TRATAMENTO DE FERIDAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "TRATAMENTO DE FERIDAS"

Transcrição

1 TRATAMENTO DE FERIDAS Professor: Elton Chaves ASPECTO LEGAIS NA ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM AO PORTADOR DE FERIDA Lei 7.498/86, regulamentada pelo decreto /87 Ao enfermeiro compete; cuidado de enfermagem de maior complexidade técnica, que exijam conhecimento técnico cientifico, e capacidade de tomar decisões imediata, contribuem na promoção, prevenção, proteção da saúde, recuperação, reabilitação do individuo e comunidade. Por isso tratamento de ferida envolve procedimento da alta complexidade técnica e conhecimento cientifico 1

2 ESTRUTURA DA PELE ESTRUTURA DA PELE A pele é o maior órgão que reveste e delimita o nosso corpo. 15% do peso corporal Divide-se em 3 camadas: Epiderme ( externa) Barreira física impede penetração de microorganismo, absorve raios ultra violeta do sol 2

3 ESTRUTURA DA PELE Derme (intermediária) oferece resistência, suporte, sangue, e oxigênio, folículos piloso, vasos linfáticos, glândulas sebáceas e sudoríparas seus componentes; células do tecidos conjuntivos, fibroblastos, fibras de colágeno e fibras elastica; Hipoderme (profunda) - composto tecido adiposo,e conjuntivo,vasos sanguíneos e nervos. FUNÇÃO DA PELE Termorregulação : regula a temperatura corporal mediante vasoconstricção e vasodilatação e sudorese. Proteção :contra bactéria microorganismo, infecção e perda excessiva de líquidos. Imunobiógica: atuação dos linfócitos e macrófagos como defesa Sensibilidade: Percepção capta estimulo doloroso térmico tátil. Metabolismo:síntese da vitamina D por exemplo. Ativa o metabolismo de cálcio, fosfato e minerais, que desempenha papel importante na formação óssea; 3

4 FERIDAS Segunda causa de afastamento do trabalho, no Brasil constitui um sério problema de saúde pública. Fatores biopsicossociais envolvido:baixa auto-estima, isolamento social, familiar perda da própria identidade FERIDAS Ferida é toda qualquer lesão que impede o desenvolvimento das funções da pele. Pode ser: Intencional e Acidental; De acordo com o conteúdo bacteriano: Limpa- não infectada por bactéria Infectada- presença corpos estranhos, bactéria patogênica Colonizada pequena quantidade de bactéria resistente 4

5 FERIDAS Contaminada presença transitória de microorganismo ou superfície sem invasão tecidual. Exemplo:técnica incorreta de cirurgia, ferida cujo tempo de contaminação é superior a 6 horas. CLASSIFICAÇÃO: Superficial :compromete a epiderme e derme 5

6 CLASSIFICAÇÃO Profunda :compromete tecido muscular, estrutura adjacente QUANTO À EVOLUÇÃO Aguda- cortes, escoriações queimaduras etc 6

7 QUANTO À EVOLUÇÃO Crônica- longa duração QUANTO AO COMPROMETIMENTO TECIDUAL (ESTAGIO OU GRAU) Grau 1- comprometimento epiderme, a pele se encontra íntegra, com hiperemia 7

8 QUANTO AO COMPROMETIMENTO TECIDUAL (ESTAGIO OU GRAU) Grau 2-perda parcial de tecido, envolvendo epiderme e derme QUANTO AO COMPROMETIMENTO TECIDUAL (ESTAGIO OU GRAU) Grau 3-Compromete a epiderme. Derme e hipoderme 8

9 QUANTO AO COMPROMETIMENTO TECIDUAL (ESTAGIO OU GRAU) Grau 4- Compromete epiderme derme hipoderme e tecidos profunda, músculos, tendões, ossos CICATRIZAÇÃO: Ocorre por regeneração das células epiteliais na superfície da ferida Consiste em uma complexa seqüência de eventos coordenados e desencadeados pelo organismo, com objetivo reconstruir a estrutura e funcionamento do tecido comprometido As células epiteliais separam se da membrana basal, migram em direção a área lesionada, proliferam-se por mitose ( divide seus cromossomas em duas células filhas), e progressivamente incorporam se á camada epitelial. 9

10 QUANTO AO MECANISMO DE CICATRIZAÇÃO Fechamento primário ou primeira intenção- aproximação das bordas por sutura Fechamento secundário ou segunda intenção- ferida deixada propositalmente aberta, a cicatrização depende da granulação e contratação. Ex queimadura, Fechamento por terceira intenção- são feridas deixada aberta inicialmente por apresentar contaminação grosseira. É tratada com desbridamento,antibiótico, após alguns dias a ferida é fechada mecanicamente através de sutura e enxerto cutâneo FASES DA CICATRIZAÇÃO Compreende em 3 etapas : Fase inflamatória 10

11 FASES DA CICATRIZAÇÃO Inicia no momento da lesão (4 a 6 dias ) Conhecida como a manifestação clinica de calor, rubor, dor edema Após o trauma ocorre vaso constricção, isto é parada do sangramento, e agregação plaquetária, (etapa trombocística) formação de trombos, ocorre simultaneamente com a cascata de coagulação. Libera a tromboquinase ativa a trombina que facilita na conversão do fibrinogênio ( solúvel) e fibrina(insolúvel). A fibrina faz uma rede de plaquetas agregadas fazendo o coagulo, prevenindo a perda de sangue. FASES DA CICATRIZAÇÃO Após a saída destas plaquetas dentro da ferida os leucócitos polimorfonucleares, os neutrófilos (células de vida curta aproximadamente de 6 a 24 horas) morrem e são substituído por monócitos em resposta aos agentes quimiotáticos, migram para a ferida. A medida que estes neutrófilos morrem, ocorre liberação de enzima extracelulares, juntamente com outros produtos de degradação celular, torna se parte do exsudato Os monócitos são substituído pelos macrófagos que chega a ferida no 2-3ª dia) atraído para o local células reparadora teciduais, fagocita as bactérias 11

12 FASE PROLIFERATIVA OU RECONSTRUTIVA ( 3 A 24 DIAS). FASE PROLIFERATIVA OU RECONSTRUTIVA ( 3 A 24 DIAS). As células continuam a migrar para o centro da ferida, dão origem ao tecido de granulação, tecido róseo, novos vãos sanguíneo (angiogenese ou neovascularização) macrófagos continuam na ferida só com menos intensidade, eliminando os restos de materiais, fibrina, esfacelo e outros corpos estranhos. Os fibroblastos ( responsável pela contração da ferida) são sintetizado pelas células mesenquimais que migram para o leito da Ferida produzindo colágeno e outros componentes da matriz extracelular do tecido conjuntivo.(proteoglicano, fibroelástica, fibroectina) a medida que a cicatriz vai se formando, o número de fibroblastos diminui na ferida até desaparecer. 12

13 FASE DE MATURAÇÃO OU REMODELAGEM ( meses a anos )acontece a reorganização das fibras de colágeno FASE DE MATURAÇÃO OU REMODELAGEM A ferida apresenta uma coloração cor rosa brilhante, ton. mais suave, até atingir tom esbranquiçado. O que leva cicatrização anormal? inflamação crônica, condições inadequada da ferida, etiologia da ferida, incapacidade de remover tecido necrótico, trauma por repetição, corpos estranhos, infecção 13

14 FATORES QUE INTERFEREM NA CICATRIZAÇÃO Idade; Doenças associada- diabetes hipertensão, CA, IR; Nutrição deficiência de proteína, carboidratos, gordura, vitamina etc. ( suporte nutricional composto por proteína que sintetize o colágeno, arginina aminoácido especifico precursor do colágeno, vitamina A que contribui na aceleração da fibroplasia, zinco promove maturação do colágeno e a síntese de elastina, Através de orientação. Tabagismo/ alcoolismo ; Medicamento ( imunossupressores, corticóide etc. ; Infecção inibe a produção de colágeno pelos fibroblastos Mobilidade pressão, fricção, cisalhamento Higiene, Agentes tópicos inadequado Circulação inadequada Preparo do leito da Ferida Excesso de exsudato Necrose 14

15 ÚLCERAS Conceito: interrupção na solução de continuidade do tecido cutâneomucoso, acarretando alterações na estrutura anatômica ou função fisiológica do tecido afetado; Tipo de úlcera Arterial ou isquêmica: Causa- arteriosclerose; Possui bordas irregulares; Base pálida e fria; Multifocal ; Podendo ser necrótica ÚLCERAS Pulso reduzido ou ausente, perda de pêlo. Pouco exsudato cianose na extremidade. Aumenta a dor e retardo do retorno da cor com elevação do membro. Localização mais comuns - tornozelo, maléolo, calcâneo, dedos. Conduta preventiva: Acompanhamento clínico, evitar trauma, não desbridar o tecido desvitalizado da extremidade,reduzir a cafeína e fumo, enfaixamento frouxo, manter membro aquecido 15

