INTRODUÇÃO PROVA JURÍDICA PROVA PERICIAL ÔNUS DA PROVA PRODUÇÃO ANTECIPADA DE PROVAS PERÍCIA...

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1 Perícia Contábil Material didático do Curso de Graduação em PERÍCIA E INVESTIGAÇÃO CONTÁBIL ofertado pelo Departamento de Ciências Contábeis da UFMT. 2012

2 2 Sumário INTRODUÇÃO PROVA JURÍDICA PROVA PERICIAL ÔNUS DA PROVA PRODUÇÃO ANTECIPADA DE PROVAS PERICIAS EM ÁREAS AFINS PERÍCIA PERÍCIA CONTÁBIL Áreas de conhecimentos específicos OBJETIVO E FINALIDADE DA PERÍCIA CARACTERÍSTICAS DA PERÍCIA TIPOS DE PERÍCIAS DO PERITO PERFIL PROFISSIONAL Responsabilidades do perito Condições para o Exercício Profissional Responsabilidade Profissional DIREITOS E DEVERES DO PERITO Deveres do Perito Direitos do Perito Responsabilidade Criminal do Perito Penalidades Civis e Criminais Nomeação do Perito e Procedimentos para Início dos Trabalhos Honorários Periciais Assistente Técnico ou Perito Contador Assistente Planejamento da Perícia... 39

3 3 4. RELATÓRIOS DA PERÍCIA TIPOS DE LAUDOS E PARECERES Laudo Pericial Parecer Pericial Laudo Arbitral Relatório de Vistoria FORMA DO LAUDO OU PARECER QUESITOS Exemplos de Quesitos e Respostas Quesitos Respondidos Quesitos prejudicados Quesitos indeferidos Quesitos Suplementares ou complementares Parecer do Assistente Técnico PROCEDIMENTOS PROCESSUAIS TÉCNICA DO TRABALHO PERICIAL JUDICIAL Diligência Investigação Certificação Esclarecimentos Adicionais Omissão de Fatos Emissão de Opinião CONCLUSÃO REFERÊNCIAS... 57

4 4 INTRODUÇÃO A Perícia Contábil no Brasil vem passando por significativas mudanças, fato que teve como marco o Código Civil de 2002, versando na atividade pericial a Legislação Trabalhista, o Direito Comercial e as jurisprudências de natureza processual civil. A Lei de Falências e Recuperação Judicial requer dinâmica nos laudos para eficácia na instrução dos respectivos procedimentos. A prova técnica se faz mediante exame por peritos ou técnicos, na função de auxiliar do juiz, para levar ao processo sua opinião fundamentada. A Perícia Contábil tem dois objetivos primordiais, que são: a. Levantamentos de prova; b. Subsidiar a emissão de Laudo ou Parecer. O presente trabalho tem por objetivo facilitar a elaboração dos trabalhos periciais contábeis dentro das técnicas e procedimentos que possibilite ao magistrado o entendimento de técnicas e procedimentos da ciência contábil. Além da área especifica de contabilidade, serão mostrados laudos periciais dos variados ramos do conhecimento técnico e científico objeto de estudo da área criminal, de engenharia, ambiental, de medicina, de tecnologia. Com a crescente complexidade da sociedade em termos tecnológicos surge a necessidade do entendimento dos fatos através do conhecimento técnico como verdadeiro caminho em mostrar a veracidade dos fatos. O presente material é desenvolvido em capítulos, sendo apresentado na forma sequencial para facilitar o entendimento logico para os alunos; servindo de fonte de consulta para o exercício da atividade de perito contásbil. Seção 1. Trata-se sobre provas, especificamente, os Meios de Provas, que é a essência ou fundamentação teórica do trabalho; Seção 2. Manifesta-se sobre Periciais, que é um dos meios de provas admitidas pelo Código de Processo Civil brasileiro; Seção 3. Estuda a atividade e os procedimentos do profissional Perito, ou seja, do contador, da competente e da habilitação para o exercício da profissão e dos requisitos para elaborar o trabalho pericial; Seção 4. Demonstra os instrumentos da pericia, consistindo especificamente na elaboração dos laudos e pareceres periciais contemplando a área contábil; Seção 5. Procedimentos dos trabalhos com a elaboração dos relatórios, trabalhando as técnicas necessárias para elaboração dos instrumentos pericial necessário para a constituição da prova judicial e extrajudicial.

