O Relacionamento Entre Empresas Farmacêuticas e as Instituições de Ciência e Tecnologia no Brasil: Contribuições a Partir de Uma Pesquisa de Campo* 1

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1 O Relacionamento Entre Empresas Farmacêuticas e as Instituições de Ciência e Tecnologia no Brasil: Contribuições a Partir de Uma Pesquisa de Campo* 1 Julia Paranhos IE/UFRJ (juliaparanhos@ie.ufrj.br) Lia Hasenclever IE/UFRJ (lia@ie.ufrj.br) Resumo O objetivo neste artigo é apresentar informações relevantes sobre o relacionamento empresa- ICT no sistema farmacêutico de inovação brasileiro obtidos através dados primários e secundários, que permitiram montar um mapa das características e deficiências relacionamento no setor. O estudo de caso foi desenvolvido a partir de uma revisão da literatura, análise de dados secundários e uma pesquisa de campo para obtenção de dados primários, a partir de entrevistas com 50 importantes atores do sistema farmacêutico de inovação brasileiro. Os resultados mostram a ampliação das atividades colaborativas, porém ainda muito centradas em serviços tecnológicos e consultorias, devido, principalmente, aos baixos investimentos em P&D das empresas e aos grandes obstáculos presentes no Brasil para o desenvolvimento da interação empresa-ict. Aspectos regulatórios e divisão de direitos de propriedade intelectual também são constantemente identificados como fatores de incerteza que bloqueiam maiores investimentos pelas empresas. Assim, a criação de um ambiente inovativo e do melhor planejamento, acompanhamento e avaliação dos instrumentos de apoio e promoção ao relacionamento empresa-ict e à inovação mostram-se extremamente necessários para o desenvolvimento do setor farmacêutico no Brasil. Introdução A evolução das atividades de pesquisa e desenvolvimento (P&D) no setor farmacêutico aconteceu de uma forma que levou as empresas a buscarem tecnologias especializadas fora de suas próprias estruturas. Esse movimento aumentou a proximidade entre empresas e instituições de ciência e tecnologia (ICTs), de uma forma ainda mais significativa do normalmente ocorre nos setores baseados em ciência. * Artigo em progresso a ser enviado para o XIV Congresso Latino-iberoamericano de Gestión Tecnológica Altec Este artigo é baseado na tese de doutorado de uma das autoras que contou com financiamento para o doutorado da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e para a pesquisa de campo realizada no Brasil da FAPERJ (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro). As autoras agradecem a colaboração da bolsista de iniciação científica Camila Serrano.

2 No Brasil, o desenvolvimento do setor farmacêutico teve início em 1950, primeiramente com as empresas multinacionais e, pouco tempo depois, com as empresas nacionais. No entanto, como em muitos países em desenvolvimento, na década de 1990, o governo brasileiro seguiu as recomendações de liberalização do Consenso de Washington, diminuindo a importância do Estado na economia, especialmente as ações relacionadas aos setores industriais. Juntamente com estas medidas, o alinhamento ao Acordo TRIPS antes do final de , quase interrompeu o desenvolvimento do setor no país. No final da década de 1990, a lei de medicamentos genéricos foi aprovada e representou um novo estímulo para o desenvolvimento do setor. Além disso, em 2003, o novo governo estabeleceu uma nova política industrial, a Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (PITCE), que teve o objetivo de induzir a mudança do patamar competitivo da indústria brasileira através da geração de inovação. A política implementou uma visão sistêmica do processo de inovação e definiu o relacionamento empresa-ict como um dos principais meios de estimular a inovação do setor industrial no país. Algumas leis e programas governamentais foram criados para facilitar esta interação e a geração de inovação. Em 2008, uma nova política foi promulgada, a Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP), com a meta de dar sustentabilidade para o crescimento econômico. A inovação e o relacionamento empresa-ict foram mantidos como metas importantes para promover o desenvolvimento. Depois da implementação dessas novas ações, o setor iniciou uma nova onda de desenvolvimento baseada principalmente em medicamentos genéricos, que não exigem altos níveis de investimento em P&D. Como conseqüência, após quase 60 anos, empresas farmacêuticas no Brasil ainda tem níveis muito baixos de investimentos em P&D e uma estrutura interna de P&D incipiente. Portanto, a maioria das interações entre empresa e ICTs no sistema farmacêutico de inovação brasileiro refere-se a serviços tecnológicos e consultorias. Isto significa que a colaboração é superficial e ocasional. O objetivo neste artigo é apresentar informações relevantes sobre o relacionamento empresa- ICT no sistema farmacêutico de inovação brasileiro que mostram que apesar de alguns instrumentos governamentais terem sido desenvolvidos para incentivar a inovação no Brasil, principalmente através da melhoria da interação entre empresa-ict, eles não têm sido suficientes para fazer isso acontecer. Acredita-se que muitos outros fatores influenciam o desenvolvimento das empresas e suas capacidade e vontade de inovar. Enquanto os investimentos em P&D das empresas forem raros e os instrumentos governamentais para estimular estes investimentos insuficientes, será muito difícil aumentar as atividades inovadoras no setor industrial, especialmente no setor farmacêutico. 1) Metodologia O estudo de caso foi desenvolvido em duas etapas. Primeiro, foi realizada uma revisão bivliográfica e análise de dados secundários, que teve como objetivo definir o contexto específico, expondo os números da interação empresa-ict e as características do setor farmacêutico brasileiro. Como o número de relatórios encontrados sobre o tema não foi significativo, especialmente aqueles com foco no setor farmacêutico, a segunda etapa, 2 Fim do prazo para os países signatários estarem de acordo com a TRIPS.