16 ÚLCERA VENOSA Comprometimento ao retorno venoso, havendo falha, haverá obstrução venosa, causando distensão e alongamento das alças capilares, provocando edema, e conseqüentemente ulcera. Apresentam dermatite de ocre, varizes Base vermelha, borda irregular Dor moderada Edema, Pulso pendioso e tibial presente Eczema, Hiper pigmentação e estase venosa. Localização mais freqüente no maléolo medial, terço distal da perna. Geralmente surge após trauma, episódio de erisipela, celulite,eczema. ÚLCERA VENOSA Conduta preventiva: Repouso com elevação dos membros, avaliação periódica, Terapia compressiva,meias e faixas elásticas, caminhada, exercícios (elevar o calcanhar) 16

17 ÚLCERA POR PRESSÃO Pressão continua e prolongada na pele, tecido adjacentes Geralmente acontece quando um tecido mole é comprimido em uma proeminência óssea, superfície dura, cisalhamento, estado nutricional, idade avançada, fricção, calçado apertado, curativo volumoso. A dor pode estar presente ou não Locais mais freqüentes; região sacral, calcâneo. Trocanter do fêmur, maléolo externo. ÚLCERA POR PRESSÃO Conduta preventiva: Identificação do grupo de risco ( acamado, cadeirante,acamado etc.); Alivio periódico da pressão; Cuidado com a pele ( mobilização, protetores) ; 17

18 CURATIVO Conceito: Cuidado prestado a uma ferida, que proporciona conforto, segurança ao paciente. São produtos ou substancia podendo ocluir, comprimir, umedecer, proteger, e tratar a ferida ( Gomes, e Borges,2001 TECIDO ENCONTRADO NO LEITO DA FERIDA Tecido de granulação- vermelho vivo, vascular, presença de colágeno 18

19 TECIDO ENCONTRADO NO LEITO DA FERIDA Fibrina- tecido esbranquiçado sobre o tecido de granulação TECIDO ENCONTRADO NO LEITO DA FERIDA Esfacelo (Slough) Membrana fibrosa principalmente no leito da ferida, conjunto de célula mortas acumuladas no exsudato,é um tecido inviável deve ser retirado. 19

20 TECIDO ENCONTRADO NO LEITO DA FERIDA Necrótico/escaras Tecidos desvitalizados podendo ser preto, ou marrom firme adere no leito da ferida TIPOS DE EXSUDATO O exsudato evita que o leito da ferida seque e ajuda na migração das células reparadoras, mas o excesso é prejudicial a ferida. O exsudato seroso é normal O exsudato purulento infecção O exsudato sanguinolento presença de eritrócitos, indicando lesão capilar O exsudato amarelo presença de esfacelo. O exsudato esverdeado presença de fungo ou infecção por pseudomônas 20

21 DESBRIDAMENTO Desbridamento seletivo- remove apenas tecido viável, sem afetar o tecido vivo; Não seletivo pode remover tecido viável e inviável. Metodo de desbridamento: Mecânico fricção, ou escovação( alguns recomenda a hidroterapia, irrigação controlada, caso for muito baixa não removem os tecidos, pressão excessiva pode acarretar bactéria para o interior da ferida. Cirúrgico : pela equipe médica, método rápido para retirada de tecido necrosado,é preferido por comportar risco menor de infecção DESBRIDAMENTO Químico ou enzimático - por meio da ação das enzimas exógenas, não irritantes como a fibrinolisina ( origem animal ) colagenase( origem microbiana) papaína (origem vegetal). Autolitico- refere se a lise natural da necrose pelos leucócitos e enzimas do próprio corpo; Contra indicação: infecção por anaeróbios. Vantagens; seletivo, não invasivo, permite associação com outros métodos.. Biológico obtido através do uso de larvas de moscas esterilizado 21

22 Com gazes umedecida em soro fisiológico. Mecanismo de ação : mantêm a umidade da ferida ; favorece na formação de tecidos de granulação ; amolece tecidos desvitalizados ; estimula o debridamento autolítico; não há contra indicação. Modo de usar : usar método de irrigação. Se o curativo é removido sem ser reidratado, pode desbridar tecido sadio e retardar a cicatrização. Hidrocolóide: são curativos sintéticos, derivados de celulose natural que contêm partículas hidrofílicas, que se transformam em gel em contato com o exsudato da ferida Composto por carboximetilcelulose( alta absorção) gelatina produz hidrólise do colágeno,peptina absorção moderada,espuma de poliuretano (camada externa) São polímeros que atraem água. São encontrado em forma: placa,pó,fita,pasta e gel. - Indicação úlceras com pequena ou moderado exsudato, úlcera por pressão, traumática, cirúrgica, área doadora de enxerto de pele, úlcera venosa e área necrótica ressecada (escaras). 22

23 Preservam o tecido de granulação, garantem um meio úmido no leito da ferida Ação: estimula angiogenese, autolítico, acelera o processo de granulação, reduz infecção, promove isolamento térmico, protege as terminações nervosa reduzindo a dor; Contra-Indicação : queimadura em grau três, ferida infectada principalmente as fúgicas 23

24 Lavar a ferida com soro fisiológico aquecido (em jato) soro aquecido evita a redução da temperatura no leito da ferida, estudo aponta que o aquecimento estimula a mitose durante a granulação e epitelização; Seca a pele ao redor da ferida, Deixar a ferida úmida Escolher o hidrocoloide com diâmetro que ultrapasse a borda da ferida mais ou menos 3cm Aplicar o hidrocoloide segurando pela borda Pressionar firmemente as bordas do hidrocoloide e massagear a placa para que aderir bem Se necessário reforçar com micropore Troca a cada de 4 a 6 dias ou quando houver saturação ou saída de exsudato Observação: Orientar ao paciente com a absorção do exsudato, o gel formado na camada interna do curativo apresenta coloração amarela odor desagradável. 24

25 Polímeros: é um curativo absorvente, composto de espuma de poliuretano, podendo ter bordas adesivas ou não, mantém a umidade, expande ao leito da ferida e evita maceração. Indicação : ferida limpas em fase de granulação, com média e alta quantidade de exsudato. Pode ser usado como curativo secundário associado a outra terapia tópica. Uso: lavar/ irrigar a ferida com soro fisiológico Secar a borda. Posicionar o curativo sobre o local da ferida Podendo ser trocado a cada 48 horas / saturação Contra-Indicação : ferida sem exsudato 25

26 Alginato de cálcio: Hidrofibra ( absorvente e hemostático) derivado de algas marinha marrons, ácido gulurônicos e manurônicos. Os íons de sódio e de cálcio presente no sangue e no exsudato interagem com os mesmos íons encontrado no curativo, produzindo um gel que induz a hemostasia, Auxilia no desbridamento autolitico, promove grande absorção do exsudato e mantém meio úmido. absorve até 20 vezes o seu peso em fluídos, enquanto que uma gaze absorve de 3 a 4 vezes. Também podem ser encontrado associado com a prata. Indicação: úlcera infectada, ou não e exsudativa, com sangramento, úlcera por pressão, traumática, área doadora de enxerto, úlcera venosa. 26

27 Carvão ativado: possui um alto grau de absorção, e eliminação de odor das úlceras. Remove e retêm as moléculas do exsudato, e as bactérias, exercendo o efeito de limpeza. É impregnada a sua superfície com a prata (bactericida). Estimula a granulação e aumenta a velocidade da cicatrização. A troca no início deverá ser de 24 a 48 horas, podendo chegar 3 a 7 dias. Indicação: úlcera exsudativa, infectada, com odores pútridos, gangrenas. Pode ser associado com AGE e alginato Contra indicado- ferida seca,limpa ou queimadura,tecido de granulação, pele íntegra Não pode ser recortado, exige monitoramento constante Ferida com exposição óssea e tendinosa 27

28 Sulfadiazina de prata a 1% : os íons de prata agem precipitando as proteínas diretamente na membrana plasmática da célula bacteriana. Tem ação bacteriostática bactericida. Encontrada em forma de cremes pomada,. - Indicação: tratamento de queimadura Contra indicação : pessoa com hipersensibilidade a prata. Uso: lavar/irrigar a ferida com soro fisiológico Remover o excesso de pomada e o tecido desvitalizado Secar a borda, deixar a ferida úmida Aplicar a pomada no leito da ferida, com espessura cinco mm Colocar gaze úmida cobertura secundaria estéril Trocar a cada 12 horas 28

