Avaliação Final Módulos XX e XXI

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1 Avaliação Final Módulos XX e XXI

2 AVALIAÇÃO FINAL Módulos XX e XXI

3 ALFABETIZAÇÃO SOLIDÁRIA Superintendente Executiva Regina Célia Esteves de Siqueira Diretora do Departamento de Formação e Acompanhamento Pedagógico (DFAP) Maristela Miranda Bárbara Organização e compilação do documento Gerência de Avaliação - DFAP Gerente de Avaliação (GEAV/DFAP) Bruno Santa Clara Novelli Consultor (GEAV/DFAP) Fernando Alves da Silva Consultora (GEAV/DFAP) Betina de Tella Revisão Assessora Técnica Edneia Gonçalves Edição Assessora de Comunicação Claudia Cavalcanti 2

4 Sumário Apresentação... 4 Atendimento nos Módulos XX e XXI... 8 Capítulo I Programa de Alfabetização Inicial Perfil do atendimento do Programa de Alfabetização Inicial Turmas Alfabetizadores Alfabetizandos Evasão Aprendizagem dos alfabetizandos Aprendizagem em língua portuguesa Aprendizagem em educação matemática Aprendizagem dos alfabetizandos por Estado Aprendizagem em língua portuguesa Aprendizagem em educação matemática Capítulo II Projeto Grandes Centros Urbanos Perfil do atendimento no Projeto Grandes Centros Urbanos Turmas Alfabetizadores Alfabetizandos Evasão Aprendizagem dos alfabetizandos Aprendizagem em língua portuguesa Aprendizagem em educação matemática Considerações finais Referências Índice de tabelas e gráficos

5 Apresentação 4

6 A AlfaSol, em seus 14 anos de atuação, vem construindo sua história a partir da missão institucional de contribuir para a redução do analfabetismo e ampliar a oferta pública de Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Brasil e no mundo, tendo como foco a satisfação das necessidades básicas de aprendizagem de jovens e adultos pouco ou não escolarizados. A partir das dos parâmetros mais atuais que fundamentam a EJA na busca de uma educação ampla e de qualidade, a atuação da AlfaSol nos diversos programas e projetos articula-se em torno de cinco dimensões, fundamentadas no seu Projeto Político-Pedagógico: Atuação local: imersão no contexto sociocultural do aluno. Capacitação de alfabetizadores locais: possibilidade de formação de agentes efetivos de transformação social em longo prazo, advindos da própria comunidade atendida, construindo condições de autossustentabilidade para ações educativas futuras. Parceria com Instituições de Ensino Superior (IES): união de esforços que possibilita um intenso intercâmbio entre o saber constituído em bases acadêmicas e o conhecimento prévio do aluno construído em seu contexto sociocultural. Mobilização em torno do direito de jovens e adultos à escolarização contínua: indicação aos gestores municipais e estaduais da possibilidade concreta de desenvolvimento de ações de ampliação da escolaridade global do município e do estado, incluindo a Educação de Jovens e Adultos dentre as prioridades dos Ensinos Fundamental e Médio. Avaliação: desenvolvimento de sistemas de avaliação contínua, visando a informar a sociedade, de maneira próxima e sistemática, os resultados e o impacto da atuação da instituição nas comunidades atendidas. Esse processo abarca todas as etapas e aspectos do atendimento. A atuação da AlfaSol neste contexto deriva da concepção de que a educação de jovens e adultos somente produzirá efeitos de longo prazo se considerada no âmbito das necessidades básicas de aprendizagem, conceito que a partir de Jomtien (Tailândia 1990: Conferência Mundial de Educação para Todos) consolidou a percepção de que a aprendizagem do jovem e do adulto resulta de processos de 5

7 interação em diferentes contextos socioculturais que determinam a especificidades do segmento 1. Este documento apresenta o cenário de atuação da AlfaSol nos anos de 2006 e 2007, por meio do Programa de Alfabetização Inicial e do Projeto Grandes Centros Urbanos nos Módulos XX e XXI. Na primeira parte do documento são apresentados os dados gerais do atendimento, com número de localidades atendidas, sua distribuição nas grandes regiões brasileiras e Instituições de Ensino Superior parceiras em cada um dos dois módulos. O Capítulo I traz os dados de atendimento no Programa de Alfabetização Inicial nos módulos XX e XXI. Inicialmente são apresentados os perfis das turmas, alfabetizadores e alfabetizandos em cada um dos módulos, a partir dos quais se pode mensurar o alcance social do Programa. Esses dados são apresentados também na subdivisão regional, mostrando como foi o atendimento em cada uma das unidades federativas participantes no período. Também são tratados neste capítulo os dados referentes à evasão, rematrícula e frequência dentro de cada módulo. A análise dos dados de evasão são de fundamental importância para se compreender a dinâmica de saída existente nas turmas, possibilitando, assim, a tomada de ações para sua redução em atuações futuras. Ainda no Capítulo I, são tratados os dados de aprendizagem dos alfabetizandos em língua portuguesa e educação matemática. A mensuração desses dados foi feita a partir da subdivisão das disciplinas em habilidades, contempladas em instrumento de diagnóstico aplicado no início de cada módulo e ao seu final pelo alfabetizador responsável pela turma. A partir da comparação dos dados iniciais e finais obtém-se uma leitura aproximada do aprendizado dos alfabetizandos. Os dados de aprendizagem no Programa de Alfabetização Inicial nos Módulos XX e XXI são apresentados também por unidade federativa, de modo a destacar as diferenças encontradas entre as diversas regiões brasileiras. Além disso, buscou-se analisar os dados sob o recorte conceitual de alunos sem experiência escolar anterior e alunos que já haviam passado antes por alguma experiência desse tipo. É sabido que muitos dos que frequentam salas de alfabetização de jovens e adultos já frequentaram turmas do ensino regular ou mesmo de outros projetos de alfabetização; a apresentação dos dados contemplando sua divisão nessas duas categorias permite verificar se essa experiência tem algum peso no aprendizado dos alfabetizandos. 1 Citado do Projeto Político-Pedagógico da Alfabetização Solidária

8 O Capítulo II do documento apresenta os perfis das turmas, alfabetizadores e alfabetizandos nos Módulos XX e XXI do Projeto Grandes Centros Urbanos. Logo após os dados de perfil são apresentadas as informações referentes à evasão e rematrícula em cada um dos módulos do Projeto, com sua análise a principais causas declaradas, e os dados de aprendizagem verificados no período. Por fim, as considerações finais trazem uma leitura geral do atendimento nos Módulos XX e XXI do Programa de Alfabetização Inicial e Projeto Grandes Centros Urbanos, suas principais características e abrangência, completando mais uma etapa na missão da AlfaSol de levar o processo de letramento e alfabetização a comunidades e pessoas outrora sem acesso a eles. 7

9 Atendimento nos Módulos XX e XXI 8

10 A mobilização realizada no do Programa de Alfabetização Inicial da AlfaSol, que aconteceu no ano de 2006, envolveu 425 localidades divididas em quatro grandes regiões geográficas brasileiras Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste e 18 unidades federativas. As unidades federativas cuja mobilização envolveu o maior número de municípios no foram Paraíba, com 62; Bahia, com 52; Ceará e Maranhão, com 51 cada; Pernambuco, com 41; Sergipe, com 33; Alagoas e Piauí, com 32 cada. O Pará teve 25 localidades contempladas no e Minas Gerais 20. No I, realizado em 2007, a mobilização envolveu 191 localidades nas mesmas quatro grandes regiões geográficas Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste e em 17 unidades federativas. O maior número de localidades com atendimento no módulo foi registrado em Alagoas: 34; em seguida aparecem Ceará e Paraíba, ambos com 24 localidades; Bahia, com 18; Pernambuco, com 17 e Minas Gerais, com 15. O Projeto Grandes Centros Urbanos compreendeu, no, 38 grupos de atendimento 2 divididos em oito unidades federativas em geral nos municípios compreendidos nas regiões metropolitanas de suas capitais. No I, o Projeto Grandes Centros Urbanos envolveu 65 grupos de atendimento em nove unidades federativas, tendo seu maior volume de participação no Distrito Federal 3. No atendimento do, em ambos os projetos, a AlfaSol contou com a parceria de 83 Instituições de Ensino Superior para o seu desenvolvimento. No Módulo XXI a rede de parcerias envolveu 73 Instituições de Ensino Superior, apresentadas no quadro a seguir. 2 Denomina-se por grupo de atendimento uma região que contenha cerca de 10 a 15 turmas, e que podem, no caso dos grandes centros urbanos, por exemplo, contemplar turmas de diferentes localidades. 3 No Distrito Federal os grupos de atendimento foram divididos entre suas Regiões Administrativas (RA), podendo, cada grupo, contemplar turmas de mais de uma RA, ou uma RA contemplar mais de um grupo de atendimento. 9

