GRUPO DE ATUAÇÃO ESPECIAL DE COMBATE AO CRIME ORGANIZADO NÚCLEO DE ATUAÇÃO REGIONALIZADA DE SÃO PAULO SUBNÚCLEO GRANDE SÃO PAULO I - ABC

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1 EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 5ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE SÃO BERNARDO DO CAMPO. Autos nº 596/12 NOTA DA REDAÇÃO: O Website investigativo Anticartel decidiu não publicar a qualificação completa dos denunciados, como estado civil, filiação, número do RG e CPF, por entender que tais dados são irrelevantes e sua divulgação pública não se coaduna à filosofia editorial. Consta dos autos do incluso inquérito policial que, entre data incerta até o ano de2010, no município de São Bernardo do Campo, SP, dividindo as tarefas de execução do crime, ALIBERTO ALVES... brasileiro... residente e domiciliado... Atibaia/SP; VITTORIO MEDIOLI, naturalizado brasileiro... residente e domiciliado... Belo Horizonte/BH; MÁRIO SÉRGIO MOREIRA FRANCO, brasileiro... residente e domiciliado... São Paulo/SP; FERNANDO LUIZ SCHETTINO MOREIRA, brasileiro... residente e domiciliado... São Paulo/SP; EVANDRO LUIZ COSER, brasileiro... residente e domiciliado... São Paulo/SP; ORLANDO MACHADO JÚNIOR, brasileiro... residente e domiciliado... São Paulo/SP; GILBERTO DOS SANTOS PORTUGAL, brasileiro... residente e domiciliado... São Bernardo do Campo/SP; 1

2 ROBERTO CARLOS CABOCLO, brasileiro... residente e domiciliado... São Bernardo do Campo/SP; MÁRIO DE MELO GALVÃO, brasileiro... residente e domiciliado... São Paulo/SP; TITO LÍVIO BARROSO FILHO, brasileiro... residente e domiciliado... São João da Boa Vista/SP GENNARO ODDONE, brasileiro... residente e domiciliado... São Paulo/SP; ÉDSON LUIZ PEREIRA, brasileiro... residente e domiciliado.. Belo Horizonte/BH; e LUIZ SALVADOR FERRARI, brasileiro... residente e domiciliado... Santo André/SP, de forma habitual e em contexto de ação de organização criminosa, em comunhão de esforços e unidade de desígnios, associaram-se em quadrilha, de modo estável e permanente, com a finalidade precípua de cometer diversos crimes contra a ordem econômica descritos a seguir. Consta, também, entre data incerta, até o ano de 2010, em âmbito nacional, que VITTÓRIO MEDIOLI, ÉDSON LUIZ PEREIRA, LUIZ SALVADOR FERRARI, GILBERTO DOS SANTOS PORTUGAL, ROBERTO CARLOS CABOCLO, MÁRIO DE MELO GALVÃO, TITO LÍVIO BARROSO FILHO, GENNARO ODONE, MÁRIO SÉRGIO MOREIRA FRANCO, FERNANDO LUIZ SCHETTINO MOREIRA, EVANDRO LUIZ COSER e ORLANDO MACHADO JÚNIOR, de forma habitual e em contexto de organização criminosa, em comunhão de esforços e unidade de desígnios, abusaram do poder econômico, dominando o mercado de serviço de transporte rodoviário de veículos novos, eliminando total ou parcialmente a concorrência mediante o ajuste ou acordo de empresas, sendo que ALIBERTO ALVES concorreu de qualquer forma para a conduta acima descrita. Consta, por fim, que entre data incerta, até o ano de 2010, em âmbito nacional, VITTÓRIO MEDIOLI, ÉDSON LUIZ PEREIRA, LUIZ SALVADOR FERRARI, GILBERTO DOS SANTOS PORTUGAL, ROBERTO CARLOS CABOCLO, MÁRIO DE MELO GALVÃO, TITO LÍVIO BARROSO FILHO, GENNARO ODONE, MÁRIO SÉRGIO MOREIRA FRANCO, FERNANDO LUIZ SCHETTINO MOREIRA, EVANDRO LUIZ COSER e ORLANDO MACHADO JÚNIOR, de forma habitual e em contexto de organização criminosa, em comunhão de esforços e unidade de desígnios, formaram acordo, ajuste ou aliança entre empresas prestadoras do serviço de transporte rodoviário de veículos novos, entre si e também com o SINDICAN Sindicato Nacional dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Veículos e Pequenas e Microempresas de Transporte Rodoviário de Veículos (sindicato dos cegonheiros ),visando à fixação artificial de preços dos fretes praticados em território 2

3 nacional, impondo valor muito superior ao praticado pelas empresas concorrentes, e que seria a média vigente caso houvesse livre concorrência no setor e ao controle regionalizado do mercado pelo grupo de empresas associadas à ANTV, em detrimento da livre concorrência, não permitindo o ingresso de novos associados e negociando as "vagas" de transportador rodoviário de veículos existentes a preços exorbitantes, criando barreiras artificiais à entrada de novos concorrentes, sendo que ALIBERTO ALVES concorreu de qualquer forma para a conduta acima descrita. DA QUADRILHA Da identificação dos denunciados ALIBERTO ALVES figurou como Presidente do SINDICAN - Sindicato Nacional dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Veículos e Pequenas e Microempresas de Transporte Rodoviário de Veículos; exerceu as funções de Presidente do SINDICAN durante a década de 1990, sendo os períodos mais recentes, de 27/06/1996 a 09/01/1999, de 10/01/1999 a 10/01/2002, tendo sido reeleito para o mandato de mais dois anos, como se extrai da Ata da Assembléia Geral Nacional dos Cegonheiros de 26/06/1996 que aprova a constituição do SINDICAN e das atas de posse da Diretoria e demais documentos constantes dos autos. VITTORIO MEDIOLI figurou como sócio-proprietário da empresa Sada Transportes e Armazenagens LTDA entre abril de 1998 até o ano de 2008, também exerceu a função de Diretor Presidente da ANTV Associação Nacional dos Transportadores de Veículos - entre março de 2002, até março de 2004 e demais documentos constantes dos autos. MÁRIO SÉRGIO MOREIRA FRANCO figurou como sócio-proprietário da empresa Transportadora Sinimbu Ltda entre abril de 1998 até o ano de FERNANDO LUIZ SCHETTINO MOREIRA figurou como sócio-proprietário da empresa Transportadora Sinimbu Ltda entre abril de 1998 até o ano de EVANDRO LUIZ COSER figurou como representante legal e procurador da empresa Adb Holdings Ltda entre abril de 1998 até o ano de Segundo consta da resposta da acusação à denúncia anulada, a defesa informou que EVANDRO foi admitido como representante da Cia. Importadora e Exportadora Coimex em 1998; nomeado como Diretor-Geral em 2001; ingressou na sociedade em 2003; permaneceu como sócio em 2004 com participação mantida em $ 1,00; em 2005, assina pela empresa na condição de sócio e diretor presidente, com participação de $ 3

