Capítulo 7 Orçamento de Investimentos e Financiamentos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Capítulo 7 Orçamento de Investimentos e Financiamentos"

Transcrição

1 Capítulo 7 Orçamento de Investimentos e Financiamentos Este seg men to do plano orça men tá rio tem por fina li da de fazer a orça men ta ção dos demais com po nen tes do balan ço patri mo nial e da demons tra ção de resul ta dos, que não foram con tem pla dos no orça men to ope ra cio nal. Na abor da gem da teo ria de finan ças, refe re-se ao orça men to dos ele men tos não-ope ra cio nais da demons tra ção de resul ta dos. O enfo que bási co é ela bo rar o orça men to dos gas tos pre vis tos com inves ti men - tos que serão ati va dos como ativo per ma nen te, bem como dos finan cia men tos neces sá rios para fazer face à neces si da de de fun dos para sua aqui si ção. Uma carac te rís ti ca des ses orça men tos é que sua ela bo ra ção e sua aná li se ten dem a ficar res tri tas às áreas de Finanças e Controladoria, além da cúpu la dire ti va da com - pa nhia. Outra carac te rís ti ca é que eles exi gem pou cas peças orça men tá rias e, por tan - to, seus núme ros são de mais fácil obten ção. 7.1 Os Segmentos do Plano Orçamentário nos Demonstrativos Contábeis Básicos A base da seg men ta ção do plano orça men tá rio segue a lógi ca da estru tu ra dos demons tra ti vos con tá beis bási cos, a demons tra ção de resul ta dos e o balan ço patri mo - nial. Apresentamos nos qua dros a seguir a indi ca ção de cada linha dos demons tra ti - vos con tá beis e em qual seg men to do plano orça men tá rio os itens são tra ba lha dos. Na demons tra ção de resul ta dos, fica evi den te que o orça men to ope ra cio nal é res - pon sá vel pela maior parte de seus ele men tos. Da Receita Operacional Bruta até a rubri ca Lucro Operacional, todos os com po nen tes da demons tra ção de resul ta dos fazem parte do. O Orçamento de Investimentos inclui ape nas os Resultados Não-Operacionais. O Orçamento de Financiamentos inclui o orça men - to das des pe sas finan cei ras e das recei tas finan cei ras que não estão vin cu la das às apli - ca ções finan cei ras. Os demais itens são obti dos pelo, que, em nosso tra ba lho, deno mi na mos de Projeção dos Demonstrativos Contábeis. Quando fala mos que alguns ele men tos são orça dos no, que re mos dizer que esse é um méto do mais prá ti co de fazer o orça men to de tais itens os quais, nor mal men te, se carac te ri zam por terem seus dados obti dos após a con clu são de outros orça men - tos. Assim, só é pos sí vel obtê-los com um grau razoá vel de acu rá cia, ao fechar mos as pro je ções dos demons tra ti vos con tá beis, que são inter li ga dos. O exem plo mais sig - ni fi ca ti vo é o das Receitas Financeiras decor ren tes das Disponibilidades (Aplicações Financeiras). Só é pos sí vel iden ti fi car essa recei ta com o fecha men to, em con jun to, do balan ço patri mo nial e da demons tra ção de resul ta dos, como mos tra re mos no pró xi mo capí tu lo.

2 164MMPLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO Tabela 7.1 Demonstração dos resultados e seg men tos do plano orça men tá rio DEMONS TRA ÇÃO DE RESUL TA DOS Segmento do Plano Orçamentário RECEI TA OPE RA CIO NAL BRUTA II ( ) Impostos sobre Vendas IPI ISS RECEI TA OPE RA CIO NAL BRUTA I ( ) Imp. das Vendas ICMS PIS Cofins RECEI TA OPE RA CIO NAL LÍQUIDA CUSTO DOS PRO DU TOS VEN DI DOS. Materiais Diretos. Materiais Indiretos Consumo de Materiais Total Mão-de-Obra Direta Mão-de-Obra Indireta Despesas Gerais Depreciação (+/ ) Variação dos Estoques Industriais LUCRO BRUTO DES PE SAS OPE RA CIO NAIS Comerciais. Mão-de-Obra. Despesas. Provisão Devedores Duvidosos Administrativas. Mão-de-Obra. Despesas. Depreciação LUCRO OPE RA CIO NAL I Receitas Financeiras de Aplicações * Outras Receitas Financeiras Orçamento de Financiamentos Despesas Financeiras Orçamento de Financiamentos Equivalência Patrimonial * LUCRO OPE RA CIO NAL II Outras Receitas e Despesas Orçamento de Investimentos. Valor de Venda de Imobilizados Orçamento de Investimentos. ( ) Valor da Baixa de Imobilizados Orçamento de Investimentos LUCRO ANTES DOS IMPOS TOS Impostos sobre o Lucro LUCRO LÍQ. DEPOIS DO IMP. RENDA ( ) Dividendos Propostos LUCRO DO PERÍODO RETI DO * Projeção dos Demonstrativos Contábeis.

3 ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS E FINANCIAMENTOSMM165 Tabela 7.2 Balanço patrimonial e segmentos do plano orçamentário BALANÇO PATRIMONIAL Segmento do Plano Orçamentário ATIVO CIRCULANTE Caixa/Bancos * Aplicações Financeiras Contas a Receber de Clientes ( ) Provisão Devedores Duvidosos ( ) Titulos Descontados. Contas a Receber Líquido Estoques.. De Materiais Bruto..( ) Provisão Retificadora. De Materiais Líquido. Em Processo. Acabados. Adiantamentos a Fornecedores Impostos a Recuperar Despesas do Exercício Seguinte ATIVO NÃO CIRCULANTE Realizável a Longo Prazo Depósitos Judiciais Incentivos Fiscais Investimentos em Controladas Orçamento de Investimentos. Imobilizado Bruto Orçamento de Investimentos. Terrenos Orçamento de Investimentos. Reavaliação de Terrenos Orçamento de Investimentos. Outros Imobilizados Orçamento de Investimentos. ( ) Depreciação Acumulada Orçamento de Investimentos Imobilizado Líquido Orçamento de Investimentos Intangível Orçamento de Investimentos ATIVO TOTAL PASSIVO CIRCULANTE Fornecedores Salários e Encargos a Pagar Contas a Pagar Impostos a Recolher sobre Mercadorias Impostos a Recolher sobre Lucros Adiantamento de Clientes Empréstimos Orçamento de Financiamentos Dividendos a Pagar

4 166MMPLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO Tabela 7.2 Demonstrativos con tá beis bási cos e seg men tos do plano orça men tá rio (continuação) BALANÇO PATRIMONIAL Segmento do Plano Orçamentário PASSIVO NÃO CIRCULANTE EXIGÍVEL NO LONGO PRAZO Financiamentos PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital Social Reservas de Capital Reservas de Reavaliação Reservas de Lucros/Lucros Acumulados Lucro do Período PASSIVO TOTAL * Projeção dos Demonstrativos Contábeis. Orçamento de Financiamentos Orçamento de Financiamentos Os prin ci pais itens ope ra cio nais do balan ço patri mo nial devem ser orça dos jun - ta men te com as peças orça men tá rias que lhes dão ori gem. É o caso dos esto ques, dupli ca tas a rece ber dos clien tes, dupli ca tas a pagar a for ne ce do res, adian ta men tos e impos tos a reco lher ou a recu pe rar sobre ven das. Eventuais impos tos a recu perar de impos tos sobre o lucro deve rão ser obje to de orça men to no fecha men to das pro je ções dos demons tra ti vos con tá beis. O Orçamento de Investimentos liga-se com o Ativo Permanente. O Realizável no Longo Prazo pode ser tanto loca li za do no Orçamento de Investimentos, se for rele - van te, como dei xa do como um item da pro je ção, se não for sig ni fi ca ti vo. As entra das e saí das de capi tal e os finan cia men tos são obje to do Orçamento de Financiamentos. Os demais itens são mais facil men te tra ba lha dos no fecha men to das pro je ções, ou, como é deno mi na do mais comu men te. Alguns itens ope ra cio nais, se não forem rele van tes, tam bém pode rão ser tra ba lha dos no fecha men to das pro je ções. 7.2 Orçamento de Investimentos Essa peça orça men tá ria não se liga ape nas aos pla nos de curto prazo. Parte dos inves ti men tos neces sá rios para o pró xi mo exer cí cio é fruto dos pla nos ope ra cio nais que decor rem do pla ne ja men to estra té gi co. Exemplificando, os inves ti men tos neces - sá rios para supor tar os pro je tos de inves ti men tos em novos pro du tos, em novas plan tas ou em novos canais de dis tri bui ção serão gas tos efe tua dos no pró xi mo perío - do, mas que, pro va vel men te, serão para pro du tos e ati vi da des a serem pro du zi dos em exer cí cios futu ros, e que resul tam de deci sões do pas sa do.

5 ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS E FINANCIAMENTOSMM167 Essa é uma das razões por que esse orça men to não está liga do intrin se ca men te ao orça men to ope ra cio nal, porém mais liga do aos pla nos ope ra cio nais e estra té gi cos, e tam bém por que as suas peças orça men tá rias ficam res tri tas à alta admi nis tra ção da empre sa. É óbvio que, em um mode lo de ges tão empre sa rial no qual a res pon sa bi li da de dos inves ti men tos é dele ga da ao res pon sá vel pelo cen tro de inves ti men to ou uni da de de negó cio, este é que deve rá ela bo rar as peças orça men tá rias. O orça men to de inves ti men tos com preen de, por tan to, os inves ti men tos dos pla - nos ope ra cio nais já defla gra dos no pas sa do e em exe cu ção no perío do orça men tá - rio, bem como aque les neces sá rios detec ta dos para o perío do em curso. Exemplos des ses inves ti men tos defi ni dos em hori zon te de curto prazo, e não liga dos neces sa - ria men te a pla nos ope ra cio nais maio res, são os inves ti men tos para manu ten ção e refor mas de equi pa men tos ope ra cio nais, refor mas de obras civis, troca de máqui nas da atual estru tu ra de ope ra ções, aqui si ção de equi pa men tos meno res como com pu - ta do res, softwares, móveis, veí cu los etc. Análise das Alternativas de Investimentos É con di ção intrín se ca do orça men to de inves ti men tos a apli ca ção das téc ni cas de aná li se de alter na ti vas de inves ti men tos e ren ta bi li da de de pro je tos. Cada inves ti - men to ou plano de inves ti men to a ser feito será obje to de um estu do espe cí fi co de sua ren ta bi li da de e das alter na ti vas pos sí veis. Os prin ci pais cri té rios estão abor da dos no Apêndice 1 deste capí tu lo. Finalidades e Principais Orçamentos de Investimentos A prin cí pio, todos os ele men tos do Ativo Permanente deve rão ser aten di dos por uma peça orça men tá ria. A fina li da de des ses orça men tos, além de serem um dado natu ral para o orça men to de caixa, é tam bém com ple men tar o orça men to das depre cia ções por cen tro de cus tos (já apre sen ta do no Capítulo 6), bem como dar sub sí dios para o orça men to de finan cia men tos. É sua parte inte gran te a pre vi são dos desin ves ti men tos. Os desin ves ti men tos ven das ou dis po ni bi li za ção de ati vos per ma nen tes podem acon te cer de forma natu ral, por troca ou reno va ção tec no ló gi ca, ou podem fazer parte de pla nos ori gi - nais de inves ti men tos, como ele men tos para redu zir a neces si da de de inves ti men to finan cei ro. Podemos, então, ter as seguin tes peças orça men tá rias: 1. Orçamento de aqui si ção de inves ti men tos em outras empre sas. 2. Orçamento de venda de inves ti men tos em outras empre sas. 3. Orçamento de aqui si ção de imo bi li za dos. 4. Orçamento de venda de imo bi li za dos.