5 5 1. PROVA JURÍDICA É o conjunto de atos processuais praticados para averiguar a verdade e a convicção do julgador. É o meio legitimo capaz de demonstrar a verdade de um fato ou alegação, necessárias para o magistrado julgar a lide. O juiz pode realizar gestões para dirimir dúvida, acrescentando ao processo, elementos de convicção que lhes são apresentadas, sendo assistido por um perito em exame e qualificação dos fatos que depender de conhecimentos técnicos e científicos. A prova é a demonstração da verdade que esclarece fatos controvertidos, conduz as partes ao acordo, o juiz, a sentença ou vice versa, podendo ser aceita como verdade absoluta ou mesma ser constatada com uma contra prova, que é a negação da prova. A função da prova é fornecer ao magistrado subsídio da decisão do mérito da questão, podendo ser opinião, convicção, conclusões e respostas fundamentadas de forma técnica e científica sobre o objeto que foi submetido a exame Pericial. A prova se destina a firmar a convicção do juiz sobre a verdade dos fatos alegados pelas partes em juízo. Segundo o Art. 332 do Código de Processo Civil CPC 1 : Todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, ainda que não especificados neste Código, são hábeis para provar a verdade dos fatos, em que se funda a ação ou a defesa. Portando, admite-se em processo judicial a utilização de indícios, como a inspeção judicial, ou outros meios não previstos na legislação para a obtenção de provas. O CPC em seu Art utiliza a palavra prova, ao dizer que o juiz apreciará livremente referindo a apreciação judicial dos elementos levados ao processo: O juiz apreciará livremente a prova, atendendo aos fatos e circunstancias constates dos autos, ainda que não alegados pela partes; mas deverá indicar, na sentença, os motivos que lhe formaram o convencimento. O juiz apreciará livremente a prova, dos elementos levados ao processo, portanto, não se busca uma certeza absoluta sobre o fato, mas sim uma certeza que implica o convencimento do julgador. 1 Lei n 5.869, de 11 de janeiro de Institui o Código de Processo Civil. 2 Redação dada pela Lei n 5.925, de 1 de outubro de 1973.

6 6 O Art. 364 do CPC; utiliza o termo prova para indicar os elementos fornecidos pela atividade probatória que os fatos deverão ser conforme o declarado pelo escrivão. O documento público faz prova não só da sua formação, mas também dos fatos que o escrivão, o tabelião ou o funcionário declarar que ocorreram em sua presença. A importância da prova é esclarecer qualquer duvidada sobre o ponto relevante da questão, pois, o processo que sem a prova, o direito não poderia subsistir. A Perícia consiste em uma das provas, como elemento material para demonstrar a verdade. Existe a possibilidade da prova pericial em juízo, por meio de oitiva, prevista do Art. 421 do CPC: 2º Quando a natureza do fato o permitir, a perícia poderá consistir apenas na inquirição pelo juiz do perito e dos assistentes, por ocasião da audiência de instrução e julgamento a respeito das coisas que houverem informalmente examinado ou avaliado. Dentre as provas, avulta a perícia como a mais robusta das provas, a rainha da verdade. Ressalta-se que a avaliação da prova sempre compete ao julgador. Pires (2008, p.57) escreve que De acordo com os aspectos da estrutura da sentença expostos, a prova pericial é um instrumento que constitui a fundamentação da sentença. Santos (1968, p. 414) conceitua a pericia como: a perícia consiste no meio pelo qual, no processo, pessoas entendidas, e sob compromisso, verificam fatos interessantes à causa, transmitindo ao juiz o respectivo parecer. Paixão Júnior (2002) escreve que meios de prova são os veículos disponibilizados pela lei à partes, a fim de que possam exercer o direito probatório. Sendo a pericia contábil uma das provas admitidas pela justiça. Para melhor entendimento é necessário que se verifique alguns entendimentos dos conceitos a seguir pré-estabelecidos: a. SOBRE PROVA Probare que significa demonstrar, reconhecer, formar juízo, certeza. É o meio de convencer o juízo da existência do fato em que se baseia o direito do postulante. Pode ser feita: pela confissão, pelos depoimentos, pelas perícias através de exames, vistorias, arbitramentos; pelos documentos públicos e particulares; e pelas presunções. Prova é qualquer evidencia factual que ajude a estabelecer a verdade de determinado fato.