4 1,00; permaneceu como sócio e diretor presidente em 2008, mantida a participação na sociedade à $ 1,00 (fls /1307). ORLANDO MACHADO JÚNIOR figurou como representante legal e procurador da empresa Adb Holdings Ltda entre abril de 1998 até o ano de Segundo consta da resposta da acusação à denúncia anulada, a defesa alegou que ORLANDO foi admitido como diretor-geral e assinou pela Cia. Importadora e Exportadora Coimex em 1998; em 2002, permaneceu como diretor-gerente da sociedade; em 2003, foi eleito e reeleito para administrador e diretor, assinando pela Coimex ; foi eleito para ocupar o cargo de diretor financeiro em 2005; permaneceu na condição de administrador e representante da Coimex em 2008, assinando pela empresa. GILBERTO DOS SANTOS PORTUGAL figurou como Gerente-Geral da Brazul Transporte De Veículos Ltda e responsável pela administração da empresa Tnorte Transportadora Nordestina De Veículos Ltda. Exerceu atividades na empresa por 17 anos, segundo alegação da defesa à fls. 604/606. ROBERTO CARLOS CABOCLO figurou como Diretor Operacional da empresa Transzero Transportadora De Veículos Ltda. Ainda, sustenta a defesa que ROBERTO foi representante do grupo SADA (Fls. 44/45). MÁRIO DE MELO GALVÃO figurou como Diretor-Geral da Brazul Transporte De Veículos Ltda e responsável pela administração da empresa DACUNHA TRANSPORTES S.A. TITO LÍVIO BARROSO FILHO figurou como Diretor da empresa Tegma Gestão Logística Ltda entre abril de 2005 e dezembro de GENNARO ODONE figurou como Diretor Superintendente da empresa Tegma Gestão Logística Ltda. ÉDSON LUIZ PEREIRA figurou, entre agosto de 2003 até agosto de 2004, como Diretor Presidente da ANTV e Diretor Comercial da Sada Transportes Ltda. Em resposta, a defesa informou que ÉDSON foi Presidente da ANTV entre os anos de 1998 até 2000 e 2003 até 2004 (fls verso). Segundo o art. 29, 1 9, do Estatuto da ANTV, o Presidente do Conselho Superior é também o Presidente da Diretoria Executiva, cabendo à Diretoria Executiva a administração da Associação, na forma do art. 34 do citado estatuto (doc. 10, anexo 02, fls. 158/233). Na esteira dos últimos atos da ANTV registrados em Cartório, em especial as Atas de Reuniões Ordinárias e/ou Extraordinárias, vê- se que ÉDSON apresentou-se em todas na condição de representante da reportada empresa, firmando subscrição quanto ao teor do que fora 4

5 decidido em cada uma delas (fls. 1546/1564, anexo 01, volume VI e docs. N º 05, 06 e 08, anexo 02, já referidos). LUIZ SALVADOR FERRARI figurou como diretor presidente da ANTV desde setembro de Seguem, em anexo a esta denúncia, cópia atualizada de certidões de breve relato da JUCESP das empresas em que os denunciados figuram como sócios ou diretores. Muitos deles ostentam, até hoje, os mesmos cargos/posições acima mencionados. De fato, a partir dos documentos juntados aos autos, em especial a ação civil pública nº , que tramita perante a 11ª Vara da Seção Judiciária de Porto Alegre, os autos da ação penal nº /RS, que tramita perante a 3ª Vara Criminal de Porto Alegre, os contratos sociais das empresas formadoras do cartel (de transportes de veículos novos), bem como em virtude do monitoramento telefônico autorizado judicialmente - PCD n º , evidenciadas a partir do Relatório Circunstanciado Final de fls. 555/634, além dos documentos que acompanham a presente denúncia, logrou-se demonstrar a existência de uma sofisticada organização voltada à prática delitiva, dotada de evidente animus associativo, que se estruturou profissionalmente para a prática de crimes contra a ordem econômica. Na oportunidade, pede-se vênia para transcrever parte da Nota Técnica emitida pela Secretaria de Direito Econômico ao analisar o caso em questão, que bem delineia e explica, em linhas gerais e de modo didático, o funcionamento do mercado investigado (fls a 3524 dos autos principais), fundamental para a compreensão dos delitos narrados. (...) 254.O mercado de produção de veículos novos possui, de um lado, a montadora de veículos, enquanto do outro estão situados seus distribuidores, as concessionárias de veículos. As associações nacionais de distribuidores de veículos congregam as concessionárias, individualizadas por marca, podendo ser citados, a titulo meramente exemplificativo, a ASSOBRAV, ABRADIF, ABRAC e ABRACAF Para a realização do transporte de veículos novos há duas opções para as montadoras, e distribuidoras:empresas de transportes de veículos particulares(tratadas individualmente) ou operadoras de logística No mercado, existem (i) empresas de logística que também prestam serviços como transportadora,(ii) empresas de logística tão somente e (iii) empresas transportadoras tão somente A ANTV é a sigla para "Associação Nacional das Empresas Transportadoras de Veículos e, por conseguinte, representa as empresas de transporte que podem 5

6 exercer tão somente a atividade de transporte de veículos ou cumular tal tipo de serviço com a de operação logística de transporte no âmbito nacional. Representa, na realidade, um número que varia entre 11 e 12 empresas de transportes de veículos, número este que sofre variação em razão de alterações na constituição social das empresas, o que não significa necessariamente, conforme será abordado em ponto específico posteriormente, que está aberta para a entrada de qualquer empresa do setor." 258. O SINDICAM, por sua vez, é denominado "Sindicato Nacional dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Veículos e Pequenas e Micro Empresa de Transporte Rodoviário de Veículos, que representa a categoria de "cegonheiros. Está sediado em São Bernardo do Campo/SP e possui diversas disputas políticas com Sindicatos regionais de outros Estados da Federação, tendo em vista a influência que pretende exercer nas montadoras ali situadas, em razão pela qual poder-se-ia dizer que o SINDICAM tem (ou, ao menos busca ter)atuação no mercado nacional Os cegonheiros são os caminhoneiros que, em regra, dirigem os veículos que são popularmente chamados de cegonhas e prestam serviços para as transportadoras ou empresas de logística que realizam o serviço de transporte dos veículos novos. Ou seja, majoritariamente, os cegonheiros transportam os veículos saídos das montadoras e os entregam nas concessionárias Os cegonheiros, apesar da pretensão de se auto-definirem traba1hadoresno sentido mais estrito do termo, como se fossem empregados,são profissionais autônomos 1.Muitos, para serem beneficiados por questões trabalhistas e fiscaltributárias, constituem desde pequenas a grandes empresas, às vezes, com duas ou até com mais de uma dezena de cegonhas.no sentido mais literal do termo,são verdadeiros empresários. Na prática, por não negociarem diretamente com as montadoras ou as concessionárias, prestam serviços para as empresas de transportes do setor, sejam ou não associadas à ANTV Na atividade de transporte dos veículos saídos das montadoras, até chegarem às concessionárias, o valor pago para remuneração dos serviços é denominado frete. Neste ponto, há que se fazer uma diferenciação entre o que vem a ser frete CIF e frete FOB. No primeiro, é adotado um valor único de frete para todo o território nacional, obrigatoriamente negociado pelas montadoras junto às operadoras de logística, excluindo as distribuidoras de veículos desta negociação. Já no frete FOB, o 1 A ANTV encontra-se em liquidação, em razão do consenso de seus participantes quanto à sua extinção jurídica. O fato de estar em liquidação, como é cediço, não lhe retira sua representatividade. 6

