INFORME SOBRE POLÍTICAS E MOVIMENTOS NEGROS PERNAMBUCO
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- Denílson Rodrigues Klettenberg
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1 INFORME SOBRE POLÍTICAS E MOVIMENTOS NEGROS PERNAMBUCO AGOSTO, 2009
2 2 INTRODUÇÃO O mapeamento nos estados do Nordeste foi iniciado por Pernambuco e buscou compreender quem são e como atuam os grupos, movimentos sociais, núcleos de estudos afro-brasileiros e órgãos de governo, atentando para atuação da juventude e junto à mídia. Outro propósito foi entender a dinâmica de articulação entre os diversos organismos e pessoas que desenvolvem ações de combate ao racismo e/ou promoção da igualdade racial, potencializando o diálogo entre segmentos e orientações políticas distintas. Durante dois dias, buscamos colher informações sobre as iniciativas de combate ao racismo e de promoção da igualdade racial em Pernambuco, através de diferentes fontes e diferentes procedimentos - encontros informais, aplicação de questionário, entrevista, grupo focal, rodas de conversa -, dialogando com lideranças e representantes de organizações, articulados por um mobilizador local, que acompanhou o trabalho em todos os seus momentos. Este informe apresenta a síntese das informações obtidas, seja antes ou durante os dias 17 e 18 de junho, na cidade do Recife, quando foram realizadas três Rodas de Conversa: a primeira, com lideranças de todos os segmentos; a segunda, com os movimentos sociais; a terceira, com intelectuais /pesquisadores na temática. Além das Rodas de Conversa, foi realizada uma entrevista com a diretora do órgão responsável pela promoção de políticas no governo municipal e um Grupo Focal, este último composto por lideranças locais que participaram da primeira Roda de Conversa, mais uma liderança jovem contactada no decorrer da visita. O mobilizador, Lindivaldo Leite Junior, mais conhecido como Júnior Afro, é ativista do Movimento Negro, ex-coordenador estadual do Movimento Negro Unificado (MNU), do Programa de Combate ao Racismo Institucional PCRI, do Núcleo de Cultura Afro-brasileira e ex-diretor da pasta Diretoria da Igualdade Racial na Prefeitura de Recife. Ogã da Casa Raminho de Oxossi,
3 3 integra a Articulação Negra de Pernambuco e é Assessor da Secretaria de Cultura de Recife. I. INFORMAÇÕES A PARTIR DE QUESTIONÁRIO Tipo de organização e situação jurídica A maioria das organizações que preencheram o questionário está concentrada no município de Recife (62%), mas houve presença também de outras localidades da Região Metropolitana de Recife (38%), sendo que Olinda representou 23% do total (Tabela 1, em anexo). As organizações do movimento social, classificadas como Associações ou Movimentos; ONG s ou OSCIP S; Instituições Religiosas são a esmagadora maioria das instituições, com o Setor Público respondendo por apenas sete, entre as vinte e seis organizações pesquisadas (Tabela 2, em anexo). Em relação à autodeclaração da situação jurídica, apenas duas organizações se declararam não formalizadas; quatorze (54%) formalizadas; cinco como organização do setor público e quatro (15%) em processo de formalização. (Tabela 3, em anexo). Tempo de existência A média de tempo de existência das organizações pesquisadas é 19 anos. Os dados sugerem uma intensificação no ritmo de surgimento de organizações ligadas à problemática racial nos últimos anos, pois a metade delas tem até seis anos de existência. O Maracatu Carnaval do Leão Coroado, fundado em 1863, é a organização mais antiga entre as pesquisadas, enquanto duas instituições têm um ano de existência. A presença desse Maracatu, entre as organizações classificadas como do tipo Outros, faz dessa categoria a que possui a mais elevada média de tempo de existência (74 anos). As Instituições Religiosas, o Setor Público e as ONG s ou OSCIP s aparecem em sequência como mais antigas (com médias de 31, 13 e
4 4 13 anos, respectivamente), em seguida, estão as Associações ou Movimentos (média de 11 anos) como as menos antigas (Tabela 4, em anexo). Quem atua nas organizações A média de pessoas atuando nas organizações 1 foi calculada em 23 indivíduos, sendo que duas delas declararam ter em seus quadros mais de 100 pessoas: Associação Quilombola do Serrote (70 mulheres e 50 homens) e Afoxé Alafin Oyó (60 mulheres e 40 homens). Entretanto, em metade das organizações atuam até 12 pessoas, no momento da pesquisa (Tabela 5, em anexo). Em relação ao sexo, as mulheres são maioria, 63% das posições de trabalho, revelando um protagonismo das mulheres no movimento negro, uma vez que elas estão assumindo cada vez mais postos de direção e revertendo a posição de subalternidade das mulheres negras no mercado de trabalho tradicional. A distribuição racial mostra que 81% das pessoas que atuam no movimento