7 7 Prova jurídica é o meio destinado a subsidiar o magistrado, na busca da verdade, serve para nomear os elementos fornecidos ao juiz. b. SOBRE VERDADE Do latim Veritas exprime o que é real, autêntico, legítimo, fiel, exato. Opondo ao sentido de inexistente, falso, ilegítimo, infiel. É nos autos que se formará a verdade dando ao juiz a convicção para decidir o feito sob a luz da lei, da verdade, aplicável ao fato. Ao examinar isoladamente a petição do requerente, na inicial, na qual é transcrita as razões de fato e de direito, bem como a contestação do réu, tem a impressão que ambos são donos da verdade. São as provas que demonstram a verdade. Prova é qualquer evidencia de fatos que ajude a estabelecer a verdade. Significa o que é real dentro de um sistema de valores, é a própria razão. O que é a verdade? Dessa forma, a instrução inserida nos autos poderá não demonstrar os fatos ocorridos na forma com que aconteceu e as circunstancias que lhe foram firmados, narrando a versão formal que os autos revelam e sobre a qual o magistrado profere a sentença. c. SOBRE DÚVIDA Derivado do latim Dubitare - hesitar, vacilar e pôr em duvida; incerteza em que se está a respeito da verdade de um fato ou de uma coisa. Caracteriza-se em não se saber o certo a respeito da verdade de um fato ou coisa em debate. É a incerteza ou desconfiança de determinado fato ou ação, causando hesitação pelo julgador, sob a forma agir. d. SOBRE INDÍCIOS Indicium - rastro, sinal, vestígio; prova relativa ou circunstancial. Somente um conjunto de circunstâncias pode revelar, pelas conexões que relacionarem com o fato a sua existência. É elemento sensível, real, formando juízos sobre a existência do fato. Exemplo: inimizade, ameaças, manchas de sangue, arma do crime, arranhões e escoriações, objetos da vitima, existência de caixa 2, venda por valor inferior ao de mercado,

8 8 movimento bancário superior a entrada de disponibilidades no caixa, padrão de vida superior ao rendimento, bens declarados por valor subavaliados. e. SOBRE PRESUNÇÃO Praesumptio - conjectura, idéia antecipada; exprime a dedução, a conclusão ou a conseqüência da certeza obtida de um fato conhecido e provado para se admitir a existência de um fato desconhecido ou duvidoso. Pela ilação tirada de outro fato, tido como certo e verdadeiro, como por exemplo: empréstimo do sócio em dinheiro, sem comprovação do ingresso ou origem do dinheiro, pressuposto de omissão de vendas. A Constituição Federal em seu art. 5, LVII preceitua Ninguém será considerado culpado até o transito em julgado em sentença penal condenatória. f. SOBRE CONVICÇÃO Convictio, convincere - convencimento, capacitar, provar, demonstrar, por em evidencia, inferir. Opinião formada, esclarecimento obtido, conclusão a que se chegou, certeza resultante da apreciação das provas produzidas pelas partes ou determinadas pelo juiz. Reconhecimento da verdade com base nas evidencias e nos fatos. g. SOBRE JUSTIÇA O termo justiça (do latim iustitia) é um ordenamento destinado a dar, na forma de um conjunto de normas, a cada um aquilo que é seu. É o princípio básico de um acordo que objetiva manter a ordem social através da preservação dos direitos em sua forma legal ou na sua aplicação. Tem por princípios todos são iguais perante a lei e todos tem iguais garantias legais, ou, todos tem iguais direitos. A justiça busca a igualdade entre os cidadãos, tendo como preceito de que todos são iguais perante a lei. Existe diferença entre Justiça e Poder Judiciário, que é o poder com competência para aplicar e administrar a justiça com base na lei e na jurisprudência.