7 ponto principal é que cada distribuidor possui liberdade para contratar a transportadora que for do seu interesse econômico, comercial ou qualitativo Há muita discussão sobre a existência de um método mais eficiente para o setor. As opiniões são díspares. Porém, duas constatações são verificadas, preliminarmente: (i) com a adoção do método CIF, as montadoras passam a negociar no frete com as empresas de logística de transporte, excluindo dessas negociações as concessionárias; (ii) na prática, não se verificam negociações individuais das principais quatro montadoras do país com empresas de transporte de veículos individualmente, mas tão somente por meio de operadores de logística O frete adotado, em quase 100% do setor, é o frete CIF, havendo exclusão da rede distribuidora e suas associações de marca nas negociações de frete. Assim sendo, os contratos de frete são firmados entre montadora e operadoras de logística Seja de uma forma ou de outra, o consumidor final é o responsável pelo pagamento do custo do frete, hoje considerado como um componente qualquer do veículo. A tendência atual parece ser a adoção da sistemática CIF, pois segundo apurado, as montadoras vêm demonstrando a preocupação com monitorar o valor final do frete no preço final do veículo para o consumidor. Com efeito, da sistemática FOB parece decorrer um custo mais elevado de monitoramento por parte das montadoras sobre os preços de fretes praticados (ou alegados) pelas concessionárias. Com efeito, o modus operandi adotado pela quadrilha formada por VITTÓRIO MEDIOLI, ÉDSON LUIZ PEREIRA, LUIZ SALVADOR FERRARI, GILBERTO DOS SANTOS PORTUGAL, ROBERTO CARLOS CABOCLO, MÁRIO DE MELO GALVÃO, TITO LÍVIO BARROSO FILHO, GENNARO ODONE, MÁRIO SÉRGIO MOREIRA FRANCO, FERNANDO LUIZ SCHETTINO MOREIRA, EVANDRO LUIZ COSER e ORLANDO MACHADO JÚNIOR consistiu na formação de um grupo de empresas, todas filiadas à ANTV, associação esta que, a despeito da sua pretensa "extinção", não aceita novos sócios exatamente para manter o monopólio/cartel do mercado de transporte rodoviário de veículos novos sob o domínio destas empresas, em sintonia com os interesses dos filiados ao SINDICAN, na pessoa de seu Presidente ALIBERTO ALVES. Desse acordo entre empresas e entre sindicato, por meio da atuação convergente entre ANTV e SINDICAN, decorre um rígido controle sobre o mercado de transporte de veículos zero km em âmbito nacional, inclusive sobre algumas montadoras, impedindo o acesso de novos transportadores ao serviço correspondente, acarretando, por conseguinte, considerável prejuízo para os consumidores finais dos automóveis. 7

8 Nessa perspectiva, pois, considerando o lapso de tempo transcorrido, verifica-se que os acusados ALIBERTO ALVES,VITÓRIO MEDIOLI, ÉDSON LUIZ PEREIRA, LUIZ SALVADOR FERRARI, GILBERTO DOS SANTOS PORTUGAL, ROBERTO CARLOS CABOCLO, MÁRIO DE MELO GALVÃO, TITO LÍVIO BARROSO FILHO, GENNARO ODONE, MÁRIO SÉRGIO MOREIRA FRANCO, FERNANDO LUIZ SCHETTINO MOREIRA, EVANDRO LUIZ COSER e ORLANDO MACHADO JÚNIOR vêm, há muito, engendrando ações que se destinam à dominação do mercado de serviço de transporte, rodoviário de veículos novos, eliminando total ou parcialmente a concorrência, sob as condutas de ajuste ou acordo de empresas e, ainda, à formação de acordo, convênio, ajuste ou aliança entre os ofertantes, visando à fixação artificial de preços e ao controle regionalizado do mercado por empresa ou grupo de empresas. De fato, pelo longo período em que se perpetraram as condutas delitivas, resta manifesto o vínculo associativo permanente estabelecido entre os acusados, porquanto formada complexa rede de atuações visando ao domínio do mercado referente ao frete de veículos novos até as concessionárias em âmbito nacional, o que afasta, de plano, a eventual suposição de mera reunião ocasional de condutas. Cumpre salientar, ainda, que o denunciado ALIBERTO ALVES, juntamente com outros acusados na Ação Penal n , foi condenado em 1 a Instância pela prática de delitos contra a Ordem Econômica, o que, por si só, já demonstra a estabilidade da conduta voltada para a prática desta espécie delitiva. Portanto, conclusão inarredável é a de que a associação criminosa se desenvolve em caráter estável, formada com o fim precípuo de praticar um número elevado de crimes contra a ordem econômica, erigindo-se em uma verdadeira "societas delinquendi". A realização de acordo, ajuste ou aliança entre os denunciados apresenta-se como essencial para que os objetivos de dominação do mercado e eliminação da livre concorrência sejam atingidos, sendo necessária e fundamental a participação de cada um dos acusados ALIBERTO ALVES, VITÓRIO MEDIOLI, ÉDSON LUIZ PEREIRA, LUIZ SALVADOR FERRARI, GILBERTO DOS SANTOS PORTUGAL, ROBERTO CARLOS CABOCLO, MÁRIO DE MELO GALVÃO, TITO LÍVIO BARROSO FILHO, GENNARO ODONE, MÁRIO SÉRGIO MOREIRA FRANCO, FERNANDO LUIZ SCHETTINO MOREIRA,EVANDRO LUIZ COSER e ORLANDO MACHADO JÚNIOR,na qualidade de sócios, presidentes, diretores ou representantes das referidas pessoas jurídicas, para a consumação dos delitos ora descritos. Diante do acima exposto, resta consumado o crime autônomo do art. 288 do Código Penal, eis que há associação organizada, e não meramente ocasional, presente o 8