são negras. Áreas de atuação e o público atendido Os pesquisados foram instados a hierarquizar as três áreas de atuação mais importantes. Os resultados indicam a presença mais elevada em Arte e Cultura, apresentada como mais importante para 80,7% das organizações (21 ocorrências), seguida de Direitos Humanos e Ações Afirmativas, para 69,3% (18) e Educação, 65,3% (17) dentre as mais mencionadas. De outro lado, Emprego, trabalho e renda e Informação obtiveram a menção menos expressiva. (Tabela 6). A população negra, como esperado, é o grupo populacional mais expressivo das organizações. Cerca de quatro organizações em cada grupo de cinco informaram que afro-descendentes são seu público alvo (80,7%). Em sequência, temos as Mulheres Negras (73,1%) e a Infância e Juventude (69,3%) (Tabela 7, em anexo). 1 Nenhuma Instituição Religiosa informou o número de pessoas que atuam na organização.
5 5 Em termos médios, as organizações pernambucanas atendem anualmente a cerca de mil pessoas. À exceção do Setor Público, cujas ações atingem em média um número de pessoas estimado em cerca de 2,7 mil/ano, as ONG s e OSCIP S conseguem atender a uma quantidade maior de pessoas que as autodeclaradas como associações e movimentos (Tabela 8, em anexo). Políticas públicas e disseminação de conhecimento Responderam ao questionário, sete instituições do setor público em Pernambuco, a saber: a Diretoria da Igualdade Racial da Prefeitura do Recife, a Secretaria de Saúde de Olinda, o Núcleo da Cultura Afro-brasileira, a Fundação Joaquim Nabuco, ALOMOJU Grupo de Pesquisadoras Negras de Pernambuco, Núcleo da Cultura Afro-brasileira e o Núcleo de Estudos Afrobrasileiros da UFPE. No governo estadual, há um órgão de promoção de políticas de igualdade racial, que não compareceu aos encontros e, assim, não consta deste mapeamento. A Diretoria da Igualdade Racial da Prefeitura do Recife declarou atuar em diversas áreas, desenvolvendo atividades relacionadas à educação das relações etnicorraciais, como a Lei /03 e/ou Lei /08, políticas para as comunidades de terreiro, fomento à cultura negra, promoção de saúde e combate ao racismo institucional. O Núcleo da Cultura Afro-brasileira nos espaços de fomento à cultura negra e também de combate ao racismo institucional. A Secretaria de Saúde de Olinda atua com políticas direcionadas às comunidades de terreiro, saúde da população negra e também combate ao racismo institucional. Em todos os casos, a principal fonte de financiamento é o orçamento público e, no caso desta Secretaria, o Ministério da Saúde. A Fundação Joaquim Nabuco diz ter como missão institucional a produção e difusão de conhecimentos, considerando o resgate e preservação da memória, além da promoção de atividades científicas que fomentem a compreensão e desenvolvimento da sociedade brasileira. Prioritariamente sua ação se dá no Norte e do Nordeste do país, e suas atividades são financiadas através do
6 6 orçamento público federal. Essa instituição articula-se principalmente com a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFPE), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Além do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros da UFPE (formado pelos Departamentos de Educação, Letras, Ciências Humanas e Ciências Domésticas), o Alomoju, um grupo de pesquisadoras negras ainda em fase de formação e constituição jurídica, promove políticas de integração de estudantes afro-brasileiros, além de estender suas ações para as comunidades locais. Houve, ainda, a presença da iniciativa privada, como a Universidade Católica de Pernambuco, em fase de constituição de um Núcleo de Estudos Afrobrasileiros nesta Universidade. O número total de organismos que se dizem envolvidos no desenvolvimento de pesquisas foi dez. As organizações do movimento social respondem por sete instituições e o Setor Público por três (Tabela 9, em anexo). As áreas de maior interesse foram a de relações raciais, História da África, estudos culturais e direitos humanos, que atraem 70% das organizações. Entre as publicações declaradas, estão três livros, duas revistas, uma tese de doutorado, um CD e dois vídeos. II. INFORMAÇÕES OBTIDAS FACE A FACE As Rodas de Conversa iniciaram com a apresentação do CEAFRO, seguida da apresentação do Mapeamento. Logo após, houve a apresentação da Fundação Kellogg, focalizando como o Mapeamento se relaciona a sua atual programação no Brasil. Neste momento, ficou evidenciada a importância de cada pessoa e organização presente ao encontro contribuir na construção do projeto de sustentabilidade da questão racial no nordeste, demonstrando-se, ainda, a credibilidade, parceria e confiança nos desafios propostos. Terminadas as falas dos apresentadores/as, foi aberto o debate, para comentários, dúvidas, questionamentos, etc.