6 168MMPLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO 5. Orçamento de des pe sas geradoras de intangíveis. 6. Orçamento de baixa de intangíveis. 7. Orçamento de depre cia ções, exaus tões e amor ti za ções das novas aqui si ções e bai xas. Exemplo Apresentamos a seguir, na Tabela 7.3, um exem plo de orça men to de inves ti men tos. No nosso exem plo, bas tan te sim ples, nos limi ta re mos a inves ti men tos em imo bi li za - dos. Lembramos que a depre cia ção des ses novos imo bi li za dos já cons tou no orça - men to de des pe sas gerais por cen tro de custo. Tabela 7.3 Orçamento de inves ti men tos imo bi li za dos Discriminação Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total Unidade Fabril X Administração Total Geral Orçamento de Financiamentos Tem por fina li da de orçar tudo que é rela cio na do com a área de obten ção de fun dos, os gas tos para manu ten ção des ses fun dos, bem como os paga men tos pre vis tos. A obten ção dos novos fun dos, fun da men tal men te, deve ria estar liga da às neces - si da des de inves ti men tos em ati vos per ma nen tes. Contudo, outras neces si da des de fun dos podem ocor rer, como fun dos para pro ver neces si da des de aumen to de capi - tal de giro, pro gra mas estra té gi cos de pro pa gan da, ins ta la ção ou atua li za ção dos canais de dis tri bui ção, atua li za ção de sis te mas de infor ma ção, intro du ção de novas tec no lo gias de infor ma ção neces sá rias, pro je tos de rees tru tu ra ções orga ni za cio nais, fusões, rees tru tu ra ção do per fil das dívi das, refor mu la ção da estru tu ra de capi tal etc. Principais Orçamentos e Informações Necessárias As seguin tes peças orça men tá rias fazem parte do con jun to do orça men to de finan - cia men tos: 1. Orçamento dos novos finan cia men tos ou fon tes de fun dos, suas des pe sas finan - cei ras e desem bol sos. 2. Orçamento das des pe sas finan cei ras e desem bol sos dos finan cia men tos já exis - ten tes.

7 ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS E FINANCIAMENTOSMM Orçamento de outras des pe sas finan cei ras. 4. Orçamento de outras recei tas finan cei ras. Para a cor re ta ela bo ra ção des sas peças orça men tá rias, prin ci pal men te as rela cio - na das com os finan cia men tos, há neces si da de da iden ti fi ca ção e cole ta de todas as infor ma ções que per mi tam o ade qua do cál cu lo para o orça men to. Em linhas gerais, as infor ma ções neces sá rias para a ela bo ra ção do orça men to para todos os finan cia men tos exis ten tes ou pre vis tos são as seguin tes: spread Impos to sobre Operações de Câmbio, Imposto de Renda Retido na Fonte sobre Normalmente, há a neces si da de de um sis te ma de infor ma ção que apóie esse orça men to. É o Sistema de Informação de Financiamentos, de res pon sa bi li da de do setor de tesou ra ria. O mais usual tam bém é o for ma to de pla ni lha para cada emprés - ti mo, com uma tota li za ção para fins orça men tá rios. As taxas de moeda estran gei ra, pre vi são de taxas exter nas (Libor, Prime Rate), taxas inter nas (TJLP, Copom, TR, IGPM) a serem uti li za das nos orça men tos são as que cons tam no qua dro de pre mis sas gerais orça men tá rias, apre sen ta das no Capítulo 3 (Quadro 3.3). Orçamento de Novos Financiamentos As neces si da des de inves ti men tos podem ser finan cia das de várias manei ras. O mais comum é a obten ção de finan cia men tos, sejam eles de ori gem nacio nal ou do exte - rior em moeda estran gei ra. A empre sa, outros sim, pode-se uti li zar de outras for mas de finan cia men tos, como a entra da de capi tal pró prio dos acio nis tas, ou o levan ta - men to de fun dos em forma project finan ce e uma com po si ção de ori gens. Assim, pode mos resu mir as três fontes de fun dos mais comuns para finan cia men to das neces si da des de inves ti men tos: Nosso exem plo con tem pla ape nas novos fun dos pro ve nien tes de novos finan cia - men tos. Assumimos um exem plo tipo moeda estran gei ra, que apre sen ta mos na Tabela 7.4.

8 Tabela 7.4 Orçamento de novos finan cia men tos Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total Saldo Inicial Moeda Estrangeira - US$ Carência 6 meses Prazo 5 anos Amortização Semestral Indexação US$ Taxas Previstas 3,23 3,25 3,25 3,28 3,28 3,30 3,35 3,40 3,40 3,45 3,50 3,50 3,50 170MMPLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO Variação Cambial 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, Juros 6% aa 0,0050 am Spread 20% 0,0010 am IOF/IOC 0, IRRF 15% sobre juros 0, Despesas Financeiras Totais Amortizações Saldo Final

9 Tabela 7.5 Orçamento dos finan cia men tos exis ten tes Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total Saldo Inicial Moeda Nacional Carência 0 meses Prazo 5 anos Amortização Mensal Indexação TJLP Taxas Mensais Previstas % 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 Juros Spread 20% 0,2000 am IOF/IOC 0, Despesas Financeiras Totais Amortizações Saldo Final ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS E FINANCIAMENTOSMM171

10 172MMPLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO Apresentamos o qua dro orça men tá rio no for ma to de pla ni lha de emprés ti mo, bem como colo ca mos todas as infor ma ções neces sá rias para o cál cu lo e seu enten - di men to. Além do cál cu lo dos juros e outros encar gos finan cei ros, que fazem o con - jun to das des pe sas finan cei ras com os finan cia men tos, tam bém o orça men to de finan cia men tos já deve con tem plar os sal dos men sais pre vis tos para todos os meses do perío do orça men tá rio. Orçamento dos Financiamentos Existentes O pro ce di men to é o mesmo, só que os sal dos não par tem das neces si da des de inves - ti men tos atuais, mas do saldo do balan ço ini cial do perío do orça men ta do. Na Tabela 7.4, pro cu ra mos exem pli fi car finan cia men tos em moeda nacio nal, seguin do o mesmo for ma to ante rior. Orçamento Total de Financiamentos A seguir apre sen ta mos, na Tabela 7.6, um resu mo de todos os orça men tos de finan - cia men tos, con si de ran do ape nas os valo res das des pe sas finan cei ras e seu con jun to, evi den cian do a movi men ta ção geral des ses ele men tos patri mo niais. Orçamento de Outras Despesas Financeiras Além das des pe sas finan cei ras com os finan cia men tos e emprés ti mos, a empre sa tam - bém incor re em outros gas tos finan cei ros que não são oriun dos espe ci fi ca men te dos finan cia men tos. São gas tos neces sá rios para as ati vi da des nor mais junto aos esta be le - ci men tos ban cá rios, decor ren tes de outras ope ra ções finan cei ras ou ser vi ços pres ta dos pelos ban cos, ou des pe sas finan cei ras mar gi nais a outras ope ra ções e que, nor mal men - te, são con si de ra dos como des pe sas finan cei ras pela con ta bi li da de. Esses gas tos devem ser orça dos da melhor forma pos sí vel. A obser va ção do pas sa - do, sua ten dên cia, os valo res abso lu tos e a veri fi ca ção de se há ou não sazo na li da des são ele men tos impor tan tes para o pro ces so de orça men ta ção dos gas tos. O apoio das áreas de tesou ra ria, con tas a rece ber e a pagar é muito impor tan te para a ela bo ra ção dessa peça orça men tá ria. A Tabela 7.7 apre sen ta um exem plo desse orça men to, incor po ran do os tipos de des pe sas mais fre qüen tes, e que devem mere cer con tas espe cí fi cas no sis te ma de con ta bi li da de. Ressaltamos que esses gas tos, ape sar da nomen cla tu ra finan cei ra, devem ser con si de ra dos como gas tos das ati vi da des ope ra cio nais da empre sa, pois, na rea li da de, são resí duos finan cei ros de tran sa ções de com pra e venda, impos tos ou ser vi ços ban cá rios. As despesas bancárias de cobrança e com serviços bancários são claramente despesas operacionais e não despesas financeiras, pois referem-se a prestação de serviços dos bancos para a empresa. Em nosso entendimento, a melhor classificação dessas despesas é como despesas departamentais, de responsabilidade do departamento financeiro da empresa.

11 Tabela 7.6 Orçamento total dos finan cia men tos Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total Saldo Inicial Novos Financiamentos Despesas Financeiras Totais Amortizações Saldo Final Curto Prazo Longo Prazo Tabela 7.7 Orçamento de outras des pe sas finan cei ras Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total Juros c/ Atraso Fornecedores Var. Cambial pós-embarque Fornecedores Descontos Concedidos Ajuste a Valor Presente Obrigações Juros s/ Impostos em Atraso Despesas Bancárias Cobrança Serviços Bancários IOF Diversos IOC Diversos IMF /CPMF Total ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS E FINANCIAMENTOSMM173

12 Tabela 7.8 Orçamento de outras recei tas finan cei ras Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total 174MMPLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO Juros de Atraso de Clientes Var. Cambial pós-embarque Exportações Descontos Obtidos Ajuste a Valor Presente Créditos Juros de Outros Créditos Juros de Impostos a Recuperar Juros de Depósitos Judiciais (-) PIS/Cofins sobre Receitas Financeiras 9,25% (527) (527) (527) (527) (527) (527) (527) (527) (527) (527) (527) (527) (6.327) Total A legislação tributária atual atribui alíquota zero para os PIS e COFINS sobre as receitas financeiras.

13 ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS E FINANCIAMENTOSMM175 Orçamento de Outras Receitas Financeiras As recei tas finan cei ras com exce den tes de caixa (apli ca ções finan cei ras) só podem ser cal cu la das após o orça men to de caixa ou a demons tra ção do balan ço final e demons - tra ção de resul ta dos, razão por que serão obje to do Capí tu lo 9. Contudo, exis tem outras recei tas even tuais carac te ri za das tam bém como recei tas finan cei ras. Esta peça orça men tá ria segue o mesmo racio cí nio que a ante rior. São outras recei tas finan cei ras, que não liga das a apli ca ções finan cei ras dos exce den tes de caixa, e que decor rem de outras ope ra ções mas lhe são mar gi nais. A Tabela 7.8 apre sen ta um exem plo des sas recei tas. Como tam bém veri fi ca mos no orça men to de outras des pe sas finan cei ras, elas devem ser con si de ra das como decor ren tes das ati - vi da des ope ra cio nais, pois são resí duos finan cei ros das tran sa ções de com pra e venda, de outros cré di tos e impos tos. Apêndice 1: Critérios de Avaliação dos Investimentos Os mode los para deci são de inves ti men tos e para men su ra ção do valor da empre sa com preen dem fun da men tal men te as mes mas variá veis. Todos levam em con si de ração o valor a ser inves ti do ou atual men te inves ti do, os flu xos futu ros de bene fí cios, a quan - ti da de de tempo em que esses flu xos futu ros ocor re rão e o custo do dinhei ro no tempo. Os mode los para deci são de inves ti men tos par tem da idéia de veri fi car a via bi li - da de eco nô mi ca de um inves ti men to antes de sua imple men ta ção. Os mode los de deci são de men su ra ção do valor da empre sa cen tram-se em deter mi nar o valor de uma empre sa em anda men to. Como uma empre sa em anda men to é fruto de um con jun to de inves ti men tos em ope ra ção, já deci di dos no pas sa do, os cri té rios de ava - lia ção devem ser os mes mos. Em outras pala vras, os mes mos cri té rios ado ta dos para a deci são de inves tir devem ser uti li za dos para a men su ra ção do valor des ses mes - mos inves ti men tos em ope ra ção. Para a Controladoria é fun da men tal a apu ra ção do valor da empre sa. A Contro - ladoria tem como foco os resul ta dos empre sa riais e ava lia a efi cá cia da empre sa por meio dos resul ta dos perió di cos obti dos. O obje ti vo de qual quer empreen di men to é criar valor para os acio nis tas, valor que é gera do pelas ope ra ções e men su ra dos e evi - den cia dos con ta bil men te pela demons tra ção de resul ta dos. Os resul ta dos obti dos refle tem as deci sões de inves ti men tos do pas sa do e, con se qüen te men te, são ava lia do - res do desem pe nho dos res pon sá veis pela deci são. Dessa manei ra, a Controla doria deve con ti nua men te men su rar o valor da empre sa para moni to rar o pro ces so de cria - ção de valor e ava lia ção do desem pe nho dos inves ti men tos.

