Distribuição por dependência à Ação Cautelar de Busca e Apreensão nº

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1 EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ FEDERAL DA VARA ÚNICA DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE CASTANHAL Distribuição por dependência à Ação Cautelar de Busca e Apreensão nº Procedimento Preparatório nº / O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por meio do Procurador da República que ao final assina, vem perante Vossa Excelência, com fulcro na Constituição Federal de 1988, em seus arts. 127, caput, 129, II e III, 6º e 205 c/c Lei Complementar nº 75/1993, em seus arts. 1º, 2º, 5º, I, II, d, V, a, 6º, VII, d e 11, c/c a Lei nº 7.347/1985, art. 5º, I, ajuizar AÇÃO CIVIL PÚBLICA, com pedido liminar em desfavor da FUNDAÇÃO EDUCACIONAL GETÚLIO VARGAS - FEGV, Pessoa Jurídica de Direito Privado, inscrita no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica sob o nº / , com sede na Rodovia Bragança Ajuruteua nº 37-A, Perpétuo Socorro III, CEP: , Bragança/PA; de DAVI BRANDÃO DE JESUS, Diretor Executivo da Fundação Educacional Getúlio Vargas FEGV, filho de, nascido em, CPF nº e RG nº, domiciliado e residente na, Imperatriz/MA; de VERA LÚCIA DE OLIVEIRA PESSOA, Coordenadora do Polo da Fundação Educacional Rua Domingos Marreiros, 690, Umarizal - CEP Belém/PA

2 Getúlio Vargas, brasileira, filha de, nascida no dia, CPF nº, residente na, Bragança/PA ; da FACULDADE REUNIDA - FAR, Pessoa Jurídica de Direito Privado, inscrita no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica sob o nº / , com sede na Rua Passeio Rochedo, 106, Sala 01, CEP: , Ilha Solteira/SP ou Avenida Goiás, 900, Centro, CEP: , Selviria/MS; e de MARIA ANGELA CACCIARI BARUFFALDI, representante legal da FAR, brasileira, filha de, CPF nº, residente na, São Paulo/SP; e do MUNICÍPIO DE BRAGANÇA, pessoa jurídica de direito público interno, representado pelo Prefeito do Município de Bragança, NELSON MAGALHÃES, na Rua General Gurjão, Centro, CEP , Bragança, Pará, e pelo Secretário Municipal de Educação, ROBSON DE SOUSA FEITOSA, com endereço na Rua Treze de Maio, nº 470, CEP , Bragança, Pará, pelos fundamentos fáticos e jurídicos a seguir dispostos. 1. DOS FATOS O Ministério Público Federal, a partir das informações encaminhadas por meio do correio eletrônico da Procuradoria da República no Pará (denuncia@prpa.mpf.gov.br), bem como das informações colhidas no site da Fundação Educacional Getúlio Vargas ( ora requerida, instaurou o Procedimento Preparatório nº / , com o objetivo de apurar a oferta irregular, no município de Bragança/PA, de cursos de graduação e pós-graduação pela Fundação Educacional Getúlio Vargas - FEGV. Tendo em vista a ausência de credenciamento e autorização da requerida para ofertar cursos superiores, constatada no site do Ministério da Educação ( o Ministério Público Federal propôs medida cautelar de busca e apreensão a fim de obter provas da prática da irregularidade pela instituição, indispensáveis à instrução da presente demanda, o que foi deferido pelo Poder Judiciário. Rua Domingos Marreiros, 690, Umarizal - CEP Belém/PA 2

3 Segundo determinação do juízo que proferiu a decisão, este Parquet ficou como depositário dos documentos e bens apreendidos, por ocasião do cumprimento da medida cautelar de busca e apreensão. Com a finalidade de organizar a documentação e instruir a presente demanda, foi instaurado o Procedimento Preparatório nº / , que acompanha integralmente esta peça inicial. No site 1 da Fundação Educacional Getúlio Vargas consta que a requerida possui parceria com outras instituições de ensino credenciadas pelo MEC, quais sejam, FAVIX, FACAV e SESPA. Tais instituições fazem parte do Grupo Continental Educacional ( que, em alguns procedimentos instaurados nesta Procuradoria, são apontadas como instituições apenas certificadoras dos cursos ofertados por instituições não credenciadas pelo MEC. O chancelamento por instituições credenciadas de cursos de graduação ministrados por instituições não credenciadas pelo MEC, revela o que se pode denominar de terceirização do ensino superior, o que é enfaticamente vedado pela legislação. Tem sido cada vez mais comum a oferta de cursos de graduação e pósgraduação por instituições não credenciadas e não autorizadas pelo MEC, nos municípios do Estado do Pará, com posterior diplomação desses alunos por instituições credenciadas pelo MEC localizadas em outros Estados da Federação. Em geral, as instituições não credenciadas pelo MEC ministram cursos de graduação como se fossem cursos livres, que prescindem de autorização do MEC, e utilizam-se, posteriormente, do instituto do aproveitamento de estudos para diplomar todos os alunos por outra instituição credenciada pelo MEC e com a qual possuem convênio. Tal prática é irregular, segundo manifestação da Consultoria Jurídica junto ao Ministério da Educação, Despacho nº 316/2011-CGEPD (fls. 157/158), exarada por ocasião de outro procedimento administrativo semelhante, instaurado nesta 1 Rua Domingos Marreiros, 690, Umarizal - CEP Belém/PA 3

