Custas nos Processos sobre o estado das pessoas e jurisdição de menores

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Custas nos Processos sobre o estado das pessoas e jurisdição de menores"

Transcrição

1 Regulamento das Custas Processuais Custas nos Processos sobre o estado das pessoas e jurisdição de menores CFFJ Direção-geral da Administração da Justiça

2 NOTA INTRODUTÓRIA A uniformização do sistema das custas consagrada pela Lei 7/2012, de 13 de fevereiro, visa obstar à coexistência de diferentes regras e regimes ditados pela data do processo. Nesse sentido entendeu-se elaborar o presente trabalho que, não cuidando de aspetos relativos à sua tramitação, versa tão só o universo das custas processuais aplicáveis aos processos sobre o estado das pessoas e a jurisdição de menores. De forma despretensiosa, enunciam-se algumas das situações passíveis de acontecer no dia-a-dia das secretarias que, esperamos, contribuam para a adoção de um conjunto de princípios assentes na uniformização de critérios em sede de custas processuais. Uma palavra de agradecimento aos colegas António Mourato, Anabela Pó Moreira e Rui Passarinho que desempenham funções no Tribunal de Família e Menores de Lisboa pela disponibilidade e contributo emprestados à elaboração deste trabalho. Outubro de 2012 C F F J 2

3 ISENÇÕES Muito embora os processos, de um modo geral, estejam sujeitos a custas, foi propósito do legislador, através do seu diploma de referência, o Regulamento das Custas Processuais, excecionar alguns casos cuja materialização acolheu no seu art.º 4.º. Nesse sentido, consoante a tónica se centre na qualidade dos sujeitos processuais ou resulte de uma particular espécie processual, assim estaremos perante isenções de natureza subjetiva e objetiva, assim consubstanciadas: Isenções Subjetivas Traduzem a isenção de custas das pessoas e entidades que se apresentam em juízo, independentemente da qualidade em que o façam (autores, requerentes e exequentes ou réus, requeridos e executados), irrelevando pois a posição processual ocupada. Estão nestas circunstâncias: - Os menores ou respetivos representantes legais, nos recursos de decisões relativas à aplicação, alteração ou cessação de medidas tutelares, aplicadas nos processos de jurisdição de menores - alínea i) do n.º 1 do art.º 4.º; - Os incapazes 1, ausentes e incertos quando representados pelo Ministério Público ou defensor oficioso, mesmo que os processos decorram nas Conservatórias do Registo Civil - alínea l) do n.º 1 do art.º 4.º; Isenções Objetivas Traduzem uma isenção que deriva, não da qualidade em que as pessoas e entidades intervêm, mas tão só da natureza do processo. Esta situação ocorre: - Nos processos de confiança judicial de menor, de tutela e de adoção - alínea e) do n.º 2 do art.º 4.º; - Nos processos de natureza análoga aos referidos na alínea anterior que visem a entrega de menor a pessoa idónea, em alternativa à institucionalização do mesmo alínea f) do n.º 2 do art.º 4.º 2. 1 Aquele que está afetado por uma incapacidade de exercício, como é o caso dos menores 3

4 Como acabamos de ver, pese embora as partes possam litigar beneficiando de isenções de natureza subjetiva ou objetiva, foi propósito do legislador acautelar o interesse dos vencedores sempre que os vencidos se encontrem naquela situação. Nesse sentido, consagra-se o princípio de a isenção de custas não abranger os reembolsos à parte vencedora a título de custas de parte n.º 7 do artigo 4º. Se a parte responsável pelo pagamento das custas de parte estiver isenta do pagamento de custas, esta isenção não abrange as de parte, pelo que é responsável pelo reembolso à parte vencedora das custas de parte a que esta tiver direito. Por seu turno, caso a parte vencida seja o Ministério Público ou litigue com o benefício de apoio judiciário na modalidade de dispensa de taxa de justiça e demais encargos com o processo, o direito do vencedor restringe-se ao reembolso das taxas de justiça despendidas ao longo do processo, na proporção do seu vencimento - n.º 6 do art.º 26.º do RCP. Na condição de a parte vencedora o requerer expressamente ao processo, após despacho do Juiz, a secretaria procede à reposição manual de taxa de justiça e emissão de nota de restituição a favor do vencedor. BASE TRIBUTÁVEL 2 Lei 103/2009, de 11 de Setembro que aprova o regime jurídico do apadrinhamento civil e Decreto-Lei 121/2010, de 27 de Outubro que estabelece os requisitos para habilitação dos candidatos ao apadrinhamento civil e regulamenta a Lei. 4

5 A base tributável (terminologia que grosso modo corresponde ao anterior conceito de valor tributário) releva para efeitos de cálculo da taxa de justiça e é fixada de acordo com as regras previstas na lei de processo art.º 11.º do RCP. No âmbito das ações sobre o estado das pessoas ou sobre interesses imateriais considera-se sempre o valor equivalente à alçada da Relação e mais 0,01. Temos assim, o valor de ,01 ( ,00 + 0,01) conforme determina o n.º 1 do art.º 312.º do CPC. Muito embora esta constitua a regra geral, de forma a acautelar a norma ínsita no n.º 6 do art.º 8.º da Lei 7/2012 de 13 de fevereiro (aplicação no tempo) que estipula ser o valor da causa, para efeitos de custas, sempre fixado de acordo com as regras que vigoravam na data da entrada do processo, importa fazer uma breve referência ao regime de pretérito. Na vigência do Código das Custas Judiciais, nas ações sobre o estado das pessoas ou sobre bens imateriais, coexistiam dois valores que podiam ou não ser coincidentes: O valor processual cujo relevo se mostrava decisivo na determinação da forma de processo, competência do tribunal e admissibilidade ou não de recurso - n.ºs 1 e 2 do art.º 305.º do CPC; O valor tributário que relevava para efeitos de custas e que na matéria em apreço era acolhida na alínea a) do art.º 6.º do Código das Custas Judiciais. Assim, quando em presença de processo que importe a elaboração de ato de contagem, aplicar-se-á para o efeito, o valor da causa determinado de acordo com as regras que vigoravam na data da sua entrada, a saber: Processos iniciados no âmbito do Código das Custas Judiciais na redação dada pelo Decreto-Lei 224-A/96, de 26 de Novembro: Artigo 6.º Regras especiais 5

6 1 Nos casos a seguir enunciados considera-se como valor, para efeito de custas: a) Nos processos sobre o estado das pessoas e nos processos sobre interesses imateriais, o fixado pelo juiz, tendo em atenção a repercussão económica da ação para o responsável pelas custas ou, subsidiariamente, a situação económica deste, não podendo, porém, ser inferior a 40 UC; A estes processos corresponderá a base tributável de 4.080,00 ( 102,00 x 40) se outro não for fixado pelo juiz. Processos iniciados no âmbito do Código das Custas Judiciais na redação dada pelo Decreto-Lei 324/2003, de 27 de Dezembro: Artigo 6.º Regras especiais 1 Nos casos a seguir enunciados considera-se como valor, para efeito de custas: a) Nos processos sobre o estado das pessoas e nos processos sobre interesses imateriais, o fixado pelo juiz, tendo em atenção a repercussão económica da ação para o responsável pelas custas ou, subsidiariamente, a situação económica deste, com o limite mínimo da alçada do tribunal de 1.ª instância 3 ; A estes processos corresponderá o valor de 5.000,00 se outro não for fixado pelo juiz. NOTA: Antes da alteração introduzida ao valor das alçadas da Relação e dos tribunais de 1ª instância estas correspondiam respetivamente a ,94 e 3.740,98. Assim, quando em presença de processos cujo início ocorreu antes das mencionadas alterações, considerar-se-á como valor para efeito de custas, o montante de 3.740,98 se outro não for fixado pelo juiz. 3 A alçada dos tribunais da Relação é de ,00 e a dos tribunais de 1.ª instância é de 5.000,00 - cf. n.º 1 do art.º 24.º da Lei n.º 3/99, de 13 de janeiro, alterada pela Lei n.º 101/99, de 26/7, pelos DL n.ºs 323/2001, de 17/12 e 38/2003, de 8/3; pela Lei nº 105/2003, de 10/12; pelo DL nº 53/2004, de 18/03, pela Lei nº 42/2005, de 29/8 e pelos DL nº 76-A/2006, de 29/3, nº 8/2007, de 17/1 e nº 303/2007, de 24/8 e n.º 1 do art.º 31.º da Lei 52/2008, de 28 de Agosto. 6

7 São ações sobre o estado de pessoas: - Divórcio sem consentimento do outro cônjuge; - Divórcio por mútuo consentimento - Separação judicial de pessoas e bens; - Conversão da separação judicial de pessoas e bens em divórcio. - Anulação de casamento; - Investigação da paternidade ou da maternidade; - Impugnação da paternidade ou da maternidade; - Impugnação da perfilhação; - Anulação da perfilhação; - Interdição; - Inabilitação; São ações sobre interesses imateriais: - Inibição do exercício das responsabilidades paternais; - Limitação ao exercício das responsabilidades paternais; - Escusa; - Exoneração ou remoção de tutor; - Privação do direito ao uso dos apelidos do ex-cônjuge; - Autorização judicial de uso dos apelidos do ex-cônjuge; - Dispensa do prazo internupcial; TAXA DE JUSTIÇA Conceito 7

8 Montante devido pelo impulso processual de cada interveniente cuja fixação é feita em função do valor e complexidade da causa, nos termos do Regulamento das Custas Processuais - n.º 2 do art.º 447.º do CPC e n.º 1 do art.º 6.º do RCP. Quem paga Apenas a parte que demande na qualidade de autor ou réu, exequente ou executado, requerente ou requerido, recorrente e recorrido n.º 1 do art.º 447º-A CPC. Dispensa do pagamento prévio Relativamente aos processos sobre o estado de pessoas e jurisdição de menores, estabelece o regime de custas introduzido pela Lei 7/2012 de 13 de Fevereiro, a dispensa do pagamento prévio de taxa de justiça, conforme alíneas e) e f) do n.º 1 do artigo 15.º do RCP. Artigo 15.º Dispensa de pagamento prévio 1 Ficam dispensados do pagamento prévio da taxa de justiça: a) b) c) d) e) As partes nas ações sobre o estado das pessoas; f) As partes nos processos de jurisdição de menores. Quando deve ser paga Independentemente da condenação a final, as partes dispensadas do pagamento prévio devem ser notificadas, com a decisão que decida a causa principal ainda que suscetível de recurso para proceder ao seu pagamento em 10 dias nº 2 do art.º 15º RCP, ou seja, o 8

