REDUÇÃO DE PERDAS REAIS DE ÁGUA NO MUNICÍPIO DE ITAPIRA/SP ATRAVÉS DA PESQUISA E COMBATE DE VAZAMENTOS

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1 REDUÇÃO DE PERDAS REAIS DE ÁGUA NO MUNICÍPIO DE ITAPIRA/SP ATRAVÉS DA PESQUISA E COMBATE DE VAZAMENTOS Denis Augusto Mathias (1) Engenheiro Ambiental. Pós-graduado em Infraestrutura de Saneamento Básico pela FUMEP. Engenheiro do SAAE Serviço Autônomo de Água e Esgotos de Itapira. Daniel Manzi Engenheiro Civil. Mestre em Hidráulica e Saneamento pela EESC/USP. Doutorando em Engenharia Hidráulica pela UNICAMP. Coordenador de Fiscalização da Agência Reguladora ARES-PCJ. Endereço (1) : Rua das Rosas, nº 1360 Vila Assumpção Neto Águas de Lindóia São Paulo CEP: Brasil Tel: +55 (19) denisaugustomathias@hotmail.com RESUMO O alto índice de perdas reais de água tem sido um agravante dentro das companhias de saneamento, assim, diversas ações devem ser tomadas para se combater este problema. Um programa interno de gerenciamento e combate às perdas é essencial, dentro do qual se destaca a pesquisa de vazamento não visível e seu posterior reparo. Dentro deste contexto, o presente trabalho analisa e avalia a redução de perdas de água no município de Itapira/SP, por meio de procedimentos e operações de pesquisa e combate a vazamentos de água em redes de abastecimento público pelo SAAE Serviço Autônomo de Água e Esgotos de Itapira. Por meio de medições de vazão, para se quantificar o volume de água recuperada com o combate aos vazamentos, a pesquisa de vazamentos foi realizada dentro dos subsetores de abastecimento de água denominados Cônego Henrique M. Matos, Henriqueta Soares e Santa Terezinha, os quais são delimitados por válvulas redutoras de pressão (VRP) que possuem macromedidores de vazão, com dados armazenados em data loggers. A priorização da pesquisa foi baseada no fator de pesquisa obtido no subsetor, encontrado através da vazão mínima noturna, que indica possíveis vazamentos de água. Após a pesquisa realizada, e os devidos reparos nos vazamentos encontrados, foram adquiridos os dados dos data loggers dos respectivos subsetores. Com a comparação dos dados de vazão mínima noturna e vazão média, antes e após os trabalhos de pesquisa e combate aos vazamentos, foi possível quantificar o volume mensal de água ASSEMAE - Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento 1

2 recuperada (cerca de m³) e seu retorno financeiro (aproximadamente R$ ,00). Assim, o trabalho demonstrou a eficiência destes procedimentos, os quais geram um ganho ambiental e econômico às companhias de saneamento e para toda a população. Palavras-chave: Saneamento, Itapira, Perdas, Vazamentos, Vazão. INTRODUÇÃO/OBJETIVOS Atualmente, os serviços de abastecimento de água, sejam eles gerenciados por entes públicos ou privados, tem enfrentado e combatido exaustivamente a problemática denominada perdas de água. Os altos índices de perdas acabam por demonstrar uma baixa eficiência operacional das companhias que prestam os serviços de abastecimento de água, levando elas a buscar um melhor gerenciamento através de ações contínuas que sanem esta problemática. De acordo com Tardelli Filho (2006), o sucesso na melhoria e no controle das operações que garantam a diminuição dos índices de perdas de água, resultam em uma performance econômica da companhia, que levam a mesma a praticar tarifas mais baixas aos seus clientes, além de poupar investimentos imediatos de ampliação dos sistemas de abastecimento de água. As perdas de água podem ser classificadas em Perdas Reais e Perdas Aparentes, e ambas demonstram a ineficiência de um sistema de abastecimento de água. Estas perdas decorrem de diversos fatores, principalmente por meio de vazamentos (Perda Real) e de erros de medição (Perda Aparente), e acarretam inúmeras consequências negativas, tanto à companhia de saneamento como aos consumidores (TARDELLI FILHO, 2006). Do ponto de vista das perdas decorrentes de vazamentos, podemos elencar duas consequências de extrema importância ambiental e de saúde pública. Ambientalmente, as perdas aumentam a necessidade de se explorar cada vez mais os recursos naturais provenientes de corpos hídricos, para que se equilibre o volume de água no sistema, o que por fim pode ser considerado um impacto ambiental. E estas perdas advindas de vazamentos geram um risco para a saúde pública, visto que ao se realizar uma manutenção ou interrupção no sistema de abastecimento de água, a mesma pode vir a ser contaminada pela entrada de agentes nocivos dentro das tubulações. Em geral, o combate às perdas de água decorrentes de vazamentos tem sido eficaz por meio das ações de pesquisa e reparos de vazamentos, principalmente em um curto intervalo de tempo. Mesmo que estas ações sejam consideradas corretivas, se bem empregadas e rotineiras, podem levar a uma redução significativa das perdas. Além da pesquisa de vazamento, para se combater as perdas reais (físicas), ações como a setorização da rede, melhoria da qualidade de materiais e ASSEMAE - Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento 2