4 Procuradoria da República, in litteris: Assim, a disposição legal em foco não constitui fundamento capaz de amparar o aproveitamento individual ou em bloco de conteúdo de curso livre ministrado por terceiro não credenciado ( ) a medida de aproveitamento configura uma terceirização do ensino e uma burla ao ato autorizativo, incorrendo, tanto a instituição de ensino superior credenciada que utiliza esse expediente, quanto a entidade que oferece o curso livre e patrocina o seu aproveitamento em bloco, em violação ao art. 209 da Constituição Federal, à Lei nº 9.394/96 e ao Decreto nº 5.773/2006. Grifamos Com o intuito de combater esta prática, o Ministério Público Federal tem adotado várias medidas, como Termo de Ajuste de Conduta, Recomendações e, por fim, ações judiciais. Ocorre que a grande dificuldade tem sido comprovar que referidas instituições ofertam cursos de graduação, tendo em vista que a maioria das instituições afirmam que ofertam cursos livres, que prescindem de autorização e credenciamento do MEC. Além da nomenclatura cursos livres, tais instituições também afirmam que ofertam cursos de extensão universitária ou cursos do programa de educação continuada, que também não necessitam de autorização e credenciamento do MEC. Entretanto, sabe-se que os cursos ofertados, em que pese serem nominados de cursos livres, de extensão universitária ou de educação continuada, são, de fato, cursos de graduação, com grades curriculares e carga horárias iguais aos dos cursos de graduação e com promessa de, ao final do curso, os alunos realizarem o aproveitamento dos estudos em outra instituição credenciada e obterem seus diplomas de nível superior. Tal manobra utilizada pelas instituições não credenciadas pelo MEC, em parceria com as instituições credenciadas, como já mencionado pelo MEC é uma burla Rua Domingos Marreiros, 690, Umarizal - CEP Belém/PA 4

5 ao ato autorizativo e deve ser combatida. Por estes motivos, é que o Ministério Público Federal ajuizou a presente demanda, com o objetivo de cessar a irregularidade perpetrada e minorar os danos já causados aos alunos que acreditam que estão fazendo e pagando um curso de graduação, o que não é o caso. 1.2 DA CAUTELAR DE BUSCA E APREENSÃO Diante das informações colhidas por ocasião do procedimento preparatório instaurado nesta Procuradoria, revelou-se necessária a propositura de medida cautelar no sentido de obter documentos e informações que comprovassem a prática das irregularidades pelos demandados. Isso porque, a Fundação Educacional Getúlio Vargas FEGV, segundo informações obtidas no seu site, encontra-se claramente ofertando supostos cursos de graduação no município de Bragança e realizando vestibulares para ingresso de novos alunos, conforme edital do vestibular agendado , retirado do site da instituição (142/144). Considerando a necessidade de comprovar a irregularidade praticada pela requerida, este Órgão Ministerial propôs a Ação Cautelar de Busca de Apreensão (Processo nº ), que teve a medida liminar deferida por este Juízo. Como resultado da liminar supra, restou constatado que a FEGV, de fato, oferta cursos supostamente livres, porém nitidamente cursos de graduação, no município de Bragança, utilizando-se de procedimentos ilegais para a diplomação de seus alunos, como o aproveitamento extraordinário de estudos, por meio de parcerias como Faculdade Reunida FAR e Faculdades do Grupo Continental Educacional, conforme se constata no material apreendido que ensejou a instauração de novo procedimento preparatório (PP nº / ), que instrui esta inicial DO MATERIAL APREENDIDO Rua Domingos Marreiros, 690, Umarizal - CEP Belém/PA 5

6 A busca e apreensão dos documentos da FEGV ocorreu no endereço que consta no site da instituição, qual seja, na casa da coordenadora do curso, no município de Bragança. Tal endereço é apontado no site como sede/filial da requerida, considerando que a matriz da instituição localiza-se na cidade de Imperatriz/MA. Ressalte-se que as aulas dos cursos ofertados pela FEGV são ministrados na Escola Municipal de Ensino Fundamental Prof. Jorge Ramos, somente aos sábados e domingos, uma vez por mês,conforme constatado durante o cumprimento da cautelar de busca e apreensão, do qual esta Procuradoria da República participou (Foto da escola, da sede/filial e certidão fls. 146/155). Foram encontrados na casa da coordenadora do curso da FEGV vários documentos que comprovam a atuação irregular da instituição, no município de Bragança, são eles: panfletos de divulgação dos cursos superiores, no qual aponta como parceiros da FEGV, a FAR e o Grupo Continental Educacional, bem como demonstra a oferta dos cursos (fls. 62/66); boletos bancários de pagamentos dos cursos (Anexo I); pastas que contém todas as informações e documentos dos alunos e seus respectivos contratos de prestação de serviços educacionais firmados com a FEGV, separadas por curso de Pedagogia e Educação Física (Anexo II); apostilas das disciplinas e ementa dos cursos ofertados, entre outros documentos que comprovam a oferta de cursos de graduação pela requerida (Anexo III); relação de alunos por curso de graduação, bem como lista de alunos para controle financeiro da FEGV (fls. 67/79). Além desses documentos, foram encontrados ainda: carta de agradecimento da FEGV ao Secretário de Educação do município pelo Rua Domingos Marreiros, 690, Umarizal - CEP Belém/PA 6

7 trabalho que foi iniciado na área de educação superior em Bragança, bem como carta de apresentação à Secretaria de Educação do município de Bragança, na qual a FEGV informa a oferta de cursos de graduação e pós-graduação e que todos os cursos são autorizados pelo MEC (fls. 80/83); cópia de diplomas emitidos pela FAVIX, SESPA e Faculdade Reunida FAR (fls. 110/115), bem como cópia do contrato de prestação de serviços educacionais firmado entre a FAR e a FEGV (fls.116/122); ficha de inscrição e comprovante de inscrição para o vestibular da FEGV, ficha cadastral, declaração de matrícula de alunos, que declara a matrícula em cursos de Licenciatura em Educação Física (fls. 123/129), grade curricular dos cursos (fls. 130/131 e 104/109), exemplar da prova do vestibular agendado (fls. 132/137); ofício encaminhado pela Faculdade Reunida FAR e Faculdade de Selvíria, esclarecendo à Secretaria de Educação do município de Bragança a oferta de cursos de pós-graduação e cursos de formação pedagógica naquele município (fls. 138/141). Foram encontrados, ainda, no computador da instituição, os seguintes arquivos (que foram copiados e salvos no CD-ROM fl. 180): áudio de propagandas em rádio que oferecem os cursos de graduação da requerida; arquivos digitalizados referentes ao controle financeiro e de despesas da FEGV, no município de Bragança; arquivos digitalizados das declarações de matrícula, emitidas para os alunos da instituição, bem como arquivos dos diários de classes das turmas de História, Pedagogia e Serviço Social; arquivo digitalizado de recibo de pagamento de salário de professores, cronograma de aulas, controle financeiro, grade curricular dos cursos ofertados, Rua Domingos Marreiros, 690, Umarizal - CEP Belém/PA 7

