ARAXÁ. Plano Diretor Estratégico Diagnóstico e Tendências JORGE WILHEIM CONSULTORES ASSOCIADOS. Rev.1 Dezembro/ 2.002

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1 ARAXÁ Plano Diretor Estratégico Diagnóstico e Tendências Rev.1 Dezembro/ JORGE WILHEIM CONSULTORES ASSOCIADOS

2 ARAXÁ Plano Diretor Estratégico Diagnóstico e Tendências Rev.1 Dezembro/ JORGE WILHEIM CONSULTORES ASSOCIADOS

3 Sumário Apresentação 3 PARTE I Caracterização Geral do Município 4 1. Localização Regional 5 2. Meio Físico e Biótico Clima Geologia e Geomorfologia Cobertura Vegetal Recursos Hídricos Bacia Hidrográfica do Rio Araguari O Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Araguari Os Mananciais Recursos Minerais Política de Meio Ambiente Meio Antrópico Demografia Perfil Econômico Distribuição de Renda Receita Municipal Produção Industrial Produção Agropecuária Estrutura Administrativa Administração Municipal Políticas de Desenvolvimento Econômico Incentivos Fiscais e Financeiros Fundos e Programas de Desenvolvimento Instrumentos de Planejamento e Gestão Estrutura Urbana Uso do Solo Urbano Sistema Viário e Principais Acessos Transporte Transporte Coletivo Outros automóveis Transporte pesado e de periculosidade Ferrovia Transporte Aéreo Serviços Públicos Abastecimento de Água Esgotamento Sanitário Drenagem e Águas Pluviais Energia Elétrica 54

4 Telecomunicações Comunicações Limpeza Pública Abastecimento Equipamentos Educação Ação Social Segurança Saúde Cultura Patrimônio Histórico Lazer Turismo 68 PARTE II- RESULTADOS DA ENQUETE Questionário Perfil do Entrevistado Emprego e Renda Qualificação dos Bairros Paisagem Verticalização Fechamento das residências Estrutura de equipamentos nos bairros Mobilidade Abastecimento Atividades de lazer e esporte Turismo Queijo Típico Problemas da cidade Segurança Melhor e Pior do Bairro O que o morador espera do futuro em Araxá Questionário Lazer Locais preferidos das crianças e adolescentes Problemas identificados Qualidades dos Bairros Questionário Transporte Lazer A relação campo/cidade 93

5 PARTE III CONSIDERAÇÕES FINAIS Perímetro Urbano, Zoneamento e Macrozoneamento Sistema Viário Transporte Coletivo Uso do Solo Infraestrutura Equipamentos Urbanos Turismo e Patrimônio Planejamento e Gestão 99 Bibliografia 101 ANEXOS 1 Mapas 1. Hipsometria 2. Macrozoneamento e Recursos Naturais 3. Densidade Demográfica 4. Uso do Solo 5. Estrutura Viária 6. Sistema de Transporte Coletivo 7. Infraestrutura Urbana 8. Educação e Cultura 9. Turismo e Patrimônio Histórico 10. Equipamentos de Lazer e Esportes 11. Infraestrutura de Equipamentos 12. Zoneamento Atual 2 Questionários da Enquete Figuras Figura 01 - Localização Regional 6 Figura 02 - Vulnerabilidades e Potencialidades Regionais 8 Figura 03 - Bacia do Rio Araguari 12 Figura 04 - Uso do Solo do Barreiro 17 Figura 05 - Zoneamento do Barreiro 19 Figura 06 - Número de Domicílios 23 Figura 07 - Distribuição de Renda 26 Figura 08 - Renda Média Mensal do Responsável pelo Domicílio 27 Figura 09 - Receita Orçamentária Municipal 28 Figura 10 - Estrutura Administrativa 35 Figura 11 - Frota Automotiva de Araxá 47 Figura 12 - Rede de Água 51

6 Figura 13 - Rede de Esgoto 53 Figura 14 - Coleta de Lixo 56 Figura 15 - Porcentagem dos Chefes Alfabetizados 58 Figura 16 - Porcentagem de Domicílios Improvisados 63 Figura 17 - Opinião Pública 76 Figura 18 Meio de Transporte questionário 1 83 Figura 19 Meio de Transporte questionário 2 88 Figura 20 Mapa Síntese 96 Quadros Quadro 01 - Cobertura Vegetal 9 Quadro 02 - Municípios integrantes da Bacia Hidrográfica do Rio Araguari 13 Quadro 03 - Dados demográfico Quadro 04 - Projeção da população urbana de Araxá 22 Quadro 05 - Empregos Existentes em 31/12/94, Segundo Setores e Sub-setores de Atividade Econômica 24 Quadro 06 - Empregos Existentes em 31/12/94, Segundo Grandes Grupos e Subgrupos da CBO 24 Quadro 07 - População Economicamente Ativa 25 Quadro 08 - Distribuição de renda 25 Quadro 09 - Receita Orçamentária Municipal 28 Quadro 10 - Número de empresas instaladas por tipo de produção industrial 30 Quadro 11 - Estrutura fundiária - propriedades rurais Quadro 12 - Frota automotiva de Araxá 46 Quadro 13 - Incremento de veículos de 1996 a Quadro 14 - Ligações de água por setor 49 Quadro 15 - População atendida por rede de esgoto 52 Quadro 16 - Fornecimento de energia elétrica 54 Quadro 17 - Ocorrências policiais 62 Quadro 18 - Indicadores policiais 62 Quadro 19 - Demonstrativo de atendimento do CAS 64

7 Apresentação O Diagnóstico a seguir procurou reunir dados e informações existentes nos diversos setores com o objetivo de reunir conhecimento sobre o objeto de trabalho, o Município de Araxá. Embora não seja exaustivo, esse relatório apresenta um retrato da situação atual do município. A partir dos dados existentes do diagnóstico feito para um Plano Diretor elaborado em 1990, documentos fornecidos pela Prefeitura, entrevistas com os Secretários de cada setor e entrevistas feitas junto à comunidade, através de uma Enquete ou de entrevistas, foi possível reunir aqui um conhecimento abrangente das diversas áreas servindo de subsídio para orientar as propostas do Plano Diretor Estratégico de Araxá, com horizonte Os mapas foram elaborados sobre uma base cartográfica digital e foram atualizados na medida em que foi possível levantar as informações junto às Secretarias, autarquias e outros. Essa cartografia, contendo 12 mapas, é parte do Anexo I. O texto foi divido em três partes. A Primeira Parte, Caracterização Geral do Município, relaciona as informações setoriais privilegiando os dados mais relevantes e pertinentes ao desenvolvimento do Plano Diretor Estratégico. A Segunda Parte apresenta os resultados da Enquete realizada junto aos moradores e mostra a opinião pública sobre a cidade, as qualidades e os problemas mais significativos que ela tem. É uma boa maneira de conhecer a cidade pois o morador é aquele que convive diariamente com os problemas e benefícios que o meio lhe oferece. A Terceira Parte é a síntese dessas informações e conclusões que deverão ser instrumento para as propostas que o Plano Diretor Estratégico venha a desenvolver na fase seguinte. Diagnóstico Caracterização Geral do Município 3