9 animus associativo por parte dos denunciados, não se confundindo com o simples concurso de agentes. DO ABUSO DO PODER ECONOMICO (Art. 4º, I da Lei 8.137/90) Segundo consta dos autos, VITTÓRIO MEDIOLI, ÉDSON LUIZ PEREIRA, LUIZ SALVADOR FERRARI, GILBERTO DOS SANTOS PORTUGAL, ROBERTO CARLOS CABOCLO, MÁRIO DE MELO GALVÃO, TITO LÍVIO BARROSO FILHO, GENNARO ODONE, MÁRIO SÉRGIO MOREIRA FRANCO, FERNANDO LUIZ SCHETTINO MOREIRA, EVANDRO LUIZ COSER e ORLANDO MACHADO JÚNIOR, na qualidade de sócios, presidentes e/ou representantes das empresas nos termos acima mencionados, abusaram do poder econômico, dominando o mercado, ou eliminando, total ou parcialmente, a concorrência mediante qualquer forma de ajuste ou acordo de empresas, sendo que ALIBERTO ALVES, na qualidade de presidente do SINDICAN concorreu, de qualquer forma, para a conduta acima mencionada. Conforme apurado no decorrer das investigações, a ANTV - Associação Nacional dos Transportadores de Veículos - é instituição que atua em âmbito nacional, sendo composta, basicamente, por dois grandes grupos: SADA, o qual, por sua vez, detém dominação sobre as empresas TRANSZERO, DACUNHA, TNORTE e BRAZUL, e TEGMA, a qual é composta pelas empresas TRANSPORTADORA SINIMBU LTDA. e ADB HOLDINGS LTDA., além das empresas TRANSAUTO TRANSPORTE ESPECIALIZADO DE AUTOMÓVEIS LTDA. e CTV - COOPERATIVA DOS TRANSPORTADORES DE VEÍCULOS E CARGAS EM GERAL, que não fazem parte de nenhum dos dois grupos mencionados, consoante se infere dos últimos atos registrados desta associação (fls. 1561/1564, anexo 01, volume VI). A partir do teor do monitoramento telefônico autorizado judicialmente nos autos do Procedimento Criminal Diverso n º , associado ao conjunto probatório reunido no decorrer do presente Inquérito Policial, bem como em procedimento administrativo que tramitou junto ao CADE,bem como ação civil pública e ação penal acima mencionadas, revelou-se que os Grupos SADA e TEGMA, por intermédio dos ora denunciados VITTÓRIO MEDIOLI, ÉDSON LUIZ PEREIRA, LUIZ SALVADOR FERRARI, GILBERTO DOS SANTOS PORTUGAL, ROBERTO CARLOS CABOCLO, MÁRIO DE MELO GALVÃO, TITO LÍVIO BARROSO FILHO, GENNARO ODONE, MÁRIO SÉRGIO MOREIRA FRANCO, FERNANDO LUIZ SCHETTINO MOREIRA, EVANDRO LUIZ COSER e ORLANDO MACHADO JÚNIOR, contanto com a essencial colaboração do SINDICAN, por meio de ALIBERTO ALVES, detêm praticamente todo o comando das atividades desenvolvidas pela ANTV. Consoante exaustivamente demonstrado, inclusive por meio da Ação Civil Pública n º e da Ação Penal n º , ambas com 9

10 tramitação na cidade de Porto Alegre - RS, a ANTV constitui-se, na verdade, em um consórcio de empresas que mantém atuação coordenada e dirigida à manutenção do domínio do mercado de transporte rodoviário de veículos novos, impedindo o exercício da livre concorrência, da livre iniciativa e do ingresso de novos transportadores no mercado, detendo a quase totalidade desse ramo de transporte, criando barreiras à salutar concorrência que deve existir em qualquer mercado. Aliás, assinale-se que a própria ANTV, em informação veiculada em seu site à época das investigações da ACP acima referida, informava que "suas associadas movimentam 100% de toda a produção da indústria automobilística nacional", ao que se infere do documento de fl. 1052, anexo 01, volume VI. Evidente, pois, a dominação do mercado de veículos novos e a eliminação, total ou parcial da concorrência. Nesse sentido, inúmeras declarações nos autos demonstram o prejuízo à concorrência, valor garantido constitucionalmente. Nessa perspectiva, nada obstante o teor da Ata inserta à fls. 1561/1564, anexo 01, volume VI, a apontar uma suposta "extinção" da ANTV, o fato é que a atuação coordenada das empresas que participaram de tal reunião continua em plena atividade, mantendo, os Grupos SADA e TEGMA, o comando das ações que se desenvolvem no desiderato da manutenção da cartelização do transporte rodoviário de veículos novos em nosso país. Ainda, conforme depoimento de uma testemunha protegida, cuja transcrição ora se junta, a ANTV existiu efetivamente até o ano de 1994, mas depois foi dominada completamente pelo deputado (VITTORIO MEDIOLI). Nessa associação, ele conseguiu comprar 09 (nove) das 10 (dez) empresas que existiam. Ela também é uma armação para não ficar aparecendo somente o nome do Sr. VITTORIO MEDIOLI. No que se refere ao Grupo SADA, cuja propriedade recai sobre o acusado VITTORIO MEDIOLI (fls. 1377/1391, anexo 01 volume V), da análise dos Contratos Sociais e devidas alterações das empresas já referidas como pertencentes ao mesmo Grupo, associadas às demais provas às quais já se fez menção, infere-se claramente que este denunciado vem, ao longo dos anos, agregando tais empresas ao grupo do qual é proprietário. Quanto à situação da empresa TNORTE TRANSPORTADORA NORDESTINA DE VEÍCULOS LTDA., da leitura do contrato social e suas devidas alterações (fls. 1391/1410, anexo 01, volume V), infere-se que tal empresa admitiu como sócia a empresa BRAZUL TRANSPORTE DE VEÍCULOS LTDA., conforme consta à fl. 1398, anexo 01, volume V. De fato, consoante restou apurado por meio das investigações, e evidenciado no teor do Relatório Circunstanciado Final de fls. 555/634 (autos n º , apenso 02, IPL 264/04), esta empresa é pertencente ao Grupo SADA, que por sua vez é de propriedade do ora denunciado, VITTORIO MEDIOLI. 10

