Micotoxinas: Desoxinivalenol (DON) Marta H. Taniwaki Instituto de Tecnologia de Alimentos - ITAL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Micotoxinas: Desoxinivalenol (DON) Marta H. Taniwaki Instituto de Tecnologia de Alimentos - ITAL"

Transcrição

1 Micotoxinas: Desoxinivalenol (DON) Marta H. Taniwaki Instituto de Tecnologia de Alimentos - ITAL

2 Micotoxinas Metabólitos tóxicos produzidos por algumas espécies fúngicas Toxigênicas em animais: carcinogênicas, mutagênicas, hepatotóxicas, nefrotóxicas, estrogênicas e/ou neurotóxicas Podem estar presentes em qualquer tipo de alimentos, mas alguns alimentos são mais susceptíveis que outros.

3 Desoxinivalenol Vomitoxina, devido ao seu efeito deletério no sistema digestivo de suínos e outros animais monogástricos. DON causa uma disfunção no funcionamento normal das células pela inibição da síntese de proteínas. Redução do crescimento, sendo as crianças um grupo vulnerável.

4 Toxidez de algumas micotoxinas Substâncias tóxicas DL 50 (mg/kg) Animal (via oral) Aflatoxina B1 0,56 Rato DON Camundongo Ocratoxina A 3,0 Marreco Cianeto de potássio Arseniato de chumbo 36 Rato 500 Rato

5 Alimentos com um alto risco de contaminação por micotoxinas Alimento Fungo provável Micotoxinas prováveis Amendoim Castanha do brasil Milho A. flavus A. nomius A. flavus A.parasiticus Fusarium spp. F. verticillioides Aflatoxinas Aflatoxinas Tricotecenos (DON) Zearalenona Fumonisinas Trigo Fusarium graminearum. DON

6 Alimentos e matérias primas com moderado risco de contaminação por micotoxinas Alimentos Fungo provável Micotoxinas prováveis Penicillium verrucosum Ocratoxina Trigo Alternaria spp. Alternariol, ac. tenuazônico Cevada Fusarium spp. DON Cereais à base de milho A. flavus Fusarium spp. Aflatoxinas Tricotecenos (DON) Fumonisinas, zearalenona Cereais à base de trigo Fusarium spp. Zearalenona, DON Arroz, aveia, centeio Fusarium spp. DON

7 Desoxinivalenol Países: Áustria, Brasil, Bélgica, China, Finlândia, França, Holanda, Hungria, Japão, Noruega, Singapura e Reino Unido Presença de DON em (JECFA, 2010): 73% trigo 92% milho 50% aveia 68% cevada 30% centeio 74% arroz Fonte: Codex Alimentarius (2011)

8 DON em amostras de trigo Local Nº de amostras Nº de amostras positivas (%) Média (µg/kg) Faixa (µg/kg) Paraná (43,5) Rio Grande do Sul (80) Tunísia (83) Quênia (67) Fonte: Dos Santos et al., 2011

9 DON em amostras de trigo no Canadá Local Nº de amostras % de amostras Positivas Média (µg/kg) Máximo (µg/kg) Trigo durum Trigo duro (Hard) Trigo macio Fonte: Codex Alimentarius (2011)

10 DON em amostras de farinhas Produto Região Nº de amostras Média/Mediana (µg/kg) Nível máximo (µg/kg) Farinha de Europa 30 32/ semolina (2001) Farinha de trigo Europa / (2000) Farinha Branca EUA (1997) Farinha Integral EUA (1997) Germe de trigo Europa 5 50/40 95 (2005) Farelo de trigo Europa 5 360/ (bran) (2005) Farelo de trigo EUA (1997) Fonte: Codex Alimentarius (2011)

11 DON em amostras de pães Produto Região Nº de amostras Média/Mediana (µg/kg) Nível máximo (µg/kg) Pão Asia (2009) Asia (2008) Europa / Pão francês Pão Viena (2010) Argentina (1997) Argentina (2010) Argentina (2010) Oriente / ,6/35, / Médio (2009) Fonte: Codex Alimentarius (2011)

12 DON em amostras de massas, cereais matinais, biscoitos, bolos Produto Região Nº de amostras Média/Mediana (µg/kg) Nível máximo (µg/kg) Massas ou Asia (2008) macarrão Europa (1999) / Cereais matinais a base de trigo Europa (1999) 32 75/ Europa (2010) / Biscoitos Bolos EUA (2008) Oriente Médio (2009) Asia (2009) Asia (2010) Oriente Médio (2009) Fonte: Codex Alimentarius (2011)

13 LEGISLAÇÃO ANVISA - RDC N O 7, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2011

14 LEGISLAÇÃO ANVISA Limites estabelecidos considerando: dados disponíveis de ocorrência parâmetros toxicológicos disponibilidade de alimentos com as atuais práticas de produção impacto da exposição dos consumidores

15 Limites máximos tolerados de Micotoxinas (LMT) Aplicação imediata Micotoxinas Alimento LMT (µg/kg) Desoxinivalenol (DON) Arroz beneficiado e derivados Alimentos a base de cereais infantil BR UE

16 Limites máximos tolerados de Micotoxinas (LMT) Aplicação em janeiro de 2012/2014 RDC 59 de 26/12/2013 aplicação em 01/01/2017 Micotoxinas Alimento LMT (µg/kg) Trigo integral, trigo para quibe, farinha de trigo integral, farelo de arroz, grão de cevada 2000/1500/1000 Desoxinivalenol (DON) Farinha de trigo, massas, crackers, biscoitos água e sal, produtos de panificação, cereais e produtos de cereais, exceto trigo e incluindo cevada malteada 1750/1250/750 (UE 750)

17 Proposta Codex Alimentarius Máximo Limite Tolerado para DON Micotoxinas Alimento LMT (µg/kg) Trigo integral, milho e cevada para posterior processamento 2000 Desoxinivalenol (DON) Todos os alimentos derivados de trigo, cevada, milho, exceto os destinados para alimentos infantis 1000 Alimentos a base de cereais infantis 500

18 Formação de micotoxinas Pré colheita: existe uma associação do fungo com a planta enquanto a planta está crescendo Ex.: aflatoxinas, fumonisinas, tricotecenos (DON) e zearalenona Fatores incontroláveis como cultura, clima, ambiente vão determinar se os fungos vão crescer e se as micotoxinas serão formadas O crescimento do fungo associado à planta somente ocorre se houver a planta definida (associação fúngica) Associação: comensal, simbiótica ou fitopatogênica.