8 PARTE I Caracterização Geral do Município

9 PARTE I Caracterização Geral do Município 1. Localização Regional O Município de Araxá está localizado no Planalto de Araxá, Região do Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba no Sudoeste do Estado de Minas Gerais. O município é sede da Região Administrativa de Araxá. A área total do município é de 1.170,30km² sendo que a área limitada do perímetro urbano é de 345km². As ligações regionais mais importantes são com Uberaba (a 108km) e Uberlândia (a 165km), cidades mineiras e Franca (170km), no estado de São Paulo. A Figura 01 mostra a localização regional do município. 2. Meio Físico e Biótico 2.1. Clima O clima de Araxá é temperado, com inverno seco e verão chuvoso. As temperaturas médias situam-se entre 20 o C e 22 o C, o que resulta num clima agradável o ano todo. A umidade relativa média é de 75,6% Geologia e Geomorfologia Araxá pode ser caracterizado por 4 porções em relação à altimetria do município. A porção Sul, limitada pelas serras da Bocaina e do Sacramento ou Taquaral, tem altitudes predominantes em torno de 1.150m e cotas extremas de e 1.200m. A porção Central compreende as serras da Bocaina e do Sacramento, divisores de águas entre o rio Araguari e o rio Quebra Anzol, as serras do Quilombo, do Monte Santo e do Barreiro. Caracteriza-se pelo prolongamento da Serra da Canastra com altitudes superiores a 1.200m. Nesse trecho da serra da Bocaina localiza-se o ponto mais alto do município, a 1.450m. A porção centro-leste tem altitudes que variam de a 1.200m, numa média de 1.050m. E finalmente a porção norte-oeste é caracterizada por altitudes mais baixas, em torno de 950m. No Mapa 01 Hipsometria verifica-se o relevo do município ficando clara a localização das serras e divisores de sub-bacias. Diagnóstico Caracterização Geral do Município 5

10 UBERLÂNDIA BR 464 Conquista SÃO PAULO Perdizes MG 428 BR 452 Araxá BR 262 Ibiá BR 354 Pratinha Sacramento Tapira Tapiraí Medeiros São Roque de Minas Campos Altos Bambuí BELO HORIZONTE GO SP BA RJ ES Principais Vias de Acesso MG 428 BR 262 BR 354 BR 452 BR 464 Estrada pavimentada Estrarda não pavimentada Plano Diretor Estratégico de Araxá LOCALIZAÇÃO REGIONAL SETEMBRO 2002 PREFEITURA MUNICIPAL DE ARAXÁ SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO URBANO ETAPA 1: DIAGNÓSTICO 01 Figura

11 O município de Araxá está inserido na Associação Araxá-Andrelândia-Canastra (PEAAC) e Associações de Xistos Gnaisses e Migmáticos (PECAM), segundo Diagnóstico Ambiental do Estado de Minas Gerais, 1983 CETEC. As rochas que compõem a unidade PAEEC são: Muscobita, Sericita, Biotita, Xisto, Gnaisses, Calco- Xistos Anfibólio-Xistos, Granada-Xistos, Grafita-Xistos, Quartzitos, lentes de calcário, filitos, Rochas básicas e ultra-básicas. Os minerais encontrados nestas rochas são: muscovita, sericita, biotita, quartzo, feldspato, granada, calcita, dolomia, anfiobólicos, grafit, plagioclásio, epicloro, zirconita, apatita, sulfetos e óxidos. A área rural do Município é caracterizada por dois tipos de solo: a área fértil para a agricultura, localizada na porção Centro-Norte do Município, e a área de solo ruim, utilizada para pecuária extensiva. Segundo a análise dos técnicos do Departamento de Meio Ambiente algumas áreas apresentam vulnerabilidades e potencialidades do solo conforme representa a Figura 02. A Região Sul, por estar em situação de isolamento permitiria a instalação de indústrias pois, mesmo que comprometendo eventualmente o meio ambiente, não teria interferências relevantes nos mananciais de água do Município. A Região Oeste caracteriza-se por um solo próprio para as atividades de agropecuária Cobertura Vegetal O município apresenta poucas áreas de cobertura vegetal não modificada. Segundo a EMATER, a cobertura vegetal apresenta-se como mostra o Quadro 01 a seguir. É notória a importância das pastagens, que representam 88% do total. O mapeamento dessas áreas não está disponível. O Instituto Estadual de Florestas está desenvolvendo um estudo que deverá atualizar os dados de uso do solo do Município de Araxá. A vegetação original é de campos-cerrados, onde a vegetação do tipo florestal, mais exuberante e densa é encontrada somente junto aos cursos d água e áreas cujo solo é rico em fosfato. Nas áreas de mananciais são encontrados vestígios de mata ciliar. A Mata da Cascatinha é uma das poucas áreas preservadas através de um Projeto de Conciliação entre a exploração minerária na área da BUNGE e a gestão ambiental, por deliberação do COPAN. Diagnóstico Caracterização Geral do Município 7

12

13 Quadro 01 Cobertura Vegetal Cobertura Vegetal Área (ha) Percentual Lavouras permanentes ,8% Lavouras temporárias ,1% Lavouras temporárias em descanso 465 0,4% Pastagens naturais ,6% Pastagens formadas ,3% Matas naturais ,0% Matas plantadas 258 0,2% Terras produtivas não utilizadas 280 0,3% Reserva florestal ,2% TOTAL ,0% Fonte: EMATER, 2002 Na área urbana nota-se uma arborização significativa em algumas praças, assim como em áreas particulares, formando verdadeiros bosques como se observa na Foto 01. Algumas vias são arborizadas como a Avenida José Severino de Aguiar, como mostra a Foto 02. Porém muitos canteiros centrais, embora tenham um tratamento paisagístico não possuem arborização. É o caso da Av. Wilson Borges (Foto 03), que tem um largo canteiro para passeio de pedestres sem áreas de sombra. A Lei Orgânica do município prevê a criação, a implantação e a manutenção de áreas verdes de preservação permanente, parques, reservas e estações ecológicas, com a instalação de infra-estrutura adequada assim como o reflorestamento de áreas frágeis e a arborização de áreas públicas. Observa-se que o reflorestamento correto deve ser monitorado por técnicos capacitados a orientar sobre o plantio e as espécies a serem plantadas preservando as características da região e possibilitando a formação de ecossistemas. De acordo com a Lei Orgânica, são itens da Política Ambiental a cargo do Município: - Implantar o Plano Municipal de Meio Ambiente e Recursos Naturais, conforme diretrizes do Plano Diretor, e constituir um Fundo de Desenvolvimento do Meio Ambiente; - Instaurar processo de planejamento ambiental permanente e garantir o acesso às informações; - Adotar medidas de proteção ao meio ambiente, combate à poluição e preservação dos recursos termais e terapêuticos, e garantir a fiscalização; - Promover a educação ambiental; Diagnóstico Caracterização Geral do Município 9