11 Ainda nesse desiderato, infere-se que o antigo proprietário da empresa TNORTE, Sr. Mário Junqueira Franco, retirou-se da sociedade no ano de 2001, situação que se mostra convergente com o teor do depoimento prestado perante a autoridade policial, tendo este na oportunidade relatado que "...foi proprietário da empresa TNORTE Transportadora de Veículos Ltda. de 1991 até 2000, quando a vendeu para o Sr. VITTORIO MEDIOLI, o qual também era proprietário do grupo SADA" (fl.1138, anexo 01, volume IV, grifado). Nesse passo, a despeito de respectivos contratos sociais delimitarem a propriedade dessas empresas a interpostas pessoas, resta evidenciado que o proprietário das empresas BRAZUL e TNORTE é, de fato, VITTORIO MEDIOLI. Tirante à situação da composição societária da empresa DACUNHA TRANSPORTES S/A, da análise da documentação inserta aos autos resta plenamente evidenciada sua vinculação com o Grupo SADA. Destarte, consoante registrado no contrato social e sucessivas alterações de tal empresa (fls. 1427/1455, anexo 01, volume V), VITTORIO MEDIOLI se apresenta como o principal acionista desta, tendo mantido sociedade com ROBERTO CARLOS CABOCLO (hoje empregado de VITTORIO MEDIOLI) até o início do ano de 2002 (fl. 1436, anexo 01 volume V). Aliás, da análise dos contratos sociais de SADA e DACUNHA, infere-se que ambas as matrizes estão sediadas no mesmo endereço, ou seja, Rua Nicola Demarchi, n º 1500, São Bernardo do Campo/SP, cabendo citar-se, ainda, que em informação obtida junto ao site a empresa DACUNHA se encontra listada dentre "as empresas do Grupo". Em desfecho à comprovação da vinculação entre as empresas que compõem o Grupo SADA, assinale-se que, quanto à empresa TRANSZERO TRANSPORTADORA DE VEÍCULOS LTDA., não obstante igualmente registrada em nome de interpostas pessoas e em sociedade com outra empresa, através das provas carreadas aos autos, restou evidenciado que também pertence ao Grupo SADA. Com efeito, as interceptações levadas a efeito nos autos de n º , além das provas insertas neste Inquérito Policial, estão a indicar que reportada empresa, à época representada por ROBERTO CARLOS CABOCLO, agia em convergência aos interesses do Grupo SADA, sempre no desiderato da manutenção da cartelização no setor de transporte de veículos novos. A corroborar tal conclusão, da análise do Termo de Acordo inserto às fls. 247/248, anexo 01 volume I, evidencia-se a vinculação entre as empresas BRAZUL e TRANSZERO, além do consignado no Relatório Circunstanciado Final do PCD de n º (fls.556/634, apenso II, IPL 264/04), cabendo citar-se, a título de ilustração, o diálogo transcrito às fls. 605/607, apenso II, IPL 264/04 (Elias do Sindican - falam sobre acordo), cujo teor está a denotar que o comando destas empresas não pertence à organizações diversas, mas a um único Grupo, ou seja, o 11

12 Grupo SADA. Afora esse diálogo, diversos outros destacados pela autoridade policial convergem para a vinculação que ora se sustenta. Com relação ao Grupo SADA, a testemunha protegida afirmou que a empresa SADA TRANSPORTES E ARMAZENAGEM que tinha sede em Betim MG e a empresa DA CUNHA SA, com sede em São Bernardo do Campo SP, que perfaziam o mesmo grupo criminoso, passaram a manipular a arrecadação de tributos, bem como a sonegá-los e com o dinheiro desta economia o deputado comprou a empresa BRAZUL TRANSPORTES, que era chamada de AMARELA, a empresa TNORTE e por fim a empresa TRANSZERO, que detinha a totalidade dos serviços da VOLKSWAGEN, fatos estes que deverão ser objeto de apuração na esfera respectiva, mas servem para demonstrar o poder econômico do grupo e os meios utilizados para a dominação do mercado. E mais: os recursos da sonegação fiscal foram utilizados para diminuir o preço do frete para ganhar concorrências com as montadoras e garantir a dominação do mercado. Ao mesmo tempo compraram empresas produtoras de peças para a FIAT e para a IVECO. Comprou-se também uma editora de jornais, que serve no sistema de lavagem de dinheiro por meio de receitas fabricadas por anúncios nos jornais. No atinente ao grupo TEGMA, o qual resulta da fusão das empresas TRANSPORTADORA SINIMBU LTDA. e ADB HOLDINGS LTDA. (antiga AXIS HOLDINGS LTDA.), cuja propriedade recai sobre MÁRIO SÉRGIO MOREIRA FRANCO e FERNANDO LUIZ SCHETTINO MOREIRA, estes na condição de representantes/procuradores daquela empresa, e EVANDRO LUIZ COSER e ORLANDO MACHADO JÚNIOR, sendo estes sócios-proprietários desta empresa, da análise do conjunto probatório inserto aos autos, sobretudo o contrato social e devidas alterações de fls. 1456/1500, anexo 01, volume V além do teor do monitoramento telefônico realizado nos autos de n º , infere-se claramente que tal grupo, a exemplo do que se discorreu com relação ao Grupo SADA, vem, de há muito, engendrando ações que se destinam à dominação do mercado do serviço de transporte rodoviário de veículos novos, eliminando total ou parcialmente a concorrência. Destarte, a teor da documentação já mencionada, restou evidenciado que tal Grupo vem adquirindo acervos de empresas que, à época, se mostravam concorrentes no setor, cabendo referir, a título de ilustração, a incorporação das empresas TRANSFER T. FERROVIÁRIA DE VEÍCULOS LTDA., TRANSPORTADORA SCHLATTER LTDA., TRANSLOR VEÍCULOS LTDA. e AUTOTRANS TRANSPORTE DE VEÍCULOS LTDA., além de várias outras que restaram incorporadas no decorrer dos anos. 12

13 A par disso, o grupo TEGMA vem adquirindo, também, ações ordinárias nominativas de empresas relacionadas ao setor de transporte rodoviário de veículos novos, ao que se pode vislumbrar do contido às fls. 1494/1495, anexo 01, volume V, em que tal grupo está a adquirir 49 % (quarenta e nove) do capital social da empresa CATLOG LOGÍSTICA DE TRANSPORTES S.A., empresa sediada em São José dos Pinhais/PR, com o objetivo de, inclusive, nos dizeres do documento arquivado, "otimização das receitas e redução dos custos operacionais e administrativos da CATLOG". Consoante informações obtidas junto ao site tal empresa detém a exclusividade do serviço de logística dos veículos produzidos pelas montadoras RENAULT DO BRASIL S.A. e NISSAN DO BRASIL AUTOMÓVEIS LTDA., estas com fábrica em São José dos Pinhais/PR. Dessa forma, resta evidenciado que o Grupo TEGMA detém considerável parcela no transporte de veículos novos a partir de tais montadoras, em se considerando o percentual do capital social da CATLOG que tal Grupo adquiriu. Aliás, as práticas delitivas às quais ora se faz menção restam evidenciadas no próprio endereço eletrônico da empresa TEGMA, mais precisamente no site em que, no espaço reservado ao histórico da empresa ("História"), há uma ilustração de todas as operações anticoncorrenciais imputadas. Por fim, corroborando tais fatos, à fls e 3591, 11º volume dos autos principais encontra-se nota técnica da Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça concluindo pela ocorrência das infrações à ordem econômica e remetendo o processo administrativo respectivo ao CADE para a devida penalização Tendo em vista que os elementos colhidos por esta Secretaria na instrução realizada ensejam a constatação de que houve descumprimento da medida preventiva adotada por esta SDE, sugere-se a aplicação da multa estipulada na medida cautelar aos Representados; 585. Face à presença de elementos que indiquem ter havido abuso de direito e desvio de finalidade dos Representantes da ANTV e do SINDICAM, sugere-se, também, a extração de cópia integral do presente Processo Administrativo para a devida apuração por parte desta Secretaria, em conformidade com o art. 18 da Lei 8.884/1994, até mesmo para garantir a efetividade das providências aqui adotadas; 586. Por todo o exposto, entende-se que a atuação das Representadas configura infrações à Ordem Econômica previstas nos artigos 20, incisos I, II, III, IV e 21, incisos I, II, III, IV, V e XXIV da Lei 8.884/94. Por esta razão, 2 Nota técnica da SDE, de maneira detalhada e exauriente, conclui pela existência de abuso de direito e desvio de finalidade da ANTV e SINDICAN, recomenda ao CADE a aplicação de penalidades cabíveis por infração à Ordem Econômica. Tal nota não foi acolhida pelo CADE, que acabou por julgar improcedente o processo administrativo. 13