11 Quadro 1 Instituições de Ensino Superior parceiras (2006) I (2007) Associação Limeirense de Educação Centro Federal de Educação Tecnológica do Maranhão Centro Universitário Barão de Mauá Centro Universitário Claretiano Centro Universitário de João Pessoa Centro Universitário do Norte Paulista Centro Universitário do Triângulo Centro Universitário São Camilo Centro Universitário São Camilo - Espírito Santo Faculdade Estadual de Filosofia Ciências e Letras de União da Vitória Faculdade Cidade Salvador Faculdade de Ciências Contábeis e de Administração de Tupã Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas Faculdade de Educação Ciências e Artes Dom Bosco de Monte Aprazível Faculdade de Educação e Cultura Montessori Faculdade de Educação São Luís Faculdade de Filosofia Ciências e Letras Santa Marcelina Faculdade Decisão Faculdade Internacional de Curitiba Faculdade Latinoamericana de Educação Faculdades da Fundação de Ensino de Mococa Faculdades Integradas Torricelli Faculdades Spei Fundação Comunitária de Ensino Superior de Itabira Fundação Francisco Mascarenhas Instituto de Ensino Polis Civitas Instituto de Ensino Superior de Londrina Instituto Superior de Educação de Cajazeiras Associação Limeirense de Educação Centro de Educação Superior de Brasília Centro de Ensino Unificado de Brasília Centro Universitário Barão de Mauá Centro Universitário Claretiano Centro Universitário de João Pessoa Centro Universitário São Camilo Centro Universitário São Camilo - Espírito Santo Faculdade Estadual de Filosofia Ciências e Letras de União da Vitória Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas Faculdade de Educação da Terra de Brasília Faculdade de Educação e Cultura Montessori Faculdade de Educação São Luís Faculdade de Filosofia Ciências e Letras Santa Marcelina Faculdade Latinoamericana de Educação Faculdade Santa Terezinha Faculdades Integradas Torricelli Faculdades Spei Fundação Comunitária de Ensino Superior de Itabira Fundação Unirg Instituto Científico de Ensino Superior e Pesquisa Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Universidade Braz-Cubas Universidade Castelo Branco Universidade Católica de Brasília Universidade Católica de Pernambuco Universidade Católica Dom Bosco 10

12 Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Unidade de Ensino Superior Ingá Universidade Braz-Cubas Universidade Castelo Branco Universidade Católica de Brasília Universidade Católica de Pernambuco Universidade Cruzeiro do Sul Universidade da Amazônia Universidade de Brasília Universidade de Fortaleza Universidade de Mogi das Cruzes Universidade de Passo Fundo Universidade de Pernambuco Universidade de São Paulo Universidade do Estado da Bahia Universidade do Estado de Minas Gerais Universidade do Estado de Santa Catarina Universidade do Estado do Pará Universidade do Sul de Santa Catarina Universidade do Vale do Paraíba Universidade Estadual da Paraíba Universidade Estadual de Campinas Universidade Estadual de Feira de Santana Universidade Estadual de Montes Claros Universidade Estadual de Santa Cruz Universidade Estadual do Ceará Universidade Estadual do Maranhão Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia Universidade Estadual do Vale do Acaraú Universidade Estadual Paulista Universidade Federal da Bahia Universidade Federal da Paraíba Universidade Federal de Minas Gerais Universidade Federal de Ouro Preto Universidade Federal de Rondônia Universidade Federal de Santa Maria Universidade Federal de Sergipe Universidade Federal do Amapá Universidade Cruzeiro do Sul Universidade da Amazônia Universidade de Brasília Universidade de Fortaleza Universidade de Mogi Das Cruzes Universidade de São Paulo Universidade de Taubaté Universidade do Estado da Bahia Universidade do Estado de Minas Gerais Universidade do Estado do Pará Universidade do Vale do Paraíba Universidade Estadual da Paraíba Universidade Estadual de Alagoas Universidade Estadual de Campinas Universidade Estadual de Feira de Santana Universidade Estadual de Montes Claros Universidade Estadual de Santa Cruz Universidade Estadual do Maranhão Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia Universidade Estadual do Vale do Acaraú Universidade Estadual Paulista Universidade Federal da Bahia Universidade Federal da Paraíba Universidade Federal de Alagoas Universidade Federal de Minas Gerais Universidade Federal de Ouro Preto Universidade Federal de Santa Catarina Universidade Federal de Santa Maria Universidade Federal de Sergipe Universidade Federal do Ceará Universidade Federal do Maranhão Universidade Federal do Pará Universidade Federal do Paraná Universidade Federal do Piauí Universidade Federal do Rio Grande do Norte Universidade Federal do Vale do São Francisco Universidade Federal Rural de Pernambuco Universidade Guarulhos Universidade Mackenzie 11

13 Universidade Federal do Ceará Universidade Federal do Maranhão Universidade Federal do Pará Universidade Federal do Piauí Universidade Federal do Rio Grande do Norte Universidade Federal do Vale do São Francisco Universidade Federal Rural de Pernambuco Universidade Guarulhos Universidade Mackenzie Universidade Metodista de Piracicaba Universidade Paulista Universidade Potiguar Universidade Regional do Cariri Universidade Salvador Universidade Santa Cecília Universidade Tiradentes Universidade Metodista de Piracicaba Universidade Paulista Universidade Potiguar Universidade Regional do Cariri Universidade Salgado de Oliveira Universidade Salvador 12

14 Capítulo I Programa de Alfabetização Inicial 13

15 Perfil do atendimento do Programa de Alfabetização Inicial Turmas As turmas de alfabetização de jovens e adultos têm-se concentrado, em sua maioria, no período noturno. Isto se deve às características do público em questão, jovens e adultos trabalhadores que têm ou procuram algum trabalho durante o dia. Há, contudo, aqueles que demandam os períodos matutino e vespertino como opções ao noturno, conforme suas necessidades. O do Programa de Alfabetização Inicial da AlfaSol registrou 96,0% de suas turmas funcionando no período noturno, ao passo que no I esse percentual cai para 87,8% em função do aumento da demanda por turmas em outros períodos. Os períodos vespertino e matutino contemplaram, respectivamente, 3,4% e 0,7% das turmas no do Programa, conforme mostrado no Gráfico 01, tendo aumentado no I para, respectivamente, 10,3% e 1,9%. Gráfico 01 Turmas Turno de funcionamento (em %) I Noturno Vespertino Matutino 3,4 0,7 Noturno Vespertino Matutino 10,3 1,9 96,0 87,8 No do Programa, o estado que registrou a maior participação relativa de turmas nos períodos vespertino e matutino foi Pernambuco, com 7,2% e 2,4%, respectivamente, conforme dados da Tabela 01. Já o I registrou um aumento significativo na participação relativa de salas nos períodos vespertino e matutino do Programa. Os estados do Rio de Janeiro 14