8 controle de pagamento dos alunos, entre outros documentos que foram digitalizados; VT de mídia para comercial da FEGV na televisão, com oferta de cursos de graduação para o segundo semestre de 2013; Diante da farta documentação encontrada, que comprova de forma inequívoca a oferta de cursos livres, porém com todas as características dos cursos de graduação e com a promessa de validação do curso e diplomação por instituições credenciadas pelo MEC, como FAR e faculdades do Grupo Continental Educacional, não resta outra medida a ser adotada, que não a propositura da presente demanda. Deve-se ressaltar que embora os alunos assinem os contratos, que fazem referência a cursos livres, tais cursos são vendidos como cursos de graduação, induzindo o aluno a acreditar que os cursos são legais e regulares. 1.3 DA CESSÃO DO ESPAÇO FÍSICO E SALAS DE AULA DE ESCOLAS PÚBLICAS MUNICIPAIS PELA PREFEITURA MUNICIPAL DE BRAGANÇA Conforme foi destacado, os cursos de graduação ofertados pela FEGV tem suas aulas ministradas na Escola Municipal de Educação Fundamental Professor Jorge Ramos EMEF PROFº JORGE RAMOS, aos sábados e domingos, uma vez por mês. Em outro procedimento administrativo instaurado neste órgão ministerial, foram expedidos ofícios a todas as Prefeituras Municipais, bem como à Secretaria Estadual de Educação para que, antes de ceder o espaço físico e as salas de aula das escolas públicas, a Prefeitura Municipal e a SEDUC/PA se certificassem da regularidade dos cursos ofertados, sob pena de responsabilização. No caso em exame, a Prefeitura Municipal de Bragança encaminhou ofício a esta Procuradoria da República questionando a regularidade das instituições: FEGV, FAR e Faculdade de Selvíria (fls. 182 e 184). Em resposta, foi encaminhado expediente no qual o Ministério Público Federal informou que as instituições mencionadas não possuem autorização do MEC para Rua Domingos Marreiros, 690, Umarizal - CEP Belém/PA 8

9 ofertar cursos de graduação no município de Bragança, bem como que a cessão sem verificação da regularidade da instituição poderia ensejar a responsabilização do município (fls. 192/193 e 196). No entanto, as aulas da Fundação Educacional Getúlio Vargas estão sendo ofertadas na EMEF PROFº JORGE RAMOS, conforme informação obtida por ocasião do cumprimento da Cautelar de Busca e Apreensão. Deve-se, portanto, responsabilizar o município de Bragança que, mesmo alertado pelo Ministério Público Federal acerca da irregularidades das instituições mencionadas, cedeu as salas de aula da escola municipal EMEF PROFº JORGE RAMOS. Ressalte-se, porém, que se trata de responsabilização subsidiária, na qual o poder público responsabiliza-se perante os alunos e a sociedade, caso as demais requeridas não sejam capazes de indenizar todos os danos causados. 1.3 DA IRREGULARIDADE DOS CURSOS OFERTADOS PELA FUNDAÇÃO EDUCACIONAL GETÚLIO VARGAS - FEGV Segundo o Ministério da Educação, para que um curso de educação superior possa ser ofertado na sua sede é necessário que a instituição preencha determinados requisitos legais, entre eles o credenciamento e a autorização do MEC. Nesse sentido, manifestação do MEC em outros procedimentos administrativos instaurados nesta Procuradoria, vejamos: (...) A legislação educacional atualmente vigente estabelece que o funcionamento de instituição de ensino superior e a oferta de curso superior dependem de ato autorizativo expedido pelo Poder Público e de avaliação (art. 209, II, da CF; arts. 7º, 9º, IX, e 46 da Lei nº 9.394/96; arts. 1º, 3º, e 10, caput, do Decreto nº 5773/2006). Os atos autorizativos, em relação à Instituição de Ensino Superior, são os de credenciamento e o de recredenciamento; já em relação à oferta de curso superior, são os de autorização, Rua Domingos Marreiros, 690, Umarizal - CEP Belém/PA 9

10 reconhecimento e renovação de reconhecimento. ( ) Em relação aos cursos superiores e graduação bacharelado, licenciatura e tecnólogos -, na modalidade presencial e a distância, tem-se que só poderão ser ofertados a partir da existência de autorização publicada no Diário Oficial da União, em caso de faculdades, ou de atos de criação por Centros Universitários e Universidades, tal como disciplinado pela Constituição Federal, pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação, pelo Decreto nº 5773/2006 e pela Portaria Normativa MEC nº 40/2007. Além disso, deverão obedecer ao disposto no ato de autorização e no marco regulatório citado, pelo que os cursos ofertados na modalidade presencial terão a oferta limitada a localização geográfica e ao número de vagas estabelecidos no ato. Da mesma forma, na modalidade a distância, a oferta também estará restrita aos polos credenciados da IES e ao número de vagas estabelecidos no ato. Grifamos (Nota Técnica nº 271/2011-CGSUP/SERES/MEC/GDE fls. 159/166) Diante de toda a documentação apreendida e dos fatos relatados, tem-se, portanto, que a Fundação Educacional Getúlio Vargas está ofertando cursos de graduação e pós-graduação, no município de Bragança/PA, sem qualquer autorização do poder público para tanto, o que enseja a devida responsabilização. Isso porque sequer possui credenciamento no MEC, o que dirá autorização para ofertar cursos superiores no município de Bragança. Como se não bastasse, a irregularidade praticada, qual seja, a oferta de cursos de graduação sem credenciamento e autorização do MEC, a requerida ainda utiliza-se de métodos ilegais para diplomar seus alunos. No contrato de prestação de serviços educacionais firmados entre a FEGV e os Rua Domingos Marreiros, 690, Umarizal - CEP Belém/PA 10