14 Foto 01 - Vista Panorâmica a partir do Cristo Foto 02 - Av. José Severino de Aguiar (Setor Norte); canteiro central arborizado, área pública disponível Foto 03 - Av. Wilson Borges - canteiro central com área para caminhadas (Setor Leste) ausência de arvores

15 - Criar, implantar e manter áreas verdes de preservação permanente, parques, reservas e estações ecológicas, com as devidas infra-estruturas; - Promover o reflorestamento de áreas frágeis e a arborização de áreas públicas; - Instalar estação de tratamento de água e usina de tratamento de lixo (a curto prazo, aterrar o lixo, conforme padrões sanitários) Recursos Hídricos Bacia Hidrográfica do Rio Araguari Araxá é um dos 20 municípios pertencentes à Bacia Hidrográfica do Rio Araguari que tem uma área de aproximadamente km² no Estado de Minas Gerais. O Rio Araguari, com os seus 475 km de extensão, nasce no Parque Nacional da Serra da Canastra, no município de São Roque de Minas e é um dos principais afluentes do Rio Paranaíba. Na confluência dos Estados de Minas Gerais, São Paulo e Mato Grosso do Sul, o Rio Paranaíba encontra-se com o Rio Grande, formando a Bacia transnacional do Rio Paraná. A Figura 03 representa a Bacia do Rio Araguari, e mostra que o Município de Araxá está integralmente na bacia. Os rios e córregos da região apresentam várias cachoeiras e corredeiras. Próxima do Vale do Araguari a paisagem apresenta um relevo fortemente ondulado, com altitude de 800 a m e declividades suaves, em torno de 30%. Os solos são muito férteis, do tipo latossolo vermelho e vermelho-escuro. Em todas as suas porções, verifica-se que a vegetação predominante é o cerrado. Além do abastecimento de água para os municípios, o Rio Araguari apresenta um potencial energético que já está sendo explorado, com a construção das Usinas Hidroelétricas de Nova Ponte, distante 80 km, e de Miranda distante 20 km. Está prevista também a Usina de Capim Branco a 10 km O Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Araguari O Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Araguari CBH-Araguari foi instituído pelo Decreto Estadual n /98 e tem sede na cidade de Araguari sendo que Araxá encontra-se representada pela AMPLA. Dentro da política Estadual do Meio Ambiente, o Comitê deve promover a viabilização técnica e econômico-financeira de programas Diagnóstico Caracterização Geral do Município 11

16 Tupaciguara Araguari BACIA DO RIO ARAGUARI LEGENDA LIMITE DO ESTADO_MG LIMITE DE MUNICÍPIO LIMITE DA BACIA ESTADUAL RESERVATÓRIO MUNICÍPIO DE ARAXÁ CIDADE - SEDE Uberlândia Iraí de Minas Indianópolis Nova Ponte Pedrinópolis Santa Juliana Perdizes Patrocínio Serra do Salitre Quilômetros Fonte : LOG ENGENHARIA LTDA Rio Paranaíba Ibiá Araxá Uberaba Pratinha Campos Altos Sacramento Tapira Plano Diretor Estratégico de Araxá BACIA DO RIO ARAGUARI ETAPA 1: DIAGNÓSTICO São Roque de Minas SETEMBRO 2002 PREFEITURA MUNICIPAL DE ARAXÁ SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO URBANO 03 Figura

17 de investimento e consolidação de políticas de estruturação urbana e regional, visando ao desenvolvimento sustentado da Bacia, conforme Art.1 do decreto. É um órgão deliberativo com competência normativa. O Quadro 02 apresenta os municípios que fazem parte desse Comitê. Quadro 02 Municípios integrantes da Bacia Hidrográfica do Rio Araguari 01- Araguari 11- Pratinha 02- Araxá 12- Rio Paranaíba 03- Campos Altos 13- São Roque de Minas 04- Ibiá 14- Sacramento 05- Indianópolis 15- Santa Juliana 06- Iraí de Minas 16- Serra do Salitre 07- Nova Ponte 17- Tapira 08- Patrocínio 18- Tupaciguara 09- Pedrinópolis 19- Uberaba 10- Perdizes 20- Uberlândia Fonte: CBH-Araguari, Os Mananciais A COPASA, Companhia de Saneamento de Minas Gerais, capta água para abastecer o município de Araxá nos córregos Areia, Feio e Mourão Rachado e na sub-bacia formada pelo Córrego Fundo (Mapa 02), que pertencem ao município. O Decreto Estadual /89 define como área de proteção especial para fins de preservação de mananciais de água da cidade os terrenos que integram as bacias do Córrego Feio e Córrego Fundo com superfície de 149 km². Existem três pontos de captação de água nesses dois mananciais e uma estação de tratamento situada a oeste dos pontos de captação. O Município tem, atualmente, uma escassez de recursos hídricos aproveitáveis para abastecimento urbano e para uso agrícola; se por um lado a atividade de mineração impede a ampliação do manancial para uso urbano ao sul, pois têm reservas de área para exploração, por outro lado, ao norte, embora existam fontes, suas águas só poderão ser utilizadas após a implantação do sistema de tratamento de esgoto. Além desses fatores, é importante lembrar que Araxá tem uma estação anual de seca, o que piora a disponibilidade hídrica. Os loteamentos das chácaras mais distantes do Bosque dos Ipês e Via Verde, não tendo abastecimento de água ou rede de esgoto, são servidos por poços artesianos e fossas Diagnóstico Caracterização Geral do Município 13