9 9 h. SOBRE JURISDIÇÃO E COMARCAS Jurisdição do latim júris, dar poder ao Estado para aplicar o direito ao caso concreto, com o objetivo de solucionar os conflitos de interesses, no resguardo do ordenamento jurídico e a autoridade da lei. É a estrutura pela qual o Poder Judiciário se organiza para administrar e aplicar a justiça, através do gabinete, secretarias e Varas. É a comarca de domicilio do juiz, podendo abranger mais de um município, no qual o magistrado exerce o seu poder jurisdicional sobre os cidadãos residentes e domiciliados, para decidir segundo o direito aplicável aos fatos, nas relações dos indivíduos entre si e entre os indivíduos e a sociedade. 1.1 Prova Pericial A prova pericial tem fundamentos no Código Civil 3 - CC; que em seu Art. 212 preceitua: Salvo o negócio a que se impõe forma especial, o fato jurídico pode ser provado mediante : I confissão (arts. 213, 214, e 1.602); II - documentos (arts. 215, 223, 745, 758, 887, e 1.136); III testemunha (arts. 227, 228 e 230); IV presunção (arts , 1.571, e 1600); V perícia (art. 232). Prova é o elemento material para demonstração de uma verdade. É um dos meios de provas, admitido pela legislação brasileira, processada em juízo. Milhomens (1992) sobre o assunto afirma: A prova, no significado comum e geral, visa à demonstração da verdade, ao passo que a prova específica processual civil limita-se à produção da certeza jurídica, é a demonstração que se faz o modo da existência, autenticidade e veracidade de um fato ou ato. Juridicamente, é o meio de convencer o juízo da existência do fato em que se baseia o direito do postulante. Os atos jurídicos, a que impõe forma especial, poderão provar-se mediante os documentos públicos e particulares. O CPC disciplina em sua Seção VII da prova pericial: Art A prova pericial consiste em exame, vistoria ou avaliação. 3 Lei n , de 10 de janeiro de Institui o Código Civil.

10 10 Como técnica aplica no trabalho pericial com a interveniência do Perito, qualificada no CPC, divide-se em modalidades, a seguir explicitadas: a. EXAME Perícia realizada em pessoas, móveis ou semoventes. É a análise dos elementos constitutivos da matéria. Envolvem a inspeção de pessoas ou coisas com o objetivo de se verificar determinadas fatos relacionados com o objeto da lide. b. VISTORIA Perícia realizada em imóveis. É o ato de verificação do estado circunstancial do objeto pericial concreto; trabalho desenvolvido pelo perito para constatar in loco o estado ou a situação de determinada coisa, geralmente imóvel. c. AVALIAÇÃO É o que chamamos de estimativa de valores, equivalente em dinheiro ou moeda corrente de objetos e coisas. É a constatação do valor real das coisas, ou de sua determinação por critério comparativo direto, como pesquisas, valor de mercado etc.; tem por finalidade a fixação de valor. É a técnica de determinar valores por procedimentos estatísticos e analógicos capaz de fundamentar o valor encontrado e detectado. Consiste na fixação de valor, determinando pelo perito para coisas, direitos e obrigações, sempre fundamentado em material e métodos ou metodologia. A avaliação tem como critério de arbitramento, ou seja, quando tem que se fixar um valor sem base de comparação técnicas, principalmente nos casos de direitos autorais, de dano moral. Mesmos nos casos em que a avaliação seja o ponto de partida para um leilão, como por exemplo, as obras de arte. O CPC, assim, disciplina a avaliação: Art Findo o prazo do art. 1000, sem impugnação ou decidida a que houver sido aposta, o juiz nomeará um perito para avaliar os bens do espólio, se não houver na comarca avaliador judicial ; Art Ao avaliar os bens do espólio, observará o perito, no que for aplicável, o disposto nos artigos 681 a 683 ;

