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1 REMOÇÃO DE MATÉRIA ORGÂNICA E INORGÂNICA DOS EFLUENTES DA CARCINICULTURA MARINHA MEDIANTE PROCESSO DE SEDIMENTAÇÃO E FILTRAÇÃO PELAS OSTRAS Crassostrea gigas e Crassostrea rizophorae. a Ramos, Roberto; b Vinatea, Luis; c Beltrame, Elpidio; d Silva, Julia e e Costa, Rejane a Departamento de Acuicultura, Universidad de Antofagasta, Chile.rramos@uantof.cl b Laboratório de Camarões Marinhos, Barra da Lagoa, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brasil.vinatea@mbox1.ufsc.br c Laboratório de Camarões Marinhos, Barra da Lagoa, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brasil beltrame@mbox1.ufsc.br d Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental, Centro Tecnológico, Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Universitário, Trindade, Florianópolis, SC, Brasil (CEP: ). rejane@ens.ufsc,br e Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental, Centro Tecnológico, Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Universitário, Trindade, Florianópolis, SC, Brasil (CEP: ) ju_santos17@hotmail.com RESUMO Foi avaliada a eficiência de remoção de material particulado, presente no efluente do cultivo de camarão branco Litopenaeus vannamei, mediante o processo de sedimentação e filtração por ostras nativa Crassostrea rhizophorae e ostra do Pacifico Crassostrea gigas. O trabalho foi desenvolvido no Laboratório de Camarões Marinhos da Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brasil. No processo de sedimentação foram empregados tanques cilindrocônicos de cor preta volume de 100 litros, em duplicata. Para o processo de filtração foram utilizados tanques cilindro-cônicos de cor preta de 50 litros, em triplicata. No tratamento de filtração cada unidade experimental foi estocada com 15 indivíduos com peso entre g, mantendo uma biomassa entre e g, em cada unidade. Foi empregado um tanque como controle do tratamento de filtração, contendo cascas de moluscos sem animal. O tempo de retenção hidráulica do efluente em cada tratamento foi de 6 horas, passando primeiro pelo processo de sedimentação e posteriormente pela filtração com moluscos. No estudo foi avaliado ph, T o, oxigênio dissolvido, salinidade, turbidez, sólidos suspensos totais, sólidos voláteis totais, clorofila a e DBO 5. De acordo com os resultados, pode-se concluir que no processo de sedimentação e de filtração, os parâmetros temperatura, ph, salinidades e oxigênio dissolvido se mantiveram estável. O tratamento de sedimentação conseguiu uma remoção de 18,7%; 6,66%; 26,5%, 45,40% e 24,1 %, para a turbidez, sólidos suspensos totais, sólidos voláteis totais, clorofila a e DBO 5, respectivamente. Sendo que a remoção de clorofila a e DBO 5 que apresentaram diferença estatística (P < 0,05) comparado com o efluente bruto da fazenda. No processo de filtração, a ostra nativa C. rizophorae foi mais eficiente na remoção do material particulado que a ostra C. gigas, com valores de 62,10%, 69,0%, 33,9%, 100% e 17,2 % para os parâmetros turbidez, sólidos suspensos totais, sólidos voláteis totais, clorofila a e DBO 5, respectivamente. Por sua parte, C. gigas obteve valores de 56,3 %, 38,1%, 38,10%, 2,14% e 7,1 % para os mesmos parâmetros anteriores. Sendo estatisticamente diferentes (P < 0,05) os resultados da remoção de clorofila a e DBO 5 da ostra nativa. Finalmente, é possível concluir, que a ostra nativa apresentou um melhor desempenho que a ostra do Pacifico, permitindo com isto uma maior eficiência de remoção de sólidos suspensos totais, sólidos voláteis e clorofila a. A integração dos tratamentos, sedimentação e filtração melhoraram a qualidade do efluente gerado no ciclo de produção, removendo 71,1%, 41,3% e 100 % para os sólidos suspensos totais, sólidos voláteis totais e clorofila a, respectivamente, comparado com o efluente bruto da fazenda. Palavras Chaves: carcinicultura marinha, efluentes, ostras, sedimentação, filtração.