18 sépticas, muitas vezes em proximidades e qualidade técnica não conveniente, podendo contaminar a água consumida Recursos Minerais O Município de Araxá tem como um de seus principais atributos uma grande quantidade e variedade de recursos minerais. Tais recursos fazem parte da própria história e da formação do município: Dona Beja, segundo conta a lenda, já utilizava as propriedades terapêuticas das águas sulfurosas e radioativas de Araxá. O Complexo do Barreiro, construído para aproveitamento turístico em 1944 tinha como objetivo o aproveitamento desses recursos para fins terapêuticos e de turismo; embora tenha sido desativado em 1994, foi re-inaugurado em Em 1960 se dá início a exploração dos recursos minerários para fins industriais. É quando a COMIG começa a produzir fosfato moído e a CBMM, arrendando parte das terras, começa a extração de nióbio. Os principais recursos extraídos do solo em Araxá são o nióbio, utilizado dominantemente na industria siderúrgica, para melhoria da qualidade do aço, a apatita utilizada para produção de fertilizantes fosfatados e a água mineral. As áreas de exploração minerária são delimitadas pelo Departamento Nacional de Produção Minerária DNPM, que autoriza, por decreto as áreas de lavra. O Mapa 02 localiza essas áreas, assim como as áreas de servidão, que são áreas que poderão ser utilizadas para rejeito da extração. Esses decretos ocupam a porção Sul do Município, na região do Barreiro. As rochas ígneas inalteradas do Complexo Alcalino-Carbonatítico do Barreiro de Araxá, assim como o manto de alteração intempérica sobrejacente, que constitui o minério secundário ou residual da CBMM, possuem bário em alguns de seus minerais naturais. Na rocha, o bário é encontrado dominantemente em carbonatos de bário (alstonita e norsertita) que formam soluções sólidas com outros carbonatos. A barita ocorre de modo subordinado, associada à fases tardias de cristalização. No manto de intemperismo que cobre a rocha, onde é lavrado o minério e que possui até 250 metros de espessura, o bário é encontrado dominantemente na barita (BaSO4) e subordinadamente no bariopirocloro, na gorceixita e na hollandita. Diagnóstico Caracterização Geral do Município 14

19 Nesta área, a CBMM possui uma área de concessão de lavra para nióbio, assim como a COMIG. A COMIPA arrenda ambas as áreas e lavra o minério de nióbio em tonelagem equivalente, para venda à CBMM. Os trabalhos de lavra são realizados a céu aberto através de bancadas sem atingir o nível freático. Durante o processo de alteração das rochas do Complexo Alcalino-Carbonatítico do Barreiro de Araxá, que se desenvolve há milhões de anos e persistirá, ocorre a oxidação de sulfetos (principalmente de ferro), e a lixiviação de carbonatos de bário, que viabilizam a neoformação de sulfato de bário (BaSO 4 ), águas ricas em ânion sulfato (a exemplo da água da Fonte Andrade Júnior) ou água com algum bário solúvel (até concentrações de 4 a 5mg/L). Assim sendo, as águas subterrâneas sob a influência geológica do Complexo Alcalino Carbonatítico do Barreiro apresentam bário solúvel em sua constituição, sendo perfeitamente justificável sua presença natural. Em 1982 porém, foi detectada a contaminação das águas subterrâneas por bário solúvel, associado com cloretos, a jusante da Barragem 4, na parte inferior dos córregos da Mata e Baritina, a partir da infiltração de cloreto de bário através desta barragem da CBMM. Desde então, a Empresa passou a neutralizar o efluente na própria unidade industrial, antes de seu encaminhamento à referida Barragem e passou a controlar e monitorar águas subterrâneas através da adição de solução diluída de sulfato de sódio, visando precipitar um mineral que ocorre naturalmente na região a barita. Um conjunto de obras e medidas implantadas através do Convênio PRO-ARAXÁ, acompanhado pela FEAM, resultou, ao longo de quase duas décadas, em progressivas e contundentes melhorias no processo de mitigação. O processo de remediação tem tido muito sucesso, alcançando mais de 80% de redução da contaminação inicial. Em julho/2002 a Unidade de Lixiviação deixou de operar. É reconhecida a postura ecológica da CBMM que, além de desenvolver programas de prevenção da poluição, respeita a legislação ambiental e investe na reprodução de espécimes da fauna e da flora, chegando a manter um Criadouro Conservacionista licenciado pelo IBAMA no qual vivem mais de 300 animais de 20 espécies diferentes (a maioria em extinção). Além disso, desenvolve um grande programa de responsabilidade social e mantém em suas dependências, um programa de Educação Ambiental em parceria com a rede escolar de Araxá, do qual já se beneficiaram alunos. Diagnóstico Caracterização Geral do Município 15

20 Em 1978 detectou-se a contaminação na produção de fosfato pela Arafertil S.A (atualmente Bunge). O córrego da Cascatinha sofre interferências devido a extração de fosfato e apresentou, nas análises, presença de concentração de alumínio. Pela deliberação 001/90 do COPAM Conselho de Política Ambiental ficou vedada então a atividade de lavra no chamado anel verde pelo convênio PRÓ-ARAXÁ e limitado o rebaixamento do piso da mina até a cota de 980 metros, com o objetivo de evitar novos comprometimentos das vazões originais das nascentes, fontes e poços a jusante da mina do Barreiro. Na mata da Cascatinha a atividade de lavra ficou permitida somente acima da cota de metros. Existe um assentamento urbano sem infra-estrutura de saneamento básico em áreas de grande vulnerabilidade do aqüífero subterrâneo (bacia do Córrego Cascatinha). O estudo citado alerta para a presença de esgotos residenciais, currais e chiqueiros na drenagem natural. Foi observada a presença de material orgânico, mas não há níveis de contaminação por esgoto doméstico nas fontes. As águas são de classe 2. A 500m a oeste do Grande Hotel do Barreiro, observa-se a presença de depósitos irregulares de lixo urbano. O lixão, no local em que está situado, poderá vir a comprometer a qualidade do aqüífero. Com o intuito de estudar estes e outros problemas detectados, foi realizado um estudo relativo à região do Barreiro, o Projeto Araxá, desenvolvido pela CPRM em parceria com a COMIG. Esse trabalho tem o objetivo de fornecer subsídios para harmonizar as atividades sócio-econômicas regionais com preservação da qualidade e do volume das águas minerais do balneário do Barreiro, para alavancar a atividade turística da região. Na análise do uso do solo, observa-se a localização da explotação e industrialização do minério de nióbio pela CBMM, a explotação e industrialização de rocha fosfática pela Bunge, a explotação e engarrafamento de águas minerais pela Superágua S.A. (com concessão até 2001), e o Complexo Turístico do Barreiro, formado pelo Grande Hotel, pelas Termas (reformadas em 1997), pelas fontes sulfurosas Andrade Júnior e pela fonte Dona Beja. A Figura 04, reproduzida a seguir, representa o uso do solo da região, Diagnóstico Caracterização Geral do Município 16

21 Fonte : Projeto Araxá - Secretaria de Estado de Minas e Energia. LEGENDA Reflorestamento com eucalipitus Reflorestamento com espécimes diversas Campo cerrado Mata Pastagens com gramíneas diversas Reflorestamento com espécimes diversas Mini-zoológico Lixo Plano Diretor Estratégico de Araxá Uso do Solo do Barreiro S/ ESCALA SETEMBRO 2002 PREFEITURA MUNICIPAL DE ARAXÁ SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO URBANO ETAPA 1: DIAGNÓSTICO 04 FIGURA