16 (31,8%), São Paulo (40,0%) e Tocantins (40,5%), por exemplo, registraram índices acima dos 30% das turmas funcionando no período vespertino; sendo, também, o estado do Tocantins aquele com maior participação relativa de turmas funcionando no período matutino (26,2%). Tal dinâmica pode ser vinculada ao grande percentual de alunos desempregados e aposentados observados nestes estados, fator que implica na existência de turmas em funcionamento no período diurno. Outros cinco estados também apresentaram percentuais entre os 10% e os 20% de turmas funcionando no período vespertino: Maranhão (18,4%), Sergipe (16,3%), Espírito Santo (10,7%), Pará (10,5%) e Minas Gerais (10,0%). Tabela 01 Turno de funcionamento Estados (em %) Estados Noturno Vespertino Matutino Acre 100,0 0,0 0,0 Alagoas 97,7 2,1 0,2 Amazonas 100,0 0,0 0,0 Amapá 100,0 0,0 0,0 Bahia 99,1 0,8 0,1 Ceará 95,0 4,8 0,2 Espírito Santo 92,5 6,3 1,3 Goiás 100,0 0,0 0,0 Maranhão 99,2 0,7 0,2 Minas Gerais 97,6 1,2 1,2 Mato Grosso 100,0 0,0 0,0 Pará 94,2 5,6 0,2 Paraíba 95,4 3,9 0,7 Pernambuco 90,4 7,2 2,4 Piauí 95,0 4,3 0,8 Rio Grande do Norte 100,0 0,0 0,0 Sergipe 95,8 3,1 1,0 Tocantins 100,0 0,0 0,0 Total 96,0 3,4 0,7 I Estados Noturno Vespertino Matutino Alagoas 90,0 9,1 0,9 Bahia 96,1 2,4 1,6 Ceará 90,2 9,8 0,0 Espírito Santo 86,0 10,7 3,3 Goiás 100,0 0,0 0,0 Maranhão 78,6 18,4 2,9 Minas Gerais 86,1 10,0 3,8 Mato Grosso do Sul 0,0 100,0 0,0 Pará 87,0 10,5 2,6 Paraíba 91,7 7,6 0,7 Pernambuco 91,8 7,3 0,9 Piauí 98,2 1,8 0,0 Rio de Janeiro 63,6 31,8 4,5 Rio Grande do Norte 98,5 1,5 0,0 Sergipe 82,7 16,3 1,0 São Paulo 60,0 40,0 0,0 Tocantins 33,3 40,5 26,2 Total 87,8 10,3 1,9 15

17 A escolha do local que irá abrigar as turmas de alfabetização de jovens e adultos deve considerar a disponibilidade e adequação às necessidades operacionais dessas turmas, nas comunidades onde irão funcionar, além das especificidades destas mesmas comunidades. Uma opção desejável em muitos casos é o seu funcionamento em escolas da rede pública, o que nem sempre é possível, seja pela ausência desse tipo de equipamento, seja pela inadequação da sua estrutura às necessidades particulares das turmas de EJA, ou pela distância a ser percorrida pelos alunos até esses locais. Em face dessa realidade, faz-se necessária a busca por soluções que permitam o bom desenvolvimento dos projetos. Deste modo, opções como o salão da igreja da comunidade, espaços cedidos em associações de amigos de bairro ou mesmo a casa do alfabetizador responsável pela turma se tornam viáveis e mesmo necessários à execução do projeto frente também às especificidades destas comunidades. O Gráfico 02 mostra a distribuição relativa das turmas dos Módulos XX e XXI segundo o seu local de funcionamento. Entre um módulo e outro a participação de escolas entre os locais disponíveis para instalação das turmas reduziu-se de 79,8% para 68,5%, o que indica que a execução do Programa em seu I se deu em locais com maiores dificuldades em garantir esse tipo de equipamento para suas turmas. Nas comunidades mais distantes dos centros urbanos ou com infraestrutura viária e de transporte precárias, a própria casa do alfabetizador responsável pela turma se torna a principal opção para a execução das turmas, quando não há no local uma escola que possa abrigá-la. Entre os Módulos XX e XXI do Programa de Alfabetização Inicial da Alfasol, a participação desse tipo de local na instalação das turmas foi, respectivamente, de 13,1% e 16,6%. 16

18 Gráfico 02 Turmas Local de funcionamento (em %) 80,0 79,8 68,5 60,0 40,0 20,0 0,0 Escola 13,1 16,6 Casa do alfabetizador 2,5 4,0 Igreja / Salão paroquial 1,5 3,0 Soc. amigos de bairro 3,1 8,0 Outros I A Tabela 02 mostra como se distribuíram as turmas do Programa nos Módulos XX e XXI entre os estados da federação onde houve atuação no período. No, os estados de Goiás e do Mato Grosso foram os únicos que tiveram suas turmas funcionando totalmente em salas de escolas; a igreja da comunidade teve maior presença no estado do Amapá, com 21,4% de suas turmas funcionando nesse tipo de local. Piauí (26,7%), Paraíba (26,3%) e Pernambuco (22,7%) foram os que apresentaram maior percentual de suas turmas funcionando na casa do alfabetizador, com participação relativa desse local acima dos 20%. 17

19 Estados Tabela 02 Local de funcionamento Estados (em %) Escola Igreja / salão paroquial Sociedade amigos de aairro Casa do alfabetizador Outros Acre 90,9 0,0 0,0 4,5 4,5 Alagoas 82,2 2,3 1,2 11,5 2,8 Amazonas 88,7 0,0 0,0 11,3 0,0 Amapá 64,3 21,4 14,3 0,0 0,0 Bahia 93,6 1,2 0,4 3,8 0,9 Ceará 78,6 1,9 3,2 12,0 4,3 Espírito Santo 78,8 8,8 5,0 3,8 3,8 Goiás 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Maranhão 85,5 3,2 1,3 6,2 3,8 Minas Gerais 89,0 4,7 0,8 2,7 2,7 Mato Grosso 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Pará 83,6 4,8 2,3 6,7 2,5 Paraíba 67,3 1,5 1,5 26,3 3,5 Pernambuco 70,5 2,0 1,8 22,7 3,0 Piauí 65,5 2,8 0,0 26,7 5,0 Rio Grande do Norte 77,9 2,1 0,0 13,7 6,3 Sergipe 85,4 1,6 1,0 9,1 2,9 Tocantins 90,2 0,0 0,0 2,4 7,3 Total 79,8 2,5 1,5 13,1 3,1 I Estados Escola Igreja / salão paroquial Sociedade amigos de bairro Casa do alfabetizador Outros Alagoas 68,8 2,0 3,5 15,8 10,0 Bahia 76,9 2,0 2,4 15,3 3,5 Ceará 68,8 1,3 2,8 16,1 11,0 Espírito Santo 72,7 10,7 0,8 4,1 11,6 Goiás 87,5 0,0 0,0 12,5 0,0 Maranhão 58,7 6,8 3,9 19,4 11,2 Minas Gerais 67,9 8,1 4,3 6,2 13,4 Mato Grosso do Sul 73,3 0,0 0,0 13,3 13,3 Pará 70,9 7,9 4,7 12,1 4,4 Paraíba 68,8 0,7 3,5 17,7 9,4 Pernambuco 60,9 2,3 1,4 30,0 5,5 Piauí 77,7 0,0 0,9 20,5 0,9 Rio de Janeiro 45,5 36,4 0,0 9,1 9,1 Rio Grande do Norte 61,5 3,1 3,1 30,8 1,5 Sergipe 62,5 1,0 1,0 30,8 4,8 São Paulo 70,0 10,0 0,0 0,0 20,0 Tocantins 69,0 0,0 2,4 19,0 9,5 Total 68,5 4,0 3,0 16,6 8,0 O I do Programa registrou uma distribuição maior das turmas quanto ao seu local de funcionamento. Em nenhum dos estados onde houve execução no 18

20 módulo foi registrada 100% de participação em uma das opções. A maior participação relativa de turmas em funcionamento em espaços disponibilizados pela igreja foi no Rio de Janeiro, com 36,4% delas nessa condição. A casa do alfabetizador registrou participação relativa acima dos 30% de suas turmas no I em Sergipe (30,8%), Rio Grande do Norte (30,8%) e Pernambuco (30,0%). No Piauí essa participação foi de 20,5%, e em outros seis estados o índice ficou acima dos 15%. Quanto à zona de instalação das turmas, há uma inversão na atuação entre os Módulos XX e XXI. Enquanto no do Programa houve prevalência da zona rural, com 55,6% contra 44,4% da zona urbana, no I essa relação se inverteu, passando a ter 52,7% de suas turmas instaladas em zona urbana contra 47,3% em zona rural. Gráfico 03 Turmas Zona de instalação (em %) I Rural Urbana 55,6 Rural Urbana 47,3 44,4 52,7 No destacam-se os estados do Mato Grosso (100,0%) e Goiás (83,3%), com participação relativa das turmas instaladas em zona rural acima dos 80%, enquanto Amapá (78,6%), Espírito Santo (67,5%), Pará (65,1%) e Tocantins (63,4%) registraram índices acima dos 60% de turmas instaladas em zona urbana. 19

