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1 Enfermagem Perioperatória Período Pós-Operatório Tardio Enfermagem Perioperatória Admissão do Utente na U.C.Intermédios 1. O enfermeiro(a) que vai buscar o doente à UCPA deve: Observar Estado Respiratório: Permeabilidade das vias aéreas respiratórias Tipo de Respiração Frequência e Características Observar Estado Circulatório: Pulso, Pressão Arterial, Temperatura Axilar Coloração e Temperatura da pele Observar Estado Neurológico: Nível de Consciência Mobilidade das Extremidades 1

2 Enfermagem Perioperatória Admissão do Utente na U.C.Intermédios 1. O enfermeiro(a) que vai buscar o doente à UCPA deve: Observar Drenagens e suas características Vesical Drenos Sondas Observar Pensos Enfermagem Perioperatória Admissão do Utente na U.C.Intermédios 1. O enfermeiro(a) que vai buscar o doente à UCPA deve: Observar o Conforto Presença de Dor Náusea e vómito Posicionamento Observar a Segurança Necessidade de grades laterais Campainha de chamada alcançável 2

3 Enfermagem Perioperatória Admissão do Utente na U.C.Intermédios 1. O enfermeiro(a) que vai buscar o doente à UCPA deve: Assegurar que todo o Equipamento a funcionar correctamente Efectuar os registos horários de parâmetros vitais e volume das drenagens de 1h/1h, nas primeiras 4 horas; de 2h/2h, nas 4h seguintes e de 4h/4h, enquanto permanecer nesta unidade. A transferência é feita com alta clínica. Período Pós-Operatório Tardio Inicia-se quando: Os parâmetros vitais estabilizam; A pessoa está consciente, orientada no tempo e no espaço; A dor está controlada; O conteúdo das drenagens está controlado; A pessoa que foi submetida a raqui-anestesia tem o regresso sensorial e motor das regiões anestesiadas. 3

4 Enfermagem Perioperatória Complicações no Pós-Operatório Respiratórias Cardiovasculares Temperatura Anormal Estado de Consciência Náuseas e Vómitos Dor Enfermagem Perioperatória Complicações no Pós-Operatório Respiratórias Apneia Laringoespasmo Broncoespasmo Hipoventilação Hiperventilação Cardiovasculares Hipotensão Hipertensão Hipovolémia Bradicárdia Taquicárdia Disritmia 4

5 Enfermagem Perioperatória Complicações no Pós-Operatório Temperatura Anormal Hipotermia Hipertermia Estado de Consciência Agitação Delírio Confuso Alterações de comportamento Náuseas e Vómitos Dor Período Pós-Operatório Tardio Risco de Complicações devido à Imobilidade Diminuição do Peristaltismo Alteração do padrão alimentar Presença de Dor 5

6 Fisiopatologia da Cicatrização e Complicações da Cicatrização Fisiopatologia da Cicatrização O conhecimento da patofisiologia da cicatrização da sutura e os factores que influenciam a cicatrização fornecem a base de alguns cuidados de enfermagem pós-operatórios, particularmente os cuidados com a cicatriz, exigências mobilidade do doente. dietéticas e a necessidade de 6

7 Fisiopatologia da Cicatrização Quando as células são lesionadas e morrem, a recuperação do tecido pode resultar em:. Regeneração ou. Formação de Cicatriz Fisiopatologia da Cicatrização Existem três tipos de células:. Células Lábeis. Células Estáveis. Células Permanentes 7

8 Fisiopatologia da Cicatrização Existem três tipos de células:. Células Lábeis Regeneram durante toda a vida, substituindo assim células semelhantes que vão sendo destruídas - Pele, mucosas, células sanguíneas Fisiopatologia da Cicatrização Existem três tipos de células:. Células Estáveis Encontram-se nos ossos e nas glândulas; normalmente não se multiplicam tão vigorosamente, mas fá-lo-ão se forem lesionadas. 8

9 Fisiopatologia da Cicatrização Existem três tipos de células:. Células Lábeis e Estáveis Ambas necessitam de uma estrutura subjacente. Se a estrutura estiver intacta, haverá regeneração da estrutura normal; se a estrutura for destruída, ocorrerá cicatriz. Fisiopatologia da Cicatrização Existem três tipos de células:. Células Permanentes Raramente sofrem divisão mitótica e não se regeneram (células dos músculos estriados, lisos e cardíaco). São as principais constituintes dos tecidos musculares e dos nervos. 9

10 Fisiopatologia da Cicatrização Lesão resultando em morte da célula Células Lábeis Pele e Mucosas Células Estáveis Osso e Glândulas Células Permanentes Músculos Nervos Estrutura Intacta Estrutura Destruída Regeneração Tecido com Cicatriz Tecido com Cicatriz Cicatrização Processo de Cura Independentemente do tipo de cura, o processo é sempre o mesmo. A diferença reside na duração em relação a cada fase da cicatrização e na extensão do tecido de granulação que se forma. 10

11 Cicatrização Tipos Existem três tipos de cicatrização:. Intenção Primária. Intenção Secundária. Intenção Terciária Cicatrização Intenção Primária A incisão cirúrgica é uma linha limpa e estreita que atravessa várias camadas (musculo, tecido subcutâneo e tecido epitelial), sendo fácil a aproximação das estruturas por uma linha de sutura, que se ficar liberta de infecção, rapidamente e com visibilidade mínima. cicatrizará 11