19 Formação de micotoxinas Pós colheita: não existe uma associação com a planta. A formação da micotoxina pode ocorrer no produto quando: Os frutos apodrecem no pé Permanência no solo por muito tempo Secagem Transporte Estocagem Ex.: ocratoxina A, patulina

20 Toxinas de Fusarium Todas as espécies de Fusarium crescem em alta atividade de água (> 0,90). As toxinas são formadas antes da colheita ou durante o início da secagem. Somente ocorrem na estocagem sob condições catastróficas ex: enchentes. A produção das micotoxinas ocorrem como resultado do crescimento do fungo na planta ou na semente enquanto estiver vivo.

21 Espécies produtoras de Desoxinivalenol (DON) Espécies principais: Fusarium graminearum e F. culmorum. F. graminearum (anamorfo) ou Gibberella zeae (teleomorfo) HOSPEDEIROS: Trigo (Triticum aestivum e Triticum durum), cevada (Hordeum vulgare), e aveia (Avena sativa). F. graminearum infecta raízes, caules, folhas e tecidos reprodutivos de várias espécies de cereais e gramas.

22 Fusariose da espiga do trigo Fusarium graminearum causa a podridão conhecida como Fusariose da espiga do trigo (Fusarium head blight). Fusariose da espiga do trigo se desenvolve enquanto o trigo cresce no campo. Fusariose da espiga do trigo ocorre durante e após o florescimento do trigo em condições de alta umidade relativa. Fonte: Schmale III, D.G. and G.C. Bergstrom (2003).

23 Fusariose da espiga do trigo Agregações de rosa claro a salmão (esporodóquios) no ráquis e nas glumas das espiguetas Fonte: Schmale III, D.G. and G.C. Bergstrom (2003).

24 Fusariose da espiga do trigo Para ocorrer a epidemia de Fusariose da espiga do trigo: Esporos trazidos do ar ou de insetos Inóculo no tempo certo Temperatura: 15 a 30ºC Umidade relativa: >90%

25 Controle de DON O controle de Fusariose pra reduzir DON no trigo requer medidas integradas que incluem: Melhoramento de plantas resistentes à Fusarium (não tem sido efetivo, mas têm trazido alguma melhora) Melhoramento de plantas resistentes às doenças em geral Melhoramento de plantas resistentes às condições de seca e temperaturas mais altas. Desenvolvimento e uso de cultivares com múltiplos genes de resistência

26 Controle de DON Uso de fungicidas Boas Práticas Agrícolas para controlar insetos Bio controle: bactérias, leveduras Modelos de previsão da Fusariose como ferramenta no manejo da doença Esses modelos incorporam fatores como: temperatura, umidade, chuva, desenvolvimento da planta para a predição da severidade da Fusariose Uma vez que os grãos são secos, não ocorre aumento na produção de micotoxinas de Fusarium.

27 Efeito do processamento na destruição de DON Seleção (Sorting) trigo: óptica, gravidade (tamanho, forma): 50% Moagem do trigo: 50% dependendo da concentração inicial Farelo de trigo (bran): > DON Farinha de trigo (branca): < DON Descascamento da aveia: Flocos de aveia 5-10% de DON da aveia integral Milho: Moagem úmida (amido e xarope): DON (hidrosolúvel) é transferido para a água e frações de glúten. Pouco no amido e frações de xarope. Moagem seca: > DON no germe e frações do farelo, pouco no fubá de milho (grits) e na farinha, que são usados nos cereais matinais, snacks e polenta.

28 Estabilidade térmica de DON 120ºC: estável 180ºC: moderadamente estável 210ºC: parcialmente estável Fonte: WHO (2001)

29 Efeito do processamento na redução de DON Biscoitos e pães: aquecimento tem pouco efeito na redução dos níveis de DON devido a estabilidade térmica que a toxina apresenta. Fervura: efetivo na redução de DON porque a toxina é solúvel em água Controle do tempo/temperatura durante a etapa de cozimento pode levar a uma minimização do nível de DON no produto final Dados sobre moagem e panificação são conflitantes Fonte: Codex Alimentarius (2011)

30 JECFA dose diária tolerável provisória (PTDI) de DON: 1000 ng/kg peso corporal/dia Um adulto de 60 kg que consome 88.5g trigo por dia 1 g 768ng (Sifuentes Dos Santos et al., 2011) 88.5g ng 60kg ng 1kg ng/kg peso corporal por dia

31 Dose de ingestão de DON por dia Alimentos Consumo do alimento Dose estimada de % de por dia DON contribuição ao (g/pessoa/dia) (µg/kg bw/dia) PMTI Cevada 4,1 0,068 6,8 Milho 48,8 0,81 80,7 Trigo 88,5 1,48 147,5 Fonte: Codex Alimentarius (2011)

32 Obrigada!

RESOLUÇÃO RDC N 7, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2011

RESOLUÇÃO RDC N 7, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2011 RESOLUÇÃO RDC N 7, DE 18 DE FEVEREIRO DE 11 Legislações ANVISA Ter, 22 de Fevereiro de 11 RESOLUÇÃO RDC N 7, DE 18 DE FEVEREIRO DE 11 Dispõe sobre limites máximos tolerados (LMT) para micotoxinas em alimentos.

Leia mais

Micotoxinas: exigências do mercado brasileiro

Micotoxinas: exigências do mercado brasileiro Micotoxinas: exigências do mercado brasileiro Myrna Sabino, E-mail: myrna.sabino@globo.com INTRODUÇÃO As micotoxinas são produzidas por várias espécies de fungos e são conhecidas por vários efeitos nocivos

Leia mais

Ministério da Saúde Agência Nacional de Vigilância Sanitária RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 07, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2011

Ministério da Saúde Agência Nacional de Vigilância Sanitária RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 07, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2011 ADVERTÊNCIA Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União Ministério da Saúde Agência Nacional de Vigilância Sanitária RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 07, DE 18 DE FEVEREIRO

Leia mais

Qualidade de grãos de milho

Qualidade de grãos de milho 55ª Reunião Técnica Anual do Milho 38ª Reunião Técnica Anual do Sorgo 19 a 21 de Julho de 2010 (Vacaria, RS) Qualidade de grãos de milho Composição do grão de milho Proteína 9% Óleo 4% Açucares 1,7% Minerais

Leia mais

Por que os alimentos estragam? Introdução. Materiais Necessários

Por que os alimentos estragam? Introdução. Materiais Necessários Intro 01 Introdução Quando deixamos um alimento aberto ou fora da geladeira por alguns dias, ele estraga. Aparece mofo, bolor e, dependendo da quantidade de tempo, pode aparecer até larvas. O tipo de alimento

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Ciência e Tecnologia de Alimentos Departamento de Tecnologia de Alimentos

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Ciência e Tecnologia de Alimentos Departamento de Tecnologia de Alimentos Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Ciência e Tecnologia de Alimentos Departamento de Tecnologia de Alimentos Tecnologia de Produtos de Origem Vegetal Cereais & Farinhas Prof. Alex Augusto

