Assunto: 2º Concurso Nacional de Carnes Tradicionais Portuguesas com Nomes Qualificados

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1 Santarém, 10 de Abril de 2013 Assunto: 2º Concurso Nacional de Carnes Tradicionais Portuguesas com Nomes Qualificados Exmos. Senhores, A 10 de Maio decorrerá a 2ª edição do Concurso Nacional de Carnes Tradicionais Portuguesas com Nomes Qualificados que o CNEMA realiza em conjunto com a Qualifica que assume a respectiva Direcção - e com o apoio da Fullsense. Destaque especial para o facto de este ano se comemorarem os 50 anos de realização da Feira Nacional de Agricultura/Feira do Ribatejo. Tal como nos anos anteriores, o objectivo principal do Concurso é premiar, promover, valorizar e divulgar as Conservas de Pescado Tradicionais Portuguesas. Este Concurso enquadra-se no âmbito de um conjunto de iniciativas promovidas pelo CNEMA, onde se incluem também os Concursos Nacionais de Enchidos, Ensacados e Presuntos, de Conservas de Pescado, de Doçaria Conventual e Tradicional Popular, de Queijos Tradicionais, de Pães, Broas, Folares e Bôlas, de Licores Tradicionais, de Azeitonas de Conserva, de Doces de Fruta, de Frutos Secos e de Bolo Rei, para além dos Concursos Nacionais de Mel, de Azeite Virgem Extra e de Vinhos e o Salão Prazer de Provar, integrados na Feira Nacional de Agricultura / Feira do Ribatejo. Pelos motivos apresentados, pensamos estarem reunidas as condições necessárias para que o êxito do Concurso esteja desde já assegurado. A vossa participação contribuirá para o afirmar e para o impulsionar como evento de real importância para o sector dos Tradicionais. Neste contexto, remetemos síntese do Regulamento e informamos que o mesmo regulamento tal como os documentos de inscrição estão disponíveis no site do CNEMA ( e da Qualifica ( Ficamos ao Vosso dispor para qualquer esclarecimento adicional. Nota: Inscrições até 22 de Abril e Recepção de Amostras a 10 de Maio até às 10h30. Com os melhores cumprimentos, Ana Soeiro Secretária-Geral da QUALIFICA

2 2º Concurso Nacional de Carnes Tradicionais Portuguesas com nomes Qualificados Regulamento Este concurso de carnes tradicionais portuguesas com nomes qualificados pretende ser uma forma de: - motivar os produtores para continuarem a respeitar as regras de produção e demais obrigações que estiveram na base do reconhecimento comunitário do nome do produto; - divulgar junto dos consumidores as genuínas Carnes Tradicionais Portuguesas bem como chamar a atenção para a sua qualidade diferenciada. A - Regras de Admissão O concurso está aberto a todos os produtores de carnes de aves, de bovino, de caprino, de ovino e de suíno que estejam devidamente autorizados a beneficiar do uso da IG/IGP ou da DO/DOP pelo respectivo Agrupamento e realizar-se-á no dia 10 de Maio de Categorias de Carnes admissíveis a concurso Borrego da Beira Borrego de Montemor-o-Novo Borrego do Baixo Alentejo Borrego do Nordeste Alentejano Borrego Serra da Estrela Borrego Terrincho Cabrito da Beira Cabrito da Gralheira Cabrito das Terras Altas do Minho Cabrito do Alentejo Cabrito do Barroso Cabrito Transmontano Capão de Freamunde Carnalentejana Carne Arouquesa Carne Barrosã Carne cachena da Peneda Carne da Charneca