3 consistiu numa pesquisa de campo desenvolvida para melhorar a capacidade de análise de tal interação. A pesquisa de campo consistiu em 50 entrevistas realizadas com importantes atores do sistema farmacêutico de inovação brasileiro, por exemplo, empresas, ICTs, instituições governamentais e outras ligadas ao setor. O Quadro 1 apresenta a categoria, quantidade e localização dos entrevistados. As entrevistas foram baseadas em questionários abertos, todas realizadas pessoalmente e gravadas. Os entrevistados foram representantes de diferentes e importantes atores do sistema, permitindo a criação de uma amostra de informações diversificada e ampla sobre a importância da cooperação para a inovação. Os principais temas abordados nas entrevistas foram os fatores de motivação e as estratégias de interação, o papel do governo, as atividades feitas em colaboração, o papel dos núcleos de inovação tecnológica (NITs) e os principais obstáculos para a interação. Quadro 1: Categoria, quantidade e localização dos entrevistados Categoria Quantidade Localização Empresas farmacêuticas nacionais 9 São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás Empresas farmacêuticas estrangeiras 5 São Paulo e Rio de Janeiro Empresas de pesquisa farmacêutica 3 São Paulo e Rio de Janeiro Empresas de insumos farmacêuticos 3 São Paulo e Rio de Janeiro Constract Research Organisations (CROs) 3 São Paulo Laboratórios públicos oficiais 2 Rio de Janeiro Pesquisadores 11 São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina NITs 3 São Paulo e Rio de Janeiro Instituições governamentais 5 Brasília e Rio de Janeiro Outros atores 6 São Paulo e Rio de Janeiro Fonte: desenvolvido pelas autoras. 2) Resultados 2.1. Investimentos em P&D e Atividades Colaborativas no Sistema Farmacêutico Brasileiro de Inovação: Conclusões a Partir de Dados Secundários Estímulos governamentais e programas para incentivar a inovação e a interação entre as empresas farmacêuticas e ICTs implementados nos últimos anos no Brasil têm levado a um aumento significativo na quantidade de investimentos, em atividades colaborativas, e na importância da inovação. Um dos principais programas governamentais nessa área é o

4 programa de financiamento da inovação Fundos Setoriais de Ciência e Tecnologia 3 que estimula a interação entre empresas e ICTs e financiou o setor farmacêutico no valor de cerca de US$ 73 milhões entre 2003 e 2006 (Paranhos & Lopes, 2007). Além disso, no início do ano 2000, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) investiu aproximadamente US$ 9.3 milhões na melhoria da capacidade analítica dos laboratórios universitários para realização de testes de bioequivalência e biodisponibilidade para registro dos medicamentos genéricos 4. O governo investiu um montante inicial nesses centros, que devem prestar serviços a empresas para manter a sua infra-estrutura 5. No entanto, este tipo de interação reforça o papel da universidade como um prestador de serviços em vez de um parceiro de pesquisa. Em 2004, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) estabeleceu um programa de apoio ao desenvolvimento do setor farmacêutico, chamado de Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Cadeia Produtiva Farmacêutica (Profarma). Seus objetivos foram a modernização, reestruturação e ampliação da capacidade produtiva do setor farmacêutico e, mais importante, o alinhamento das empresas aos aspectos regulatórios. A segunda fase do programa começou, em 2007, com focado na inovação e na exportação, bem como no desenvolvimento do complexo industrial da saúde, buscando interações entre a política industrial e a política de saúde. Em 2006, foi criado o Programa de Subvenção Econômica, que ofereceu um melhor suporte às necessidades das empresas, com financiamento de recursos não-reembolsáveis diretamente às empresas 6 para investimento em atividades internas de P&D. Após três rodadas do Programa (2006, 2007 e 2008), 49 projetos de fármacos e medicamentos foram aprovados e receberam cerca de US$ 50 milhões para contratar mestres e doutores para desenvolvimento de atividades tecnológicas e o desenvolvimento de produtos e processos inovadores (Bahruth, 2008). No entanto, apesar dos novos programas governamentais, o nível de investimento em P&D continua a ser muito baixo. Uma das principais razões para isso é a especialização de muitas empresas nacionais na produção de medicamentos genéricos, o que requer um baixo nível de investimentos das empresas em P&D, pois a maioria dos conhecimentos e competências necessárias para sua produção estão disponíveis em forma codificada (patentes). Como conseqüência, há uma grande diferença entre os gastos em P&D nas empresas farmacêuticas brasileiras e a média mundial do setor. Os gastos médios em P&D no setor farmacêutico em nível mundial é de cerca de 15%. No Brasil, é significativamente menor, 1,27%, considerando os gastos internos (0,72%) e externos (0,55%), o que representa US$ 130,3 milhões e US$ 56,1milhões, respectivamente 7 (Capanema & Palmeira Filho, 2007; IBGE, 2007). De 2003 a 2005, houve um aumento de 77,4% (de US$ 33 milhões 8 para US$ 74,2 milhões) no valor 3 Instrumentos de financiamento para projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação, criado em 1999 (FINEP, 2007). 