Leia mais

Milho: Produção, Armazenamento e sua utilização na elaboração de ração para Aves

Milho: Produção, Armazenamento e sua utilização na elaboração de ração para Aves MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE AGRONOMIA ELISEU MACIEL PET PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL Milho: Produção, Armazenamento e sua utilização na elaboração de ração para

Leia mais

!"!#$! " %& '()* %%!+"$,%! %!,"-

!!#$!  %& '()* %%!+$,%! %!,- !"!#$! " %& '()* %%!+"$,%! %!,"-. "% /%&% &%./0,+% %+,% & / 1,+% %,"#%, 2 &% %"234 52 6 +,7,+ & %"- & /2 %!," %8%& +",- 9-: & ; &% & ::: ",&! 8"% &",,+,

Leia mais

SECAGEM DE GRÃOS. Disciplina: Armazenamento de Grãos

SECAGEM DE GRÃOS. Disciplina: Armazenamento de Grãos SECAGEM DE GRÃOS Disciplina: Armazenamento de Grãos 1. Introdução - grãos colhidos com teores elevados de umidade, para diminuir perdas:. permanecem menos tempo na lavoura;. ficam menos sujeitos ao ataque

Leia mais

Os cereais. Trigo Arroz Centeio Milho Aveia Cevada Sorgo

Os cereais. Trigo Arroz Centeio Milho Aveia Cevada Sorgo Trigo Arroz Centeio Milho Aveia Cevada Sorgo O que são Cereais Integrais? São cereais que não foram processados. Consistem no gérmen, endosperma e casca. Endosperma: Constitui aproximadamente 83% do peso

Leia mais

Introdução à Micologia e Características Gerais dos Fungos. Prof. Francis Moreira Borges Dep. De Microbiologia

Introdução à Micologia e Características Gerais dos Fungos. Prof. Francis Moreira Borges Dep. De Microbiologia Introdução à Micologia e Características Gerais dos Fungos Prof. Francis Moreira Borges Dep. De Microbiologia Introdução a Micologia Conceito Características Gerais dos Fungos A partir de 1969 Reino Fungi

Leia mais

Fibras e seus Benefícios! Tipos de Farinhas! Coordenadora e Nutricionista Felícia Bighetti Sarrassini - CRN 10664

Fibras e seus Benefícios! Tipos de Farinhas! Coordenadora e Nutricionista Felícia Bighetti Sarrassini - CRN 10664 Fibras e seus Benefícios! & Tipos de Farinhas! Coordenadora e Nutricionista Felícia Bighetti Sarrassini - CRN 10664 * Fibras: Definição: Fibras referem a parte dos vegetais (frutas, verduras, legumes,

Leia mais

Código de Boas Práticas. para a Prevenção e Redução. de Micotoxinas em Cereais

Código de Boas Práticas. para a Prevenção e Redução. de Micotoxinas em Cereais Código de Boas Práticas para a Prevenção e Redução de Micotoxinas em Cereais Índice: Introdução... 3 I. Práticas recomendadas com base nas Boas Práticas Agrícolas (BPA) e nas Boas Práticas de Fabrico (BPF)...

Leia mais

Aimportância do trigo pode ser aquilatada pela

Aimportância do trigo pode ser aquilatada pela 199 Trigo não é somente para alimentar o homem Renato Serena Fontaneli Leo de J.A. Del Duca Aimportância do trigo pode ser aquilatada pela posição ocupada como uma das culturas mais importantes para alimentar

Leia mais

Exportações no período acumulado de janeiro até março de 2015. Total das exportações do Rio Grande do Sul.

Exportações no período acumulado de janeiro até março de 2015. Total das exportações do Rio Grande do Sul. Este relatório tem por objetivo apresentar os principais números referentes ao comércio internacional do agronegócio do Rio Grande do Sul no mês de março de 2015. Total das exportações do Rio Grande do

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 7, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2011(*) Dispõe sobre limites máximos tolerados (LMT) para micotoxinas em alimentos.

RESOLUÇÃO Nº 7, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2011(*) Dispõe sobre limites máximos tolerados (LMT) para micotoxinas em alimentos. RESOLUÇÃO Nº 7, DE 18 DE FEVEREIRO DE 11(*) Dispõe sobre limites máximos tolerados (LMT) para micotoxinas em alimentos. A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da atribuição

Leia mais

Análise de risco em alimentos, com foco na área de resistência microbiana

Análise de risco em alimentos, com foco na área de resistência microbiana IV CONGRESSO BRASILEIRO DE QUALIDADE DO LEITE Análise de risco em alimentos, com foco na área de resistência microbiana Perigo (hazard): agente biológico, químico ou físico, ou propriedade do alimento

Leia mais

Ministério da Saúde - MS Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. (Publicada no DOU nº 37, de 22 de fevereiro de 2011)

Ministério da Saúde - MS Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. (Publicada no DOU nº 37, de 22 de fevereiro de 2011) RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA RDC Nº 7, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2011 (*) (Publicada no DOU nº 37, de 22 de fevereiro de 2011) (Republicada no DOU nº 46, de 9 de março de 2011) Dispõe sobre limites máximos

Leia mais

Ministério da Saúde - MS Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. (Publicada em DOU nº 37, de 22 de fevereiro de 2011)

Ministério da Saúde - MS Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. (Publicada em DOU nº 37, de 22 de fevereiro de 2011) RESOLUÇÃO DE DIRETORIA COLEGIADA RDC Nº 07, DE 18 DE FEVEREIRO DE 11 (*) (Publicada em DOU nº 37, de 22 de fevereiro de 11) (Republicada em DOU nº 46, de 09 de março de 11) Dispõe sobre limites máximos

Leia mais

29/8/2011. Eduardo Amaral de Toledo. Mauá da Serra PR. Supervisor da Qualidade. II Workshop de Microbiologia Deteriorantes e Indicadores na

29/8/2011. Eduardo Amaral de Toledo. Mauá da Serra PR. Supervisor da Qualidade. II Workshop de Microbiologia Deteriorantes e Indicadores na II Workshop de Microbiologia Deteriorantes e indicadores de higiene Deteriorantes e Indicadores na Indústria de Cereais Eduardo Amaral de Toledo Supervisor da Qualidade SL Alimentos e Cereais Ltda Mauá

Leia mais

O QUE É O GLÚTEN E POR QUE EXISTEM PRODUTOS SEM GLÚTEN?

O QUE É O GLÚTEN E POR QUE EXISTEM PRODUTOS SEM GLÚTEN? Porquê sem glúten? O QUE É O GLÚTEN E POR QUE EXISTEM PRODUTOS SEM GLÚTEN? Grande parte da população consume diariamente produtos de padaria e pastelaria. Por esse motivo, é importante oferecer uma alternativa

Leia mais

Agiberela, conhecida também por fusariose, é uma

Agiberela, conhecida também por fusariose, é uma 137 Giberela em trigo Maria Imaculada Pontes Moreira Lima Agiberela, conhecida também por fusariose, é uma doença de espigas de trigo de expressão econômica mundial para a cultura. É causada, principalmente,

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 7, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2011(*) Dispõe sobre limites máximos tolerados (LMT) para micotoxinas em alimentos.