2 INTRODUÇÃO Na América latina o cultivo de camarões marinhos é amplamente difundido na maioria dos paises, exceto Paraguai e Bolívia pela condição mediterrânea. Neste contexto, o ano 2003 consolidou o Brasil como o principal produtor de camarões da região, com uma produção de toneladas, superando paises como Equador e México, que tradicionalmente ocupavam o primeiro e o segundo lugar, respectivamente. Desta forma o Brasil reforça sua posição de líder no hemisfério, passando ocupar o sexto lugar nos paises produtores de camarões cultivados do mundo (ABCC, 2004). A carcinicultura marinha desperta expectativa positiva no contexto social, ao contribuir para a superação da pobreza, fixação do homem na sua região, pode gerar receitas significativas na exportação dos produtos, gerando trabalhos diretos e indiretos (Guzenski, 2000). Apesar destas expectativas positivas, não pode se desconsiderar que o mesmo apresenta riscos significativos do ponto de vista ambiental. A expansão desordenada dos cultivos de camarão em varias regiões levou à degradação ambiental, ocorrência de epidemias e a queda da produção. Paises como China, Tailândia, Indonésia, Taiwan e Equador já foram lideres na produção de camarão cultivado e enfrentaram grandes quedas de produção. Esses países tiveram em comum uma rápida expansão da produção, baixa controle ambiental e incidência de doenças (Browdy e Hopkins, 1995). Na atualidade, o problema mais freqüente ocasionado pela carcinocultura é a poluição dos corpos de águas naturais com matéria orgânica e inorgânica, devido ao lançamento de efluentes não tratados (Paez-Osuna et al, 1997; Sandifer and Hopkins, 1996 apud Vinatea, 1999; Souza, 2003). Estudos realizados por Paez-Osuna et al (op.cit.) têm demonstrado que os sistemas de produção semi-intensivos de camarões marinhos são responsáveis por incrementos consideráveis nos níveis de sólidos totais suspensos, sólidos voláteis suspensos, clorofila a, fósforo disponível, nitrito, nitrato e nitrogênio amoniacal no ambiente. A necessidade de se regulamentar a carcinocultura marinha no Brasil, levou o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) a legislar mediante a Resolução N o 312, de 10 de Outubro de 2002, sobre o licenciamento ambiental dos empreendimentos de carcinicultura na zona costeira. Dessa resolução citam-se os artigos 11 o e 12 o que exigem plano de controle ambiental e plano de monitoramento ambiental, e o artigo 14 o que exige o tratamento e controle dos efluentes que possam ser adotadas, a utilização de bacias de sedimentação e a devolução dos efluentes dentro dos padrões da resolução do CONAMA N o 20 de 18 de junho de 1986 (Souza, 2003). No Brasil, são escassos os estudos publicados sobre o melhoramento da qualidade da água dos efluentes da carcinicultura marinha utilizando processos integrados de sedimentação e filtração por bivalves. A maior parte das informações disponíveis está em resumos de apresentações em congressos (Alencar, 2003; Gomes, 2003; Nascimento et al, 1998; Olivera, 2003) que destacam unicamente a utilização da ostra nativa C. rizophorae como molusco filtrador. Considerando que o Estado de Santa Catarina vem experimentando um grande crescimento da carcinicultura marinha, e conseqüentemente teria a necessidade de continuar nesse caminho, é que o presente estudo aborda o uso do processo de sedimentação e filtração mediante moluscos bivalves, Crassostrea gigas e Crassostrea rizophorae. O objetivo é avaliar a eficiência de remoção da matéria orgânica e inorgânica presentes nos efluentes gerados durante o ciclo de produção. A relevância do estudo centra-se no fato que a temática constitui uma linha de pesquisas inovadora para o Brasil e que os conhecimentos que se possam gerar subsidiem aos produtores nacionais de camarão. Por outro lado, permitirá fomentar o uso de tecnologias ecologicamente amigáveis no tratamento dos efluentes da carcinicultura e conseqüentemente gerar produções secundarias ao camarão no futuro.