3 mão de obra e a redução de pressão através de válvulas redutoras de pressão (VRP) são extremamente necessárias, e quando trabalhadas em conjunto levam a uma queda significativa no índice de perdas de água (AZEVEDO NETTO, 1998). Itapira, município do interior do Estado de São Paulo, com uma população de habitantes, possui seus serviços de saneamento básico (água e esgoto) mantidos e operados pelo SAAE Serviço Autônomo de Água e Esgotos de Itapira, com uma cobertura de 100% de água tratada e distribuída e 100% de esgoto coletado e tratado, na área urbana do município. As primeiras ações concretas de controle e redução de perdas de água datam de 2006, quando foi elaborado um Plano de Controle de Perdas. Deste Plano, nasceu um projeto de um sistema de redução de pressão no ano de 2007, por meio da implantação de 20 VRP s. Anteriormente, no início das ações de controle e redução de perdas, o município de Itapira possuía um índice de perdas de água na distribuição (IPD) acima dos 40%, e logo após o primeiro ano sofreu uma queda significativa neste índice (SNIS, 2014). Atualmente o IPD do município está na ordem de 36,27%. Dentro deste contexto de preocupação e empenho na redução das perdas de água, no final do ano de 2013, a autarquia deu início aos trabalhos de uma Equipe de Perdas, responsável pela execução da pesquisa de vazamentos não visíveis de água. O principal objetivo deste trabalho é analisar e avaliar a redução de perdas de água no município de Itapira/SP, através de um estudo de caso baseado na atuação do SAAE de Itapira, por meio de procedimentos e operações de pesquisa e combate a vazamentos de água em redes de abastecimento público. Através deste trabalho espera-se apreciar e demonstrar a redução do volume de água perdido com o combate dos vazamentos e também o retorno financeiro que a redução destas perdas podem gerar. METODOLOGIA O sistema de abastecimento de água do município de Itapira atualmente é dividido em sete setores: Setor Santa Bárbara, Setor Alto Vila Ilze, Setor Baixo Vila Ilze, Setor Alto Centro, Setor Baixo Centro, Setor Alto Prados e Setor Baixo Prados. Os setores de abastecimento não possuem sistemas de macromedição, o que dificulta a análise e o monitoramento dos índices de perdas de água. Assim, o índice de perdas de água no município é calculado apenas através do volume de água produzido na Estação de Tratamento de Água comparado com o volume total de água consumido no município (micromedição). Desta forma não há um controle mais detalhado das perdas de ASSEMAE - Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento 3