14 176MMPLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO Modelo Básico para Decisão de Investimento: Valor Presente Líquido (VPL) Um inves ti men to é feito no pres su pos to de gerar um resul ta do que supe re o valor inves ti do para com pen sar a troca de um valor pre sen te certo por um valor futu ro com risco de sua recu pe ra ção. 1 Esse resul ta do exce den te é a ren ta bi li da de do inves ti men - to e é o prê mio por inves tir, con cei to que fun da men ta a exis tên cia dos juros como paga men to pelo ser vi ço pres ta do ao inves ti dor pelo ato de empres tar dinhei ro para um ter cei ro. Outrossim, no mer ca do exis tem inú me ras pos si bi li da des de inves ti men tos e, den tre elas, algu mas em que não há risco nenhum, como os títu los gover na men tais. Portanto, o inves ti dor tem infor ma ções das ren ta bi li da des pos sí veis de inú me ros inves ti men tos e, quan do vai apli car seu dinhei ro, está dian te de várias pos si bi li da des de inves ti men to e res pec ti vas ren ta bi li da des. Denominamos essas pos si bi li da des de opor tu ni da des de inves ti men to. Dessa manei ra, ao se deci dir por um inves ti men to, o apli ca dor deixa de rece ber ren ta bi li da des dos demais inves ti men tos aban do na dos. Portanto, o gran de parâ me tro para o mode lo de deci são do inves ti dor são as ren ta bi li da des dos outros inves ti men - tos, as quais deno mi na mos de inves ti men tos con cor ren tes de custo de opor tu ni da de. A ren ta bi li da de dos demais inves ti men tos deter mi na qual será a ren ta bi li da de que o inves ti dor vai que rer obter do inves ti men to sob o pro ces so de deci são. Ele pode dese jar a ren ta bi li da de média dos demais inves ti men tos, como pode dese jar ren ta bi li da des supe rio res. Dificilmente, ele admi ti rá ren ta bi li da des infe rio res à média, se bem que, em teo ria, isso é pos sí vel. A ren ta bi li da de dese ja da, que será incor po ra da no mode lo de deci são de inves ti - men tos, é deno mi na da juros remu ne ra tó rios. Em con di ções nor mais de mer ca do, o juro é expres so de forma anual, e, nas eco no mias esta bi li za das, com preen de o custo de capi tal mais uma taxa espe ra da de infla ção, redun dan do em uma taxa única ou pre fi xa da. Em eco no mias com ocor rên cia de infla ção crô ni ca, o con cei to mais uti li za - do é o de ren di men to pós-fixa do, que com preen de uma taxa de juros pre fi xa da, que se soma rá à infla ção que acon te cer no futu ro. 1 Não podemos dizer que há incerteza do retorno, porque a incerteza caracteriza-se pelo total desconhecimento do futuro. No caso de um investimento, denomina-se essa lacuna de conhecimento do futuro de risco, uma vez que é possível associar probabilidades de êxito ao retorno do investimento. Ou seja, quando faz um investimento, o investidor tem uma série de informações que lhe permitem vislumbrar algo do futuro e associar probabilidades de êxito ao seu investimento, caracterizando-se, dessa maneira, como risco e não como incerteza.

15 ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS E FINANCIAMENTOSMM177 Valor Presente Líquido O cri té rio de valor pre sen te líqui do é o mode lo clás si co para a deci são de inves ti men - tos e com preen de as seguin tes variá veis: Exceto com rela ção ao valor do inves ti men to, todas as demais variá veis apre sen - tam algu ma difi cul da de para incor po ra ção ao mode lo deci só rio. A obten ção das infor ma ções sobre o valor dos flu xos futu ros depen de de estu dos ante ci pa tó rios das pro ba bi li da des de ocor rên cia de ven das, mer ca dos, cus tos, infla - ção etc., que fatal men te con du zem a difi cul da des de pre vi si bi li da de. O mesmo acon te ce com a quan ti da de de perío dos a serem uti li za dos no mode - lo. Excetuando-se casos como apli ca ções em renda fixa, con tra tos de remu ne ra ção pre fi xa da com perío do certo etc., difi cil men te se sabe com pre ci são quan to tempo o inves ti men to pro du zi rá flu xos futu ros. A taxa de juros sem pre depen de rá das expec ta ti vas de infla ção, tanto do país como do exte rior, bem como das taxas bási cas de juros exis ten tes no mer ca do, como a do Banco Cen tral do país, dos títu los do tesou ro norte-ame ri ca no, do Banco Central Europeu, da Libor, da Prime Rate etc. Fundamento do VPL: o Valor do Dinheiro no Tempo O fun da men to do VPL é o custo do dinhei ro no tempo. Um bem ou direi to, hoje, tem um valor para as pes soas dife ren te do valor desse mesmo bem ou direi to no futu ro. Essa dife ren ça tem como base o custo do dinhei ro. Ou seja, sem pre have rá uma pos - si bi li da de de empres tar o dinhei ro, que será remu ne ra do por uma taxa de juros. Portanto, o valor de um bem ou direi to que não acom pa nhe o juro míni mo exis ten - te no mer ca do perde valor eco nô mi co. Adicionalmente, quan to mais tempo for neces sá rio para que haja retor no do inves ti men to, mais ris cos exis tem e, por tan to, a taxa de juros a ser incor po ra da ao mode lo deve ser ade qua da para cobrir o risco decor ren te da exten são do tempo. Conceito do VPL: Valor Atual Valor pre sen te líqui do sig ni fi ca des con tar o valor dos flu xos futu ros, a uma deter mi - na da taxa de juros, de tal forma que esse fluxo futu ro apre sen te-se a valo res de hoje, ou ao valor atual. O valor atual dos flu xos futu ros con fron ta do com o valor atual do inves ti men to a ser feito indi ca a deci são a ser toma da:

16 178MMPLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO 1. Se o valor atual dos flu xos futu ros for igual ou supe rior ao valor atual a ser inves - ti do, o inves ti men to deverá ser acei to. 2. Se o valor atual dos flu xos futu ros for inferior ao valor a ser inves ti do, o inves ti - men to não deve rá ser acei to. Exemplo Investimento a ser feito (Ano 0 ou T0) $ Rentabilidade míni ma exi gi da (taxa de juros) 12% Fluxo Futuro de Benefícios Total Valor Presente Líquido dos Fluxos Futuros Fluxo Futuro Índice da Taxa de Desconto Valor Atual do Fluxo Futuro A B C (A : B) Ano , Ano , Ano , ,916 Pelos dados apu ra dos no exem plo, o inves ti men to deve rá ser acei to, uma vez que a soma do valor atual dos flu xos dos pró xi mos três anos, des con ta dos à taxa de 12% a.a., é de $ , supe rior ao valor de $ a ser inves ti do. Note que o fluxo futu ro de cada ano é dife ren te em ter mos de valor atual. O fluxo futu ro do Ano 1 foi des con ta do pela taxa de 12% para um ano, e o seu valor atual equi va len te, 12 meses antes, é de $ Ou seja, $ hoje equi va lem a $ daqui a um ano. O valor atual do fluxo do segun do ano equi va le, a pre ços do Ano 0, a $ Ou seja, se apli cás se mos hoje $ a uma taxa de 12% ao ano, tería mos $ daqui a dois anos ($ x 1,12 x 1,12). Taxa Interna de Retorno (TIR) O mode lo de deci são com base na Taxa Interna de Retorno é uma varia ção do cri té - rio do VPL. Nesse mode lo, em vez de se bus car o VPL do fluxo futu ro, busca-se a taxa de juros que igua la o total dos flu xos futu ros des con ta dos a essa taxa de juros, com o valor do inves ti men to ini cial. A fór mu la é a seguin te:

17 ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS E FINANCIAMENTOSMM179 FF(1) FF(2) FF(n) I (0) = n ( 1 + i ) (1 + i ) (1 + i) onde: I (0) = Investimento ini cial no perío do 0 FF = Fluxos Futuros dos perío dos 1 a n i = taxa de juros que igua la a equa ção Utilizando os dados do nosso exem plo, a taxa de juros anual que igua la o inves - ti men to ao fluxo futu ro des con ta do é de 23,3752% a.a. Para o cál cu lo da TIR, uti li za - mos esta fun ção no Excel. O Excel exige que o inves ti men to ini cial este ja com sinal nega ti vo. Este valor está na célu la B2, enquan to os três flu xos futu ros estão nas célu - las B4, B5 e B6. A fór mu la exi gi da pelo Excel para cal cu lar a TIR com essas célu las é = TIR (B2 : B6). O resul ta do é ime dia to, 23,3752%, que é a taxa anual. Utilizando essa taxa para des con tar os flu xos futu ros, e apli ca do no mode lo de VPL, temos que o valor atual dos flu xos futu ros, des con ta dos a 23,752% a.a, é de $ , com pro van do a TIR. A B 1 Taxa Interna de Retorno 2 Investimento a ser feito (Ano 0 ou T0) - $ ( ) 3 Fluxo Futuro de Benefícios 4. Ano 1 (T1) Ano 2 (T2) Ano 3 (T3) Total = TIR (B2 : B6) 23,3752 % Valor Presente Líquido dos Fluxos Futuros com Taxa de 23,3752% Fluxo Futuro Índice da Taxa de Desconto Valor Atual do Fluxo Futuro A B C (A : B) Ano , Ano , Ano ,

18 180MMPLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO Períodos de Retorno do Investimento (Payback) Esse cri té rio apli ca do ao con cei to VPL indi ca em quan tos perío dos (nor mal men te anos) há o retor no do inves ti men to ini cial. É uma infor ma ção com ple men tar ao pro - ces so deci só rio, e even tual men te impor tan te quan do, além do retor no do inves ti - men to, o tempo de recu pe ra ção é impor tan te. No nosso exem plo, con si de ran do a taxa de 12% aa, o payback médio é de 2,43 anos. PAY BACK Valor Presente Líquido dos Fluxos Futuros a 12% aa Fluxo Futuro Índice da Taxa Valor Atual do Investimento Inicial de Desconto Fluxo Futuro $ A B C (A : B) Saldo a recu pe rar Ano , Ano , Ano , O saldo do inves ti men to de $ só será recu pe ra do no últi mo e ter cei ro ano. Esse saldo de $ equi va le a 43% do fluxo do ter cei ro ano, que repre sen - tam 5,2 meses. $ : x 12 meses = 5,2 meses Somando esse perío do aos dois pri mei ros anos, o retor no do inves ti men to darse-á em 2 anos e 5,2 meses. Payback Nomi nal Muitos auto res e admi nis tra do res finan cei ros uti li zam o cri té rio do payback com os valo res dos flu xos futu ros nomi nais, sem o des con to por um custo de capi tal, com o obje ti vo de sim pli fi ca ção e para obter uma infor ma ção do tempo de recu pe ra ção de forma mais rápi da. Para pro je tos em que o retor no espe ra do é de pou cos perío dos ou o retor no espe ra do ocor ra subs tan cial men te nos pri mei ros perío dos, a infor ma ção, mesmo não sendo cien tí fi ca, torna-se uti li zá vel. No nosso exem plo, como os dois pri mei ros anos terão flu xos futu ros iguais de $ e o valor do inves ti men to foi de $ , o perío do de recu pe ra ção é exa ta men te de dois anos.

