE WORD E EXCEL NA PASTORAL DO MENOR E DO ADOLESCENTE DE OURO PRETO AUTORES: Márcia Veloso de Menezes e-mail: marcia@em.ufop.br INSTITUIÇÃO: Universidade Federal de Ouro Preto ÁREA TEMÁTICA:

Leia mais

A Organização Federativa da Educação Brasileira. Manuel Palácios

A Organização Federativa da Educação Brasileira. Manuel Palácios A Organização Federativa da Educação Brasileira Manuel Palácios Um Roteiro 1 2 3 As Bases do Federalismo Educacional Brasileiro O Federalismo em Processo Federalismo, Equidade e Qualidade Página 2 Índice

Leia mais

O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização

O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização Juliana Ferreira Universidade Estadual Paulista UNESP- Araraquara E-mail: juliana.ferreiraae@gmail.com Silvio Henrique

Leia mais

Profissionais de Alta Performance

Profissionais de Alta Performance Profissionais de Alta Performance As transformações pelas quais o mundo passa exigem novos posicionamentos em todas as áreas e em especial na educação. A transferência pura simples de dados ou informações

Leia mais

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Claudia Davis: É preciso valorizar e manter ativas equipes bem preparadas

Leia mais

Se você acredita que as escolas são o único e provável destino dos profissionais formados em Pedagogia, então, está na hora de abrir os olhos

Se você acredita que as escolas são o único e provável destino dos profissionais formados em Pedagogia, então, está na hora de abrir os olhos Se você acredita que as escolas são o único e provável destino dos profissionais formados em Pedagogia, então, está na hora de abrir os olhos O pedagogo David Bomfin, 50 anos, deixou, há algum tempo, de

Leia mais

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA)

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Mário Lopes Amorim 1 Roberto Antonio Deitos 2 O presente

Leia mais

Consulta Pública ESTRATÉGIAS

Consulta Pública ESTRATÉGIAS Plano Municipal de Educação PME Secretaria Municipal de Educação São Francisco do Sul Fórum Municipal de Educação Consulta Pública META 3: Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população

Leia mais

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988 CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988 TÍTULO VIII DA ORDEM SOCIAL CAPÍTULO III DA EDUCAÇÃO, DA CULTURA E DO DESPORTO Seção I Da Educação Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS PARA AS ALTAS HABILIDADES / SUPERDOTAÇÃO. Secretaria de Educação Especial/ MEC

POLÍTICAS PÚBLICAS PARA AS ALTAS HABILIDADES / SUPERDOTAÇÃO. Secretaria de Educação Especial/ MEC POLÍTICAS PÚBLICAS PARA AS ALTAS HABILIDADES / SUPERDOTAÇÃO Secretaria de Educação Especial/ MEC Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva Objetivo Orientar os sistemas

Leia mais

TIC Domicílios 2007 Habilidades com o Computador e a Internet

TIC Domicílios 2007 Habilidades com o Computador e a Internet TIC Domicílios 007 Habilidades com o Computador e a Internet DESTAQUES 007 O estudo sobre Habilidades com o Computador e a Internet da TIC Domicílios 007 apontou que: Praticamente metade da população brasileira

Leia mais

PROJETO. A inserção das Famílias no CAMP

PROJETO. A inserção das Famílias no CAMP PROJETO A inserção das Famílias no CAMP APRESENTAÇÃO O CAMP-Gna é uma entidade filantrópica sediada em Goiânia, no Setor Central, onde funciona ininterruptamente há 36 anos. Desde 01 de julho de 1973,

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

Avaliação da Educação Básica no Brasil. Avaliação Educacional no Brasil Década de 90. Questões Básicas

Avaliação da Educação Básica no Brasil. Avaliação Educacional no Brasil Década de 90. Questões Básicas Avaliação da Educação Básica no Brasil Maria Inês Fini Slide 1 Avaliação Educacional no Brasil Década de 90 Estruturação e Desenvolvimento dos Sistemas de Avaliação e de Informação da Educação Básica e