4 água por setor, visto que não existem macromedidores nas entradas e saídas de reservatórios (os quais delimitam os setores de abastecimento). No entanto, com a implantação do sistema redutor de pressão no município, através das válvulas redutoras de pressão (VRP), foi possível a delimitação de subsetores de abastecimento de água (Figura 1). Ao todo são 19 subsetores, contando com 20 VRP s (o subsetor Cubatão-Alemanha possui duas VRP s), e cerca de 138 Km de redes de abastecimento de água setorizadas. Apenas o subsetor VRP Paoletti se encontra com sua válvula inoperante, fazendo com que seus dados não sejam inseridos neste trabalho. A seguir é apresentada uma legenda (numeração) dos subsetores, que será utilizada ao longo deste trabalho em Tabelas e para uma melhor visualização da Figura 1: 01: VRP Industrial Penha 11: VRP Brasília 02: VRP Mauro Simões 12: VRP Henriqueta Soares 03: VRP Cônego Henrique M. Matos 13: VRP Rodrigues Alves 04: VRP Heitor Soares 14: VRP Francisco de Oliveira Job 05: VRP Ari Wilson Cremasco 15: VRP São Paulo 06: VRP José Arthur M. da Silva 16: VRP Cubatão e Alemanha 07: VRP Della Rocha III 17: VRP Getúlio Vargas 08: VRP Vereador David Moro 18: VRP Santa Terezinha 09: VRP Istor Luppi 19: VRP Paoletti 10: VRP José Tonoli Figura 1 - Subsetores de abastecimento de água (áreas de VRP) ASSEMAE - Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento 4

5 Diante da existência destes subsetores, e levando-se em conta que cada um deles possui uma macromedição através de medidores Woltmann e de data loggers, o presente trabalho se utilizará das informações destes subsetores para realizar a avaliação do controle e redução de perdas de água com a utilização das pesquisas de vazamentos nestas áreas. Na Figura 2 é apresentada uma planta em corte de um sistema redutor de pressão, composto por uma válvula redutora de pressão (VRP), um macromedidor à montante da válvula, e um filtro à montante deste medidor de vazão. A Figura 2 ilustra a montagem hidromecânica da VRP existente nos 19 subsetores de abastecimento de água no município de Itapira/SP. Figura 2 - Planta em corte de um sistema redutor de pressão Inicialmente foram levantados dados históricos das vazões (mínima, média e máxima) das VRP s nos subsetores, antes das pesquisas de vazamentos, para a determinação das vazões mínimas noturnas (VMN) e dos fatores de pesquisa (FP). Estes dados foram de extrema importância para se verificar a prioridade dos locais para se iniciar os trabalhos de pesquisa de vazamento. Ao final do ano de 2013, o SAAE de Itapira, visando melhorar a gestão do controle e redução de perdas de água no município, formou e deu início aos trabalhos de uma Equipe de Perdas. Esta equipe foi composta por um chefe de setor, um encanador e um mecânico, estes últimos, responsáveis pela efetiva execução da pesquisa de vazamentos de água não visíveis. Para os serviços de pesquisas de vazamentos, a Equipe de Perdas se utiliza de alguns equipamentos específicos, como a haste de escuta, haste de perfuração, geofone eletrônico ASSEMAE - Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento 5

6 (marca Palmer Xmic) e data loggers de vazão e pressão (marca Compuway Maxxi Logger). Na Figura 3 são apresentados alguns dos equipamentos utilizados no SAAE de Itapira. Figura 3 - Equipamentos utilizados na pesquisa de vazamentos pelo SAAE Com os setores priorizados para a pesquisa de vazamentos, a Equipe de Perdas se desloca até a área de abrangência e inicia o processo com a haste de escuta nos cavaletes de água das residências, cujo range de frequência se situa entre 200 a Hz. Caso sejam observados sinais acústicos característicos de vazamento, a equipe utiliza posteriormente o geofone eletrônico (frequência de 30 a Hz) para localizar precisamente o vazamento, seja ele na rede ou ramal. Outro processo ocorre quando o SAAE é informado de água fraca em algum setor. Para este caso, são instalados data loggers de pressão (range de até 200 mca e exatidão de +/- 0,25%) nas residências próximas ao chamado, e verificando-se baixa pressão inicia-se a pesquisa de vazamento neste setor. Todos os vazamentos encontrados pela Equipe de Perdas são catalogados em um formulário intitulado Relatório de Pesquisa de Vazamentos, no qual são descritos o local pesquisado, data, equipamentos utilizados e os dados do vazamento encontrado (horário, tipo e posição do vazamento, tipo de pavimento, e prioridade no reparo). Através do Sistema de Atendimento ao Cidadão (versão 5.13 do software da empresa CEBI) existente no SAAE, para a abertura de ordens de serviço e demais solicitações, foi possível quantificar o número de vazamentos ocorridos no município de Itapira no primeiro semestre dos anos de 2012 a ASSEMAE - Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento 6