19 ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS E FINANCIAMENTOSMM181 Apêndice 2: Projetos de Investimento e Fluxo de Caixa Descontado O pla ne ja men to finan cei ro de longo prazo com preen de um ou mais pro je tos de inves ti men to. Cada pro je to tem de ser ana li sa do e ava lia do em rela ção ao seu retor - no, pelos cri té rios do valor pre sen te líqui do ou pela taxa inter na de retor no. Serão acei tos os pro je tos de inves ti men to a) com valor pre sen te líqui do posi ti vo ou igual a zero, ou b) os que tive rem maior taxa inter na de retor no, de acor do com a meto do - lo gia de deci são ado ta da pela empre sa. Em linhas gerais, os pro je tos se clas si fi cam em: Os pro je tos inde pen den tes são ava lia dos iso la da men te e, por não incor po ra rem nenhu ma depen dên cia com outros pro je tos, a deci são pode ser toma da ape nas em fun ção de que satis fa çam a ren ta bi li da de dese ja da. Os pro je tos depen den tes envol - vem a aná li se con jun ta de dois ou mais pro je tos, já que a acei ta ção de um pro je to pode afe tar sig ni fi ca ti va men te a ren ta bi li da de de outro, e vice-versa, ou mesmo às vezes, pelo grau de depen dên cia, ambos devem ser acei tos con jun ta men te. Projetos mutua men te exclu den tes são aque les em que a deci são de acei ta ção de um pro je to impe de a acei ta ção con jun ta de outro pro je to con cor ren te. Fluxos de Caixa, Fluxos de Lucros e Fluxo de Caixa Descontado Como já vimos, todos os flu xos de lucros se trans for mam em fluxo de caixa ao longo do tempo. Dessa manei ra, uma vez que se con si de rem hori zon tes de longo prazo, em teo ria ambos os flu xos seriam acei tos para a aná li se de via bi li da de eco nô mi ca dos pro je tos. Contudo, uma vez que um inves ti men to sig ni fi ca um desem bol so finan cei - ro, reco men da-se a ado ção do fluxo de caixa como o mode lo con du tor para esse tipo de deci são. Em ter mos prá ti cos, exis te a neces si da de de se ela bo rar os dois flu xos. Primeiramente, há a neces si da de de pro je ção dos flu xos de lucros, já que eles con - têm dados fun da men tais para men su rar os impos tos sobre o lucro. Como a demons tra ção de resul ta dos com preen de a depre cia ção con tá bil, e essa des pe sa não-finan cei ra é aba ti da para cál cu lo dos impos tos sobre o lucro, é pre ci so pro je tar os flu xos de lucros futu ros. Em segui da, jun ta men te com as pro je ções dos balan ços patri mo niais de cada perío do futu ro, ela bo ra-se o fluxo de caixa. O fluxo de caixa não leva rá em conta

20 182MMPLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO as depre cia ções con tá beis, mas os impos tos sobre o lucro, onde essas des pe sas foram con si de ra das. Genericamente, um fluxo de caixa com preen de um resu mo de todas as recei tas oriun das do pro je to, menos as des pe sas neces sá rias para pro du zir, ven der e rece ber as ven das dos pro du tos e ser vi ços que geram essas recei tas. Os flu xos de caixa líqui - dos do pro je to (recei tas do pro je to ( ) des pe sas do pro je to) devem ser des con ta dos a um custo de capi tal e con fron ta dos com o valor dos inves ti men tos. Essa meto do - lo gia bási ca é deno mi na da de fluxo de caixa des con ta do e é, na rea li da de, o mesmo mode lo deci só rio do valor pre sen te líqui do. Representação Gráfica do Fluxo de Caixa É comum a repre sen ta ção do fluxo de caixa em um grá fi co, evi den cian do o resu mo das entra das e saí das do pro je to de inves ti men to: a) todos os perío dos (nor mal men te anuais) das entra das e saí das ao longo da vida c) o valor de cada saída em cada perío do. Com esses dados e a incor po ra ção do custo de capi tal, cal cu la-se o valor pre sen - te líqui do do pro je to, ou seja, o seu fluxo de caixa des con ta do. As Figuras 7.1, 7.2 e 7.3 apre sen tam exem plos de flu xos de cai xas. A pri mei ra figu ra mos tra o mode lo mais sim ples, no qual o inves ti men to (a saída) é feito em um perío do ini cial (o perío - do 0) e as entra das acon te cem regu lar men te nos três perío dos sub se qüen tes. Entradas $ $ $ Tempo Períodos Saídas $ Figura 7.1 Representação grá fi ca de um fluxo de caixa desembolso único. Não neces sa ria men te o inves ti men to é feito de uma só vez. Na rea li da de, pro va - vel men te na maior parte dos pro je tos de inves ti men tos, os desem bol sos são fei tos em várias par ce las e vários momen tos. A Figura 7.2 mos tra um exem plo em que as saí das para os inves ti men tos ocor rem nos perío dos 0 e 1, enquan to as entra das come çam a exis tir a par tir do perío do 2.

21 ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS E FINANCIAMENTOSMM183 Entradas $ $ $ Tempo Períodos Saídas $ $ Figura 7.2 Representação grá fi ca de um fluxo de caixa mais de um. Também não neces sa ria men te os retor nos ou as entra das do pro je to devem ini - ciar ape nas após os inves ti men tos. É pos sí vel que alguns retor nos acon te çam antes da con clu são total dos inves ti men tos. A Figura 7.3 mos tra essa pos si bi li da de de forma resu mi da. Entradas $ $ $ Tempo Períodos Saídas $ $ Figura 7.3 Representação grá fi ca de um fluxo de caixa desembolso ao longo do projeto. Fluxo de Caixa Descontado ou Valor Presente Líquido de um Projeto de Investimento A men su ra ção das entra das de um pro je to pro va vel men te é o que traz maior difi cul - da de para sua obten ção, pois, pela pró pria carac te rís ti ca de inves ti men to, lida com a men su ra ção dos retor nos futu ros e com as incer te zas ine ren tes a qual quer futu ro. De um modo geral, a men su ra ção das saí das (os inves ti men tos) não apre sen ta difi cul da - des em dema sia, pela mesma ques tão. Os admi nis tra do res ope ra cio nais e finan cei ros sabem o que deve ser adqui ri do ou inves ti do agora, ou seja, o grau de incer te za é muito menor por que, basi ca men te, o tempo é o pre sen te. As entra das dos flu xos futu ros de caixa devem ser obti das pelas pro je ções das demons tra ções de resul ta dos perió di cas e dos balan ços patri mo niais futu ros, dos perío dos de bene fí cios que os pro je tos de inves ti men tos tra rão. Faremos dois exem - plos, con si de ran do ape nas as demons tra ções de resul ta dos, no pres su pos to de que

22 184MMPLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO os balan ços ini ciais e finais não con tem plam nenhum inves ti men to ini cial ou valor resi dual do inves ti men to. Tabela 7.9 Demonstração de resul ta dos para os perío dos futu ros de um pro je to de inves ti men to Período 1 Período 2 Período 3 Total Receita de Vendas Quantidade de Produtos Preço Médio Unitário 6,00 6,00 6,00 Receita de Vendas Custos e Despesas Custo das Vendas ( ) ( ) ( ) ( ) Despesas Operacionais (76.566) (76.566) (76.566) ( ) Depreciações (33.333) (33.333) (33.333) ( ) Lucro Operacional Impostos sobre o Lucro (34%) (3.434) (3.434) (3.434) (10.303) Lucro Líquido Considerando o pro je to de inves ti men to como inde pen den te (como se a empre - sa tem seu iní cio por esse pro je to e ope ra cio na li ze ape nas ele), temos de trans for mar o fluxo de lucros em fluxo de caixa. Nessa demons tra ção de resul ta dos, temos as depre cia ções (simu la mos depre ciar todo o inves ti men to ini cial de $ em três anos, com uma taxa de depre cia ção de 33,33% a. a.), que, em ter mos de caixa, não repre sen tam desem bol sos finan cei ros, mas são aba ti das para fins de impos tos sobre o lucro. Assim, para trans for ma rmos o fluxo de lucros em fluxo de caixa, adi cio na mos ao valor do Lucro Líquido o valor das depre cia ções de cada perío do, e obte mos o fluxo de caixa de entra das para cada perío do futu ro do pro je to de inves ti men to, como mos tra do na Tabela Tabela 7.10 Fluxo de caixa de um pro je to de inves ti men to Período 1 Período 2 Período 3 Total Lucro Líquido (+) Depreciações = Caixa Gerado no Período

23 ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS E FINANCIAMENTOSMM185 Com os dados do caixa gera do em cada perío do, con fron ta dos com o total do inves ti men to, des con tan do a um custo de capi tal dese ja do ou neces sá rio, pode mos ela bo rar o fluxo de caixa des con ta do. Os núme ros das entra das e saí das do pro je to de inves ti men to são os cons tan tes da Figura Adotamos, para o exem plo da Tabela 7.11, um custo de capi tal de 8% a. a. Tabela 7.11 Fluxo de caixa des con ta do Período 0 Período 1 Período 2 Período 3 Total Investimento (Saídas) ( ) ( ) Retornos (Entradas) Nominais Fluxo de Caixa Nominal ( ) Taxa de Desconto 8% a.a. 1,00 1, , ,25971 Fluxo de Caixa Descontado ( ) Os flu xos futu ros de caixa do pro je to, des con ta dos a 8%, capi ta li za dos anual men - te, resul tam em um valor pre sen te líqui do de $ 3.094, que é a soma tó ria dos flu xos des con ta dos dos três perío dos futu ros, de $ , menos o valor de $ inves ti dos ini cial men te. Nessas con di ções, esse pro je to deve rá ser acei to. Fica clara, no exem plo, a impor tân cia do custo de capi tal ou da taxa de juros. Ele é o ele men to que une as deci sões de inves ti men to com a deci são de finan cia men to. Com des ses dados, a empre sa vai bus car fun dos para finan ciar os inves ti men tos, cujo custo deve rá ser infe rior, no máxi mo igual, aos 8% con si de ra dos no fluxo de caixa des con ta do. Outrossim, se o custo de capi tal neces sá rio ou dese ja do for maior, diga mos 10%, o valor pre sen te pas sa rá a ser nega ti vo. Quanto maior o custo de capi tal, maior a difi - cul da de para jus ti fi car cada pro je to de inves ti men to. Projeto de Investimento Considerando Fundos de Capital de Terceiros O exem plo ante rior de fluxo de caixa des con ta do não faz refe rên cia a quem finan cia - rá o pro je to de inves ti men to, poden do ser tanto de capi tal pró prio quan to de capi tal de ter cei ros, pois con si de ra o retor no ope ra cio nal. Outra alter na ti va para ava liar pro - je tos de inves ti men to é fazê-lo da ótica do capi tal pró prio, con si de ran do o capi tal de ter cei ros como entra das e saí das a serem cober tas pelos flu xos futu ros. Partindo dos dados do exem plo ante rior, vamos ima gi nar que 50% dos fun dos serão obti dos por meio de emprés ti mos ban cá rios, a uma taxa de juros de 10%, pagos em cada perío do, sendo que o prin ci pal, $ , serão pagos no últi mo perío - do. Os juros são aba ti dos para fins de impos tos sobre o lucro. Os demons tra ti vos fica rão como segue.

24 186MMPLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO Tabela 7.12 Demonstração de resul ta dos dos perío dos futu ros pro je to com recur sos de ter cei ros Receita de Vendas Período 1 Período 2 Período 3 Total Quantidade de Produtos Preço Médio Unitário 6,00 6,00 6,00 Receita de Vendas Custos e Despesas Custo das Vendas ( ) ( ) ( ) ( ) Despesas Operacionais (76.566) (76.566) (76.566) ( ) Depreciações (33.333) (33.333) (33.333) ( ) Lucro Operacional Juros sobre os Empréstimos (5.000) (5.000) (5.000) (15.000) Lucro Antes dos Impostos Impostos sobre o Lucro (34%) (1.734) (1.734) (1.734) (5.203) Lucro Líquido Note que a demons tra ção de resul ta dos con tem pla agora as des pe sas de juros sobre os emprés ti mos, após o lucro ope ra cio nal. Essas des pe sas finan cei ras redu zem o lucro líqui do, mas tam bém redu zem os impos tos sobre o lucro. O lucro líqui do final é menor do que o lucro líqui do obti do no exem plo ante rior. Tabela 7.13 Fluxo de caixa do pro je to de inves ti men to Período 1 Período 2 Período 3 Total Lucro Líquido (+) Depreciações = Caixa Operacional Gerado no Período ( ) Pagamento dos Empréstimos 0 0 (50.000) (50.000) = Caixa Líquido Gerado (13.300) O fluxo de caixa, nesse exem plo, con tem pla tam bém uma nova linha, que é o paga men to dos emprés ti mos (ao final do Período 3), uma vez que fize mos a pre mis - sa de que os juros serão pagos tam bém den tro do ano, e já estão den tro do lucro líqui do. Temos um caixa líqui do gera do menor nos Períodos 1 e 2 e um caixa nega ti - vo no Período 3.