11 11 Art º Ao deferir o pedido, nomeará o juiz perito, que procederá à vistoria da coisa e arbitramento de seu valor, descrevendo-lhe o estado e individuando-a com todos os característicos ; Art O arbitramento do valor da responsabilidade e a avaliação dos bens far-seá por perito nomeado pelo juiz ; Fundamentos legais sobre Prova Pericial A perícia realizada na fase preparatória do inquérito representa ato para instrução do processo, emanado do órgão auxiliar da justiça, a fim de mostrar a verdade à luz da justiça. Milhomens (1982) considera que para demonstrar incidência de forma jurídica é mister provar a existência do fato da vida e que se ajusta à norma ou princípio de direito. A Prova Pericial procura transformar os fatos relativos à lide, de natureza técnica ou cientifica, em verdade formal, em certeza jurídica. O Juiz, árbitro de um conflito é incumbido de julgar, segundo as provas que lhe forem apresentadas ou por ele requisitadas. A PROVA requer esclarecimentos sobre cada tipo de ato pericial, enquanto que os procedimentos técnicos dependem de individualmente de cada caso, sempre fundamentado em preceitos legais ou previsto em normas. O CPC reza no Art Quando a prova tiver de realizar-se por carta, poderá proceder-se à nomeação de perito e indicação de assistentes técnicos no juízo, ao qual se requisitar a perícia. 1.2 Ônus da Prova O dever de provar compete a quem alega, afirma ou nega fatos da causa. Textualiza o Art. 333 do CPC: O ônus da prova incumbe: I ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito; II ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor. O ônus da prova tem por princípio a afirmação primordial que toda afirmação precisa ser sustentada para ser considerada, ou seja, o fato constitutivo do seu direito, cabendo ao Réu a prova dos fatos impeditivos, modificativos ou extintivos do direito do Autor. Os valores argumentativos devem ser oferecidos para que as provas e argumentos devam ser levados em consideração. Especifica que a pessoa responsável por determinada afirmação é àquela que deve oferecer as provas necessárias para sustentar uma afirmação ou conceito.

12 12 Portanto, as afirmações necessitam de provas para serem consideradas validas. Deve ser baseada em fatos e não em outra afirmação. Na inversão do ônus da prova, a lei atribui ao Réu a responsabilidade de provar o erro das alegações do Autor, assim sendo, cabe ao Réu provar que não é verdadeiro o fato constitutivo de um direito invocado pelo Autor. Exemplo: Cobrança de uma duplicata; inversão provar que a mercadoria não foi entrega ou que a mesma foi paga. 1.3 Produção Antecipada de Provas Tal procedimento pode ser efetuado com Parecer Pericial, que pode ser aceito ou não pelo julgador. Tal procedimento está fundamentado no CPC: Art. 846 A produção antecipada da prova pode consistir em interrogatório da parte, inquirição de testemunhas e exame pericial ; CPC 849 Havendo fundado receio de que venham a tornar-se impossível ou muito difícil as verificações de certos fatos na pendência da ação, é admissível o exame pericial ; Art. 851 Tomado o depoimento ou feito exame pericial, os autos permanecerão em cartório, sendo licito aos interessados solicitar as certidões que quiserem. 1.4 Pericias em Áreas Afins É um relatório emitido, quando se realiza a avaliação de bens, direitos e obrigações. Ocasião em que se serve de outras áreas de conhecimento, como, engenharia, agronomia, física, química, matemática, atuária, mas que tenha uma ligação com a contabilidade, que requer a descrição e elaboração de quadros de avaliação ou arbitramento de valores, com justificativa de critérios e normas utilizadas, trabalhos que complementam informações de competência profissional de outras profissões regulamentadas. Além destas qualidades, Ornelas (2000) complementa afirmando: Conhecimentos gerais e profundos da ciência contábil, teórica ou aplicada em suas várias manifestações organizacionais públicas e privada, além de outras áreas correlatas, como, pôr exemplo, matemática financeira, estatísticas, assuntos tributários, técnicas e práticas de negócios, bem como domínio do direito processual civil, em especial quanto aos usos e costumes relativos à perícia, e da legislação correlata., são essenciais ao desempenho competente da função pericial aliados, com qualidades de espírito que o fazem perspicaz, crítico, hábil e circunspeto.