11 alunos consta, na cláusula segunda, que no final do sexto semestre o aluno será encaminhado pela requerida para o processo de Aproveitamento e Convalidação de estudos, garantindo ao aluno a sua colação de grau e diplomação (fls. 26/29, 44/47 e 59/60). No que diz respeito ao aproveitamento extraordinário de estudos, o MEC também já se manifestou sobre o assunto nos demais procedimentos semelhantes, vejamos: Não há previsão legal para o aproveitamento de conteúdo de cursos livres, de forma coletiva, para redução de carga horária de cursos de graduação, bacharelado ou licenciatura, muito menos para a obtenção de diploma, registrado por IES credenciada e em situação regular, após realização de prova que reconheça o saber. ( ) A FACETE, como ficou demonstrado, fez uso mercadológico do expediente, prometendo a uma coletividade de alunos de cursos livres que, em razão de convênios supostamente assinados com Instituições de Educação Superior regularmente credenciadas, validaria os conteúdos cursados anteriormente para fins de concessão de certificado de conclusão de curso superior ou diploma de curso superior. Grifamos (Nota Técnica nº 149/2011- CGSUP/SERES/MEC fls. 167/177) Além da informação constante no contrato firmado entre os alunos e a FEGV, há ainda o contrato firmado entre a FEGV e a FAR, que se encontra vigente, no qual consta cláusula que garante que FAR irá entregar o certificado, reconhecido pelo MEC, aos alunos da FEGV, no prazo de 30 a 60 dias do término do curso (fls. 116/122). Resta, portanto, evidente a prática da ilegalidade mencionada na presente ação, de modo que é imprescindível a intervenção do judiciário para cessar os danos Rua Domingos Marreiros, 690, Umarizal - CEP Belém/PA 11

12 causados aos alunos e à sociedade. 1.4 DA FACULDADE REUNIDA FAR E DO GRUPO CONTINENTAL EDUCACIONAL Como se pode observar, tanto a FAR quanto o Grupo Continental Educacional são parceiros da Fundação Educacional Getúlio Vargas FEGV (como se pode observar nos panfletos apreendidos às fls. 62/66) e, portanto, atuam de forma irregular, com a promessa de diplomar os alunos da FEGV ao final do curso. Ambas, em que pese possuírem credenciamento junto ao MEC, somente têm autorização para ofertar cursos de graduação nas suas sedes, não sendo possível apenas diplomar alunos que cursam os cursos de graduação no município de Bragança/PA. Isso porque, além dos requisitos já mencionados, caso a instituição queira ofertar cursos superiores fora de sua sede já autorizada, é necessário, consoante 4º, do art. 10, do Decreto nº 5.773/2006, a modificação do ato autorizativo originário. No caso em exame, a Fundação Educacional Getúlio Vargas não possui nem credenciamento e nem autorização do MEC. O que faz com que a oferta de seus cursos violarem por completo a legislação que rege a educação. Já a Faculdade Reunida FAR, que possuía credenciamento e autorização para ofertar cursos de graduação na sua sede, em Ilha Solteira/SP, foi descredenciada pelo MEC. Logo, nem consta mais no site do MEC como Instituição de Educação Superior IES credenciada. A instituição foi descredenciada pelo MEC por meio do Despacho nº 62/2009- CGSUP/DESUP/SESU/MEC, publicado no DOU 04/09/09, o que torna ainda mais grave a oferta dos referidos cursos (fls. 178/179). Da mesma forma, as faculdades do Grupo Continental Educacional somente têm autorização para ofertar cursos de graduação nas suas sedes. Consta no site da FEGV, parceria com as instituições SESPA, FAVIX E FACAV. De acordo com o site do MEC ( a FAVIX somente tem autorização para ofertar cursos de Rua Domingos Marreiros, 690, Umarizal - CEP Belém/PA 12

13 graduação na cidade de Vitória/ES, a FACAV na cidade de Campina Verde/MG e a SESPA, no município de Pato de Minas/MG. Assim resta evidente o objetivo dos requeridos de obter vantagens financeiras e atuar à margem da legislação educacional. Isso porque a FEGV utiliza-se de procedimento não permitido pela legislação educacional e pelo MEC para diplomar seus alunos, qual seja, o aproveitamento extraordinário de estudos de forma coletiva. Não menos evidente é o objetivo também da FAR e do Grupo Continental Educacional de se valer de um instituto não permitido pela legislação (aproveitamento extraordinário coletivo) para, igualmente, obter vantagens financeiras com a venda de diplomas de nível superior a alunos de instituições não credenciadas e não autorizadas pelo MEC para ofertar cursos de graduação. A FAR e as faculdades do Grupo Continental Educacional indevidamente diplomam alunos que sequer frequentaram as dependências da instituição. Some-se a esse fato, a situação de descredenciamento que se encontra a FAR, visto que houve a determinação do MEC no sentido de encerrar todos os cursos ofertados pela referida instituição. De acordo com o MEC a forma como ambas as instituições estão utilizando o aproveitamento extraordinário de estudos é como uma terceirização do curso superior ou oferta indireta de curso superior, o que é terminantemente proibido. Isso porque não há qualquer fiscalização, regulação e avaliação do MEC acerca da qualidade dos serviços educacionais prestados pela instituição não credenciada por ele. A proibição da utilização do aproveitamento extraordinário de forma coletiva se dá em virtude do curso superior oferecido de forma indireta não contar com a fiscalização e avaliação de qualidade do MEC. Tal fato pode ocasionar danos ao aluno duas vezes; primeiro, porque ele está comprando um curso de graduação que não lhe dará direito a um diploma; e segundo, porque os serviços educacionais prestados pela instituição não tem qualquer garantia de qualidade e/ou de atendimento aos requisitos previstos na legislação educacional vigente. Rua Domingos Marreiros, 690, Umarizal - CEP Belém/PA 13

