DIREITOS HUMANOS E SOCIAIS COMO MECANISMOS DE CIDADANIA E O CONTEXTO NEOLIBERAL RESUMO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DIREITOS HUMANOS E SOCIAIS COMO MECANISMOS DE CIDADANIA E O CONTEXTO NEOLIBERAL RESUMO"

Transcrição

1 DIREITOS HUMANOS E SOCIAIS COMO MECANISMOS DE CIDADANIA E O CONTEXTO NEOLIBERAL RESUMO Adalisa Martins Marques Pultrini 1 O presente artigo tem como objetivo refletir sobre os direitos humanos e sociais e a atual ideologia neoliberal, que buscar reduzir tais direitos, neste sentido, foi realizado levantamento bibliográfico em livros, revistas, artigos e periódicos e outros sobre o tema. Propomos uma breve contextualização sobre os direitos humanos e sociais para a cidadania, como também sobre as dificuldades enfrentadas nos dias atuais para a efetivação desses direitos considerados fundamentais, tendo em vista a reforma do Estado e a reestruturação produtiva, bem como o modelo econômico neoliberal a partir dos anos 90, com o foco no desenvolvimento do mercado e do Capital e o investimento mínimo na área social, repercutindo diretamente no enxugamento das políticas e serviços sociais, com a limitação e redução dos direitos, especialmente os direitos sociais, tão duramente conquistados pela classe trabalhadora. Neste sentido, se faz necessário as lutas sociais objetivando a defesa, construção, consolidação e universalização das políticas públicas e sociais, objetivando a melhoria das condições de vida da classe trabalhadora, como também a construção, efetivação e ampliação do acesso aos direitos e as políticas sociais mediadas pelo Estado, com vistas a alcançarmos a consolidação e efetivação dos direitos humanos e sociais conforme preconiza a lei, com vistas à cidadania. Palavras-chave: Direitos Sociais, direitos humanos, cidadania, neoliberalismo. ABSTRACT This article aims to reflect on the human and social rights and the current neoliberal ideology, which seek to reduce such rights, in this sense, was conducted bibliographic in books, magazines, and other periodicals, and articles on the subject. We propose a brief background on human and social rights of citizenship, but also about the difficulties faced nowadays for the realization of those rights considered fundamental in view of the government reform and restructuring of production and the neoliberal economic model Since the 90s, with a focus on market development and capital and the minimum investment in the social sector has a direct impact on downsizing policies and social services, with the limitation and reduction of rights, especially social rights, so hard-won by working class. In this sense, the social struggles aiming at defense, construction, consolidation and universalization of public and social policies aimed at improving living conditions of the working class, as well as the construction, execution and expansion of access rights and policies is needed mediated by the social state, in order to achieve consolidation and enforcement of human and social rights as required by law, with a view to citizenship. Keywords: Social rights, human rights, citizenship, neoliberalism. ¹ Assistente Social e Mestranda em Política Social pela Universidade Federal de Mato Grosso/UFMT - Turma 2013/1. Endereço: Rua 10, Quadra 10, Casa 09, Residencial Águas Clara, Distrito Industrial - Cuiabá/MT. E- mail: adalisa.marques@hotmail.com.

2 2 1 Introdução Dentre os bens essenciais à vida humana em sociedade, destacam-se não somente aqueles necessários à própria existência física, mas também aqueles os quais o ser humano precisa para ser reconhecido como cidadão e viver em sociedade, estes são os direitos considerados fundamentais, como os direitos humanos e sociais. Os direitos sociais são conquistas dos movimentos sociais ao longo da história, especialmente no século XX, sendo atualmente reconhecidos no âmbito internacional em vários documentos e leis, como exemplo: a Declaração Universal dos Direitos do Homem de 1.948, o Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais de e a Constituição Federal do Brasil de 1.988, que os consagrou como direitos fundamentais em seu artigo 6º. A Constituição Federal estabelece que os Direitos Sociais são o acesso à educação, saúde, alimentação, trabalho, moradia, lazer, segurança, previdência social e a proteção à maternidade, à infância e aos desamparados. Neste artigo, realizaremos uma breve contextualização sobre os direitos humanos e sociais para a cidadania, como também discutiremos sobre os direitos sociais e as dificuldades enfrentadas nos dias atuais para a efetivação desses direitos fundamentais no Brasil, tendo em vista a reforma do Estado e a reestruturação produtiva, bem como o modelo econômico neoliberal a partir dos anos 90, com o foco no desenvolvimento do mercado e do Capital e o investimento mínimo na área social, com suas conseqüências, especialmente no acesso às políticas e serviços sociais e nos direitos conquistados pela classe trabalhadora. O paradigma da universalidade dos direitos e das políticas sociais passou a ser desconsiderado, sendo estas últimas substituídas por políticas sociais residuais, focalizadas e pela sociedade civil, através da caridade e da filantropia, desresponsabilizando o Estado e descaracterizando e limitando os direitos já conquistados. Diante de tal realidade, as lutas sociais são imprescindíveis e essenciais neste processo de construção e efetivação dos direitos humanos e sociais, como também a conquista de novos direitos para o fortalecimento da cidadania no Brasil. 2 Uma breve contextualização sobre os direitos humanos e sociais Na atualidade, grande parte da humanidade almeja uma sociedade pautada em valores como a justiça, a igualdade, a eqüidade e a participação coletiva na vida pública e política, bem como a busca da dignidade da pessoa humana. Esses valores são fundamentais na Declaração Universal dos Direitos Humanos, fruto de um pacto consolidado entre o Estado e

3 3 a sociedade civil após a Segunda Guerra Mundial em 1948 no âmbito da Organização das Nações Unidas, como uma referência de ética e de valores socialmente desejáveis. O início da caminhada para os direitos humanos e sociais remete-nos para a área da religião durante a Idade Média, quando o Cristianismo foi a afirmação da defesa da igualdade entre todos os seres humanos. Na idade moderna, os racionalistas dos séculos XVII e XVIII, reformularam as teorias do direito natural, descaracterizando-os da ordem divina. A autora Couto (2004) relata que a idéia do homem enquanto portador de direitos nasce das lutas sociais contra o poder absolutista da Igreja e dos Reis nos séculos XVIII, a partir do ideário liberal na Inglaterra, na qual a democracia foi incorporada como valor pelos liberais paulatinamente, assim como os conceitos de autonomia e liberdade. A Revolução Industrial em e a Revolução Francesa em foram grandes acontecimentos que contribuíram com o surgimento dos movimentos sociais em defesa dos ideais liberais e de melhores condições de vida da população, repercutindo diretamente na construção dos direitos humanos e sociais. A Revolução Francesa foi um período de intensa agitação política e social na luta contra a monarquia absolutista na França, refletindo em todo o continente europeu. Neste período surgiu o Iluminismo, como um movimento filosófico, político, social, econômico e cultural, que defendia o uso da razão como o melhor caminho para se alcançar a liberdade, a autonomia e a emancipação. Na defesa de três pilares: igualdade, liberdade e fraternidade, sendo em aprovada a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Tal movimento também foi fundamental para que o liberalismo econômico agregasse força para provocar o surgimento do capitalismo. Com a revolução francesa, entrou prepotentemente na imaginação dos homens a idéia de um evento político extraordinário que, rompendo a continuidade do curso histórico, assinala o fim último de uma época e o princípio de outra (BOBBIO,2004, p.103). Segundo Bobbio (2004), os direitos humanos são históricos e portanto não possuem um único fundamento, sendo construídos ao longo do tempo. Sendo assim, foram fatos históricos que criaram as condições para a afirmação e para o desenvolvimento desses direitos. Conforme o autor, o problema não é a fundamentação dos direitos humanos, mas a sua efetividade. O problema fundamental em relação aos direitos do homem, hoje, não é tanto de justificá-lo, mas de protegê-los. Trata-se de um problema não filosófico, mas político (p.43).