21 Tabela 03 Zona de funcionamento Estados (em %) Estados Rural Urbana Acre 50,0 50,0 Alagoas 62,8 37,2 Amazonas 59,7 40,3 Amapá 21,4 78,6 Bahia 68,0 32,0 Ceará 65,4 34,6 Espírito Santo 32,5 67,5 Goiás 83,3 16,7 Maranhão 41,9 58,1 Minas Gerais 42,7 57,3 Mato Grosso 100,0 0,0 Pará 34,9 65,1 Paraíba 51,2 48,8 Pernambuco 58,3 41,7 Piauí 63,0 37,0 Rio Grande do Norte 61,1 38,9 Sergipe 66,9 33,1 Tocantins 36,6 63,4 Total 55,6 44,4 I Estados Rural Urbana Alagoas 47,1 52,9 Bahia 53,7 46,3 Ceará 58,0 42,0 Espírito Santo 33,1 66,9 Goiás 25,0 75,0 Maranhão 46,1 53,9 Minas Gerais 42,1 57,9 Mato Grosso do Sul 93,3 6,7 Pará 41,6 58,4 Paraíba 42,0 58,0 Pernambuco 64,5 35,5 Piauí 45,5 54,5 Rio de Janeiro 18,2 81,8 Rio Grande do Norte 18,5 81,5 Sergipe 39,4 60,6 São Paulo 60,0 40,0 Tocantins 78,6 21,4 Total 47,3 52,7 No I houve predominância de turmas funcionando em zona urbana, com destaques para Rio de Janeiro (81,8%), Rio Grande do Norte (81,5%) e Goiás (75,0%), com índices de participação relativa acima dos 70%. Os estados com maior 20

22 percentual de turmas instaladas na zona rural foram Mato Grosso do Sul (93,3%), Tocantins (78,6%), Pernambuco (64,5%) e São Paulo (60,0%). Alfabetizadores As ações desenvolvidas no Programa de Alfabetização Inicial da AlfaSol visam formar educadores nos próprios locais de sua atuação, inseridos no contexto das comunidades e comprometidos com o desenvolvimento de sua região, amigos e vizinhos com os quais compartilham o dia a dia, para promover sua aproximação com o aluno e melhor aplicar a metodologia de ensino envolvendo conteúdos relacionados ao cotidiano desses sujeitos em sala de aula. Dentre os alfabetizadores que atuaram nos Módulos XX e XXI do Programa de Alfabetização Inicial da AlfaSol a maioria era composta por mulheres na proporção de 79,8% no e 82,0% no I com faixa etária entre os 20 e 29 anos de idade (54,7% e 55,0% em cada módulo, respectivamente). Em seguida aparecem aqueles com faixa etária entre 30 e 39 anos (29,2% e 29,1%, respectivamente) conforme apresentado no Gráfico 04. Os alfabetizadores com idades acima dos 40 anos responderam por cerca de 15% do total dos alfabetizadores em cada um dos dois módulos. Houve também pequeno registro de alfabetizadores com idade inferior a 20 anos, situação necessária em algumas regiões específicas, mas que não chega a somar 1% do total em cada módulo. 21

23 Gráfico 04 Alfabetizadores Faixas etárias (em %) De 15 a 19 anos 0,1 0,7 De 20 a 29 anos 54,7 55,0 De 30 a 39 anos 29,2 29,1 De 40 a 49 anos 11,4 11,1 50 anos ou mais 4,5 4,0 I As maiores proporções de alfabetizadores com idade entre 20 e 29 anos foram registradas na Paraíba (66,4%), Acre (63,6%) e Alagoas (61,7%) no, e na Paraíba (72,9%), Rio Grande do Norte (69,2%), Pernambuco (68,2%), Mato Grosso do Sul (66,7%) e Alagoas (64,4%) no I, conforme dados da Tabela 04. Os estados com maior proporção de alfabetizadores com idades acima dos 40 anos foram o Mato Grosso (50,0%), Espírito Santo (36,3%) e Amapá (28,6%) no, e Rio de Janeiro (54,5%), São Paulo (40%), Espírito Santo (34,7%) e Minas Gerais (26,3%) no I. 22

24 Tabela 04 Faixas etárias Estados (em %) Estados De 15 a 19 De 20 a 29 De 30 a De 40 a 50 anos anos anos 39 anos 49 anos ou mais Acre 0,0 63,6 31,8 4,5 0,0 Alagoas 0,2 61,7 22,4 11,5 3,9 Amazonas 0,0 43,5 38,7 14,5 3,2 Amapá 0,0 28,6 42,9 28,6 0,0 Bahia 0,1 59,1 25,1 12,2 3,4 Ceará 0,0 57,0 27,5 9,9 5,6 Espírito Santo 0,0 30,0 33,8 18,8 17,5 Goiás 0,0 0,0 83,3 16,7 0,0 Maranhão 0,0 47,9 33,1 13,5 5,5 Minas Gerais 0,4 44,7 28,2 17,3 9,4 Mato Grosso 0,0 16,7 33,3 50,0 0,0 Pará 0,4 38,0 38,9 15,0 7,7 Paraíba 0,0 66,4 25,2 5,9 2,4 Pernambuco 0,5 58,6 27,2 10,4 3,3 Piauí 0,0 55,7 30,0 10,3 4,0 Rio Grande do Norte 0,0 54,7 34,7 7,4 2,1 Sergipe 0,0 53,6 32,8 12,0 1,6 Tocantins 0,0 46,3 41,5 9,8 2,4 Total 0,1 54,7 29,2 11,4 4,5 I Estados De 15 a 19 De 20 a 29 De 30 a De 40 a 50 anos anos anos 39 anos 49 anos ou mais Alagoas 0,2 64,4 26,5 6,7 2,2 Bahia 1,2 52,5 32,5 11,4 2,4 Ceará 0,3 53,9 31,9 9,8 4,1 Espírito Santo 1,7 33,1 30,6 20,7 14,0 Goiás 0,0 50,0 50,0 0,0 0,0 Maranhão 0,0 51,5 33,5 12,1 2,9 Minas Gerais 2,4 43,5 27,8 19,1 7,2 Mato Grosso do Sul 13,3 66,7 20,0 0,0 0,0 Pará 0,2 44,7 35,6 14,0 5,6 Paraíba 0,3 72,9 18,8 6,3 1,7 Pernambuco 2,3 68,2 19,5 6,8 3,2 Piauí 0,0 57,1 26,8 14,3 1,8 Rio de Janeiro 0,0 18,2 27,3 31,8 22,7 Rio Grande do Norte 0,0 69,2 20,0 7,7 3,1 Sergipe 0,0 51,9 36,5 9,6 1,9 São Paulo 0,0 20,0 40,0 30,0 10,0 Tocantins 0,0 33,3 50,0 14,3 2,4 Total 0,7 55,0 29,1 11,1 4,0 23