29 Pode prejudicar a visualização do leito da lesão por se tratar de um creme, pois não é facilmente absorvido, deixa resíduo sobre a lesão a retirada poderá ser dolorosa. O seu uso é muito controverso quanto a ação cicatricial, a associação com antibiótico não é recomendado, induz a resistência.( segundo alguns autores Papaína: é uma enzima proteolítica, retirada do látex do vegetal mamão-papáia. Pode ser utilizado em pó ou em forma de gel. Ação: desbridamento químico bactericida, bacteriostática,estimula a força da cicatriz e acelera a cicatrização. Indicação: úlcera aberta, infectada, e desbridamento de tecido desvitalizado e necrótico. Ferida com tecido de granulação, indicada concentração a 2%. 29

30 Ferida com exsudato purulento, concentração de 4% a 6%. Ferida com tecido necrótico, concentração a 10%. Papaína em pó deverá ser diluída em água destilada, conservada em geladeira por 8 horas mantida em frasco fechado, protegida da luz solar. A área perilesional deverá ser protegida com hidratante ou lubrificante antes da aplicação. - Troca: a cada 24 horas. ÁCIDOS GRAXOS ESSENCIAIS -AGE Triglicerídeos de cadeia média- TCM Forma uma película protetora na pele Composição: óleo vegetal, polissaturados, ácido linoléico, ácido caprílico, ácido cáprico, vitamina A e, leticina de soja. Ação: promove quimiotaxia, e angiogênese. Hidratante, promove nutrição celular local O AGE pode ser associado com outras coberturas. 30

31 ÁCIDOS GRAXOS ESSENCIAIS -AGE Indicação: hidratação da pele, prevenção do tratamento de dermatites, úlcera por pressão, venosas, neurotróficas, com ou sem infecção. Não há contra indicação Troca: a cada 24 horas. Bota de unna: contêm 70% poliéster e 30% algodão, impregnado com óxido de zinco, glicerina, vaselina, óleo de castor, petrolato branco, água destilada, Ação: auxilia o retorno venoso, diminui edema e facilita na cicatrização. 31

32 Indicação: úlcera venosa, tromboflebite, eczema. Contra-Indicação: úlceras arteriais, mistas, presença de infecção e miíse. Troca: de 5 a 7 dias. Repouso mais ou menos 30 a 40 minutos membros elevados. lavar/irrigar com soro fisiológico. Secar as borda Deixar a ferida úmida. Iniciar parte proximal para distal. Não apertar, Orientar caso apresente, formigamento, dor, cianose nas extremidade e edema, caso aconteça deve ser retirada. Pode ser associado com outras coberturas 32

33 Hidrogel: gel hidratante e umidificante - Composição: alginato de cálcio; carboximetilcelulose, propilenoglicol e água. - Ação: hidratante, com alto poder de absorção, promove o desbridamento autolítico, quimiotáxico para leucócito, favorece na angiogênese e mantêm o meio úmido. - Indicação: feridas secas com necrose, feridas limpas com lacerações, cortes, e abrasões, feridas crônicas, aberta com granulação, planas ou cavitáris úlceras de pressão estágio IV, arteriais, venosas e mista, queimadura 1 e 2 grau. - Contra-Indicação: paciente hipersensível a esses componentes, feridas cirúrgicas (primeira intenção) Uso: Lavar/ irrigar com soro fisiológico Secar as bordas deixar a ferida úmida Aplicar o hidrogel não deixar ultrapassar a borda requer cobertura secundária - Frequência de troca: a cada 24 horas ou quando saturar. 33

34 PvPi: é um composto orgânico de iodo,é virucida,fungicida, bactericida, para gran positivo ou negativo. Apresentado por: PvPi tópico (solução aquosa) Indicação: antissepsia de pele íntegra e mucosa, e inserção de catéteres. PvPi tintura (solução alcoólica) Indicacação: luva química, antissepsia de campo operatório, demarcação de área cirúrgica. PvPi degermante: Indicação: degermação pré-operatória, campo e equipe. Todas as formas de PVPI não podem ser usado em feridas abertas, pois é citotóxico para fibroblastos, retardando a epitelização, diminuindo a força tensil da ferida, provoca reação alérgica, queimadura química em contato prolongado com a pele. Álcool etílico a 70%: é bactericida, contra gram positivos,tuberculicida, fungicida, viruscida. Indicação: antissepsia das mãos, após lavagem prévia da pele, antes da venopulsão, coto umbilical em recém-nascido, e superfície fixas. Contra-Indicação: ferimento aberto Filme transparente: mantêm o leito da ferida úmido, favorece o desbridamento autolítico, protege contra trauma. Indicação: úlceras superficiais, grau I, queimaduras superficiais, incisão cirúrgica limpa, fixação de cateter, proteção de pele adjacente a fístula, prevenção de úlcera de pressão. Troca: a cada 7 dias 34

35 Membrana de celulose porosa- constituída de micro fibrilas de celulose. Mantém contato direto com a lesão ocorrendo drenagem do exsudato através dos poros, mantém meio úmido, alivia a dor, acelera o processo da cicatrização Indicada em lesões aberta, perda de epitélio, infectada ou não superficial ou profundo com exsudato abundante ou escasso área doadora,escoriações,queimadura enxerto cutâneo.epidermólise bolhosa 35

36 BIORIO - Prefeitura de São João da Barra - RJ - Enfermeiro do Trabalho Um dos procedimentos de enfermagem requeridos no cotidiano do trabalho do(a) enfermeiro(a) é a realização de curativos. A escolha pelo tipo de curativo, coberturas e frequência de realização depende do tipo de ferida a ser tratada. Sobre o tratamento de feridas é correto afirmar, EXCETO: A) na avaliação das feridas é importante atentar para a pele circundante, pois esta é fonte primária de células epiteliais novas que contribuem para a cicatrização. B) avalia-se a presença de infecção em uma ferida pelas características de enduração, febre, eritema e edema. C) há quatro tipos básicos para se fazer desbridamento de uma ferida: mecânico, cirúrgico, químico e autolítico. D) o curativo oclusivo é do tipo microambiental. E) o hidrogel é principalmente utilizado para promover o ressecamento de feridas úmidas, diminuindo a possibilidade de infecção BIORIO - Prefeitura de São João da Barra - RJ - Enfermeiro do Trabalho Um dos procedimentos de enfermagem requeridos no cotidiano do trabalho do(a) enfermeiro(a) é a realização de curativos. A escolha pelo tipo de curativo, coberturas e frequência de realização depende do tipo de ferida a ser tratada. Sobre o tratamento de feridas é correto afirmar, EXCETO: Resposta Correta: E) o hidrogel é principalmente utilizado para promover o ressecamento de feridas úmidas, diminuindo a possibilidade de infecção. 36

37 O cuidado de enfermagem dos pacientes com problemas dermatológicos inclui administração de medicamentos tópicos e sistêmicos, fornecimento de banhos terapêuticos e controle de curativos. Existem três classificações principais para os curativos, quais sejam A) curativos secos, oclusivos e úmidos. B) curativos úmidos, de retenção de umidade e oclusivos. C) curativos de retenção de umidade, películas e hidrocoloides. D) curativos protetores, secos e úmidos. E) curativos simples, úmidos e de terceira geração Resposta Correta: B) curativos úmidos, de retenção de umidade e oclusivos. 37

38 FCC - Tribunal Regional Federal / 2ª Região - Técnico Judiciário - Área Enfermagem O técnico de enfermagem é orientado para realizar o curativo com papaína gel a 2%, cujo mecanismo específico de ação é A) promover a quimiotaxia e angiogênese, mantendo o meio seco com aceleração do processo de granulação tecidual. B) provocar dissociação das moléculas de proteínas, resultando em desbridamento químico enzimático, com ação bactericida e bacteriostática, estimulando a força tensil da cicatriz e acelerando o processo de cicatrização. C) promover a limpeza da ferida, devido ao alto poder de absorção e eliminação de odor. D) proteger a ferida de traumas, realizando o desbridamento autolítico com a presença de partículas de celulose. E) favorecer a umidade da ferida pela presença de íons cálcio que, em contato com os íons de sódio da úlcera, mantém o meio úmido ideal para o desenvolvimento da cicatrização. Resposta Correta: E) favorecer a umidade da ferida pela presença de íons cálcio que, em contato com os íons de sódio da úlcera, mantém o meio úmido ideal para o desenvolvimento da cicatrização 38