9 pagamento da taxa de justiça é devido independentemente de condenação ou da recorribilidade da decisão. Conquanto as partes entreguem todas as peças processuais através dos meios eletrónicos disponíveis, é-lhes aplicável a redução constante do n.º 3 do art.º 6.º do RCP, ou seja, beneficiam de uma taxa reduzida a 90% do seu valor. Não há lugar ao pagamento da 2ª prestação nos processos de jurisdição de menores e processos de jurisdição voluntária, em matéria de direito da família nos termos das alíneas g) e h) do art.º 14.º-A do RCP. Sob a epígrafe Aplicação no tempo determina o art.º 8.º da Lei 7/2012 de 13 de Fevereiro e seu n.º 10 que Nos processos em que a redação que é dada ao Regulamento das Custas Processuais pela presente lei passa a prever a dispensa do pagamento prévio da taxa de justiça não há lugar à sua dispensa, exceto se ainda não tiver sido paga a segunda prestação da taxa de justiça, caso em que a dispensa de pagamento prévio se aplica apenas a esta prestação. Assim, quando em presença de processo instaurado no período compreendido entre 20 de Março de 2009 (data de entrada em vigor do Decreto- Lei 34/2008 de 26 de Fevereiro Regulamento das Custas Processuais) e 28 de Março de 2012, ocorrendo a entrega de peça processual a que corresponda o pagamento de taxa de justiça, será devido o montante correspondente à 1ª prestação, relegando-se apenas para a 2ª prestação, quando devida, o beneficio previsto na alínea e) do n.º 1 do art.º 15.º do Regulamento das Custas Processuais na redação dada pela Lei 7/2012 de 13 de Fevereiro, ou seja, a dispensa do seu pagamento prévio. O Regulamento das Custas Processuais na redação dada pela Lei 7/2012 de 13 de Fevereiro veio conceder às partes a dispensa do pagamento prévio da taxa de justiça no âmbito dos processos de jurisdição de menores e nas ações sobre o estado das pessoas. 9

10 Tomando como base uma ação de divórcio sem consentimento do outro cônjuge 4, e um processo de regulação das responsabilidades parentais 5, importa equacionar o momento e oportunidade do pagamento da taxa de justiça face aos diversos circunstancialismos passíveis de ser observados na sua tramitação. Ação de divórcio sem consentimento do outro cônjuge 1. Ação não contestada e com decisão proferida Conjuntamente com a decisão a autora será notificada para, no prazo de 10 dias, efetuar o pagamento da taxa de justiça devida pelo impulso processual n.º 2 do art.º 15.º do RCP; A não apresentação de contestação equivale à falta de impulso processual, motivo pelo qual não é imputável taxa de justiça ao réu. Assim, em caso de condenação em custas, levar-se-ão ao corpo da conta tão só os encargos em divida e inexistindo estes, dispensar-se-á o ato de contagem nos termos do disposto na alínea a) do n.º 1 do art.º 29.º do RCP lançando-se no processo a informação a que alude o art.º 7.º-A da Portaria 419-A/2009 de 17 de Abril com as alterações introduzidas pela Portaria 82/2012 de 29 de Março. Caso a autora litigue com o benefício de apoio judiciário na modalidade de dispensa do pagamento de taxa e demais encargos com o processo - alínea a) do n.º 1 do art.º 16.º da Lei 34/2004, de 29 de Julho com as alterações introduzidas pela Lei 47/2007, de 28 de Agosto - não haverá lugar à notificação a que alude o n.º 2 do art.º 15.º do RCP. 2. Ação contestada e com decisão proferida 4 A expressão sem consentimento do outro cônjuge substitui a anterior designação litigioso por força da aplicação do art.º 4.º da Lei 61/2008, de 31 de Outubro. 5 A expressão responsabilidades parentais substitui a anterior designação poder paternal por força da aplicação do art.º 3.º da Lei 61/2008, de 31 de Outubro. 10

11 Conjuntamente com a decisão autora e réu serão notificados para, no prazo de 10 dias, efetuarem o pagamento da taxa de justiça devida pelo impulso processual n.º 2 do art.º 15.º do RCP; Proferida decisão quanto a custas e fixadas as percentagens de responsabilidade, levar-se-ão ao corpo da conta tão só os encargos em divida e inexistindo estes, dispensar-se-á o ato de contagem nos termos do disposto na alínea a) do n.º 1 do art.º 29.º do RCP lançandose no processo a informação a que alude o art.º 7.º-A da Portaria 419-A/2009 de 17 de Abril com as alterações introduzidas pela Portaria 82/2012 de 29 de Março Caso a autora litigue com o benefício de apoio judiciário na modalidade de dispensa do pagamento de taxa e demais encargos com o processo - alínea a) do n.º 1 do art.º 16.º da Lei 34/2004, de 29 de Julho com as alterações introduzidas pela Lei 47/2007, de 28 de Agosto - não haverá lugar à notificação a que alude o n.º 2 do art.º 15.º do RCP e sendo responsável por custas, dispensar-se-á o ato de contagem nos termos do disposto na alínea d) do n.º 1 do art.º 29.º do RCP lançando-se no processo a informação a que alude o art.º 7.º-A da Portaria 419-A/2009 de 17 de Abril com as alterações introduzidas pela Portaria 82/2012 de 29 de Março Caso o réu litigue com o benefício de apoio judiciário na modalidade de dispensa do pagamento de taxa e demais encargos com o processo - alínea a) do n.º 1 do art.º 16.º da Lei 34/2004, de 29 de Julho com as alterações introduzidas pela Lei 47/2007, de 28 de Agosto não haverá lugar à notificação a que alude o n.º 2 do art.º 15.º do RCP e ainda que haja sido condenado em custas, dispensar-se-á o ato de contagem nos termos do disposto na alínea d) do n.º 1 do art.º 29.º do RCP lançando-se no processo a informação a que alude o art.º 7.º-A da Portaria 419-A/2009 de 17 de Abril com as alterações introduzidas pela Portaria 82/2012 de 29 de Março. 3. Ação não contestada e terminada na tentativa de conciliação Conjuntamente com a decisão a autora será notificada para, no prazo de 10 dias, efetuar o pagamento da taxa de justiça devida pelo impulso processual n.º 2 do art.º 15.º do RCP tendo em atenção o disposto na alínea d) do art.º 14.º-A caso em que é apenas exigível o quantitativo referente à 1ª prestação. 11

12 A não apresentação de contestação equivale à falta de impulso processual, motivo pelo qual não é imputável taxa de justiça ao réu. Assim, em caso de condenação em custas, levar-se-ão ao corpo da conta tão só os encargos em divida e inexistindo estes, dispensar-se-á o ato de contagem nos termos do disposto na alínea a) do n.º 1 do art.º 29.º do RCP lançando-se no processo a informação a que alude o art.º 7.º-A da Portaria 419-A/2009 de 17 de Abril com as alterações introduzidas pela Portaria 82/2012 de 29 de Março. Caso a autora litigue com o benefício de apoio judiciário na modalidade de dispensa do pagamento de taxa e demais encargos com o processo - alínea a) do n.º 1 do art.º 16.º da Lei 34/2004, de 29 de Julho com as alterações introduzidas pela Lei 47/2007, de 28 de Agosto - não haverá lugar à notificação a que alude o n.º 2 do art.º 15.º do RCP e sendo responsável por custas, dispensar-se-á o ato de contagem nos termos do disposto na alínea d) do n.º 1 do art.º 29.º do RCP lançando-se no processo a informação a que alude o art.º 7.º-A da Portaria 419-A/2009 de 17 de Abril com as alterações introduzidas pela Portaria 82/2012 de 29 de Março. 4. Ação não contestada e terminada por acordo na audiência de julgamento Conjuntamente com a decisão a autora será notificada para, no prazo de 10 dias, efetuar o pagamento da taxa de justiça devida pelo impulso processual n.º 2 do art.º 15.º do RCP tendo em atenção o disposto na alínea d) do art.º 14.º-A caso em que é apenas exigível o quantitativo referente à 1ª prestação. A não apresentação de contestação equivale à falta de impulso processual, motivo pelo qual não é imputável taxa de justiça ao réu. Assim, em caso de condenação em custas, levar-se-ão ao corpo da conta tão só os encargos em divida e inexistindo estes, dispensar-se-á o ato de contagem nos termos do disposto na alínea a) do n.º 1 do art.º 29.º do RCP lançando-se no processo a informação a que alude o art.º 7.º-A da Portaria 419-A/2009 de 17 de Abril com as alterações introduzidas pela Portaria 82/2012 de 29 de Março Caso a autora litigue com o benefício de apoio judiciário na modalidade de dispensa do pagamento de taxa e demais encargos com o processo - alínea a) do n.º 1 do art.º 16.º da Lei 34/2004, de 29 de Julho com as alterações introduzidas pela Lei 47/2007, de 28 12

13 de Agosto - não haverá lugar à notificação a que alude o n.º 2 do art.º 15.º do RCP e sendo responsável por custas, dispensar-se-á o ato de contagem nos termos do disposto na alínea d) do n.º 1 do art.º 29.º do RCP lançando-se no processo a informação a que alude o art.º 7.º-A da Portaria 419-A/2009 de 17 de Abril com as alterações introduzidas pela Portaria 82/2012 de 29 de Março Caso o réu litigue com o benefício de apoio judiciário na modalidade de dispensa do pagamento de taxa e demais encargos com o processo - alínea a) do n.º 1 do art.º 16.º da Lei 34/2004, de 29 de Julho com as alterações introduzidas pela Lei 47/2007, de 28 de Agosto e ainda que haja sido condenado em custas, dispensar-se-á o ato de contagem nos termos do disposto na alínea d) do n.º 1 do art.º 29.º do RCP lançando-se no processo a informação a que alude o art.º 7.º-A da Portaria 419-A/2009 de 17 de Abril com as alterações introduzidas pela Portaria 82/2012 de 29 de Março. Ação de regulação das responsabilidades parentais 1. Ação proposta pelo Ministério Público A Acordo obtido na conferência n.º 1 do art.º 177.º da OTM Estando presentes ambos os pais e obtido que seja acordo que salvaguarde os interesses do menor sobre o exercício das responsabilidades paternais, o juiz procederá à sua homologação. A não apresentação de alegações pelos pais equivale à falta de impulso processual, motivo pelo qual não lhes é imputável taxa de justiça. Assim, em caso de condenação em custas, levar-se-ão ao corpo da conta tão só os encargos em divida e inexistindo estes, dispensar-se-á o ato de contagem nos termos do disposto na alínea a) do n.º 1 do art.º 29.º do RCP lançando-se no processo a informação a que alude o art.º 7.º-A da Portaria 419-A/2009 de 17 de Abril com as alterações introduzidas pela Portaria 82/2012 de 29 de Março. B Falta de acordo na conferência n.º 1 do art.º 178.º da OTM 13