22 conforme o Projeto Araxá. Existe um assentamento urbano sem infra-estrutura de saneamento básico em áreas de grande vulnerabilidade do aqüífero subterrâneo (bacia do Córrego Cascatinha). O estudo citado alerta para a presença de esgotos residenciais, currais e chiqueiros na drenagem natural. A 500m a oeste do Grande Hotel do Barreiro, observa-se a presença de depósitos irregulares de lixo urbano. O estudo recomenda essencialmente o monitoramento das águas, tanto superficiais como subterrâneas. Porém deverão ser encontradas soluções para diminuir os riscos de poluição como controle e prevenção. O Zoneamento Ecológico-Econômico proposto no estudo acima apresentado tem como objetivo delimitar as unidades ambientais da região do Barreiro com a finalidade de criar instrumentos de controle da ocupação, estabelecendo normas de uso do solo e manejo de recursos minerais. Foram estabelecidas 3 Zonas de Uso delimitadas conforme mostra a Figura 05, com as seguintes características: - ZPRH Zona de Proteção dos Recursos Hídricos. Nessa área deverão ser protegidos os recursos hídricos superficiais e subterrâneos, bem como a vegetação primitiva e secundária existente, preservando os cursos d água, lagoas, fontes hidrominerais e aqüíferos subterrâneos. - ZCUD Zona de Conservação do Uso Disciplinado, com função de assegurar a integridade dos sistemas ambientais da Zona de Proteção dos Recursos Hídricos (ZPRH), através do controle e disciplina das atividades antrópicas que atuem ou vierem a atuar nesse espaço. - ZAMI Zona de Atividade Mineira e Industrial, com o objetivo de abrigar as atividades de mineração, beneficiamento e metalurgia existentes na região do Barreiro. Vale lembrar que, fora da área conhecida por Barreiro, a COMIG ainda detém o direito de lavra de uma área de 52,13 hectare destinada à extração da argila necessária à produção da lama sulfurosa usado nos banhos termais. Essa argila é encontrada na nascente do córrego da Galinha, junto ao Bairro Residencial Bela Vista, setor Leste do perímetro urbano da cidade. Diagnóstico Caracterização Geral do Município 18

23 Fonte : Projeto Araxá - Secretaria de Estado de Minas e Energia LEGENDA Plano Diretor Estratégico de Araxá ZPRH ZCUD ZAMI Zona de Proteção de Recursos Hídricos Zona de Conservação de Uso Disciplinado Zona de Atividade Mineira e Industrial Limite de Zona Zoneamento do Barreiro S/ ESCALA SETEMBRO 2002 PREFEITURA MUNICIPAL DE ARAXÁ SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO URBANO ETAPA 1: DIAGNÓSTICO 05 FIGURA

24 2.7. Política de Meio Ambiente O Departamento de Meio Ambiente está vinculado diretamente ao Gabinete do Prefeito. As principais funções desenvolvidas são: - monitoramento ambiental radiossanitário e da qualidade do ar das empresas mineradoras; Fiscalização do cumprimento da legislação ambiental, e - Educação Ambiental, sobretudo em datas comemorativas: Semana do Meio Ambiente, Semana Florestal; O Departamento de Meio Ambiente coloca como de primeira importância as seguintes questões: - Implantação do aterro sanitário; - Intensificar a fiscalização preventiva, pois hoje ela é corretiva com um trabalho mais abrangente na área de Educação Ambiental; - Implantação de projeto de Coleta Seletiva de Lixo; - Recuperação e implantação de novas áreas verdes na malha urbana; - Implementação de um banco de dados dos ecossistemas de Araxá, subsidiando projetos de pesquisa (muito solicitados). A falta de um mapeamento das fragilidades e restrições ambientais do território municipal dificulta os diversos ramos de ação deste Departamento, que não conta com um instrumento essencial de planejamento e controle do meio-ambiente. O licenciamento ambiental é centralizado no Estado: SEAM (Secretaria Estadual do Meio Ambiente), IEF (Instituto Estadual de Florestas), IGAM (água), COPAM (Conselho Ambiental). A certidão de localização dos emissores de poluição é o único instrumento de barganha do município. O projeto para o Aterro Sanitário já está na 4ª Versão com previsão de ficar pronto até 2003, só está dependendo da aprovação do órgão Estadual. O equipamento é caro, prevê o tratamento do chorume, dos gases e foi exigido que o lixo existente no lixão seja tratado. A vida útil desse aterro é de 20 anos (ou 40 se houver coleta seletiva do lixo). Diagnóstico Caracterização Geral do Município 20

25 Atualmente o lixo é disposto no lixão e o lixo hospitalar, embora coletado em separado, é disposto no mesmo local que o lixo doméstico, gerando riscos graves de contaminação. O lixão também recebe ossadas da exumação de corpos do cemitério. 75% do lixo doméstico é composto por matéria orgânica. A coleta seletiva não compensa se não for aproveitada pelas indústrias. O não aproveitamento econômico do lixo coletado seletivamene inviabiliza esse tipo de coleta. O Departamento de Meio Ambiente espera uma iniciativa do setor privado para implantar a coleta seletiva e daria apoio a essa iniciativa, porém a Prefeitura não tem condições de arcar com a reciclagem. Salienta-se que existe uma perda anual de recursos, o ICMS ecológico, repassado aos municípios que tratam seus efluentes e seu lixo adequadamente. Esse montante é de R$ ,00. Contudo, as diretrizes para o tratamento do esgoto já estão definidas. O município deverá assumir o tratamento e dar a concessão para a COPASA. A previsão de gastos é de R$20 milhões. O investimento poderia ser da própria concessionária do serviço, que segundo o Secretário de Desenvolvimento Urbano, compraria o sistema já instalado. A previsão de implantação é de 3 anos. A questão da disposição adequada do lixo está equacionada igualmente, como foi visto acima. Outro problema enfrentado pelo Departamento é o da poluição visual, que requer uma legislação específica de controle. Esse tema deverá ser pensado juntamente com a questão da identidade visual do município como um todo. 3. Meio Antrópico 3.1. Demografia A população de Araxá, segundo o Censo 2000 é de habitantes, sendo que 98,41% ocupam a área urbanizada. O município teve, em sua história, dois momentos de incremento populacional mais significativos. Como se verifica no Quadro 03, nas décadas de 1950 e 1970, as taxa de crescimento anual foram superiores a 4%. Esse fato certamente se deve a migração provocada pela instalação das mineradoras no município. No último Censo verifica-se um crescimento mais próximo da taxa nacional (1,93%), podendo-se considerar o crescimento vegetativo futuro da ordem de 1,66%ªª. Diagnóstico Caracterização Geral do Município 21