7 Foi escolhido o período do primeiro semestre, devido à coleta dos dados utilizados para este trabalho ocorrer entre os meses de janeiro a junho de Desta forma, foram adquiridos dados anteriores nestas mesmas épocas. Os dados de vazamento no sistema são organizados por bairros, e são separados em vazamentos em calçada, cavalete e rua. Estes dados de vazamentos, obtidos por meio das ordens de serviço, servirão para uma análise da evolução da ocorrência de vazamentos. A partir dos chamados abertos para as ordens de serviço (OS) de conserto de vazamentos, as equipes de encanadores se deslocam até o local para sanar o ocorrido. Caso não exista vazamento é solicitado que seja dada baixa na OS, e caso exista, o mesmo é prontamente estancado. Quando a OS é aberta, nela consta a localização do vazamento (calçada, cavalete ou rua). Ocorre que muitas das vezes, durante a verificação in loco por meio das equipes de encanadores, a localização é diferente, sendo necessária a troca da ordem de serviço, para posterior arquivamento correto. Desta forma, a partir do conserto dos vazamentos, uma nova quantificação é verificada, sendo a mesma disposta mensalmente, por tipo de vazamento, dentro do Google Earth, no qual se identificam visualmente os vazamentos no município de uma forma simples e eficaz. Será apresentada uma síntese destes dados coletados junto ao SAAE de Itapira, agrupando os vazamentos em calçada, cavalete e rua, mensalmente durante os anos de 2012, 2013 e 2014, no primeiro semestre. Através dos dados de vazamentos ocorridos mensalmente durante o período de análise deste trabalho, e da inserção dos mesmos dentro do Google Earth, foi possível quantificar o número de vazamentos existentes dentro dos subsetores de abastecimento de água (áreas de VRP s). Como citado anteriormente, a análise do trabalho em termos de eficiência da pesquisa de vazamentos ocorrerá através destes subsetores, dado que os mesmos são dotados de medidores de vazão, e que esta medição é de extrema importância para verificar a redução do volume perdido de água e seu retorno financeiro. Foram coletados também os dados de vazão dos subsetores, anteriormente às pesquisas de vazamentos (coleta realizada em setembro de 2013), através dos data loggers existentes nas VRP s, de onde se extraiu a vazão mínima noturna, a vazão média e a vazão máxima. ASSEMAE - Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento 7

8 Por meio da utilização da relação entre a vazão mínima noturna e a vazão média, determinamos os fatores de pesquisa (FP), que acima de 30%, podemos ter um subsetor com vazamentos economicamente detectáveis (FAVERO; DIB, 1981). Partindo dessa premissa, foi realizada a priorização da pesquisa de vazamentos nos subsetores (quanto maior o FP, maior a prioridade). A pesquisa de vazamentos ocorreu em três subsetores de abastecimento de água (Cônego Henrique M. Matos, Henriqueta Soares e Santa Terezinha), os quais serão destacados a seguir. O primeiro, subsetor 03, com 6,23 Km de redes setorizadas, é caracterizado pela predominância de residências de classe média baixa, englobando os bairros Figueiredo, Achiles Galdi, Jardim Galego e Penha do Rio do Peixe. Na Figura 4 é destacado o subsetor 03 e o sistema redutor de pressão. Figura 4 - Subsetor 03 (VRP Cônego Henrique M. Matos) O segundo, subsetor 12, com 10,20 Km de redes setorizadas, é caracterizado pela predominância de residências de classe média e algumas empresas (comércio) de pequeno porte, englobando os bairros Parque São Lucas, Vila Esperança, Jardim Itapuã e João de Barros. Dentre os três subsetores, este é o que apresenta as redes de abastecimento mais antigas. Na Figura 5 é destacado o subsetor 12 e o sistema redutor de pressão. ASSEMAE - Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento 8