3 MATERIAIS E MÉTODOS A pesquisa foi desenvolvida durante outubro de 2004, nas dependências do Laboratório de Camarões Marinhos (LCM), pertencente ao Departamento de Aqüicultura (AQI), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis, SC, Brasil. Material Biológico Os indivíduos adultos da ostra nativa Crassostrea rizophorae e ostra do Pacífico Crassostrea gigas, foram fornecidas pelo Laboratório de Moluscos Marinhos (LCMM) da UFSC. No laboratório, os organismos foram mantidos em tanques de 125 litros de capacidade, alimentados com uma mistura de microalgas das espécies Chaetoceros calcitrans e Thallassiosira fluviatilis. Foi fornecido ar mediante linhas individuas e trocas diárias de 60 % do volume de água do tanque. Antes do teste, as ostras foram mantidas em jejum por 24 horas. Efluente Estudado O efluente estudado foi obtido da Fazenda Experimental Yacult de propriedade da Universidade Federal de Santa Catarina, situada no município de Barra do Sul (26 o 32 S) e (48 o 39 W), litoral norte de Santa Catarina, a partir do cultivo de camarão marinho Litopenaeus vannamei. As amostras de água eram acondicionadas em recipientes plásticos de 50 litros de capacidade e mantidas no escuro até serem transportadas ao laboratório. Delineamento experimental Para avaliar o processo de sedimentação foram empregados dois tanques cilindro-cônicos com volume total de 100 litros. Nestes tanques de sedimentação o efluente permaneceu estático, sem ar, durante 6 horas. Posteriormente, uma vez terminado o processo de sedimentação o efluente foi transferido às unidades experimentais para o processo de filtração com ostras. Para o tratamento de filtração foram empregados no total seis tanques cilindro-cônicos com um volume total de 50 litros, enchidos com 20 litros do efluente. Unidades em triplicata foram utilizadas para C. gigas e para C. rhizophorae. Foi mantido um tanque como controle dos tratamentos, o qual continha cascas de ostra sem animal, conforme apresentado no esquema da figura 1. A figura 2 mostra foto do sistema experimental usado no estudo. Efluente de viveiro de L. vannamei Tanques de Sedimentação 100 litros Tanques de Filtração 50 litros Tanques C. gigas Controle Tanques C, rizophorae Fig.1. Desenho esquemático dos tanques de sedimentação e filtração usados no estudo.

4 Fig. 2. Foto dos tanques de sedimentação e filtração usados no estudo. A eficiência de remoção da matéria orgânica e inorgânica expressa em percentagem, na sedimentação e filtração de moluscos, foi calculada utilizando-se a relação: ε (%) =[ (Concentração afluente Concentração efluente) / Concentração afluente] x100 Parâmetros avaliados Em cada etapa experimental foram registrados os valores de oxigênio dissolvido (OD), temperatura, salinidade, ph e turbidez empregando uma sonda multi-parâmetros YSI Modelo MP As determinações de clorofila a, DBO 5, sólidos suspensos totais e sólidos suspensos voláteis foram feitas no Laboratório Integrado de Médio Ambiente (LIMA) do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFSC. A clorofila a foi analisada pelo método fluorimétrico, desenvolvido por Nusch (1980). Cada amostra foi filtrada através de filtros de fibra de vidro de 24 mm de diâmetro, Whatmann 934 AH e logo congelados até fazer a extração com álcool etílico. A determinação da DBO 5 foi realizada pelo método manométrico, com amostras brutas, sem filtração prévia. As amostras foram incubadas por 5 dias em garrafas especiais de acordo com o método recomendado pela APHA (1998), utilizando-se um aparelho HACH, modelo BOD TRACK. Os sólidos foram determinados por gravimetria através da metodologia proposta por APHA (op.cit.). Para os sólidos em suspensão, as amostras foram filtradas a vácuo através de membranas de acetato de celulose (0,45 µm de poro e 47 mm de diâmetro). Logo após a filtração, as membranas filtrantes foram secadas em estufa a 75 o C até peso constante. O dado para material em suspensão foi calculado a partir das diferenças de peso. Testes estatísticos Os pesos iniciais das ostras de cada grupo experimental foram comparados mediante análise de variância de uma via. Para determinar diferenças significativas (P < 0,05) entre as médias de cada um dos tratamentos foi utilizado o teste t. Para isto foi empregado o software computacional Statistica 6.0.