RESOLUÇÃO Nº 7, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2011(*) Dispõe sobre limites máximos tolerados (LMT) para micotoxinas em alimentos. RESOLUÇÃO Nº 7, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2011(*) Dispõe sobre limites máximos tolerados (LMT) para micotoxinas em alimentos. A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da atribuição

Leia mais

Exportações no período acumulado de janeiro até abril de 2015. Total das exportações do Rio Grande do Sul. 2015 com abril de 2014.

Exportações no período acumulado de janeiro até abril de 2015. Total das exportações do Rio Grande do Sul. 2015 com abril de 2014. Este relatório tem por objetivo apresentar os principais números referentes ao comércio internacional do agronegócio do Rio Grande do Sul no mês de abril de 2015. Total das exportações do Rio Grande do

Leia mais

OCORRÊNCIA DE MICOTOXINAS EM MASSAS ALIMENTÍCIAS

OCORRÊNCIA DE MICOTOXINAS EM MASSAS ALIMENTÍCIAS OCORRÊNCIA DE MICOTOXINAS EM MASSAS ALIMENTÍCIAS DIAS, J.R. 1* ; MAZUTTI, R. 2 ; SILVEIRA, V.G. 3 ; DILKIN, P. 4 ; MALLMANN, C.A. 5 1 Aluna de graduação de Tecnologia em Alimentos UFSM. 2 Aluno de graduação

Leia mais

SEMINÁRIO ARMAZENAMENTO E PREPARO DE GRÃOS PALESTRA: MICOTOXINAS

SEMINÁRIO ARMAZENAMENTO E PREPARO DE GRÃOS PALESTRA: MICOTOXINAS SEMINÁRIO ARMAZENAMENTO E PREPARO DE GRÃOS PALESTRA: MICOTOXINAS Palestrante: Eduardo Micotti da Gloria Formação: Eng. Agr. USP/ESALQ Doutor Tecnologia de Alimentos FEA/UNICAMP Atuação Profissional: USP/ESALQ

Leia mais

Regulamentação da Rotulagem de Alimentos Alergênicos. Consulta Pública 29/2014

Regulamentação da Rotulagem de Alimentos Alergênicos. Consulta Pública 29/2014 Regulamentação da Rotulagem de Alimentos Alergênicos Consulta Pública 29/2014 Histórico - contexto regulatório interno Revisão do regulamento de rotulagem geral no MERCOSUL: Solicitada pelo Brasil em 2009

Leia mais

revogada(o) por: Resolução RDC nº 263, de 22 de setembro de 2005

revogada(o) por: Resolução RDC nº 263, de 22 de setembro de 2005 título: Resolução RDC nº 93, de 31 de outubro de 2000 ementa: Dispõe sobre o Regulamento Técnico para Fixação de Identidade e Qualidade de Massa Alimentícia. publicação: D.O.U. - Diário Oficial da União;

Leia mais

RESOLUÇÃO-ANVISA Nº 263, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005

RESOLUÇÃO-ANVISA Nº 263, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005 Resolução nº 263/2005 23/09/2005 RESOLUÇÃO-ANVISA Nº 263, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005 DOU 23.09.2005 A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da atribuição que lhe confere

Leia mais

TEOR DE UMIDADE DOS GRÃOS

TEOR DE UMIDADE DOS GRÃOS Teor de Umidade dos Grãos TEOR DE UMIDADE DOS GRÃOS O teor de umidade dos grãos representa a quantidade de água por unidade de massa do grão úmido ou seco. Pode ser expresso pela relação entre a quantidade

Leia mais

TRIGO PARANÁ - BRASIL 2009. Brasília, 21 de outubro 2009 Ivo Carlos Arnt Filho

TRIGO PARANÁ - BRASIL 2009. Brasília, 21 de outubro 2009 Ivo Carlos Arnt Filho TRIGO PARANÁ - BRASIL 2009 Brasília, 21 de outubro 2009 Ivo Carlos Arnt Filho Área Produção Rendimento Médio 08-09 07-08 08-09 07-08 08-09 07-08 UF % % % a/b a b a/b (a) (b) a/b (a) (b) PR 34 1.100 820

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE Panificação. Alimentos. Subprodutos. Introdução

PALAVRAS-CHAVE Panificação. Alimentos. Subprodutos. Introdução 12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TRABALHO (

Leia mais

Adaptação à mudança do clima*

Adaptação à mudança do clima* Agropecuária: Vulnerabilidade d e Adaptação à mudança do clima* Magda Lima - Embrapa Meio Ambiente Bruno Alves - Embrapa Agrobiologia OCB Curitiba Março de 2010 * Apresentação baseada em artigo publicado

Leia mais

Problemas de micotoxinas nos grãos e os novos limites toleráveis na cadeia alimentar

Problemas de micotoxinas nos grãos e os novos limites toleráveis na cadeia alimentar Problemas de micotoxinas nos grãos e os novos limites toleráveis na cadeia alimentar Vildes Maria Scussel; Beber, M.; de Souza Koerich, K. PALESTRA Laboratório de Micotoxicologia e Contaminantes Alimentares

Leia mais

9.5 PRINCIPAIS PRAGAS E DOENÇAS DO FEIJOEIRO

9.5 PRINCIPAIS PRAGAS E DOENÇAS DO FEIJOEIRO 9.5 PRINCIPAIS PRAGAS E DOENÇAS DO FEIJOEIRO 9.5.1 Controle de Pragas PRINCIPAIS PRAGAS -Lagarta elasmo -Vaquinhas - Mosca branca -Ácaro branco -Carunchos LAGARTA ELASMO Feijão da seca aumento da população

Leia mais

Produção, Natureza e Sociedade: equilíbrio em busca da segurança alimentar

Produção, Natureza e Sociedade: equilíbrio em busca da segurança alimentar VI Fórum Inovação, Agricultura e Alimentos Produção, Natureza e Sociedade: equilíbrio em busca da segurança alimentar Walter Belik Instituto de Economia - Unicamp São Paulo, 14 de outubro de 2014 em milhões

Leia mais

Audiência Pública Nº 02/2007

Audiência Pública Nº 02/2007 Audiência Pública Nº 02/2007 Requerimentos da CIBio da Monsanto do Brasil Ltda. para liberação comercial de algodão geneticamente modificado: Processo n o 01200.004487/04-48 - Algodão MON 1445 Processo