39 FEPESE - Prefeitura de Criciúma - Técnico em Enfermagem Para realizar qualquer técnica de curativo, o profissional deve conhecer a anatomia da pele. Assinale a alternativa correta em relação ao assunto A) A Epiderme é a camada mais profunda da pele. A Hipoderme é composta por duas camadas (uma reticular uma papilar). A Derme fica logo acima da Epiderme e é composta por tecido gorduroso. B) A Epiderme é a camada mais superficial da pele. A Derme é composta por três camadas (uma reticular, uma papilar e uma tegumentar). A Hipoderme fica logo abaixo da Epiderme, sendo composta por tecido gorduroso. C) A Epiderme é a camada mais superficial da pele. A Derme é composta por duas camadas (uma reticular uma papilar). A Hipoderme fica logo abaixo da Derme e é composta por tecido gorduroso. D) A Epiderme é a camada intermediária da pele. A Hipoderme é composta por duas camadas (uma reticular uma papilar). A Derme fica logo abaixo da Hipoderme e é composta por tecido gorduroso. E) A Epiderme é a camada mais superficial da pele. A Derme é composta por três camadas (uma reticular, uma papilar e uma tegumentar). A Hipoderme fica logo abaixo da Epiderme e é composta por tecido gorduroso. Resposta Correta: C) A Epiderme é a camada mais superficial da pele. A Derme é composta por duas camadas (uma reticular uma papilar). A Hipoderme fica logo abaixo da Derme e é composta por tecido gorduroso 39

40 UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro - Técnico em Enfermagem No pós-operatório imediato de tireoidectomia, durante os cuidados de enfermagem, observou-se saída de grande quantidade de secreção hemática pela ferida operatória. Diante da situação, a conduta de urgência a ser realizada pelo técnico de enfermagem antes de comunicar ao enfermeiro do plantão é curativo: A) úmido e bioclusivo B) oclusivo e limpo C) compressivo e oclusivo D) com antiséptico e oclusivo E) com AGE e oclusivo Resposta Correta: C) compressivo e oclusivo 40

41 OBRIGADO! 41

Orientações para tratamento de feridas (ultima atualização Novembro de 2007)

Orientações para tratamento de feridas (ultima atualização Novembro de 2007) Orientações para tratamento de feridas (ultima atualização Novembro de 2007) Hospital Municipal Miguel Couto 1 Objetivos: Oferecer informações técnicas e científicas atualizadas para as equipes médicas

Leia mais

Estabelecer padrões para a realização de curativo nos diversos tipos de lesão ou ferida.

Estabelecer padrões para a realização de curativo nos diversos tipos de lesão ou ferida. 1/5 1. OBJETIVO Estabelecer padrões para a realização de curativo nos diversos tipos de lesão ou ferida. 2. DEFINIÇÃO E CONCEITO Curativo - Curativo ou penso é um material aplicado diretamente sobre feridas

Leia mais

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PORTADORES DE ALTERAÇÕES DO TECIDO CUTÂNEO EDINELMA CARVALHO

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PORTADORES DE ALTERAÇÕES DO TECIDO CUTÂNEO EDINELMA CARVALHO ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PORTADORES DE ALTERAÇÕES DO TECIDO CUTÂNEO EDINELMA CARVALHO REVISÃO DA ANATOMIA E FISIOLOGIA DA PELE É o maior órgão do corpo humano; Principais funções: - proteção contra

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO DIRETORIA DE ENFERMAGEM SERVIÇO DE EDUCAÇÃO EM ENFERMAGEM

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO DIRETORIA DE ENFERMAGEM SERVIÇO DE EDUCAÇÃO EM ENFERMAGEM UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO DIRETORIA DE ENFERMAGEM SERVIÇO DE EDUCAÇÃO EM ENFERMAGEM MINICURSO: Assistência de enfermagem ao cliente com feridas Ferida cirúrgica 1º Semestre de 2013 Instrutora:

Leia mais

Feridas e Curativos. Maior órgão do corpo humano.

Feridas e Curativos. Maior órgão do corpo humano. Feridas e Curativos Enfermeira: Milena Delfino Cabral Freitas Pele Maior órgão do corpo humano. Funções: proteção contra infecções, lesões ou traumas, raios solares e possui importante função no controle

Leia mais

Avaliação de feridas e protocolo: uso de coberturas

Avaliação de feridas e protocolo: uso de coberturas Avaliação de feridas e protocolo: uso de coberturas Escolha da cobertura 1º passo: avaliação do cliente Anamnese e exame físico: Doenças de base e condições: nível de consciência estado nutricional, mobilidade,

Leia mais

Reparo, formação de cicatriz e fibrose. Prof. Thais Almeida

Reparo, formação de cicatriz e fibrose. Prof. Thais Almeida Reparo, formação de cicatriz e fibrose Prof. Thais Almeida Reparo Definição: Restituição incompleta do tecido lesado, com substituição apenas de algumas estruturas perdidas. Quando há acometimento do parênquima

Leia mais

Omiderm é o produto mais próximo à pele humana que você pode utilizar enquanto não produzir a sua própria.

Omiderm é o produto mais próximo à pele humana que você pode utilizar enquanto não produzir a sua própria. Omiderm é o produto mais próximo à pele humana que você pode utilizar enquanto não produzir a sua própria. Dr. Theodore Tromovich Burlingame CA. Mais que um curativo, Omiderm é o resultado de todo um trabalho

Leia mais

CICATRIZAÇÃO Universidade Federal do Ceará Departamento de Cirurgia Hospital Universitário Walter Cantídio

CICATRIZAÇÃO Universidade Federal do Ceará Departamento de Cirurgia Hospital Universitário Walter Cantídio CICATRIZAÇÃO! Universidade Federal do Ceará Departamento de Cirurgia Hospital Universitário Walter Cantídio Gustavo Rêgo Coêlho Cirurgia do Aparelho Digestivo Transplante de Fígado CICATRIZAÇÃO Aquiles

Leia mais

workshop» tratamento de feridas

workshop» tratamento de feridas workshop» tratamento de feridas protocolos de orientação no tratamento de feridas vila real 2014 índice 00.1» introdução protocolo 01» ferida hemorrágica protocolo 02» ferida com tecido de granulação não

Leia mais

Úlcera venosa da perna Resumo de diretriz NHG M16 (agosto 2010)

Úlcera venosa da perna Resumo de diretriz NHG M16 (agosto 2010) Úlcera venosa da perna Resumo de diretriz NHG M16 (agosto 2010) Van Hof N, Balak FSR, Apeldoorn L, De Nooijer HJ, Vleesch Dubois V, Van Rijn-van Kortenhof NMM traduzido do original em holandês por Luiz

Leia mais

B BRAUN. Askina Calgitrol Ag. Curativo de Alginato e Prata para Feridas. SHARING EXPERTISE

B BRAUN. Askina Calgitrol Ag. Curativo de Alginato e Prata para Feridas. SHARING EXPERTISE Askina Calgitrol Ag Curativo de Alginato e Prata para Feridas. Askina Calgitrol Ag é um curativo desenvolvido pela tecnologia B. Braun que combina a alta capacidade de absorção do alginato de cálcio e

Leia mais

Propedêutica do Processo de Cuidar na Saúde do Adulto Fisiologia da Cicatrização

Propedêutica do Processo de Cuidar na Saúde do Adulto Fisiologia da Cicatrização Propedêutica do Processo de Cuidar na Saúde do Adulto Fisiologia da Cicatrização Professora Daniele Domingues Anatomia da Pele Anatomia da Pele Pele é o maior órgão do corpo humano. É composta por 2 camadas:

Leia mais

Ácidos Graxos Essenciais. Prevenção e Tratamento

Ácidos Graxos Essenciais. Prevenção e Tratamento Ácidos Graxos Essenciais Prevenção e Tratamento AGEs na pele - Histórico 1929 Primeiras alterações ocorridas na pele decorrentes da deficiência de AGEs; (BURN, G.O. & BURN, M.M. - A new deficiency disease

Leia mais

Tecnologias Atuais para o Tratamento de Feridas Hidrogel Hidrocolóide e Espuma com Prata. Prof. Antonio Marinho UERJ/ABAH/UFRJ Ano: 2008

Tecnologias Atuais para o Tratamento de Feridas Hidrogel Hidrocolóide e Espuma com Prata. Prof. Antonio Marinho UERJ/ABAH/UFRJ Ano: 2008 Tecnologias Atuais para o Tratamento de Feridas Hidrogel Hidrocolóide e Espuma com Prata Prof. Antonio Marinho UERJ/ABAH/UFRJ Ano: 2008 Hidrogéis Definição/ação: São redes tridimensionais de polímeros

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS-UNIPAC CURSO DE ENFERMAGEM GRACIETE MEIRE DE ANDRADE COSTA

UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS-UNIPAC CURSO DE ENFERMAGEM GRACIETE MEIRE DE ANDRADE COSTA UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS-UNIPAC CURSO DE ENFERMAGEM GRACIETE MEIRE DE ANDRADE COSTA ÚLCERAS BOM DESPACHO 2010 2 Sumário 1. Úlcera Venosa...3 1.2 Conceito 1.3 Fisiopatologia. 1.4 Manifestações

Leia mais

DELIBERAÇÃO COREN-MG -65/00

DELIBERAÇÃO COREN-MG -65/00 DELIBERAÇÃO COREN-MG -65/00 Dispõe sobre as competências dos profissionais de enfermagem na prevenção e tratamento das lesões cutâneas. O Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais, no exercício de

Leia mais

MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE INSTITUTO NACIONAL DE TRÁUMATO-ORTOPEDIA

MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE INSTITUTO NACIONAL DE TRÁUMATO-ORTOPEDIA MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE INSTITUTO NACIONAL DE TRÁUMATO-ORTOPEDIA Diretor do INTO: Sérgio Luiz Côrtes da Silveira Coordenador de Ensino e Pesquisa: Sérgio Eduardo Vianna Coordenador

Leia mais

A Moda do Bronzeado... Entre as duas grandes Guerras inicia-se a liberação feminina. Coco Chanel lança a moda do bronzeado.