5 RESULTADOS As medias de cada grupo experimental (repetições) não apresentaram diferenças significativas (P > 0,05). Da mesma forma, as repetições no tratamento de filtração em cada parâmetro avaliado, não mostraram diferenças estatísticas (P > 0,05), assim, os valores indicados nas tabelas são valores médios das três repetições. De acordo com os resultados apresentados na tabela 1 é possível estabelecer que os parâmetros físicos e químicos da água nas duas etapas experimentais, tanto na sedimentação quanto na filtração, não apresentaram diferenças significativas quando comparadas com o efluente bruto da fazenda. Os valores de temperatura variaram entre 24,6 e 21,9 ºC, para a salinidade entre 21 e 22, para o oxigênio dissolvido entre 4,9 e 6,5 mg/l, e para o ph entre 8,1 e 8,2. Em geral, todos os parâmetros físicos e químicos avaliados estiveram dentro dos valores considerados adequados para as espécies estudadas, exceto a temperatura que esteve fora da faixa considerada ótima para o melhor desempenho de C. gigas, considerando que a espécie é de clima temperado e de águas tipicamente frias. O oxigênio dissolvido apresentou o valor mais baixo na mesma espécie, provavelmente devido ao desconforto provocado pela temperatura alta, o que incrementaria o metabolismo e conseqüentemente o consumo de oxigênio. Por sua parte, o tanque controle apresentou o valor mais elevado (6,5 mg/l), provavelmente devido à ausência de animais no sistema que pudessem fazer o consumo do oxigênio dissolvido (Tabela 1). Por outro lado, a turbidez foi o parâmetro que apresentou a maior variação durante a pesquisa, registrando valores entre 29,4 NTU no efluente da fazenda até 9,02 NTU no tanque com ostra nativa. No processo de sedimentação a turbidez não apresentou diferencias significativas (P>0,05), com uma remoção de apenas 18,7 % nas 6 horas de tempo de retenção hidráulica. Enquanto a turbidez, no processo de filtração pela ostra nativa apresentou o melhor valor, sendo estatisticamente diferente (P < 0,05) da ostra do Pacífico. Tabela 1. Valores médios dos parâmetros físicos e químicos obtidos nas repetições e diferentes etapas do tratamento. Tratamento T (ºC) Salinidade ( ) OD (mg/l) ph Turbidez (NTU) Efluente Fazenda 24,6±0,21 22±0,0 5,3±0,04 8,2±0,10 29,4± 0,77 a Sedimentação 21,9±0,63 21±0,0 5,1±0,007 8,2±0,04 23,9±0,56 a Controle molusco 21,9±0,63 22±0,0 6,5±0,014 8,2±0,09 23,8±0,70 Ostra C, gigas 22,1±0,14 21±0,0 4,9±0,04 8,1±0,16 10,4±0,77b Ostra nativa C. rizophorae 22,1±0,14 21±0,0 5,1±0,21 8,2±0,05 9,02±0,49a Nos dados de Turbidez, letras diferentes denotam diferença significativa (P < 0,05) Na tabela 2 é possível visualizar os resultados, valores médios das repetições, alcançados tanto no tratamento de sedimentação quanto no tratamento de filtração por moluscos.

6 Tabela 2. Valores médios dos tratamentos de sedimentação e filtração pelas ostras com 6 horas de tempo total de retenção hidráulica. Tratamento s Sólidos Suspensos Totais (g/l) Sólidos Totais (g/l) Sólidos fixos (g/l) Sólidos Voláteis Totais (g/l) Clorofila a (µg/l) DBO 5 (mg/l) Efluente Bruto Fazenda 0,18±0,04 a 21,56±1,27 a 17,56±a 4,0± 0,003 a 10,21±1,41 a 8,2±1,55 a Processo de Sedimentação 0,17± 0,003 a 20,39±0,99 a 17,49a 2,9±0,10 a 5,57±1,13 b 6,3± 0,84 b Controle Molusco 0,17±0,003 21,3±2,26 17,7± 3,6±0,37 3,7±0,89 8,7±0,99 Filtração Ostra C. gigas 0,10±0,006a 20,96±1,20 a 18,36±a 2,6±0,27 a 1,8±0,28 a 8,0±0,49 a Filtração Ostra C. rizophorae 0,052±0,0049 a 18,7±1,04 a 16,4±a 2,3±0,49 b 0±0 a 7,2±0,85 a Letras diferentes indicam diferenças significativas (P < 0,05) Pode-se estabelecer que no processo de sedimentação a diminuição mais notória foi obtida na clorofila a, passando de 10,21 para 5,6 µg/l, o que corresponde a 45,4 % de remoção. Quanto aos sólidos voláteis totais, eles também tiveram uma diminuição importante passando de 4,0 para 2,9 g/l com 26,5 % de remoção. Esta diminuição não foi acompanhada pelos sólidos