4 4 Ao longo da história da humanidade, diversos movimentos e lutas da sociedade entre o Estado, Capital e trabalho contribuíram com a construção dos direitos, principalmente os sociais. O autor Nogueira (2005, p.07) aponta que os direitos não são uma dádiva, nem uma concessão, foram arrancados por lutas e operações políticas complexas. Porém, a efetivação dos direitos, especialmente os direitos humanos e sociais, não podem ser atribuídos aos indivíduos, sendo necessária a mediação e a permanente ação do Estado para a sua garantia. Couto (2004) relembra que os direitos sociais são fundamentados pela idéia de igualdade e também por decorrerem do reconhecimento das desigualdades sociais gestadas na sociedade capitalista. Citando Bobbio (1992), a autora Couto aponta que os mesmo são entendidos como direitos de créditos do indivíduo em relação à coletividade, expressando-se pelo direito à educação, à saúde, ao trabalho, à assistência e à previdência. Alguns teóricos defendem os direitos como direitos naturais do ser humano, a chamada teoria do Jusnaturalismo, configurada como uma teoria do direito natural iniciada nos séculos XVII e XVIII a partir dos teóricos: Tomás de Aquino, Francisco Suárez, Richard Hooker, Thomas Hobbes, Hugo Grócio, Samuel Von Pufendorf, John Locke,Jean-Jacques Rousseau dentre outros, sendo defendida por alguns teóricos até os dias atuais. Bobbio (2004) relata que para o Jusnaturalismo, o ser humano possui direitos naturais, independentemente do Estado, sendo esses essenciais, como o direito à vida, à propriedade e à liberdade. Os direitos naturais são, portanto, os direitos que cabem ao homem em virtude de sua existência, pertencendo a esse gênero todos os direitos intelectuais, e os direitos de agir do indivíduo para o próprio bem-estar. A Declaração Universal dos Direitos Humanos em introduz uma extraordinária inovação: combinando o discurso liberal da cidadania com o discurso social, elencando os direitos civis e políticos, bem como os direitos sociais, econômicos e culturais. Consolidando a tese da universalidade dos direitos humanos por apontar o consenso não só de Estados e comunidades nacionais, mas de seres humanos livres e iguais. A Declaração Universal dos Direitos Humanos representa um fato novo na história, na medida em que, pela primeira vez, um sistema de princípios fundamentais da conduta humana foi livre e expressamente aceito, através de seus respectivos governos, pela maioria dos homens que vive na Terra. Com esta declaração, um sistema de valores é pela primeira vez na história universal, não em princípio, mas de fato, na medida em que o consenso sobre sua validade e sua capacidade para reger os destinos da comunidade futura de todos os homens foi explicitamente declarado. Somente depois da Declaração Universal é que podemos ter a certeza histórica de que a humanidade toda a humanidade partilha alguns valores comuns e podemos, finalmente crer na universalidade dos valores,

5 5 no único sentido em que tal crença é historicamente legítima, ou seja, no sentido em que universal significa acolhido pelo universo do homem. (BOBBIO, 2004, p.47) No Brasil, aponta Telles (1999), essa concepção universal de direitos sociais foi reconhecida somente a partir de 1988, na nova Constituição Federal do país, como referência importante de uma modernidade mais democrática e com a promessa de encerrar o governo militar no Brasil. Portanto, a democracia e os direitos no Brasil, só foram conquistados e restabelecidos, através de muitas lutas e movimentos sociais, e a partir de com a Assembléia Nacional Constituinte e a Constituição Federal do Brasil. Conforme Telles (1999), desde a Declaração Universal dos Direitos Humanos em 1948, os direitos sociais foram reconhecidos, juntamente com os direitos civis e os direitos políticos, estando no elenco dos Direitos Humanos: o direito ao trabalho, ao salário igual por trabalho igual, direito à previdência social em caso de doença, velhice, morte do arrimo de família e desemprego involuntário, direito a uma renda digna, ao repouso, férias, lazer, educação dentre outros. E todos os indivíduos, sem distinção perante a lei, passaram a ser reconhecidos como portadores de direitos. Tais direitos foram incorporados a partir da Segunda Guerra Mundial na maioria dos países. Com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, a promoção e a proteção dos direitos humanos constituíram-se como questões prioritárias e como uma meta comum para muitos povos e nações, sendo fonte de inspiração de novos valores, bem como normas e legislações nos princípios consagrados nesta Carta das Nações Unidas, a partir dos princípios da valorização da dignidade humana, da paz, democracia, justiça, igualdade, direitos, pluralismo, solidariedade, como também um caminho para a cidadania e melhores condições de vida da população. Na visão de Marshall (1967), o conceito de cidadania é dividido em três partes: civil, política e social. O elemento civil é aquele que compreende os direitos necessários à liberdade individual. A liberdade de expressão, de fé, de pensamento. É o que garante, na teoria, o seu direito de ir e vir, o direito de propriedade e o direito de possuir direitos. O elemento político se refere ao direito de participar e exercer o seu poder político, como eleitor ou como um membro de autoridade política. E o elemento social engloba desde o direito a um mínimo de bem-estar econômico e segurança ao direito de participar ( ) na herança social e levar a vida de um ser civilizado de acordo com os padrões que prevalecem na sociedade (p ). A ele estão relacionados o sistema educacional e os serviços sociais. Anteriormente a era moderna, estes três elementos estavam fundidos em um só, não sendo possível identificá-los

6 6 claramente. Conforme o referido autor, até o século XIX, a cidadania não era afetada pelas desigualdades sociais, pois existiam apenas os direitos civis e políticos. Segundo Marshall (1967), na Inglaterra do século XIX, os direitos civis surgiram em primeiro lugar, seguidos pelos direitos políticos, cuja ampliação foi uma das principais características daquele século. Os direitos sociais, por sua vez, quase desaparecem neste período, ressurgindo apenas com o desenvolvimento da educação primária pública e alcançando outros elementos de cidadania apenas no século XX. Para o autor, a cidadania é um status concedido àqueles que são membros de uma comunidade. É a relação do indivíduo com o Estado, a partir da qual possuem direitos e obrigações pertinentes a esse status, e são agrupados de acordo com ele. Não há nenhum princípio universal ou lei que determinem quais serão estes direitos e obrigações, mas as sociedades nas quais a cidadania é uma instituição em desenvolvimento criam uma imagem de uma cidadania ideal em relação à qual o sucesso pode ser medido e em relação à qual a aspiração pode ser dirigida. (p. 76). Portanto, a definição essencial dada por Marshall (1967) sobre o conceito de cidadania está relacionada a lealdade de homens livres, imbuídos de direitos e protegidos por uma lei comum. Seu desenvolvimento é estimulado tanto pela luta para adquirir tais direitos quanto pelo gozo dos mesmos, uma vez adquiridos (p. 84). A relação feita por Marshall entre a busca pela igualdade através da cidadania e a manutenção do sistema de desigualdades através do modo de produção capitalista mostra que ambos são desejáveis e se provam possíveis. Para o autor, a desigualdade do sistema de classes sociais pode ser aceitável desde que a igualdade de cidadania seja reconhecida. (p. 62). Diferindo da teoria defendida por Karl Marx, a qual segundo Mészáros (1993), para Marx os direitos humanos (liberdade, fraternidade, igualdade) são problemáticos, não por si próprios, mas em função do contexto onde se originam sociedade capitalista, pois neste contexto são postulados ideais abstratos e irrealizáveis. Mészáros (1993) baseado na teoria de Marx indica que, uma sociedade regida pelas forças desumanas da competição antagônica e do ganho implacável, junto à concentração de riqueza e poder, tais direitos são irrealizáveis. O autor aponta: As teorias burguesas que defendem de maneira abstrata os direitos do homem são intrinsecamente suspeitas, porque também defendem os direitos da alienabilidade universal e posse exclusiva e, dessa maneira, contraditam necessariamente e invalidam efetivamente os mesmos direitos do homem, que pretendem estabelecer (Idem, p.205).