14 Importante ressaltar, que o dano causado ao aluno não se restringe somente a ele, mais atinge a toda a sociedade, considerando que muitos alunos que tiveram aulas sem qualquer adequação à legislação educacional, isto é, com carga horária aquém da necessária para o pleno desenvolvimento intelectual, sem planos de aula, sem professores com requisitos mínimos para ministrar aulas em cursos de graduação, serão diplomados da mesma forma que aqueles alunos que estudaram de acordo com as normas da LDB, sendo que essa situação pode resultar em um dano muito maior, qual seja, a inserção no mercado de trabalho de profissionais sem a devida qualificação. Ressalte-se que a atividade regulatória da educação superior, exercida pelo Ministério da Educação, é missão constitucionalmente estabelecida no art. 209 da CF/88, bem como prevista no art. 7º, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Portanto, o ato de autorização exarado pelo MEC não é uma mera exigência feita pela Administração Pública, mas se trata de uma forma de realizar a regulação, avaliação e supervisão das instituições e cursos de ensino superior do país. O MEC advertiu que uma instituição privada que deseja ofertar cursos de graduação tem necessariamente que possuir previamente um ato autorizativo do MEC, que vale tanto para a instituição quanto para os cursos ofertados. Sem este ato autorizativo do MEC o curso não tem qualquer validade. Resta mais do que demonstrado que o procedimento utilizado pelas instituições rés nada mais é do que a venda de diplomas de nível superior sem qualquer avaliação da qualidade dos serviços prestados ou da adequação de tais serviços com a legislação educacional vigente, ou seja, sem a fiscalização do MEC. Como se pode ver, a partir do mencionado procedimento administrativo, constataram-se sérias violações aos princípios regentes do ensino e da educação superior no país, exigindo a pronta ação do Ministério Público Federal como fiscal da higidez e normalidade do ordenamento jurídico, sobretudo, por envolver os princípios constitucionais explícitos regentes da matéria, contidos no art. 209, II da CF/88, como se demonstrará. 1.5 DA SEMELHANÇA ENTRE A FUNDAÇÃO EDUCACIONAL GETÚLIO VARGAS E DA Rua Domingos Marreiros, 690, Umarizal - CEP Belém/PA 14

15 FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS Conforme mencionado anteriormente, a Prefeitura Municipal de Bragança em outro procedimento administrativo instaurado na Procuradoria da República no Pará, informou a oferta de cursos superiores pela Fundação Educacional Getúlio Vargas, ora requerida. Diante da possível oferta irregular de cursos de graduação pela Fundação Educacional Getúlio Vargas e considerando a semelhança desta instituição com a FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS, CNPJ nº / , que possui credenciamento e autorização do MEC para ofertar de cursos superiores, foi expedido ofício à FGV para que tomasse conhecimento de possível utilização de nome semelhante, com o objetivo de confundir alunos quanto à oferta de cursos superiores no Estado do Pará. Em resposta à requisição ministerial, a FGV informou que adotaria as providências cabíveis. Destaca-se, portanto, que além de toda a ilicitude em relação à legislação educacional, esta ainda utiliza-se de estratégias para confundir e ludibriar os alunos, como no caso dos autos, a utilização de nome semelhante ao de uma Instituição de Educação Superior credenciada e autorizada pelo MEC e nacionalmente conceituada no mercado de Educação Superior, como é a Fundação Getúlio Vargas - FGV. 2. DO DIREITO DA LEGITIMIDADE ATIVA AD CAUSAM DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (art. 127, caput, da CF/88). No artigo 129 da Constituição da República, estão previstas as suas funções institucionais, dentre as quais se destacam zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia (inciso II) e promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (inciso Rua Domingos Marreiros, 690, Umarizal - CEP Belém/PA 15

16 III). Em complemento à Constituição, foi editada a Lei Complementar nº 75/1993, que, tratando do Ministério Público da União, reafirmou, em seu artigo 1, as suas funções de guardião da ordem jurídica, do regime democrático e dos direitos sociais e individuais indisponíveis e, no artigo 2º, dispôs incumbir-lhe a adoção das medidas necessárias à garantia do respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos constitucionalmente assegurados. Para tanto, essa lei conferiu-lhe o poder de empregar instrumentos capazes de bem proporcionar o desempenho de seus misteres, dentre os quais o inquérito civil e a ação civil pública, conforme se verifica no artigo 6º, in verbis: Art. 6º Compete ao Ministério Público da União: (...) VII promover o inquérito civil e a ação civil pública para: a) a proteção dos direitos constitucionais; (...) c) a proteção dos interesses individuais indisponíveis, difusos e coletivos, relativos às comunidades indígenas, à família, à criança, ao adolescente, ao idoso, às minorias étnicas e ao consumidor; d) outros interesses individuais indisponíveis, homogêneos, sociais, difusos e coletivos;(sem grifos no original) Assim, a legislação pátria, ao tempo em que atribui ao Ministério Público o poder-dever de proteger os direitos e interesses difusos e coletivos da sociedade, proporciona aos seus integrantes o acesso ao mecanismo processual talhado para tal finalidade, ou seja, a ação civil pública. Ação esta prevista na Lei nº 7.347/85 (principal lei de regência), com expressa previsão da legitimidade do Ministério Público para sua promoção no artigo 5º, caput, e destinada, conforme o artigo 1º, a tutelar o meio ambiente, o consumidor, os bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico, a ordem econômica e a economia popular, a ordem urbanística e qualquer outro interesse difuso ou coletivo. Pois bem. Colocado isso, e considerando que o direito ou interesse que se pretende proteger por meio desta demanda é coletivo (trata-se de direito ou interesse transindividual, ou seja, de interesse de todos os interessados em participar dos cursos oferecidos pela instituição e também pela sociedade em geral como destinatária dos profissionais formados pela FEGV), não restam dúvidas de que o Parquet federal é Rua Domingos Marreiros, 690, Umarizal - CEP Belém/PA 16