9 Figura 5 - Subsetor 12 (VRP Henriqueta Soares) E o terceiro, subsetor 18, com 18,60 Km de redes setorizadas, é caracterizado pela predominância de residências de classe média e algumas empresas (comércio e serviços) de pequeno e médio porte, englobando os bairros Prados, Parque Felicidade, Jardim Lindóia e Parque Fortaleza. Na Figura 6 é destacado o subsetor 18 e o sistema redutor de pressão. Figura 6 - Subsetor 18 (VRP Santa Terezinha) ASSEMAE - Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento 9

10 A partir da coleta dos dados realizada, e após o efetivo início da pesquisa de vazamentos nos subsetores, e a compilação dos dados de vazamentos nos anos de 2012, 2013 e 2014 (totais ocorridos no município, e dentro das áreas de VRP s), é possível apresentar os resultados e discutir a importância dos trabalhos de pesquisa de vazamentos dentro do SAAE de Itapira e demais companhias de saneamento. RESULTADOS E DISCUSSÃO Após a execução dos trabalhos de pesquisa de vazamento no município de Itapira, através da Equipe de Perdas do SAAE, e dos devidos reparos nas redes, ramais e cavaletes que apresentaram vazamentos, foi possível apresentar os resultados obtidos. A Tabela 1 apresenta a síntese dos vazamentos totais (vazamentos em calçada, cavalete e rua) ocorridos durante o primeiro semestre dos anos de 2012 a Tabela 1 - Número de vazamentos ocorridos de janeiro a junho (2012/2013/2014) A análise desta tabela pode sugerir duas realidades distintas. A primeira sugere o aumento dos vazamentos totais, principalmente entre 2013 e 2014 (aumento de 23%), relacionado a uma má qualidade de materiais e gestão do sistema, o que estaria aumentando o número de vazamentos. E a segunda, e talvez a mais adequada ao trabalho proposto, de que através das pesquisas de vazamento não visíveis e à melhor atuação do SAAE em relação ao controle de perdas de água, foram identificados mais vazamentos, que consequentemente foram sanados e um maior volume de água deixou de ser perdido. ASSEMAE - Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento 10

11 Inicialmente o processo e os trabalhos de pesquisa de vazamentos pela Equipe de Perdas seriam realizados de acordo com a priorização de pesquisa em subsetores (VRP) que apresentaram os maiores fatores de pesquisa (FP), cujo ideal é estar abaixo de 30%, conforme pode ser observado na Tabela 2, através da coleta de dados anteriormente à pesquisa de vazamentos. Tabela 2 - Vazões e fator de pesquisa nos subsetores (setembro de 2013) Subsetor de VRP Fator de Prioridade Vazão Mínima Vazão Média Vazão Máxima Pesquisa Pesquisa de Noturna (m³/h) (m³/h) (m³/h) (adm.) Vazamentos 01 1,36 2,95 7,44 46% 3º 02 2,96 20,70 63,72 14% 14º 03 11,40 25,94 45,28 44% 5º 04 2,08 7,88 17,40 26% 11º 05 6,80 14,74 28,16 46% 2º 06 3,00 21,27 53,32 14% 15º 07 1,00 8,28 21,32 12% 18º 08 2,80 10,01 23,56 28% 9º 09 3,60 29,59 80,93 12% 17º 10 0,28 0,87 3,48 32% 6º 11 5,12 18,89 41,88 27% 10º 12 5,20 24,71 52,40 21% 13º 13 4,12 13,57 26,84 30% 7º 14 0,72 5,26 12,68 14% 16º 15 13,08 25,83 43,44 51% 1º 16 23,96 53,09 90,20 45% 4º 17 4,80 22,54 57,60 21% 12º 18 13,20 44,54 84,80 30% 8º No entanto, devido a diversos fatores, a pesquisa não ocorreu desta forma, sendo a mesma iniciada de forma aleatória, e sem critérios específicos, como o apresentado na metodologia deste trabalho. Mesmo assim, a pesquisa ocorreu em alguns subsetores e em demais regiões do município, trazendo alguns benefícios e resultados que serão apresentados a seguir. A pesquisa ocorreu apenas nos subsetores 03 (VRP Cônego Henrique M. Matos), 12 (VRP Henriqueta Soares) e 18 (VRP Santa Terezinha), e em mais alguns locais do município sem setorização, durante o primeiro semestre de Em números, a Equipe de Perdas, por meio da pesquisa diária de vazamentos não visíveis, foi responsável pela detecção de aproximadamente 80 vazamentos em cerca de 35 km de redes de ASSEMAE - Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento 11