26 Verifica-se igualmente que a taxa de urbanização vem crescendo gradualmente desde 1940, o que mostra o processo de urbanização cada vez mais intenso. Essa é a situação da maioria dos município brasileiros. Quadro 03 Dados demográfico Ano Pop. Urbana Taxa (%) Pop. Total Taxa (%) Taxa de Urbanização , , ,37 77, , ,45 83, , ,22 88, , ,13 96, , ,47 97, , ,21 98, , ,58 98,41 Fonte: IBGE, Censos Demográficos A distribuição espacial da população pode ser analisada pela Figura 06 que representa o número de domicílios por setor censitário (IBGE, 2000). O Mapa 03 apresenta as densidades de habitação por bairro. Os bairros mais adensados são periféricos e localizam-se sobretudo nos setores Norte e Leste. O bairro mais denso é o Urciano Lemos, que apresenta densidades superiores a 100hab/ha. O Centro e os bairros adjacentes têm densidades médias de 50hab/ha. Foi feita uma projeção da população pela COPASA que mostra um incremento de população da ordem de habitantes em 10 anos como mostra o Quadro 04 a seguir. Quadro 04 Projeção da população urbana de Araxá Ano Pop. Urbana Taxa (%) Pop. Total Taxa (%) Taxa de Urbanização , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,11 Cálculo da taxa: Pfutura= Panterior(1+i)^t onde t=(ano-ano anterior) Fonte: COPASA - Cia. de saneamento de Minas Gerais ( Maio/2002), atualizado com a consolidação dos dados do Censo Diagnóstico Caracterização Geral do Município 22

27 Fonte : IBGE - Censo 2000 LEGENDA = ou > Plano Diretor Estratégico de Araxá Número de Domicílios S/ ESCALA ETAPA 1: DIAGNÓSTICO 06 SETEMBRO 2002 FIGURA PREFEITURA MUNICIPAL DE ARAXÁ SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO URBANO

28 3.2. Perfil Econômico Segundo os dados do RAIS Ministério do Trabalho e do Emprego a atividade econômica é maior no setor de serviços na Microrregião de Araxá representando 38,1% da atividade. Em segundo lugar está a industria e em terceiro o comércio como mostra o Quadro 05 a seguir. Quadro 05 Empregos Existentes em 31/12/94, Segundo Setores e Sub-setores de Atividade Econômica Setores e Subsetores de Atividade Econômica Absoluto Relativo (%) Indústria ,2 Construção Civil ,3 Comércio ,9 Serviços ,1 Agropecuária, Extração Vegetal, Caça e Pesca ,4 TOTAL GERAL ,0 Fonte: Ministério do Trabalho - Mtb/Rais, 1994; Fundação Seade. Na Microrregião de Araxá a maior concentração de empregos é do setor industrial seguido pelos serviços administrativos como mostra o Quadro 06 a seguir. No município de Araxá o mesmo acontece: o maior número de empregos é do setor industrial como se nota no Quadro 07. Tal fato denota uma grande importância do setor para a geração de empregos na região. Quadro 06 Empregos Existentes em 31/12/94, Segundo Grandes Grupos e Subgrupos da CBO Grandes Grupos e Subgrupos da CBO Absoluto Relativo (%) Trab. Prof. Científicas, Técnicas, Artísticas e Trab. Assem ,9 Mem. Pod. Leg., Exe. e Jud., Func. Públ. Sup., Dir. Emp. e Trab. Assem ,6 Trabalhadores de Serviços Administrativos e Trab. Assem ,0 Trabalhadores de Comércio e Trab. Assem ,5 Trab. Serv. Tur., Hosp., Hig. e Embel., Segur., Aux. Saúde e Trab. Assem ,9 Trab. Agropecuários, Florestais, da Pesca e Trab. Assem ,8 Trab. Prod. Industr., Oper. Máq., Cond. Veíc. e Trab. Assem ,2 Trab. Prof. Científicas, Técnicas, Artísticas e Trab. Assem ,9 TOTAL GERAL ,0 Fonte: Ministério do Trabalho - Mtb/Rais, 1994; Fundação Seade. Diagnóstico Caracterização Geral do Município 24

29 Quadro 07 População Economicamente Ativa Setor * Agropecuária ,3% ,6% ,6% Industrial ,9% ,8% ,8% Comércio de Mercadorias ,3% ,0% ,0% Transporte, comunicação e 873 4,2% ,5% ,5% Armazenagem Outros serviços ,3% ,1% ,1% TOTAL ,0% ,0% ,0% Fonte: Perfil Econômico do Município de Araxá, 2001 Fundação João Pinheiro - projeção Distribuição de Renda Segundo dados do IBGE, a distribuição de renda teve, de 1980 para 1991, uma mudança significativa no seu perfil. Em 1980 havia uma predominância na faixa de renda entre 2 e 5SM representando quase 40% da população, sendo o restante distribuído entre uma faixa de renda mais baixa, entre 1 e 2SM e uma faixa mais alta, entre 5 e 10SM eqüitativamente. Contudo, uma parcela representativa da população, 2,7%, recebia menos de 1SM por mês. Em 1991, a faixa de renda entre 0,5 e 1SM passou a representar 30% da população mostrando um significativo empobrecimento da população. Na Figura 07 pode se observar que a distribuição fica mais equilibrada nas faixas entre 0,5 até 5SM. Houve também uma diminuição do número de pessoas com rendas mais altas: a faixa entre 10 e 20SM. Isso mostra uma diminuição significativa nos salários de modo geral, e um aumento de desempregados que passaram de 1 para 3,5% da população. Quadro 08 Distribuição de renda Redimento (SM) número de famílias Menos de 0, ,7% 162 0,9% 485 2,7% entre 0,5 e ,9% ,5% ,9% Entre 1 e ,3% ,7% ,3% entre 2 e ,1% ,0% ,1% entre 5 e ,2% ,5% ,2% entre 10 e ,3% 860 4,9% ,4% Acima de ,2% 335 1,9% 741 4,2% sem rendimento 119 1,0% 603 3,5% 171 1,0% sem declaração 24 0,2% 5 0,0% 34 0,2% TOTAL Fonte: Perfil Econômico Municipal, 2001 Diagnóstico Caracterização Geral do Município 25

30 Figura 07 - Distrinbuição de renda ,0% 40,0% 35,0% 30,0% 25,0% 20,0% 15,0% 10,0% 5,0% 0,0% Menos de 0,5 entre 0,5 e 1 Entre 1 e 2 entre 2 e 5 entre 5 e 10 entre 10 e 20 Acima de 20 sem rendimento sem declaração A pesquisa domiciliar do IBGE (2000) mostra que as famílias com rendas mais altas moram na parte central da área urbana e no Barreirinho. É interessante notar que o setor leste concentra as famílias de renda média (entre 5 e 10 SM). As rendas mais baixas estão mais presentes nos bairros periféricos (Figura 08) Receita Municipal As principais fontes de recursos da receita total do município, entre 1996 e 2001, são apresentadas no Quadro 09 a seguir. Nota-se que a receita proveniente do repasse do ICMS, embora tenha diminuído proporcionalmente no último ano, é a principal fonte do município. Em seguida, o Fundo de Participação aos Municípios contribui significativamente para a receita total. Tais fontes sofreram algumas variações ao longo dos anos mas não mudam de maneira significativa. O IPTU contribuiu em 2001 apenas com 4,13% da receita total do município. É interessante notar o aumento da receita total do município ao longo dos anos. Na Figura 09 fica claro que desde 1999 o município vem aumentando, em valores absolutos, o montante da receita em quase 1/3. Este aumento nos últimos 2 anos deve-se às taxas municipais (IPTU, IPVA, água, esgoto) e à dívida ativa. Diagnóstico Caracterização Geral do Município 26