17 dotado de legitimidade ativa para propor a presente ação civil pública, sendo mais do que seu poder, e sim verdadeiro dever funcional. Sobre aspecto pouco percebido pelos processualistas, diz PAULO DE TARSO BRANDÃO que quando se trata de interesses decorrentes de conflitos metaindividuais, nem eles são identificáveis como puramente difuso, coletivo em sentido estrito ou individual homogêneo. Complementando, menciona o pensamento de Nelson Nery Júnior e Rosa Maria Andrade Nery: o que caracteriza um direito ou interesse como difuso, coletivo ou individual homogêneo é o tipo de pretensão deduzida em juízo. Um mesmo fato pode dar origem à pretensão difusa, coletiva ou individual homogênea. Com elevado acerto, diz BRANDÃO que a análise tendente a identificar qual a modalidade de tutela só pode ser feita quando do julgamento do mérito, não como condição da ação. Por fim, o artigo 82, I do Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/90) determina a expressa legitimidade do Ministério Público para a realização da defesa coletiva em juízo dos interesses coletivos e difusos, nos termos da lei. Portanto, resta evidente a legitimidade do Ministério Público para figurar no polo ativo da presente demanda judicial DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL PARA JULGAMENTO DO FEITO Por força do art. 109 da Constituição Federal, as causas que envolverem interesses da União, exceto aquelas reservadas à justiça do trabalho e a justiça eleitoral, devem necessariamente serem julgadas pela Justiça Federal. O interesse da União na presente demanda consubstancia-se na sua qualidade de entidade política responsável pela manutenção e organização do sistema federal de ensino, nos termos do 1º do art. 211 da CF/88, o que faz por meio do Ministério da Educação, órgão integrante da administração pública federal direta, ao qual compete credenciar, autorizar e reconhecer os cursos educacionais de nível superior no território nacional. Demonstrado o interesse da União no presente caso resta evidenciado, por consequência a competência da Justiça Federal. Rua Domingos Marreiros, 690, Umarizal - CEP Belém/PA 17

18 3. DO MÉRITO DA NECESSIDADE DE AUTORIZAÇÃO POR PARTE DO PODER PÚBLICO PARA OFERTA DE CURSO DE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO A Constituição Federal preconiza a liberdade de iniciativa como um dos postulados da ordem econômica e, mesmo para o ensino, pode haver a convivência da iniciativa privada com os estabelecimentos públicos. No entanto, o exercício desse direito é balizado por normas expressamente previstas no texto constitucional. Assim preceitua a Constituição Federal: Art.209. O ensino é livre à iniciativa privada atendidas as seguintes condições: I - cumprimento de normas gerais da educação nacional; II - autorização e avaliação da qualidade pelo Poder Público. Desse modo, para que uma instituição de ensino, seja pública ou privada, funcione regularmente, faz-se necessário o cumprimento das normas gerais da educação nacional constantes na Lei 9.394/96, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, bem como a autorização por parte do Poder Público, somente conferida mediante prévia vistoria das instalações físicas e qualificação do corpo docente. As Instituições de Ensino Superior também estão sujeitas ao cumprimento dessas normas, o que implica que devem seguir todo um regramento para poder oferecer cursos de nível superior, abrir novos cursos e diplomar seus alunos. Determina a Lei de Diretrizes e Bases da Educação em seus artigos 45 e 46: Art. 45. A educação superior será ministrada em instituições de ensino superior, públicas ou privadas, com variados graus de abrangência ou especialização. Art. 46. A autorização e o reconhecimento de cursos, bem como o credenciamento de instituições de educação superior, terão prazos limitados, sendo renovados, periodicamente, após processo regular de avaliação. Rua Domingos Marreiros, 690, Umarizal - CEP Belém/PA 18

19 Todas as instituições de ensino Superior, sejam elas públicas ou privadas, devem necessariamente ser credenciadas junto ao MEC e todos os cursos são criados por meio de um ato legal, que pode ser chamado de criação ou autorização, dependendo da organização acadêmica da instituição. Tais exigências justificam-se justamente para a manutenção do controle e da qualidade das instituições de ensino espalhadas pelo nosso país, sobretudo as instituições privadas. Conforme consta do sítio oficial do Ministério da Educação e Cultura, o credenciamento consubstancia-se na fase inicial para que qualquer instituição de educação possa efetuar suas atividades regularmente, pois, mesmo nos cursos em que a autorização e o reconhecimento do curso sejam dispensados, nos termos das leis, como por exemplo, os cursos de pós-graduação lato sensu, o ato de credenciamento é indispensável. Assim, verifica-se que a FEGV, não possuindo sequer credenciamento junto ao MEC jamais poderia oferecer cursos de nível superior seja para licenciatura, bacharelado, ou pós-graduação lato sensu ou strictu sensu, ou ainda direta ou indiretamente por meio de contratos/convênios com outras instituições de ensino. Da mesma forma, a FAR e as faculdades do Grupo Continental Educacional, instituições de educação superior credenciadas pelo MEC, não podem firmar contratos/convênios com instituições privadas de ensino, que não possuem o devido ato autorizativo do MEC, com o objetivo de tão somente diplomar os alunos de tais instituições, sem qualquer ingerência nos serviços educacionais prestados. Some-se a isso o fato de que, segundo o MEC, a FAR foi descredenciada por irregularidades, estando impossibilitada de ofertar qualquer curso superior. E mesmo que estivesse credenciada, para a oferta de cursos superiores fora de sua sede, necessitaria que esta possibilidade constasse no respectivo ato autorizativo, o que não é o caso. Isso porque, segundo o MEC a oferta de cursos de graduação deverá obedecer ao disposto no ato de autorização, pelo que os cursos ofertados na modalidade presencial terão a oferta limitada a localização geográfica e ao número de vagas estabelecidos no respectivo ato e os cursos ofertados na modalidade à distância Rua Domingos Marreiros, 690, Umarizal - CEP Belém/PA 19