25 Dentre os alfabetizadores do Programa, a maioria possui formação educacional de ensino médio em ambos os módulos, com participação relativa de 87,9% no e de 88,1% no I. O Programa de Alfabetização Inicial da AlfaSol identifica potenciais alfabetizadores nas localidades atendidas, dentre aqueles de maior escolaridade e perfil de liderança comunitária, e os insere em processo formativo contínuo. A imersão no contexto sócio cultural do aluno é uma importante dimensão de atuação da organização (atuação local) e visa a autossustentabilidade das ações implementadas e o desenvolvimento local. Assim, em função da realidade presente em grande parte dos municípios, como a baixa escolaridade da população, em certa medida alguns alfabetizadores possuem formação educacional apenas de ensino fundamental, o que nos Módulos XX e XXI representaram, respectivamente, 8,0% e 6,3% do total dos alfabetizadores. Em função da mesma realidade apontada antes, registra-se também, com um baixo percentual, alfabetizadores com formação de ensino superior. Contudo, entre os dois módulos foi possível registrar um aumento significativo na participação de alfabetizadores com este nível de formação no Programa, com uma participação relativa de 3,9% no para 5,6% no I (ver Gráfico 05). Gráfico 05 Alfabetizadores Escolaridade (em %) Fundamental 8,0 6,3 Médio 87,9 88,1 Superior 3,9 5,6 I 24

26 No o estado que teve maior participação relativa de alfabetizadores com formação educacional de nível superior foi o Espírito Santo, com 20,0%, seguido por Minas Gerais, com 9,0%, Ceará, com 6,9%, e Amazonas, com 6,5%, conforme dados da Tabela 05. No I o estado de São Paulo foi o que apresentou maior percentual de alfabetizadores com nível superior de todo o Programa, registrando 50,0% do total dos alfabetizadores no estado; em seguida aparecem os estados de Minas Gerais, com 14,4%, Rio de Janeiro, com 13,6% e Espírito Santo, com 11,6%. Dentre os estados do Nordeste, o Maranhão foi o que apresentou maior participação relativa de alfabetizadores com nível superior no I, com 9,2%. Tabela 05 Escolaridade Estados (em %) Estados Fundamental Médio Superior Acre 9,1 90,9 0,0 Alagoas 10,9 87,5 1,6 Amazonas 1,6 90,3 6,5 Amapá 0,0 100,0 0,0 Bahia 6,1 93,4 0,4 Ceará 4,2 88,8 6,9 Espírito Santo 1,3 77,5 20,0 Goiás 0,0 100,0 0,0 Maranhão 3,5 92,7 3,8 Minas Gerais 12,2 78,8 9,0 Mato Grosso 0,0 100,0 0,0 Pará 4,2 91,1 4,4 Paraíba 15,5 80,7 3,8 Pernambuco 4,7 93,4 1,7 Piauí 20,4 74,3 5,3 Rio Grande do Norte 0,0 96,8 3,2 Sergipe 4,7 90,4 4,9 Tocantins 34,1 65,9 0,0 Total 8,0 87,9 3,9 25

27 I Estados Fundamental Médio Superior Alagoas 9,3 88,9 1,7 Bahia 3,9 94,1 2,0 Ceará 2,2 92,1 5,7 Espírito Santo 3,3 85,1 11,6 Goiás 0,0 100,0 0,0 Maranhão 1,0 89,8 9,2 Minas Gerais 7,7 78,0 14,4 Mato Grosso do Sul 26,7 73,3 0,0 Pará 4,2 90,0 5,8 Paraíba 9,7 84,4 5,9 Pernambuco 6,8 90,9 2,3 Piauí 15,2 82,1 2,7 Rio de Janeiro 0,0 86,4 13,6 Rio Grande do Norte 4,6 93,8 1,5 Sergipe 3,8 90,4 5,8 São Paulo 0,0 50,0 50,0 Tocantins 26,2 66,7 7,1 Total 6,3 88,1 5,6 A maioria desses alfabetizadores já tem como principal atividade profissional a docência e o magistério, seja atuando como professores da rede regular de educação, seja como alfabetizadores populares. Os dados apresentados no Gráfico 06 mostram que no do Programa esse grupo representa 74,2%, enquanto no I sua participação relativa sobe para 80,5% com maior aumento entre os alfabetizadores populares (de 22,9% para 35,1%). Outro aumento significativo entre os Módulos XX e XXI foi registrado entre os alfabetizadores que se declararam desempregados durante a execução do Programa. Neste caso a participação relativa destes aumentou de 5,9% no para 9,2% no I. Dentre os alfabetizadores que também eram estudantes, foi registrada uma queda de 11,6% para 6,0% entre os dois módulos. 26

28 Gráfico 06 Alfabetizadores Atividade profissional (em %) Professor 45,4 51,3 Alfabetizador popular 22,9 35,1 Estudante 6,0 11,6 Desempregado 5,9 9,2 Trabalhador urbano 1,3 0,8 Outros 3,5 6,8 I Os estados com maior participação relativa de alfabetizadores que durante o Programa se declararam na condição de desempregados foram a Paraíba (12,8%), Minas Gerais (12,5%) e Tocantins (12,2%) no ; Mato Grosso do Sul (60,0%), Rio de Janeiro (27,3%), São Paulo (20,0%), Paraíba (14,2%) e Alagoas (13,7%), conforme os dados da Tabela 06. O registrou os maiores percentuais de alfabetizadores que também eram estudantes na Paraíba (33,3%), Rio Grande do Norte (25,3%) e Piauí (17,9%). No I esses percentuais de participação foram mais baixos nessa categoria, registrando seus maiores índices na Paraíba (18,8%), Rio Grande do Norte (12,3%) e Alagoas (8,5%). 27

29 Tabela 06 Atividade profissional Estados (em %) Estados Professor Alfabetizador Trabalhador Desempregado Estudante popular urbano Outros Acre 31,8 40,9 9,1 13,6 0,0 4,5 Alagoas 39,5 28,6 8,1 13,4 0,9 9,2 Amazonas 71,0 19,4 1,6 0,0 0,0 6,5 Amapá 85,7 0,0 0,0 0,0 0,0 14,3 Bahia 56,2 24,3 4,7 9,7 1,6 3,2 Ceará 60,3 25,9 2,7 4,6 1,1 4,8 Espírito Santo 46,3 40,0 6,3 0,0 2,5 3,8 Goiás 16,7 83,3 0,0 0,0 0,0 0,0 Maranhão 66,8 22,2 1,7 2,7 2,0 4,5 Minas Gerais 51,8 24,7 12,5 3,9 3,5 3,5 Mato Grosso 33,3 66,7 0,0 0,0 0,0 0,0 Pará 63,4 28,3 1,2 3,5 0,2 3,3 Paraíba 31,4 10,8 12,8 33,3 2,4 9,2 Pernambuco 50,5 23,5 7,5 10,2 0,8 7,1 Piauí 35,5 22,9 3,5 17,9 0,8 19,4 Rio Grande do Norte 52,6 14,7 3,2 25,3 0,0 4,2 Sergipe 53,1 22,4 7,0 10,7 0,3 6,5 Tocantins 53,7 12,2 12,2 2,4 0,0 19,5 Total 51,3 22,9 5,9 11,6 1,3 6,8 28

30 I Estados Professor Alfabetizador Trabalhador Desempregado Estudante popular urbano Outros Alagoas 38,8 34,7 13,7 8,5 0,9 3,5 Bahia 49,0 36,9 7,5 5,1 0,0 1,6 Ceará 39,4 52,4 4,1 2,8 0,6 0,6 Espírito Santo 61,2 29,8 3,3 3,3 0,0 2,5 Goiás 12,5 87,5 0,0 0,0 0,0 0,0 Maranhão 60,2 26,2 7,3 4,4 0,0 1,9 Minas Gerais 45,5 31,6 8,1 5,7 0,0 9,1 Mato Grosso do Sul 20,0 6,7 60,0 6,7 0,0 6,7 Pará 50,9 39,3 7,0 0,2 1,2 1,4 Paraíba 29,9 29,5 14,2 18,8 3,1 4,5 Pernambuco 51,4 29,5 6,4 4,1 1,4 7,3 Piauí 42,9 40,2 3,6 8,0 0,0 5,4 Rio de Janeiro 40,9 31,8 27,3 0,0 0,0 0,0 Rio Grande do Norte 44,6 35,4 6,2 12,3 0,0 1,5 Sergipe 47,1 28,8 18,3 3,8 0,0 1,9 São Paulo 40,0 10,0 20,0 0,0 0,0 30,0 Tocantins 66,7 9,5 9,5 2,4 0,0 11,9 Total 45,4 35,1 9,2 6,0 0,8 3,5 Alfabetizandos Os dados apresentados na Tabela 07 referendam aquilo que vem sendo verificado em quase todos os levantamentos sobre turmas de alfabetização e EJA no país, de que são as mulheres as que mais as procuram, formando a maioria dos alunos em praticamente todos os estados onde houve a realização do Programa. Nos Módulos XX e XXI a participação feminina dentre os alunos foi de, respectivamente, 54,1% e 55,6%. As exceções aconteceram apenas no Acre (46,0%), Tocantins (47,3%) e Ceará (49,9%) no, e Tocantins (44,4%) no I, onde a participação masculina dentre os alunos foi superior à feminina. Em todos os demais estados onde se desenvolveu a parceria as mulheres eram maioria, com destaques no Espírito Santo, onde representavam 65,9% dos alunos no, e São Paulo, onde eram 78,7% no I. 29