14 sugere-se a recomendação ao CADE de aplicação das penas previstas nos artigos 23 e 24 aos Representados ANTV e SINDICAM; 587. Ao final, sugere-se a remessa dos presentes autos ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica CADE para julgamento, conforme preceituam o artigo 39 da Lei 8.884/94 e o artigo 27 do Regulamento das Competências da SDE, aprovado pela Portaria nº 849/2000, do Ministério da Justiça, com recomendação ao egrégio CADE de aplicação de multa por infração à Ordem Econômica para cada um das Representadas, nos termos do artigo 23, inciso I, sem prejuízo da aplicação das penalidades previstas no artigo 24, todos da Lei nº 8.884/94. No mesmo sentido é a conclusão do parecer do Ministério Público Federal à fls. 3618, 11º volume dos autos principais: Por todo o exposto, o MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL pronuncia-se pela: Condenação dos representados por infração à ordem econômica, uma vez que incidiram nos artigos 20, I, II, III, IV e 21, I, II, III, IV, V e XXIV, todos da Lei n /94; e Aplicação da multa diária, por descumprimento da medida preventiva, no valor de ,00 UFIR, para cada um dos representados, ANTV e SINDICAN. Registre-se que o abuso do poder econômico por parte dos denunciados VITTÓRIO MEDIOLI, ÉDSON LUIZ PEREIRA, LUIZ SALVADOR FERRARI, GILBERTO DOS SANTOS PORTUGAL, ROBERTO CARLOS CABOCLO, MÁRIO DE MELO GALVÃO, TITO LÍVIO BARROSO FILHO, GENNARO ODONE, MÁRIO SÉRGIO MOREIRA FRANCO, FERNANDO LUIZ SCHETTINO MOREIRA, EVANDRO LUIZ COSER e ORLANDO MACHADO JÚNIOR, contanto com a essencial colaboração do SINDICAN, por meio de ALIBERTO ALVES evidencia-se por inúmeras formas. A ANTV, conforme já exposto, é Associação que congregou as empresas ligadas aos denunciados acima mencionados. Embora se trate de uma associação, ela é, na prática, hermética, e não admite (nem tampouco admitia) o ingresso de novos associados. O SINDICAN é entidade sindical representativa da categoria dos cegonheiros. ANTV e SINDICAN, que, via de regra, patrocinam interesses opostos, passaram, por intermédio dos denunciados, a ter atuação convergente, o que ocasionou a dominação do mercado e abuso do poder econômico por seleto grupo de empresas, representadas pelos denunciados. Esse abuso do poder econômico, caracterizado pela atuação convergente ANTV/SINDICAN, gera uma eliminação da concorrência, na medida em que: a) a ANTV somente contrata cegonheiros sindicalizados ao SINDICAN, o que beneficia o 14

15 sindicato; b) as montadoras se vêem forçadas a contratar somente empresas filiadas à ANTV, o que beneficia o grupo dos denunciados, sob pena de, por parte do SINDICAN, haver provocação de paralisações e greves defronte às montadoras, o que em muito prejudica as montadoras. Tal círculo vicioso fechou o mercado ao ingresso de concorrentes alheios ao grupo formado pelos denunciados. O denunciado ALIBERTO ALVES, por meio do SINDICAN, juntamente com os acusados VITTORIO MEDIOLI, ÉDSON LUIZ PEREIRA e LUIZ SALVADOR FERRARI, estes por meio da ANTV - dentro dos períodos respectivos em que estiveram no comando das pessoas jurídicas referidas -, além dos denunciados GILBERTO DOS SANTOS PORTUGAL, ROBERTO CARLOS CABOCLO, MÁRIO DE MELO GALVÃO, TITO LÍVIO BARROSO FILHO, GENNARO ODONE, MARIO SÉRGIO MOREIRA FRANCO, FERNANDO LUIZ SCHETTINO MOREIRA,EVANDRO LUIS COSER e ORLANDO MACHADO JUNIOR, agindo na condição de representantes das empresas, associação ou sindicato, a fim de alcançar o controle nacional do mercado de transporte rodoviário de veículos novos, em detrimento da livre concorrência, e visando ao controle da rede de distribuição e transporte rodoviário de veículos novos, passaram a negociar as "vagas" de transportadores, oferecendo-as à venda ou para aluguel. Nesse sentido, restou apurado que a negociação das vagas de "cegonheiro" funciona da seguinte forma: o caminhoneiro que desejar ingressar no mercado somente pode fazê-lo através da prestação de serviços à empresa associada à ANTV. Para poder se credenciar junto a essas empresas deve estar filiado ao SINDICAN, o que atualmente implica a compra ou "aluguel" da vaga no "mercado" por valores exorbitantes, que chegam a equivaler, ou até superar, em muito, o investimento no próprio veículo transportador (truck e cegonha). Segundo depoimento da testemunha protegida: o grupo empresarial comandado por VITTORIO MEDIOLI, se mantém dominando o mercado porque existe um mercado negro de venda de vagas para cegonheiros. Todas as vagas de cegonheiros são vendidas em dólares vivos, que são levados para a cidade de Betim MG, para serem entregues ao SR. VITTORIO MEDIOLI. Quem levava, mensalmente, os dólares para o deputado era o Sr. ROBERTO CARLOS CABOCLO e também o Sr. LUIZ ALBERTO DE CASTRO TITO, que é empregado do grupo e que hoje ocupa a vice-presidência da SEMP EDITORA LTDA, jornal editado pelo grupo SADA. Foi narrado, ainda, que: o preço das vagas é determinado conforme a distância e a quantidade de entregas mensais. Existem, neste setor, vagas que chegam 15