12 abastecimento. Muitos destes vazamentos se encontravam localizados ao longo dos ramais de ligação de água, tanto nas calçadas como nas ruas. Durante os reparos dos vazamentos encontrados pelos encanadores, o diagnóstico das causas mais prováveis, foi caracterizado pela utilização de tubulação ou conexão de má qualidade, seguido de lastro (terra e areia) inadequado pela falta de compactação e adensamento do solo, ocasionando um mau assentamento da tubulação. O tempo médio entre a localização do vazamento e seu devido reparo, foi de aproximadamente 04 (quatro) horas. Após a pesquisa realizada nos subsetores, foram coletados os dados dos data loggers, nos quais se obteve os resultados das vazões mínima noturna (VMN), média e máxima, e o consequente fator de pesquisa (Tabela 3). Tabela 3 - Vazão e FP nos subsetores após o reparo de vazamentos Subsetor de VRP Vazão Mínima Noturna (m³/h) Vazão Média (m³/h) Vazão Máxima (m³/h) Fator de Pesquisa VRP Cônego Henrique M. Matos 5,44 19,87 41,32 27% VRP Henriqueta Soares 2,80 21,56 46,40 13% VRP Santa Terezinha 2,80 36,03 79,60 8% Com estes dados percebemos que o fator de pesquisa ficou abaixo dos 30%, atendendo à recomendação de Favero e Dib (1981). Outro ponto que pode ser observado após os trabalhos de pesquisa de vazamentos, com as vazões encontradas e o número de vazamentos existentes nos subsetores, é a vazão por vazamento (Tabela 4), cuja vazão média por vazamento é de 0,209 m³/h. Tabela 4 - Valores médios de vazão de vazamentos por subsetor VMN (m³/h) Vazão Total de Vazão de Subsetor de VRP Antes da pesquisa Após a pesquisa recuperada (m³/h) vazamentos por subsetor vazamento (m³/h.vaz) VRP Cônego Henrique M. Matos 11,40 5,44 5, ,331 VRP Henriqueta Soares 5,20 2,80 2, ,071 VRP Santa Terezinha 13,20 2,80 10, ,226 ASSEMAE - Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento 12