12 Cicatrização Intenção Primária Perda Tecidual Risco de Infecção Bordos da ferida Cicatrização Intenção Secundária Verifica-se em soluções de continuidade com bordos que não conseguem aproximar per si. Surge tecido de granulação sobre a região (caso a ferida seja grande) e por isso ocorre cicatriz. Têm maior probabilidade de infecção, pois são em regra incisões mais abertas. 12

13 Cicatrização Intenção Secundária Perda Tecidual Risco de Infecção Bordos da ferida Cicatrização Intenção Terciária Ocorre mais tecido de granulação do que na intenção primária, mas menos do que na intenção secundária (mais profunda), porque existe um atraso entre a lesão e a sutura, havendo a possibilidade de penetrarem mais microorganismos. 13

14 Cicatrização Intenção Terciária Cicatrização por terceira intenção (sutura secundária) combinação de cicatrização por primeira intenção com a cicatrização por segunda intenção Cicatrização Intenção Terciária 14

15 Intenção Primária Cicatrização Intenção Terciária Intenção Secundária Intenção Terciária Ocorre quando a incisão é uma linha limpa e estreita Ocorre em úlceras com bordos que não se podem aproximar Ocorre quando há atraso entre a lesão e a sutura Cicatrização Fases Existem três fases de cicatrização:. Inflamatória ou Exsudativa. Proliferativa ou Reconstrutiva. Maturação ou Remodulação 15

16 Cicatrização Inflamatória ou Exsudativa. Inicia-se no momento da incisão; nas feridas cirúrgicas considerase a partir o 2º dia, pois a reacção inflamatória prepara o tecido para a cicatrização.. Durante a produção de exsudado os neutrófilos migram para região lesionada para fagocitarem as bactérias e fragmentos;. Os macrófagos destroem as bactérias e desbridam a lesão. São reguladores biológicos, incluindo factores de crescimento, produtos lípidos e enzimas. Os fibroplastos também migram dos vasos sanguíneos, depositam fibrina, substância (tipo fios) que se estende através do coágulo que esta a selar (tapar) a lesão. No entanto, nesta fase é pouco significativa esta acção. (SX) - XV CLE - ESSB - 2º/2 Cicatrização Inflamatória ou Exsudativa. Resumindo: durante a fase I da cicatrização, as respostas principais são o coágulo, inflamação com fagocitose dos microorganismos, depósito de fibrina, formação de camada células epiteliais e restituição da corrente sanguínea do local da incisão. dor calor rubor edema 16

17 Cicatrização Proliferativa ou Reconstrutiva. Nas incisões cirúrgicas, a fase II vai de cerca do 3º dia até ao 14º dia. Os leucócitos começam a desaparecer e os fibroplastos vão enchendo os espaços da rede (que formaram) com colagénio fibra proteica de cor branca;. As pequenas fibras de colagénio agregam-se ordenadamente por camadas, ficando mais espessas e mais fortes;. As várias camadas do tecido epitelial regeneram-se em cerca de uma semana. O tecido novo é um tecido de ligação, rico em vasos sanguíneos o que lhe confere uma cor avermelhada, designando-se tecido de granulação. Cicatrização Maturação ou Remodulação. Desde a 2ª à 6ª semana depois da cirurgia;. O colagénio continua a ser depositado, ajustando-se aos vasos sanguíneos e diminuindo o fluxo sanguíneo através da incisão;. A cicatriz tem relevo e é rosada. 17

18 Cicatrização Maturação ou Remodulação. A fase final da cicatrização da incisão dura vários meses depois da cirurgia (pode levar até cerca de 15 meses);. O colagénio continua a ser depositado, no entanto verifica-se contracção da sutura o que provoca prurido;. A cicatriz é acelular, constituída por tecido de colagénio avascular, torna-se côncava formando uma fina linha esbranquiçada, sob a qual não surgirão pêlos nem produzirá suor. Aceleram Cicatrização Factores que influenciam HEMOSTASE ENXERTO ASSÉPSIA DESBRIDAMENTO NUTRIÇÃO SUTURA 18

19 Cicatrização Factores que influenciam. Idade < Idade - > metabolismo. Estado Nutricional. Circulação. Função Endócrina. Radiações Vit. C = Colagénio GB + Fibroblastos Esteróides Inibem os fibroblastos Suturas Operatórias Têm como objectivo aproximar os bordos da ferida, até que a cicatrização seja suficiente para os manter unidos; A escolha do tipo de sutura depende do local da cirurgia, da idade da pessoa e das dimensões da ferida; Após a sutura aplica-se o penso operatório para: - proteger a incisão de traumatismo e contaminação; - absorver secreções e conteúdo drenado; - apoiar / imobilizar a região da incisão. 19

20 Bibliografia Recomendada: Associação dos Enfermeiros da Sala de Operações Portuguesas (2006). Enfermagem Perioperatória. Da Filosofia à Prática dos Cuidados. Lisboa: Lusodidacta. Manley, K. & Bellman, L. (2000).. Prática Avançada (J. M. Cunha e L. Branco, Trads). Loures: Lusociência. MeeKer, M. H., & Rothrocck, J.C. (1997). Alexander. Cuidados de Enfermagem ao paciente cirúrgico (10ª ed.). Rio de Janeiro: Guanabara Kooban, S.A. Phipps, W. J., Long, B. C., Woods, N. F., & Cassmeyer V. L. (1999). Enfermagem médico-cirurgica, conceitos e prática clinica (2ª ed., Vol. III, Secção Um, capítulo 41, pp ) (H. S. Azevedo, N. Diogo e A. P. S. Espada, trads.). Lisboa: Lusodidacta 20

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