20 também estarão restritos aos polos credenciados da instituição e ao número de vagas estabelecidos no ato. O que se percebe claramente neste contrato firmado entre a FEGV e a FAR e as faculdades do Grupo Educacional Continental é a oferta de graduação e pósgraduação de forma indireta e sem qualquer fiscalização do MEC. A FEGV oferta e ministra os cursos sem a fiscalização e avaliação do MEC (e com custos muito mais baixos que uma IES credenciada) e a FAR e as demais faculdades mencionadas vendem seus diplomas para os alunos da FEGV, sem qualquer verificação da qualidade do ensino prestado, visando tão somente obter vantagens econômicas, realizando uma espécie de terceirização irregular do ensino superior. Essa grave ilegalidade, que tem se espalhado pelo interior do Estado do Pará, com vários instituições sem credenciamento do MEC firmando parcerias com instituições credenciadas que diplomam esses alunos, deve sofrer a intervenção do Poder judiciário de forma imediata a fim de resguardar os direitos e interesses da sociedade DA INCIDÊNCIA DAS NORMAS DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR Os fatos relatados e combatidos nesta Ação Civil Pública reclamam a incidência das normas de proteção do consumidor (Lei nº 8.078/90) estabelecidas justamente com a finalidade de coibir práticas desleais, enganosas e abusivas quando do oferecimento ao mercado de consumo de produtos e serviços. Os serviços educacionais oferecidos pela FEGV e chancelados pelas Instituições de Educação Superior credenciadas pelo MEC, por constituírem prestação de serviços educacionais mediante remuneração ensejam a aplicação das normas de proteção estabelecidas na Lei nº 8.078/90, nos termos do seu art. 3º. A jurisprudência também se posiciona nesse sentido. Precedente: CIVIL. CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EDUCACIONAIS. SUJEIÇÃO AO CDC. ATRASO NO PAGAMENTO. MULTA MORATÓRIA. LIMITAÇÃO A 2%. LEIS NS /90 E 9.298/96. INCIDÊNCIA. I. O contrato de prestação de serviços educacionais constitui relação de consumo, nos termos do art. 3º do CDC, de sorte que a Rua Domingos Marreiros, 690, Umarizal - CEP Belém/PA 20

21 multa moratória pelo atraso no pagamento não pode ultrapassar o teto fixado na Lei n /96. II.Agravo improvido. (AGA , ALDIR PASSARINHO JUNIOR, STJ - QUARTA TURMA, 19/05/2003) 3.3 DA VIOLAÇÃO AOS DIREITOS BÁSICOS DO CONSUMIDOR E DA PUBLICIDADE ENGANOSA REALIZADA PELA FEGV O art. 6º do CDC elenca exemplificativamente os direitos básicos do consumidor, dentre os quais se destacam os incidentes sobre o presente caso concreto: Art. 6º São direitos básicos do consumidor: I - a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos; II - a educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade nas contratações; III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço, bem como sobre os riscos que apresentem; IV - a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços; V - a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas; VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos; VII - o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção Jurídica, administrativa e técnica aos necessitados; VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências; IX - (Vetado); X - a adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em geral. Conforme destacado, percebe-se claramente a violação aos direitos dos Rua Domingos Marreiros, 690, Umarizal - CEP Belém/PA 21

22 consumidores nos documentos que acompanham esta exordial (resultado da medida cautelar de busca e apreensão), bem como nos documentos que instruíram a referida ação cautelar, que demonstram que a FEGV oferta cursos de graduação sem, de fato, possuir autorização para tanto. Isso porque, a FEGV ludibriou seus alunos, que acreditavam que ao final do curso poderiam obter seus diplomas de nível superior, o que na realidade, não seria possível, considerando que a requerida não pode ofertar cursos de graduação e muito menos emitir diplomas. O Código ainda acrescenta: Art. 37. É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva. 1 É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços. (...) 3 Para os efeitos deste código, a publicidade é enganosa por omissão quando deixar de informar sobre dado essencial do produto ou serviço. Conforme disposto, verifica-se que a FEGV ludibriou a sua condição de instituição não credenciada junto ao MEC, através de informações enganosas, induzindo em erro o consumidor, movida simplesmente por interesses econômicos, não observando as regras regulamentares da educação superior nacional. Tais irregularidades não podem continuar em detrimento das normas de ordem pública que protegem a educação de qualidade e a prestação de serviços adequados e regulamentados DOS DIREITOS INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS E DOS DANOS MATERIAIS E MORAIS SUPORTADOS Tomando por empréstimo argumentos utilizados em Ação Civil Pública pelo Rua Domingos Marreiros, 690, Umarizal - CEP Belém/PA 22

23 Ministério Público Federal na Bahia, verificamos que a existência de alunos matriculados nos cursos ministrados pela FEGV que exigem credenciamento, autorização e reconhecimento pelo Ministério da Educação, vinculados contratualmente a essa instituição mediante remuneração, demonstra a ocorrência de danos patrimoniais e morais individuais e coletivos que devem ser necessariamente reparados pela instituição, que vem oferecendo cursos de forma irregular, conforme já demonstrado. É que os alunos, não obstante todo o investimento financeiro aplicado em suas formações acadêmicas além do tempo dedicado, sequer poderão obter do MEC, ao final da consecução dos anos de estudos, o reconhecimento de seus cursos, e a expedição de seus respectivos diplomas, haja vista se tratar de cursos oferecidos por instituição irregular junto ao ministério competente. No mesmo passo, a sociedade paraense, como destinatária dos serviços educacionais prestados de forma regular e qualificada, possui a expectativa em ver ministrado, pelas instituições de ensino, e deles participar, cursos devidamente autorizados e fiscalizados pelo Poder Público. Esses direitos individuais têm uma mesma origem e resultam da ação de um mesmo agente provocador. Nesses casos, o ordenamento jurídico considera que a atuação coletiva, pelo menos na fase de conhecimento, é mais vantajosa para a efetiva pacificação social do conflito. De nada adiantaria que alguns possam se ver ressarcidos da indevida conduta dos requeridos, enquanto outros, por maior hipossuficiência, terão que arcar com os danos materiais. Desse modo, justifica-se a legitimação para obter, in casu, uma condenação genérica em favor dos estudantes e da sociedade prejudicados, tanto no que se refere aos danos materiais, como no que concerne aos danos morais suportados. De fato, ao anunciar e oferecer cursos de forma irregular, como se regulares fossem, pratica a FEGV publicidade enganosa, nos termos do art. 37, 1º do Código de Defesa do Consumidor, na medida em que seus alunos não terão seus cursos de graduação com qualquer validade jurídica, suportando, com isso, essas pessoas, danos materiais e morais em razão da conduta dos requeridos, que vendem seus diplomas. Rua Domingos Marreiros, 690, Umarizal - CEP Belém/PA 23