7 7 Para Marx, esclarece Mészáros (1993), enquanto os indivíduos estiverem subsumidos a uma classe como na sociedade capitalista, eles não possuem uma individualidade verdadeira e não podem realizar por completo suas potencialidades, implicando a necessidade da abolição do Estado e da divisão do trabalho. O apelo aos direitos humanos envolve a rejeição dos interesses particulares dominantes e a defesa da liberdade pessoal e da auto-realização. Tornando-se necessário os movimentos sociais e as lutas de classes, objetivando maiores conquistas na sociedade, para a afirmação e expansão da cidadania e dos direitos essenciais, como o são os direitos humanos e sociais. Segundo Dagnino (1994, p. 103), a cidadania tem um caráter de estratégia política nos dias atuais, pois expressa um conjunto de interesses, desejos e aspirações de grande parte da sociedade. Contudo, a nova cidadania requer a constituição de sujeitos sociais ativos, definindo o que consideram ser os seus direitos e lutando por seu reconhecimento. Portanto, podemos nos certificar da importância da construção dos direitos e das lutas sociais pela sua efetivação, bem como a diminuição da distância entre aquilo que está no papel e na lei e sua concretização na realidade, na busca por uma sociedade mais justa, democrática e socialista. 3 O desmonte dos direitos humanos e sociais no contexto atual do neoliberalismo A conjuntura da Reforma ou Contra-reforma do Estado Brasileiro faz parte de um processo global de reestruturação capitalista mundial. As pressões para uma refuncionalização do Estado nos anos 80 e 90 está articulado com uma nova fase de crise capitalista, manifestada com a crise do petróleo nos anos 70, refletindo até os dias atuais. Montaño e Duriguetto (2011) apontam que o Capital após a crise de e a elevada concorrência capitalista no mercado mundial, precisou se reestruturar, paralelamente também à crise do bloco soviético, a derrota de lutas armadas e o recuo do impacto das lutas dos movimentos operários, encontrando o Estado uma maior facilidade para a sua reestruturação. A reestruturação produtiva não deve ser entendida apenas como um processo de reestruturação econômica e tecnológica. É um processo que tem uma dimensão política, social e cultural, visto que o Capital diante de um quadro de crise se vê desafiado a engendrar uma nova correlação de forças para a sua sobrevivência e reprodução. Neste contexto de reformas, a partir dos anos 80, o projeto neoliberal vem se fortalecendo e reduzindo o papel do Estado, ampliando a esfera do mercado. Segundo Montaño e Duriguetto (2011), o neoliberalismo aparece como uma nova estratégia, que altera

8 8 os processos típicos do anterior (e em crise) regime de acumulação fordista-keynesiano, com o objetivo de garantir e ampliar os fundamentos da acumulação capitalista. O ideário neoliberal busca romper com o pacto keynesiano e o Estado de Bem Estar Social, para dar continuidade num contexto de crise, à acumulação ampliada do Capital na fase monopolista. Conforme Telles (1999), a reestruturação produtiva e as mudanças no padrão tecnológico em curso, estão engendrando novas formas de exclusão social. As transformações na sociedade levam-nos a pensar em um processo de modernização selvagem, deixando rastros de devastação, como a pobreza, a destruição dos serviços públicos, a erosão dos direitos do trabalho e a desmontagem de formas estabelecidas de regulação social, dos quais depende a qualidade de vida da maioria da população. Portanto, após a década de 70, com a crise do Estado social houve o crescimento da ofensiva neoliberal e a desregulamentação dos direitos. Segundo Couto (2004, p.69) a crítica do aparato teórico neoliberal ao Estado social é centrada naquilo que é identificado como excessos de poder do Estado, tanto em relação ao mercado como à sociedade. O Estado deveria ser fortalecido naquilo que fosse necessário para manter o funcionamento do mercado, os investimentos seriam mínimos para o trabalho e a área social e máximos para o Capital. Esse modelo de acumulação faz com que os direitos sociais percam a sua identidade e o seu significado, deixando a concepção de cidadania restringida e limitada. Couto (op.cit.) aponta que as políticas sociais retomam seu caráter liberal residual, a questão da garantia de direitos volta a ser pensada na órbita dos civis e políticos, ficando os sociais para a caridade e filantropia da sociedade e as ações focalizadas, seletivas e residuais do Estado. Hoje, apesar de vivermos em uma era de direitos, com várias conquistas e avanços, os direitos ainda aparecem como expectativa de direito, como diz o autor Norberto Bobbio. Havendo uma grande defasagem entre os direitos positivados, aqueles que estão escrito na lei e a sua efetividade na realidade. Os direitos, especialmente os direitos humanos e sociais, encontram-se ameaçados pelos impactos e conseqüência da globalização e do neoliberalismo. Conforme Nogueira (2005):... A globalização, entre outras coisas, retira a soberania dos Estados nacionais e, com isso, reduz a capacidade que estes Estados têm de regular, controlar e proteger, perturbando-os como fonte de garantia de expectativas normativas. Deste modo, os direitos humanos em geral e os direitos sociais em particular ficam, sem o devido anteparo estatal, correndo o risco de se perderem ou de simplesmente não serem efetivados (Idem, p.09).

9 9 Vivemos em uma época em que ainda persistem as desigualdades sociais, a pobreza, a miséria, a falta de justiça social e acessos aos serviços sociais básico para a população, bem como as restrições, focalização e seletividade das políticas sociais. Que globalização então seria esta? Apesar dos avanços registrados em 2011 no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) mundial, a ONU (Organização das Nações Unidas) ainda estima que 1,57 bilhão de pessoas vivam em estado de "pobreza multidimensional", o que representa cerca de 30% do universo da população avaliada. Sendo que 2,7% dos brasileiros sofrem de pobreza multidimensional. De acordo com o Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), "pobreza multidimensional" é aquela em que há carências em várias dimensões, como saúde, educação e renda. Nogueira (idem) aponta que o Estado chegou ao final do século XX ameaçado pelo processo da globalização. E que o Brasil teve avanços em 1988, após a Constituição Federal, com a valorização da cidadania e o fortalecimento do Estado como espaço de autonomia individual e de ação coletiva, sendo a sociedade inserida no campo da gestão das políticas sociais. Mesmo assim, aponta o autor, deixamos a desejar em termos de Estado democrático de direito e em direitos de cidadania, devido o agravamento de um quadro de globalização arrogante, dominada pelo mercado e a hegemonia neoliberal, com o foco no desenvolvimento do mercado e a redução dos custos e gastos sociais. Nogueira (2005) relembra que na sociedade capitalista, tudo vira mercadoria. Hoje temos uma situação tendencialmente disposta no sentido de que os direitos sociais também podem ser comprados (p.14). Portanto, os direitos não podem ser ofertados e centralizados no mercado, pois não o são do mercado, mas do Estado e da política, e somente no Estado podem encontrar proteção, viabilidade e efetividade. Dessa forma, a atual configuração do Capital determina novas modalidades de reprodução da força de trabalho, ancoradas principalmente nos processos de privatização, focalização e descentralização das políticas sociais. Nesta ótica, a estratégia neoliberal de reprodução da força de trabalho consiste em implementar políticas sociais que consigam integrar os indivíduos, já que, em sua visão, o trabalho assalariado não tem mais essa capacidade. É esta perspectiva que vem determinando as tendências das políticas sociais no Brasil, que em oposição à universalização e a integração com as outras esferas da seguridade social, passaram a ser centralizadas em programas sociais emergenciais e seletivos, enquanto estratégias de combate à pobreza. A tendência geral tem sido a de restrição e redução de direitos, transformando as políticas sociais em compensação nos períodos de crises do Capital. Sabemos, portanto, que a

10 10 política social no contexto do capitalismo maduro não é capaz de reverter o quadro que esse traz a sociedade, e nem é esta sua função. Porém, não significa que temos que abandonar a luta dos trabalhadores para a implementação e consolidação das políticas e dos direitos sociais, tendo em vista a sua importância para elevar o padrão de vida dos trabalhadores, além de suprir e suscitar novas demandas e necessidades. Apesar dos avanços nas últimas décadas nas declarações e leis sobre direitos, a garantia e a efetividade destas ainda não se constituem como universal e de acesso a todos os cidadãos e cidadãs. Mesmo em um mundo globalizado, a eficácia das normas propostas pelos direitos ainda é deficiente. Telles (1999) reafirma que, a proteção social e os direitos sociais vêm sendo postos em cheque pelas atuais mudanças no mundo do trabalho e nas conquistas sociais, tendo em vista a ordem neoliberal; reabrindo assim as tensões e conflitos entre o mundo social e o universo público da cidadania, bem como as contradições entre a modernização excludente que dificultam as perspectivas para o futuro e a esperança de um mundo que valha a pena ser vivido. 4 Conclusão Os direitos, especialmente os direitos sociais são uma grande conquista da classe trabalhadora e dos movimentos sociais ao longo da história, que apesar de estarem inseridos no contexto do sistema capitalista e contribuírem com a reprodução do capital e da força de trabalho, não são uma dádiva deste mesmo sistema, mas foram arrancados por diversas lutas políticas e sociais. Estes mesmos direitos proporcionaram aos cidadãos melhores condições de vida ou, como na visão de T. H. Marshall, permitiram que os mesmos tivessem o direito à civilidade. Em oposição a estas conquistas e direitos, o ideário neoliberal promoveu nos anos 90 no Brasil, uma reestruturação das políticas sociais através da mudança no padrão de proteção social pela via do Estado, com a diminuição de investimentos e intervenções na área social, focalização e seletividade nas políticas sociais, juntamente com a refilantropia da pobreza, pela via da solidariedade e da caridade, bem como a descentralização e mercantilização dos serviços sociais, transferindo a responsabilidade do Estado para o mercado, a família e o terceiro setor, promovendo assim o desmonte dos direitos sociais, tão duramente conquistados no país. As dificuldades enfrentadas nos dia atuais para a efetivação dos direitos e das políticas sociais são iniciadas a partir da reforma, ou melhor, a contra-reforma do Estado Brasileiro, com a reestruturação produtiva a partir dos anos 70 e 80, como também o modelo de produção