16 custar o valor de R$ ,00 (quinhentos mil dólares). Esse pagamento é feito parceladamente e é uma forma de lavagem de dinheiro bem sofisticada. Nessa perspectiva, além da ilustração já procedida nos autos da Ação penal n º , em cuja denúncia restaram citados diversos anúncios de venda ou aluguel de vagas para o transporte de veículos nas empresas mencionadas, anúncios esses veiculados e extraídos de periódicos relativos ao setor em questão, ressaltando-se que tal comércio restou reconhecido na fundamentação da sentença condenatória proferida nos autos de reportada ação penal, sinale-se que o teor das escutas telefônicas autorizadas judicialmente está a demonstrar que tais práticas continuaram a ocorrer. De fato, consoante exteriorizado a partir das diversas horas de conversações monitoradas, a venda/aluguel de vagas é uma prática constante e rotineira na interação SINDICAN/ANTV, consoante se pode ver dos diálogos selecionados às fls. 560/560 e 611/612 (autos n º ), além de vários outros constantes no mencionado procedimento judicial. Dessa forma, conclui-se que a negociação de "vagas" no setor de transporte rodoviário de veículos novos evidencia e comprova a ilegal reserva e dominação de mercado sem a qual, obviamente, estas práticas comerciais não existiriam. Essa relação simbiótica ANTV/SINDICAN, caracterizada pelo abuso do poder econômico, acaba por resultar em dominação do mercado e eliminação, ainda que parcial, da salutar concorrência, valor este protegido constitucionalmente. Observe-se que as quatro principais montadoras do país (FORD, VOLKSWAGENS, GM e FIAT) contratam com quase 100% com empresas de transporte que integram a ANTV. A única exceção é a empresa GM, que, por força de determinação judicial, foi obrigada a abrir 10% de seu mercado para empresas que não participam da ANTV. Segundo os últimos informes da ANFAVEA, atualmente quase 70% do mercado de veículos novos no país é produzido pelas quatro grandes montadoras acima citadas. Ou seja, a ANTV tem atuação exclusiva em praticamente todo este mercado, em razão da imposição de barreiras artificiais à entrada de novos concorrentes. Anote-se que outras empresas de logística até conseguem transportar veículos novos, mas para montadoras que não detém representatividade significativa no mercado nacional frente às quatro grandes acima citadas, o que demonstra que a concorrência, através da atuação dos denunciados, aliada à pressão exercida pelo SINDICAN, tido como braço armado da ANTV, foi praticamente que eliminada. 16

17 Assim, as circunstâncias acima delineadas, quais sejam, a) a atuação do SINDICAN impedindo a entrada de novos profissionais (cegonheiros) no mercado, através da negociação de vagas; b) o fato da ANTV somente oferecer fretes para quem é sindicalizado (não se trata de qualquer sindicato, mas tão somente o SINDICAM); o fato da ANTV não admitir novas empresas associadas; a pressão exercida pelo SINDICAM as montadoras de veículos a contratar as transportadoras que integram a ANTV, sob a ameaça de greves e paralisações; estão a indicar que VITTÓRIO MEDIOLI, ÉDSON LUIZ PEREIRA, LUIZ SALVADOR FERRARI, GILBERTO DOS SANTOS PORTUGAL, ROBERTO CARLOS CABOCLO, MÁRIO DE MELO GALVÃO, TITO LÍVIO BARROSO FILHO, GENNARO ODONE, MÁRIO SÉRGIO MOREIRA FRANCO, FERNANDO LUIZ SCHETTINO MOREIRA, EVANDRO LUIZ COSER e ORLANDO MACHADO JÚNIOR, na qualidade de sócios, presidentes e/ou representantes das empresas nos termos acima mencionados, abusaram do poder econômico, dominando o mercado, ou eliminando, total ou parcialmente, a concorrência mediante qualquer forma de ajuste ou acordo de empresas, sendo que ALIBERTO ALVES, na qualidade de presidente do SINDICAN concorreu para a conduta acima mencionada. DA FORMAÇÃO DE ACORDO, CONVÊNIO, AJUSTE OU ALIANÇA ENTRE OFERTANTES (Art. 4º, II, alíneas a e b da Lei 8.137/90) Em data não determinada, mas conforme constatado a partir de abril de 2002 e que perdurou pelo menos até outubro de 2010, os denunciados, VITTÓRIO MEDIOLI, ÉDSON LUIZ PEREIRA, LUIZ SALVADOR FERRARI, GILBERTO DOS SANTOS PORTUGAL, ROBERTO CARLOS CABOCLO, MÁRIO DE MELO GALVÃO, TITO LÍVIO BARROSO FILHO, GENNARO ODONE, MÁRIO SÉRGIO MOREIRA FRANCO, FERNANDO LUIZ SCHETTINO MOREIRA, EVANDRO LUIZ COSER e ORLANDO MACHADO JÚNIOR, na qualidade de sócios, presidentes e/ou representantes das empresas nos termos acima mencionados, formaram acordo, ajuste ou aliança entre empresas prestadoras do serviço de transporte rodoviário de veículos novos, entre si e também com o SINDICAN Sindicato Nacional dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Veículos e Pequenas e Microempresas de Transporte Rodoviário de Veículos (sindicato dos cegonheiros ) -, visando à fixação artificial de preços dos fretes praticados em território nacional, impondo valor muito superior ao praticado pelas empresas concorrentes, e que seria a média vigente caso houvesse livre concorrência no setor eao controle regionalizado do mercado pelo grupo de empresas associadas à ANTV, em detrimento da livre concorrência, não permitindo o ingresso de novos associados e negociando as "vagas" de transportador rodoviário de veículos existentes a preços exorbitantes, criando barreiras artificiais à entrada de novos concorrentes, sendo que ALIBERTO ALVES, na qualidade de presidente do SINDICAN concorreu, de qualquer forma, para a conduta acima mencionada. 17