A Moda do Bronzeado... Entre as duas grandes Guerras inicia-se a liberação feminina. Coco Chanel lança a moda do bronzeado. Histórico A Moda do Bronzeado... Entre as duas grandes Guerras inicia-se a liberação feminina. Coco Chanel lança a moda do bronzeado. A pele bronzeada tornou-se moda, sinal de status e saúde. Histórico

Leia mais

Níveis de organização do corpo humano - TECIDOS. HISTOLOGIA = estudo dos tecidos

Níveis de organização do corpo humano - TECIDOS. HISTOLOGIA = estudo dos tecidos Níveis de organização do corpo humano - TECIDOS HISTOLOGIA = estudo dos tecidos TECIDOS Grupos de células especializadas, semelhantes ou diferentes entre si, e que desempenham funções específicas. Num

Leia mais

Protocolo de prevenção de úlcera por pressão - 2013. Enfª Allessandra CEPCIRAS/GERISCO

Protocolo de prevenção de úlcera por pressão - 2013. Enfª Allessandra CEPCIRAS/GERISCO Protocolo de prevenção de úlcera por pressão - 2013 Enfª Allessandra CEPCIRAS/GERISCO FINALIDADE: Promover a Prevenção da ocorrência de UPP e outras lesões da pele. JUSTIFICATIVAS: A- Longa permanência

Leia mais

cuidado profissional para a pele adulta

cuidado profissional para a pele adulta NATURALMENTE CIÊNCIA cuidado profissional para a pele adulta extracto centelha asiática óleo de prímula extracto de ambiaty óleo de alecrim óleo de groselha preta aloé vera PREVENÇÃO E PROTECÇÃO O CUIDADO

Leia mais

Doenças Vasculares. Flebite ou Tromboflebite. Conceito:

Doenças Vasculares. Flebite ou Tromboflebite. Conceito: Doenças Vasculares Tromboflebiteé uma afecção na qual se forma um coágulo numa veia, em conseqüência de flebite ou devido à obstrução parcial da veia. Flebiteé a inflamação das paredes de uma veia. Causas:

Leia mais

Coberturas Especificas

Coberturas Especificas 1 de 10 995 77 RESULTADO ESPERADO: - Promover a cicatrização da ferida, e o reestabelecimento da pele ao seu estado integro. 995 PROCESSOS RELACIONADOS: Enfermagem Atendimento Cirúrgico Internação Tratamento

Leia mais

Histologia animal. Equipe de Biologia

Histologia animal. Equipe de Biologia Histologia animal Equipe de Biologia Tipos de tecidos animais Tecidos epiteliais Tecidos conjuntivos Tecidos musculares http://www.simbiotica.org/tecidosanimal.htm Tecido nervoso Tecidos epiteliais Apresenta

Leia mais

LESÕES DOS ISQUIOTIBIAIS

LESÕES DOS ISQUIOTIBIAIS LESÕES DOS ISQUIOTIBIAIS INTRODUÇÃO Um grande grupo muscular, que se situa na parte posterior da coxa é chamado de isquiotibiais (IQT), o grupo dos IQT é formado pelos músculos bíceps femoral, semitendíneo

Leia mais

COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR. Higienização das Mãos

COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR. Higienização das Mãos COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR *Definição: Higienização das Mãos Lavagem das mãos é a fricção manual vigorosa de toda superfície das mãos e punhos,

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS UNIPAC CURSO DE ENFERMAGEM AMÁBILE MIRELLE PACHECO SILVA CLASSIFICAÇÃO DAS ÚLCERAS

UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS UNIPAC CURSO DE ENFERMAGEM AMÁBILE MIRELLE PACHECO SILVA CLASSIFICAÇÃO DAS ÚLCERAS UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS UNIPAC CURSO DE ENFERMAGEM AMÁBILE MIRELLE PACHECO SILVA CLASSIFICAÇÃO DAS ÚLCERAS BOM DESPACHO 2010 ÚLCERA VENOSA Conceito Lesões provocadas pela insuficiência venosa

Leia mais

09. Em relação ao Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde (RSS), é correto afirmar que: (RDC 306/2004) (A) os resíduos sólidos são definidos

09. Em relação ao Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde (RSS), é correto afirmar que: (RDC 306/2004) (A) os resíduos sólidos são definidos 09. Em relação ao Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde (RSS), é correto afirmar que: (RDC 306/2004) (A) os resíduos sólidos são definidos como os resíduos nos estados sólidos e semissólido,

Leia mais

AQUAPORINAs - 3 ª GERAÇÃO DE HIDRATANTES. LLepiscopo

AQUAPORINAs - 3 ª GERAÇÃO DE HIDRATANTES. LLepiscopo AQUAPORINAs - 3 ª GERAÇÃO DE HIDRATANTES ÁGUA: ORIGEM DA VIDA A vida se iniciou nos oceanos, onde se originaram os primeiros espécimes Necessária a todos os organismos; Fonte renovável, porém preciosa.

Leia mais

D E R M A T I T E S HISTÓRIA

D E R M A T I T E S HISTÓRIA D E R M A T I T E S As dermatoses ocupacionais, conhecidas como dermatites de contato, manifestam-se através de alterações da pele e decorrem direta ou indiretamente de certas atividades profissionais.

Leia mais

LUZ INTENSA PULSADA FOTOREJUVENESCIMENTO. Princípios Básicos - P arte II. Dra Dolores Gonzalez Fabra

LUZ INTENSA PULSADA FOTOREJUVENESCIMENTO. Princípios Básicos - P arte II. Dra Dolores Gonzalez Fabra LUZ INTENSA PULSADA Princípios Básicos - P arte II FOTOREJUVENESCIMENTO Dra Dolores Gonzalez Fabra O Que é Fotorejuvescimento? Procedimento não ablativo e não invasivo. Trata simultaneamente hiperpigmentações,

Leia mais

TECIDOS. 1º ano Pró Madá

TECIDOS. 1º ano Pró Madá TECIDOS 1º ano Pró Madá CARACTERÍSTICAS GERAIS Nos animais vertebrados há quatro grandes grupos de tecidos: o muscular, o nervoso, o conjuntivo(abrangendo também os tecidos ósseo, cartilaginoso e sanguíneo)

Leia mais

ANEXO NORMA TÉCNICA QUE REGULAMENTA A COMPETÊNCIA DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NO CUIDADO ÀS FERIDAS

ANEXO NORMA TÉCNICA QUE REGULAMENTA A COMPETÊNCIA DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NO CUIDADO ÀS FERIDAS ANEXO NORMA TÉCNICA QUE REGULAMENTA A COMPETÊNCIA DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NO CUIDADO ÀS FERIDAS I. OBJETIVO Regulamentar a competência da equipe de enfermagem, visando o efetivo cuidado e segurança do

Leia mais

ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM FERIDAS E CURATIVOS. Aula 6. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM FERIDAS E CURATIVOS. Aula 6. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM FERIDAS E CURATIVOS Aula 6 Profª. Tatiane da Silva Campos GAZE NÃO ADERENTE ESTÉRIL: Podem ser impregnadas com: acetato de celulose com petrolato, PVPI 10%, AGE,

Leia mais

FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA DE UBERABA C.N.P.J. 20.054.326/0001-09

FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA DE UBERABA C.N.P.J. 20.054.326/0001-09 Uberaba, 23 de março de 2012 Gabarito da Prova Prática do Processo Seletivo Interno para o cargo de Enfermeiro Possíveis diagnósticos de Enfermagem com seus respectivos planejamentos: 01) Integridade da

Leia mais

CONCEITO. É definido como um material colocado no interior de uma ferida ou cavidade, visando permitir a saída de fluídos ou ar que estão