11 11 neoliberal iniciado nos anos 90, com o foco no desenvolvimento do Mercado e do Capital e no enxugamento dos investimentos na área social, consequentemente a redução e precarização das políticas e serviços sociais, causando a redução dos direitos da classe trabalhadora. Na sociedade capitalista, tudo se torna mercadoria, e a idéia de que até os direitos sociais podem ser comprados, aos poucos permeiam as relações econômicas e sociais, lançando-os fora do campo público para o campo privado, com perspectivas e ideários próprios de uma sociedade e de um Estado pautado nos princípios do neoliberalismo, com a maximização dos lucros e do Capital e de um investimento mínimo na área social. Torna-se, portanto, de suma relevância, as lutas e os movimentos sociais para a consolidação e universalização das políticas públicas e sociais, para a melhoria das condições de vida da classe trabalhadora, como também a construção, efetivação e ampliação do acesso aos direitos e as políticas sociais mediadas pelo Estado. O futuro da cidadania e dos direitos sociais no Brasil e no mundo depende da organização da classe trabalhadora, da participação efetiva no controle social, das lutas e movimentos pela consolidação e aprofundamento da democracia, bem como da construção e universalização do acesso aos direitos e políticas sociais, objetivando uma sociedade mais justa, igualitária e socialista, na qual os direitos, não precisam estar decretados e positivamos em leis para que efetivamente tornem-se uma realidade e sejam cumpridos, de forma que possam estar enraizados e naturalizados na sociedade e assim serem garantidos. 5 Referências Bibliográficas BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, BOBBIO, Norberto. A Era dos Direitos. Rio de Janeiro, Editora Campus, COUTO, Berenice Rojas. O direito e assistência social na sociedade brasileira: uma equação possível? São Paulo: Cortez, DAGNINO, Evelina. Os movimentos sociais e a emergência de uma nova noção de cidadania. In: DAGNINO, Evelina (org). Os Anos 90: política e sociedade no Brasil. São Paulo: Brasiliense, DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS. Adotada e proclamada pela resolução 217 A (III) da Assembléia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de Disponível na Biblioteca Virtual de Direitos Humanos da Universidade de São Paulo: < Acessado em: 03 Dez

12 12 MÉSZÁROS, István. Filosofia, ideologia e ciência social: ensaios de negação e afirmação. São Paulo: Ensaio, MARSHALL, Thomas Humphrey. Cidadania, classe social e status. Rio de Janeiro: Zahar Editores, MONTAÑO, Carlos; DURIGUETTO, Maria Lúcia. Estado, classe e movimento social. 3º Ed São Paulo: Cortez, NOGUEIRA, Marco Aurélio. O desafio de construir e consolidar direitos no mundo globalizado. In: Revista Serviço Social e Sociedade, nº 82, Jul/05 (p. 5-21). PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO (PNUD), Relatório de Desenvolvimento Humano 2011 Disponível em: < Acessado em 11 Jan TELLES, Vera da Silva. Direitos sociais: afinal do que se trata? Belo Horizonte: Ed UFMG, 1999.

Um forte elemento utilizado para evitar as tendências desagregadoras das sociedades modernas é:

Um forte elemento utilizado para evitar as tendências desagregadoras das sociedades modernas é: Atividade extra Fascículo 3 Sociologia Unidade 5 Questão 1 Um forte elemento utilizado para evitar as tendências desagregadoras das sociedades modernas é: a. Isolamento virtual b. Isolamento físico c.

Leia mais

OS PROCESSOS DE TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL EM UM DESENHO CONTEMPORÂNEO

OS PROCESSOS DE TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL EM UM DESENHO CONTEMPORÂNEO OS PROCESSOS DE TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL EM UM DESENHO CONTEMPORÂNEO Karen Ramos Camargo 1 Resumo O presente artigo visa suscitar a discussão acerca dos processos de trabalho do Serviço Social, relacionados

Leia mais

Rogério Medeiros medeirosrogerio@hotmail.com

Rogério Medeiros medeirosrogerio@hotmail.com Programa Nacional de Capacitação do SUAS - Sistema Único de Assistência Social CAPACITASUAS CURSO 2 Indicadores para diagnóstico e acompanhamento do SUAS e do BSM Ministrado por Rogério de Souza Medeiros

Leia mais

Katia Luciana Sales Ribeiro Keila de Souza Almeida José Nailton Silveira de Pinho. Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos)

Katia Luciana Sales Ribeiro Keila de Souza Almeida José Nailton Silveira de Pinho. Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos) Katia Luciana Sales Ribeiro José Nailton Silveira de Pinho Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos) Universidade Estadual de Montes Claros / UNIMONTES abril / 2003 Katia Luciana Sales Ribeiro José Nailton

Leia mais

THOMAS HOBBES LEVIATÃ MATÉRIA, FORMA E PODER DE UM ESTADO ECLESIÁSTICO E CIVIL

THOMAS HOBBES LEVIATÃ MATÉRIA, FORMA E PODER DE UM ESTADO ECLESIÁSTICO E CIVIL THOMAS HOBBES LEVIATÃ ou MATÉRIA, FORMA E PODER DE UM ESTADO ECLESIÁSTICO E CIVIL Thomas Hobbes é um contratualista teoria do contrato social; O homem natural / em estado de natureza para Hobbes não é

Leia mais

O que são Direitos Humanos?

O que são Direitos Humanos? O que são Direitos Humanos? Por Carlos ley Noção e Significados A expressão direitos humanos é uma forma abreviada de mencionar os direitos fundamentais da pessoa humana. Sem esses direitos a pessoa não

Leia mais

A MULHER E OS TRATADOS INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS

A MULHER E OS TRATADOS INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS A MULHER E OS TRATADOS INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS Os Direitos Humanos surgiram na Revolução Francesa? Olympe de Gouges (1748-1793) foi uma revolucionária e escritora francesa. Abraçou com destemor

Leia mais

1 A sociedade dos indivíduos

1 A sociedade dos indivíduos Unidade 1 A sociedade dos indivíduos Nós, seres humanos, nascemos e vivemos em sociedade porque necessitamos uns dos outros. Thinkstock/Getty Images Akg-images/Latin Stock Akg-images/Latin Stock Album/akg

Leia mais

Formação de Professores: um diálogo com Rousseau e Foucault

Formação de Professores: um diálogo com Rousseau e Foucault Formação de Professores: um diálogo com Rousseau e Foucault Eixo temático 2: Formação de Professores e Cultura Digital Vicentina Oliveira Santos Lima 1 A grande importância do pensamento de Rousseau na

Leia mais

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL INTRODUÇÃO O conceito de ação social está presente em diversas fontes, porém, no que se refere aos materiais desta disciplina o mesmo será esclarecido com base nas idéias

Leia mais

Unidade II FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL. Prof. José Junior

Unidade II FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL. Prof. José Junior Unidade II FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL Prof. José Junior O surgimento do Serviço Social O serviço social surgiu da divisão social e técnica do trabalho, afirmando-se

Leia mais

ASPECTOS HISTÓRICOS: QUANTO A FORMAÇÃOO, FUNÇÃO E DIFULCULDADES DO ADMINISTRADOR.