Leia mais

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI Grupo Acadêmico Pedagógico - Agosto 2010 O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) expressa os fundamentos filosóficos,

Leia mais

AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO-CURRICULAR, ORGANIZAÇÃO ESCOLAR E DOS PLANOS DE ENSINO 1

AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO-CURRICULAR, ORGANIZAÇÃO ESCOLAR E DOS PLANOS DE ENSINO 1 AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO-CURRICULAR, ORGANIZAÇÃO ESCOLAR E DOS PLANOS DE ENSINO 1 A avaliação da escola é um processo pelo qual os especialistas (diretor, coordenador pedagógico) e os professores

Leia mais

INVESTIMENTO SOCIAL. Agosto de 2014

INVESTIMENTO SOCIAL. Agosto de 2014 INVESTIMENTO SOCIAL Agosto de 2014 INVESTIMENTO SOCIAL Nós promovemos o desenvolvimento sustentável de diversas maneiras Uma delas é por meio do Investimento Social INVESTIMENTO INVESTIENTO SOCIAL - Estratégia

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão Diretoria de Políticas de Educação Especial Inclusão A concepção da inclusão educacional expressa o conceito

Leia mais

PESQUISA-AÇÃO DICIONÁRIO

PESQUISA-AÇÃO DICIONÁRIO PESQUISA-AÇÃO Forma de pesquisa interativa que visa compreender as causas de uma situação e produzir mudanças. O foco está em resolver algum problema encontrado por indivíduos ou por grupos, sejam eles

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Mesa Redonda: PNE pra Valer!

Mesa Redonda: PNE pra Valer! Mesa Redonda: PNE pra Valer! Construindo o futuro ou reeditando o passado? Um esboço comparativo entre a Lei 10.172/2001 e o PL 8035/2010 Idevaldo da Silva Bodião Faculdade de Educação da UFC Comitê Ceará

Leia mais

O ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS: CONTRIBUIÇÕES PARA UM DEBATE

O ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS: CONTRIBUIÇÕES PARA UM DEBATE 689 O ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS: CONTRIBUIÇÕES PARA UM DEBATE Ana Paula Reis de Morais 1 Kizzy Morejón 2 RESUMO: Este estudo traz os resultados de uma pesquisa de campo realizada em uma escola pública

Leia mais

PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO: processo, participação e desafios. Seminário dos/as Trabalhadores/as da Educação Sindsep 24/09/2015

PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO: processo, participação e desafios. Seminário dos/as Trabalhadores/as da Educação Sindsep 24/09/2015 PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO: processo, participação e desafios Seminário dos/as Trabalhadores/as da Educação Sindsep 24/09/2015 Ação Educativa Organização não governamental fundada por um

Leia mais

O Sr. ÁTILA LIRA (PSB-OI) pronuncia o seguinte. discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores. Deputados, estamos no período em que se comemoram os

O Sr. ÁTILA LIRA (PSB-OI) pronuncia o seguinte. discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores. Deputados, estamos no período em que se comemoram os O Sr. ÁTILA LIRA (PSB-OI) pronuncia o seguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, estamos no período em que se comemoram os vinte anos de promulgação da Constituição Cidadã de

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº (Do Sr. Dep. Geraldo Resende)

PROJETO DE LEI Nº (Do Sr. Dep. Geraldo Resende) PROJETO DE LEI Nº (Do Sr. Dep. Geraldo Resende) Dispõe sobre atendimento diferenciado à mulher chefe de família nos programas habitacionais populares, e dá outras providências. O Congresso Nacional decreta:

Leia mais

Fornecimento de Óculos para Alunos Portadores de Deficiência Visual

Fornecimento de Óculos para Alunos Portadores de Deficiência Visual Programa 1060 Brasil Alfabetizado Objetivo Criar oportunidade de alfabetização a todos os jovens e adultos Justificativa De acordo com o Censo de 2000 do IBGE, 13,6% da população de 15 anos e mais é analfabeta.