4 Em 2008, há 28 centros de bioequivalência certificados pela Anvisa, entre eles, seis são centros universitários (ANVISA, 2008). 5 Esses centros têm de ser certificados pela Anvisa regularmente 6 Isso só foi possível após a promulgação da Lei de Inovação (10.973) em Dados da Pesquisa Brasileira de Inovação Tecnológica de 2005 (Pintec, 2005) (IBGE,2007) calculados em dólar pela taxa de câmbio média em 2005 igual a R$ 2,43 (IPEADATA, 2008). 8 Dados da Pintec 2003 (IBGE2005) calculados em dólar pela taxa de câmbio média em 2003 igual a R$ 3,08 (IPEADATA, 2008).

5 gasto em atividades internas de P&D pelas empresas farmacêuticas no Brasil. No entanto, o número de empresas que realiza estas atividades diminuiu 11%. Os gastos externos em P&D também aumentaram durante este período (de US$ 28 milhões em 2003 para US$ 56,1em 2005), cerca de 58%, apesar da redução de 40% em empresas que realizam tais atividades (IBGE, 2005, 2007). Os dados sugerem que a maior parte dos gastos com aquisição externa de P&D e aquisição de outros conhecimentos externos foi realizada nas ICTs, especialmente universidades, uma vez que estas são as principais parceiras das empresas farmacêuticas na cooperação para realização de atividades inovativas. Entre as 326 empresas inovadoras do setor farmacêutico, 60 estabeleceram relações de cooperação com outras organizações, sendo que 41 delas cooperaram com ICTs, para realização de P&D e ensaios para testes de produtos (97,6%) e para outras atividades (26,8%) (IBGE, 2007). Estes números representam um aumento relevante de 65% na cooperação, em comparação com dados de 2003 (IBGE, 2005). Apesar do aumento nos números, deve-se considerar que qualquer crescimento em um número pequeno parece muito significativo. Além dos dados de gastos nestas atividades, é importante analisar também o tipo de atividades realizadas em colaboração. Os dados do Diretório de Grupos de Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq, 2004), que consiste em um sistema on-line onde os líderes dos grupos de pesquisa adicionam voluntariamente informações sobre as suas atividades, parceiros e resultados 9, de grupos de pesquisa com colaboração com empresas farmacêuticas 10 mostram que a pesquisa científica (para uso imediato dos resultados) é a principal atividade colaborativa realizada entre estas empresas e os pesquisadores das ICTs, representando 34,8% das interações. A segunda é transferência de tecnologia desenvolvida pelo grupo de pesquisa para o parceiro do setor produtivo (23,2%); seguida por atividades de consultoria técnica (14,6%) e pesquisa científica (sem considerações de uso imediato dos resultados) (9,8%). Portanto, é possível dizer que a maior parte das empresas farmacêuticas colaborou com as ICTs para o desenvolvimento de pesquisa aplicada para uso imediato, transferência de tecnologia e consultoria, ou seja, as ICTs atuam mais como um prestador de serviços do que como um parceiro de pesquisa. 2.2 As Contribuições da Pesquisa de Campo: Como é a Interação Empresa-ICT no Sistema Farmacêutico de Inovação Brasileiro? As entrevistas realizadas no sistema farmacêutico de inovação brasileiro levantaram um grande volume de novas e interessantes informações, e confirmaram outras. Certamente, as 9 Como é um sistema voluntário de entrada de dados não corresponde efetivamente ao valor total dos grupos de pesquisa e atividades. No entanto, ele pode ser usado como uma aproximação do cenário real. 10 Os dados utilizados neste trabalho foram recolhidos e compilados a partir de três projetos de pesquisa: (1) Interações de Universidades e Institutos de Pesquisa com Empresas no Brasil do CNPq; (2) Interactions between universities and firms: searching for paths to support the changing role of universities in Latin America do International Development Research Centre (IDRC); (3) Interações de universidades/instituições de pesquisa com empresas industriais no Brasil da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Foram utilizados dados referentes ao plano tabular de 2004 e os microdados à base corrente de 2007, que formaram uma base de dados única que foi cedida para a utilização desta pesquisa.