7 7 A partir daí, já compreendendo as intenções, seja do CEAFRO, seja da Fundação, todos/as se apresentaram e também à organização que representam, destacando principais ações, conquistas e possíveis dificuldades. No final, foram identificadas as lideranças a participarem de momentos específicos de entrevista e grupo focal. Os resultados obtidos através dos diálogos com as organizações que compareceram aos encontros estão expostos nos itens a seguir, focalizando as iniciativas do Movimento Social, Governo e Universidade. Movimentos, Ong s e lideranças Dentre os principais movimentos identificados, destaca-se a Articulação Negra de Pernambuco, que congrega diversas organizações com atuação relevante, seja no combate ao racismo, seja na promoção de políticas de igualdade racial.. A Articulação foi criada em 2004, a fim de organizar atividades para a Marcha Zumbi e manteve-se enquanto rede, agregando 6 organizações e 15 militantes que atuam de modo independente. Sem status jurídico ou regimento, conseguiu manter-se, inclusive como mobilizadora para as conferências de promoção de igualdade racial. Outra organização que merece destaque é o Observatório Negro, também criado em 2004, a partir da articulação de militantes do movimento negro e de direitos humanos. Suas atividades eram inicialmente focadas na defesa e acompanhamento jurídico de vítimas do racismo, denúncias relacionadas a mídias e livros didáticos de conteúdos racistas. Segundo uma representante da organização, nos últimos anos, passou a atuar também na formação de gestores/as públicos e sociedade civil para o combate ao racismo e sexismo, em defesa dos direitos humanos da população negra e contribuindo com o fortalecimento da identidade de negras e negros como sujeitos políticos, tendo em vista a construção de uma sociedade radicalmente democrática. 2 Realizada em 16 de novembro de 2005 em Brasília (DF)
8 8 A maior parte das organizações não governamentais e lideranças que atuam no movimento negro estão ligadas ao campo artístico-cultural. Em segundo plano, aparece a ação nas áreas de educação e religiosidade. De modo geral, as organizações presentes ao encontro buscam um financiador para suas atividades ou têm como meta prioritária o desenvolvimento de projetos de sustentabilidade. A sustentabilidade é apontada como um dos grandes problemas do movimento social em Pernambuco. Segundo participantes do Grupo Focal, muitos quadros políticos do movimento negro com boa formação estão migrando para outros movimentos sociais por falta de condições financeiras para desenvolver projetos. Para Ana Paula Maravalho, ativista do Observatório Negro, "O movimento negro não é alternativa de vida para as pessoas, os outros movimentos são". Ainda para o grupo, o movimento social vem se organizando de uma forma muito rica, faz interlocução nacional e internacional, com a exceção do movimento negro apesar de ser um dos mais antigos dos movimentos sociais no estado. Ausência de formação política, mecanismos de sustentabilidade e visibilidade foram apontados pelo grupo como os principais entraves ao avanço do movimento negro em relação a outros movimentos sociais. A fragmentação e divergências entre as organizações de movimento negro também foram apontadas como entraves. Como avanços foram apontados o crescimento da consciência de gênero, o protagonismo das mulheres negras e as ações em torno da educação. Identificamos também que a formação política para o segmento Juventude Negra é prioridade, pois dará continuação às lutas sociais atuais. Não existe formação política para a juventude negra em Pernambuco. Existe uma aglomeração por qualquer interesse, menos de formação (...) A juventude tem certo receio de participar de outros espaços pois não sabem dialogar e sentem-