13 13 É frequente a realização de trabalho pericial com a participação de profissionais de outras áreas, com conhecimento técnico especifico, por exemplo: para calcular o custo de determinado produto precisamos da informação da quantidade de produto químico consumido; para calcular o lucro cessante há necessidade de calcular o valor de determinada obra; para avaliar o rebanho, seja necessária a classificação genética dos animais; para calcular o valor do patrimônio líquido, pela equivalência patrimonial, em função da descoberta de jazidas de propriedade da controlada; custos de avarias marítima, aérea, rodoviária, ferroviária; custos de sinistros com Incêndios em bens móveis e imóveis; custos de danos causados ao meio ambiente. A Perícia é um conjunto de procedimentos técnicos e científicos realizado por profissional que possui experiências e habilidades sobre determinada área do conhecimento, por meio de exame, vistoria, indagação, investigação e demais procedimentos necessários com o objeto de contribuir no esclarecimento de determinado fato, expressando sua conclusão em instrumento denominado de Laudo Pericial, utilizado para subsidiar o magistrado quando o fato depender de conhecimento técnico ou cientifico.

14 14 2. PERÍCIA A palavra perícia vem do latim, com a terminologia de peritia que significa expediência, habilidade, saber, e na linguagem jurídica tem sentido lato de diligencia, realizada por peritos que auxilia à justiça e por acompanhada por assistentes técnicos que representam as partes no processo. No Direito, perícia é um meio de prova em que profissionais tecnicamente qualificados, ou seja, os peritos, são nomeados pela justiça, analisam os fatos que dependem de conhecimento técnico e científico, com o objetivo de elucidar fatos ou circunstancias. Alonso (1975) sobre as normas e procedimentos de perícia judicial, enfatiza: A perícia judicial, quando pertinente a profissões regulamentadas, será exercita por profissionais legalmente habilitados, com título registrado nos órgãos fiscalizadores do exercício de suas profissões, requeridas, ainda, reconhecida idoneidade moral, capacidade técnica e experiência profissional. A Perícia Judicial estará sempre voltada para a matéria de fato e não de direito, haja vista que o fato é capaz de provocar alteração patrimonial, este forma o objeto de estudo da contabilidade, por isso, deve esquivar de quesitos cuja resposta possa configurar tentativa de julgar a lide, pois esta é competência do Julgador e não do Perito do Juízo. Gonçalves (1968) discorre que: Perícia é um modo definido e delimitado, é um instrumento, portanto, e, este, por sua vez é especial porque se concretiza por uma peça ou relatório com características formais, intrínsecas e extrínsecas, também definidas (o laudo pericial). Esta peça contém, por outro lado, o resultado materializado, fundamentado científica ou tecnicamente, dos procedimentos utilizados para constatação, prova ou demonstração conclusiva sobre a veracidade do estado do objeto sobre o qual recaiu (a situação, coisa ou fato). Ao conceituar conclui da seguinte forma: Alberto (1996 p.19) Perícia é um instrumento especial de constatação, prova ou demonstração, cientifica ou técnica, da veracidade de situações, coisas ou fatos. A perícia judicial torna-se necessária em decorrência das muitas disciplinas envolvidas em certos processos judiciais em que o juiz, a quem não compete a obrigatoriedade do domínio pleno de todas as áreas do saber, recorre a especialistas das áreas técnicas ou científicas envolvidas no processo.