6 conclusões com base nas entrevistas são limitadas, uma vez que é um estudo de caso e o número de pessoas entrevistadas não representa a totalidade do setor. No entanto, os entrevistados foram especialistas na área e nas questões, representando atores importantes do sistema farmacêutico de inovação brasileiro. Em outras palavras, importantes empresas, universidades, institutos de pesquisa, organizações governamentais e pessoas ligadas ao setor foram entrevistados e, por essa razão, é possível acreditar que os resultados são válidos e estão de acordo com a realidade. Esta seção está dividida em cinco sub-seções que representam os principais pontos discutidos nas entrevistas: as motivações, os obstáculos, as estratégias de interação, o papel dos NITs e o papel do governo Motivações A principal motivação para a interação na percepção dos representantes das empresas é o conhecimento das ICTs. Seguido por infra-estrutura laboratorial e a possibilidade de financiamento governamental para a atividade de parceria. Vale ressaltar que estas motivações descritas são para as empresas nacionais, os representantes das empresas multinacionais identificaram o acesso a médicos formadores de opinião e capazes de difundir o medicamentos em estudo clínico no hospital universitário, como a principal motivação para realização da parceria com ICTs. É interessante atentar para o fato que o conhecimento é o principal fator de motivação mencionado pelas empresas, mas, a principal atividade das parcerias são atividades de desenvolvimento experimental. O uso do conhecimento das ICTs aparecerá majoritariamente como uma consultoria às atividades analíticas e de testes que as empresas necessitam desenvolver e o conhecimento sobre os equipamentos para realizar estes testes, que as empresas na maioria das vezes também não possuem. Na percepção dos pesquisadores das ICTs, a principal motivação para colaborarem com as empresas é a possibilidade de ver a aplicação de sua pesquisa para a sociedade. A disponibilidade de recursos extras para a pesquisa também foi identificada como um importante fator de motivação. No entanto, a questão do financiamento da indústria à pesquisa científica ser um recurso extra é discutível, já que, no Brasil, não há no orçamento das ICTs, em especial, das universidades, a rubrica pesquisa. Todo recurso que os pesquisadores obtêm são conseguidos nas agências de fomento através de editais competitivos para pesquisa e para parcerias ou pelo financiamento da indústria, que na maioria das vezes também se dá através de recursos públicos competitivos que solicitam contrapartida da ICT, normalmente a manutenção do laboratório. A motivação para empresas e ICTs interagirem existe. No entanto, o grande número de obstáculos presente no relacionamento empresa-ict é tão grande que acabam gerando desestímulos à interação, como será visto a seguir.