CONCEITO. É definido como um material colocado no interior de uma ferida ou cavidade, visando permitir a saída de fluídos ou ar que estão DRENOS CONCEITO É definido como um material colocado no interior de uma ferida ou cavidade, visando permitir a saída de fluídos ou ar que estão ou podem estar ali presentes. OBJETIVOS DOS DRENOS Permitem

Leia mais

Capítulo 3 Úlceras Tróficas de Perna

Capítulo 3 Úlceras Tróficas de Perna 10 Capítulo 3 Úlceras Tróficas de Perna As úlceras tróficas de perna constituem uma doença mutilante comum, que surge geralmente a partir de um pequeno trauma ou de uma infecção secundária em regiões da

Leia mais

EXERCÍCIO E DIABETES

EXERCÍCIO E DIABETES EXERCÍCIO E DIABETES Todos os dias ouvimos falar dos benefícios que os exercícios físicos proporcionam, de um modo geral, à nossa saúde. Pois bem, aproveitando a oportunidade, hoje falaremos sobre a Diabetes,

Leia mais

A pele é um sistema orgânico que, quando mantida sua integridade, tem como funções:

A pele é um sistema orgânico que, quando mantida sua integridade, tem como funções: CUIDADOS COM A PELE A pele é um sistema orgânico que, quando mantida sua integridade, tem como funções: Regular a temperatura do nosso corpo; Perceber os estímulos dolorosos e agradáveis; Impedir a entrada

Leia mais

TECIDO CONJUNTIVO HISTOLOGIA

TECIDO CONJUNTIVO HISTOLOGIA TECIDO CONJUNTIVO HISTOLOGIA CARACTERÍSTICAS GERAIS: - Unem e sustentam outros tecidos - Não apresentam células justapostas - Possuem vários tipos de células - Possuem matriz intercelular material gelatinoso

Leia mais

EXERCÄCIOS DE HISTOLOGIA. 1- (PUC-2006) Associe o tipo de tecido animal Å sua correlaçéo:

EXERCÄCIOS DE HISTOLOGIA. 1- (PUC-2006) Associe o tipo de tecido animal Å sua correlaçéo: EXERCÄCIOS DE HISTOLOGIA 1- (PUC-2006) Associe o tipo de tecido animal Å sua correlaçéo: 1) Tecido Ñsseo compacto 2) Tecido Ñsseo esponjoso 3) Cartilagem hialina 4) Cartilagem elöstica 5) Cartilagem fibrosa

Leia mais

PRODUTOS UTILIZADOS PELA SOCURATIVOS PARA TRATAMENTO DE FERIDAS E COMPLICAÇÕES DE ESTOMAS.

PRODUTOS UTILIZADOS PELA SOCURATIVOS PARA TRATAMENTO DE FERIDAS E COMPLICAÇÕES DE ESTOMAS. PRODUTOS UTILIZADOS PELA SOCURATIVOS PARA TRATAMENTO DE FERIDAS E COMPLICAÇÕES DE ESTOMAS. 1 - Gaze não-aderente impregnada com emulsão de petrolatum ou parafina Gaze para ferimentos, não aderente, estéril,

Leia mais

ORIENTAÇÕES SOBRE ACESSOS VASCULARES PARA TRATAMENTO DE HEMODIÁLISE. Contactos: Unidade de Hemodiálise: 276300932.

ORIENTAÇÕES SOBRE ACESSOS VASCULARES PARA TRATAMENTO DE HEMODIÁLISE. Contactos: Unidade de Hemodiálise: 276300932. Evitar a infecção A infecção é uma complicação grave que pode ocorrer por ter as defesas diminuídas. Prevenir também depende de si. Cumpra as regras de higiene e as indicações fornecidas pela Equipa do

Leia mais

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP Página: 1/5 SUMÁRIO 1. OBJETIVO: Proporcionar o ambiente ideal para a reparação tecidual. 2. APLICAÇÃO: Aos pacientes com feridas abertas (com exposição de tecidos, ex. úlceras por pressão, deiscências

Leia mais

CUIDADOS COM A PELE DO

CUIDADOS COM A PELE DO CUIDADOS COM A PELE DO ENFERMAGEM RECÉM-NASCIDO Rotinas Assistenciais da Maternidade-Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro A pele do recém-nascido (RN) apresenta algumas peculiaridades que a

Leia mais

TECIDO CONJUNTIVO. derme tendão

TECIDO CONJUNTIVO. derme tendão TECIDO CONJUNTIVO derme tendão Tecido adiposo cartilagem sangue osso http://medinfo.ufl.edu/~dental/denhisto/lecture_materials/conntiss1_07_nxpowerlite_1.ppt Tecido Conjuntivo Característica: vários tipos

Leia mais

SALSEP cloreto de sódio Solução nasal 9 mg/ml

SALSEP cloreto de sódio Solução nasal 9 mg/ml SALSEP cloreto de sódio Solução nasal 9 mg/ml USO INTRANASAL USO ADULTO E PEDIÁTRICO FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES Solução nasal com 9 mg/ml de cloreto de sódio. Embalagem com 1 frasco spray nasal

Leia mais

Semissólidos ERIKA LIZ

Semissólidos ERIKA LIZ Semissólidos ERIKA LIZ Ação As preparações são aplicadas à pele por seus efeitos físicos, ou seja, sua capacidade de agir como protetores, lubrificantes, emolientes, secantes, ou devido ao efeito específico

Leia mais

28.03. As plaquetas são os elementos figurados do sangue responsáveis pela coagulação sanguínea.

28.03. As plaquetas são os elementos figurados do sangue responsáveis pela coagulação sanguínea. BIO 10E aula 28 28.01. Para fazer a defesa do organismo, alguns leucócitos podem atravessar a parede dos vasos sanguíneos e atuar no tecido conjuntivo. Este processo é denominado diapedese. 28.02. A coagulação

Leia mais

SISTEMA CARDIOVASCULAR

SISTEMA CARDIOVASCULAR SISTEMA CARDIOVASCULAR Professora: Edilene biologolena@yahoo.com.br Sistema Cardiovascular Sistema Cardiovascular Composto pelo coração, pelos vasos sanguíneos e pelo sangue; Tem por função fazer o sangue

Leia mais

Bursite do Olécrano ou Bursite do Cotovelo

Bursite do Olécrano ou Bursite do Cotovelo INTRODUÇÃO Bursite do Olécrano ou Bursite do Cotovelo Bursite do olécrano é a inflamação de uma pequena bolsa com líquido na ponta do cotovelo. Essa inflamação pode causar muitos problemas no cotovelo.

Leia mais

Eliane Petean Arena Nutricionista - CRN 3257. Rua Conselheiro Antônio Prado 9-29 Higienópolis Bauru - SP Telefone : (14) 3243-7840

Eliane Petean Arena Nutricionista - CRN 3257. Rua Conselheiro Antônio Prado 9-29 Higienópolis Bauru - SP Telefone : (14) 3243-7840 Músculos Ok Eliane Petean Arena Nutricionista - CRN 3257 Rua Conselheiro Antônio Prado 9-29 Higienópolis Bauru - SP Telefone : (14) 3243-7840 Conhecendo seu corpo e seus músculos Proteínas e o ganho de

Leia mais

Externato Fernão Mendes Pinto A PELE. Esquema da pele, retirado da Internet. Rafael Galrão (3º ano) e Rita Farricha (4º ano)

Externato Fernão Mendes Pinto A PELE. Esquema da pele, retirado da Internet. Rafael Galrão (3º ano) e Rita Farricha (4º ano) Externato Fernão Mendes Pinto A PELE Esquema da pele, retirado da Internet Rafael Galrão (3º ano) e Rita Farricha (4º ano) INDICE 1. Como é feita a pele? 2. Para que serve a pele? 3. Cuidados a ter com

Leia mais

Grupo de Cuidado a Pacientes com Lesões de Pele do GHC TÉCNICAS DE CURATIVOS

Grupo de Cuidado a Pacientes com Lesões de Pele do GHC TÉCNICAS DE CURATIVOS TÉCNICAS DE CURATIVOS CATETERES, INTRODUTORES E FIXADORES EXTERNOS Tipos Cateteres: Vasculares centrais, hemodiálise, diálise peritonial e artéria pulmonar; Introdutores: Marcapasso Transvenoso (MPT),

Leia mais

DEBRIDAMENTO DE FERIDAS. Prof. Dr. Cristiano J. M. Pinto

DEBRIDAMENTO DE FERIDAS. Prof. Dr. Cristiano J. M. Pinto DEBRIDAMENTO DE FERIDAS Prof. Dr. Cristiano J. M. Pinto DEBRIDAMENTO Tipos: 1. Autolítico - enzimas do próprio organismo 2. Químico - Papaína, Colagenase etc 3. Cirúrgico (ou Instrumental) 4. Mecânico