14 Estando presentes ambos os pais e não tendo sido obtido acordo que salvaguarde os interesses do menor sobre o exercício das responsabilidades paternais, são aqueles notificados para alegarem. B.1 Ambos os pais alegam Conjuntamente com a decisão os requeridos serão notificados para, no prazo de 10 dias, efetuarem o pagamento da taxa de justiça devida pelo impulso processual n.º 2 do art.º 15.º do RCP tendo em atenção o disposto na alínea g) do art.º 14.º-A caso em que é apenas exigível o quantitativo referente à 1ª prestação. Proferida decisão quanto a custas e fixadas as percentagens de responsabilidade, levar-se-ão ao corpo da conta tão só os encargos em divida e inexistindo estes, dispensar-se-á o ato de contagem nos termos do disposto na alínea a) do n.º 1 do art.º 29.º do RCP lançandose no processo a informação a que alude o art.º 7.º-A da Portaria 419-A/2009 de 17 de Abril com as alterações introduzidas pela Portaria 82/2012 de 29 de Março. B.2 Os pais não alegam A não apresentação de alegações pelos pais equivale à falta de impulso processual, motivo pelo qual não lhes é imputável taxa de justiça. Assim, em caso de condenação em custas, levar-se-ão ao corpo da conta tão só os encargos em divida e inexistindo estes, dispensar-se-á o ato de contagem nos termos do disposto na alínea a) do n.º 1 do art.º 29.º do RCP lançando-se no processo a informação a que alude o art.º 7.º-A da Portaria 419-A/2009 de 17 de Abril com as alterações introduzidas pela Portaria 82/2012 de 29 de Março. B.3 Apenas um dos progenitores alega Conjuntamente com a decisão o requerido que alegou será notificado para, no prazo de 10 dias, efetuar o pagamento da taxa de justiça devida pelo impulso processual n.º 2 do art.º 15.º do RCP tendo em atenção o disposto na alínea g) do art.º 14.º-A, caso em que é apenas exigível o quantitativo referente à 1ª prestação. A não apresentação de alegações pelo outro requerido equivale à falta de impulso processual, motivo pelo qual não lhe é imputável taxa de justiça. Assim, em caso de condenação em custas, levar-se-ão ao corpo da conta tão só os encargos em divida e inexistindo estes, dispensar-se-á o ato de contagem nos termos do 14

15 disposto na alínea a) do n.º 1 do art.º 29.º do RCP lançando-se no processo a informação a que alude o art.º 7.º-A da Portaria 419-A/2009 de 17 de Abril com as alterações introduzidas pela Portaria 82/2012 de 29 de Março. 2. Ação proposta por um dos progenitores A Acordo obtido na conferência n.º 1 do art.º 177.º da OTM Estando presentes ambos os pais e obtido que seja acordo que salvaguarde os interesses do menor sobre o exercício das responsabilidades paternais, o juiz procederá à sua homologação. Conjuntamente com a decisão o(a) requerente será notificado para, no prazo de 10 dias, efetuar o pagamento da taxa de justiça devida pelo impulso processual n.º 2 do art.º 15.º do RCP tendo em atenção o disposto na alínea g) do art.º 14.º-A, caso em que é apenas exigível o quantitativo referente à 1ª prestação. A não apresentação de alegações pelo(a) requerido(a) equivale à falta de impulso processual, motivo pelo qual não lhe é imputável taxa de justiça. Assim, em caso de condenação em custas, levar-se-ão ao corpo da conta tão só os encargos em divida e inexistindo estes, dispensar-se-á o ato de contagem nos termos do disposto na alínea a) do n.º 1 do art.º 29.º do RCP lançando-se no processo a informação a que alude o art.º 7.º-A da Portaria 419-A/2009 de 17 de Abril com as alterações introduzidas pela Portaria 82/2012 de 29 de Março. B Falta de acordo na conferência n.º 1 do art.º 178.º da OTM Estando presentes ambos os pais e não tendo sido obtido acordo que salvaguarde os interesses do menor sobre o exercício das responsabilidades paternais, será o(a) requerido(a) notificado(a) para alegar. B.1 O requerido(a) não alega Conjuntamente com a decisão o(a) requerente será notificado para, no prazo de 10 dias, efetuar o pagamento da taxa de justiça devida pelo impulso processual n.º 2 do art.º 15.º do RCP tendo em atenção o disposto na alínea g) do art.º 14.º-A, caso em que é apenas exigível o quantitativo referente à 1ª prestação. 15

16 A não apresentação de alegações pelo requerido(a) equivale à falta de impulso processual, motivo pelo qual não lhe é imputável taxa de justiça. Assim, em caso de condenação em custas, levar-se-ão ao corpo da conta tão só os encargos em divida e inexistindo estes, dispensar-se-á o ato de contagem nos termos do disposto na alínea a) do n.º 1 do art.º 29.º do RCP lançando-se no processo a informação a que alude o art.º 7.º-A da Portaria 419-A/2009 de 17 de Abril com as alterações introduzidas pela Portaria 82/2012 de 29 de Março. B.2 O requerido(a) alega Conjuntamente com a decisão requerente e requerido(a) serão notificados para, no prazo de 10 dias, efetuarem o pagamento da taxa de justiça devida pelo impulso processual n.º 2 do art.º 15.º do RCP tendo em atenção o disposto na alínea g) do art.º 14.º-A, caso em que é apenas exigível o quantitativo referente à 1ª prestação. Assim, em caso de condenação em custas, levar-se-ão ao corpo da conta tão só os encargos em divida e inexistindo estes, dispensar-se-á o ato de contagem nos termos do disposto na alínea a) do n.º 1 do art.º 29.º do RCP lançando-se no processo a informação a que alude o art.º 7.º-A da Portaria 419-A/2009 de 17 de Abril com as alterações introduzidas pela Portaria 82/2012 de 29 de Março. 3. Ação proposta por ambos os progenitores (Homologação de acordo quanto ao exercício das responsabilidade parentais) Não obstante subscreverem o mesmo articulado, conjuntamente com a decisão cada um dos requerentes será notificado para, no prazo de 10 dias, efetuar o pagamento da respetiva taxa de impulso processual n.º 2 do art.º 15.º do RCP tendo em atenção o disposto na alínea g) do art.º 14.º-A caso em que é apenas exigível o quantitativo referente à 1ª prestação. Proferida decisão quanto a custas e fixadas as percentagens de responsabilidade, levar-se-ão ao corpo da conta tão só os encargos em divida e inexistindo estes, dispensar-se-á o ato de contagem nos termos do disposto na alínea a) do n.º 1 do art.º 29.º do RCP lançandose no processo a informação a que alude o art.º 7.º-A da Portaria 419-A/2009 de 17 de Abril com as alterações introduzidas pela Portaria 82/2012 de 29 de Março. 16

17 As circunstâncias descritas são igualmente aplicáveis à Alteração da Regulação das Responsabilidades Parentais (art.º 182.º da OTM) - casos em que se verifica o incumprimento por ambos os pais do acordo ou decisão final ou a ocorrência de circunstâncias supervenientes que impliquem a alteração do regime anteriormente estabelecido, aos Outros Casos de Regulação (art.º 183.º da OTM) casos em que se visa a regulação das responsabilidades parentais dos filhos de cônjuges separados de fato e filhos de progenitores não unidos pelo matrimónio ou de adotados cujos pais ou adotantes gozem do poder paternal e ainda à Falta de Acordo dos pais em questões de particular importância (art.º 184.º da OTM) quando as responsabilidades parentais sejam exercidas por ambos os pais mas estes discordem em alguma questão de particular importância. Sempre que se verifique o incumprimento do acordado ou decidido apenas por um dos pais estamos em presença de um Incumprimento das Responsabilidades Parentais art.º 181.º da OTM. Por se tratar de um incidente a taxa de justiça aplicável é a constante do separador Outros Incidentes da Tabela II. 17

18 RECURSOS O regime vigente no Código das Custas Judiciais, na redação dada pelo Decreto-Lei 324/2003, de 27 de dezembro, introduziu com carater inovador, a dispensa do pagamento de taxas de justiça inicial e subsequente nas ações sobre o estado de pessoas, prerrogativa excecionada, em matéria de recursos, à luz da conjugação do disposto na primeira parte do n.º 3 do artigo 29º (salvo nos recursos) com o preceituado no n.º 2 do artigo 18º. Impendia pois sobre a(s) parte(s) recorrente(s) a obrigatoriedade de pagamento de taxa de justiça igual a metade da constante na tabela do art.º 13.º, não havendo lugar à taxa de justiça subsequente nem a qualquer redução. A publicação do Decreto-Lei 34/2008, de 26 de fevereiro Regulamento das Custas Processuais determinou por seu turno a exigibilidade de pagamento de taxa de justiça apenas quanto ao recorrente, devendo a sua autoliquidação processar-se, se isento ou dispensado não fosse, nos termos da Tabela I-B n.º 2 do art.º 7.º do RCP. Com a uniformização do sistema das custas consagrada na Lei 7/2012, de 13 de fevereiro, cujo objetivo visa obstar à coexistência de diferentes regras e regimes ditados pela data do processo, reestabelece-se um plano de igualdade entre recorrentes e recorridos. Mantendo-se a obrigação de pagamento de taxa de justiça, a autoliquidar nos termos da Tabela I-B, o momento e oportunidade surge agora com a apresentação das alegações pelos primeiros e com as contra-alegações pelos segundos. Pese embora a determinação a que acabámos de aludir, afigura-se-nos que a dispensa a que aludem as alíneas e) e f) do n.º 1 do art.º 15.º é aplicável em todas as instâncias, pelo que não há lugar ao pagamento de taxa de justiça na interposição de qualquer recurso. Assim, independentemente da instância onde for proferida a decisão, conjuntamente com esta, notificar-se-ão as partes para, no decêndio posterior, efetuarem o pagamento da taxa de justiça devida pelo impulso processual n.º 2 do art.º 15.º do RCP. 18

19 Valor da causa nos recursos n.º 2 do art.º 12.º do RCP seguinte: Nos termos deste preceito, determina-se o valor nos recursos, tendo em atenção o 1. O valor da sucumbência 6 se determinável Neste caso o valor do recurso é o valor da sucumbência, devendo ser indicado pelo recorrente no requerimento de interposição de recurso. 2. Valor da Sucumbência não determinável Reporta-se aos casos em que não é possível determinar este valor, face à natureza da causa. Nestas circunstâncias o valor do recurso é igual ao valor da causa. Em sede de recursos, a taxa de justiça é sempre fixada nos termos da Tabela I-B n.º 2 do art.º 7.º do RCP. 6 Sucumbência significa a proporção em que o recorrente decaiu, isto é, em relação ao valor discutido na causa, o valor em que o recorrente ficou vencido. 19