ASPECTOS HISTÓRICOS: QUANTO A FORMAÇÃOO, FUNÇÃO E DIFULCULDADES DO ADMINISTRADOR. 1 ASPECTOS HISTÓRICOS: QUANTO A FORMAÇÃOO, FUNÇÃO E DIFULCULDADES DO ADMINISTRADOR. Rute Regina Ferreira Machado de Morais Universidade Estadual de Ponta Grossa-UEPG Este texto visa refletir sobre o papel

Leia mais

Globalização e solidariedade Jean Louis Laville

Globalização e solidariedade Jean Louis Laville CAPÍTULO I Globalização e solidariedade Jean Louis Laville Cadernos Flem V - Economia Solidária 14 Devemos lembrar, para entender a economia solidária, que no final do século XIX, houve uma polêmica sobre

Leia mais

CONTEXTO HISTORICO E GEOPOLITICO ATUAL. Ciências Humanas e suas tecnologias R O C H A

CONTEXTO HISTORICO E GEOPOLITICO ATUAL. Ciências Humanas e suas tecnologias R O C H A CONTEXTO HISTORICO E GEOPOLITICO ATUAL Ciências Humanas e suas tecnologias R O C H A O capitalismo teve origem na Europa, nos séculos XV e XVI, e se expandiu para outros lugares do mundo ( Ásia, África,

Leia mais

Tabela 1 Total da população 2010 Total de homens Total de mulheres Homens % Mulheres % Distrito Federal 2.562.963 1.225.237 1.337.

Tabela 1 Total da população 2010 Total de homens Total de mulheres Homens % Mulheres % Distrito Federal 2.562.963 1.225.237 1.337. PROGRAMA TÉMATICO: 6229 EMANCIPAÇÃO DAS MULHERES OBJETIVO GERAL: Ampliar o acesso das mulheres aos seus direitos por meio do desenvolvimento de ações multissetoriais que visem contribuir para uma mudança

Leia mais

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA IMPACTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO PRODUTO INTERNO BRUTO BRASILEIRO

Leia mais

INTERVENÇÃO DO ESTADO NO DOMÍNIO ECONÔMICO

INTERVENÇÃO DO ESTADO NO DOMÍNIO ECONÔMICO INTERVENÇÃO DO ESTADO NO DOMÍNIO ECONÔMICO O ESTADO VEIO TENDO, NO DECORRER DO SÉCULO XX, ACENTUADO PAPEL NO RELACIONAMENTO ENTRE DOMÍNIO JURÍDICO E O ECONÔMICO. HOJE, TAL RELAÇÃO JÁ SOFRERA PROFUNDAS

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES

A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES Alexandre do Nascimento Sem a pretensão de responder questões que devem ser debatidas pelo coletivo, este texto pretende instigar

Leia mais

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE Universidade Estadual De Maringá gasparin01@brturbo.com.br INTRODUÇÃO Ao pensarmos em nosso trabalho profissional, muitas vezes,

Leia mais

Fórum Social Mundial Memória FSM memoriafsm.org

Fórum Social Mundial Memória FSM memoriafsm.org Este documento faz parte do Repositório Institucional do Fórum Social Mundial Memória FSM memoriafsm.org CARTA DE PRINCÍPIOS DO FÓRUM SOCIAL MUNDIAL O Comitê de entidades brasileiras que idealizou e organizou

Leia mais

1.3. Planejamento: concepções

1.3. Planejamento: concepções 1.3. Planejamento: concepções Marcelo Soares Pereira da Silva - UFU O planejamento não deve ser tomado apenas como mais um procedimento administrativo de natureza burocrática, decorrente de alguma exigência

Leia mais

DECLARAÇÃO FINAL Quebec, 21 de setembro de 1997

DECLARAÇÃO FINAL Quebec, 21 de setembro de 1997 DECLARAÇÃO FINAL Quebec, 21 de setembro de 1997 Reunidos na cidade de Quebec de 18 a 22 de setembro de 1997, na Conferência Parlamentar das Américas, nós, parlamentares das Américas, Considerando que o

Leia mais

1 A sociedade dos indivíduos

1 A sociedade dos indivíduos 1 A dos indivíduos Unidade Nós, seres humanos, nascemos e vivemos em porque necessitamos uns dos outros. Entre os estudiosos que se preocuparam em analisar a relação dos indivíduos com a, destacam-se Karl

Leia mais

O TIGRE E A DEMOCRACIA: O CONTRATO SOCIAL HISTÓRICO

O TIGRE E A DEMOCRACIA: O CONTRATO SOCIAL HISTÓRICO 5.11.05 O TIGRE E A DEMOCRACIA: O CONTRATO SOCIAL HISTÓRICO Luiz Carlos Bresser-Pereira Primeira versão, 5.11.2005; segunda, 27.2.2008. No século dezessete, Hobbes fundou uma nova teoria do Estado que

Leia mais

Declaração de Pequim adotada pela Quarta Conferência Mundial sobre as Mulheres: Ação para Igualdade, Desenvolvimento e Paz (1995)

Declaração de Pequim adotada pela Quarta Conferência Mundial sobre as Mulheres: Ação para Igualdade, Desenvolvimento e Paz (1995) Declaração de Pequim adotada pela Quarta Conferência Mundial sobre as Mulheres: Ação para Igualdade, Desenvolvimento e Paz (1995) 1. Nós, os Governos, participante da Quarta Conferência Mundial sobre as

Leia mais

INSTRUMENTOS DE TRATAMENTO DE CONFLITOS DAS RELAÇÕES DE TRABALHO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL

INSTRUMENTOS DE TRATAMENTO DE CONFLITOS DAS RELAÇÕES DE TRABALHO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL Centro de Convenções Ulysses Guimarães Brasília/DF 4, 5 e 6 de junho de 2012 INSTRUMENTOS DE TRATAMENTO DE CONFLITOS DAS RELAÇÕES DE TRABALHO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL Marcela Tapajós e Silva Painel

Leia mais

PÚBLICO-ALVO Assistentes sociais que trabalham na área da educação e estudantes do curso de Serviço Social.

PÚBLICO-ALVO Assistentes sociais que trabalham na área da educação e estudantes do curso de Serviço Social. OBJETIVOS: Promover o debate sobre o Serviço Social na Educação; Subsidiar as discussões para o Seminário Nacional de Serviço Social na Educação, a ser realizado em junho de 2012 em Maceió-Alagoas; Contribuir

Leia mais

SAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA

SAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA SAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA José Ivo dos Santos Pedrosa 1 Objetivo: Conhecer os direitos em saúde e noções de cidadania levando o gestor a contribuir nos processos de formulação de políticas públicas.

Leia mais

A crítica à razão especulativa

A crítica à razão especulativa O PENSAMENTO DE MARX A crítica à razão especulativa Crítica a todas as formas de idealismo Filósofo, economista, homem de ação, foi o criador do socialismo científico e o inspirador da ideologia comunista,

Leia mais

GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA: UM INSTRUMENTO DA INCLUSÃO RESUMO

GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA: UM INSTRUMENTO DA INCLUSÃO RESUMO Revista Eletrônica da Faculdade Metodista Granbery http://re.granbery.edu.br - ISSN 1981 0377 Curso de Pedagogia - N. 6, JAN/JUN 2009 GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA: UM INSTRUMENTO DA INCLUSÃO Beanilde Toledo

Leia mais

FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS

FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS Daniel Silveira 1 Resumo: O objetivo desse trabalho é apresentar alguns aspectos considerados fundamentais para a formação docente, ou

Leia mais

Reforma do Estado. Pressões para Reforma do Estado: internas (forças conservadoras) e externas (organismos multilaterais).