31 Tabela 07 Alunos por sexo Estados (em %) Estados Feminino Masculino Acre 46,0 54,0 Alagoas 51,8 48,2 Amazonas 60,4 39,6 Amapá 59,8 40,2 Bahia 54,4 45,6 Ceará 49,9 50,1 Espírito Santo 65,9 34,1 Goiás 55,5 44,5 Maranhão 56,6 43,4 Minas Gerais 61,9 38,1 Mato Grosso 55,8 44,2 Pará 55,6 44,4 Paraíba 53,1 46,9 Pernambuco 53,9 46,1 Piauí 51,2 48,8 Rio Grande do Norte 50,1 49,9 Sergipe 54,2 45,8 Tocantins 47,3 52,7 Total 54,1 45,9 I Estados Feminino Masculino Alagoas 53,0 47,0 Bahia 57,6 42,4 Ceará 51,8 48,2 Espírito Santo 62,4 37,6 Goiás 67,4 32,6 Maranhão 60,6 39,4 Minas Gerais 62,7 37,3 Mato Grosso do Sul 67,7 32,3 Pará 53,8 46,2 Paraíba 55,1 44,9 Pernambuco 54,2 45,8 Piauí 52,8 47,2 Rio de Janeiro 72,0 28,0 Rio Grande do Norte 51,0 49,0 Sergipe 58,5 41,5 São Paulo 78,7 21,3 Tocantins 44,4 55,6 Total 55,6 44,4 Os alfabetizandos presentes às turmas do Programa nos Módulos XX e XXI são formados em sua maioria por indivíduos que se auto-denominam na categoria de cor/raça parda, na proporção de 73,4% no e 68,4% no I. 30

32 Logo em seguida aparecem os indivíduos da categoria cor/raça branca e negra. Chama a atenção que, assim como houve queda na participação relativa entre a categoria pardos, houve aumento nessas duas categorias, sobretudo para a categoria negros, entre os dois módulos. A participação relativa de brancos era de 14,6% no, e foi para 16,2% no I, um aumento de 1,6 ponto percentual. Entre negros esse aumento foi ainda mais significativo, com um crescimento de uma participação relativa de 8,6% no para 11,5% no I 2,9 pontos percentuais a mais. Gráfico 07 Alunos Cor / raça (em %) Pardo 68,4 73,4 Branco 14,6 16,2 Negro 8,6 11,5 Amarelo 2,3 2,6 Indígena 1,1 1,3 I No, chamam a atenção os dados do Rio Grande do Norte, que apresentaram 36,4% de alfabetizandos que se declaravam de cor/raça branca e 19,4% amarela os maiores percentuais dessas duas categorias dentre todos os estados. No I a participação relativa nessas categorias cai um pouco, mas com 16,7% segue como maior percentual de indivíduos de cor/raça amarela dentre os estados. 31

33 As maiores participações relativas de alfabetizandos de cor/raça branca, além do Rio Grande do Norte, foram registradas em Pernambuco (21,0%), Paraíba (20,4%), Piauí (19,6%) e Espírito Santo (19,4%) no, e São Paulo (56,0%), Rio de Janeiro (30,6%), Espírito Santo (30,4%) e Paraíba (25,1%) no I. Tabela 08 Cor / raça Estados (em %) Estados Pardo Branco Negro Amarelo Indígena Acre 70,1 17,6 11,1 0,3 1,0 Alagoas 72,7 17,0 8,4 1,3 0,6 Amazonas 80,9 7,6 3,8 0,0 7,6 Amapá 85,5 10,4 3,7 0,0 0,4 Bahia 78,2 6,6 12,2 1,6 1,4 Ceará 73,6 15,5 3,9 6,2 0,8 Espírito Santo 61,4 19,4 16,5 1,1 1,7 Goiás 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Maranhão 75,3 10,6 10,6 2,9 0,6 Minas Gerais 71,0 11,6 16,2 1,0 0,2 Mato Grosso 97,9 1,1 1,1 0,0 0,0 Pará 79,9 10,7 8,6 0,7 0,2 Paraíba 69,3 20,4 6,5 1,7 2,1 Pernambuco 69,1 21,0 6,5 1,8 1,7 Piauí 67,9 19,6 9,0 3,1 0,4 Rio Grande do Norte 41,4 36,4 2,7 19,4 0,1 Sergipe 82,1 9,7 6,6 0,6 1,1 Tocantins 71,5 3,7 23,9 0,7 0,1 Total 73,4 14,6 8,6 2,3 1,1 I Estados Pardo Branco Negro Amarelo Indígena Alagoas 71,4 15,0 10,7 1,8 1,2 Bahia 71,2 9,9 12,6 5,1 1,3 Ceará 71,3 15,4 8,4 4,7 0,2 Espírito Santo 47,5 30,4 18,0 2,4 1,6 Goiás 99,3 0,7 0,0 0,0 0,0 Maranhão 77,0 10,2 11,8 0,8 0,2 Minas Gerais 64,7 14,7 18,2 2,0 0,4 Mato Grosso do Sul 0,8 0,4 0,0 0,0 98,9 Pará 70,6 12,8 12,6 2,8 1,1 Paraíba 61,9 25,1 9,4 1,4 2,2 Pernambuco 75,8 16,7 6,6 0,6 0,2 Piauí 66,3 21,8 9,8 1,3 0,9 Rio de Janeiro 39,4 30,6 26,8 2,1 1,1 Rio Grande do Norte 57,5 21,8 3,9 16,7 0,0 Sergipe 60,8 18,0 18,6 2,0 0,6 São Paulo 30,7 56,0 13,3 0,0 0,0 Tocantins 78,9 5,5 12,5 1,8 1,2 Total 68,4 16,2 11,5 2,6 1,3 32

34 Os alfabetizandos que se classificaram como negros foram maioria nos estados do Tocantins (23,9%), Espírito Santo (16,5%) e Minas Gerais (16,2%) no, e Rio de Janeiro (26,8%), Sergipe (18,6%), Minas Gerais (18,2%) e Espírito Santo (18,0%) no I. O desenvolvimento do Programa no estado do Mato Grosso do Sul teve seu foco de realização voltado para comunidades indígenas, o que explica o percentual de 98,9% de participação de alfabetizandos com essa característica. Os dados apresentados no Gráfico 08 revelam que a maioria dos alfabetizandos presentes às turmas nos Módulos XX e XXI se concentra nas faixas etárias entre os 30 e os 49 anos de idade. Do total dos alunos do Programa, 24,8% tinham entre 30 e 39 anos de idade no e 24,7% no I, mantendo uma participação relativa praticamente inalterada. A faixa etária entre os 40 e 49 anos de idade registrou participação relativa de alfabetizandos em 23,1% no e 22,4% no I; uma pequena queda, portanto. O I registrou também um aumento na participação relativa de alfabetizandos com menos de 20 anos de idade, saindo de 0,2% no para 1,2% no I. 33

