HC 6017-PB ( ). RELATÓRIO

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1 HC 6017-PB ( ). IMPTTE : CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL ADV/PROC : OSWALDO PINHEIRO RIBEIRO JÚNIOR E OUTROS IMPTDO : JUÍZO DA 8ª VARA FEDERAL DA PARAÍBA (SOUSA) - COMPETENTE P/ EXEC. PENAIS PACTE : RODRIGO LIMA MAIA PACTE : FRANCISCO ROMANO NETO. ORIGEM : JUíZO DA 8ª VARA FEDERAL DA PARAíBA (COMPETENTE P/ EXECUçõES PENAIS). RELATOR : DESEMBARGADOR FEDERAL MANOEL DE OLIVEIRA ERHARDT. RELATÓRIO 1. Trata-se de Habeas Corpus, com pedido de tutela mandamental liminar, impetrado pelo CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL em favor de RODRIGO LIMA MAIA e FRANCISCO ROMANO NETO, qualificados, objetivando o trancamento da ação penal que tramita em desfavor dos pacientes, ante a falta de justa causa para o prosseguimento, vez que atípica as condutas. 2. Sustenta a inicial, em resumo, que foi oferecida denúncia em face de vários investigados supostamente envolvidos em organização criminosa direcionada a fraudar licitações públicas em diversos municípios da região Nordeste, ocasião em que o Ministério Público Federal incluiu os Pacientes no rol dos denunciados, os quais atuavam até o momento como defensores de um dos investigados. 3. Os pacientes foram denunciados pela eventual prática dos seguintes delitos: (1) RODRIGO LIMA MAIA: art. 299 do CP (falsidade ideológica); art. 304 do CP (uso de documento falso); art. 347 do CP (fraude processual) e art. 319 do CP (prevaricação); (2) FRANCISCO ROMANO NETO; art. 347 do CPC (fraude processual). 1

2 4. Nos termos da inicial acusatória, o Paciente RODRIGO LIMA MAIA orientou o seu cliente WENDELL a certificar, através de atestado médico, informação falsa, com o intuito de adiar sua oitiva perante o Ministério Público Federal. Restou consignado, ainda, que o Paciente teria praticado o delito de uso de documento falso, pelo fato de ter apresentado, ao Ministério Público Federal, tal documento (atestado médico falso). A denúncia imputa, ainda, ao Paciente RODRIGO LIMA MAIA o crime de prevaricação, por ter orientado o seu cliente a esconder a irregularidade de sua documentação financeira. 5. Assevera que as informações constantes na denúncia foram obtidas através de interceptações telefônicas, cujo alvo era o cliente dos Pacientes, os quais restaram denunciados pelos mencionados crimes, nos mesmos autos que seu cliente. 6. Segundo afirma o impetrante, os advogados, ora Pacientes, não possuem qualquer relação com os crimes que lhes foram imputados, tendo em vista que a eventual organização criminosa teve seu início em momento anterior à intervenção dos advogados no processo. Entende que "o regular exercício da ação penal" pressupõe um lastro probatório mínimo para embasar a acusação, não sendo suficiente a mera afirmação da prática de condutas criminosas. 7. Aduz que no caso presente houve violação das prerrogativas profissionais dos advogados Pacientes, previstas no art. 7º, incisos II e III, 6º, da Lei 8.906/94. Defende que a inviolabilidade do advogado deve alcançar seus meios de trabalho, quais sejam, seu local de trabalho, seus arquivos, correspondências e comunicações. 8. Anota, ainda, que não foi observada a prerrogativa da ampla defesa, tendo em vista o desrespeito à inviolabilidade das comunicações entre advogados e presos, sendo inaceitável, num Estado Democrático de Direito, que haja violação a direitos em nome uma maior eficácia da repressão. Afirma que a 2