15 15 A perícia exige um trabalho personalizado, onde é exigido o domínio da matéria a serem periciadas, cautela e dedicação, sendo o que afirma o professor Vaz (1992): A perícia é uma especialização que requer um universo diversificado de conhecimentos, não bastando, apenas, a contabilidade acadêmica, porque, na perícia, o perito precisa enxergar onde não há luz, ler o que não está escrito e encontrar o que parece não existir. A abordagem prática induz, pois à conceituação da perícia por meio do seu enfoque utilitário ou empírico, em detrimento do acadêmico. A perícia judicial tem objetivo de colocar os conhecimentos e técnicas específicas à disposição do Magistrado, e, é um elemento que serve de convicção pessoal do julgador da lide quando este entender que necessita de informativos sobre o que vai julgar, ou seja, fornecem subsídios baseados em exposições técnicas ou científicas o juiz ou às partes em litígio. A perícia visa esclarecer a situação do fato ou do assunto, ou seja, põem em evidência fatos, coisas e situações para uma solução justa e verdadeira envolvendo a questão técnica. Por isso, o perito contábil existe em função das necessidades de apreciação de uma técnica que escape ao conhecimento dos juízes e autoridades que nomeiam ou contratam o expert, considerando como assistente ou assessor, dando subsídios de fatos que os juízes ou advogados percebem, todavia não compreendem em toda a sua extensão. Tem seu fundamento numa ação postulada em Juízo, podendo ser determinada diretamente pelo juiz da Vara judicial competente, ou requerida por uma ou partes em litígio. A perícia judicial é um elemento de convicção pessoal do julgador, entende ser necessário tal instrumento de provas para julgar. É obrigatória: na liquidação de sociedade; nas falências e concordatas, na sucessão por morte de sócio; na partilha de bens quando houver herdeiros de menor idade. Na esfera do Direito, a atividade de perícia contábil/financeira é conhecida como perícia judicial, e, nas considerações de Rodrigues (1985): A perícia judicial é uma medida de instrução, necessitando de investigações complexas, confiadas pelo juiz, em virtude de seu poder soberano de apreciação, a um especialista a fim de que ele informe sobre as questões puramente técnicas excedentes de sua competência e seus conhecimentos. A Perícia é a função que envolve exame realizado por profissional especializado e habilitado para o exercício da profissão, incumbido de verificar ou esclarecer determinado fato, apurar as causas da motivação do mesmo, verificar a alegação de direitos e estimar a coisa objeto do litígio.

16 16 Perícia é a manifestação técnica-científica de qualquer dos ramos do conhecimento humano e seu objetivo é o fato, característico e peculiar, que ocorre dentro do âmbito de qualquer ciência, com a finalidade de estudar os contornos, bem como sua origem e reflexos que produz no mundo interior e exterior da ciência em questão. A perícia envolve a sensibilidade, a destreza e a habilidade de quem a praticam. É um levantamento detalhado, devidamente fundamentado nos fatos alegados nos autos, elaborado por profissional habilitado, que emite o Laudo Pericial devidamente instruído e fundamentado com as provas e anexos pertinentes. A função pericial é, portanto, aquela pela qual uma pessoa conhecedora e experimentada em certas matérias e assuntos examina as coisas e os fatos, reportando sua autenticidade e opinando sobre as causas, essência e efeitos da matéria examinada. O indeferimento da perícia está fundamentado no preceito abaixo, constante do Art.420: Parágrafo único. O juiz indeferirá a perícia quando: I a prova do fato não depender do conhecimento especial de técnico; II for desnecessária em vista de outras provas produzidas; III a verificação for impraticável. Sobre perícia o CPC disciplina: Art. 431-B 4. Tratando-se de perícia complexa, que abranja mais de uma área de conhecimento especializado, o juiz poderá nomear mais de um perito e a parte indicar mais de um assistente técnico ; Art O juiz poderá determinar de oficio ou a requerimento da parte, a realização de nova perícia, quando a matéria não lhe parecer suficientemente esclarecida ; Art A segunda perícia tem por objeto os mesmos fatos sobre que recaiu a primeira e destina-se a corrigir eventual omissão ou inexatidão dos resultados a que esta conduziu ; Art A segunda perícia rege-se pelas disposições estabelecidas para a primeira. Parágrafo único. A segunda perícia não substitui a primeira, e ao juiz apreciar livremente o valor de uma e outra. 2.1 Perícia Contábil como: O Conselho Federal de Contabilidade através da NBC T13 (1999), conceitua a pericia 4 Incluído pela Lei n , de