35 Gráfico 08 Alunos Faixa etárias (em %) De 15 a 19 anos 0,2 1,2 I De 20 a 29 anos 17,3 17,4 De 30 a 39 anos 24,8 24,7 De 40 a 49 anos 23,1 22,4 De 50 a 59 anos 17,0 17,2 60 anos ou mais 17,6 17,1 No do atendimento no Programa Espírito Santo (50,6%) e Mato Grosso (50,6%) apresentaram índice superior aos 50% de participação relativa de alfabetizandos com idade superior aos 50 anos. Com percentual acima dos 40% aparecem Minas Gerais (48,3%), Goiás (47,3%), Amapá (44,8%) e Tocantins (43,1%). No I, os estados com maior participação relativa de alfabetizandos com idade igual ou superior aos 50 anos foram Minas Gerais (49,9%), Espírito Santo (49,4%), Rio de Janeiro (46,8%), Goiás (43,0%) e São Paulo (41,3%). Os estados que apresentaram maior participação relativa de alfabetizandos com menos de 30 anos de idade foram Alagoas (23,4%), Acre (21,4%) e Maranhão (20,3%) no, e Alagoas (25,6%), Mato Grosso do Sul (24,4%), Sergipe (21,6%) e Pernambuco (21,2%) no I. 34

36 Tabela 09 Faixas etárias Estados (em %) Estados De 15 a 19 De 20 a 29 De 30 a De 40 a 49 De 50 a anos anos anos 39 anos anos anos ou mais Acre 0,0 21,4 30,7 22,4 17,8 7,8 Alagoas 0,5 22,9 28,2 22,3 14,4 11,7 Amazonas 0,2 19,4 24,6 22,2 17,3 16,4 Amapá 0,0 10,8 14,9 29,5 19,1 25,7 Bahia 0,1 17,3 25,6 24,2 16,8 15,9 Ceará 0,0 13,0 24,2 25,1 18,4 19,2 Espírito Santo 0,5 9,7 17,0 22,2 23,6 27,0 Goiás 0,7 6,2 23,3 22,6 19,9 27,4 Maranhão 0,2 20,1 25,0 21,3 17,1 16,2 Minas Gerais 0,5 7,7 20,2 23,4 22,7 25,6 Mato Grosso 0,0 11,6 15,8 22,1 23,2 27,4 Pará 0,7 17,3 24,5 23,1 17,9 16,5 Paraíba 0,0 17,3 23,7 22,6 15,8 20,6 Pernambuco 0,1 18,0 25,1 24,4 15,8 16,6 Piauí 0,2 18,9 24,3 20,3 16,5 19,7 Rio Grande do Norte 0,0 18,7 23,0 23,3 16,3 18,8 Sergipe 0,2 17,6 27,4 22,7 16,5 15,7 Tocantins 0,3 12,8 20,6 23,2 19,6 23,5 Total 0,2 17,3 24,8 23,1 17,0 17,6 I Estados De 15 a 19 De 20 a 29 De 30 a De 40 a 49 De 50 a anos anos anos 39 anos anos anos ou mais Alagoas 1,7 23,9 27,6 21,5 13,6 11,6 Bahia 0,7 15,8 23,8 23,7 18,0 18,0 Ceará 0,5 13,6 25,2 24,7 17,9 18,1 Espírito Santo 0,9 10,1 18,2 21,3 24,1 25,3 Goiás 0,7 2,1 28,5 25,7 21,5 21,5 Maranhão 1,3 17,5 24,2 21,3 18,9 16,7 Minas Gerais 1,0 8,4 18,3 22,3 23,2 26,7 Mato Grosso do Sul 1,5 22,9 30,8 20,3 9,0 15,4 Pará 1,5 16,1 24,8 23,2 18,9 15,5 Paraíba 0,8 18,6 24,2 21,5 15,5 19,3 Pernambuco 1,0 20,2 26,5 21,7 15,2 15,3 Piauí 1,4 16,5 26,3 23,4 15,6 16,8 Rio de Janeiro 1,7 11,5 19,3 20,7 20,2 26,6 Rio Grande do Norte 1,0 19,5 22,8 19,9 16,1 20,7 Sergipe 0,9 20,7 27,5 22,3 13,3 15,3 São Paulo 3,3 6,7 20,0 28,7 19,3 22,0 Tocantins 0,6 14,0 24,6 24,1 20,1 16,6 Total 1,2 17,4 24,7 22,4 17,2 17,1 A distribuição dos alfabetizandos segundo sua atividade profissional reflete em parte a distribuição das turmas nos dois módulos aqui apresentados. Em ambos os 35

37 casos há uma predominância de alunos cuja atividade principal é de trabalhador rural, com uma maior participação destes no (59,3%) em comparação com o I, que registrou 48,6% de participação relativa de alfabetizandos com essa característica devido ao atendimento nesse ano ter ocorrido majoritariamente em áreas rurais. É relevante também o alto percentual observado de alfabetizandos que se declararam desempregados, com 18% para o, e 19,7 para o XXI. Este último teve ligeira maioria de execução em áreas urbanas, daí o aumento na participação relativa de alunos nas categorias desempregado (de 18,0% no Módulo XX para 19,7% no ), trabalhador urbano (de 11,2% para 12,6%) e aposentado (de 4,1% para 7,3%). A categoria outra agrega as demais atividades citadas e sua ocorrência acontece em menor escala. Essa categoria registrou também um aumento entre os dois módulos de 4,4 pontos percentuais, tendo ido de 7,4% no para 11,8% no I. Gráfico 09 Alunos Atividade profissional (em %) Trabalhador rural 48,6 59,3 Desempregado 18,0 19,7 Trabalhador urbano 11,2 12,6 Aposentado 4,1 7,3 Outra 7,4 11,8 I No do Programa os trabalhadores rurais constituíram a maior parte na maioria dos estados onde o programa foi realizado, com exceção dos estados do Amapá, onde houve predominância de alunos na condição de desempregados (41,9%); Espírito Santo, onde a predominância foi também dos desempregados 36

38 (34,5%) e com significativa participação dos aposentados (16,6%), conforme dados da Tabela 10. Em estados como Sergipe (46,0%), Goiás (43,8%), Pará (41,6%) e Minas Gerais (31,3%), apesar da predominância de trabalhadores rurais, houve uma maior distribuição entre as demais categorias. Acre (36,2%) e Sergipe (36,2%) apresentaram maior participação relativa de alunos na condição de desempregados do Programa no. Tabela 10 Atividade profissional Estados (em %) Estados Aposentado Desempregado Trabalhador Trabalhador rural urbano Outra Acre 2,3 36,2 51,0 9,3 1,3 Alagoas 1,0 15,0 71,5 5,8 6,7 Amazonas 5,2 23,9 50,3 9,4 11,3 Amapá 14,1 41,9 28,6 12,0 3,3 Bahia 2,7 24,5 55,3 12,3 5,1 Ceará 4,6 12,8 66,0 6,3 10,4 Espírito Santo 16,6 34,5 23,9 12,7 12,3 Goiás 11,0 26,7 43,8 2,7 15,8 Maranhão 2,9 13,6 67,3 12,3 4,0 Minas Gerais 11,1 16,0 31,3 17,0 24,7 Mato Grosso 0,0 0,0 97,9 2,1 0,0 Pará 3,1 21,5 41,6 23,1 10,7 Paraíba 4,6 11,7 64,4 14,2 5,1 Pernambuco 3,5 19,4 66,8 6,3 3,9 Piauí 4,4 8,9 75,7 7,3 3,8 Rio Grande do Norte 4,2 7,4 70,5 2,7 15,2 Sergipe 4,2 36,2 46,0 5,4 8,3 Tocantins 7,0 1,5 63,7 24,2 3,5 Total 4,1 18,0 59,3 11,2 7,4 37