7 2.2.2 Obstáculos O número de obstáculos ao relacionamento empresa-universidade no sistema farmacêutico de inovação brasileiro identificado pelas empresas entrevistadas foi bastante grande. O principal problema consiste na burocracia das ICTs, uma característica marcante dos órgãos públicos brasileiros. Apesar do forte estímulo ao relacionamento empresa-universidade, pouco foi feito pelo governo para preparar os atores para interagirem. Foram estabelecidos programas de financiamento à parceria, mas não se pensou em como se criar um ambiente propício à interação. Não foram estabelecidas regras e procedimentos a serem seguidos pelas ICTs, que são órgãos públicos e possuem todo um sistema regulatório e financeiro complexo e engessado, que dificulta sua administração e ainda mais a interação com o setor privado. Além disso, a necessidade de se criar os NITs imposta pela Lei de Inovação (10.973/2004) foi desestruturada, uma vez que não foram dadas condições adequadas para as ICTs, como, por exemplo, disponibilização de auxílio financeiro para contratação de pessoal especializado e capacitado. A falta de planejamento criou grandes entraves à aproximação entre empresas e ICTs e ampliou as dificuldades que normalmente estão presentes neste relacionamento. O segundo obstáculo mencionado pelas empresas foi um conjunto de fatores intrínseco ao relacionamento empresa-ict, a desconfiança, o distanciamento e a falta de diálogo existente entre pesquisadores e empresas. Em sistemas de inovação mais desenvolvidos e com maior experiência no relacionamento empresa-ict estes obstáculos podem ser reduzidos, mas estarão sempre presentes devido às diferenças de ambiente, tempo, objetivo e visão das empresas e ICTs. O desconhecimento e o distanciamento reforçam as diferenças entre as partes e levam a uma desconexão entre a pesquisa científica e as demandas de mercado. A questão do tempo também aparece como um importante obstáculo relacionado ao distanciamento e desconhecimento entre os atores envolvidos na parceria. As empresas tendem a reclamar da demora no desenvolvimento dos projetos pelas ICTs. Os pesquisadores defendem-se afirmando que têm outras atividades a serem realizadas e que sua atenção não pode ser totalmente focada para o projeto de parceria. Novamente, o maior conhecimento das necessidades e dificuldades do parceiro e o acompanhamento constante do projeto ajudam a se estabelecer um tempo de execução viável e satisfatório aos dois atores. O terceiro obstáculo presente nos relacionamentos empresa-ict é a dificuldade de negociação da propriedade intelectual no desenvolvimento de pesquisa conjunta e prestação de serviços. A principal razão encontrada para esta dificuldade está na alta expectativa das ICTs em conseguirem uma grande quantidade de recursos extras com os licenciamentos. A situação de impasse mais freqüente ocorre quando as empresas vão às ICTs somente para realização de testes e serviços tecnológicos, pois estas acreditam que nestes casos não deve haver divisão de propriedade intelectual. Apesar da maioria dos serviços prestados não envolveverem as invenções, a maioria das vezes os pesquisadores acreditam que deve ter uma parcela da receita de vendas. As dificuldades com o escalonamento da pesquisa científica foram também citadas pelos entrevistados como um importante obstáculo à interação empresa-ict. Relacionado a este problema também está a falta de calibragem dos equipamentos das ICTs, outro obstáculo à

8 interação. Em ambos os casos há uma cobrança exacerbada sobre as ICTs, que não têm obrigação de realizar escalonamento, nem ter equipamentos calibrados, pois têm um foco maior no aprendizado e em pesquisas que não têm estas exigências. Porém, esta cobrança ocorre devido à falta de uma malha de pequenas empresas de base tecnológica que possa realizar tais atividades para as empresas e sirvam assim como uma ponte na parceria do setor empresarial com o acadêmico. 11 Entre os pesquisadores, um obstáculo bastante importante foram as dificuldades encontradas pela gestão familiar das empresas brasileiras, o que resulta em baixos investimentos em inovação, em inexistência de estrutura interna capaz de colaborar com as ICTs, falta de pessoal qualificado em P&D e falta de visão de longo prazo da pesquisa. Este é um obstáculo que se acredita que somente o desenvolvimento do setor e a profissionalização das empresas permitirão superar. Percebe-se que os obstáculos presentes na interação empresa-ict no sistema farmacêutico de inovação brasileiro são problemas que podem ser sanados pela existência de atores capazes de fazer a ligação da pesquisa de bancada para escalas maiores, pela existência de orçamento de pesquisa nas ICTs e suas melhores estruturações, regras, procedimentos e menores burocracias. Os problemas ficam maiores, porque, além dos obstáculos intrínsecos ao relacionamento empresa-ict, muitos outros também estão presentes dificultando ainda mais a interação. Acredita-se, porém, que com a ampliação dos casos e das experiências estes problemas diminuirão. Independentemente do maior ou menor número de obstáculos, os entrevistados declararam que a principal forma de resolvê-los é ser persistente, flexível, buscar compreender o ponto de vista do parceiro e negociar caso a caso Estratégias de Interação Dada a grande quantidade de obstáculos à interação empresa-ict é necessário o estabelecimento de algumas estratégias que viabilizem o relacionamento, como o estabelecimento de flexibilidade entre as partes, de interesse mútuo pelo projeto e de redução da burocracia. Além disso, alguns fatores, como relacionamento pessoal entre pessoas das empresas e pesquisadores e funcionários das ICTs, que podem facilitar e agilizar o processo burocrático; percepção pelo governo da importância da inovação para que este estabeleça um marco regulatório e programas de fomento que estimulem o relacionamento empresa-ict e a inovação; interesse pelo projeto e reconhecimento adquirido ao se interagir com empresas; e o conhecimento sobre o meio empresarial e industrial adquirido pelos alunos e pesquisadores dos grupos de pesquisa que interagem com empresas, também foram mencionados como importantes fatores para viabilização do relacionamento empresa-ict. Um elemento identificado como importante por todos os grupos de entrevistados, empresas, pesquisadores e demais atores foi a existência de profissionais nas empresas com conhecimento sobre o meio acadêmico-científico, que tenham trabalhado em ICTs ou que pelo 11 Para maiores detalhes desta discussão, ver Paranhos (2010).