Leia mais

- CURSO DE MAQUIAGEM -

- CURSO DE MAQUIAGEM - - CURSO DE MAQUIAGEM - Copyright -Todos os direitos reservados. A reprodução não autorizada destes materiais, no todo ou em parte, constitui violação do direitos autorais. (Lei nº 9.610). A PELE CONHECENDO

Leia mais

Sistema de Cuidados com a Pele com Tendência a Acne Mary Kay

Sistema de Cuidados com a Pele com Tendência a Acne Mary Kay Sistema de Cuidados com a Pele com Tendência a Acne Mary Kay O que é Acne? Acne é uma condição da pele que ocorre quando os pelos ficam obstruídos por sebo e células mortas, ficando colonizados por bactérias

Leia mais

Úlceras de pressão. Profº. Jorge Bins-Ely - MD - PhD

Úlceras de pressão. Profº. Jorge Bins-Ely - MD - PhD UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA HOSPITAL UNIVERSITÁRIO SERVIÇO DE CIRURGIA PLÁSTICA HU/UFSC DISCIPLINA DE TÉCNICA OPERATÓRIA E CIRURGIA EXPERIMENTAL - TOCE Úlceras de pressão Profº. Jorge Bins-Ely

Leia mais

As Assaduras das fraldas

As Assaduras das fraldas HALIBUT As Assaduras das fraldas O que são as assaduras das fraldas? É uma erupção inflamatória da pele que está em contacto com a fralda. Portanto, aparece predominantemente nas virilhas, na parte interior

Leia mais

Reabilitação Pós câncer de mama Assistência às mulheres mastectomizadas

Reabilitação Pós câncer de mama Assistência às mulheres mastectomizadas Reabilitação Pós câncer de mama Assistência às mulheres mastectomizadas Profª Drª Fabiana Flores Sperandio O que é câncer de mama? É uma doença que surge quando células da mama sofrem uma mutação e se

Leia mais

COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA CARNE. Profª Sandra Carvalho

COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA CARNE. Profª Sandra Carvalho COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA CARNE Profª Sandra Carvalho A carne magra: 75% de água 21 a 22% de proteína 1 a 2% de gordura 1% de minerais menos de 1% de carboidratos A carne magra dos diferentes animais de abate

Leia mais

Anatomia da pele. Prof. Dr. Marcos Roberto de Oliveira. marcos.oliveira@fadergs.edu.br

Anatomia da pele. Prof. Dr. Marcos Roberto de Oliveira. marcos.oliveira@fadergs.edu.br Anatomia da pele Prof. Dr. Marcos Roberto de Oliveira marcos.oliveira@fadergs.edu.br SISTEMA TEGUMENTAR: PELE E FÁSCIA Funções: proteção regulação térmica sensibilidade Sua espessura varia de 0.5mm nas

Leia mais

VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS

VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS Leia o código e assista a história de seu Fabrício Agenor. Este é o seu Fabrício Agenor. Ele sempre gostou de comidas pesadas e com muito tempero

Leia mais

PREVENÇÃO DE INFECÇÃO EM SÍTIO CIRÚRGICO (ISC)

PREVENÇÃO DE INFECÇÃO EM SÍTIO CIRÚRGICO (ISC) PREVENÇÃO DE INFECÇÃO EM SÍTIO CIRÚRGICO (ISC) Enf.ª Cláudia Cristina Castro de Andrade SEC/SCIH devidos créditos! Plágio é Crime! UM POUCO DE HISTÓRIA... Até a metade do século XIX ISC= óbito Joseph Lister,

Leia mais

substância intercelular sólida, dura e resistente.

substância intercelular sólida, dura e resistente. Tecido ósseo É um dos tecidos que formam o esqueleto de nosso corpo, tendo como função principal a sustentação. Além disso: serve de suporte para partes moles; protege órgão vitais; aloja e protege a medula

Leia mais

DEBRIDAMENTO DE FERIDAS

DEBRIDAMENTO DE FERIDAS DEBRIDAMENTO DE FERIDAS Prof. Dr. Cristiano J. M. Pinto DEBRIDAMENTO Tipos: 1. Autolítico - enzimas do próprio organismo 2. Químico - Papaína, Colagenase etc 3. Cirúrgico (ou Instrumental) 4. Mecânico

Leia mais

COLÉGIO JARDINS. Aluno: Data: / / SÉRIE: 1º A( ) B( ) Profº Marcos Andrade

COLÉGIO JARDINS. Aluno: Data: / / SÉRIE: 1º A( ) B( ) Profº Marcos Andrade COLÉGIO JARDINS Aluno: Data: / / SÉRIE: 1º A( ) B( ) Profº Marcos Andrade TECIDO CONJUNTIVO I São aqueles que atuam nas funções de preenchimento de espaços entre órgãos, sustentação, defesa e nutrição.

Leia mais

Biologia - 3ª Série Histologia Data: 13 de junho de 2007

Biologia - 3ª Série Histologia Data: 13 de junho de 2007 HISTOLOGIA Conceito: Ciência que estuda os tecidos. Tecido: Conjunto de células semelhantes que juntas anatomicamante, desempenham a mesma função. TECIDO EPITELIAL Características: células muito coesas

Leia mais

HIDRO-OZONIOTERAPIA: UMA REVOLUÇÃO NO TRATAMENTO DE ÚLCERAS DIABETICAS, E UM POSSÍVEL AVANÇO NO COMPANHAMENTO AOS PORTADORES DE PSORÍASE

HIDRO-OZONIOTERAPIA: UMA REVOLUÇÃO NO TRATAMENTO DE ÚLCERAS DIABETICAS, E UM POSSÍVEL AVANÇO NO COMPANHAMENTO AOS PORTADORES DE PSORÍASE HIDRO-OZONIOTERAPIA: UMA REVOLUÇÃO NO TRATAMENTO DE ÚLCERAS DIABETICAS, E UM POSSÍVEL AVANÇO NO COMPANHAMENTO AOS PORTADORES DE PSORÍASE Resumo Diabetes Melittus é uma doença crônica que poderá acometer

Leia mais

Serviço de Controle de Infecção Hospitalar Recomendações para higienização das mãos em serviços de saúde.

Serviço de Controle de Infecção Hospitalar Recomendações para higienização das mãos em serviços de saúde. Serviço de Controle de Infecção Hospitalar Recomendações para higienização das mãos em serviços de saúde. São quatro as formas de higienização das mãos nos serviços de saúde: 1.Higienização simples das

Leia mais

O SANGUE. Constituintes do Sangue e suas funções

O SANGUE. Constituintes do Sangue e suas funções O SANGUE Constituintes do Sangue e suas funções AS HEMÁCIAS OU GLÓBULOS VERMELHOS Células sanguíneas sem núcleo que contém hemoglobina, que é a substância responsável pela cor vermelha. São as células

Leia mais

INSTRUÇÕES DE USO MEPILEX LITE

INSTRUÇÕES DE USO MEPILEX LITE VERSÃO 1 INSTRUÇÕES DE USO MEPILEX LITE Nome técnico: Curativo Nome comercial: Mepilex Modelo: Mepilex Lite 6x8,5 cm, Mepilex Lite 10x10 cm, Mepilex Lite 15x15 cm ou Mepilex Lite 20x50 cm Verifique no

Leia mais

TRATAMENTOS ESTÉTICOS Professora: Debora Siqueira

TRATAMENTOS ESTÉTICOS Professora: Debora Siqueira MASSAGEM MODELADORA Indicadas para modelar o corpo e reduzir medidas; além de ser importante no combate contra a celulite; TRATAMENTOS ESTÉTICOS Professora: Debora Siqueira MASSAGEM MODELADORA Esta técnica,

Leia mais

Procedimento Operacional Padrão (POP) Assistência de Enfermagem Título. Cuidados com a Integridade Cutânea

Procedimento Operacional Padrão (POP) Assistência de Enfermagem Título. Cuidados com a Integridade Cutânea Procedimento Operacional Padrão (POP) POP NEPEN/DE/HU Assistência de Enfermagem Título Cuidados com a Integridade Cutânea Elaborado por: Djeimis Willian Kremer, Jaçany A. Borges Prudente, Roselene Marques

Leia mais

newsletter IFD fevereiro 2012 prazer conforto Informação Técnica para Profissionais de Saúde SANINTER GRUPO INSTITUTO DE FORMAÇÃO DERMOCOSMÉTICA

newsletter IFD fevereiro 2012 prazer conforto Informação Técnica para Profissionais de Saúde SANINTER GRUPO INSTITUTO DE FORMAÇÃO DERMOCOSMÉTICA newsletter fevereiro 2012 conforto prazer Informação Técnica para Profissionais de Saúde IFD SANINTER GRUPO INSTITUTO DE FORMAÇÃO DERMOCOSMÉTICA A PELE DO BEBÉ A pele do bebé e em especial do recém-nascido

Leia mais

O sistema esquelético ou sistema ósseo é formado por vários ossos, cujo estudo é chamado de osteologia.