39 I Estados Aposentado Desempregado Trabalhador Trabalhador rural urbano Outra Alagoas 3,7 27,4 53,7 7,6 7,6 Bahia 6,8 23,5 45,6 8,6 15,5 Ceará 9,0 8,8 61,2 7,5 13,6 Espírito Santo 17,9 20,1 17,7 18,6 25,6 Goiás 2,1 48,6 18,1 10,4 20,8 Maranhão 5,4 28,6 40,9 19,1 6,2 Minas Gerais 16,0 12,3 32,6 12,8 26,3 Mato Grosso do Sul 11,3 30,8 51,1 4,1 2,6 Pará 7,0 21,7 32,5 21,4 17,4 Paraíba 9,1 13,7 55,2 16,5 5,6 Pernambuco 3,9 11,9 70,7 11,4 2,2 Piauí 2,1 12,4 83,1 1,5 0,9 Rio de Janeiro 14,1 48,1 0,5 24,2 13,2 Rio Grande do Norte 6,8 10,3 63,9 5,5 13,5 Sergipe 7,3 26,5 37,1 9,0 20,2 São Paulo 15,3 36,0 0,7 14,0 34,0 Tocantins 10,2 12,9 63,0 7,3 6,6 Total 7,3 19,7 48,6 12,6 11,8 No I a distribuição dentre as principais categorias de atuação profissional dos alfabetizandos foi mais equitativa, porém ainda com predominância de trabalhadores rurais na maioria dos estados, à exceção de Goiás, Rio de Janeiro e São Paulo, onde os desempregados predominaram, na proporção, respectivamente, de 48,6%, 48,1% e 36,0%. Os estados com maior participação relativa de alunos na condição de aposentados no I foram Espírito Santo (17,9%), Minas Gerais (16,0%) e São Paulo (15,3%), sendo que e os trabalhadores urbanos tiveram seus maiores índices de participação relativa no Programa registrados no Rio de Janeiro (24,2%), Pará (21,4%), Maranhão (19,1%), Espírito Santo (18,6%) e Paraíba (16,5%). Uma das principais características verificadas entre os alunos de EJA é a experiência escolar anterior. Uma proporção cada vez maior de pessoas que já passaram pelo ensino regular, ou outra experiência escolar, sem ter adquirido os requisitos mínimos de alfabetização, voltam para as classes de alfabetização e de EJA. No do Programa desenvolvido no ano de 2006 eles representavam 27,3% do total dos alunos. Já no ano de 2007, no I, sua participação se eleva para 31,8% entre os alunos do Programa, conforme mostrado no Gráfico

40 Gráfico 10 Alunos Experiência escolar anterior (em %) I Com experiência Sem experiência 27,3 Com experiência Sem experiência 31,8 72,7 68,2 Dentre os estados onde se desenvolveram as ações do Programa nos Módulos XX e XXI, os que apresentaram maior participação relativa de alfabetizandos com alguma experiência escolar anterior foram o Amapá (65,1%), Minas Gerais (54,9%), Amazonas (45,4%), Goiás (41,1%) e Rio Grande do Norte (40,6%) no, e São Paulo (78,7%), Rio Grande do Norte (64,%), Minas Gerais (58,3%), Espírito Santo (52,7%) e Sergipe (50,6%) no I (ver Tabela 11). Tabela 11 Experiência escolar anterior Estados (em %) Estados Com experiência Sem experiência Acre 24,6 75,4 Alagoas 22,9 77,1 Amazonas 45,4 54,6 Amapá 65,1 34,9 Bahia 30,4 69,6 Ceará 18,1 81,9 Espírito Santo 35,4 64,6 Goiás 41,1 58,9 Maranhão 24,5 75,5 Minas Gerais 54,9 45,1 Mato Grosso 0,0 100,0 Pará 17,5 82,4 Paraíba 26,0 74,0 Pernambuco 27,3 72,7 Piauí 39,4 60,6 Rio Grande do Norte 40,6 59,4 Sergipe 24,5 75,5 Tocantins 0,0 100,0 Total 27,3 72,7 39

41 I Estados Com Sem experiência experiência Alagoas 28,5 71,5 Bahia 31,1 68,9 Ceará 25,1 74,9 Espírito Santo 52,7 47,3 Goiás 10,4 89,6 Maranhão 23,9 76,1 Minas Gerais 58,3 41,7 Mato Grosso do Sul 33,5 66,5 Pará 23,5 76,5 Paraíba 30,8 69,2 Pernambuco 25,3 74,7 Piauí 34,1 65,9 Rio de Janeiro 23,9 76,1 Rio Grande do Norte 64,1 35,9 Sergipe 50,6 49,4 São Paulo 78,7 21,3 Tocantins 22,0 78,0 Total 31,8 68,2 Ao final das ações do Programa no a participação relativa de alunos que obtiveram índice de frequência superior a 70% do curso foi de 74,7%, enquanto no I esse percentual chegou a 73,6%. Frequência Tabela 12 Frequência e rematrícula (em %) I (em %) (em %) maior que 70% 74,7 73,6 menor 70% 25,3 26,4 Rematrícula 18,7 20,7 As ações do Programa de Alfabetização da AlfaSol visam preparar o aluno para que ele possa dar sequência ao seu processo de letramento em salas do primeiro segmento da EJA. Muitas vezes, em função da indisponibilidade dessa modalidade de ensino na localidade, ou do aluno não se sentir seguro ainda para dar prosseguimento aos seus estudos em salas de EJA, este acaba se matriculando novamente no curso de alfabetização (fazendo a rematrícula ), apesar de já ter passado por ele. O do Programa registrou uma taxa de rematrícula de 18,7%. Já o I registrou uma taxa de rematrícula de 20,7%. Esses índices são também 40

42 indicativos de que muitos municípios participantes do Programa têm ainda o desafio de garantir uma oferta de educação de jovens e adultos mais ampla ou coerente com o perfil deste tipo de público, e que egressos das turmas de alfabetização possam dar continuidade aos seus processos de letramento. Evasão As taxas de evasão do Programa se apresentaram de maneira bastante parecida nos Módulos XX e XXI, com registro de 17,1% e 17,8% respectivamente, como mostrado no Gráfico 11. Os dados de evasão são de fundamental importância para a compreensão da dinâmica das turmas de EJA; as taxas verificadas nos Módulos XX e XXI do Programa de Alfabetização da AlfaSol ficaram abaixo daquelas comumente verificadas para essa modalidade comumente acima dos 20% o que revela a preocupação e o cuidado no desenvolvimento das ações de acompanhamento exercidas pela AlfaSol e pelos parceiros. Gráfico 11 Evasão (em %) 85,0 82,9 82,2 68,0 51,0 34,0 17,0 17,1 17,8 0,0 Evasão Permanência I A taxa de evasão varia nos estados conforme a dinâmica e o perfil locais. As menores taxas foram registradas no Amapá (0%), Amazonas (4,4%) e Sergipe (7,7%) no, com índices abaixo dos 10%, e que podem ser considerados 41

43 excelentes. Já no I, as menores taxas foram registradas nos estados de Sergipe (8,0%), Rio de Janeiro (10,6%), Piauí (12,4%), Ceará (13,5%), Pernambuco (13,8%) e Pará (13,9%), que apesar de superiores às menores taxas do ainda podem ser consideradas excelentes, pois ficaram abaixo da média nacional. Tabela 13 Evasão Estados (em %) Percentual de evasão Estados I (em %) (em %) Goiás 33,1 16,7 Minas Gerais 32,3 18,0 Tocantins 30,7 16,1 Acre 26,3 * Pará 25,9 13,9 Espírito Santo 24,5 48,2 Alagoas 19,1 17,5 Ceará 17,8 13,5 Rio Grande do Norte 17,7 29,2 Paraíba 15,3 20,5 Maranhão 15,1 25,4 Bahia 14,2 26,8 Piauí 11,4 12,4 Pernambuco 11,2 13,8 Sergipe 7,7 8,0 Amazonas 4,4 * Mato Grosso 1,6 * Amapá 0,0 * Rio de Janeiro * 10,6 São Paulo * 66,2 * Não houve execução no módulo As taxas de evasão também são maiores dentre os alunos do sexo masculino do que dentre os do sexo feminino. Dentre os homens, a taxa de evasão registrada foi de 19,3% no e de 19,5% no I, enquanto dentre as mulheres foi de 15,2% no e 16,4% no I. As taxas de evasão encontradas dentre os jovens menores de 20 anos são superiores a todas as demais categorias de faixa etária e foram de 20,0% no Módulo XX e 22,8% no I. Tanto no quanto no I as taxas de evasão dos alfabetizandos com idade igual ou superior aos 50 anos foram as menores do Programa, com registro de 15,4% e 16,2%, respectivamente (Tabela 14). 42

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