9 menos tenham realizado mestrado e/ou doutorado e conheçam um pouco mais sobre o dia-adia do pesquisador e, dessa forma, possam auxiliar na interlocução entre empresas e pesquisadores. Os entrevistados mencionaram que o conhecimento sobre o meio acadêmico por parte das empresas leva a um relacionamento mais harmônico e com menores atritos em seu desenvolvimento. No Brasil, porém, casos como este ainda são muito raros. Entre todos os entrevistados somente dois haviam saído de cargos nas ICTs para assumirem cargos nas empresas. Um pouco mais freqüentes foram os casos das empresas com funcionários com mestrado e doutorado, que teriam um conhecimento um pouco melhor sobre as características e especificidades da vida acadêmica. Os entrevistados lembram também que este tipo de mudança das empresas no Brasil ocorrerá quanto maior sua percepção da importância da inovação. No entanto, ressalta-se ainda que os pesquisadores também devem buscar um melhor entendimento sobre o mercado e a atuação empresarial, para, dessa forma, também compreenderem melhor a visão e posicionamento das empresas. Um importante fator facilitador deste processo citado pelos entrevistados são os NITs das ICTs, que têm sido muito relevantes na interlocução entre empresas e pesquisadores e no estabelecimento de rotinas para estabelecer contato, formular contratos e acompanhar projetos Papel dos NITs Apesar das dificuldades no desenvolvimento e estruturação dos NITs, as opiniões sobre sua atuação são bastante positivas ainda que todo seu potencial não esteja sendo totalmente utilizado. Pelo lado dos pesquisadores, que são auxiliados em diversas atividades, em especial, no depósito de patentes, que antes tinham que aprender e fazer sozinhos, no estabelecimento inicial dos contatos e na formulação dos contratos de parceria e de direitos de propriedade intelectual. E também pelo lado das empresas, que vêem efeitos positivos sobre o relacionamento empresa-ict, como a maior facilidade de prospecção do conhecimento das ICTs, ainda que ressaltem a necessidade dos NITs evoluírem e capacitarem-se. Um problema que a criação dos NITs e o estímulo ao relacionamento empresa-ict criou foi a pressão pelo patenteamento da pesquisa acadêmica e as altas taxas cobradas pelas fundações para o estabelecimento e gerenciamento dos contratos. Esta busca desenfreada por patenteamento pode ser prejudicial, já que muitas vezes as patentes são mal redigidas, pois não protegem de forma eficiente o conhecimento novo, o que leva a um mau patenteamento e redução das possibilidades futuras de licenciamento e desenvolvimento de parcerias. Além disso, o excesso de patentes ainda cria um custo extra para as ICTs, que já possuem bastantes dificuldades de orçamento, principalmente no Brasil. Os NITs possuem muitas dificuldades orçamentárias. As dificuldades de estruturação aumentam devido à estrutura burocrática, engessada e antiga das ICTs públicas brasileiras. As novas legislações ainda não foram totalmente incorporadas pelas ICTs e procedimentos que poderiam ser facilmente realizados ainda passam por longos processos. A falta de profissionalização das atividades, de regras claras e de uma estrutura facilitadora permite que

10 decisões sejam tomadas de forma subjetiva, que não devem fazer parte deste tipo de interação. O maior exemplo é a dificuldade encontrada com os procuradores universitários que, na maioria dos casos, negam as parcerias simplesmente porque não estarem atualizados na legislação. Dessa forma, se as ICTs não se atualizarem e criarem procedimentos novos, o relacionamento empresa-ict terá sempre empecilhos para seu desenvolvimento, o que criará desgaste e redução das tentativas. Para se resolver as dificuldades financeiras e de estruturação dos NITs foi sugerido por um dos entrevistados no Brasil a criação de NITs regionais, para um grupo de pequenas ICTs que não tenham a demanda de ter cada uma o seu NIT. Esta sugestão reduziria os custos das ICTs e permitiria um melhor aproveitamento das pessoas qualificadas para as funções. Esta não é a primeira vez que núcleos desse tipo são criados no Brasil. Caso não se preste atenção nas suas restrições e debilidades, esta pode novamente se tornar mais uma tentativa frustrada. A experiência e a prática certamente ajudarão na evolução dos NITs, mas alguns dos elementos citados aqui devem ser alvos de estratégias diretas e objetivas para que sejam solucionados e permitam o desenvolvimento e o crescimento dos NITs. Outra sugestão interessante levantada na pesquisa de campo no Brasil foi a de criação de um NIT empresarial, que pudesse apoiar as empresas menores que, em geral, têm menos condições de ter funcionários qualificados para atuar na interlocução com o setor acadêmico. Algumas ações neste sentido estão sendo tomadas pelas