9 9 se excluídos é como avalia uma representante de movimentos de juventude negra. A ausência desse projeto político é percebida como um desafio a ser superado pelo Movimento Negro pernambucano, pois limita a ação política em inúmeras instâncias, já que esse projeto deveria orientar uma tática mais alinhada. Um dado bastante relevante é que as mulheres negras e os terreiros estão consolidados como sujeitos políticos dentro do raio de atuação de Movimento Negro, apesar de a relação ser relativamente conflituosa; alguns religiosos consideram que o movimento negro não os representa, enquanto alguns/mas representantes do movimento negro consideram o movimento religioso pouco politizado. Organizações governamentais Identificamos órgãos governamentais que implementam políticas de igualdade racial em nível estadual e municipal. Apesar de o governo estadual desenvolver há mais tempo a política de combate ao racismo, hoje a política na Prefeitura Municipal de Recife nos pareceu mais visibilizada. Há uma Diretoria de Igualdade Racial e um Núcleo de Cultura Afro-brasileira, dentre outros, que têm em seus quadros militantes do movimento negro, gerando maior representação e acesso na gestão pública. O Comitê de Promoção da Igualdade Racial (CEPPIR), ligado ao gabinete do governador, é formado por representantes das secretarias estaduais e é importante instância que elabora políticas de igualdade racial no Governo de Pernambuco. Algumas lideranças criticaram o fato de o movimento negro não ter sido sequer consultado sobre quem deveria compor o Comitê. O aspecto mais criticado, por parte dos entrevistados/as, ao avaliar o segmento governamental, independente da instância administrativa, é o fato do tema equidade racial ainda não ter força para figurar como linha de ação estratégica fora dos órgãos de promoção de igualdade.
10 10 A questão do combate ao racismo é invisibilizada na ação estratégica dos governos. Não está na prioridade da administração estadual nem da municipal e, portanto, não está prevista no orçamento. Na avaliação do coletivo, o movimento negro tem sido paciente com o governo, pois ainda se propõe ao diálogo, porém existe um enfraquecimento do movimento negro por causa dessa complacência. Até mesmo ativistas que estão no governo reconhecem o fato na ineficácia do poder público no que tange a políticas de combate ao racismo Há um esforço grande para fazer políticas, mas não há política analisa uma gestora de um dos órgãos representados nos encontros. De todo modo, consideramos a importância da própria existência do Núcleo na estrutura do governo, como mais um espaço de pressão para as políticas requeridas pela população negra. Há problemas nas políticas públicas de igualdade, porém há também uma expectativa de que seja criada, ainda nessa gestão, uma Secretaria Estadual de Igualdade Racial. Mesmo com essa perspectiva em curto prazo, é consenso no movimento a necessidade de eleger quadros para funções diretivas na máquina estatal. Segundo Ana Paula Maravalho, "Só haverá avanços quando conseguirmos eleger os nossos para os cargos, daqui pra frente". Programa de combate ao racismo institucional O Programa de Combate ao Racismo Institucional (PCRI) é um programa implementado na Prefeitura do Recife, em parceria com o PNUD e o DFID. O programa foi citado diversas vezes como exemplo de política pública, apesar do descomprometimento de alguns gestores que não compreendem a dimensão estratégica do combate ao racismo. Muitas iniciativas em curso decorrem da sua ação, dentre elas a política de formação de professores/as que, mediante legislação específica, incorpora o tema história e cultura afrobrasileira e africana como obrigatório em toda e qualquer formação continuada de professores/as no município. Organizações que produzem e disseminam conhecimento Considerando as organizações entrevistadas que produzem e disseminam conhecimento, embora o momento político seja favorável, o avanço é lento,