18 Quanto ao SINDICAN - Sindicato Nacional dos "cegonheiros" -, anota-se que, durante extenso período, apenas possuiu registro junto ao Registro Civil das Pessoas Jurídicas, não estando registrado junto ao Ministério do Trabalho, o que remete à conclusão inafastável de que tal entidade atuou à margem de sua constituição jurídica como sindicato. Nessa linha, destaca-se o conteúdo do extrato cuja juntada se requer (doc. 09, anexo 02, fls. 152/157), obtido junto ao site do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE, cujo teor demonstra que tal entidade, a despeito de atuar efetivamente desde a sua fundação, ocorrida em 1996, somente em novembro de 2008 obteve o registro sindical. Nesse sentido, verifica-se que o denunciado ALIBERTO ALVES, presidente do SINDICAN até o final do ano de 2007 (doc. 02, anexo 02, fls. 49/53), atuou como Presidente da entidade desde sua fundação, ocorrida em 1996, conforme a Ata da Assembleia Geral Nacional dos "cegonheiros" de 26/06/1996, que aprova a constituição do SINDICAN, e das atas de posse da Diretoria, nos termos dos documentos de fls. 486/646, anexo 01, volume II e III. Consoante já realçado, a ANTV - Associação Nacional dos Transportadores de Veículos - constitui-se, na verdade, em um consórcio de empresas que mantém atuação coordenada e dirigida à manutenção do domínio do mercado de transporte rodoviário de veículos novos, impedindo o exercício da livre concorrência, da livre iniciativa e do ingresso de novos transportadores no mercado, detendo quase que a totalidade dos serviços nesse ramo de transporte. Aliás, registre-se que a própria ANTV, em informação veiculada em seu site à época das investigações da ACP já mencionada, referia que "suas associadas movimentam 100% de toda a produção da indústria automobilística nacional", ao que se infere do documento de fl Cumpre destacar, outrossim, que os "cegonheiros" autônomos, filiados ao SINDICAN, prestam serviços às empresas que compõem a ANTV, mantendo-se, assim, o domínio do mercado pelas empresas associadas à ANTV. A realização de acordo, ajuste ou aliança entre os denunciados era essencial para que os objetivos de dominação do mercado e eliminação da livre concorrência fossem atingidos, sendo necessária e fundamental a participação de cada um dos acusados ALIBERTO ALVES, VITTÓRIO MEDIOLI, ÉDSON LUIZ PEREIRA, LUIZ SALVADOR FERRARI, GILBERTO DOS SANTOS PORTUGAL, ROBERTO CARLOS CABOCLO, MÁRIO DE MELO GALVÃO, TITO LÍVIO BARROSO FILHO, GENNARO ODONE, MÁRIO SÉRGIO MOREIRA FRANCO, FERNANDO LUIZ SCHETTINO MOREIRA, EVANDRO LUIZ COSER e ORLANDO MACHADO 18

19 JÚNIOR, por meio das referidas pessoas jurídicas, para a consumação dos delitos ora descritos. Na qualidade de sócios e diretores das referidas empresas, VITTÓRIO MEDIOLI, ÉDSON LUIZ PEREIRA, LUIZ SALVADOR FERRARI, GILBERTO DOS SANTOS PORTUGAL, ROBERTO CARLOS CABOCLO, MÁRIO DE MELO GALVÃO, TITO LÍVIO BARROSO FILHO, GENNARO ODONE, MÁRIO SÉRGIO MOREIRA FRANCO, FERNANDO LUIZ SCHETTINO MOREIRA, EVANDRO LUIZ COSER e ORLANDO MACHADO JÚNIOR atuaram em conjunto e com unidade de propósitos, concertadamente, ao longo de anos, para manter uma reserva de mercado no setor apenas às empresas filiadas à ANTV, criando, com o auxílio do SINDICAN, por intermédio de seu presidente ALIBERTO ALVES,barreiras artificiais à entrada de novos concorrentes no setor. Tal acordo, convênio, ajuste ou aliança entre os ofertantes, contanto com a participação de ALIBERTO ALVES, por intermédio do SINDICAN, não só visou como provocou, de fato, a fixação artificial de preços ao consumidor final e, também o controle regionalizado do mercado por empresas ou grupo de empresas. Da fixação artificial de preços A atuação concertada ANTV/SINDICAN, por intermédio dos denunciados acima mencionados provocou uma fixação artificial no preços dos fretes pagos pelo consumidor final. Segundo restou apurado nos autos, o valor do frete pago pelos consumidores finais é fixado muito acima do valor de mercado, mediante acordo entre os denunciados, sendo divulgado pelo SINDICAN e pela ANTV para adoção imediata. Conforme se extrai dos autos, durante longo e extenso período de tempo, a ANTV e SINDICAN, juntos, por intermédio dos denunciados, negociavam junto às montadoras os preços dos fretes, provocando, desta forma, a fixação artificial dos preços. Neste passo, vale lembrar alguns conceitos trazidos à baila pela nota técnica da SDE: 430. Preliminarmente, cumpre ressaltar que a adoção do frete CIF pela quase totalidade das montadoras de veículos no país (com exceção da Peugeot), conforme série de ofícios enviados e aqui relatados, parece ter favorecido a adoção de um preço único de frete pela ANTV, haja vista que a negociação passa a ser efetuada, exclusivamente, pela montadora. que embute o frete no preço, e não pela concessionária. 19

20 431. Tal raciocínio, inclusive. é corroborado pelos depoimentos prestados nesta instrução, conforme transcrito a seguir. O Sr. Marcelo Zaffonato, às fls declarou "que o frete FOB atende melhor aos Interesses das transportadoras não associadas a ANTV porque com esta modalidade estas transportadoras têm mais poder de negociação com as concessionárias, já que de acordo com essa modalidade de frete os concessionários é que pagam os fretes". E, para não deixar dúvida, posteriormente, afirmou "que as transportadoras associadas a ANTV preferem o frete CIF porque este inibe as transportadoras não associadas à ANTV de apresentar uma proposta comercial às montadoras" Foi também evidenciado tal ponto no depoimento prestado pelo Sr. Antonio Luiz Neto, às fls , da seguinte forma "que as empresas associadas a ANTV preferem o frete CIF porque eles têm o poder de negociar junto às empresas de logística.para concluir, o ex-consultor técnico da CATLOG declarou "que se a negociação fosse entre montadoras e transportadoras, sem intermediários, seria mais ágil e eficiente Em outro depoimento, desta feita do Sr. Sérgio Gabardo, às fls dos autos, o referido empresário do setor de transportes assim declarou: "que as empresas da ANTV, apoiadas pelo SINDICAM, fazem pressão para que passe a ser adotado o frete CIF; que a mudança para o frete CIF impedirá que outras empresas passem a atuar neste mercado; que a negociação dos fretes, com esta mudança, passaria a ser centralizada nas montadoras e pelas empresas que lhes prestam serviços; que, então, empresas de fora como a Gabardo, não teriam mais acesso às negociações de frete" Importante mencionar episódio relatado nos autos, no qual a Associação Brasileira das Concessionárias da Renault ABRARE - pleiteou, por meio de cartas dirigidas à CATLOG (operadora logística da Renault), no sentido de que a negociação do frete fosse realizado pela própria concessionária, apesar do fracasso no pleito. Neste sentido. Importante apontar os documentos enviados pela própria ABRARE a esta Secretaria. de fls dos autos Sobre este fato, Sr. Antonio Luiz Neto, ex-consultor da CATLOG, declarou em depoimento à SDE (fls dos autos) "que presenciou uma discussão entre a ABRARE - Associação das Concessionárias da Renault, na qual o presidente da ABRARE reivindicava que a negociação do frete fosse realizada pelas concessionárias com a transportadora que quisesse; que a própria CATLOG foi contra, afirmando que havia uma imposição do sindicato" Independente do mérito desta discussão, certo é que a adoção do frete CIF no sistema de transporte, como atualmente ele se configura-, concentrou a decisão, no 20

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