Leia mais

Fabricação de Bebidas Cerveja

Fabricação de Bebidas Cerveja Fabricação de Bebidas Cerveja Processos Químicos Industriais II 01/12/2011 1 Bebidas Fermentadas & Destiladas A fabricação de bebidas fermentadas evoluiu de uma concepção artesanal para um processo contendo

Leia mais

PADRÕES DE QUALIDADE DE ÁGUA

PADRÕES DE QUALIDADE DE ÁGUA PADRÕES DE QUALIDADE DE ÁGUA Dra Gisela de Aragão Umbuzeiro gerente da Divisão de Toxicologia, Genotoxicidade e Microbiologia da CETESB prof a. do curso de pós graduação da FCF e da FM da USP giselav@cetesbnet.sp.gov.br

Leia mais

Utilização de dietas de alto concentrado em confinamentos

Utilização de dietas de alto concentrado em confinamentos Utilização de dietas de alto concentrado em confinamentos FMVZ Unesp Botucatu João Ricardo Ronchesel Henrique Della Rosa Utilização de dietas de alto concentrado em confinamentos Evolução do manejo nutricional

Leia mais

A evolução do complexo de doenças na cultura do milho Ricardo Trezzi Casa - Prof. Dr. em Fitopatologia

A evolução do complexo de doenças na cultura do milho Ricardo Trezzi Casa - Prof. Dr. em Fitopatologia A evolução do complexo de doenças na cultura do milho Ricardo Trezzi Casa - Prof. Dr. em Fitopatologia Universidade do Estado de Santa Catarina UDESC Bolsista de Produtividade do CNPq 1. Sistema cultivo

Leia mais

PROJETO ESTRUTURANTE DE COSMÉTICO DE BASE FLORESTAL DA AMAZÔNIA ESTUDO USO DE INSUMOS NA PRODUÇÃO DE COSMÉTICOS NA AMAZÔNIA

PROJETO ESTRUTURANTE DE COSMÉTICO DE BASE FLORESTAL DA AMAZÔNIA ESTUDO USO DE INSUMOS NA PRODUÇÃO DE COSMÉTICOS NA AMAZÔNIA PROJETO ESTRUTURANTE DE COSMÉTICO DE BASE FLORESTAL DA AMAZÔNIA ESTUDO USO DE INSUMOS NA PRODUÇÃO DE COSMÉTICOS NA AMAZÔNIA ENTRAVES E GARGALOS DA PRODUÇÃO DE INSUMOS E PRODUTOS ACABADOS DO SEGMENTO DE

Leia mais

Produção Segura de Hortaliças. Leonora Mansur Mattos Embrapa Hortaliças

Produção Segura de Hortaliças. Leonora Mansur Mattos Embrapa Hortaliças Produção Segura de Hortaliças Leonora Mansur Mattos Embrapa Hortaliças Alimentos seguros Antes de mais nada, um direito do consumidor!! Práticas que buscam a Segurança do Alimento geralmente contribuem

Leia mais

Conhecendo a planta de trigo

Conhecendo a planta de trigo Conhecendo a planta de trigo Erlei Melo Reis OR Melhoramento de sementes Ltda Passo Fundo - RS Roteiro: Classificação sistemática A morfologia do grão Germinação de sementes Morfologia da raiz Morfologia

Leia mais

A Vida no Solo. A vegetação de um local é determinada pelo solo e o clima presentes naquele local;

A Vida no Solo. A vegetação de um local é determinada pelo solo e o clima presentes naquele local; A Vida no Solo A Vida no Solo A vegetação de um local é determinada pelo solo e o clima presentes naquele local; O solo é constituído por alguns componentes: os minerais, o húmus, o ar, a água e os seres

Leia mais

Módulo 1 Entendendo a contaminação dos alimentos

Módulo 1 Entendendo a contaminação dos alimentos Módulo 1 Entendendo a contaminação dos alimentos Aula 1 - O que é um Alimento Seguro? Por que nos alimentamos? A alimentação é uma atividade básica para o indivíduo manter- se vivo. Precisamos nos nutrir

Leia mais

Ecologia. 1) Níveis de organização da vida

Ecologia. 1) Níveis de organização da vida Introdução A ciência que estuda como os seres vivos se relacionam entre si e com o ambiente em que vivem e quais as conseqüências dessas relações é a Ecologia (oikos = casa e, por extensão, ambiente; logos

Leia mais

Considerações iniciais:

Considerações iniciais: PROPOSTA APRESENTADA AO MAPA PELO GRUPO DE TRABALHO SOBRE MICOTOXINAS EM PRODUTOS DESTINADOS À ALIMENTAÇÃO ANIMAL. O Ministro de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, instituiu o Grupo de Trabalho

Leia mais

Universidade do Pampa campus Dom Pedrito Seminários Prof. Alicia Ruiz. Soja. Acadêmicos:Quelem Martins, Ricardo Carneiro, Renan Régio

Universidade do Pampa campus Dom Pedrito Seminários Prof. Alicia Ruiz. Soja. Acadêmicos:Quelem Martins, Ricardo Carneiro, Renan Régio Universidade do Pampa campus Dom Pedrito Seminários Prof. Alicia Ruiz Soja Acadêmicos:Quelem Martins, Ricardo Carneiro, Renan Régio A soja (Glycine max (L.) Merrill) que hoje é cultivada mundo afora, é

Leia mais

CEREAIS E DERIVADOS Cereais:

CEREAIS E DERIVADOS Cereais: CEREAIS CEREAIS E DERIVADOS Cereais:... são as sementes ou grãos comestíveis das gramíneas, tais como: trigo, arroz, centeio, aveia. milho (Zea mays) trigo(triticum aestivum, T.durum) arroz(oriza sativa)

Leia mais

Como controlar a mastite por Prototheca spp.?

Como controlar a mastite por Prototheca spp.? novembro 2013 QUALIDADE DO LEITE marcos veiga dos santos Professor Associado Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP www.marcosveiga.net O diagnóstico da mastite causada por Prototheca spp.

Leia mais

O papel da Nutrição na Saúde dos Peixes. João Manoel Cordeiro Alves Gerente de Produtos Aquacultura Guabi Nutrição Animal

O papel da Nutrição na Saúde dos Peixes. João Manoel Cordeiro Alves Gerente de Produtos Aquacultura Guabi Nutrição Animal O papel da Nutrição na Saúde dos Peixes João Manoel Cordeiro Alves Gerente de Produtos Aquacultura Guabi Nutrição Animal Você éo que você come(u)! Esta éuma visão do passado Vamos prever o futuro? Você

Leia mais

Conte com a Pampa para uma colheita de sucesso na próxima safra!

Conte com a Pampa para uma colheita de sucesso na próxima safra! GUIA DE CULTIVARES A semente é a base do sucesso de uma lavoura. Sua qualidade é essencial para os bons resultados de cada safra, garantindo maior produtividade, competitividade e o lucro do produtor.