20 ENCARGOS Conceito Todas as despesas resultantes da condução do processo, requeridas pelas partes ou ordenadas pelo juiz n.º 3 do art.º 447º do CPC. Abrangência Tipos de encargos - artigo 16.º do RCP; Remunerações fixas 17.º RCP Despesas de Transporte 18.º RCP Quem paga - A parte que requereu a diligência n.º 2 do art.º 447.º-C do CPC - A parte que aproveita da diligência quando esta tenha sido oficiosamente realizada n.º 2 do art.º 447.º-C do CPC. - Repartidas de modo igual pelas partes quando estas tenham o mesmo interesse na diligência e dela tirem o mesmo proveito ou quando não seja possível determinar quem é a parte interessada n.º 3 do art.º 447.º-C do CPC. 20

21 Qual o prazo de pagamento 10 (dez) dias a contar da notificação do despacho que ordene a realização da diligência, a expedição da carta rogatória ou a marcação da audiência de julgamento 7 n.º 1 do art.º 20.º do RCP. Qual a consequência do não pagamento A não realização da diligência - n.º 1 do art.º 23.º do RCP A parte que omitiu o pagamento poderá ainda fazê-lo 7 O pagamento é efetuado através de DUC guia conforme determina o art.º 21.º da Portaria 419-A/2009, de 17 de Abril Artigo 21º Guias emitidas pelo tribunal 1 O pagamento das custas e o pagamento antecipado de encargos, multas, taxa sancionatória excecional e outras penalidades é efetuado mediante a emissão de guia acompanhada do DUC nos casos previstos na presente portaria. 2 A emissão da guia pelo tribunal é feita em duplicado, contendo os seguintes elementos: a) Número sequencial; b) Identificação do tribunal, juízo ou secção emitente e respetivos códigos; c) Natureza, tipo e número do processo; d) Nome do responsável pelo pagamento; e) Discriminação dos descritivos e respetivos montantes; f) Indicação do total a pagar; g) Data limite de pagamento; h) Data de emissão e assinatura. 3 A guia é emitida a solicitação do responsável pelo pagamento ou, oficiosamente, sempre que se inicie o decurso de um prazo de pagamento de quantias pagáveis por guia, sem prejuízo no artigo 10º da presente portaria, e poderá integrar no mesmo documento o DUC. 4 Quando solicitada, a guia é imediatamente emitida e entregue ao responsável pelo pagamento ou enviada ao responsável que não estiver presente. 21

22 Se for oportuno, fá-lo-á nos cinco dias posteriores ao prazo mediante o pagamento de sanção de igual valor ao omitido porém com o limite máximo de 3 UC - n.º 2 do art.º 23.º do RCP A parte contrária pode pagar o encargo que a outra não realizou ainda fazê-lo Para o efeito deverá solicitar guias para o depósito imediato da quantia omitida em singelo (sem o acréscimo de sanção) nos cinco dias posteriores ao termo do prazo referido no número anterior - n.º 3 do art.º 23.º do RCP Adiantamentos Quanto a parte que requer a diligência beneficia de isenção de custas ou litiga com o benefício de dispensa de pagamento de taxa de justiça e demais encargos, as despesas ocasionadas são adiantadas pelo Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça, IP 8 art.º 19.º e n.º 2 do art.º 20.º do RCP. Para o efeito, com recurso ao programa de custas SICJ, dever-se-á Emitir nota de Adiantamento pelo IGFIJ Art.º 19.º/20.º do RCP. 8 O IGFEJ,IP criado pelo DL 123/2001, de 29 de dezembro e cuja orgânica foi aprovada pelo Decreto-Lei 164/2012, de 31 de julho, substitui a anterior designação e resulta da fusão do IGFIJ,IP e ITIJ,IP. 22

23 De entre os diversos intervenientes acidentais, destacam-se, pelo seu relevo e singularidade, as testemunhas. Nesse sentido importar dar a seguinte nota: O abono das despesas de deslocação e a fixação de uma indemnização equitativa às testemunhas que hajam sido notificadas para comparecer, residam ou não na área da comarca e tenham ou não prestado depoimento, ocorre processualmente até ao encerramento da audiência sendo que para o efeito se mostra decisiva a manifestação dessa vontade por parte do interessado, conforme determina o art.º 644.º do CPC. Nesse sentido afigura-se-nos não haver lugar ao pagamento antecipado de encargos para o efeito tanto mais que a satisfação de tal crédito poderá ser obtida diretamente da parte que a arrolou n.º 4 do art.º 20.º do RCP. Caso a testemunha manifeste junto dos autos a vontade de ser paga através do Tribunal, atender-se-á à quantia em divida no âmbito da conta e de acordo com a regra contida no n.º 2 do art.º 24.º do RCP. 23

24 DECRETO-LEI 272/2001 No âmbito do presente diploma procedeu-se à transferência da competência decisória dos processos que giram em torno da tutela dos interesses dos incapazes ou ausentes, do tribunal judicial para o Ministério Público decorrência aliás da sua vocação estatutária, encontrando-se nessas circunstâncias as ações de suprimento do consentimento dos representantes, de autorização para a prática de atos e bem assim a confirmação de atos em caso de inexistência de autorização. Atenta a competência exclusiva do Ministério Público na tramitação e decisão relativas a estes processos, todos os atos de natureza tributária, tais como a conciliação/arrecadação da taxa de justiça, pagamento de encargos e atos de contagem que lhe estão associados são praticados nas secretarias do Ministério Público. Em matéria de custas a tributação devida pelos procedimentos abrangidos pelo presente diploma era regulada pelo Decreto-Lei 36/2002, de 26 de Fevereiro que definia serem aplicáveis, com as necessárias adaptações, as regras estabelecidas no Código das Custas Judiciais, designadamente quanto aos montantes e modo de cobrança, relevando para efeitos de valor tributário o ato sobre o qual incidia a autorização, suprimento ou autorização a praticar. Posteriormente com a revogação daquele regime de custas operada pela alínea n) do art.º 25.º do DL 34/2008, de 26 de Fevereiro (Regulamento das Custas Processuais) passou a aplicar-se aos mesmos a taxa de justiça constante da Tabela I-A, mantendo-se porém a base de incidência tributária. Mais recentemente a redação dada ao Regulamento das Custas Processuais pela Lei 7/2012, de 13 de Fevereiro, aplicável a todos os processos, determinou que aos Processos da competência do Ministério Público previstos no Decreto-Lei 272/2001, de 13 de Outubro é aplicável a taxa de justiça constante da Tabela II, cujo montante é agora fixado em 0,75 UC, irrelevando assim o valor sobre o qual incide a autorização, suprimento ou autorização a praticar. 24

25 A simplificação ora implementada fixa de forma inequívoca o quantitativo devido a título de taxa de justiça e concorre, na maioria das vezes, para a dispensa da elaboração do ato de contagem, circunstância apenas observável na medida em que se mostrem em divida encargos gerados ao longo do processo cuja satisfação não foi oportunamente assegurada. O presente diploma operou também a transferência para as conservatórias do registo civil da competência em matérias referentes a um conjunto de processos de jurisdição voluntária relativos a relações familiares, tais como a atribuição de alimentos a filhos maiores, atribuição da casa de morada da família, a privação e autorização de apelidos de atual ou anterior cônjuge e a conversão da separação em divórcio, no pressuposto de existir uma manifesta vontade das partes de carácter conciliável. Mostrando-se decisiva a obtenção de acordo entre as partes, à sua frustração corresponderá o envio dos autos ao tribunal de 1ª instância competente em razão da matéria a que pertence a conservatória, aplicando-se com as necessárias adaptações as disposições relativas aos processos de jurisdição voluntária 9 constantes dos art.ºs 1409.º a 1411.º do CPC. Passam igualmente a ser decididos pelo conservador de registo civil os processos de reconciliação de cônjuges separados, aos quais, por natureza, não corresponde uma situação de litígio e os divórcios por mútuo consentimento. Nestes, caso existam filhos menores, importa que os seus interesses se mostrem devidamente acautelados para o que é decisiva a participação ativa do Ministério Público podendo inclusive sugerir alterações ao acordo apresentado pelos requerentes. Para o caso de estes se mostrarem inconformados com as alterações propostas, mantendo em simultâneo o propósito de se divorciarem, serão os autos remetido ao tribunal 9 A jurisdição voluntária tem por fim a regulação de interesses legalmente relevantes, em casos em que não há verdadeiro litígio entre os interessados, antes um interesse a regular e nos quais o Juiz, não se limitando à observação do estrito critério de legalidade, poderá optar, em cada caso, pela solução que reputar mais conveniente e oportuna. 25

26 da comarca a que pertence a conservatória, aplicando-se com as necessárias adaptações o disposto nos art.ºs 1420.º, 1421.º, 1422.º e 1424.º do CPC. As situações descritas, às quais se aplicam com as devidas adaptações as disposições relativas aos processos de jurisdição voluntária, beneficiam da dispensa do pagamento prévio da taxa de justiça. Conjuntamente com a decisão que vier a ser proferida e na medida em que sejam apresentadas alegações que equivalem ao impulso processual, notificar-se-á(o) o(s) requerente(s) para, no prazo de 10 dias, efetuar(em) o pagamento da taxa de justiça n.º 2 do art.º 15.º do RCP tendo em atenção o disposto na alínea h) do art.º 14.º-A, caso em que é apenas exigível o quantitativo referente à 1ª prestação. Assim, em caso de condenação em custas, levar-se-ão ao corpo da conta tão só os encargos em divida e inexistindo estes, dispensar-se-á o ato de contagem nos termos do disposto na alínea a) do n.º 1 do art.º 29.º do RCP lançando-se no processo a informação a que alude o art.º 7.º-A da Portaria 419-A/2009 de 17 de Abril com as alterações introduzidas pela Portaria 82/2012 de 29 de Março. 26

27 LEI 147/99 A Lei de Proteção de Crianças e Jovens em Perigo visa promover os direitos da criança e do jovem e prevenir ou pôr termo a situações suscetíveis de afetar a sua segurança, saúde, formação, educação ou desenvolvimento integral. Atenta a natureza dos fins visados, afigura-se-nos não serem estes processos suscetíveis de tributação, sem prejuízo de entendimento diversos dos Srs. Magistrados. LEI 166/99 A Lei Tutelar Educativa regula a prática, por menor com idade compreendida entre os 12 e 16 anos, de facto qualificado como crime. A prática de um crime pelo menor dá lugar à aplicação de medida tutelar educativa, cuja finalidade visa a sua educação para o direito e inserção, de forma digna e responsável, na vida em comunidade. Em matéria de custas é-lhes aplicável a Tabela III (separador Processos Tutelares Educativos ). Atenta a natureza variável da taxa de justiça a sua expressão refletirá necessariamente a decisão proferida pelo juiz. Importa ter presente que nos recursos de decisões relativas à aplicação, alteração ou cessação de medidas tutelares aplicadas, os menores e os respetivos representantes legais são isentos de custas - alínea i) do n.º 1 do art.º 4.º do RCP. CFFJ, Outubro de