3 Carne de bísaro Transmontano Carne de bovino cruzado dos lameiros de Barroso Carne de bravo do Ribatejo Carne de porco Alentejano Carne dos Açores Carne Marinhoa Carne Maronesa Carne Mertolenga Carne Mirandesa Cordeiro Bragançano Cordeiro de Barroso Cordeiro Mirandês Vitela de Lafões Dentro de cada categoria os produtores são livres de apresentar a Concurso uma ou mais amostras desde que correspondentes às classes comerciais (vitela, leitão, novilho, vaca, touro, cordeiro, cabrito ou chibo, etc., consoante o aplicável) que lhes estejam legalmente permitidas, devendo mencionar tal facto na ficha de inscrição respectiva. Podem ainda ser apresentadas amostras sob a forma de picados, moldados ou outras, nos casos em que tal seja legalmente possível e em que a preparação seja compatível com as condições do concurso 2 - Inscrição, envio de amostras e rejeição das amostras Inscrição Cada produtor deve preencher uma ficha de inscrição, a qual deve dar entrada por correio electrónico (Andreia Gonçalves - andreiag@cnema.pt ou David Gomes - dgomes@cnema.pt), até às 17h30m do dia 22 de Abril de Por cada amostra é devido o pagamento de 50, acrescidos de IVA, à taxa legal em vigor. Só são aceites inscrições efectuadas por via electrónica, desde que os formulários estejam preenchidos em formato.doc ou.pdf, a fim de permitir a compilação e a cópia dos dados enviados. Não são aceitáveis documentos preenchidos manualmente ou transmitidos por fax. O pagamento é efectuado nos termos indicados na ficha de inscrição. A organização acusa a recepção dos documentos de inscrição e, posteriormente, informará sobre a respectiva aceitação ou rejeição, fundamentando neste último caso. A rejeição da inscrição por razões imputáveis ao produtor não determina a devolução do pagamento efectuado.

4 2.2 - Envio e entrega das amostras As amostras a submeter a concurso devem ser constituídas por pedaços ou peças à escolha dos concorrentes, desde que desprovidas de osso e cortadas de forma apropriada para uma preparação culinária muito simples (grelhada com sal) e de qualquer das classes comerciais que legalmente lhe sejam permitidas, com excepção do Capão de Freamunde. Podem ainda ser apresentadas amostras sob a forma de picados, nos casos em que tal seja legalmente possível A amostra global deve ser do mesmo lote e pesar cerca de 1 kg. A amostra de Capão de Freamunde deve ser constituída por uma única peça, devidamente confeccionada e apresentada em moldes tradicionais. As carnes apresentadas tornam-se propriedade da organização do Concurso. As amostras devem ser enviadas livres de encargos financeiros. A organização não devolverá nem as carnes rejeitadas nem as quantidades sobrantes da prova. Com excepção do capão de Freamunde, as amostras devem ser entregues no seu material de acondicionamento normal, estar devidamente identificadas com o rótulo do produtor e ser acompanhadas de cópia da respectiva ficha de inscrição. A Organização não pagará quaisquer custos de envio, nem se responsabiliza por eventuais danos sofridos pela amostra durante o transporte. No entanto, a Organização responsabiliza-se pela boa conservação das amostras após entrega. A entrega das amostras deve ser feita no Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas, S.A. Quinta das Cegonhas, Estrada Nacional 3 - Apartado Santarém, no dia 10 de Maio, impreterivelmente até às 10h e 30m, devendo a embalagem mencionar expressamente e de forma bem visível produto para o concurso de carnes tradicionais portuguesas Rejeição de amostras São liminarmente rejeitadas as amostras que, independentemente da causa, não cumpram qualquer das regras atrás definidas, designadamente em termos de quantidade, identificação, data e hora de recepção, integridade do produto ou que apresentem defeitos visíveis.