25 ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS E FINANCIAMENTOSMM187 Tabela 7.14 Fluxo de caixa des con ta do Período 0 Período 1 Período 2 Período 3 Total Investimento (Saídas) (50.000) (50.000) Retornos (Entradas) Nominais (13.300) Fluxo de Caixa Nominal (50.000) (13.300) Taxa de Desconto 8% a. a. 1,00 1, , ,25971 Fluxo de Caixa Descontado (50.000) (10.558) Descontando o fluxo de caixa, temos um valor pre sen te líqui do de $ 4.888, supe - rior ao fluxo de caixa des con ta do do pri mei ro exem plo. Como o pro je to foi ava lia do da ótica dos acio nis tas (os donos do capi tal pró prio), que, no caso, inves ti ram ape nas $ (o res tan te foi cap ta do em ban cos), o valor pre sen te líqui do jus ti fi ca tam - bém o pro je to de inves ti men to nessa con di ção de finan cia men to par cial com recur - sos de ter cei ros. É impor tan te res sal tar que, mesmo pagan do 10% ao ano de custo de capi tal dos emprés ti mos, há ala van ca gem finan cei ra para o capi tal pró prio. Isso ocor re por que os juros são aba ti dos do impos to de renda e o custo líqui do de capi tal do emprés ti - mo é 6,6% ao ano, ou seja, a taxa de 10% aa dimi nuí da da taxa de 34% de impos tos sobre o lucro. Custo de capi tal de ter cei ros efe ti vo Taxa nomi nal 10% ( ) 34% de aba ti men to de impos tos sobre o lucro (3,4%) (0,10 x 34%) Taxa efe ti va 6,6% Questões e Exercícios 1. Uma empre sa vai inves tir em um novo negó cio e tem duas opções de inves ti - men to em infra-estru tu ra já levan ta das pela equi pe de desen vol vi men to do pro - je to. A pri mei ra alter na ti va (A) con sis te em adqui rir um pré dio indus trial pron to e a segun da alter na ti va (B) con sis te na cons tru ção por conta pró pria do edi fí cio indus trial. A alter na ti va A impli ca um desen cai xe ime dia to de $ ($ para o ter re no e $ para o edi fí cio), mais $ de equi pa men tos cuja ins - ta la ção total leva rá cerca de 12 meses. A par tir do ano seguin te, a empre sa já pode rá ope rar e os lucros esti ma dos anuais são da ordem de $ por ano para os pró xi mos cinco anos. A alter na ti va B impli ca a aqui si ção de um ter re no em outro local por $ com desen cai xe ime dia to, gas tos pré-ope ra cio nais no pri mei ro ano de $ 4.000, cons tru - ção do pré dio no segun do ano tota li zan do $ e aqui si ção de equi pa men tos

10.1 Objetivos, Conceitos e Funções. Os obje ti vos prin ci pais do con tro le orça men tá rio são: Responsabilidade pelo Controle Orçamentário

10.1 Objetivos, Conceitos e Funções. Os obje ti vos prin ci pais do con tro le orça men tá rio são: Responsabilidade pelo Controle Orçamentário Capítulo 10 Controle Orçamentário Essa etapa acon te ce após a exe cu ção das tran sa ções dos even tos eco nô mi cos pre vis - tos no plano orça men tá rio. Não se con ce be um plano orça men tá rio sem

Leia mais

URBANISMO COMERCIAL EM PORTUGAL E A REVITALIZAÇÃO DO CENTRO DAS CIDADES

URBANISMO COMERCIAL EM PORTUGAL E A REVITALIZAÇÃO DO CENTRO DAS CIDADES LEITURAS URBANISMO COMERCIAL EM PORTUGAL E A REVITALIZAÇÃO DO CENTRO DAS CIDADES [Carlos José Lopes Balsas (1999), Gabinete de Estudos e Prospectiva Económica, Ministério da Economia, ISBN: 972-8170-55-6]

Leia mais

VIMMINTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

VIMMINTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Sumário PARTE I FUNDAMENTOS Prefácio.......................................................... IX Prefácio à 2 a edição................................................. XI Capítulo 1 Fluxo Financeiro ou

Leia mais

Resolução feita pelo Intergraus! Módulo Objetivo - Matemática FGV 2010/1-13.12.2009

Resolução feita pelo Intergraus! Módulo Objetivo - Matemática FGV 2010/1-13.12.2009 FGV 010/1-13.1.009 VESTIBULAR FGV 010 DEZEMBRO 009 MÓDULO OBJETIVO PROVA TIPO A PROVA DE MATEMÁTICA QUESTÃO 1 (Prova: Tipo B Resposta E; Tipo C Resposta C; Tipo D Resposta A) O gráfico abaio fornece o

Leia mais

Resolução de Matemática da Prova Objetiva FGV Administração - 06-06-10

Resolução de Matemática da Prova Objetiva FGV Administração - 06-06-10 QUESTÃO 1 VESTIBULAR FGV 010 JUNHO/010 RESOLUÇÃO DAS 15 QUESTÕES DE MATEMÁTICA DA PROVA DA MANHÃ MÓDULO OBJETIVO PROVA TIPO A O mon i tor de um note book tem formato retangular com a di ag o nal medindo

Leia mais

Capítulo 6 Orçamento de Despesas Departamentais

Capítulo 6 Orçamento de Despesas Departamentais Capítulo 6 Orçamento de Despesas Departamentais A ter cei ra fase da ela bo ra ção das peças orça men tá rias está liga da à orça men ta ção das des pe sas depar ta men tais. É a parte mais tra ba lho

Leia mais

GASTRONOMIA. Cer ti fi que-se de que está es cre ven do de acor do com o tema pro pos to e dê um tí tu lo a seu tex to.

GASTRONOMIA. Cer ti fi que-se de que está es cre ven do de acor do com o tema pro pos to e dê um tí tu lo a seu tex to. GASTRONOMIA Instruções Cer ti fi que-se de que está es cre ven do de acor do com o tema pro pos to e dê um tí tu lo a seu tex to. Res pe i te mar gens e en tra das de pa rá gra fo. Use as in for ma ções

Leia mais

(Às Co missões de Re la ções Exteriores e Defesa Na ci o nal e Comissão Diretora.)

(Às Co missões de Re la ções Exteriores e Defesa Na ci o nal e Comissão Diretora.) 32988 Quarta-feira 22 DIÁRIO DO SENADO FEDERAL Ou tu bro de 2003 Art. 3º O Gru po Parlamentar reger-se-á pelo seu regulamento in ter no ou, na falta deste, pela decisão da ma i o ria absoluta de seus mem

Leia mais

Ho je em dia, to do mun do tem ou gos ta ria de ter um ne gó cio pró prio. A

Ho je em dia, to do mun do tem ou gos ta ria de ter um ne gó cio pró prio. A Os negócios do Zé do Picolé Capítulo 1 Ho je em dia, to do mun do tem ou gos ta ria de ter um ne gó cio pró prio. A fi na li da de deste ca pí tu lo é mos trar a vo cê como se cal cu la o pre ço de ven

Leia mais

COLÉGIO OBJETIVO JÚNIOR

COLÉGIO OBJETIVO JÚNIOR COLÉGIO OBJETIVO JÚNIOR NOME: N. o : 7. o ANO DATA: / /201 FOLHETO DE MATEMÁTICA (V.C. E R.V.) Este fo lhe to é um ro te i ro de es tu do para você re cu pe rar o con te ú do tra ba lha do em 201. Como

Leia mais

MUDANÇA ELEITORAL EM PORTUGAL

MUDANÇA ELEITORAL EM PORTUGAL RECENSÕES MUDANÇA ELEITORAL EM PORTUGAL Clivagens, economia e voto em eleições legislativas 1983-1999 [André Fre i re (2001), Oe i ras, Cel ta Edi to ra, ISBN 972-774-106-1] António Teixeira Fernandes

Leia mais

MODALIDADES DE INSERÇÃO PROFISSIONAL DOS QUADROS SUPERIORES NAS EMPRESAS

MODALIDADES DE INSERÇÃO PROFISSIONAL DOS QUADROS SUPERIORES NAS EMPRESAS MODALIDADES DE INSERÇÃO PROFISSIONAL DOS QUADROS SUPERIORES NAS EMPRESAS João Pedro Cordeiro Resumo O presente artigo versa sobre as práticas de gestão de recursos humanos pelas empresas, e mais especificamente

Leia mais

Li ga de Ami gos do Ce bi

Li ga de Ami gos do Ce bi Es ta tu tos Li ga de Ami gos do Ce bi Ca pí tu lo I Da de no mi na ção, na tu re za e fins Art. 1º 1 - A LI GA DE AMI GOS DO CE BI, do ra van te de sig na da por LAC, é uma As so cia ção de di rei to

Leia mais

CRIMES AMBIENTAIS: SURSIS PROCESSUAL, PENAS ALTERNATIVAS E DOSIMETRIA

CRIMES AMBIENTAIS: SURSIS PROCESSUAL, PENAS ALTERNATIVAS E DOSIMETRIA CRIMES AMBIENTAIS: SURSIS PROCESSUAL, PENAS ALTERNATIVAS E DOSIMETRIA * I INTRODUÇÃO. II SURSIS PROCESSUAL. III PENAS ALTERNATIVAS. IV ESCOLHA E APLICAÇÃO DE PENAS (do si me tria). V CONCLUSÃO. I. INTRODUÇÃO

Leia mais

PASCAL Diversão e tédio

PASCAL Diversão e tédio coleção idealizada e coordenada por Gustavo Piqueira PASCAL Diversão e tédio fotos Gabriela Camerotti tradução Mário Laranjeira 3 são paulo 2011 Quando se lê depres sa demais ou deva gar demais, não

Leia mais

Av. Tor res de Oli vei ra, 255 Ja gua ré - São Pau lo - SP (11) Rua Pa dre Car va lho, 730 (11) Pi nhei ros - São Pau lo - SP

Av. Tor res de Oli vei ra, 255 Ja gua ré - São Pau lo - SP (11) Rua Pa dre Car va lho, 730 (11) Pi nhei ros - São Pau lo - SP Serigrafados Bisotados Temperados Laminados Av. Tor res de Oli vei ra, 255 Ja gua ré - São Pau lo - SP (11) 2827-2100 Rua Pa dre Car va lho, 348 Pi nhei ros - São Pau lo - SP (11) 2142-8588 Rua Pa dre

Leia mais

Casa, acolhida e libertação para as primeiras comunidades

Casa, acolhida e libertação para as primeiras comunidades PNV 289 Casa, acolhida e libertação para as primeiras comunidades Orides Bernardino São Leopoldo/RS 2012 Centro de Estudos Bíblicos Rua João Batista de Freitas, 558 B. Scharlau Caixa Postal 1051 93121-970

Leia mais

A Gonçalves no México I N F O R M A

A Gonçalves no México I N F O R M A I N F O R M A Novembro de 2007 Depois de atuar por quase três anos no México com um escritório comercial, a Gonçalves investe em uma unidade industrial no país, que entrará em operação no início de 2008.