28 Coleção Custas Processuais Autor: Centro de Formação de Funcionários de Justiça Titulo: R.C.P. Custas nos processos sobre o estado das pessoas e jurisdição de menores Coordenação técnico-pedagógica: António Seara Colaboração: C.F.F.J. Coleção pedagógica: Centro de Formação de Funcionários de Justiça 1.ª Edição Outubro de 2012 Direção-geral da Administração da Justiça Centro de Formação dos Funcionários de Justiça Av. D. João II, n.º D/E piso 10.º, Lisboa, PORTUGAL TEL Fax cfoj@mj.pt

Pagamentos à Administração Fiscal

Pagamentos à Administração Fiscal 1 Operações no Sistema de Custas Pagamentos à Administração Fiscal CFFJ Julho 2012 Direção-Geral da Administração da Justiça Pagamentos devidos à Administração Fiscal A exigência do número de identificação

Leia mais

PRÁTICA EXTEMPORÂNEA DE ACTOS PROCESSUAIS PENAIS

PRÁTICA EXTEMPORÂNEA DE ACTOS PROCESSUAIS PENAIS PRÁTICA EXTEMPORÂNEA DE ACTOS PROCESSUAIS PENAIS Artº. 107º nº. 5 e 107º A do CPP 145º do CPC APONTAMENTOS PRÁTICOS PARA OFICIAIS DE JUSTIÇA ÍNDICE NOTA INTRODUTÓRIA SANÇÃO PELA PRÁTICA EXTEMPORÂNEA DE

Leia mais

Guia prático de procedimentos para os. Administradores de Insolvência.

Guia prático de procedimentos para os. Administradores de Insolvência. Guia prático de procedimentos para os Administradores de Insolvência. Índice Introdução 1. Requerimentos 2. Apreensão de bens 2.1. Autos de apreensão de bens 2.2. Apreensão de vencimento 2.3. Apreensão

Leia mais

Pº C.Co.36/2012 SJC-CT

Pº C.Co.36/2012 SJC-CT Pº C.Co.36/2012 SJC-CT Consulente: Registo Nacional de Pessoas Coletivas. Sumário: Publicação das alterações de estatutos das fundações com natureza de Instituições Particulares de Solidariedade Social(IPSS)

Leia mais

INFORMAÇÃO TÉCNICA N.º 22/2013. Regime de caixa de IVA (DL 71/2013, 30.05)

INFORMAÇÃO TÉCNICA N.º 22/2013. Regime de caixa de IVA (DL 71/2013, 30.05) INFORMAÇÃO TÉCNICA N.º 22/2013 Regime de caixa de IVA (DL 71/2013, 30.05) Índice 1.Âmbito... 1 2.Opção pelo regime - permanência e saída por opção do mesmo... 1 2.1.Opção pelo regime em 2013... 1 2.2.

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA Artigo: 29º, 36º e 40º

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA Artigo: 29º, 36º e 40º Diploma: CIVA Artigo: 29º, 36º e 40º Assunto: FICHA DOUTRINÁRIA Faturas - Mediadores de seguros que pratiquem operações isentas Processo: nº 4686, por despacho de 2013-05-15, do SDG do IVA, por delegação

Leia mais

APOSENTAÇÃO, FÉRIAS, FALTAS E LICENÇAS

APOSENTAÇÃO, FÉRIAS, FALTAS E LICENÇAS ADENDA AO APOSENTAÇÃO, FÉRIAS, FALTAS E LICENÇAS Páginas 19 O artigo 1.º foi revogado pela Lei n.º 60/2005, de 29 de Dezembro: São revogados o artigo 1.º do Estatuto da Aposentação, aprovado pelo Decreto-Lei

Leia mais

Regulamento de Propina

Regulamento de Propina Regulamento de Propina 2015 2015 ÍNDICE SECÇÃO I Curso de Licenciatura em Enfermagem... 4 Artigo 1º Valor da Propina... 4 Artigo 2º Modalidades de pagamento... 4 SECÇÃO II Cursos de Pós-Licenciatura e

Leia mais

PARECER N.º 185/CITE/2013

PARECER N.º 185/CITE/2013 PARECER N.º 185/CITE/2013 I OBJETO A CITE recebeu um pedido de parecer sobre o assunto referido em epígrafe. A Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE) tem por missão prosseguir a igualdade

Leia mais

REGULAMENTO DE CREDITAÇÃO DE FORMAÇÃO ACADÉMICA, OUTRA FORMAÇÃO E DE EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

REGULAMENTO DE CREDITAÇÃO DE FORMAÇÃO ACADÉMICA, OUTRA FORMAÇÃO E DE EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL REGULAMENTO DE CREDITAÇÃO DE FORMAÇÃO ACADÉMICA, OUTRA FORMAÇÃO E DE EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL Preâmbulo No seguimento da terceira alteração ao Decreto-Lei nº 74/2006, de 24 de Março, introduzida pelo Decreto-Lei

Leia mais

Lei n.º 23/2010, de 30 de agosto. Artigo 1.º Alterações à Lei n.º 7/2001, de 11 de maio

Lei n.º 23/2010, de 30 de agosto. Artigo 1.º Alterações à Lei n.º 7/2001, de 11 de maio Lei n.º 23/2010, de 30 de agosto A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte: Artigo 1.º Alterações à Lei n.º 7/2001, de 11 de maio Os artigos

Leia mais

Legislação. Publicação: Diário da República n.º 63/2015, 1.º Suplemento, Série I, de 31/03, Páginas 1728-(2) 1728- (11).

Legislação. Publicação: Diário da República n.º 63/2015, 1.º Suplemento, Série I, de 31/03, Páginas 1728-(2) 1728- (11). Classificação: 060.01.01 Segurança: P ú b l i c a Processo: Direção de Serviços de Comunicação e Apoio ao Contribuinte Diploma Portaria n.º 98-A/2015, de 31 de março Estado: vigente Legislação Resumo:

Leia mais

Regimes de Custas desde 15/09/2003

Regimes de Custas desde 15/09/2003 JORNADAS DE ESTUDO CONTA E ENCERRAMENTO DO PROCESSO Armando A Oliveira - Solicitador Regimes de Custas desde 15/09/2003 15 de Setembro de 2003 Reforma da acção executiva Foi reduzido o valor da taxa de

Leia mais

RECOMENDAÇÃO N.º 1/2013 INFORMAÇÃO DO IMPOSTO ESPECIAL DE CONSUMO NA FATURA DE GÁS NATURAL

RECOMENDAÇÃO N.º 1/2013 INFORMAÇÃO DO IMPOSTO ESPECIAL DE CONSUMO NA FATURA DE GÁS NATURAL RECOMENDAÇÃO N.º 1/2013 INFORMAÇÃO DO IMPOSTO ESPECIAL DE CONSUMO NA FATURA DE GÁS NATURAL Janeiro 2013 ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS Este documento está preparado para impressão em frente

Leia mais

O que mudou no R.C.P.

O que mudou no R.C.P. Regulamento das Custas Processuais O que mudou no R.C.P. CFFJ - 2012 Direção-geral da Administração da Justiça Nota prévia O presente trabalho tem como objetivo ajudar na compreensão das alterações introduzidas

Leia mais

ACIDENTES DE TRABALHO

ACIDENTES DE TRABALHO ACIDENTES DE TRABALHO CONCEITOS - PROCEDIMENTOS INTERNOS - Divisão Administrativa Serviço de Segurança e Higiene no Trabalho Índice CÂMARA Nota Prévia...2 1. Legislação Aplicável...2 2. Âmbito...3 3. Conceitos...3

Leia mais

REGISTOS E NOTARIADO

REGISTOS E NOTARIADO REGISTOS E NOTARIADO Edição de Bolso 12.ª EDIÇÃO ACTUALIZAÇÃO N. 3 1 REGISTOS E NOTARIADO EDIÇÃO DE BOLSO Actualização n. 3 ORGANIZAÇÃO BDJUR BASE DE DADOS JURÍDICA EDITOR EDIÇÕES ALMEDINA, S.A. Rua Fernandes

Leia mais

Normas de registo e controlo da pontualidade e assiduidade dos trabalhadores da Câmara Municipal de Espinho

Normas de registo e controlo da pontualidade e assiduidade dos trabalhadores da Câmara Municipal de Espinho Normas de registo e controlo da pontualidade e assiduidade dos trabalhadores da Câmara Municipal de Espinho Aprovadas por Despacho nº 33/2012, de 19 de março do Senhor Presidente da Câmara, Dr. Pinto Moreira

Leia mais

AMN A Z E V E D O, M A R Q U E S & N OVERSA Sociedade de Advogados, R.I.

AMN A Z E V E D O, M A R Q U E S & N OVERSA Sociedade de Advogados, R.I. Tabela de Honorários dos Advogados e Solicitadores (Portaria n.º 1386/2004, de 10 de Novembro repristinada pela Portaria n.º 210/2008, de 29 de Fevereiro) A Lei n.º 34/2004, de 29 de Julho, que procedeu

Leia mais

Município de Valpaços

Município de Valpaços Município de Valpaços Regulamento Municipal de Atribuição de Apoios às Freguesias Preâmbulo A Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro aprovou o regime jurídico das autarquias locais, o estatuto das entidades

Leia mais

Câmara Municipal de São Pedro do Sul

Câmara Municipal de São Pedro do Sul Regulamento A elaboração do presente regulamento resulta da necessidade de definir regras e harmonizar os procedimentos relacionados com a duração e organização do tempo de trabalho, conforme impõe o definido

Leia mais

Competência do Ministério Público e das Conservatórias do Registo Civil em Processos Especiais

Competência do Ministério Público e das Conservatórias do Registo Civil em Processos Especiais CÓDIGOS ELECTRÓNICOS DATAJURIS DATAJURIS é uma marca registada no INPI sob o nº 350529 Competência do Ministério Público e das Conservatórias do Registo Civil em Processos Especiais Todos os direitos reservados

Leia mais

28 de Março 2012 Contencioso de Cobrança

28 de Março 2012 Contencioso de Cobrança Entra em vigor amanhã, dia 29 de Março de 2012, a Lei n.º 7/2012, de 13 de Fevereiro, que procede à alteração e republicação do Regulamento das Custas Processuais. Desde a entrada em vigor do actual Regulamento

Leia mais

Legislação. Resumo: Cria o Programa Empreende Já - Rede de Perceção e Gestão de Negócios e revoga a Portaria n.º 427/2012, de 31 de dezembro..