Leia mais

Desenvolvimento de Pessoas na Administração Pública. Assembléia Legislativa do Estado de Säo Paulo 14 de outubro de 2008

Desenvolvimento de Pessoas na Administração Pública. Assembléia Legislativa do Estado de Säo Paulo 14 de outubro de 2008 Desenvolvimento de Pessoas na Administração Pública Assembléia Legislativa do Estado de Säo Paulo 14 de outubro de 2008 Roteiro 1. Contexto 2. Por que é preciso desenvolvimento de capacidades no setor

Leia mais

Aula 1 Introdução à Avaliação Econômica de Projetos Sociais

Aula 1 Introdução à Avaliação Econômica de Projetos Sociais Aula 1 Introdução à Avaliação Econômica de Projetos Sociais Avaliar é... Emitir juízo de valor sobre algo. Avaliação Econômica é... Quantificar o impacto e o retorno econômico de um projeto, com base em

Leia mais

XXV ENCONTRO NACIONAL DA UNCME

XXV ENCONTRO NACIONAL DA UNCME XXV ENCONTRO NACIONAL DA UNCME Os desafios da Educação Infantil nos Planos de Educação Porto de Galinhas/PE Outubro/2015 Secretaria de Educação Básica CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL É direito dos trabalhadores

Leia mais

Plano Nacional de Educação. Programa Bolsa Família e MDS

Plano Nacional de Educação. Programa Bolsa Família e MDS Plano Nacional de Educação COORDENAÇÃO GERAL DE INTEGRAÇÃO E ANÁLISE DE INFORMAÇÕES Departamento de Condicionalidades x Secretaria Nacional de Renda de Cidadania Ministério do Desenvolvimento Social e

Leia mais

2.2.5. Questionário a ser Respondido Pelos Estudantes em EaD.

2.2.5. Questionário a ser Respondido Pelos Estudantes em EaD. 2.2.5. Questionário a ser Respondido Pelos Estudantes em EaD. Este questionário é um instrumento de coleta de informações para a realização da auto avaliação da UFG que tem como objetivo conhecer a opinião

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 38 Discurso na cerimónia do V Encontro

Leia mais

A construção da. Base Nacional Comum. para garantir. Direitos e Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento

A construção da. Base Nacional Comum. para garantir. Direitos e Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento A construção da Base Nacional Comum para garantir Direitos e Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento Política pública de Educação ESTADO dever de educar legislação planejamento instituições CIDADÃO

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

Curso de especialização EM GESTÃO EDUCACIONAL E EDUCAÇÃO INFANTIL

Curso de especialização EM GESTÃO EDUCACIONAL E EDUCAÇÃO INFANTIL Curso de especialização EM GESTÃO EDUCACIONAL E EDUCAÇÃO INFANTIL ÁREA DO CONHECIMENTO: Educação Gestão Educacional NOME DO CURSO: Curso de Pós-Graduação Lato Sensu, especialização em Gestão Educacional

Leia mais

Chamada para proposta de cursos de Mestrado Profissional

Chamada para proposta de cursos de Mestrado Profissional Chamada para proposta de cursos de Mestrado Profissional A Capes abrirá, nos próximos dias, uma chamada para proposição de cursos de Mestrado Profissional, em várias áreas do conhecimento. Os requisitos

Leia mais

PLANO SETORIAL DE DANÇA. DOCUMENTO BASE: Secretaria de Políticas Culturais - SPC Fundação Nacional de Artes FUNARTE Câmaras Setoriais de Dança

PLANO SETORIAL DE DANÇA. DOCUMENTO BASE: Secretaria de Políticas Culturais - SPC Fundação Nacional de Artes FUNARTE Câmaras Setoriais de Dança PLANO SETORIAL DE DANÇA DOCUMENTO BASE: Secretaria de Políticas Culturais - SPC Fundação Nacional de Artes FUNARTE Câmaras Setoriais de Dança MARÇO DE 2009 CAPÍTULO I DO ESTADO FORTALECER A FUNÇÃO DO ESTADO