Leia mais

O CASO DE FOZ COA: UM LABORATÓRIO DE ANÁLISE SOCIOPOLÍTICA [Ma ria Edu ar da Gon çal ves (org.), Lis boa, Edi ções 70, 2001]

O CASO DE FOZ COA: UM LABORATÓRIO DE ANÁLISE SOCIOPOLÍTICA [Ma ria Edu ar da Gon çal ves (org.), Lis boa, Edi ções 70, 2001] RECENSÃO O CASO DE FOZ COA: UM LABORATÓRIO DE ANÁLISE SOCIOPOLÍTICA [Ma ria Edu ar da Gon çal ves (org.), Lis boa, Edi ções 70, 2001] Maria de Lourdes Lima dos Santos Nes te es tu do, o caso de Foz Coa

Leia mais

VESTIBULAR UNICAMP 2010-1ª FASE - NOVEMBRO/2009

VESTIBULAR UNICAMP 2010-1ª FASE - NOVEMBRO/2009 VESTIBULAR UNICAMP 2010-1ª FASE - NOVEMBRO/2009 Comentário da Redação Nes te ano, a pro va de Re da ção da Uni camp foi ex ce len te. Em pri me i ro lu gar, pelo res pe i to ao for ma to tra di ci o nal

Leia mais

DESCARACTERIZAÇÃO DO CONTRATO BANCÁRIO ARRENDAMENTO MERCANTIL QUANDO COBRADO ANTECIPADAMENTE O VRG (VALOR RESIDUAL GARANTIDO)

DESCARACTERIZAÇÃO DO CONTRATO BANCÁRIO ARRENDAMENTO MERCANTIL QUANDO COBRADO ANTECIPADAMENTE O VRG (VALOR RESIDUAL GARANTIDO) DESCARACTERIZAÇÃO DO CONTRATO BANCÁRIO ARRENDAMENTO MERCANTIL QUANDO COBRADO ANTECIPADAMENTE O VRG (VALOR RESIDUAL GARANTIDO) Paulo Afonso Sandri * Con vém sa li en tar, em prin cí pio, a di fe ren ça

Leia mais

PADRÕES DE VIDA DOS ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS NOS PROCESSOS DE TRANSIÇÃO PARA A VIDA ADULTA

PADRÕES DE VIDA DOS ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS NOS PROCESSOS DE TRANSIÇÃO PARA A VIDA ADULTA PADRÕES DE VIDA DOS ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS NOS PROCESSOS DE TRANSIÇÃO PARA A VIDA ADULTA Rosário Mauritti Resumo Este artigo começa por analisar a influência das origens sociais nas trajectórias de

Leia mais

RELAÇÕES ENTRE MUNDO RURAL E MUNDO URBANO Evolução histórica, situação actual e pistas para o futuro

RELAÇÕES ENTRE MUNDO RURAL E MUNDO URBANO Evolução histórica, situação actual e pistas para o futuro RELAÇÕES ENTRE MUNDO RURAL E MUNDO URBANO Evolução histórica, situação actual e pistas para o futuro João Ferrão Resumo As visões recentes sobre o mundo rural revelam grande permeabilidade à ideia de património

Leia mais

Correção da fuvest ª fase - Geografia feita pelo Intergraus

Correção da fuvest ª fase - Geografia feita pelo Intergraus Q.01 GEOGRAFIA O conflito envolvendo Geórgia e Rússia, aprofundado em 2008, foi marcado por ampla repercussão in ter na - ci o nal. Ou tros con fli tos, en vol ven do pa í ses da ex-união So vié ti ca,

Leia mais

A prática do silêncio

A prática do silêncio PNV 291 A prática do silêncio Carlos Mesters São Leopoldo/RS 2012 Centro de Estudos Bíblicos Rua João Batista de Freitas, 558 B. Scharlau Caixa Postal 1051 93121-970 São Leopoldo/RS Fone: (51) 3568-2560

Leia mais

ARTIGOS DO DOSSIÊ: FAMÍLIAS NO CENSO 2001 Karin Wall (org.)

ARTIGOS DO DOSSIÊ: FAMÍLIAS NO CENSO 2001 Karin Wall (org.) ARTIGOS DO DOSSIÊ: FAMÍLIAS NO CENSO 2001 Karin Wall (org.) FAMÍLIAS NO CENSO 2001 Estruturas domésticas em Portugal Karin Wall É difícil pensar na família, e nos movimentos de transformação que a atravessam,

Leia mais

Correção da fuvest ª fase - Matemática feita pelo Intergraus

Correção da fuvest ª fase - Matemática feita pelo Intergraus da fuvest 009 ª fase - Matemática 08.0.009 MATEMÁTIA Q.0 Na figura ao lado, a reta r tem equação y x no plano cartesiano Oxy. Além dis so, os pontos 0,,, estão na reta r, sendo 0 = (0,). Os pontos A 0,

Leia mais

Correção da Unicamp 2009 2ª fase - Matemática feita pelo Intergraus. 14.01.2009

Correção da Unicamp 2009 2ª fase - Matemática feita pelo Intergraus. 14.01.2009 MATEMÁTICA 1. O transporte de carga ao porto de Santos é feito por meio de rodovias, ferrovias e dutovias. A tabela abaixo for ne ce al guns da dos re la ti vos ao trans por te ao por to no pri me i ro

Leia mais

Correção da Unicamp 2010 2ª fase - Geografia feita pelo Intergraus. 12.01.2010

Correção da Unicamp 2010 2ª fase - Geografia feita pelo Intergraus. 12.01.2010 UNICAMP 2010 - GEOGRAFIA 13. Ob serve o gráfico abaixo e responda às questões: a) Indi que a(s) re gião(ões) do glo bo com ta xa de es pe ran ça de vi da ao nas cer in fe ri or à mé dia mun di al, nos

Leia mais

IMPLICAÇÕES DEMOCRÁTICAS DAS ASSOCIAÇÕES VOLUNTÁRIAS O caso português numa perspectiva comparativa europeia

IMPLICAÇÕES DEMOCRÁTICAS DAS ASSOCIAÇÕES VOLUNTÁRIAS O caso português numa perspectiva comparativa europeia IMPLICAÇÕES DEMOCRÁTICAS DAS ASSOCIAÇÕES VOLUNTÁRIAS O caso português numa perspectiva comparativa europeia José Manuel Leite Viegas Introdução Na úl ti ma dé ca da do sé cu lo pas sa do as sis tiu-se

Leia mais

MATEMÁTICA APLICADA A ADMINISTRAÇÃO, ECONOMIA E CONTABILIDADE. 2 a EDIÇÃO REVISTA E AMPLIADA

MATEMÁTICA APLICADA A ADMINISTRAÇÃO, ECONOMIA E CONTABILIDADE. 2 a EDIÇÃO REVISTA E AMPLIADA MATEMÁTICA APLICADA A ADMINISTRAÇÃO, ECONOMIA E CONTABILIDADE 2 a EDIÇÃO REVISTA E AMPLIADA Matemática Aplicada a Administração, Economia e Contabilidade Modelos de Funções do 2 o Grau Um Modelo de Função

Leia mais

PNV 292. Atos das mulheres. Tea Frigerio. São Leopoldo/RS

PNV 292. Atos das mulheres. Tea Frigerio. São Leopoldo/RS PNV 292 Atos das mulheres Tea Frigerio São Leopoldo/RS 2012 Centro de Estudos Bíblicos Rua João Batista de Freitas, 558 B. Scharlau Caixa Postal 1051 93121-970 São Leopoldo/RS Fone: (51) 3568-2560 Fax:

Leia mais

Terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Terça-feira, 28 de fevereiro de 2012 29 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO A Icatu Se gu ros S/A apre sen tou lu cro lí qui do de R$ 103 mi lhões no exer cí cio, su pe ri or ao di vul ga do no exer cí cio an te ri or em 30%. A per for man ce po si

Leia mais

UNICAMP 2012 (2ª Fase)

UNICAMP 2012 (2ª Fase) 1. Re so lu ção (se rá con si de ra do ape nas o que es ti ver den tro des te es pa ço). a)...in te res se do pú bli co (L1): Tra ta-se de um subs tan ti vo pos to que de ter mi na do pe lo ar ti go o,

Leia mais

O RESTAURANTE NO FIM DO UNIVERSO

O RESTAURANTE NO FIM DO UNIVERSO O RESTAURANTE NO FIM DO UNIVERSO DOUGLAS ADAMS O RESTAURANTE NO FIM DO UNIVERSO Volume Dois da Série O MOCHILEIRO DAS GALÁXIAS A Jane e James, agradecimentos profundos; a Geoffrey Perkins, por realizar

Leia mais

COASTAL TOURISM, ENVIRONMENT, AND SUSTAINABLE LOCAL DEVELOPMENT

COASTAL TOURISM, ENVIRONMENT, AND SUSTAINABLE LOCAL DEVELOPMENT RECENSÃO COASTAL TOURISM, ENVIRONMENT, AND SUSTAINABLE LOCAL DEVELOPMENT [Lígia Noronha, Nelson Lourenço, João Paulo Lobo-Ferreira, Anna Lleopart, Enrico Feoli, Kalidas Sawkar, e A. G. Chachadi (2003),

Leia mais

KEITH CAMERON SMITH. As 10 principais diferenças entre os milionários e a classe média

KEITH CAMERON SMITH. As 10 principais diferenças entre os milionários e a classe média KEITH CAMERON SMITH As 10 principais diferenças entre os milionários e a classe média Prefácio Por que es cre vi es te livro? Três mo ti vos me le va ram a es cre ver es te li vro. O pri - meiro foi a

Leia mais

O PODER DAS REDES OU AS REDES DO PODER Análise estratégica numa organização com intranet

O PODER DAS REDES OU AS REDES DO PODER Análise estratégica numa organização com intranet O PODER DAS REDES OU AS REDES DO PODER Análise estratégica numa organização com intranet Sandra Pereira Introdução O po der é um pro ble ma cen tral nas or ga ni za ções en quan to es pa ços de con fli

Leia mais

O que é que o ree lei to tem? O re tor no: o es bo ço de uma teo ria da ree lei ção no Bra sil

O que é que o ree lei to tem? O re tor no: o es bo ço de uma teo ria da ree lei ção no Bra sil Revista de Economia Política, vol. 27, nº 4 (108), pp. 664-683 outubro-dezembro/2007 O que é que o ree lei to tem? O re tor no: o es bo ço de uma teo ria da ree lei ção no Bra sil CAR LOS PE REI RA E LU

Leia mais

HABERMAS E A ESFERA PÚBLICA: RECONSTRUINDO A HISTÓRIA DE UMA IDEIA

HABERMAS E A ESFERA PÚBLICA: RECONSTRUINDO A HISTÓRIA DE UMA IDEIA HABERMAS E A ESFERA PÚBLICA: RECONSTRUINDO A HISTÓRIA DE UMA IDEIA Filipe Carreira da Silva Resumo Este artigo tem por objectivo discutir a noção de esfera pública proposta por Jürgen Habermas. Para tanto,

Leia mais

IMIGRAÇÃO E IMIGRANTES EM PORTUGAL Parâmetros de regulação e cenários de exclusão

IMIGRAÇÃO E IMIGRANTES EM PORTUGAL Parâmetros de regulação e cenários de exclusão REGISTO IMIGRAÇÃO E IMIGRANTES EM PORTUGAL Parâmetros de regulação e cenários de exclusão Fernando Luís Machado Introdução As ques tões so ci a is, cul tu ra is e po lí ti cas que a imi gra ção la bo

Leia mais

A CONCESSÃO DE LICENÇA-PRÊMIO AOS MAGISTRADOS

A CONCESSÃO DE LICENÇA-PRÊMIO AOS MAGISTRADOS Jurisprudência Catarinense Volume - 91 21 A CONCESSÃO DE LICENÇA-PRÊMIO AOS MAGISTRADOS Fábio Nilo Bagattoli Ju iz de Direito Subs ti tu to do TJSC Su má rio: 1. Con si de ra ções ini ci a is. 2. Dos pe

Leia mais

edificações vias públicas leis e normas

edificações vias públicas leis e normas mobilidade acessível na cidade de são paulo edificações vias públicas leis e normas ACESSIBILIDADE prefeitura da cidade de são paulo secretaria municipal da pessoa com deficiência e mobilidade reduzida

Leia mais

O Sacrifício da Cruz

O Sacrifício da Cruz O Sacrifício da ruz 6 ø 4 4 Intenso q = 61 9. r. r m b sus4 6 Ó. m Œ. r J 1.u ø. r o - lho pa - ra_o céu, bus - M7.. can - do com - preen-der o sa - cri - fí - cio do Sal - va - dor em meu lu - gar ø ø

Leia mais

CONTROLO E IDENTIDADE: A NÃO CONFORMIDADE DURANTE A ADOLESCÊNCIA

CONTROLO E IDENTIDADE: A NÃO CONFORMIDADE DURANTE A ADOLESCÊNCIA CONTROLO E IDENTIDADE: A NÃO CONFORMIDADE DURANTE A ADOLESCÊNCIA Pedro Moura Ferreira Resumo A análise sociológica sobre o desvio dos jovens tem sido desenvolvida em torno de dois modelos: o do controlo