Legislação. Resumo: Cria o Programa Empreende Já - Rede de Perceção e Gestão de Negócios e revoga a Portaria n.º 427/2012, de 31 de dezembro.. Classificação: 060.01.01 Segurança: P ú b l i c a Processo: Direção de Serviços de Comunicação e Apoio ao Contribuinte Legislação Diploma Portaria n.º 308/2015, de 25 de setembro Estado: vigente Resumo:

Leia mais

Perguntas Frequentes sobre o Certificado Sucessório Europeu

Perguntas Frequentes sobre o Certificado Sucessório Europeu Perguntas Frequentes sobre o Certificado Sucessório Europeu 1- O que é o Certificado Sucessório Europeu (CSE)? 2- Que instrumento jurídico criou o CSE? 3- Quem pode pedir o CSE? 4- Um credor pode pedir

Leia mais

Portaria. Gabinete da Ministra da Justiça Praça do Comércio, 1149-019 Lisboa, PORTUGAL TEL + 351 21 322 23 00 EMAIL gmj@mj.gov.pt www.portugal.gov.

Portaria. Gabinete da Ministra da Justiça Praça do Comércio, 1149-019 Lisboa, PORTUGAL TEL + 351 21 322 23 00 EMAIL gmj@mj.gov.pt www.portugal.gov. Portaria O Memorando de Entendimento sobre as Condicionalidades de Política Económica, celebrado entre a República Portuguesa e o Banco Central Europeu, a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional,

Leia mais

Artigo 1º. Artigo 2º. Artigo 3º. Artigo 4º. Artigo 5º

Artigo 1º. Artigo 2º. Artigo 3º. Artigo 4º. Artigo 5º Política de tratamento no quadro de relacionamento da COSEC com Entidades (Tomadores de Seguros, Segurados, Beneficiários, Entidades Risco e terceiros interessados) Artigo 1º ÂMBITO 1. Na sequência do

Leia mais

Regulamento do pagamento de propinas e outras taxas de frequência do Instituto Politécnico de Leiria PREÂMBULO

Regulamento do pagamento de propinas e outras taxas de frequência do Instituto Politécnico de Leiria PREÂMBULO DESPACHO N.º /2015 Regulamento do pagamento de propinas e outras taxas de frequência do Instituto Politécnico de PREÂMBULO Considerando a experiência adquirida no Instituto Politécnico de (IP) com a aplicação

Leia mais

Incentivos à contratação 2013

Incentivos à contratação 2013 Incentivos à contratação 2013 Conheça os principais apoios à contratação em vigor em 2013 Os incentivos de que as empresas podem usufruir quando contratam novos trabalhadores podem consistir em apoios

Leia mais

Incentivos à contratação

Incentivos à contratação Incentivos à contratação A empresa poderá beneficiar de incentivos quando pretende contratar novos trabalhadores. Os incentivos de que as empresas podem usufruir quando contratam novos trabalhadores podem

Leia mais

Aspetos legislativos, no domínio sócio-laboral

Aspetos legislativos, no domínio sócio-laboral Aspetos legislativos, no domínio sócio-laboral Lei n.º 53/2011, de 14 de outubro, que procede à segunda alteração ao Código do Trabalho, aprovado em anexo à Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro, estabelecendo

Leia mais

GUIA PRÁTICO MEDIDA EXCECIONAL DE APOIO AO EMPREGO - REDUÇÃO DE 0,75 PONTOS PERCENTUAIS DA TAXA CONTRIBUTIVA A CARGO DA ENTIDADE EMPREGADORA

GUIA PRÁTICO MEDIDA EXCECIONAL DE APOIO AO EMPREGO - REDUÇÃO DE 0,75 PONTOS PERCENTUAIS DA TAXA CONTRIBUTIVA A CARGO DA ENTIDADE EMPREGADORA GUIA PRÁTICO MEDIDA EXCECIONAL DE APOIO AO EMPREGO - REDUÇÃO DE 0,75 PONTOS PERCENTUAIS DA TAXA CONTRIBUTIVA A CARGO DA ENTIDADE EMPREGADORA INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P FICHA TÉCNICA TÍTULO Guia

Leia mais

Portugal 2020. Regras Gerais para Apoios do Portugal 2020

Portugal 2020. Regras Gerais para Apoios do Portugal 2020 Portugal 2020 Regras Gerais para Apoios do Portugal 2020 Out 2014 1 Apresentação dos Programas Os PO financiados pelos FEEI são os seguintes a) Quatro Programas Operacionais temáticos: Competitividade

Leia mais

Decreto-Lei n.º 343/91, de 17 de setembro

Decreto-Lei n.º 343/91, de 17 de setembro Decreto-Lei n.º 343/91, de 17 de setembro O regime de pensões de sobrevivência para a função pública, instituído pelo Decreto-Lei n.º 24046, de 21 de junho de 1934, correspondia, na sua essência, a uma

Leia mais

Lei nº 7/2009, de 12 de Fevereiro [1] Código Civil. 2012 16ª Edição. Atualização nº 1

Lei nº 7/2009, de 12 de Fevereiro [1] Código Civil. 2012 16ª Edição. Atualização nº 1 Lei nº 7/2009, de 12 de Fevereiro [1] Código Civil 2012 16ª Edição Atualização nº 1 1 [1] Código do Trabalho CÓDIGO CIVIL Atualização nº 1 ORGANIZAÇÃO BDJUR BASE DE DADOS JURÍDICA EDITOR EDIÇÕES ALMEDINA,

Leia mais

Republicação do Despacho Normativo n. 18 -A/2010, de 1 de julho CAPÍTULO I. Disposições comuns. Artigo 1. Objeto. Artigo 2.

Republicação do Despacho Normativo n. 18 -A/2010, de 1 de julho CAPÍTULO I. Disposições comuns. Artigo 1. Objeto. Artigo 2. Republicação do Despacho Normativo n. 18 -A/2010, de 1 de julho CAPÍTULO I Disposições comuns Artigo 1. Objeto O presente despacho normativo regulamenta os pedidos de reembolso de imposto sobre o valor

Leia mais

FUNDO DE COMPENSAÇÃO DO TRABALHO (FCT) MECANISMO EQUIVALENTE (ME) FUNDO DE GARANTIA DA COMPENSAÇÃO DO TRABALHO (FGCT)

FUNDO DE COMPENSAÇÃO DO TRABALHO (FCT) MECANISMO EQUIVALENTE (ME) FUNDO DE GARANTIA DA COMPENSAÇÃO DO TRABALHO (FGCT) Informação n.º 3/2013 08/novembro/2013 FUNDO DE COMPENSAÇÃO DO TRABALHO (FCT) MECANISMO EQUIVALENTE (ME) FUNDO DE GARANTIA DA COMPENSAÇÃO DO TRABALHO (FGCT) Legislação O Orçamento de estado para 2013,

Leia mais

CUMPRIMENTO DOS PRINCIPIOS DE BOM GOVERNO DAS EMPRESAS DO SEE

CUMPRIMENTO DOS PRINCIPIOS DE BOM GOVERNO DAS EMPRESAS DO SEE CUMPRIMENTO DOS PRINCIPIOS DE BOM GOVERNO DAS EMPRESAS DO SEE Princípios do Bom Governo das Cumprir a missão e os objetivos que lhes tenham sido determinados, de forma económica, financeira, social e ambientalmente

Leia mais

Regulamento de Atribuição do Título de Especialista Escola Superior de Educação João de Deus. na ESE João de Deus

Regulamento de Atribuição do Título de Especialista Escola Superior de Educação João de Deus. na ESE João de Deus Escola Superior de Educação João de Deus de Atribuição do Título de Especialista Escola Superior de Educação João de Deus na ESE João de Deus O Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior, aprovado

Leia mais

Decreto n.º 24/01 De 12 de Abril

Decreto n.º 24/01 De 12 de Abril Decreto n.º 24/01 De 12 de Abril Considerando que pelos serviços prestados pelo Tribunal de Contas e pela sua Direcção dos serviços Técnicos, em conformidade com o disposto no n.º 1 do artigo 43.º,da lei

Leia mais

10 de Setembro 2013 Contencioso de Cobrança

10 de Setembro 2013 Contencioso de Cobrança DAS OPERAÇÕES DE CRÉDITOS, JUROS REMUNERATÓRIOS, CAPITALIZAÇÃO DE JUROS E MORA DO DEVEDOR O Decreto-Lei n.º 58/2013, de 8 de Maio estabelece as novas normas aplicáveis à classificação e contagem dos prazos

Leia mais

MUNICÍPIO DE MACHICO PROJETO DE REGULAMENTO MUNICIPAL DE VOLUNTARIADO

MUNICÍPIO DE MACHICO PROJETO DE REGULAMENTO MUNICIPAL DE VOLUNTARIADO MUNICÍPIO DE MACHICO PROJETO DE REGULAMENTO MUNICIPAL DE VOLUNTARIADO Nota justificativa O voluntariado corresponde ao conjunto de ações de interesse social e comunitário, realizadas de forma desinteressada

Leia mais

- REGULAMENTO - PROGRAMA VOLUNTARIADO JUVENIL

- REGULAMENTO - PROGRAMA VOLUNTARIADO JUVENIL - REGULAMENTO - PROGRAMA VOLUNTARIADO JUVENIL Artigo 1.º Objetivos O programa Voluntariado Juvenil visa promover a participação cívica dos jovens em ações de voluntariado de interesse social e comunitário,

Leia mais

REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DO CONSELHO NACIONAL PARA A ECONOMIA SOCIAL

REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DO CONSELHO NACIONAL PARA A ECONOMIA SOCIAL REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DO CONSELHO NACIONAL PARA A ECONOMIA SOCIAL CAPÍTULO I PRINCÍPIOS GERAIS Artigo 1. (Natureza) O Conselho Nacional para a Economia Social, adiante também identificado como CNES,

Leia mais

Projeto de Alteração ao Regulamento Geral e Tabela de Taxas e Licenças do Município de Arganil

Projeto de Alteração ao Regulamento Geral e Tabela de Taxas e Licenças do Município de Arganil Projeto de Alteração ao Regulamento Geral e Tabela de Taxas e Licenças do Município de Arganil Nota Justificativa O Decreto-Lei n.º 48/2011, de 1 de Abril, publicado no âmbito do Programa Simplex, veio

Leia mais

Perguntas Frequentes sobre a Rede de Apoio ao Consumidor Endividado

Perguntas Frequentes sobre a Rede de Apoio ao Consumidor Endividado Perguntas Frequentes sobre a Rede de Apoio ao Consumidor Endividado A Direção-Geral do Consumidor (DGC) apresenta um conjunto de respostas às perguntas suscitadas com maior frequência. Em caso de dúvida,