Leia mais

PLANTAS E ERVAS AROMÁTICAS (PAM) ENQUADRAMENTO E OPORTUNIDADES

PLANTAS E ERVAS AROMÁTICAS (PAM) ENQUADRAMENTO E OPORTUNIDADES PLANTAS E ERVAS AROMÁTICAS (PAM) ENQUADRAMENTO E OPORTUNIDADES INTRODUÇÃO PRODUÇÃO, PRODUTORES E ESCOAMENTO VALOR DA PRODUÇÃO PRINCIPAIS ESPÉCIES PARA COMERCIALIZAÇÃO MERCADOS, ENQUADRAMENTO MUNDIAL E

Leia mais

AS MICOTOXINAS. Micotoxinas

AS MICOTOXINAS. Micotoxinas Aspergillus flavus AS MICOTOXINAS Os fungos são elementos microbianos encontrados em todos os lugares, seja na água, no ar ou no solo. Existem milhares de espécies de fungos e, dentre estes milhares, algumas

Leia mais

INCUBAÇÃO ARTIFICIAL. Alexandre Pires Rosa. alexandreprosa@smail.ufsm.br. Elenice Zucuni Franco. elenicefranco@mail.ufsm.br

INCUBAÇÃO ARTIFICIAL. Alexandre Pires Rosa. alexandreprosa@smail.ufsm.br. Elenice Zucuni Franco. elenicefranco@mail.ufsm.br INCUBAÇÃO ARTIFICIAL alexandreprosa@smail.ufsm.br Elenice Zucuni Franco elenicefranco@mail.ufsm.br QUALIDADE DA CASCA Segurança Considerações iniciais CUIDADOS NA INCUBAÇÃO ARTIFICIAL NA ARMAZENAGEM Posição:

Leia mais

Dados do produto. Peso/Unidade 50g 70g 100g. Dados do produto. Peso/Unidade 50g 70g

Dados do produto. Peso/Unidade 50g 70g 100g. Dados do produto. Peso/Unidade 50g 70g Catálogo Padaria Padaria Paposseco Paposseco Tradicional de 50g, 70g e 100g (produto fresco) Farinha de trigo T65, água, fermento, sal, mistura pré-embalada de aditivos, auxiliares tecnológicos e ingredientes

Leia mais

QUADRO DO SETOR ALIMENTAR EM SANTA CATARINA 1. PANORAMA DO SETOR DE ALIMENTOS EM SANTA CATARINA

QUADRO DO SETOR ALIMENTAR EM SANTA CATARINA 1. PANORAMA DO SETOR DE ALIMENTOS EM SANTA CATARINA Câmara Italiana de Comércio e Indústria de Santa Catarina (Órgão reconhecido pelo Governo Italiano Decreto Mise29/7/2009) Tel.: +55 48 3027 2710 / Fax: +55 48 3222 2898 www.brasileitalia.com.br info@brasileitalia.com.br

Leia mais

ALIMENTAÇÃO Preventiva. Volume I

ALIMENTAÇÃO Preventiva. Volume I ALIMENTAÇÃO Preventiva Volume I By porque evoluir é preciso Que o teu alimento seja seu medicamento Hipócrates Pai da medicina moderna Não coma, nutra-se! Existem muitas informações importantes disponíveis,

Leia mais

OBJETO ASSUNTO OBSERVAÇÕES ANVISA Problema dos microfuros nas embalagens

OBJETO ASSUNTO OBSERVAÇÕES ANVISA Problema dos microfuros nas embalagens BALANÇO DAS ATIVIDADES 2011 PRINCIPAIS AÇÕES OBJETO ASSUNTO OBSERVAÇÕES ANVISA Problema dos microfuros nas embalagens plásticas de Farinha de Trigo - Solucionado CÂMARA SETORIAL Intensificação da participação

Leia mais

Agronegócio. Realidade e Perspectivas Foco no ARROZ. Araranguá SC, Fevereiro de 2014 Vlamir Brandalizze. 41 3379 8719 brandalizze@uol.com.

Agronegócio. Realidade e Perspectivas Foco no ARROZ. Araranguá SC, Fevereiro de 2014 Vlamir Brandalizze. 41 3379 8719 brandalizze@uol.com. Agronegócio Realidade e Perspectivas Foco no ARROZ Araranguá SC, Fevereiro de 2014 Vlamir Brandalizze 41 3379 8719 brandalizze@uol.com.br GRÃOS Produção (milhões de T. USDA - Fevereiro de 2014; Projeções

Leia mais

Exemplos de Projetos

Exemplos de Projetos Trigo na visão da Nestlé, com base no Mercado Consumidor Exemplos de Projetos FORUM NACIONAL DO TRIGO Chapecó, 07 Maio 2014 Eng Agr. Olivier Marchand 1 NESTLÉ 2 NOSSA MISSÃO Ser reconhecidos como lideres

Leia mais

Até quando uma população pode crescer?

Até quando uma população pode crescer? A U A UL LA Até quando uma população pode crescer? Seu José é dono de um sítio. Cultiva milho em suas terras, além de frutas e legumes que servem para a subsistência da família. Certa vez, a colheita do

Leia mais

DOURO - Uso seguro para os Viticultores

DOURO - Uso seguro para os Viticultores DOURO - Uso seguro para os Viticultores O que queremos dizer quando falamos em Uso Seguro de um produto fitofarmacêutico? Há várias perspetivas segundo as quais podemos abordar este tema, mas do ponto

Leia mais

TRATAMENTO QUÍMICO DE RESÍDUOS AGRÍCOLAS COM SOLUÇÃO DE URÉIA NA ALIMENTAÇÃO DE RUMINANTES

TRATAMENTO QUÍMICO DE RESÍDUOS AGRÍCOLAS COM SOLUÇÃO DE URÉIA NA ALIMENTAÇÃO DE RUMINANTES TRATAMENTO QUÍMICO DE RESÍDUOS AGRÍCOLAS COM SOLUÇÃO DE URÉIA NA ALIMENTAÇÃO DE RUMINANTES INTRODUÇÃO Onaldo Souza 1 Mariah Tenório de Carvalho Souza 2 Izabele Emiliano dos Santos 3 Cereal é a denominação

Leia mais

Estudo dietético dos Cereais e Amido.