3 liberdade da advocacia e o segredo profissional foram mitigados em decorrência de monitoramento da comunicação entre advogados e cliente investigado, numa total afronta ao art. 133 da Constituição Federal. 9. Alega, por fim, que não há justa causa para o prosseguimento da ação penal em desfavor dos Pacientes, tendo em vista a atipicidade das condutas, pois não há evidência de que os mesmos extrapolaram suas funções de advogado para orientar o cliente, WENDELL ALVES DANTAS, a praticar os ilícitos penais objeto fim da denúncia apresentada. Argumenta que os Pacientes não participaram de qualquer esquema de fraude, limitando-se à defesa dos interesses dos seus clientes. 10. Requer, assim, a concessão da ordem. 11. Nas informações apresentadas pela autoridade apontada como coatora (fls. 176/177), o Juízo de Primeira Instância historia que o feito trata de Pedido de Trancamento da Ação Penal, no âmbito da denominada OPERAçãO ANDAIME; que o MPF denunciou RODRIGO LIMA MAIA pelos crimes de falsidade ideológica, uso de documento falso, fraude processual e prevaricação; e FRANCISCO ROMANO pelo crime de fraude processual; que um outro denunciado WENDELL ALVES DANTAS, orientado pelo paciente e advogado RODRIGO LIMA MAIA, prestou informações falsas para obter atestado médico, com o objetivo de adiar oitiva requisitada pelo MPF, o que configurou os crimes de falsidade ideológica e uso de documento falso; que os Pacientes inovaram artificiosamente estado de pessoa no curso da investigação criminal, ao orientarem os trabalhadores de obras públicas a prestarem depoimento uniforme, de que WANDELL apenas desempenhava a função de fiscal de obras, caracterizando o crime de fraude processual; que o paciente RODRIGO LIMA MAIA juntamente com WENDELL ALVES DANTAS, este na condição de Secretário de Finanças do Município de Joca Claudino/PB, retardou ato de ofício consistente na apresentação de documentos pedidos pelo órgão 3

4 fiscalizador (CGU), para esconder irregularidade de sua documentação financeira, configurando o crime de prevaricação. 12. O MPF, no Parecer da pena da Procuradora Regional da República, MARIA DO SOCORRO LEITE DE PAIVA (fls. 323/329), opinou pela denegação da ordem de Habeas Corpus. 13. É o que havia de mais relevante a relatar. 4

5 HC 6017-PB ( ). IMPTTE : CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL ADV/PROC : OSWALDO PINHEIRO RIBEIRO JÚNIOR E OUTROS IMPTDO : JUÍZO DA 8ª VARA FEDERAL DA PARAÍBA (SOUSA) - COMPETENTE P/ EXEC. PENAIS PACTE : RODRIGO LIMA MAIA PACTE : FRANCISCO ROMANO NETO. ORIGEM : JUíZO DA 8ª VARA FEDERAL DA PARAíBA (COMPETENTE P/ EXECUçõES PENAIS). RELATOR : DESEMBARGADOR FEDERAL MANOEL DE OLIVEIRA ERHARDT. VOTO 1. Na situação em apreço, entendo que razão assiste ao impetrante, CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL, devendo, realmente, ser trancada a ação penal iniciada em desfavor dos ora pacientes RODRIGO LIMA MAIA e FRANCISCO ROMANO NETO. Explico! 2. Ao que se percebe, foram os pacientes denunciados pelo MPF por terem supostamente orientado cliente, do qual são causídicos, a apresentar informação falsa acerca de seu verdadeiro estado de saúde, isso com o intuito de adiar oitiva perante o Ministério Público Federal, praticando, segundo o Parquet, o delito de uso de documento falso, pelo fato de ter sido apresentado atestado médico adulterado, bem assim terem procedido a outras orientações que repercutiram em prática de crime, tudo em contexto de operação realizada pela Polícia Federal, denominada operação Andaime, direcionada ao desbaratamento de suposta organização criminosa direcionada ao cometimento de diversos delitos licitatórios em vários Municípios do Estado da Paraíba, e que teve o cliente dos ora pacientes como investigado. 3. A acusação do Parquet, ao que se verifica, se amparou em informações obtidas através de interceptações telefônicas, 5