5 As falsas declarações são, também, factor de desclassificação. Os concorrentes são informados por escrito sobre as causas de rejeição. B - Recepção e controlo das carnes recepcionadas A organização responsabiliza-se: - pela recepção das carnes e dos documentos que as acompanham, bem como pelo registo da data, hora e número de entrada; - pela organização das listas das carnes admitidas e rejeitadas, incluindo a causa da rejeição; - pela conservação das amostras em local e a temperaturas adequadas à tipologia de carne; - pelo processo de codificação dos carnes aceites, através da atribuição de códigos aleatórios, após retirada de todos os materiais de acondicionamento e ou de rotulagem que possam servir para identificar o produtor; - pela preparação das amostras para a prova, incluindo a preparação culinária (com excepção do capão de Freamunde); - pela organização das provas. A Organização reserva-se o direito de submeter as amostras, em qualquer fase do concurso, a ensaios laboratoriais complementares para verificação das declarações prestadas. C Concurso 1 Júri O júri é composto por 5 a 15 elementos, consoante o número de amostras submetidas a concurso. Os membros do júri têm origem geográfica diversificada, sendo escolhidos designadamente de entre personalidades dos meios académico, profissional, da restauração, da gastronomia, da distribuição e da imprensa. Os membros do júri são convidados a título pessoal, não podendo delegar o convite. Antes do início das sessões de prova, os membros de júri devem participar numa sessão prévia de coordenação para calibração de procedimentos, forma

6 de preenchimento da ficha de classificação e de critérios de classificação das amostras. 2 Organização prática O júri dispõe de uma sala adequada para efectuar as provas, com equipamento apropriado e de pessoal apto a proceder à apresentação, corte e distribuição de cada capão de Freamunde ou à apresentação, confecção e distribuição das restantes carnes. Durante o concurso apenas é permitida a presença dos membros do júri e do pessoal de apoio. Exceptua-se a eventual presença de jornalistas credenciados, apenas durante o período de tempo estritamente necessário para a efectivação da reportagem. A Organização assegura a manutenção das condições adequadas e escolhe a ordem pela qual cada categoria de carne é provada. A avaliação de cada amostra é feita por um júri, dividido ou não em equipas, consoante o número de amostras em cada categoria. Dentro de cada categoria, a avaliação inicial de cada amostra é feita tendo em conta o aspecto e a cor. Para efeitos de avaliação gustativa, dentro de cada categoria, as amostras são distribuídas aleatoriamente. Com excepção do Capão de Freamunde, as restantes carnes depois de submetidas a uma confecção culinária apropriada (simplesmente grelhadas com pequena adição de sal), serão avaliadas por cada elemento do júri em matéria de tenrura, suculência, sabor e impressão global. Os resultados atribuídos por cada provador são tratados de forma anónima pela Organização, a qual garante por todos os meios ao seu alcance o anonimato das amostras e o sigilo dos resultados até ao dia do anúncio dos vencedores em cada categoria. A carne vencedora de cada categoria será o que obtiver maior pontuação global. Em caso de empate entre duas ou mais carnes, o Vencedor será o que obtiver maior pontuação na fase gustativa. Se, ainda assim, se mantiver o empate, serão declarados vencedores ex-aequo. Em caso de dúvida, litígio entre provadores ou qualquer outra situação não prevista neste Regulamento, a Organização tentará por todos os meios sanar a situação, não havendo recurso das suas decisões. Os participantes são informados pela Organização sobre os critérios que estiveram na base de eventuais desclassificações bem como dos resultados globais obtidos na Prova.

7 3 Prémios O concurso é organizado por categorias de carnes conforme ponto 1, sendo atribuídos dois prémios (Ouro e Prata) para cada categoria, podendo o júri deliberar não atribuir prémios caso as amostras submetidas a concurso não atinjam, respectivamente, 70% ou 65% da pontuação máxima possível, tendo em conta as ponderações aplicadas ao resultado da apreciação de cada membro do júri a cada um dos itens referidos no ponto 2. De entre os primeiros de cada categoria, e de acordo com a espécie, o que tiver obtido maior pontuação será declarado O melhor dos melhores das Carnes Tradicionais Portugueses com Nomes Qualificados deste 1º Concurso. Os resultados são anunciados na Feira Nacional de Agricultura, conforme constará no programa da Feira. Em 2013, todos os premiados terão direito a ter os seus produtos, nomes, logótipos e prémios obtidos em stand específico, localizado ao lado da Sala de Provas tutelada pela QUALIFICA, sendo organizadas provas de acordo com as possibilidades dos produtores. Por outro lado, a Colares Editora associa-se a esta iniciativa oferecendo dois livros ao Melhor dos Melhores e um Livro a todos os premidos com Medalha de Ouro. Apenas os premiados poderão fazer menção do prémio nos seus produtos e nas suas acções e materiais de promoção e publicidade, exclusivamente através do modelo fornecido pela organização para o efeito. Este modelo apenas pode ser usado em produtos de idêntica categoria ao que foi premiado e apenas até à realização do concurso a efectuar no ano seguinte. A Organização reserva-se o direito de agir judicialmente ou apresentar queixa às autoridades competentes quanto tiver conhecimento do uso do modelo fornecido ou de qualquer forma de menção ao prémio recebido, em contravenção com as presentes normas.