13 Por meio dos dados de vazão, antes e após a pesquisa e combate de vazamentos nas áreas dos subsetores, podemos verificar o volume de água recuperada (Tabela 5). Tabela 5 - Volume de água recuperada nos subsetores (m³/mês) Vazão Média (m³/h) Volume em 7 dias (m³) Volume Subsetor de VRP Antes da pesquisa Após a pesquisa Antes da pesquisa Após a pesquisa recuperado (m³/mês) VRP Cônego Henrique M. Matos 25,94 19, , , ,40 VRP Henriqueta Soares 24,71 21, , , ,00 VRP Santa Terezinha 44,54 36, , , ,20 Como pode ser observado, a partir da diferença das vazões médias, antes e após a pesquisa, multiplicada por 24 horas, e posteriormente multiplicada por 30 dias, chegamos a um volume de água recuperada por mês no subsetor, após a devida pesquisa e combate (reparo) dos vazamentos encontrados nesta área. Em uma análise mais global, podemos analisar que mensalmente, um volume de ,60 m³ de água deixou de ser perdido. Uma análise com a produção média de água na Estação de Tratamento de Água, que atualmente está na ordem de 300 l/s, também é possível. A vazão recuperada mensal de ,60 m³/mês equivale a uma vazão média de 4,93 l/s. Desta forma, esta vazão recuperada corresponde a 1,64% da vazão média de água produzida. Outro resultado muito importante é o cálculo do retorno financeiro que o trabalho de pesquisa de vazamentos pode alcançar através do volume de água recuperada (Tabela 6). Levando-se em conta que através da pesquisa e combate dos vazamentos dentro dos três subsetores, houve um volume total de ,60 m³ de água recuperada mensalmente, e por meio de um levantamento dentro do setor financeiro do SAAE de Itapira, que estima um custo médio de produção da água na ordem de R$ 1,92/m³ (produtos químicos, energia elétrica, pessoal, combustível, impostos, entre outros), podemos chegar a um valor de R$ ,95 economizados mensalmente (ou R$ ,40 anualmente). Ainda podemos majorar este retorno financeiro apenas com o valor dos insumos para o tratamento da água, onde seriam contemplados apenas os produtos químicos e a energia elétrica, perfazendo uma média de R$ 0,26/m³. Desta maneira o retorno financeiro seria de R$ 3.319,06 mensalmente (ou R$ ,72 anualmente). ASSEMAE - Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento 13

14 Tabela 6 - Valores de retorno financeiro Subsetor de VRP Volume recuperado Retorno Financeiro (R$ 0,26/m³) Retorno Financeiro (RS 1,92/m³) (m³/mês) Mensal (R$) Anual (R$) Mensal (R$) Anual (R$) VRP Cônego Henrique M. Matos 4.370, , , , ,04 VRP Henriqueta Soares 2.268,00 589, , , ,72 VRP Santa Terezinha 6.127, , , , ,64 Total , , , , ,40 CONCLUSÃO O presente trabalho demonstra de forma satisfatória a redução de perdas reais de água através da pesquisa e combate a vazamentos não visíveis no município de Itapira, realizada por meio da Equipe de Perdas do SAAE. A eficiência da execução da pesquisa de vazamentos nos três subsetores em destaque neste trabalho resultou em uma eliminação de vazamentos não visíveis, que por consequência reduziu um volume de água perdida de cerca de m³ mensais, o que representaria um retorno financeiro de aproximadamente R$ ,00/mês (ou R$ 3.300,00 apenas com insumos de energia elétrica e produtos químicos). Este volume de água recuperada demonstra de forma clara que os procedimentos de redução e combate às perdas de água, atribuídos à pesquisa de vazamentos, são extremamente importantes e eficazes para o uso racional e adequado dos recursos hídricos, gerando um ganho ambiental e econômico para as companhias de saneamento e para toda a população. Salienta-se ainda, que para um ganho maior de redução de perdas reais de água, recomenda-se que os trabalhos de pesquisa de vazamento no município devem ocorrer constantemente, e nos demais subsetores e setores de abastecimento de água, sempre apoiados nos resultados e no tratamento dos dados do setor técnico da companhia, aliados à experiência e no dia a dia dos encanadores e demais responsáveis diretos pela pesquisa e reparo de vazamentos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AZEVEDO NETTO, J. M. Manual de Hidráulica. 8ª ed. São Paulo: Blücher, p. FAVERO, J. A.; DIB, M. E. M. Pesquisa e Controle de Perdas em Sistemas de Abastecimento de Água. Revista DAE, São Paulo, ed. 126, p , ASSEMAE - Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento 14

15 SNIS SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES SOBRE SANEAMENTO. Série Histórica. Ministério das Cidades, Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental, Disponível em: < Acesso em: 02 out TARDELLI FILHO, J. Controle e redução de perdas. In: TSUTIYA, M. T. Abastecimento de Água. 4ª ed. São Paulo: Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, cap. 10. ASSEMAE - Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento 15

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