Leia mais

softwares que cumprem a função de mediar o ensino a distância veiculado através da internet ou espaço virtual. PEREIRA (2007)

softwares que cumprem a função de mediar o ensino a distância veiculado através da internet ou espaço virtual. PEREIRA (2007) 1 Introdução Em todo mundo, a Educação a Distância (EAD) passa por um processo evolutivo principalmente após a criação da internet. Os recursos tecnológicos oferecidos pela web permitem a EAD ferramentas

Leia mais

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES NA CIDADE DE GOIÂNIA

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES NA CIDADE DE GOIÂNIA PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES NA CIDADE DE GOIÂNIA APRESENTAÇÃO Toda proposta educacional cujo eixo do trabalho pedagógico seja a qualidade da formação a ser oferecida aos estudantes

Leia mais

ipea A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL 1 INTRODUÇÃO 2 METODOLOGIA 2.1 Natureza das simulações

ipea A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL 1 INTRODUÇÃO 2 METODOLOGIA 2.1 Natureza das simulações A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL Ricardo Paes de Barros Mirela de Carvalho Samuel Franco 1 INTRODUÇÃO O objetivo desta nota é apresentar uma avaliação

Leia mais

AVALIAÇÃO ECONÔMICA DO PROGRAMA ESCOLAS EM TEMPO INTEGRAL RIO DE JANEIRO Junho de 2015

AVALIAÇÃO ECONÔMICA DO PROGRAMA ESCOLAS EM TEMPO INTEGRAL RIO DE JANEIRO Junho de 2015 AVALIAÇÃO ECONÔMICA DO PROGRAMA ESCOLAS EM TEMPO INTEGRAL RIO DE JANEIRO Junho de 2015 Ampliação da carga horária diária para 7 horas Três eixos de organização: excelência acadêmica, autonomia e educação

Leia mais

ENSINO FUNDAMENTAL. De acordo a LDB 9394/96 o Ensino Fundamental, juntamente com a Educação Infantil e o Ensino Médio, compõe a Educação básica.

ENSINO FUNDAMENTAL. De acordo a LDB 9394/96 o Ensino Fundamental, juntamente com a Educação Infantil e o Ensino Médio, compõe a Educação básica. ENSINO FUNDAMENTAL De acordo a LDB 9394/96 o Ensino Fundamental, juntamente com a Educação Infantil e o Ensino Médio, compõe a Educação básica. Art. 32 "o Ensino Fundamental, com duração mínima de oito

Leia mais

Políticas Públicas no Brasil. Secretaria Nacional de Juventude

Políticas Públicas no Brasil. Secretaria Nacional de Juventude Políticas Públicas no Brasil Secretaria Nacional de Juventude Prioridades 2012 PPJ como política de Estado Articulação Intersetorial (Comitê, Avaliação do Projovem) Marcos Legais Estatuto da Juventude

Leia mais

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 CAMPUS CARAGUATUBA CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 PROFESSOR: ANDRESSA MATTOS SALGADO-SAMPAIO ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA A PRÁTICA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CURSO

Leia mais

IESG - INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE GARÇA LTDA. Rua América, 281 Garça/SP CEP 17400-000 (14) 3407-2505 www.uniesp.edu.br/garca

IESG - INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE GARÇA LTDA. Rua América, 281 Garça/SP CEP 17400-000 (14) 3407-2505 www.uniesp.edu.br/garca IESG - INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE GARÇA LTDA. Rua América, 281 Garça/SP CEP 17400-000 (14) 3407-2505 www.uniesp.edu.br/garca PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS O Instituto de Ensino de Garça,

Leia mais

Metodologia do Modelo Lógico

Metodologia do Modelo Lógico Modelo Lógico Material elaborado com base no Modelo lógico do Programa Brasil Alfabetizado e na Nota Técnica nº 6 do IPEA, elaborada por Martha Cassiolato & Simone Gueresi (2010) Introdução O Modelo Lógico