24 Considera-se dano moral aquele que afeta a vítima como ser humano, lesando um bem integrante da sua personalidade, a sua saúde, a integridade psicológica, o nome, não atingindo ou diminuindo seu patrimônio. A moderna doutrina civilista, inspirada nas garantias constitucionais, bem como no código de defesa do consumidor, passou a admitir a reparação dos danos morais em proveito das coletividades, que também são sujeitos de direitos, ainda que de natureza transindividual. A esse respeito, o prof. Alexandre de Moraes pontua que a indenização por danos morais, portanto, terá cabimento seja em relação à pessoa física ou jurídica, bem assim a coletividade, sofre no aspecto econômico de seus bens jurídicos (Constituição do Brasil comentada, São Paulo: Atlas p. 209). Hodiernamente, a reparação por danos morais possui previsão no art. 5º, V, da Constituição da República, nos seguintes termos: É assegurado o direito de resposta proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem. O requisito que enseja a indenização por danos morais é a violação da ordem jurídica (constitucional e infraconstitucional) por intermédio de uma ação ou de uma omissão, a qual acarreta lesão de natureza extra-patrimonial. É o que se verifica nos autos do presente caso. Os danos materiais, in casu, correspondem à totalidade dos valores pagos em razão dos contratos firmados entre os consumidores e a FEGV, por cursos ministrados de forma irregular. Já os danos morais revelam-se ante o prejuízo suportado pelos consumidores ao verem frustadas as suas intenções em obter uma formação acadêmica adequada às normas legais vigentes e que lhe oportunize concorrer, ao final, no mercado de trabalho. Da mesma forma, os danos perpetrados pelos requeridos atingem a moral coletiva, na medida em que a sociedade como um todo se vê frustrada pelo oferecimento enganoso de um serviço, o qual, em princípio, lhe seria destinado a obter Rua Domingos Marreiros, 690, Umarizal - CEP Belém/PA 24

25 um legítimo acesso a educação superior, nos moldes delineados e autorizados pelo Poder Público. Esses atos suportados de forma homogênea por todos os alunos e difusamente pela sociedade, provocam indiscutível lesão na esfera psíquica desses agentes e, via de regra, dão ensejo ao ressarcimento propugnado pelo autor, conforme previsto no inciso, V, e caput do art. 1º da Lei n /85: Art. 1º Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular, as ações de responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados: (...) ll - ao consumidor; O Código de Defesa do Consumidor, Lei nº 8.078/90, a seu turno, também contempla a indenização por dano moral, nos incisos, VI e VII do artigo 6º: Art. 6º São direitos básicos do consumidor: VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos; VII - o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção Jurídica, administrativa e técnica aos necessitados; Nesse diapasão, a doutrina de Carlos Alberto Bittar Filho bem esclarece a natureza do dano material coletivo: (...) chega-se à conclusão de que o dano moral coletivo éa injusta lesão da esfera moral de uma dada comunidade, ou seja, é a violação antijurídica de um determinado círculo de valores coletivos. Quando se fala em dano moral coletivo, está-se fazendo menção ao fato de que o patrimônio valorativo de uma certa comunidade (maior ou menor), idealmente considerado, foimagredido de maneira absolutamente injustificável, do ponto de vista jurídico: quer isso dizer, em última instância, que se feriu a própria cultura, em seu aspecto imaterial. Tal como se dá na seara da dano moral individual, aqui também não há que se cogitar de prova da culpa, devendo-se responsabilizar o agente pelo simples fato da violação (damnum in re ipsa). (Do Dano Moral Coletivo no Atual Contexto Jurídico Brasileiro. Revista de Direito do Consumidor. n. 12, São Paulo: Revista dos Tribunais, P. 55). Veja-se, ainda, a respeito do tema, o preclaro entendimento do Procurador da Rua Domingos Marreiros, 690, Umarizal - CEP Belém/PA 25

26 República André de Carvalho Ramos: Assim, é preciso sempre enfatizar o imenso dano moral coletivo causado pelas agressões aos interesses transindividuais. Afeta-se a boa-imagem da proteção legal a estes direitos e afeta-se a tranquilidade do cidadão, que se vê em verdadeira selva, onde a lei de mais forte impera (...) Tal intranquilidade e sentimento de desapreço gerado pelos danos coletivos, justamente por serem indivisíveis, acarretam lesão moral que também deve ser reparada coletivamente. Ou será que alguém dúvida que o cidadão brasileiro, a cada notícia de lesão a seus direitos não se vê desprestigiado e ofendido no seu sentimento de pertencer a uma comunidade séria, onde as leis são cumpridas? A expressão popular 'o Brasil é assim mesmo' deveria sensibilizar todos os operadores do direito sobre a urgência na reparação do dano moral coletivo. Cabíveis, portanto, são as indenizações por danos materiais, morais e coletivos, ora pleiteados DA ANTECIPAÇÃO DA TUTELA Trata-se o instituto da tutela antecipada da realização imediata do direito, já que dá ao autor o bem por ele pleiteado, sempre que haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação e desde que presentes a prova inequívoca e a verossimilhança da alegação. Como fundamento legal para a concessão de medida liminar em Ação Civil Pública (com natureza cautelar ou de antecipação de tutela), tem-se a previsão do art. 12 da Lei nº 7.347/85 ( Poderá o juiz conceder mandado liminar, com ou sem justificação prévia, em decisão sujeita a agravo ). Reforçando esta possibilidade, temse, ainda, os arts. 273 e 461 do Código de Processo Civil e o art. 84, 3º, do Código de Defesa do Consumidor (aplicável à ação civil pública, por força do disposto no artigo 21 da Lei nº 7.347/85), que lhe estabelece os requisitos: Art. 84. Na ação que tenha por objeto o cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer, o juiz concederá a tutela específica da obrigação ou determinará providências que assegurem o resultado prático equivalente ao do adimplemento. (...) 3º Sendo relevante o fundamento da demanda e havendo justificado receio de ineficácia do provimento final, é lícito ao juiz Rua Domingos Marreiros, 690, Umarizal - CEP Belém/PA 26

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