Leia mais

CONHECIMENTOS TRADICIONAIS E PROPRIEDADE INTELECTUAL

CONHECIMENTOS TRADICIONAIS E PROPRIEDADE INTELECTUAL CONHECIMENTOS TRADICIONAIS E PROPRIEDADE INTELECTUAL Miguel Correia Pinto e Manuel Mira Godinho Resumo Com os avanços nos domínios da biotecnologia registados nas décadas mais recentes, os conhecimentos

Leia mais

Boa Pro va! INSTRUÇÕES

Boa Pro va! INSTRUÇÕES INSTRUÇÕES Escreva um texto argumentativo. Seu texto deve apresentar introdução, desenvolvimento e conclusão. Cer ti fi que-se de ha ver es co lhi do um dos te mas pro pos tos e dê um tí tu lo a seu tex

Leia mais

O PARLAMENTO PORTUGUÊS NA CONSTRUÇÃO DE UMA DEMOCRACIA DIGITAL. Gustavo Cardoso, Carlos Cunha e Susana Nascimento

O PARLAMENTO PORTUGUÊS NA CONSTRUÇÃO DE UMA DEMOCRACIA DIGITAL. Gustavo Cardoso, Carlos Cunha e Susana Nascimento O PARLAMENTO PORTUGUÊS NA CONSTRUÇÃO DE UMA DEMOCRACIA DIGITAL Gustavo Cardoso, Carlos Cunha e Susana Nascimento Resumo O presente artigo pretende analisar as práticas e representações dos deputados portugueses

Leia mais

A SEGMENTAÇÃO DO ESPAÇO DE INOVAÇÃO NA INDÚSTRIA PORTUGUESA

A SEGMENTAÇÃO DO ESPAÇO DE INOVAÇÃO NA INDÚSTRIA PORTUGUESA A SEGMENTAÇÃO DO ESPAÇO DE INOVAÇÃO NA INDÚSTRIA PORTUGUESA Luísa Oliveira e Helena Carvalho Resumo A inovação tecnológica como força motriz de um novo padrão de competitividade coloca, como questão central,

Leia mais

In for má ti ca, ar qui vos, me mó ria, in ter net.

In for má ti ca, ar qui vos, me mó ria, in ter net. UMA MEMÓRIA PARA A TECNOLOGIA Fa us to Co lom bo Re su mo O tema da me mó ria, quan do as so ci a do ao das no vas tec no lo gi as, pro duz in te res san tes cor re la ções na me di da em que a in for

Leia mais

UM MODELO DE ANÁLISE DA DRAMATIZAÇÃO NA IMPRENSA ESCRITA

UM MODELO DE ANÁLISE DA DRAMATIZAÇÃO NA IMPRENSA ESCRITA UM MODELO DE ANÁLISE DA DRAMATIZAÇÃO NA IMPRENSA ESCRITA Pedro Diniz de Sousa Resumo Parte-se de uma definição do conceito de dramatização e da identificação das funções que o discurso dramático pode desempenhar

Leia mais

PROTAGONISTAS E CONTEXTOS DA PRODUÇÃO TECNOLÓGICA EM PORTUGAL O caso da invenção independente

PROTAGONISTAS E CONTEXTOS DA PRODUÇÃO TECNOLÓGICA EM PORTUGAL O caso da invenção independente PROTAGONISTAS E CONTEXTOS DA PRODUÇÃO TECNOLÓGICA EM PORTUGAL O caso da invenção independente Cristina Palma Conceição Resumo Tendo como pano de fundo algumas das questões suscitadas pelo debate teórico

Leia mais

A REDEFINIÇÃO DO PAPEL DO ESTADO E AS POLÍTICAS EDUCATIVAS Elementos para pensar a transição

A REDEFINIÇÃO DO PAPEL DO ESTADO E AS POLÍTICAS EDUCATIVAS Elementos para pensar a transição A REDEFINIÇÃO DO PAPEL DO ESTADO E AS POLÍTICAS EDUCATIVAS Elementos para pensar a transição Almerindo Janela Afonso Resumo Seguindo sobretudo alguns dos termos de referência do debate em contexto europeu,

Leia mais

patrícia reis amor em segunda mão

patrícia reis amor em segunda mão amor em segunda mão 1. júlia No box ao la do, mes mo no mu ro de ci men to estra ga do, jun to ao bo cal da água, o ga to cinzento, preto e ama re lo sem no me, dor me com o sos se go de um raio de sol.

Leia mais

REGULAÇÃO POLÍTICA DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

REGULAÇÃO POLÍTICA DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL REGULAÇÃO POLÍTICA DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL José Nuno Lacerda Fonseca Resumo Analisando vários indícios da existência de efeitos anti-sociais da actividade dos meios de comunicação social, reflecte-se

Leia mais

Advento, Natal, Ano-Novo

Advento, Natal, Ano-Novo PNV 288 Advento, Natal, Ano-Novo tradições e lembranças Edmilson Schinelo Isolde Dreher (Orgs.) São Leopoldo/RS 2011 Centro de Estudos Bíblicos Rua João Batista de Freitas, 558 B. Scharlau Caixa Postal

Leia mais

UM OLHAR SOBRE A EVOLUÇÃO DA EUROPA SOCIAL

UM OLHAR SOBRE A EVOLUÇÃO DA EUROPA SOCIAL UM OLHAR SOBRE A EVOLUÇÃO DA EUROPA SOCIAL Ma nu el Car va lho da Sil va Re su mo No con tex to ac tu al de glo ba li za ção e de evo lu ção do pro ces so de in te gra ção eco nó mi ca e fi nan ce i ra

Leia mais

Uni ver si da de lan ça gri fe com a mar ca PUC Mi nas

Uni ver si da de lan ça gri fe com a mar ca PUC Mi nas Informativo mensal da unidade Contagem da PUC Minas nº 78 Agosto de 2008 Uni ver si da de lan ça gri fe com a mar ca PUC Mi nas Com três li nhas de pro du tos bá si ca, es cri tó rio e es por ti va, a

Leia mais

nelson de oliveira ódio sustenido

nelson de oliveira ódio sustenido ódio sustenido sai da chu va, josé! Ah, José, que é que vo cê faz aí parado? Sai da chu va, José! Larga es sa tai nha e cor re pra varanda. Ah, José, a vi da não é só ga nhar ou per der. Você sa be dis

Leia mais

Rio 40 Graus Fernanda Abreu/F.Fawcett/Laufer Û Û Û Û Û Û Û Û Û

Rio 40 Graus Fernanda Abreu/F.Fawcett/Laufer Û Û Û Û Û Û Û Û Û CONTALTO c 4 io 40 Graus Fernanda Abreu/F.Fawcett/Laufer Arrano: Edu Morelenbaum 7 10 12 15 17 20 2 24 25 26 27 i-o qua-ren-tagraus graus vi-lha pur-ga-tó-rio da be-le-za_edocaos i-o qua-ren - ta graus

Leia mais

Ainda há Tempo, Volta

Ainda há Tempo, Volta Ainda há empo, Volta Letra e Música: Diogo Marques oprano ontralto Intro Envolvente (q = 60) enor aixo Piano Ó Œ. R.. F m7 2 A b 2 E b.. 2 Ó Œ É 2 Ó Œ F m7 2.. 2 2 A b 2 2 Ainda há empo, Volta Estrofe

Leia mais

METODOLOGIAS DE PESQUISA EMPÍRICA COM CRIANÇAS

METODOLOGIAS DE PESQUISA EMPÍRICA COM CRIANÇAS METODOLOGIAS DE PESQUISA EMPÍRICA COM CRIANÇAS Sílvia Sara Sousa Saramago Resumo Neste texto apresentam-se as principais técnicas de pesquisa empírica com crianças, que têm vindo a ser desenvolvidas no

Leia mais

ARTISTAS EM REDE OU ARTISTAS SEM REDE? Reflexões sobre o teatro em Portugal. Vera Borges. Para uma investigação sobre o teatro

ARTISTAS EM REDE OU ARTISTAS SEM REDE? Reflexões sobre o teatro em Portugal. Vera Borges. Para uma investigação sobre o teatro ARTISTAS EM REDE OU ARTISTAS SEM REDE? Reflexões sobre o teatro em Portugal Vera Borges Resumo Neste artigo apresentam-se algumas pistas de análise para o estudo das trajectórias individuais da carreira

Leia mais

po ra li da de, que ge ne ra li za a afir ma ção fei ta como que de pas - sa gem, du ran te a lei tu ra do tex to agos ti nia no, de que nun ca

po ra li da de, que ge ne ra li za a afir ma ção fei ta como que de pas - sa gem, du ran te a lei tu ra do tex to agos ti nia no, de que nun ca Tempo01-Vol.3:Tempo01/Vol.3 29/04/11 15:00 Page 3 A quar ta par te de Tem po e nar ra ti va visa ex pli ci tar da for - ma mais com ple ta pos sí vel a hi pó te se que go ver na nos sa in - ves ti ga ção,

Leia mais

AUTOMEDICAÇÃO: ALGUMAS REFLEXÕES SOCIOLÓGICAS

AUTOMEDICAÇÃO: ALGUMAS REFLEXÕES SOCIOLÓGICAS AUTOMEDICAÇÃO: ALGUMAS REFLEXÕES SOCIOLÓGICAS Noémia Mendes Lopes Resumo Com base num projecto de investigação em curso, apresentam-se neste artigo algumas reflexões sociológicas sobre a automedicação,

Leia mais

ESTRATÉGIAS EMPRESARIAIS DE ORIGEM IMIGRANTE EM PORTUGAL Oportunidades étnicas e estruturais e recursos pessoais

ESTRATÉGIAS EMPRESARIAIS DE ORIGEM IMIGRANTE EM PORTUGAL Oportunidades étnicas e estruturais e recursos pessoais ESTRATÉGIAS EMPRESARIAIS DE ORIGEM IMIGRANTE EM PORTUGAL Oportunidades étnicas e estruturais e recursos pessoais Catarina Reis de Oliveira Introdução A par tir da dé ca da de 1980 o flu xo imi gra tó rio

Leia mais

A SERVICIALIZAÇÃO DO TRABALHO Perspectivas e tendências. Paulo Pereira de Almeida

A SERVICIALIZAÇÃO DO TRABALHO Perspectivas e tendências. Paulo Pereira de Almeida A SERVICIALIZAÇÃO DO TRABALHO Perspectivas e tendências Paulo Pereira de Almeida Se nos fo ca li zar mos no tra ba lho en quan to ac ti vi da de pro du ti va (ou seja, de i xan do por ora de lado ou tras

Leia mais

A Situação Bra si le i ra do Aten di men to Pe da gó gi co-educacional Hospitalar

A Situação Bra si le i ra do Aten di men to Pe da gó gi co-educacional Hospitalar A Situação Bra si le i ra do Aten di men to Pe da gó gi co-educacional Hospitalar Ene i da Simões da Fonseca Universidade do Estado do Rio de Janeiro Resumo A le gis la ção bra si le i ra re co nhe ce

Leia mais

FAPAN Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte

FAPAN Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte BALANÇO PATRIMONIAL 1. CRITÉRIO DE DISPOSIÇÃO DAS CONTAS NO ATIVO E NO PASSIVO (ART. 178 DA LEI 6.404/76): a. No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos

Leia mais

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 10 Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 10 Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos 2ª edição Ampliada e Revisada Capítulo Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos Tópicos do Estudo Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (Doar). Uma primeira tentativa de estruturar

Leia mais

Exmo. Sr. Des. Anto nio Lo yo la Vi e i ra do Órgão Espe ci al do Tri bu nal de Jus ti ça do Esta - do do Pa ra ná.