31 Fonte : IBGE - Censo 2000 LEGENDA (Em salários mínimos) 1,45-1,50 1,51-3,00 3,01-5,00 5,01-10,00 = ou > - 10,01 outros Plano Diretor Estratégico de Araxá Renda Média Mensal do responsável pelo domicílio S/ ESCALA SETEMBRO 2002 PREFEITURA MUNICIPAL DE ARAXÁ SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO URBANO ETAPA 1: DIAGNÓSTICO 08 FIGURA

32 Quadro 09 Receita Orçamentária Municipal Fontes de Receita IPTU ,23 4,15% ,28 7,13% ,20 5,05% ,29 4,13% Receita Financeira ,40 0,56% ,14 0,80% ,25 1,49% ,53 0,98% FPM ,65 17,04% ,75 23,10% ,83 20,42% ,12 16,11% IR ,57 0,73% ,76 1,48% ,54 2,44% ,54 2,00% ICMS ,74 41,67% ,54 45,01% ,01 52,67% ,39 39,28% IPVA ,96 3,59% ,78 6,50% ,05 6,23% ,58 5,11% ITBI ,53 1,02% ,35 1,60% ,33 1,50% ,33 1,22% SUS ,99 4,21% ,99 3,57% ,11 2,79% ,11 2,29% IVV 9.774,49 0,04% ,81 4,91% Outros ,68 26,99% ,38 10,80% ,81 7,42% ,83 23,96% TOTAL ,24 100,00% ,97 100,00% ,13 100,00% ,53 100,00% Fonte: Secretaria Municipal da Fazenda, 2001 Figura 09 - Receita Orçamentária Municipal Valores (R$) , , , , , , , ,00 - período IPTU Receita Financeira FPM IR ICMS IPVA ITBI SUS IVV Outros TOTAL Fonte: Secretaria Municipal da Fazenda, 2001 Dentro do repasse do ICMS, os impostos oriundos da CBMM representam 70% da arrecadação do Município (essa indústria exporta 90% da sua produção), 15% vem da BUNGE, e 15% das demais empresas. A arrecadação da produção rural é pequena. De forma que os recursos municipais vêm principalmente da atividade minerária, criando uma relação de dependência com essa atividade. A planta de valores utilizada pelo município foi feita há 12 anos e não está atualizada. A inadimplência do pagamento de IPTU é alta (40%). O cadastro está desatualizado e não Diagnóstico Caracterização Geral do Município 28

33 está integrado com outras secretarias, como a de Desenvolvimento Urbano. A Secretaria se ressente de um órgão que centralize soluções para regularização fundiária. Todos os problemas de inadimplência são decorrentes de conflitos fundiários com a Prefeitura. Em muitos casos, são proprietários que se vêem prejudicados pelo não pagamento de indenizações de desapropriações feitas pela prefeitura e não pagam o imposto de outros terrenos. Existem dúvidas sobre o momento de lançar o IPTU dos lotes de loteamentos aprovados e até implantados. Há questionamento por parte dos loteadores. As propriedades rurais que estão dentro do perímetro urbano não pagam IPTU enquanto o uso não for comprovadamente urbano. Todas as questões fundiárias e tributárias deverão constar de um Cadastro Digital Integrado (Sistema de Informações Georreferenciadas), atualizado permanentemente, que atenderá simultaneamente às necessidades das diversas Secretarias. O Orçamento é distribuído da seguinte forma: - 25% é destinado ao ensino fundamental (conforme a Constituição Federal). Contando com ensino médio, creches, merenda, transporte escolar, a destinação chega a 33%; - A Prefeitura tem obrigação de destinar 15% da receita para a Saúde para receber a verba do SUS de R$10,50/hab. Além disso, promove programas municipais, o que acaba gerando uma verba que representa efetivamente 18% do orçamento; - 45% da receita vai para a folha de pagamento; - o restante vai para as dívidas (7%), obras (2%), fundações e manutenção geral Produção Industrial Existem 606 indústrias instaladas no município. O Quadro 10 mostra os setores de produção dessas indústrias. A maior concentração de empresas é ligada ao setor de construção civil, em seguida vêm as indústrias de processamento de alimentos (laticínios e doces), calçados e vestuário. Embora em menor número, as empresas ligadas a extração minerária são as principais para o município em vista dos empregos diretos e indiretos, assim como as receitas que geram. A CBMM produz, entre outros o ferro-nióbio, empregado na produção de aços especiais; a BUNGE produz fertilizantes a partir do minério de apatita de alto teor extraído do sub-solo de Araxá; a Superágua faz o engarrafamento de água mineral. Diagnóstico Caracterização Geral do Município 29

34 A cidade tem um Distrito Industrial, com área de 146ha, a uma distância de 6 km do Centro, situado a 300m do trevo que interliga as principais rodovias do município: BR- 452 e BR-262. A infra-estutura de água, esgoto (rede), energia elétrica, telefonia está instalada e adequada. Atualmente o Distrito possui 28 empresas instaladas, 8 em fase de implantação e ainda tem um número importante de lotes vagos, permitindo a expansão do setor. Existem 3 micro-distritos industriais localizados nos bairros de Santo Antônio (8,7ha), Domingos Zema (10ha) e Orozino Teixeira (14ha). Esses micro-distritos são controlados pela Cooperativa Integral de Desenvolvimento COIND, que atua basicamente na venda dos lotes para a implantação de indústrias 1. O Mapa 06 Uso do Solo Urbano mostra a localização das principais áreas industriais. Nota-se que as indústrias, embora concentradas nessas áreas a ela destinadas também têm instalações em meio a malha urbana. Quadro 10 Número de empresas instaladas por tipo de produção industrial Tipo de indústria Número de empresas instaladas Construção Civil e materiais de construção 218 Produtos alimentícios 151 Vestuário, calçados e artefatos de couro e tecidos 68 Serralheria, funilaria, caldeiraria, artigos de ferro 29 Móveis, tapeçaria e estofamentos 25 Produtos de matérias plásticas 11 Editoria e gráficas 11 Doces 11 Laticínios e leite 11 Extrativa e metalúrgica 7 Minerais não metálicos 7 Química 7 Perfumaria, sabão e velas 6 Aparelhos, utensílios elétricos, peças e acessórios 5 Material de transporte 4 Embalagens de papel e papelão 3 Mecânica 1 Outras 31 Fonte: Perfil Econômico Municipal, 2001 Comércio Segundo informações do Perfil Econômico 2001, o comércio de Araxá é diversificado e está em desenvolvimento. Esse setor atende tanto a população local quanto os 1 Há informações de que alguns lotes foram vendidos para habitação popular. Diagnóstico Caracterização Geral do Município 30