suspensos totais, que alcançaram níveis baixos de remoção, com apenas 6% do valor presente no efluente bruto. Outro valor destacado no processo de sedimentação foi a diminuição da DBO 5, que teve um valor final de 6,3 mg/l com 24,1% de remoção. No processo de filtração pode-se concluir que a espécie que apresenta um melhor desempenho em todos os parâmetros avaliados foi à ostra nativa C. rizophorae quando comparada com a ostra do Pacífico C. gigas. Destaca-se seu desempenho na remoção da clorofila a, sólidos suspensos totais e turbidez com valores de 100, 69 e 62,1 %, respectivamente. Na remoção dos sólidos voláteis totais, a ostra nativa também atingiu um valor mais alto que a ostra do Pacífico, chegando após processo de filtração ao valor de 2,3 g/l com 33,9% de remoção, enquanto a ostra do Pacifico obteve 2,6 g/l e 25,9 % de remoção, valores comparados com o controle. Em geral, os valores mais baixos do processo de filtração foram obtidos pela ostra do Pacífico na remoção de clorofila a e DBO 5 com apenas 2,2 e 7,1 %, respectivamente. Finalmente, integrando os processos de sedimentação e filtração com a ostra nativa e comparados os resultados obtidos com os valores do efluente bruto da fazenda é possível estabelecer valores bastante elevados como se consegue visualizar na figura 3. Assim, por exemplo, a remoção da turbidez alcança 69,3 %, os sólidos suspensos totais 71,1 %, sólidos voláteis totais 41,3 %, clorofila a 100 % e finalmente a DBO 5 12,19 %.

7 Percentagens Turbidez Sólidos Voáteis totais DBO Parâmetros Sólidos suspensos totais Clorofila a Fig. 3. Valores finais de remoção mediante processos integrados de sedimentação e biofiltração com a ostra nativa C. rizophorae. DISCUSSÃO É consciência geral que, um dos pontos críticos na atividade da carcinicultura marinha é desenvolver sistemas de produção que maximizem a eficiência na utilização dos recursos e que minimizem os efeitos ambientais da atividade, especialmente as descargas com alto conteúdo de matéria orgânica e inorgânica no meio ambiente. O desenvolvimento de tecnologias para tratar os efluentes constitui um aspecto chave no crescimento da atividade no Brasil. Os resultados do presente estudo confirmam as observações prévias que o processo de sedimentação é efetivo na redução do material particulado presente no efluente do cultivo do camarão. Os valores obtidos para sólidos suspensos totais (0,18 g/l), sólidos totais (21,56 g/l), sólidos fixos (17,56 g/l), sólidos voláteis totais (4,0 g/l), clorofila a (10,21 µg/l) e DBO 5 (8,2 mg/l) registrados no efluente bruto da fazenda, foram mais baixo que os resultados apresentados por Teichert-Coddington et al (1999) e Jones et al (2001) para as mesmas variáveis, o qual indica uma melhor qualidade do efluente. Esta consideração pode estar sustentada possivelmente pela qualidade do alimento fornecido durante o ciclo de cultivo, a capacidade que tem o camarão para aproveitar esse alimento e/ou a capacidade do viveiro para transformar os elementos orgânicos e inorgânicos durante o ciclo de produção. Apesar das diferenças metodológicas, os resultados apresentados por Teichert- Coddington et al (op cit) com 6 horas de retenção hidráulica do efluente no processo de sedimentação são significativamente melhores que os registrados na pesquisa, assim têm-se que a remoção de sólidos totais foi de 88,2 %, sólidos fixos 89,6 %, sólidos voláteis totais 70,9 % e para a DBO 5 63,1 %, se comparados com 5,4 %, 0,39%, 26,5% e 24,1% para os mesmos parâmetros, respectivamente. De igual maneira, os resultados obtidos por Jones et al (2001) em 24 horas de retenção no processo de sedimentação, são superiores aos apresentados na pesquisa. Por sua parte, Preston et al (2003) com 2 a 3 dias de tempo de retenção do efluente, conseguiram uma remoção de 60 % dos sólidos suspensos totais. Segundo Chien e Liao (1995 apud Jones, op.cit.), o tamanho, densidade da partícula e tempo de retenção do efluente