Reforma do Estado. Pressões para Reforma do Estado: internas (forças conservadoras) e externas (organismos multilaterais). Reforma do Estado Pressões para Reforma do Estado: internas (forças conservadoras) e externas (organismos multilaterais). Redefinição da natureza, do alcance e dos limites à intervenção estatal. Preocupação

Leia mais

Do Latim civitas = condição ou direitos de cidadão ; de cives = homem que vive em cidade ; urbes = área urbanizada; Do Grego polis = cidade-estado;

Do Latim civitas = condição ou direitos de cidadão ; de cives = homem que vive em cidade ; urbes = área urbanizada; Do Grego polis = cidade-estado; Do Latim civitas = condição ou direitos de cidadão ; de cives = homem que vive em cidade ; urbes = área urbanizada; Do Grego polis = cidade-estado; Utiliza-se para designar uma dada entidade políticoadministrativa;

Leia mais

CURSO PREPARATÓRIO PARA PROFESSORES. Profa. M. Ana Paula Melim Profa. Milene Bartolomei Silva

CURSO PREPARATÓRIO PARA PROFESSORES. Profa. M. Ana Paula Melim Profa. Milene Bartolomei Silva CURSO PREPARATÓRIO PARA PROFESSORES Profa. M. Ana Paula Melim Profa. Milene Bartolomei Silva 1 Conteúdo: Concepções Pedagógicas Conceitos de Educação; Pedagogia; Abordagens Pedagógicas: psicomotora, construtivista,

Leia mais

VOLUNTARIADO E CIDADANIA

VOLUNTARIADO E CIDADANIA VOLUNTARIADO E CIDADANIA Voluntariado e cidadania Por Maria José Ritta Presidente da Comissão Nacional do Ano Internacional do Voluntário (2001) Existe em Portugal um número crescente de mulheres e de

Leia mais

ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS

ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS Mônica Abranches 1 No Brasil, no final da década de 70, a reflexão e o debate sobre a Assistência Social reaparecem e surge

Leia mais

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO ROSINALDO PANTOJA DE FREITAS rpfpantoja@hotmail.com DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO RESUMO: Este artigo aborda o Projeto político pedagógico e também

Leia mais

O trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é:

O trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é: O trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é: a capacidade individual ou social para manter uma orientação constante, imutável, qualquer que seja a complexidade de uma situação

Leia mais

RESPONSABILIDADE SOCIAL NO CENÁRIO EMPRESARIAL ¹ JACKSON SANTOS ²

RESPONSABILIDADE SOCIAL NO CENÁRIO EMPRESARIAL ¹ JACKSON SANTOS ² RESPONSABILIDADE SOCIAL NO CENÁRIO EMPRESARIAL ¹ JACKSON SANTOS ² A Responsabilidade Social tem sido considerada, entre muitos autores, como tema de relevância crescente na formulação de estratégias empresarias

Leia mais

Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS

Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS Universidade Federal da Bahia Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS Reunião de 18 de junho de 2010 Resumo

Leia mais

BRASIL EXCLUDENTE E CONCENTRADOR. Colégio Anglo de Sete Lagoas Prof.: Ronaldo Tel.: (31) 2106 1750

BRASIL EXCLUDENTE E CONCENTRADOR. Colégio Anglo de Sete Lagoas Prof.: Ronaldo Tel.: (31) 2106 1750 BRASIL EXCLUDENTE E CONCENTRADOR As crises econômicas que se sucederam no Brasil interromperam a política desenvolvimentista. Ocorre que o modelo de desenvolvimento aqui implantado (modernização conservadora

Leia mais

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL CONSIDERAÇÕES SOBRE O TRABALHO REALIZADO PELO SERVIÇO SOCIAL NO CENTRO PONTAGROSSENSE DE REABILITAÇÃO AUDITIVA E DA FALA (CEPRAF) TRENTINI, Fabiana Vosgerau 1

Leia mais

A GESTÃO ESCOLAR E O PROCESSO DE DEMOCRATIZAÇÃO DA ESCOLA PÚBLICA

A GESTÃO ESCOLAR E O PROCESSO DE DEMOCRATIZAÇÃO DA ESCOLA PÚBLICA A GESTÃO ESCOLAR E O PROCESSO DE DEMOCRATIZAÇÃO DA ESCOLA PÚBLICA Shirlei de Souza Correa - UNIVALI 1 Resumo: No contexto educacional pode-se considerar a gestão escolar como recente, advinda das necessidades

Leia mais

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI Grupo Acadêmico Pedagógico - Agosto 2010 O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) expressa os fundamentos filosóficos,

Leia mais

3.4 DELINEAMENTO ÉTICO JURÍDICO DA NOVA ORGANIZAÇÃO SOCIAL

3.4 DELINEAMENTO ÉTICO JURÍDICO DA NOVA ORGANIZAÇÃO SOCIAL 3.4 DELINEAMENTO ÉTICO JURÍDICO DA NOVA ORGANIZAÇÃO SOCIAL Os fundamentos propostos para a nova organização social, a desconcentração e a cooperação, devem inspirar mecanismos e instrumentos que conduzam

Leia mais

PROJETO DE RESOLUÇÃO N.º 1373/XII/4ª

PROJETO DE RESOLUÇÃO N.º 1373/XII/4ª PROJETO DE RESOLUÇÃO N.º 1373/XII/4ª Recomenda ao Governo a definição de uma estratégia para o aprofundamento da cidadania e da participação democrática e política dos jovens A cidadania é, além de um

Leia mais

Aula anterior... Revisão Geral de Conteúdo

Aula anterior... Revisão Geral de Conteúdo Aula anterior... Revisão Geral de Conteúdo Reveja esta aula em: http://www.joseferreira.com.br/blogs/sociologia/ Professor: Danilo Borges - Sociologia Aula de hoje... Aprofundamento do problema do trabalho

Leia mais

A CONSOLIDAÇÃO DA PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA NA EDUCAÇÃO: O CASO DO PRONATEC NA CIDADE DO RECIFE /PE

A CONSOLIDAÇÃO DA PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA NA EDUCAÇÃO: O CASO DO PRONATEC NA CIDADE DO RECIFE /PE A CONSOLIDAÇÃO DA PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA NA EDUCAÇÃO: O CASO DO PRONATEC NA CIDADE DO RECIFE /PE 1. INTRODUÇÃO Thayane Maria Deodato Cavalcante UFPE (thayanedc@hotmail.com) Lígia Batista de Oliveira

Leia mais

Desigualdades socioespaciais no RN: velhas causas, novas formas

Desigualdades socioespaciais no RN: velhas causas, novas formas Desigualdades socioespaciais no RN: velhas causas, novas formas Rita de Cássia da Conceição Gomes Natal, 11/09/2011 As Desigualdades socioespacias em nossa agenda de pesquisa: Dialética apresentada Pesquisa

Leia mais

PARA ONDE VAMOS? Uma reflexão sobre o destino das Ongs na Região Sul do Brasil

PARA ONDE VAMOS? Uma reflexão sobre o destino das Ongs na Região Sul do Brasil PARA ONDE VAMOS? Uma reflexão sobre o destino das Ongs na Região Sul do Brasil Introdução Mauri J.V. Cruz O objetivo deste texto é contribuir num processo de reflexão sobre o papel das ONGs na região sul

Leia mais

DIREITOS HUMANOS E OUVIDORIAS Prof. Carlos Guimarães Professor da Universidade Estadual da Paraíba Doutorando e Mestre em Ética e Filosofia Política Ex-Ouvidor Público da Assembléia Legislativa -PB O que

Leia mais

Colégio Ser! Sorocaba Sociologia Ensino Médio Profª. Marilia Coltri

Colégio Ser! Sorocaba Sociologia Ensino Médio Profª. Marilia Coltri Marx, Durkheim e Weber Colégio Ser! Sorocaba Sociologia Ensino Médio Profª. Marilia Coltri Problemas sociais no século XIX Problemas sociais injustiças do capitalismo; O capitalismo nasceu da decadência

Leia mais

A Sociologia de Weber

A Sociologia de Weber Material de apoio para Monitoria 1. (UFU 2011) A questão do método nas ciências humanas (também denominadas ciências históricas, ciências sociais, ciências do espírito, ciências da cultura) foi objeto

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

EDUCAÇÃO E DOMINAÇÃO EM KARL MARX

EDUCAÇÃO E DOMINAÇÃO EM KARL MARX EDUCAÇÃO E DOMINAÇÃO EM KARL MARX Maria Catarina Ananias de Araujo Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) Email: mariacatarinaan@gmail.com Prof.Dr. Valmir Pereira Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)

Leia mais

DIREITOS HUMANOS DE CRIANÇAS AS E ADOLESCENTES NO BRASIL.