associações empresariais. O estabelecimento de rotinas de atuação dos NITs parece que vem sendo uma forma de estabelecimento das próprias regras que facilitam a divulgação da pesquisa universitária ao setor empresarial, assim como, a aproximação do setor empresarial à ICT, ajudando na identificação do parceiro ideal e na redução da diferença de expectativas de empresas e pesquisadores. As atividades de divulgação da pesquisa da ICT, de criação de redes, de estabelecimento de contratos, de montagem dos projetos e gestão da parceria, mostram-se bastante eficazes e positivas no desenvolvimento do relacionamento empresa-ict Papel do Governo O governo brasileiro tem o relacionamento empresa-ict como foco de suas estratégias para estímulo à geração de inovação no país, no entanto, iniciou suas ações de forma prematura, sem análise prévia das questões e necessidades relacionadas, focando principalmente no financiamento da pesquisa acadêmica em parceria com o setor empresarial. Somente em 2006, foi aprovado um programa que destina recursos não reembolsáveis para a realização de atividades inovativas nas empresas 12. Estabeleceu-se a obrigação legal de criação dos NITs entre o setor empresarial e acadêmico nas ICTs, porém não houve e ainda não há apoio financeiro por parte do governo para que eles se estabeleçam e se capacitem. Mesmo com suas estratégias desordenadas o governo tem um importante papel de financiador junto às empresas nacionais que têm portes moderados e ainda disponibilizam poucos recursos para 12 Dado a baixa propensão das empresas brasileiras em investir em atividades inovativas, é interessante e importante que haja estímulo do governo para que elas comecem a investir, para depois seguirem investindo cada vez mais com seus próprios recursos.

11 investimentos em inovação. De acordo com as empresas no Brasil, o financiamento do governo aumentou sua capacidade de realizar mais projetos em parceria, funcionando como um catalisador deste processo de aproximação com as ICTs. Grande parte das empresas entrevistadas já recebeu ou recebe recursos públicos para financiamento de parcerias. Apesar da importância do financiamento do governo no Brasil, muitas críticas foram feitas aos programas e editais, principalmente em relação ao maior direcionamento dos recursos para as ICTs, ao pequeno prazo disponibilizado para desenvolvimento da parceria, média de dois anos, que seria pouco tempo para pesquisas neste setor, que duram em média dez anos, e à pulverização de recursos em diversos temas, sem foco específico. Além de outros problemas relacionados ao processo de avaliação e seleção dos projetos submetidos e à burocracia na submissão e execução dos projetos. Diversos destes pontos estão relacionados à falta de planejamento do governo antes de iniciar o estímulo ao relacionamento empresa-ict. As ICTs não foram previamente organizadas, estruturadas e preparadas para interagir com o setor empresarial, não foi feita uma avaliação prévia das demandas e não há um acompanhamento dos projetos em execução, para se saber da efetividade de utilização dos recursos. Dessa forma, muitos recursos estão sendo gastos, mas sem que seu potencial seja totalmente atingido, dados os diversos obstáculos que continuam presentes. Um dos entrevistados do governo assumiu esta falha e disse que está se buscando melhorias, seja na aplicação dos recursos, seja na avaliação dos recursos já aplicados. Conclusão Após a análise feita neste artigo é possível destacar alguns aspectos importantes sobre as empresas farmacêuticas brasileiras, suas atividades inovativas e interações com o setor acadêmico. Em primeiro lugar, empresas privadas nacionais estão aumentando sua participação no mercado, especialmente através da produção de genéricos, o que representa uma difusão de inovação estrangeira, e não geração de inovação dentro do país, mas tem sido muito importante para o desenvolvimento e crescimento das empresas. Em segundo lugar, o foco do setor na produção de medicamentos genéricos, o pequeno tamanho das empresas, limitações de recursos e o desinteresse das empresas multinacionais em investir em atividades de P&D no Brasil resultam no baixo nível de atividades inovativas no setor farmacêutico do país. Entretanto, algumas empresas nacionais começaram a investir na geração de inovação, mas, apesar do aumento no montante gasto, ainda é inferior aos níveis internacionais. Em terceiro lugar, as ICTs, principalmente as universidades, não estão preparadas para interagir com o setor empresarial, nem para difundir o conhecimento gerado internamente para a sociedade como um todo. A estrutura interna das ICTs é muito burocrática e os NITs não estão totalmente preparados para ajudar; há ausência do cargo de pesquisador e de recursos de pesquisas não-competitivos.