Leia mais

CONTRATO INTERADMINISTRATIVO DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS NA FREGUESIA DE EM MATÉRIA DE

CONTRATO INTERADMINISTRATIVO DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS NA FREGUESIA DE EM MATÉRIA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS NA FREGUESIA DE EM MATÉRIA DE No dia?? de????? de 2015, no Departamento de Administração Geral da Câmara Municipal de Guimarães, perante mim,?????????????????????,

Leia mais

REGULAMENTO AJUDAS DE CUSTO E DE TRANSPORTE INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA 1. Artigo 1.º Objeto

REGULAMENTO AJUDAS DE CUSTO E DE TRANSPORTE INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA 1. Artigo 1.º Objeto REGULAMENTO DE AJUDAS DE CUSTO E DE TRANSPORTE DO INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA 1 Artigo 1.º Objeto O presente regulamento define as normas jurídicas aplicáveis aos atos e formalidades específicas dos

Leia mais

REGULAMENTO MUNICIPAL PARA EMPRÉSTIMO OU COMPARTICIPAÇÃO NA AQUISIÇÃO DE MANUAIS ESCOLARES NOTA JUSTIFICATIVA:

REGULAMENTO MUNICIPAL PARA EMPRÉSTIMO OU COMPARTICIPAÇÃO NA AQUISIÇÃO DE MANUAIS ESCOLARES NOTA JUSTIFICATIVA: REGULAMENTO MUNICIPAL PARA EMPRÉSTIMO OU COMPARTICIPAÇÃO NA AQUISIÇÃO DE MANUAIS ESCOLARES NOTA JUSTIFICATIVA: Considerando que, decorrente da imposição da lei fundamental, incumbe ao Estado assegurar

Leia mais

REGULAMENTO DE UTILIZAÇÃO DE CORREIO ELECTRÓNICO DOS SOLICITADORES

REGULAMENTO DE UTILIZAÇÃO DE CORREIO ELECTRÓNICO DOS SOLICITADORES REGULAMENTO DE UTILIZAÇÃO DE CORREIO ELECTRÓNICO DOS SOLICITADORES * Aprovado em assembleia-geral de 1/7/2003 Nos termos do al f) do n.º 1 do art.º 30.º, do n.º 6 do art.º 33.º e da alínea j) do art.º

Leia mais

Art. 22 NCPC. Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações:

Art. 22 NCPC. Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações: 1. Jurisdição internacional concorrente Art. 22 NCPC. Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações: I de alimentos, quando: a) o credor tiver domicílio ou residência no

Leia mais

A partir de que momento devem os docentes contratados ser remunerados?

A partir de que momento devem os docentes contratados ser remunerados? CONTRATAÇÃO A partir de que momento devem os docentes contratados ser remunerados? Conforme decorre do disposto no n.º 11 do artigo 9.º do Decreto lei n.º 132/2012, de 27 de junho, na redação conferida

Leia mais

ANÚNCIO. 2 - O prazo para apresentação de candidaturas ao procedimento concursal inicia-se no dia 02.01.2014 e termina no dia 16.01.2014.

ANÚNCIO. 2 - O prazo para apresentação de candidaturas ao procedimento concursal inicia-se no dia 02.01.2014 e termina no dia 16.01.2014. ANÚNCIO Por Despacho do Diretor do Centro de Estudos Judiciários, Professor Doutor António Pedro Barbas Homem, de 13 de dezembro de 2013, é aberto o procedimento concursal extraordinário e urgente de formação

Leia mais

Abrangência: Esse programa abrange:

Abrangência: Esse programa abrange: Condições a serem observadas para adesão ao programa de recuperação fiscal que concede condições especiais para o pagamento à vista e o parcelamento de débitos de qualquer natureza (Portaria Conjunta PGFN/RFB

Leia mais

FI CHA DOUTRINÁRIA. Diploma: Código do Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis/Estatuto dos Benefícios Fiscais

FI CHA DOUTRINÁRIA. Diploma: Código do Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis/Estatuto dos Benefícios Fiscais FI CHA DOUTRINÁRIA Diploma: Código do Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis/Estatuto dos Benefícios Fiscais Artigo: Assunto: 49.º EBF Fundos de Investimento Imobiliário e Isenção de

Leia mais

S.R. DA EDUCAÇÃO E CULTURA Despacho n.º 341/2015 de 6 de Fevereiro de 2015

S.R. DA EDUCAÇÃO E CULTURA Despacho n.º 341/2015 de 6 de Fevereiro de 2015 S.R. DA EDUCAÇÃO E CULTURA Despacho n.º 341/2015 de 6 de Fevereiro de 2015 Considerando que nos termos do disposto na Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas o empregador público deve elaborar regulamentos

Leia mais

VERITAE TRABALHO - PREVIDÊNCIA SOCIAL - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO LEX PREVIDÊNCIA SOCIAL E TRIBUTOS

VERITAE TRABALHO - PREVIDÊNCIA SOCIAL - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO LEX PREVIDÊNCIA SOCIAL E TRIBUTOS VERITAE TRABALHO - PREVIDÊNCIA SOCIAL - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO LEX PREVIDÊNCIA SOCIAL E TRIBUTOS Orientador Empresarial Crimes contra a Ordem Tributária Representações pela RFB - Procedimentos a

Leia mais

REGULAMENTO DA COMISSÃO EXECUTIVA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REDITUS - SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, S.A.

REGULAMENTO DA COMISSÃO EXECUTIVA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REDITUS - SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, S.A. REGULAMENTO DA COMISSÃO EXECUTIVA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REDITUS - SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, S.A. ARTIGO 1.º (Âmbito e Aplicabilidade) 1. O presente regulamento estabelece as regras

Leia mais

DIREÇÃO REGIONAL DE JUVENTUDE E DESPORTO DESTACAMENTO DE DOCENTES PARA O MOVIMENTO ASSOCIATIVO DESPORTIVO ANO LETIVO 2014/2015

DIREÇÃO REGIONAL DE JUVENTUDE E DESPORTO DESTACAMENTO DE DOCENTES PARA O MOVIMENTO ASSOCIATIVO DESPORTIVO ANO LETIVO 2014/2015 REGULAMENTO Artigo 1.º Objeto 1 - O presente regulamento define as condições de candidatura ao destacamento de docentes para entidades que operam no Sistema Desportivo Regional e regula os procedimentos

Leia mais

Regulamento do Sistema de Controlo Interno

Regulamento do Sistema de Controlo Interno Regulamento do Sistema de Controlo Interno Projeto de Alteração ao Regulamento agosto de 2015 1 Alteração ao Regulamento do Sistema de Controlo Interno Procedimento iniciado no dia 13 de agosto de 2015

Leia mais

Nele também são averbados atos como o reconhecimento de paternidade, a separação, o divórcio, entre outros, além de serem expedidas certidões.

Nele também são averbados atos como o reconhecimento de paternidade, a separação, o divórcio, entre outros, além de serem expedidas certidões. No Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais são regis- trados os atos mais importantes da vida de uma pessoa, como o nascimento, o casamento e o óbito, além da emancipação, da interdição, da ausência

Leia mais

RECOMENDAÇÃO N.º 1/2012 INFORMAÇÃO DO IMPOSTO ESPECIAL DE CONSUMO NA FATURA DE ELETRICIDADE

RECOMENDAÇÃO N.º 1/2012 INFORMAÇÃO DO IMPOSTO ESPECIAL DE CONSUMO NA FATURA DE ELETRICIDADE RECOMENDAÇÃO N.º 1/2012 INFORMAÇÃO DO IMPOSTO ESPECIAL DE CONSUMO NA FATURA DE janeiro 2012 ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS Este documento está preparado para impressão em frente e verso Rua

Leia mais

POLÍTICA DE TRATAMENTO DA BES, COMPANHIA DE SEGUROS, S.A

POLÍTICA DE TRATAMENTO DA BES, COMPANHIA DE SEGUROS, S.A Artigo 1º ÂMBITO 1. A presente Política de Tratamento consagra os princípios adotados pela BES, Companhia de Seguros, S.A. (BES Seguros), no quadro do seu relacionamento com os tomadores de seguros, segurados,

Leia mais

PROJETO DE REGULAMENTO N.º ---/SRIJ/2015 REGRAS DE EXECUÇAO DAS APOSTAS DESPORTIVAS À COTA

PROJETO DE REGULAMENTO N.º ---/SRIJ/2015 REGRAS DE EXECUÇAO DAS APOSTAS DESPORTIVAS À COTA PROJETO DE REGULAMENTO N.º ---/SRIJ/2015 REGRAS DE EXECUÇAO DAS APOSTAS DESPORTIVAS À COTA O Regime Jurídico dos Jogos e Apostas online (RJO), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 66/2015, de 29 de abril, determina,

Leia mais

PRESIDÊNCIA DO GOVERNO Resolução do Conselho do Governo n.º 138/2015 de 15 de Setembro de 2015

PRESIDÊNCIA DO GOVERNO Resolução do Conselho do Governo n.º 138/2015 de 15 de Setembro de 2015 PRESIDÊNCIA DO GOVERNO Resolução do Conselho do Governo n.º 138/2015 de 15 de Setembro de 2015 Considerando que o desenvolvimento de ações e medidas tendentes à formação e à educação do consumidor é concretizado,

Leia mais

Por despacho do Presidente da Assembleia da República de 26 de Julho de 2004, foi aprovado

Por despacho do Presidente da Assembleia da República de 26 de Julho de 2004, foi aprovado Regulamento dos Estágios da Assembleia da República para Ingresso nas Carreiras Técnica Superior Parlamentar, Técnica Parlamentar, de Programador Parlamentar e de Operador de Sistemas Parlamentar Despacho

Leia mais

ORGANISMOS DE INVESTIMENTO COLETIVO

ORGANISMOS DE INVESTIMENTO COLETIVO 1 ORGANISMOS DE INVESTIMENTO COLETIVO Regulamento n.º [ ] / 2014 Preâmbulo Inserido no contexto da reforma legislativa em curso no Direito dos valores mobiliários cabo-verdiano, o presente regulamento

Leia mais

S. R. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA DIREÇÃO-GERAL DO ENSINO SUPERIOR

S. R. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA DIREÇÃO-GERAL DO ENSINO SUPERIOR Regulamento de Formação Avançada e Qualificação de Recursos Humanos da Direção-Geral do Ensino Superior (Aprovado por despacho, de 15 de junho de 2012, do Presidente do Conselho Diretivo da Fundação para

Leia mais

DECRETO N.º 7/XIII. Artigo 1.º Objeto. Artigo 2.º Alteração à Lei n.º 7/2001, de 11 de maio

DECRETO N.º 7/XIII. Artigo 1.º Objeto. Artigo 2.º Alteração à Lei n.º 7/2001, de 11 de maio DECRETO N.º 7/XIII Elimina as discriminações no acesso à adoção, apadrinhamento civil e demais relações jurídicas familiares, procedendo à segunda alteração à Lei n.º 7/2001, de 11 de maio, à primeira