DIREITOS HUMANOS DE CRIANÇAS AS E ADOLESCENTES NO BRASIL. PRINCÍPIOS PIOS DA POLÍTICA NACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS DE CRIANÇAS AS E ADOLESCENTES NO BRASIL. Contextualização A elaboração da Política Nacional e do Plano Decenal dos Direitos Humanos de Crianças

Leia mais

ZENUN, Katsue Hamada e; MARKUNAS, Mônica. Tudo que é sólido se desmancha no ar. In:. Cadernos de Sociologia 1: trabalho. Brasília: Cisbrasil-CIB,

ZENUN, Katsue Hamada e; MARKUNAS, Mônica. Tudo que é sólido se desmancha no ar. In:. Cadernos de Sociologia 1: trabalho. Brasília: Cisbrasil-CIB, ZENUN, Katsue Hamada e; MARKUNAS, Mônica. Tudo que é sólido se desmancha no ar. In:. Cadernos de Sociologia 1: trabalho. Brasília: Cisbrasil-CIB, 2009. p. 24-29. CAPITALISMO Sistema econômico e social

Leia mais

REFLEXÕES SOBRE A QUESTÃO SOCIAL

REFLEXÕES SOBRE A QUESTÃO SOCIAL TEORIA MARXISTA NA COMPREENSÃO DA SOCIEDADE CAPITALISTA Disciplina: QUESTÃO E SERVIÇO Professora: Maria da Graça Maurer Gomes Türck Fonte: AS Maria da Graça Türck 1 Que elementos são constitutivos importantes

Leia mais

país. Ele quer educação, saúde e lazer. Surge então o sindicato cidadão que pensa o trabalhador como um ser integrado à sociedade.

país. Ele quer educação, saúde e lazer. Surge então o sindicato cidadão que pensa o trabalhador como um ser integrado à sociedade. Olá, sou Rita Berlofa dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Brasil, filiado à Contraf e à CUT. Quero saudar a todos os trabalhadores presentes e também àqueles que, por algum motivo, não puderam

Leia mais

Unidade II Poder, Estudo e Instituições Aula 10

Unidade II Poder, Estudo e Instituições Aula 10 CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA Unidade II Poder, Estudo e Instituições Aula 10 2 CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA Conteúdo O Consulado: Economia, Educação

Leia mais

Disposições Preliminares do DIREITO DO IDOSO

Disposições Preliminares do DIREITO DO IDOSO Disposições Preliminares do DIREITO DO IDOSO LESSA CURSOS PREPARATÓRIOS CAPÍTULO 1 O ESTATUTO DO IDOSO O Estatuto do Idoso - Lei 10.741/2003, é o diploma legal que tutela e protege, através de um conjunto

Leia mais

Unidade II. Unidade II

Unidade II. Unidade II Unidade II 3 DIREITO DO TRABALHO 3.1 Conceito de empregador e empregado De acordo com o que estabelece a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva

Leia mais

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil.

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. 1 Autora :Rosângela Azevedo- PIBID, UEPB. E-mail: rosangelauepb@gmail.com ²Orientador: Dr. Valmir pereira. UEPB E-mail: provalmir@mail.com Desde

Leia mais

Ambientes Não Formais de Aprendizagem

Ambientes Não Formais de Aprendizagem Ambientes Não Formais de Aprendizagem Os Ambientes formais de aprendizagem desenvolvem-se em espaços próprios (escolas) com conteúdos e avaliação previamente determinados; Os Ambientes não formais de aprendizagem

Leia mais

SAÚDE DA PESSOA IDOSA. Karla Bandeira Assistente Social HUOC/UPE Promotoria da Pessoa Idosa do Ministério Público Conselho Estadual do Idoso

SAÚDE DA PESSOA IDOSA. Karla Bandeira Assistente Social HUOC/UPE Promotoria da Pessoa Idosa do Ministério Público Conselho Estadual do Idoso SAÚDE DA PESSOA IDOSA Karla Bandeira Assistente Social HUOC/UPE Promotoria da Pessoa Idosa do Ministério Público Conselho Estadual do Idoso Ninguém duvida que O SUS é uma das grandes conquistas da Constituição

Leia mais

Estudo Dirigido - RECUPERAÇÃO FINAL

Estudo Dirigido - RECUPERAÇÃO FINAL Educador: Luciola Santos C. Curricular: História Data: / /2013 Estudante: 7 Ano Estudo Dirigido - RECUPERAÇÃO FINAL 7º Ano Cap 1e 2 Feudalismo e Francos Cap 6 Mudanças no feudalismo Cap 7 Fortalecimento

Leia mais

OS DIREITOS HUMANOS COMO PACIFICADORES NO PERÍODO PÓS-REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E GLOBALIZAÇÃO

OS DIREITOS HUMANOS COMO PACIFICADORES NO PERÍODO PÓS-REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E GLOBALIZAÇÃO 1 OS DIREITOS HUMANOS COMO PACIFICADORES NO PERÍODO PÓS-REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E GLOBALIZAÇÃO MORENO FILHO, I. S. Resumo: A sociedade humana sempre foi movida por necessidades e a busca por satisfazê-las

Leia mais

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE Cabe a denominação de novas diretrizes? Qual o significado das DCNGEB nunca terem sido escritas? Educação como direito Fazer com que as

Leia mais

Elaboração de Projetos

Elaboração de Projetos Elaboração de Projetos 2 1. ProjetoS John Dewey (1859-1952) FERRARI, Márcio. John Dewey: o pensador que pôs a prática em foco. Nova Escola, São Paulo, jul. 2008. Edição especial grandes pensadores. Disponível

Leia mais

Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil. Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade.

Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil. Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade. Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil Ruth Rangel * Fernanda Azevedo * Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade. Resumo A redução das desigualdades sociais tem sido

Leia mais

Políticas Públicas I. Classificações de Welfare State e Modelos de Análise de Políticas Públicas. Professora: Geralda Luiza de Miranda Julho/2011

Políticas Públicas I. Classificações de Welfare State e Modelos de Análise de Políticas Públicas. Professora: Geralda Luiza de Miranda Julho/2011 Políticas Públicas I Classificações de Welfare State e Modelos de Análise de Políticas Públicas Professora: Geralda Luiza de Miranda Julho/2011 Temas Classificações de Welfare State (Titmuss e Esping-Andersen).

Leia mais

A construção da. Base Nacional Comum. para garantir. Direitos e Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento

A construção da. Base Nacional Comum. para garantir. Direitos e Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento A construção da Base Nacional Comum para garantir Direitos e Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento Política pública de Educação ESTADO dever de educar legislação planejamento instituições CIDADÃO

Leia mais

BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA E ENVELHECIMENTO ATIVO: CONQUISTAS E DESAFIOS

BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA E ENVELHECIMENTO ATIVO: CONQUISTAS E DESAFIOS BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA E ENVELHECIMENTO ATIVO: CONQUISTAS E DESAFIOS Cristiane Cinat Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP - Franca cricriblue@hotmail.com Introdução

Leia mais

Planejamento Estratégico

Planejamento Estratégico Planejamento Estratégico Análise externa Roberto César 1 A análise externa tem por finalidade estudar a relação existente entre a empresa e seu ambiente em termos de oportunidades e ameaças, bem como a

Leia mais

e construção do conhecimento em educação popular e o processo de participação em ações coletivas, tendo a cidadania como objetivo principal.

e construção do conhecimento em educação popular e o processo de participação em ações coletivas, tendo a cidadania como objetivo principal. Educação Não-Formal Todos os cidadãos estão em permanente processo de reflexão e aprendizado. Este ocorre durante toda a vida, pois a aquisição de conhecimento não acontece somente nas escolas e universidades,

Leia mais

Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934.

Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934. Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934. Lev Vygotsky, viveu na mesma época que Piaget (ambos nasceram em 1896 entanto Vygotsky

Leia mais

Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006

Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006 Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006 Realização: Ágere Cooperação em Advocacy Apoio: Secretaria Especial dos Direitos Humanos/PR Módulo II: Conselhos dos Direitos no Brasil

Leia mais

ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR ANO LECTIVO 2011 / 2012 TIC@CIDADANIA. Proposta de planos anuais. 1.º Ciclo do Ensino Básico

ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR ANO LECTIVO 2011 / 2012 TIC@CIDADANIA. Proposta de planos anuais. 1.º Ciclo do Ensino Básico ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR ANO LECTIVO 2011 / 2012 TIC@CIDADANIA Proposta de planos anuais 1.º Ciclo do Ensino Básico Introdução O objetivo principal deste projeto é promover e estimular

Leia mais

Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1

Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1 PROGRAMA ÉTICA E CIDADANIA construindo valores na escola e na sociedade Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1 Ulisses F. Araújo 2 A construção de um ambiente ético que ultrapasse

Leia mais

Fórum Social Mundial Memória FSM memoriafsm.org

Fórum Social Mundial Memória FSM memoriafsm.org Este documento faz parte do Repositório Institucional do Fórum Social Mundial Memória FSM memoriafsm.org Michael Haradom - www.shalomsalampaz.org - ssp@shalomsalampaz.org tel (11) 3031.0944 - fax (11)

Leia mais

CAPÍTULO 2 DEMOCRACIA E CIDADANIA

CAPÍTULO 2 DEMOCRACIA E CIDADANIA CAPÍTULO 2 DEMOCRACIA E CIDADANIA Nos dias de hoje os conceitos de democracia e cidadania são cada vez mais reconhecidos e relevantes para a realidade actual (Menezes, 2005; Ferreira, 2010; Perrenoud,

Leia mais

A CONTEE a Reforma Universitária e o Programa Universidade Para Todos.