Leia mais

DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS MATEMÁTICAS Marineusa Gazzetta *

DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS MATEMÁTICAS Marineusa Gazzetta * DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS MATEMÁTICAS Marineusa Gazzetta * RESUMO: Neste texto apresento algumas considerações sobre as competências e habilidades matemáticas a serem desenvolvidas no Ensino Fundamental,

Leia mais

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS Junho, 2006 Anglo American Brasil 1. Responsabilidade Social na Anglo American Brasil e objetivos deste Manual Já em 1917, o Sr. Ernest Oppenheimer, fundador

Leia mais

O estudante de Pedagogia deve gostar muito de ler e possuir boa capacidade de concentração porque receberá muitos textos teóricos para estudar.

O estudante de Pedagogia deve gostar muito de ler e possuir boa capacidade de concentração porque receberá muitos textos teóricos para estudar. PEDAGOGIA Você já deve ter ouvido alguém falar que o nível educacional de um povo é muito importante para o seu desenvolvimento e que a educação faz muita diferença na vida das pessoas, não é mesmo? Por

Leia mais

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL Lei n o 9.795, de 27 de Abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso

Leia mais

AUDIÊNCIA PÚBLICA PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO jun/15 GRUPO I META 1

AUDIÊNCIA PÚBLICA PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO jun/15 GRUPO I META 1 AUDIÊNCIA PÚBLICA PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO jun/15 GRUPO I META 1 Universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola para as crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade e ampliar a oferta

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios

Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios Autor: Dominique Turpin Presidente do IMD - International Institute for Management Development www.imd.org Lausanne, Suíça Tradução:

Leia mais

Panorama da avaliação de programas e projetos sociais no Brasil. Martina Rillo Otero

Panorama da avaliação de programas e projetos sociais no Brasil. Martina Rillo Otero Panorama da avaliação de programas e projetos sociais no Brasil Martina Rillo Otero 1 Sumário Objetivos da pesquisa Metodologia Quem foram as organizações que responderam à pesquisa? O que elas pensam

Leia mais

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA IMPACTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO PRODUTO INTERNO BRUTO BRASILEIRO

Leia mais

Fórum Estadual de Educação PR Plano Nacional de Educação PNE 2011/2020

Fórum Estadual de Educação PR Plano Nacional de Educação PNE 2011/2020 Fórum Estadual de Educação PR Plano Nacional de Educação PNE 2011/2020 Sessão de Debate Regional Sudoeste, 01/07/2011 UTFPR Campus Pato Branco Região: Sudoeste Cidade: Pato Branco Data do debate: 01-07-

Leia mais

SENAI. Linhas de atuação prioritárias : Educação Profissional e Tecnológica Inovação e Tecnologia Industriais

SENAI. Linhas de atuação prioritárias : Educação Profissional e Tecnológica Inovação e Tecnologia Industriais SENAI Missão: Promover a educação profissional e tecnológica, a inovação e a transferência de tecnologias industriais, contribuindo para elevar a competitividade da Indústria Brasileira. Linhas de atuação

Leia mais

Manual do Estagiário 2008

Manual do Estagiário 2008 Manual do Estagiário 2008 Sumário Introdução... 2 O que é estágio curricular... 2 Objetivos do estágio curricular... 2 Duração e carga horária do estágio curricular... 3 Requisitos para a realização do

Leia mais

Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: 2. OBJETIVO(S):

Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: 2. OBJETIVO(S): Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: Nos últimos anos, o cenário econômico mundial vem mudando significativamente em decorrência dos avanços tecnológicos, da globalização, das mega

Leia mais

II Encontro MPSP/MEC/UNDIME-SP. Material das Palestras

II Encontro MPSP/MEC/UNDIME-SP. Material das Palestras II Encontro MPSP/MEC/UNDIME-SP Material das Palestras II Encontro MPSP e MEC Educação Inclusiva MARCOS LEGAIS CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Art. 208. O dever do Estado com a educação