Estudo dietético dos Cereais e Amido. FACULDADE DE NUTRIÇÃO TÉCNICA DIETÉTICA E GASTRONOMIA Estudo dietético dos Cereais e Amido. Estudo Dietético dos Cereais Constituem grupo de alimentos usados desde as mais antigas civilizações em função

Leia mais

Alimentação da vaca leiteira

Alimentação da vaca leiteira Alimentação da vaca leiteira A exploração leiteira consiste em atividade de converter recursos alimentares em leite, cujo valor agregado é superior a matéria-prima original. Recursos alimentares: Volumosos

Leia mais

CONTROLE BIOLÓGICO NA TEORIA E NA PRÁTICA: A REALIDADE DOS PEQUENOS AGRICULTORES DA REGIÃO DE CASCAVEL-PR

CONTROLE BIOLÓGICO NA TEORIA E NA PRÁTICA: A REALIDADE DOS PEQUENOS AGRICULTORES DA REGIÃO DE CASCAVEL-PR CONTROLE BIOLÓGICO NA TEORIA E NA PRÁTICA: A REALIDADE DOS PEQUENOS AGRICULTORES DA REGIÃO DE CASCAVEL-PR 1 DELAI, Lucas da Silva; 1 ALVES Victor Michelon; 1 GREJIANIN, Gustavo; 1 PIRANHA, Michelle Marques

Leia mais

USO DE CONCENTRADOS PARA VACAS LEITEIRAS

USO DE CONCENTRADOS PARA VACAS LEITEIRAS USO DE CONCENTRADOS PARA VACAS LEITEIRAS Ivan Pedro de O. Gomes, Med.Vet., D.Sc. Professor do Departamento de Zootecnia CAV/UDESC. e-mail: a2ipog@cav.udesc.br A alimentação constitui-se no principal componente

Leia mais

TRIGO Período de 02 a 06/11/2015

TRIGO Período de 02 a 06/11/2015 TRIGO Período de 02 a 06//205 Tabela I - PREÇO PAGO AO PRODUTOR (em R$/60 kg) Centro de Produção Unid. 2 meses Períodos anteriores mês (*) semana Preço Atual PR 60 kg 29,56 35,87 36,75 36,96 Semana Atual

Leia mais

Segurança Alimentar Industria de Café

Segurança Alimentar Industria de Café Segurança Alimentar Industria de Café 31-Maio-2011 Ana César 1 I. Enquadramento no Mercado do café II. Cereja: o fruto do Cafeeiro III. Segurança Alimentar Perigos associados ao Café Verde Perigos associados

Leia mais

Qualidade do milho para utilização na alimentação animal

Qualidade do milho para utilização na alimentação animal III Semana de Ciência e Tecnologia do IFMG campus Bambuí III Jornada Científica 19 a 23 de Outubro de 2010 Qualidade do milho para utilização na alimentação animal Luiz Carlos MACHADO 1, Daviane Martinele

Leia mais

Práticas Agronômicas que Interferem na Produção de Silagem de Milho

Práticas Agronômicas que Interferem na Produção de Silagem de Milho Práticas Agronômicas que Interferem na Produção de Silagem de Milho Engº Agrº Robson F. de Paula Coordenador Técnico Regional Robson.depaula@pioneer.com Silagem de qualidade começa no campo! E no momento

Leia mais

Tabela 01 Mundo Soja Área, produção e produtividade Safra 2009/10 a 2013/14

Tabela 01 Mundo Soja Área, produção e produtividade Safra 2009/10 a 2013/14 Soja Análise da Conjuntura Agropecuária Novembro de 2013 MUNDO A economia mundial cada vez mais globalizada tem sido o principal propulsor responsável pelo aumento da produção de soja. Com o aumento do

Leia mais

Matéria Orgânica do solo (m.o.s)

Matéria Orgânica do solo (m.o.s) Matéria Orgânica do solo (m.o.s) Objetivos Proporcionar conhecimentos básicos sobre a origem e dinâmica da m.o. do solo; Conhecer suas características e propriedades; Discutir como algumas propriedades

Leia mais

Código de Conduta Módulo Café

Código de Conduta Módulo Café Código de Conduta Módulo Café Versão 1.1 www.utzcertified.org 1 Cópias e traduções deste documento estão disponíveis em formato eletrônico no site da UTZ Certified: www.utzcertified.org Este documento

Leia mais

Manual de Segurança e Qualidade para a Cultura da Castanha do Brasil 1. Introdução

Manual de Segurança e Qualidade para a Cultura da Castanha do Brasil 1. Introdução Manual de Segurança e Qualidade para a Cultura da Castanha do Brasil Joana Maria Leite de Souza Cleísa Brasil da Cunha Cartaxo Felícia Maria Nogueira Leite Luzia Maria Souza 1. Introdução A castanha-do-brasil

Leia mais

Sugestão de Editorial

Sugestão de Editorial Sugestão de Editorial Cresce a demanda por produtos vegetais alternativos ao leite Este movimento de substituição já é global As bebidas vegetais, uma alternativa aos produtos lácteos, estão entre os itens

Leia mais

ASPECTOS REGULATÓRIOS DO BRASIL E CODEX LIGIA LINDNER SCHREINER

ASPECTOS REGULATÓRIOS DO BRASIL E CODEX LIGIA LINDNER SCHREINER ASPECTOS REGULATÓRIOS DO BRASIL E CODEX LIGIA LINDNER SCHREINER GEARE-Gerência de Avaliação de Risco e Eficácia GGALI- Gerência Geral de Alimentos Contaminante: Qualquer substância não intencionalmente

Leia mais

(+ de 80) PRINCIPAIS DOENÇAS NA CULTURA DO ARROZ IRRIGADO. XII MICA, 23 de agosto de 2006. BRUSONE Agente Causal: Pyricularia grisea

(+ de 80) PRINCIPAIS DOENÇAS NA CULTURA DO ARROZ IRRIGADO. XII MICA, 23 de agosto de 2006. BRUSONE Agente Causal: Pyricularia grisea INSTITUTO RIO GRANDENSE DO ARROZ ESTAÇÃO EXPERIMENTAL DO ARROZ EQUIPE MELHORAMENTO GENÉTICO IMPORTÂNCIA DA CULTURA DO ARROZ IRRIGADO NO RS... PRINCIPAIS DOENÇAS NA CULTURA DO ARROZ IRRIGADO Eng. Agr..