12 Em quarto lugar, a maioria das atividades colaborativas entre empresas e ICTs são testes que contam com os equipamentos da universidade e com conhecimento técnico já desenvolvido. Isto significa que pouco conhecimento novo está sendo criado nestas atividades, pois são atividades específicas realizadas aleatoriamente e por um breve período de tempo sem o envolvimento de muito conhecimento e pesquisa. No entanto, a burocracia presente nas ICTs e nas instituições governamentais ainda representa um obstáculo muito importante para o desenvolvimento do setor e da interação empresa-ict. Foi o obstáculo mais comum mencionado pelos entrevistados ao comentarem sobre as dificuldades para interagir com as ICTs, para conseguir registro de medicamentos, para importar e exportar e para a aprovar protocolos de ensaios clínicos. Portanto, ações do governo e estímulos à interação empresa-ict não são os únicos fatores necessários para promover o relacionamento empresa-ict e a geração de inovação. O setor farmacêutico é muito complexo e depende do estabelecimento de instituições governamentais bem desenvolvidas para trabalhar de forma adequada. Aspectos regulatórios e direitos de propriedade intelectual são bastante significativos para a produção e a inovação neste setor. Por esta razão, em conjunto com os atuais estímulos do governo para o desenvolvimento do setor farmacêutico no Brasil, é mandatória a criação de um marco regulatório e a redução da burocracia nas agências reguladoras, instituições governamentais e nas ICTs públicas. Estes fatores contribuirão para reduzir a incerteza e aumentar a propensão das empresas em assumir riscos e investir em produção e inovação. Em suma, quatro pontos principais podem ser destacados: 1) a importância da estrutura interna de P&D nas empresas farmacêuticas para a geração de inovação e para a interação com o setor acadêmico, 2) a necessidade de reestruturar e modernizar a estrutura interna das ICTs; 3) a importância do planejamento prévio das ações do governo e da criação de um ambiente propício para a inovação e 4) o papel fundamental desempenhado pelo financiamento do governo e apoio às atividades inovadoras das empresas e para os NITs das universidades, ainda que apenas em sua fase inicial. Referências ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Centros de equivalência e bioequivalênica. Disponível em: Acessado em: 19 jun BAHRUTH, E. Política para o Complexo Industrial da Saúde. II Enifarmed 2º Encontro Nacional de Inovação em Fármacos e Medicamentos. São Paulo, nov CAPANEMA, L.; PALMEIRA FILHO, P. Indústria farmacêutica brasileira: reflexões sobre sua estrutura e potencial de investimentos. In: TORRES FILHO, E.; PUGA, F. (Org.) Perspectivas do Investimento 2007/2010. Rio de Janeiro: BNDES, (p )

13 CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Plano Tabular Disponível em: Acessado em: 20 jul FINEP Financiadora de Estudos e Pesquisas. Fundos Setoriais. Disponível em: Acessado em: 20 jun IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa Industrial de Inovação Tecnológica Rio de Janeiro: IBGE, Pesquisa Industrial de Inovação Tecnológica Rio de Janeiro: IBGE, IPEADATA Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada. Taxa de câmbio. Disponível em: Acessado em: 20 jun PARANHOS, J. Interação entre empresas e instituições de ciência e tecnologia no sistema farmacêutico de inovação brasileiro: estrutura, conteúdo e dinâmica. Rio de Janeiro: IE/UFRJ, (Tese de Doutorado) PARANHOS, J.; LOPES, R. Políticas de financiamento à inovação na indústria farmacêutica. Seminário Jovens Pesquisadores VIII Seminário de Economia Industrial As novas trajetórias da inovação tecnológica no Brasil. Araraquara, ago

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