6 cujo alvo era o cliente dos pacientes, determinada para apurar os ilícitos de fraudes nas licitações; tais interceptações, terminaram por captar as conversações empreendidas pelos pacientes, na qualidade de advogados, com o cliente investigado na operação andaime. 4. Verifico, então, de início, a questão de reconhecer, ou não, a ilicitude de uma prova direcionada contra determinadas pessoas e que, eventualmente, surpreende a conduta dos advogados. Não teria a menor dúvida de admitir essa possibilidade se, na hipótese, se constatasse a colaboração do advogado para a prática dos crimes licitatórios; se os diálogos evidenciassem que os advogados, ora pacientes, orientavam os seus clientes para a continuidade da prática delitiva investigada pela operação policial, que os advogados orientavam seus clientes para a manutenção do esquema que teria sido desvendado pela operação andaime, o que demonstraria a evidente participação dos pacientes nos crimes. Igualmente, em situação em que os diálogos demonstrassem a prática de uma conduta criminosa pelos advogados, como seria o exemplo de mandar matar determinada testemunha dos ilícitos criminosos. 5. Entretanto, a matéria tem uma sutileza maior, porque, aqui, os diálogos versam sobre possíveis condutas de defesa a serem desenvolvidas pelos pacientes, no que diz respeito a situação para a qual foram contratados, não se podendo admitir que os pacientes sejam considerados coautores dos ilícitos investigados, que se relacionam a fraudes em diversas licitações no Estado da Paraíba, apuradas em operação da Polícia Federal denominada Andaime, sendo o trecho de conversa destacado pelo MPF, quando de sua acusação, referente justamente a estratégia de defesa adotada pelos causídicos no que concerne aos investigados na mencionada operação. 6. Não é viável, então, utilizar os diálogos mantidos pelos advogados, desenvolvidos em torno das possibilidades de defesa, e em que se percebe claramente que o advogado não tinha plena consciência da acusação que pesava contra o cliente, para uma 6

7 persecução criminal contra os advogados, a menos que se demonstrasse, como dito acima, que os advogados também são partícipes das condutas investigadas no contexto da operação andaime, sob pena de se criar uma situação de ameaça ao livre exercício profissional. 7. No caso, tenho dois pontos favoráveis aos pacientes, os quais indiquei acima e agora repito, o primeiro ponto é a questão da própria dúvida acerca da licitude da prova, decorrente de interceptações telefônicas claramente autorizadas para a investigação dos crimes licitatórios, quando, então, se surpreendem os diálogos travados pelos advogados; em segundo lugar, não vislumbro qualquer participação dos advogados nos crimes licitatórios, vejo, sim, a atuação dos causídicos direcionada ao ganho de algum tempo, justamente para que se inteirassem da situação ocorrida, e a partir daí decidissem a melhor estratégia de defesa a ser adotada. 8. Anote-se que dentre as prerrogativas existentes em favor dos advogados, existe a prerrogativa de inviolabilidade de seu escritório ou local de trabalho, de seus arquivos e dados, de sua correspondência e também de suas comunicações, inclusive telefônicas, não se concebendo a interferência direcionada a fazer juízo de valor acerca da própria conduta do causídico, no sentido de ser ética, ou não, no que concerne à orientação de defesa apresentada ao cliente; não restam dúvidas de que as comunicações procedidas entre o advogado e seu cliente estão sob o manto do direito de defesa e das prerrogativas profissionais dos advogados; sobre o tema, a CF/88, em seu art. 133, registra que o advogado é inviolável por seus atos e manifestações, no exercício da profissão. 9. Pois bem, na situação em apreço, não há nenhum elemento que indique que os pacientes tiveram participação na organização criminosa investigada pelo Parquet, o elemento que se tem é referente a orientação procedida em relação ao cliente defendido pelos pacientes em investigação criminal, não cabendo qualquer invasão, ao 7

8 meu sentir, no que diz respeito ao teor da comunicação profissional desenvolvida, nos termos em que realizada, sob pena de grave ameaça ao exercício do direito de defesa e ao desempenho da função de advogado. 10. Forte nos argumentos expendidos, voto no sentido de conceder a ordem de Habeas Corpus, para trancar a Ação Penal no que diz respeito às acusações procedidas em desfavor dos pacientes RODRIGO LIMA MAIA e FRANCISCO ROMANO NETO. 11. Eis o meu voto. 8