Leia mais

Evolução da Produção Regional dos Principais Grãos (2010-2015)

Evolução da Produção Regional dos Principais Grãos (2010-2015) Evolução da Produção Regional dos Principais Grãos (2010-2015) Gráfico 1 Evolução da produção de grãos (Em milhões de toneladas) A produção brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas cresceu, em

Leia mais

QUÍMICA CELULAR NUTRIÇÃO TIPOS DE NUTRIENTES NUTRIENTES ENERGÉTICOS 4/3/2011 FUNDAMENTOS QUÍMICOS DA VIDA

QUÍMICA CELULAR NUTRIÇÃO TIPOS DE NUTRIENTES NUTRIENTES ENERGÉTICOS 4/3/2011 FUNDAMENTOS QUÍMICOS DA VIDA NUTRIÇÃO QUÍMICA CELULAR PROFESSOR CLERSON CLERSONC@HOTMAIL.COM CIESC MADRE CLÉLIA CONCEITO CONJUNTO DE PROCESSOS INGESTÃO, DIGESTÃO E ABSORÇÃO SUBSTÂNCIAS ÚTEIS AO ORGANISMO ESPÉCIE HUMANA: DIGESTÃO ONÍVORA

Leia mais

20.12.2006 Jornal Oficial da União Europeia L 364/5

20.12.2006 Jornal Oficial da União Europeia L 364/5 20.12.2006 Jornal Oficial da União Europeia L 364/5 REGULAMENTO (CE) N. o 1881/2006 DA COMISSÃO de 19 de Dezembro de 2006 que fixa os teores máximos de certos contaminantes presentes nos géneros alimentícios

Leia mais

Carlos Massaru Watanabe/ Marcos Gennaro Engenheiros Agrônomos

Carlos Massaru Watanabe/ Marcos Gennaro Engenheiros Agrônomos DEDETIZAÇÃO Carlos Massaru Watanabe/ Marcos Gennaro Engenheiros Agrônomos TRATAMENTO DOMISSANITARIO: MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS Carlos Massaru Watanabe Engenheiro Agrônomo Pragas Interesse Agrícola Interesse

Leia mais

CARTILHA DO AGRICULTOR MICOTOXINAS NO TRIGO PARCERIA

CARTILHA DO AGRICULTOR MICOTOXINAS NO TRIGO PARCERIA CARTILHA DO AGRICULTOR MICOTOXINAS NO TRIGO PARCERIA PARCERIA Associação Brasileira da Indústria do Trigo T. +55 (11) 3078-9001 Rua Jerônimo da Veiga, 164 15º andar 04536-000 Itaim Bibi São Paulo SP www.abitrigo.com.br

Leia mais

CAPÍTULO 02 A TEIA ALIMENTAR

CAPÍTULO 02 A TEIA ALIMENTAR CAPÍTULO 02 A TEIA ALIMENTAR Cadeia alimentar: é uma seqüência de seres vivos relacionando-se dentro de um ecossistema, onde um ser serve de alimento para outro ser. Exemplo: Capim capivara onça bactéria

Leia mais

INICIATIVAS DA ANVISA VISANDO A INOCUIDADE ALIMENTAR

INICIATIVAS DA ANVISA VISANDO A INOCUIDADE ALIMENTAR III SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE INOCUIDADE DE ALIMENTOS INICIATIVAS DA ANVISA VISANDO A INOCUIDADE ALIMENTAR GERÊNCIA-GERAL de ALIMENTOS out/04 MISSÃO DA ANVISA Proteger e promover a saúde da população garantindo

Leia mais

A Importância dos Alimentos. Prof.: Andrey Oliveira Colégio Sete de Setembro Disciplina: Educação Física

A Importância dos Alimentos. Prof.: Andrey Oliveira Colégio Sete de Setembro Disciplina: Educação Física A Importância dos Alimentos Prof.: Andrey Oliveira Colégio Sete de Setembro Disciplina: Educação Física saciar a fome Para que serve o alimento? combustível para viver, proporcionando o bem-estar e a

Leia mais

Sistemas de manejo do solo

Sistemas de manejo do solo Sistemas de manejo do solo Introdução Uso e preparo do solo O arado. Evolução dos conhecimentos de uso e manejo do solo. O Ecossistema tropical Temperatura elevada e solos muito imteperizados 1 Sistemas

Leia mais

Principais perigos associados à produção de cerveja

Principais perigos associados à produção de cerveja Principais perigos associados à produção de cerveja Para qualquer produto alimentício, os potenciais riscos podem ser agrupados num grupo relativamente pequeno de categorias: Componentes naturais das matérias-primas

Leia mais

Segurança e Qualidade dos Alimentos Rastreabilidade

Segurança e Qualidade dos Alimentos Rastreabilidade Segurança e Qualidade dos Alimentos Rastreabilidade Segurança e Qualidade dos Alimentos Lei 12.593/12 institui o PPA 2012-2015 Programa 2028 Defesa Agropecuária Objetivo 0570 Assegurar a qualidade dos

Leia mais

Profª. Celeste Viana CEREAIS E DERIVADOS, RAÍZES E TUBÉRCULOS

Profª. Celeste Viana CEREAIS E DERIVADOS, RAÍZES E TUBÉRCULOS Profª. Celeste Viana CEREAIS E DERIVADOS, RAÍZES E TUBÉRCULOS CEREAIS Cevada, centeio, milho, arroz, trigo TRIGO Grão de trigo composto de várias camadas Endocarpo Pericarpo Maior exigência com a aparência

Leia mais

CONTROLE DE QUALIDADE NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS

CONTROLE DE QUALIDADE NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS CONTROLE DE QUALIDADE NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS Alergêneos e Contaminantes em Carnes Isa Beatriz Noll ICTA/UFRGS ALERGÊNEOS E CONTAMINANTES Objetivos: Reações adversas a alimentos Podem ocorrer em todos

Leia mais

CAMPO DE PROVA DA FUNDAÇÃO CHAPADÃO

CAMPO DE PROVA DA FUNDAÇÃO CHAPADÃO CAMPO DE PROVA DA FUNDAÇÃO CHAPADÃO TECNOAGRO Rodovia BR 060, km 11 - Condominio Rural Fundação Chapadão Casas 4, 5 e 6 - Caixa postal 39 - CEP 79.560-000 Chapadão do Sul, MS - www fundacaochapadao.com.br

Leia mais

FUNGOS TOXIGÊNICOS E MICOTOXINAS. Prof. Benedito Corrêa ICB/USP

FUNGOS TOXIGÊNICOS E MICOTOXINAS. Prof. Benedito Corrêa ICB/USP FUNGOS TOXIGÊNICOS E MICOTOXINAS Prof. Benedito Corrêa ICB/USP O GRANDE MUNDO DOS FUNGOS Fungos Patogênicos Fungos Toxigênicos Importância das micotoxinas Cerca de 25% do suprimento alimentar mundial está

Leia mais

LISTA DOS PRODUTOS POR ORDEM DE CLASSES INDICAÇÃO DOS PRODUTOS

LISTA DOS PRODUTOS POR ORDEM DE CLASSES INDICAÇÃO DOS PRODUTOS LISTA DOS PRODUTOS POR ORDEM DE CLASSES Classe 30 Café, chá, cacau, açúcar, arroz, tapioca, sagu, sucedâneos do café; farinhas e preparações feitas de cereais, pão, pastelaria e confeitaria, gelados; mel,

Leia mais

Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições

Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições 2009R0041 PT 10.02.2009 000.001 1 Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições B REGULAMENTO (CE) N. o 41/2009 DA COMISSÃO de 20 de Janeiro de 2009 relativo à composição

Leia mais