influencia fortemente a eficiência do processo de sedimentação. Apesar de não se ter avaliado as características físicas das partículas constituinte do efluente, essas qualidades das partículas poderiam explicar a diferença existente na eficiência de remoção do material em suspensão. Wong e Piedrahita (2000) indicam que a temperatura é um fator que afeta a viscosidade (diminui a densidade) da água, a qual influencia a capacidade de sedimentação da partícula e recomendam fazer teste com diferentes temperaturas para avaliar esta variável. Neste caso, a diferença na eficiência de sedimentação não poderia ser explicada por este parâmetro, já que Teichert-Coddington et al (op cit) não fornecem dados de temperatura. Por sua parte, Jones et

8 al (op.cit) trabalharam com temperaturas iguais, entre 20 e 23ºC, de forma que essa variável não justificaria a diferença nos resultados, e sim a diferença nos tempos de retenção hidráulica empregados, de 24 horas para 6 horas no presente estudo. Nesse sentido, Teichert-Coddington et al (op. cit.) destacam a importância de estudar o tempo de residência do efluente, já que esta variável determinaria o tamanho e número de tanques de sedimentação para o tratamento dos efluentes na fazenda. Outro fator importante que influencia a eficiência de sedimentação é a salinidade, Day et al (1989 apud Teichert-Coddington, op cit) indicaram que a taxa de sedimentação do material em suspensão é mais rápida em água salgada que em água doce, devido a uma forte associação iônica dos sais dissolvidas que neutralizariam as cargas negativas das partículas em suspensão (argila, ácidos húmicos coloidais e outros), ao contrário da água doce onde haveria uma rejeição das cargas negativas, mantendo as partículas em suspensão. Ao respeito dessa colocação, o estudo foi executado numa faixa de 21 a 22 de salinidade, considerada água salobra de acordo com a Resolução 357 do CONAMA/2005. Apesar de não ter sido avaliada, a salinidade, poderia ter influenciado na eficiência do processo de sedimentação. Finalmente, Jackson et al (2003) indicam que existem inúmeros fatores que poderiam influenciar a eficiência da remoção de partículas suspensas, alem dos mencionados, estão o formato do tanque de sedimentação, o manejo desse tanque, a composição do efluente e os processos biológicos. Todos eles necessitam ser avaliados em estudos posteriores. A utilização de moluscos bivalves, como biofiltros tem sido recomendada por diversos autores (Shpigel e Neori, 1996; Neori, et al, 1998; Jones, et al, 2001; Jones, et al, 2002; Nunes, 2002).. Neste estudo, foi possível estabelecer que a capacidade de filtração da ostra do Pacifico, apresenta um desempenho menor que a ostra nativa para todos os parâmetros avaliados. Assim por exemplo, para a ostra do Pacífico, a eficiência de remoção dos sólidos suspensos, sólidos totais, sólidos fixos, sólidos voláteis, Clorofila a e a DBO 5, em comparação com o controle, são 38,1 %, 1,6 %, - 3,37 %, 25,9 %, 51,3 % e 7,1%, respectivamente; enquanto que as eficiências de remoção efetuadas pela ostra nativa são superiores: 69,0%, 10,8 %, 7,34%, 33,9 %, 100% e 17,2%, para os respectivos efluentes. Este menor rendimento seria explicado porque a temperatura em que foi executado o teste é superior ao valor ótimo da espécie. Segundo Poli (2004), a espécie é típica de águas frias, pelo que em regiões com temperaturas elevadas, em torno de 28 ºC, a ostra interrompe o seu crescimento, até pode apresentar alta mortalidade. Tem sido amplamente documentada a influencia da temperatura da água como fator crítico em animais pecilotermos, especialmente em moluscos bivalves. A esse respeito, Shpigel e Blaylock (1991) indicam que o máximo crescimento e índice de condição da ostra C. gigas é durante o inverno e que em temperaturas de 27 ºC se produz uma queda no seu crescimento. Esta característica biológica da espécie pode eventualmente ser uma limitante para suas possibilidades de