9 HC 6017-PB ( ). IMPTTE ADV/PROC IMPTDO : CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL : OSWALDO PINHEIRO RIBEIRO JÚNIOR E OUTROS : JUÍZO DA 8ª VARA FEDERAL DA PARAÍBA (SOUSA) - COMPETENTE P/ EXEC. PENAIS PACTE PACTE : RODRIGO LIMA MAIA : FRANCISCO ROMANO NETO. ORIGEM : JUíZO DA 8ª VARA FEDERAL DA PARAíBA (COMPETENTE P/ EXECUçõES PENAIS). RELATOR : DESEMBARGADOR FEDERAL MANOEL DE OLIVEIRA ERHARDT. ACÓRDÃO PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. ACUSAÇÃO DE SUPOSTAS CONDUTAS CRIMINOSAS PERPETRADAS PELOS PACIENTES, NA QUALIDADE DE ADVOGADOS. PRERROGATIVA DE INVIOLABILIDADE DE SEU ESCRITÓRIO OU LOCAL DE TRABALHO, DE SEUS ARQUIVOS E DADOS, DE SUA CORRESPONDÊNCIA E TAMBÉM DE SUAS COMUNICAÇÕES, INCLUSIVE TELEFÔNICAS. TRANCAMENTO DE AÇÃO PENAL. ORDEM CONCEDIDA. 1. Não se pode utilizar os diálogos mantidos pelos advogados com seus clientes, desenvolvidos em torno das possibilidades de defesa, e em que se percebe claramente que o advogado não tinha plena consciência da acusação que pesava contra o cliente, para uma persecução criminal contra os causídicos, a menos que se demonstrasse que estes seriam partícipes das condutas investigadas no contexto da operação investigada, sob pena de se criar uma situação de ameaça ao livre exercício profissional. 2. Na situação, tem-se dois pontos favoráveis aos pacientes, o primeiro ponto é a questão da própria dúvida acerca da licitude da prova, decorrente de interceptações telefônicas claramente autorizadas para a investigação dos crimes licitatórios, quando, então, 9

10 foram surpreendidos os diálogos travados pelos advogados; em segundo lugar, não se vislumbrou qualquer participação dos advogados nos crimes licitatórios, se percebendo, sim, a atuação dos causídicos direcionada ao ganho de algum tempo, justamente para que se inteirassem da situação ocorrida, e a partir daí decidissem a melhor estratégia de defesa a ser adotada. 3. Anote-se que dentre as prerrogativas existentes em favor dos advogados, existe a prerrogativa de inviolabilidade de seu escritório ou local de trabalho, de seus arquivos e dados, de sua correspondência e também de suas comunicações, inclusive telefônicas, não se concebendo a interferência direcionada a fazer juízo de valor acerca da própria conduta do causídico, no sentido de ser ética, ou não, no que concerne à orientação de defesa apresentada ao cliente; não restam dúvidas de que as comunicações procedidas entre o advogado e seu cliente estão sob o manto do direito de defesa e das prerrogativas profissionais dos advogados; sobre o tema, a CF/88, em seu art. 133, registra que o advogado é inviolável por seus atos e manifestações, no exercício da profissão. 4. Na situação em apreço, não há nenhum elemento que indique que os pacientes tiveram participação na organização criminosa investigada pelo Parquet, o elemento que se tem é referente a orientação procedida em relação ao cliente defendido pelos pacientes em investigação criminal, não cabendo qualquer invasão no que diz respeito ao teor da comunicação profissional desenvolvida, nos termos em que realizada, sob pena de grave ameaça ao exercício do direito de defesa e ao desempenho da função de advogado. 5. Ordem Concedida, para trancar a Ação Penal no que diz respeito às acusações procedidas em desfavor dos pacientes. Vistos, relatados e discutidos estes autos de HC 6017-PB, em que são partes as acima mencionadas, ACORDAM os 10

11 Desembargadores Federais da Primeira Turma do TRF da 5a. Região, por unanimidade, em conceder a ordem, nos termos do relatório, voto e notas taquigráficas constantes dos autos, que ficam fazendo parte do presente julgado. Recife, 27 de agosto de Manoel de Oliveira Erhardt RELATOR 11

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