11 11 pois as ações ainda decorrem do esforço militante de professores/pesquisadores, com pouco apoio da universidade enquanto instituição. Além do NEAB/UFPE, existe grande interesse de alguns pesquisadores para criação de outros núcleos em suas faculdades, inclusive particulares. O principal entrave para o avanço ainda é o racismo institucional dentro das universidades, que dificulta desde a realização de projetos, passando pela formação de parcerias e mesmo a obtenção de recursos, que são escassos. III. CONSIDERAÇÕES GERAIS Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 3, Pernambuco possui 62,3% de negros em sua população, sendo 4,9% de pretos e 58,3% de pardos. A capital, Recife, e sua região metropolitana, registram 63,7% de negros (7,0% de pretos e 56,7% de pardos), 0,6 % indígenas e 35,8% de brancos. Em nossa visita ao estado, confirmamos que Pernambuco, de modo geral, possui um movimento negro diversificado e atuante, nos três segmentos analisados, embora as políticas, como em todo o país, estejam aquém das necessidades identificadas por esses movimentos. Formação política, sustentabilidade e articulação representam os principais interesses dos grupos contactados, para o fortalecimento de sua ação institucional e perspectiva de futuro. 3 Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD, 2007)
12 12 TABELAS PERNAMBUCO Tabela 1 Município das organizações. Pernambuco, 2009 Município Organizações Número Distribuição % Cabo de Santo Agostinho 1 3,8 Jaboatão dos Guararapes 1 3,8 Olinda 6 23,1 Recife 16 61,5 Santa Maria 1 3,8 Santa Maria da Boa Vista 1 3,8 Total Tabela 2 Tipo de organização. Pernambuco, 2009 Tipo Organizações Número Distribuição % Associação ou movimento 8 30,8 ONG ou OSCIP 6 23,1 Instituição religiosa 3 11,5 Setor Público 7 26,9 Outros 2 7,7 Total Tabela 3 Situação jurídica das organizações segundo o tipo. Pernsambuco, Tipo Formalizada Situação jurídica Em processo Não Organização de do Setor Outra Total formalização formalizada Público Associação ou movimento ONG ou OSCIP Instituição religiosa Setor Público Outros Total
13 13 Tabela 4 Média de tempo de existência das organizações segundo o tipo. Pernambuco, 2009 Tipo Média idade de Número de Desvio padrão organizações Associação ou movimento ,665 ONG ou OSCIP ,289 Instituição religiosa ,247 Setor Público ,441 Outros ,823 Total ,597 Tabela 5 Média de pessoas ocupadas por tipo de organização. Pernambuco, 2009 Tipo Média pessoas de Número organizações de Desvio padrão Associação ou movimento ,599 ONG ou OSCIP ,262 Instituição religiosa (1) Setor Público 8 6 4,637 Outros ,485 Total ,990 Notas: (1) Nenhumas organização religiosa declarou o número de pessoas. Tabela 6 Áreas de atuação das organizações por tipo. Pernambuco, 2009 Áreas de Atuação Número de Organizações Associação ou Movimento ONG OSCIP ou Instituição Religiosa Setor Público Outros Total de Organizações Arte e Cultura Educação Meio-Ambiente Emprego, Trabalho e Renda Saúde Direitos humanos e Ações Afirmativas Informação Outra NOTA (1) Algumas organizações indicaram um número maior de áreas de atuação.
14 14 Tabela 7 Públicos preferências das organizações por tipo. Pernambuco, 2009 Áreas de Atuação Número de Organizações Associação ou Movimento ONG ou OSCIP Instituição Religiosa Setor Público Outros Total de Organizações Lésbicas, gays, bi-sexuias e trangêneros Quilombolas Mulheres negras População negra Índígenas Infancia e juventude Outro NOTA (1) Algumas organizações indicaram um número maior de áreas de atuação. Tabela 8 Número médio de pessoas atendidas no ano por tipo de organização. Pernambuco, 2009 Tipo Média pessoas de Número organizações de Desvio padrão Associação ou movimento ,402 ONG ou OSCIP ,975 Instituição religiosa ,258 Setor Público ,859 Outros ,485 Total ,749 Tabela 9 Número de organizações que desenvolvem pesquisa. Pernambuco, 2009 Tipo Organizações Número Distribuição % Associação ou movimento 2 20,0 ONG ou OSCIP 4 40,0 Instituição religiosa 1 10,0 Setor Público 3 30,0 Total
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