Leia mais

ANEXO 2 - INDICADORES EDUCACIONAIS 1

ANEXO 2 - INDICADORES EDUCACIONAIS 1 ES R O D A C I D N I 2 O X E N A EDUCACIONAIS 1 ANEXO 2 1 APRESENTAÇÃO A utilização de indicadores, nas últimas décadas, na área da educação, tem sido importante instrumento de gestão, pois possibilita

Leia mais

DIÁLOGOS SOBRE O DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO NO BRASIL. (Pesquisa qualitativa -- RESUMO)

DIÁLOGOS SOBRE O DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO NO BRASIL. (Pesquisa qualitativa -- RESUMO) DIÁLOGOS SOBRE O DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO NO BRASIL (Pesquisa qualitativa -- RESUMO) Realização: Ibase, com apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) Objetivos da Pesquisa: Os Diálogos sobre

Leia mais

na região metropolitana do Rio de Janeiro

na região metropolitana do Rio de Janeiro O PERFIL DOS JOVENS EMPREENDEDORES na região metropolitana do Rio de Janeiro NOTA CONJUNTURAL MARÇO DE 2013 Nº21 PANORAMA GERAL Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE) de 2011,

Leia mais

Projeto recuperação paralela Escola Otávio

Projeto recuperação paralela Escola Otávio Projeto recuperação paralela Escola Otávio Público alvo: alunos com dificuldade ou defasagem de aprendizagem do Ensino Fundamental do 3º ano acima que estudam na Escola Otávio Gonçalves Gomes. Duração:

Leia mais

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA PROJETO DE LEI Nº 4.628, DE 2001

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA PROJETO DE LEI Nº 4.628, DE 2001 COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA PROJETO DE LEI Nº 4.628, DE 2001 Dispõe sobre o Programa Especial de Treinamento PET e dá outras providências. Autor: Deputado Inácio Arruda

Leia mais

Curso de Especialização em EDUCAÇÃO DO CAMPO

Curso de Especialização em EDUCAÇÃO DO CAMPO Curso de Especialização em EDUCAÇÃO DO CAMPO ÁREA DO CONHECIMENTO: Educação NOME DO CURSO: Curso de Pós-Graduação Lato Sensu, especialização em Educação do Campo OBJETIVO DO CURSO: O curso de especialização

Leia mais

Os Desafios da Capacitação da População.

Os Desafios da Capacitação da População. Os Desafios da Capacitação da População. depariosto@terra.com.br LIDERANÇA PSB Câmara dos Deputados, 31 junho 2011 INDICADORES SOCIAIS A Educação, Ciência e Tecnologia são os melhores caminhos para diminuirmos

Leia mais

Vani Moreira Kenski USP/SITE As coisas têm outro sentido se as olharmos retrospectivamente. (Morley, M., 2014)

Vani Moreira Kenski USP/SITE As coisas têm outro sentido se as olharmos retrospectivamente. (Morley, M., 2014) Pedagogia em 2044 Vani Moreira Kenski USP/SITE As coisas têm outro sentido se as olharmos retrospectivamente. (Morley, M., 2014) Pedagogia hoje: Para quem? Para que? ÁREAS DE ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL FORMADO:

Leia mais

Capacitando, assessorando e financiando pequenos empreendimentos solidários a Obra Kolping experimenta um caminho entre empréstimos em condições

Capacitando, assessorando e financiando pequenos empreendimentos solidários a Obra Kolping experimenta um caminho entre empréstimos em condições Programa Fundo Solidário Construído para garantir inclusão socioeconômica Capacitando, assessorando e financiando pequenos empreendimentos solidários a Obra Kolping experimenta um caminho entre empréstimos

Leia mais

Constituição Federal

Constituição Federal Constituição Federal CONSTITUIÇÃO FEDERAL 1 CONSTITUIÇÃO FEDERAL DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - 1988 COM A INCORPORAÇÃO DA EMENDA 14 Capítulo III Da Educação, da Cultura e do Desporto Seção I Da Educação