O sistema esquelético ou sistema ósseo é formado por vários ossos, cujo estudo é chamado de osteologia. SISTEMA ESQUELÉTICO Ossos do corpo humano se juntam por meio das articulações. E são responsáveis por oferecer um apoio para o sistema muscular permitindo ao homem executar vários movimentos. O sistema

Leia mais

COMPROMETIMENTO COM OS ANIMAIS, RESPEITO POR QUEM OS AMA.

COMPROMETIMENTO COM OS ANIMAIS, RESPEITO POR QUEM OS AMA. COMPROMETIMENTO COM OS ANIMAIS, RESPEITO POR QUEM OS AMA. CITOLOGIA CLÍNICA O exame citológico é uma das grandes ferramentas para auxiliar o médico veterinário no diagnóstico, prognóstico e na tomada de

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR MANUAL DE ANTISSÉPTICOS PADRONIZADOS DO HC/UFTM

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR MANUAL DE ANTISSÉPTICOS PADRONIZADOS DO HC/UFTM A. ANTISSEPSIA 1 - INTRODUÇÃO Antissepsia é o processo de eliminação ou inibição do crescimento dos microrganismos na pele ou em outros tecidos vivos. É realizada através de antissépticos que são formulações

Leia mais

Doenças gengivais induzidas por placa

Doenças gengivais induzidas por placa Doenças gengivais induzidas por placa Definição Inflamação dos tecidos gengivais sem afetar irreversivelmente o aparato de inserção Classificação (AAP 1999) Doenças Gengivais Induzidas por placa Não

Leia mais

Úlcera Venosa x Actisorb Plus + Dyna Flex

Úlcera Venosa x Actisorb Plus + Dyna Flex Úlcera Venosa x Actisorb Plus + Dyna Flex Enfª Elisângela Cristina Bardiviesso Empório Médico / Johnson & Johnson Enfª Beatrice Home Care Unimed São José do Rio Preto Dr. Augusto da Silva Unidade Cardiovascular

Leia mais

2. DEFINIÇÕES E CONCEITOS

2. DEFINIÇÕES E CONCEITOS NORMA Utilização de antisséticos Elaborado em: Abril 2014 Revisão: 2017 Aprovado em: 09.04.2014 1. INTRODUÇÃO Devido à incidência crescente de infeções nosocomiais e ao aparecimento de estirpes de bactérias

Leia mais

INTRODUÇÃO DE ENFERMAGEM I

INTRODUÇÃO DE ENFERMAGEM I INTRODUÇÃO DE ENFERMAGEM I A Sistematização da Assistência de Enfermagem SAE É uma atividade privativa do enfermeiro, utilizam método e estratégia de trabalho, baseados em princípios científicos, para

Leia mais

REGISTRO: Isento de Registro no M.S. conforme Resolução RDC n 27/10. CÓDIGO DE BARRAS N : 7898171287947(Frutas vermelhas) 7898171287954(Abacaxi)

REGISTRO: Isento de Registro no M.S. conforme Resolução RDC n 27/10. CÓDIGO DE BARRAS N : 7898171287947(Frutas vermelhas) 7898171287954(Abacaxi) Ficha técnica CHÁ VERDE COM CÓLAGENO, VITAMINA C E POLIDEXTROSE Pó para Preparo de Bebida a Base de Chá Verde, com Colágeno hidrolisado, vitamina C e polidextrose Sabor Abacaxi e frutas vermelhas REGISTRO:

Leia mais

FISIOTERAPIA DERMATO FUNCIONAL ESTRIAS

FISIOTERAPIA DERMATO FUNCIONAL ESTRIAS FISIOTERAPIA DERMATO FUNCIONAL ESTRIAS ESTRIA DEFINI DEFINIÇÃO ÃO Atrofia tegumentar adquirida, de aspecto linear Dispõem-se paralelamente umas as outras perpendicularmente às linhas de fenda da pele Desequilíbrio

Leia mais

SCIH PREVENÇÃO DE INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO - ITU

SCIH PREVENÇÃO DE INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO - ITU M Pr02 1 de 5 Histórico de Revisão / Versões Data Versão/Revisões Descrição Autor 1.00 Proposta inicial EB, MS RESUMO A infecção do trato urinário relacionada à assistência à saúde (ITU-RAS) no adulto

Leia mais

ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM FERIDAS E CURATIVOS. Aula 5. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM FERIDAS E CURATIVOS. Aula 5. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM FERIDAS E CURATIVOS Aula 5 Profª. Tatiane da Silva Campos DESBRIDAMENTO ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM FERIDAS E CURATIVOS Remoção suave de bactérias, fragmentos,

Leia mais

Um encontro com o futuro

Um encontro com o futuro Um encontro com o futuro PROTOCOLOS NA ESTÉTICA - Corporal 1 2 3 Papel da Luz no Estímulo ao Colágeno Leds Azuis: A absorção da luz pelas células leva ao aparecimento de radicais livres de oxigênio (O--)

Leia mais

Gomagem e Esfoliação. Métodos e Técnicas Aplicadas à Estética Corporal I Profª. Mayara L. Vareschi

Gomagem e Esfoliação. Métodos e Técnicas Aplicadas à Estética Corporal I Profª. Mayara L. Vareschi Gomagem e Esfoliação Métodos e Técnicas Aplicadas à Estética Corporal I Profª. Mayara L. Vareschi Membrana que recobre toda a superfície corpórea Maior órgão do corpo humano (2m² e 4kg) Resistente e flexível

Leia mais

Sistema Tegumentar. Arquitetura do Tegumento. Funções do Sistema Tegumentar Proteção 09/03/2015

Sistema Tegumentar. Arquitetura do Tegumento. Funções do Sistema Tegumentar Proteção 09/03/2015 Sistema Tegumentar Sistema Tegumentar É constituído pela pele, tela subcutânea e seus anexos cutâneos Recobre quase toda superfície do corpo Profa Elaine C. S. Ovalle Arquitetura do Tegumento Funções do

Leia mais

Artroscopia do Cotovelo

Artroscopia do Cotovelo Artroscopia do Cotovelo Dr. Marcello Castiglia Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo Artroscopia é uma procedimento usado pelos ortopedistas para avaliar, diagnosticar e reparar problemas dentro

Leia mais

Retinopatia Diabética

Retinopatia Diabética Retinopatia Diabética A diabetes mellitus é uma desordem metabólica crónica caracterizada pelo excesso de níveis de glicose no sangue. A causa da hiper glicemia (concentração de glicose igual ou superior

Leia mais

Punção Venosa Periférica CONCEITO

Punção Venosa Periférica CONCEITO Punção Venosa Periférica CONCEITO É a criação de um acesso venoso periférico a fim de administrar soluções ou drogas diretamente na corrente sanguínea, para se obter uma ação imediata do medicamento. Preparar

Leia mais

Introdução. Light Amplification by Stimulated Emission of Radition. Amplificação da Luz por Emissão Estimulada de Radiação.

Introdução. Light Amplification by Stimulated Emission of Radition. Amplificação da Luz por Emissão Estimulada de Radiação. L.A.S.E.R. Introdução Light Amplification by Stimulated Emission of Radition. Amplificação da Luz por Emissão Estimulada de Radiação. Introdução Em 1900 o físico alemão Max Planck apresentou uma explanação

Leia mais

Plaquetas e hemostasia. Cláudia Minazaki

Plaquetas e hemostasia. Cláudia Minazaki Plaquetas e hemostasia Cláudia Minazaki Plaquetas Corpúsculos anucleados em forma de disco Derivados dos MEGACARIÓCITOS (fragmentos citoplasmáticos) Plaquetas Funções: Manutenção da integridade vascular

Leia mais

FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES Solução nasal com 9 mg/ml de cloreto de sódio. Embalagem com 1 frasco spray nasal com 30 ou 50 ml.

FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES Solução nasal com 9 mg/ml de cloreto de sódio. Embalagem com 1 frasco spray nasal com 30 ou 50 ml. SALSEP 0,9% cloreto de sódio 9 mg/ml USO NASAL USO ADULTO E PEDIÁTRICO SOLUÇÃO NASAL FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES Solução nasal com 9 mg/ml de cloreto de sódio. Embalagem com 1 frasco spray nasal

Leia mais

Cursos de Especialização Enfermagem Estomaterapia e Intensivista

Cursos de Especialização Enfermagem Estomaterapia e Intensivista 1) A Resolução 196/96 trata da(s): a) lei do exercício profissional do enfermeiro b) pesquisa com seres humanos no território nacional c) atribuições do estomaterapeuta no território nacional d) permissão

Leia mais