participar em cultivos consorciados ou individuais utilizando os efluentes dos camarões, já que justamente o camarão Litopenaeus vannamei expressa seu maior potencial de crescimento em temperaturas elevadas. Um aspecto importante que deve ser considerado é a concentração de amônia na água, que de acordo com Colt e Amstrong (1985 apud Nascimento, op. cit.) haveria uma redução da atividade de filtração de C. gigas de 50 % a partir de 140 µg/l de NH 3 -N tendo um limite de tolerância que segundo Epifanio e Sma (1975 apud Nascimento, op.cit.) esta entre 110 e 880 mg/l. Esse aspecto precisa ser avaliado em trabalhos futuros considerando que os efluentes de camarões são ricos em produtos nitrogenados, derivados principalmente da alimentação e excreção. Durante a filtração, a ostra seleciona as partículas de acordo com o tamanho, peso e composição química. Dessa forma, a ostra preferencialmente consome material orgânico rejeitando o material inorgânico (Jones, at al, 2002). Esse fato explica as altas taxas de filtração para os sólidos voláteis e Clorofila a observadas nas duas espécies e também os baixos valores de remoção para os sólidos fixos. Sobre disso, Jones et al (op.cit.) indicaram que as ostras removem uma grande concentração de fitoplâncton, bactérias e outros sólidos suspensos ao longo da coluna de água. Neste sentido, quando analisados os valores no final do processo, com tratamentos integrados de sedimentação e filtração pela ostra nativa, a eficiência de remoção melhora ainda mais, obtendo-se valores de 71,1%, 41,3% e 100 % para os sólidos suspensos totais, sólidos voláteis totais e clorofila a, respectivamente.

9 CONLUSÕES É possível concluir, para as condições operacionais testadas, que a ostra nativa C. rizophorae apresentou uma maior eficiência de filtração, que a ostra do Pacífico C. gigas, permitindo com isto uma alta capacidade de remoção de sólidos suspensos totais, sólidos voláteis e clorofila a. A combinação de tratamentos, sedimentação e filtração, favoreceram a remoção de material particulado melhorando a qualidade da água do efluente. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABCC Carcinicultura Brasileira. O censo de Panorama da Aqüicultura. Março Abril ALENCAR, J. R.; HORTA, P.; EMOTO, S.T.; DUTRA, F.S.; WEISS, L.A.; BOUZON, Z. L Evaluation of Ulva lactuca (Ulvales, Chlorophyta) growth in different salinities- An alternative for the treatment of carciniculture effluents in the south osf Brazil. Book Abstract, Volume 2, in World Aquaculture, May 19-23, 2003 Salvador, Brasil. APHA, Standard Methods for the Examination of Water and Wasterwater. American Public Health Association. Washington, DC, 20 o ed p. BROWDY, C.L.; HOPKINS, J.S. (ed) Swimming through troubled water. Proceeding of the special session on shrimp farming. San Diego; The world Aquaculture Society. 253 p. GOMES, I; LACERDA, E.; LEITE, A.P.; OLIVERA, A Effluent treatment of Litopenaeus vannamei (Boone, 1831) in laboratopry, using three stages, sedimentation, oyster filtration and macroalgae absortion. Book Abstract, Volume 2, in World Aquaculture, May 19-23, 2003 Salvador, Brasil. GUZENSKI, ANA LUCIA. C. Diagnostico socioeconômico dos trabalhadores das fazendas de cultivo de camarões marinhos do Município de Laguna/SC. Florianópolis, Dissertação (Mestrado em Aqüicultura), Departamento de Aqüicultura, Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal de Santa Catarina. JACKSON, C.J.; PRESTON. N.: BURFORD, M.A. AND P.J. THOMPSON Managing the development of sustainable shrimp ferming in Australia: The role of sedimentation ponds in treatment of farm discharge water. Aquaculture, vol. 226, pp JONES, A; W.C. DENNISON, N.P. PRESTON Integrated treatment of shrimp effluent by sedimentation, oyster filtration and macroalgal absorption: a laboratory scale study. Aquaculture 193 : JONES, A; PRESTON, P; W.C. DENNISON, The efficiency and condition of oyster and macroalgae used as biological filters of shrimp pond effluent. Aquaculture Research, 33, NASCIMENTO, I.A., MANGABEIRA, F.C., EVANGELISTA, A.J.A., SANTOS, Jr. A. PEREIRA, S.A., SILVANY, M.A.A. E CARVALHAL, D.G. Cultivo integrado de camarões e ostras: a busca de uma tecnologia limpa para o desenvolvimento sustentado. In: Anais de Aqüicultura Brasil 98 - Desenvolvimento com sustentabilidade. Recife-Pe - ABRAQ, v.2, p , Novembro 1998