35 municípios vizinhos, que fazem parte da Microrregião do Planalto de Araxá e do Alto Paranaíba Produção Agropecuária O município possui cerca de 756 propriedades rurais, sendo que 50% são pequenas propriedades com até 100ha. A cultura de milho predomina no município e ocupa 4.200ha num total de 8.800ha de lavouras segundo dados do Censo Agropecuário. Há um grande interesse de produtores de São Paulo em migrarem para a região para cultivar batatas, cenouras e maracujá, visto que, por questões climáticas essas culturas têm o dobro da produtividade em Araxá. A pecuária é predominantemente de gado leiteiro, sendo a principal atividade produtiva rural do município, com um rebanho de cabeças que ocupam uma área de ha, o que denota uma produção de tipo extensivo, sendo cabeças de gado leiteiro e apenas cabeças de gado de corte. A produção de leite em Araxá chega a litros/dia 2. Nas terras arrendadas, a predominância é dos plantios de batata, milho, soja e feijão, que têm se mostrado mais lucrativas que a pecuária extensiva de gado leiteiro Embora menos significativa, existe produção avícola (37 estabelecimentos), um rebanho de suínos e eqüinos. Outras criações estão sendo desenvolvidas, embora de maneira incipiente como a avestruz. A estrutura fundiária rural é de propriedades de médio porte. A maioria das fazendas têm entre 10 e 50ha como mostra o Quadro 11 a seguir. Apenas 8 propriedades são maiores que 1.000ha. Nos últimos 10 anos, e mais acentuadamente nos últimos 5 anos, verifica-se a ocorrência de subdivisão das propriedades entre familiares, ou o arrendamento de terras, tornando as terras produtivas para evitar possíveis invasões de sem-terras. As áreas improdutivas, desta forma, tendem a diminuir. Avalia-se que, com isso, a área de plantio de soja dobrou e a área de plantação de milho aumentou em média 50%. 2 A capacidade de produção do triângulo mineiro e Alto Paranaíba é de litros/dia Diagnóstico Caracterização Geral do Município 31

36 Quadro 11 Estrutura fundiária - propriedades rurais área (ha) Número de propriedades % sobre o número total de propriedades Total (ha) % sobre a área total Até ,23% 500,5 0,43% 11 a ,87% 5477,5 4,74% 50 a ,33% 9627,2 8,33% 101 a ,99% 19612,4 16,97% 201 a ,97% 40812,0 35,32% 501 a ,56% 29221,9 25,29% acima de ,06% 10309,7 8,92% TOTAL % ,2 100,00% Fonte:. Perfil Econômico O setor é representado pelas seguintes organizações: - ARAP Associação dos Ruralistas do Alto Paranaíba - Associação dos Agricultores de Itaipu - Associação dos Horticultores de Araxá - Sindicato Rural de Araxá - CAPAL Cooperativa Agropecuária de Araxá - COCAP Cooperativa dos Cafeicultores do Planalto de Araxá De acordo com a Lei Orgânica, são itens da Política Rural a cargo do Município o fomento à produção agropecuária, organizar o abastecimento alimentar, promover o bem-estar do homem que vive do trabalho da terra e fixá-lo no campo. Assim como estão listadas as seguintes diretrizes para a preservação do ambiente natural: - Preservar a cobertura vegetal de proteção das encostas, nascentes e cursos d àgua; - Proteger e defender ecossistemas; - Propiciar refúgio à fauna; - Implantar parques naturais; - Implantar e conservar agrovias; - Incentivar a implantação de agrovilas e agroindústrias. Contudo, os dados dos Censos apresentados anteriormente mostram uma tendência a urbanização do município com a diminuição de habitantes no campo 3. A Secretaria de 3 Os dados do IBGE são, muitas vezes questionados em vista da metodologia adotada pois o levantamento dos dados é feito na entre safra. Diagnóstico Caracterização Geral do Município 32

37 Fomento Agropecuário destaca a necessidade de elaborar o Plano Municipal de Desenvolvimento Rural, para melhorar as condições de produção do setor. Foi diagnosticado que existe uma grande quantidade de terras inutilizadas, não produtivas em Araxá, e há uma tendência ao desemembramento das terras rurais. Há que ser analisado se essas terras devem ser utilizadas produtivamente ou se devem ser preservadas para a sustentabilidade ambiental do município. Ainda não existe, no entanto, uma quantificação de terras improdutivas que não sejam de preservação natural, pois não existem informações mapeadas da região. Segundo a Secretaria de Fomento Agropecuário, pretende-se fazer o mapeamento por fotografia de satélite determinando as áreas de erosão, a topografia e as altitudes, para dar condições de se fazer o macrozoneamento da área rural e, a partir do mapeamento das culturas, programar e estimular um determinado tipo de cultura através de créditos dirigidos, com orientações específicas para cada tipo de plantação. Salienta-se também a tendência da monocultura: embora aumente a produtividade com mecanização acentuada, ela gera desgastes indesejáveis no solo e substitui o agricultor pela máquina. Hoje, existem apenas limitações definidas pelo decreto n o , que determina uma área de proteção dos mananciais de água da COPASA, existem as áreas de lavra de mineração autorizadas pelo DNPM, e as áreas acima de 900m de altitude (topos de morro), não havendo normas para o setor rural. Os produtores agrícolas sentem-se impedidos de produzir como gostariam, devido a estas limitações, que no caso de determinadas propriedades, restringem em 80% o seu uso, sem nenhuma indenização, e, em outros casos, sentem os danos causados pela existência de flúor, gerado pela extração minerária, que pode contaminar e modificar as características do solo. Está sendo desenvolvido um estudo de normas básicas de comportamento para desenvolvimento rural, o Código Rural de Posturas, que define posturas em relação ao meio ambiente e ao convívio no meio rural. A Secretaria se ressente de uma entidade que integre questões como as ligadas ao meio ambiente, a agricultura e a saúde, e que tenha autonomia e poder de polícia, apoiada por convênios com laboratórios de análise, órgãos federais e universidades. Existem 14 cooperativas no Triângulo Mineiro, sendo a principal a CAPAL. Tais cooperativas estão trabalhando hoje só com 60% da sua capacidade na área dos laticínios, pois um dos grandes problemas enfrentados é a má remuneração do leite, em Diagnóstico Caracterização Geral do Município 33

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