Exmo. Sr. Des. Anto nio Lo yo la Vi e i ra do Órgão Espe ci al do Tri bu nal de Jus ti ça do Esta - do do Pa ra ná. Advo ga dos Exmo. Sr. Des. Anto nio Lo yo la Vi e i ra do Órgão Espe ci al do Tri bu nal de Jus ti ça do Esta - do do Pa ra ná. Man da do de Se gu ran ça 768.003-5 Jul ga men to: Órgão Espe ci al. Rel.:

Leia mais

Edu ca ção, ampliação da ci da da nia e par ti ci pa ção

Edu ca ção, ampliação da ci da da nia e par ti ci pa ção Edu ca ção, ampliação da ci da da nia e par ti ci pa ção Pedro Roberto Jacobi Uni ver si da de de São Pa u lo Resumo Este ar ti go apre sen ta uma re fle xão so bre edu ca ção e as pos si bi - li da des

Leia mais

MUDANÇA E MODERNIZAÇÃO NAS EMPRESAS PORTUGUESAS

MUDANÇA E MODERNIZAÇÃO NAS EMPRESAS PORTUGUESAS NOTA DE PESQUISA MUDANÇA E MODERNIZAÇÃO NAS EMPRESAS PORTUGUESAS João Freire O pre sen te tex to apre sen ta de uma for ma mu i to sin te ti za da os re sul ta dos de um in - qué ri to so ci o ló gi co

Leia mais

Norma do valor; norma de atribuição; legitimidade;

Norma do valor; norma de atribuição; legitimidade; VALOR E DISTRIBUIÇÃO: DA TEORIA À NORMA Mariano F. Enguita Resumo Abordar a problemática da desigualdade ou, mais precisamente, da justiça económica, requer partir de um critério distributivo contra o

Leia mais

Esco la, de mo cra cia e a cons tru ção de personalidades mo ra is

Esco la, de mo cra cia e a cons tru ção de personalidades mo ra is Esco la, de mo cra cia e a cons tru ção de personalidades mo ra is Ulis ses F. Ara ú jo Uni ver si da de Esta du al de Cam pi nas Resumo Este ar ti go pro põe-se a dis cu tir as re la ções en tre mo ra

Leia mais

FORMAÇÃO, TENDÊNCIAS RECENTES E PERSPECTIVAS DE DESENVOLVIMENTO DA SOCIOLOGIA EM PORTUGAL José Madureira Pinto

FORMAÇÃO, TENDÊNCIAS RECENTES E PERSPECTIVAS DE DESENVOLVIMENTO DA SOCIOLOGIA EM PORTUGAL José Madureira Pinto FORMAÇÃO, TENDÊNCIAS RECENTES E PERSPECTIVAS DE DESENVOLVIMENTO DA SOCIOLOGIA EM PORTUGAL José Madureira Pinto Primórdios Afir mar que a so ci o lo gia por tu gue sa só co me çou ver da de i ra men te

Leia mais

No concurso de São Paulo, o assunto aparece no item 27 do programa de Contabilidade:

No concurso de São Paulo, o assunto aparece no item 27 do programa de Contabilidade: Olá, pessoal! Como já devem ter visto, dois bons concursos estão na praça: Fiscal do ISS de São Paulo e Auditor Fiscal do Ceará. As bancas são, respectivamente, a Fundação Carlos Chagas (FCC) e a Escola

Leia mais

Recasamento, divórcio, casamento. O re ca sa men to é o tri un fo da es pe ran ça atra vés da ex pe riên cia (Sa mu el John son, séc.

Recasamento, divórcio, casamento. O re ca sa men to é o tri un fo da es pe ran ça atra vés da ex pe riên cia (Sa mu el John son, séc. O RECASAMENTO EM PORTUGAL Cristina Lobo e Cristina Palma Conceição Resumo Identificar tendências do fenómeno do recasamento em Portugal, nas duas últimas décadas, constitui o objectivo principal deste

Leia mais

Educação e Pesquisa ISSN: Universidade de São Paulo Brasil

Educação e Pesquisa ISSN: Universidade de São Paulo Brasil Educação e Pesquisa ISSN: 1517-9702 revedu@usp.br Universidade de São Paulo Brasil Arantes Araújo, Valéria Amorim de Cognição, afetividade e moralidade Educação e Pesquisa, vol. 26, núm. 2, julio-diciembre,

Leia mais

ÉTICA, LIBERDADE DE INFORMAÇÃO, DIREITO À PRIVACIDADE E REPARAÇÃO CIVIL PELOS ILÍCITOS DE IMPRENSA 1

ÉTICA, LIBERDADE DE INFORMAÇÃO, DIREITO À PRIVACIDADE E REPARAÇÃO CIVIL PELOS ILÍCITOS DE IMPRENSA 1 ÉTICA, LIBERDADE DE INFORMAÇÃO, DIREITO À PRIVACIDADE E REPARAÇÃO CIVIL PELOS ILÍCITOS DE IMPRENSA 1 Eládio Torret Rocha Ju iz de Direito do TJSC SUMÁRIO: 1. Intro du ção; 2. A im pren sa e a li mi ta

Leia mais

PLANOS DE ACÇÃO PARA A SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO Mudança tecnológica e ajustamento estrutural

PLANOS DE ACÇÃO PARA A SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO Mudança tecnológica e ajustamento estrutural PLANOS DE ACÇÃO PARA A SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO Mudança tecnológica e ajustamento estrutural Nuno de Almeida Alves Introdução O pro ces so de mu dan ça es tru tu ral das so ci e da des

Leia mais

Correção da Unicamp 2010 2ª fase - Física feita pelo Intergraus. 12.01.2010

Correção da Unicamp 2010 2ª fase - Física feita pelo Intergraus. 12.01.2010 da Unicamp 010 ª fase - Física 1.01.010 UNICAMP 010 - FÍSICA Esta prova aborda fenômenos físicos em situações do cotidiano, em experimentos científicos e em avanços tecnológicos da humanidade. Em algumas

Leia mais

M. J. Ryan. O poder da autoconfiança

M. J. Ryan. O poder da autoconfiança M. J. Ryan O poder da autoconfiança Para a verdade, a beleza e a sabedoria que existem em cada um de nós. E, em particular, para Dawna Markova, que me ensinou a cultivar essas qualidades. Confie em si

Leia mais

Art. 243. Vender, fornecer ain da que gratuita -

Art. 243. Vender, fornecer ain da que gratuita - Agosto de 2003 DIÁRIO DO SENADO FEDERAL Qu in ta-fe i ra 7 22447 LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA SECRETARIA-GERAL DA MESA LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990 Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente

Leia mais

Boa Pro va! INSTRUÇÕES

Boa Pro va! INSTRUÇÕES INSTRUÇÕES Escreva um texto argumentativo. Seu texto deve apresentar introdução, desenvolvimento e conclusão. Cer ti fi que-se de ha ver es co lhi do um dos te mas pro pos tos e dê um tí tu lo a seu tex

Leia mais

Identidade, movimento associativo, redes de sociabilidade.

Identidade, movimento associativo, redes de sociabilidade. IDENTIDADES EM REDE Construção identitária e movimento associativo Inês Pereira Resumo O presente artigo debruça-se sobre o processo de construção identitária, sendo a identidade aqui concebida como algo

Leia mais

A ditadura dos papéis sexuais: problematização de um conceito

A ditadura dos papéis sexuais: problematização de um conceito LIBERDADES CONDICIONAIS O conceito de papel sexual revisitado João Manuel de Oliveira e Lígia Amâncio Resumo O objectivo deste artigo é o de propor um modelo de análise psicossociológica das relações sociais

Leia mais

/ /2015 FOLHETO DE GEOGRAFIA (V.C. E R.V.)

/ /2015 FOLHETO DE GEOGRAFIA (V.C. E R.V.) COLÉGIO OBJETIVO NOME: N. o : DATA: / /2015 FOLHETO DE GEOGRAFIA (V.C. E R.V.) 7. o ANO Caro alu no, este folheto destina-se a orientá-lo em seus es tu dos ge o grá fi cos, des ta can do pon tos im por

Leia mais

SÊNECA Sobre os enganos do mundo

SÊNECA Sobre os enganos do mundo coleção idealizada e coordenada por Gustavo Piqueira SÊNECA Sobre os enganos do mundo fotos Olegario Schmitt 3 são paulo 2011 Quem se la men ta de que al guém te nha mor ri do se la men ta de ter nas

Leia mais

Cog ni ção, afetividade e moralidade

Cog ni ção, afetividade e moralidade Cog ni ção, afetividade e moralidade Va lé ria Amo rim Arantes de Araújo Uni ver si da de de Ube ra ba Resumo O pre sen te tra ba lho fun da men ta-se em al gu mas ten dên ci as atu a is no cam po da Psi

Leia mais

Fi si o te ra pia re a li za jor na da aca dê mi ca nos 40 anos da pro fis são

Fi si o te ra pia re a li za jor na da aca dê mi ca nos 40 anos da pro fis são Informativo mensal da PUC Minas em Betim nº 91 Agosto de 2009 Fi si o te ra pia re a li za jor na da aca dê mi ca nos 40 anos da pro fis são As ins cri çõ es para apre sen ta ção de pôs ter es tão aber

Leia mais

mas, en quan to ob jec tos ma te riais da lin gua gem, foi de ta lha da men te ana li za da; o fac to de as pa la vras al fa e be ta pos suí rem le

mas, en quan to ob jec tos ma te riais da lin gua gem, foi de ta lha da men te ana li za da; o fac to de as pa la vras al fa e be ta pos suí rem le A Subjectivação da Linguagem Para comunicarem entre si, os homens edificaram, pouco a pouco, no decurso dos séculos, uma massa de sonoridades que constituem a linguagem. Michel Sages As for mas es cri

Leia mais

Mais evolução, menos revolução

Mais evolução, menos revolução era digital Mais evolução, menos revolução O comércio eletrônico, tanto no Brasil como no mundo, passou pela fase de euforia e, em seguida, pela fase de ceticismo exagerado. Atualmente, encontra-se em

Leia mais

Con ver gên cia e divergência na co ne xão en tre gê ne ro e le tra men to: no vos avan ços *

Con ver gên cia e divergência na co ne xão en tre gê ne ro e le tra men to: no vos avan ços * Con ver gên cia e divergência na co ne xão en tre gê ne ro e le tra men to: no vos avan ços * Nelly P. Stromquist Uni ver sity of Sout hern Ca li for nia Re su mo Cor res pon dên cia: Nelly P. Strom quist

Leia mais

Marcos Seesp-Mec Fasciculo III - B:Marcos Seesp-Mec Fasciculo III - B.qxd 28/10/2010 16:05 Page 1

Marcos Seesp-Mec Fasciculo III - B:Marcos Seesp-Mec Fasciculo III - B.qxd 28/10/2010 16:05 Page 1 Marcos Seesp-Mec Fasciculo III - B:Marcos Seesp-Mec Fasciculo III - B.qxd 28/10/2010 16:05 Page 1 Marcos Seesp-Mec Fasciculo III - B:Marcos Seesp-Mec Fasciculo III - B.qxd 28/10/2010 16:05 Page 2 Marcos

Leia mais

A LEI N /98 OS CRIMES HEDIONDOS E DE TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES

A LEI N /98 OS CRIMES HEDIONDOS E DE TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES A LEI N. 9.714/98 OS CRIMES HEDIONDOS E DE TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES * Com o ad ven to da Lei n. 9.714/98, am pli an do as es pé ci es e pos si - bi li da des de san ções subs ti tu ti vas pre vis

Leia mais

Medley Forró 4 Tenho Sede Dominguinhos e Anastácia

Medley Forró 4 Tenho Sede Dominguinhos e Anastácia TENOR Medley Forró 4 Tenho Sede Dominguinhos e Anastácia q # = 0 # # 4 # c. # n 8. iá. Lá lá lá iá lá iá lá lá iá lá iá lá iá lá iá... A iá Tra -ga me'um co - po dá - gua gan ta pe de'um pou te - nho -

Leia mais

Fornecedores. Fornecedores de Serviços (passivo. circulante) Salários e ordenados a pagar. Pró-labore (resultado) Caixa

Fornecedores. Fornecedores de Serviços (passivo. circulante) Salários e ordenados a pagar. Pró-labore (resultado) Caixa V Pagamento de fornecedores Retenção de IRF sobre serviços Retenção de IRF sobre salários Pró-labore Integralização de capital em dinheiro Integralização de capital em bens Depreciação ICMS sobre vendas

Leia mais