10 NEORI, A., RAGG, N.; SHPIGEL,M The integrated culture of seaweed, abalone, fish and clams in modular intensive land-based systems: II. Performance and nitrogen portioning within an abalone (Haliotis tuberculata) and macroalgae culture system. Aquaculture Engineering, vol. 17 (4), p NUNES, A Tratamento de efluentes e recirculação de água na engorda de camarão marinho. Panorama de Aqüicultura, Maio/Junhio, p NUSCH, E.A Comparation of different methods for clorophyll and phaeopigment determination. Arch. Hydrobiol. Beih. Stuttgart, v.14, p.14-36, OLIVERA, A.; GUIMARÃES, E.; ALVES, G.; GUIMARÃES, I.M Shrimp farming effluent treatment using the Native Oyster Crassostrea rhizophorae (Guilding, 1828) in rio Formoso community-pe, Brasil. Book Abstract, Volume 2, in World Aquaculture, May 19-23, 2003 Salvador, Brasil. PAEZ-OSUNA, F; GUERRERO-GALVAN, S.R.; RUIZ-FERNANDEZ, A.C.; ESPINOZA-ÂNGULO, R, Fluxes and mass balances of nutrients in a semi-intensive shrimp farm in north-western, México. Mar. Pollut. Bull. V. 34, No 5, pp PANIAGUA-MICHEL, J. GARCIA, O Ex-situ bioremediation of shrimp culture effluent using constructed microbial mats.aquacultural Engineering 28, p POLI, C.R Aqüicultura: Experiências Brasileiras. Carlos Rogério Poli, Annia Teclia B. Poli, Edemar Andreatta e Elpidio Beltrame (organizadores). Capitulo X Cultivo de Ostras do Pacifico (Crassostrea gigas, 1852). Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Departamentos de Aqüicultura, Florianópolis, SC, Brasil. P , PRESTON, N.; CHRISTOPHER, J.; BUFORD, M Recent advances towards minimizing and managing waste nutrients from intensive from intensive shrimp farms in Australia. Book Abstract, Volume 2, in World Aquaculture, May 19-23, 2003 Salvador, Brasil. PRUDER, G. Marine Shrimp pond effluent: Caracterization and enviromental impact. In: wyban, J. (ed) World aquaculture society `92. Proceedings of the special session on shrimp farming. Baton Rouge:World aquaculture society, pp SHPIGEL, M.; NEORI, A The integrated culture of seaweed, Abalone, fish and clams in modular intensive land-based systems: I. Proportions of size and projected revenues. Aquaculture Engineering, vol. 15, pp SOUSA, W. T. Tratamento de efluentes de carcinicultura por dois wetlands artificiais pilotos, com e sem Spartina alterniflora. Perspectivas de aplicação. Florianópolis, Dissertação (Mestrado em Aqüicultura), Departamento de Aqüicultura, Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal de Santa Catarina. SHPIGEL, M; BLAYLOCK, R The oyster Crassostrea gigas, as a biological filter for a marine fish aquaculture pond. Aquaculture, vol 92, pp TEICHERT-CODDINGTON, D.R.; D.B. ROUSE; POTTS, A. ; C.E, BOYD Treatment of harvest discharge form intensive shrimp pond by settling. Aquacultural Engineering, 19 : VINATEA, L Aqüicultura e desenvolvimento sustentável: Subsídios para formulação de políticas de desenvolvimento da Aqüicultura Brasileira. Ed. UFSC. Florianópolis Brasil. 350 p. WONG, K. B.; PIDRAHITA, R.H Settling velocity characterization of aquacultural solids. Aquacultural Engineering, 21:

11 Agradecimentos. Os autores agradecem aos projetos CNPq / e MECESUP-CHILE ANT 0106 pelos recursos financeiros para desenvolver o estudo. Ao laboratório de Camarões Marinhos (LCM) da Universidade Federal de Santa Catarina por facilitar suas instalações. Ao Dr. Jaime Ferreira por fornecer as ostras empregadas na pesquisa. Ao Rodrigo Schveitzer, técnico do LCM, pelo fornecimento do efluente da fazenda Yakult.

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