Leia mais

PDF created with pdffactory trial version www.pdffactory.com

PDF created with pdffactory trial version www.pdffactory.com REGULAMENTO DE UTILIZAÇÃO DOS PLANOS DE ASSISTÊNCIA MÉDICO-HOSPITALAR E DE ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA CONTRATADOS PELA ASTCERJ A utilização dos Planos de Assistência Médico-Hospitalar e de Assistência Odontológica

Leia mais

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 127/XII. Exposição de Motivos

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 127/XII. Exposição de Motivos Proposta de Lei n.º 127/XII Exposição de Motivos A Lei n.º 63-A/2008, de 24 de novembro, que estabelece medidas de reforço da solidez financeira das instituições de crédito no âmbito da iniciativa para

Leia mais

Decreto-Lei n.º 167-E/2013, de 31 de dezembro

Decreto-Lei n.º 167-E/2013, de 31 de dezembro Decreto-Lei n.º 167-E/2013, de 31 de dezembro A necessidade de contenção da despesa pública no longo prazo com caráter de definitividade obriga à redução da despesa no setor da segurança social, o que

Leia mais

Regulamento Interno de Execução do Horário de Trabalho

Regulamento Interno de Execução do Horário de Trabalho Regulamento Interno de Execução do Horário de Trabalho Capítulo I Disposições gerais Artigo 1.º Objeto e âmbito de aplicação 1 - O presente Regulamento estabelece os períodos de funcionamento do Gabinete

Leia mais

DESPEDIMENTO POR EXTINÇÃO DE POSTO DE TRABALHO

DESPEDIMENTO POR EXTINÇÃO DE POSTO DE TRABALHO DESPEDIMENTO POR EXTINÇÃO DE POSTO DE TRABALHO (Explicação do procedimento nos termos do Cód. Trabalho Lei nº 7/2009, de 12 de Fevereiro, com as alterações introduzidas pela Lei nº 23/2012, de 25 de junho)

Leia mais

Só um ou, quando muito, dois membros do órgão de gestão ou administração da empresa local pode ser remunerado.

Só um ou, quando muito, dois membros do órgão de gestão ou administração da empresa local pode ser remunerado. 1 Só um ou, quando muito, dois membros do órgão de gestão ou administração da empresa local pode ser remunerado. Artigo 25.º, n.ºs 3 e 4 da Lei n.º 50/2012, de 31 de agosto O valor da remuneração do(s)

Leia mais

ACORDO ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA PORTUGUESA E O GOVERNO DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA SOBRE COBRANÇA DE ALIMENTOS.

ACORDO ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA PORTUGUESA E O GOVERNO DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA SOBRE COBRANÇA DE ALIMENTOS. Decreto n.º 1/2001 Aprova o Acordo entre o Governo da República Portuguesa e o Governo dos Estados Unidos da América sobre Cobrança de Alimentos, assinado em Lisboa em 30 de Maio de 2000 Nos termos da

Leia mais

PARECER N.º 50/CITE/2003. Assunto: Parecer nos termos do artigo 17.º n.º 2 do Decreto-Lei n.º 230/2000, de 23 de Setembro Processo n.

PARECER N.º 50/CITE/2003. Assunto: Parecer nos termos do artigo 17.º n.º 2 do Decreto-Lei n.º 230/2000, de 23 de Setembro Processo n. PARECER N.º 50/CITE/2003 Assunto: Parecer nos termos do artigo 17.º n.º 2 do Decreto-Lei n.º 230/2000, de 23 de Setembro Processo n.º 57/2003 I - OBJECTO 1.1. A CITE recebeu, em 2 de Setembro de 2003,

Leia mais

REGULAMENTO. Capítulo I Disposições gerais

REGULAMENTO. Capítulo I Disposições gerais REGULAMENTO DO CENTRO DE ARBITRAGEM VOLUNTÁRIA INSTITUCIONALIZADA DO INSTITUTO DOS VALORES MOBILIÁRIOS Capítulo I Disposições gerais Artigo 1º O presente Regulamento aplica-se às arbitragens que decorram

Leia mais

REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE ESTARREJA

REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE ESTARREJA REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE ESTARREJA Aprovado em Câmara Municipal a 26 de fevereiro de 2015 Aprovado em Assembleia Municipal a 30 de abril 2015 Projeto de Regulamento

Leia mais

Novo Regime do Fundo de Garantia Salarial

Novo Regime do Fundo de Garantia Salarial Novo Regime do Fundo de Garantia Salarial Foi aprovado pelo Decreto-Lei nº 59/2015, de 21 de abril, o novo regime do Fundo de Garantia Salarial, que entra em vigor a 4 de maio de 2015. Principais novidades:

Leia mais

DECRETO N.º 265/XII. A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte: Artigo 1.

DECRETO N.º 265/XII. A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte: Artigo 1. DECRETO N.º 265/XII Aprova o regime de concessão de crédito bonificado à habitação a pessoa com deficiência e revoga os Decretos-Leis n.ºs 541/80, de 10 de novembro, e 98/86, de 17 de maio A Assembleia

Leia mais

Legislação e tributação comercial

Legislação e tributação comercial 6. CRÉDITO TRIBUTÁRIO 6.1 Conceito Na terminologia adotada pelo CTN, crédito tributário e obrigação tributária não se confundem. O crédito decorre da obrigação e tem a mesma natureza desta (CTN, 139).

Leia mais

REGULAMENTO DE PROCEDIMENTOS DO PROGRAMA NACIONAL DE MICROCRÉDITO

REGULAMENTO DE PROCEDIMENTOS DO PROGRAMA NACIONAL DE MICROCRÉDITO REGULAMENTO DE PROCEDIMENTOS DO PROGRAMA NACIONAL DE MICROCRÉDITO INDICE 1. OBJETIVO 2. DESTINATÁRIOS 3. REQUISITOS GERAIS DE ACESSO À TIPOLOGIA MICROINVEST 4. MODELO ESPECÍFICO DE APOIO TÉCNICO À CRIAÇÃO

Leia mais

Regulamento de Bolsas de Investigação Científica da Fundação BIAL

Regulamento de Bolsas de Investigação Científica da Fundação BIAL Regulamento de Bolsas de Investigação Científica da Fundação BIAL PREÂMBULO Tendo como objetivo incentivar a investigação centrada sobre o Homem, tanto sob os aspetos físicos como sob o ponto de vista

Leia mais

Agências de Viagens e Turismo. O que o cliente deve saber

Agências de Viagens e Turismo. O que o cliente deve saber Agências de Viagens e Turismo O que o cliente deve saber Agências de Viagens e Turismo O que o cliente deve saber Índice pág. 1. Informações relevantes 1.1. Antes da viagem 1.2. Durante a viagem 1.3.

Leia mais

Nota Informativa 2/2012 Maio 2012 DSAJAL/DAAL Setor Empresarial Local

Nota Informativa 2/2012 Maio 2012 DSAJAL/DAAL Setor Empresarial Local Nota Informativa 2/2012 Maio 2012 DSAJAL/DAAL Setor Empresarial Local Reduções remuneratórias I- Enquadramento ao Setor Empresarial Local O regime jurídico do setor empresarial local (SEL) 1 integra duas

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: 6º; 14º; Decreto-Lei n.º 347/85, de 23/08; Assunto:

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: 6º; 14º; Decreto-Lei n.º 347/85, de 23/08; Assunto: FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: Artigo: Assunto: CIVA 6º; 14º; Decreto-Lei n.º 347/85, de 23/08; Localização de operações - Transportes terrestres, operações de armazenagem e distribuição Continente RA s -

Leia mais

REGULAMENTO N.º ---/SRIJ/2015 REGRAS DE EXECUÇAO DAS APOSTAS DESPORTIVAS À COTA EM QUE OS JOGADORES JOGAM UNS CONTRA OS OUTROS

REGULAMENTO N.º ---/SRIJ/2015 REGRAS DE EXECUÇAO DAS APOSTAS DESPORTIVAS À COTA EM QUE OS JOGADORES JOGAM UNS CONTRA OS OUTROS REGULAMENTO N.º ---/SRIJ/2015 REGRAS DE EXECUÇAO DAS APOSTAS DESPORTIVAS À COTA EM QUE OS JOGADORES JOGAM UNS CONTRA OS OUTROS O Regime Jurídico dos Jogos e Apostas online (RJO), aprovado pelo Decreto-Lei

Leia mais

NORMAS DE FUNCIONAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE LAGOA. Preâmbulo

NORMAS DE FUNCIONAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE LAGOA. Preâmbulo NORMAS DE FUNCIONAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE LAGOA Preâmbulo O decreto lei nº 389/99, de 30 de setembro, no art.º 21º, atribui ao Conselho nacional para a Promoção do Voluntariado (CNVP) competências

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre Brasil University of New South Wales Sydney Austrália Universidade do Povo Macau - China

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre Brasil University of New South Wales Sydney Austrália Universidade do Povo Macau - China CONVENÇÃO SOBRE A JURISDIÇÃO, LEI APLICÁVEL E RECONHECIMENTO DE DECISÕES EM MATÉRIA DE ADOÇÃO (Concluída em 15 de novembro de 1965) (Conforme o seu artigo 23, esta Convenção teve vigência limitada até

Leia mais

NORMAS E CRITÉRIOS DE CONCESSÃO DE AUXILIOS ECONÓMICOS ACÇÃO SOCIAL ESCOLAR DO 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO

NORMAS E CRITÉRIOS DE CONCESSÃO DE AUXILIOS ECONÓMICOS ACÇÃO SOCIAL ESCOLAR DO 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO NORMAS E CRITÉRIOS DE CONCESSÃO DE AUXILIOS ECONÓMICOS ACÇÃO SOCIAL ESCOLAR DO 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO NORMAS E CRITÉRIOS DE CONCESSÃO DE AUXILIOS ECONÓMICOS OBJECTIVOS O Decreto-lei 55/2009 estabelece

Leia mais

PARECER Nº, DE 2011. RELATOR: Senador LUIZ HENRIQUE

PARECER Nº, DE 2011. RELATOR: Senador LUIZ HENRIQUE PARECER Nº, DE 2011 Da COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 244, de 2011, do Senador Armando Monteiro, que acrescenta os arts. 15-A, 15-B e 15-C à Lei nº 6.830, de 22 de

Leia mais

EMISSOR: Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social. Artigo 1.º Objeto

EMISSOR: Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social. Artigo 1.º Objeto DATA: Quarta-feira, 30 de julho de 2014 NÚMERO: 145 SÉRIE I EMISSOR: Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social DIPLOMA: Portaria n.º 151/2014 SUMÁRIO: Cria o Programa Investe Jovem Artigo

Leia mais