8 4. Desclassificação A organização reserva-se o direito de alterar as decisões de Júri caso se venha a comprovar laboratorial ou documentalmente, em fase posterior, a existência de fraude ou contaminação. A organização obriga-se a informar desta decisão quer o concorrente afectado quer os membros do júri 5. Esclarecimentos e contactos Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas, S.A. Quinta das Cegonhas, Estrada Nacional 3 Apartado Santarém Tel: Fax: /302 Ana Soeiro: qualificanasoeiro@gmail.com Antonieta Queimada: aqueimada@gmail.com Andreia Gonçalves: andreiag@cnema.pt David Gomes: dgomes@cnema.pt

9 2º Concurso Nacional de Carnes Tradicionais Portuguesas Boletim de Inscrição (Só são aceites boletins em formato electrónico. Depois de preencher, devolva este boletim neste formato. Não envie por fax nem por correio nem preencha manualmente) Data limite de recepção no CNEMA: até 22/04/2013 Empresa: Contribuinte nº: Com Sede em: Código Postal: Pessoa para Contacto: Telefone: Fax: Website: Cidade: Na qualidade de representante da empresa, declaro ter tomado conhecimento do Regulamento do 3º Concurso Nacional de Carnes Tradicionais Portuguesas e aceito as condições, sem nenhuma reserva. Data: Assinatura digital ou nome: Queijo a submeter a concurso - (assinalar a(s) casa(s) correspondente(s) Borrego da Beira Borrego de Montemor-o-Novo Borrego do Baixo Alentejo Borrego do Nordeste Alentejano Borrego Serra da Estrela Borrego Terrincho Cabrito da Beira Cabrito da Gralheira Cabrito das Terras Altas do Minho Cabrito do Alentejo Cabrito do Barroso Cabrito Transmontano Capão de Freamunde Assinalar a(s) classe (s) a que concorre*

10 Carnalentejana Carne Arouquesa Carne Barrosã Carne cachena da Peneda Carne da Charneca Carne de bísaro Transmontano Carne de bovino cruzado dos lameiros de Barroso Carne de bravo do Ribatejo Carne de porco Alentejano Carne dos Açores Carne Marinhoa Carne Maronesa Carne Mertolenga Carne Mirandesa Cordeiro Bragançano Cordeiro de Barroso Cordeiro Mirandês Vitela de Lafões *Como, por exemplo, vitela / novilho/ leitão/ vaca... carnes picadas, ertc B Anexe cópia do documento comprovativo do licenciamento/registo da actividade nos termos da lei, quando aplicável C Anexe fotografia ou.pdf do rótulo completo do seu produto D Anexe uma boa fotografia do seu produto (não a cole em papel) para ser inserida em catálogos e folhetos diversos, caso seja premiado FORMA DE PAGAMENTO 1 Amostra... 50,00+IVA... (nº de amostras) x 50,00+IVA Desejo efectuar o pagamento, ao CNEMA, através de: Cheque nº: Banco: Transferência Bancária Caixa Geral de Depósitos NIB: BPI NIB: Notas: - A inscrição só é efectiva quando acompanhada do meio ou do comprovativo do pagamento - Depois de recebido o pagamento será emitido, pelo CNEMA, um recibo comprovativo