A CONTEE a Reforma Universitária e o Programa Universidade Para Todos. A CONTEE a Reforma Universitária e o Programa Universidade Para Todos. A CONTEE, depois de uma trajetória de mais de uma década de permanente debate interno e sintonia com as entidades filiadas, se encontra

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo FACULDADE DE EDUCAÇÃO PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM EDUCAÇÃO: HISTÓRIA, POLÍTICA, SOCIEDADE

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo FACULDADE DE EDUCAÇÃO PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM EDUCAÇÃO: HISTÓRIA, POLÍTICA, SOCIEDADE PROJETO DE PESQUISA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE: A RACIONALIDADE TECNOLÓGICA NA REGULAÇÃO DOS SISTEMAS DE ENSINO Responsável: CARLOS ANTONIO GIOVINAZZO JUNIOR Esta proposta insere-se no projeto de pesquisa

Leia mais

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000)

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) Ao longo do tempo as organizações sempre buscaram, ainda que empiricamente, caminhos para sua sobrevivência, manutenção e crescimento no mercado competitivo.

Leia mais

Unidade I Direito, cidadania e movimentos sociais Unidade II Consumo e meio ambiente

Unidade I Direito, cidadania e movimentos sociais Unidade II Consumo e meio ambiente Unidade I Direito, cidadania e movimentos sociais Unidade II Consumo e meio ambiente Aula Expositiva pelo IP.TV Dinâmica Local Interativa Interatividade via IP.TV e Chat público e privado Email e rede

Leia mais

GESTÃO SOCIAL NA LÓGICA DA SOCIEDADE CIVIL. Profa. Sandra Silveira

GESTÃO SOCIAL NA LÓGICA DA SOCIEDADE CIVIL. Profa. Sandra Silveira GESTÃO SOCIAL NA LÓGICA DA SOCIEDADE CIVIL Profa. Sandra Silveira Conceitos - chaves Sociedade Civil Para Gramsc (1978), é constituída pelo conjunto de organizações responsáveis pela elaboração/difusão

Leia mais

Associação Juinense de Educação Superior do Vale do Juruena Faculdade de Ciências Contábeis e Administração do Vale do Juruena

Associação Juinense de Educação Superior do Vale do Juruena Faculdade de Ciências Contábeis e Administração do Vale do Juruena Associação Juinense de Educação Superior do Vale do Juruena Faculdade de Ciências Contábeis e Administração do Vale do Juruena Curso: Especialização em Psicopedagogia Módulo: Noções Fundamentais de Direito

Leia mais

Gestão Democrática da Educação

Gestão Democrática da Educação Ministério da Educação Secretaria de Educação Básica Departamento de Articulação e Desenvolvimento dos Sistemas de Ensino Coordenação Geral de Articulação e Fortalecimento Institucional dos Sistemas de

Leia mais

e-mail: simoneperes2@yahoo.com.br 1 CONCEPÇÕES DE CURRÍCULO e-mail: simoneperes2@yahoo.com.br 2 CONVERSANDO SOBRE CURRÍCULO Diferentes concepções Conteúdos e competências Sobre aprendizagens Projetos alternativos

Leia mais

ANÁLISE DOS ASPECTOS TEÓRICO METODOLÓGICOS DO CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE CONSELHEIROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO

ANÁLISE DOS ASPECTOS TEÓRICO METODOLÓGICOS DO CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE CONSELHEIROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO ANÁLISE DOS ASPECTOS TEÓRICO METODOLÓGICOS DO CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE CONSELHEIROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO Andrelisa Goulart de Mello Universidade Federal de Santa Maria andrelaizes@gmail.com Ticiane

Leia mais

Notas sobre a exclusão social e as suas diferenças

Notas sobre a exclusão social e as suas diferenças Notas sobre a exclusão social e as suas diferenças Ana Paula Gomes Daniel e-mail: anapauladnl@gmail.com Acadêmica do curso de Ciências Econômicas /UNICENTRO Flavia Diana Marcondes dos Santos e-mail: flaviadianam@gmail.com

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL E LEGISLAÇÃO: UM CONVITE AO DIÁLOGO

EDUCAÇÃO INFANTIL E LEGISLAÇÃO: UM CONVITE AO DIÁLOGO Secretaria Municipal de Educação maele_cardoso@hotmail.com Introdução A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, constitui se no atendimento de crianças de 0 a 5 anos de idade, em instituições

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

ESCOLA: Créditos. Um lugar de e para Todos. PROJETO: Com Passos

ESCOLA: Créditos. Um lugar de e para Todos. PROJETO: Com Passos ESCOLA: Um lugar de e para Todos. Créditos. IESGO Instituto de Ensino Superior de Goiás. Bacharel em Psicologia. Psicologia das Pessoas com Necessidades Especiais. Karley Macedo de Araújo. Secretaria de

Leia mais

PROGRAMA ULBRASOL. Palavras-chave: assistência social, extensão, trabalho comunitário.

PROGRAMA ULBRASOL. Palavras-chave: assistência social, extensão, trabalho comunitário. PROGRAMA ULBRASOL Irmo Wagner RESUMO Com a intenção e o propósito de cada vez mais fomentar e solidificar a inserção da Universidade na Comunidade em que encontra-se inserida, aprimorando a construção

Leia mais

A EDUCAÇÃO PARA A EMANCIPAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE: UM DIÁLOGO NAS VOZES DE ADORNO, KANT E MÉSZÁROS

A EDUCAÇÃO PARA A EMANCIPAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE: UM DIÁLOGO NAS VOZES DE ADORNO, KANT E MÉSZÁROS A EDUCAÇÃO PARA A EMANCIPAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE: UM DIÁLOGO NAS VOZES DE ADORNO, KANT E MÉSZÁROS Kely-Anee de Oliveira Nascimento Universidade Federal do Piauí kelyoliveira_@hotmail.com INTRODUÇÃO Diante

Leia mais

MANIFESTO CONTRÁRIO À CONSTITUIÇÃO DE ORGANIZAÇÕES SOCIAIS (OS) NA EDUCAÇÃO ESTADUAL FÓRUM GOIANO DE EJA APROVADA

MANIFESTO CONTRÁRIO À CONSTITUIÇÃO DE ORGANIZAÇÕES SOCIAIS (OS) NA EDUCAÇÃO ESTADUAL FÓRUM GOIANO DE EJA APROVADA MANIFESTO CONTRÁRIO À CONSTITUIÇÃO DE ORGANIZAÇÕES SOCIAIS (OS) NA EDUCAÇÃO ESTADUAL FÓRUM GOIANO DE EJA APROVADA O Fórum Goiano de Educação de Jovens e Adultos, constituído desde 29 de novembro de 2002,

Leia mais

Estratégias e programas para a garantia do Direito Humano à Alimentação Adequada

Estratégias e programas para a garantia do Direito Humano à Alimentação Adequada I Seminário Estadual da Rede-SANS Desafios e estratégias para a promoção da alimentação saudável adequada e solidária no Estado de São Paulo Estratégias e programas para a garantia do Direito Humano à

Leia mais

UNESCO Brasilia Office Representação no Brasil Declaração sobre as Responsabilidades das Gerações Presentes em Relação às Gerações Futuras

UNESCO Brasilia Office Representação no Brasil Declaração sobre as Responsabilidades das Gerações Presentes em Relação às Gerações Futuras UNESCO Brasilia Office Representação no Brasil Declaração sobre as Responsabilidades das Gerações Presentes em Relação às Gerações Futuras adotada em 12 de novembro de 1997 pela Conferência Geral da UNESCO

Leia mais

DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO

DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO 4º Simpósio de Segurança Alimentar e Nutricional 30.maio.2012 Gramado, RS Direitos Humanos Direitos Humanos são aqueles que os seres humanos possuem, única e exclusivamente,

Leia mais