Leia mais

Sumário Executivo. Amanda Reis. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo

Sumário Executivo. Amanda Reis. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo Comparativo entre o rendimento médio dos beneficiários de planos de saúde individuais e da população não coberta por planos de saúde regional e por faixa etária Amanda Reis Luiz Augusto Carneiro Superintendente

Leia mais

Programa de Desenvolvimento Local PRODEL. Programa de Extensão Institucional

Programa de Desenvolvimento Local PRODEL. Programa de Extensão Institucional Programa de Desenvolvimento Local PRODEL Programa de Extensão Institucional Programa de Extensão Institucional Um programa de extensão universitária é o conjunto de projetos de extensão desenvolvido por

Leia mais

Avanços na transparência

Avanços na transparência Avanços na transparência A Capes está avançando não apenas na questão dos indicadores, como vimos nas semanas anteriores, mas também na transparência do sistema. Este assunto será explicado aqui, com ênfase

Leia mais

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO Texto:Ângela Maria Ribeiro Holanda ribeiroholanda@gmail.com ribeiroholanda@hotmail.com A educação é projeto, e, mais do que isto,

Leia mais

UNIVERSIDADE CAMILO CASTELO BRANCO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO PEDAGOGIA. 1. Licenciatura Plena

UNIVERSIDADE CAMILO CASTELO BRANCO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO PEDAGOGIA. 1. Licenciatura Plena UNIVERSIDADE CAMILO CASTELO BRANCO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO PEDAGOGIA 1. Licenciatura Plena Prática de Gestão Escolar da Educação Básica Prática de Coordenação e Orientação Educacional da Educação

Leia mais

Documento Base do Plano Estadual de Educação do Ceará. Eixo Temático Inclusão, Diversidades e EJA

Documento Base do Plano Estadual de Educação do Ceará. Eixo Temático Inclusão, Diversidades e EJA Documento Base do Plano Estadual de Educação do Ceará Eixo Temático Inclusão, Diversidades e EJA Ceará, 2015 1 Socioeconômico Diagnóstico Para compreender a situação da educação no estado do Ceará é necessário

Leia mais

11. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

11. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 11. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL A educação profissional no Brasil já assumiu diferentes funções no decorrer de toda a história educacional brasileira. Até a promulgação da atual LDBEN, a educação profissional

Leia mais

CARGO: PROFESSOR Síntese de Deveres: Exemplo de Atribuições: Condições de Trabalho: Requisitos para preenchimento do cargo: b.1) -

CARGO: PROFESSOR Síntese de Deveres: Exemplo de Atribuições: Condições de Trabalho: Requisitos para preenchimento do cargo: b.1) - CARGO: PROFESSOR Síntese de Deveres: Participar do processo de planejamento e elaboração da proposta pedagógica da escola; orientar a aprendizagem dos alunos; organizar as atividades inerentes ao processo

Leia mais

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil A OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou nesta terça-feira os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos,

Leia mais

ANALISE AS RESPOSTAS DA PESQUISA COMPARTILHE OS RESULTADOS COM OS SÓCIOS DO SEU CLUBE E OUTROS COMPANHEIROS LEÕES

ANALISE AS RESPOSTAS DA PESQUISA COMPARTILHE OS RESULTADOS COM OS SÓCIOS DO SEU CLUBE E OUTROS COMPANHEIROS LEÕES Serviços Leonísticos para Crianças Avaliação das necessidades da comunidade Os dados estatísticos atuais revelam que milhões de crianças em todas as partes do mundo sofrem de pobreza, doenças, deficiências

Leia mais

POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES. Bibliotecas FacSenac/DF

POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES. Bibliotecas FacSenac/DF POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES Bibliotecas FacSenac/DF Brasília 2014 POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES BIBLIOTECAS FAC SENAC-DF Brasília 2014 SUMÁRIO MISSÃO...6 SENAC-DF...6 FACULDADE SENAC-DF...6

Leia mais