17 17 A perícia constitui o conjunto de procedimentos técnicos e científicos destinados a levar a instancia decisória elementos de prova necessários a subsidiar à justa solução do litígio, mediante laudo pericial contábil ou parecer pericial contábil, em conformidade com as normas jurídicas e profissionais, e a legislação especifica no que for pertinente. Perícia Contábil para Hoog (2005, p.47) é conceituada como um serviço especializado, com bases cientifica, contábeis, fiscais e societárias, à qual se exige formação de nível superior, e deslinda questões judiciais e extrajudiciais. Sá (2005,p.14) define a Perícia Contábil como: Perícia contábil é a verificação de fatos ligados ao patrimônio individualizado visando oferecer opinião, mediante questão proposta. Para tal opinião realizam-se exames, vistorias, indagações, investigações, avaliações, arbitramentos, em suma todo e qualquer procedimento necessário à opinião. A Perícia Contábil Judicial é um serviço de extremo relevo social prestado pela classe contábil como elemento de auxilio ao juiz na sua árdua tarefa de distribuição de Justiça. A Perícia Contábil Judicial é o conjunto de procedimentos técnicos contábeis, tais como, o exame e análise de livros e documentos, a vistoria ou diligência para constatar uma situação ou demonstrar um fato, o arbitramento de valores por critérios técnicos, a avaliação de coisas, bens, direitos, haveres e obrigações, e a investigação de tudo que possa esclarecer o Laudo Pericial. Este, com as respostas aos quesitos formulados pelo Juiz e/ou pelas partes representadas pelos respectivos advogados, com a devida observação e conclusão do perito, fornecerá os subsídios para a decisão da lide. A perícia segue um rito processual na forma do judiciário. Segundo Magalhães (2004, p.14) o conceito de perícia é: Trabalho que exige notória especialização no seio das Ciências Contábeis, com o objetivo de esclarecer ao Juiz de Direito, ao Administrador Judicial (Sindico ou Comissário) e a outras autoridades formais, fatos que envolvam ou modifiquem o patrimônio de entidades nos seus aspectos quantitativos. A perícia contábil forma o conjunto de procedimentos técnicos e científicos destinado a levar à instancia decisória elementos de prova necessários a subsidiar à justa solução do litígio, mediante laudo pericial contábil, e ou parecer pericial contábil, em conformidade com as normas jurídicas e profissionais, a a legislação especifica no que for pertinente. Moura (2002, p.7) conceitua: A perícia contábil constitui o conjunto de procedimentos técnicos e científicos destinado a levar à instancia decisória elementos de prova necessários a subsidiar à justa solução do litígio, mediante laudo pericial contábil, e ou parecer pericial contábil, em

18 18 conformidade com as normas jurídicas e profissionais, e a legislação especifica no que for pertinente. A perícia contábil, tanto a judicial, como a extrajudicial e a arbitral, é de competência exclusiva de Contador registrado em Conselho Regional de Contabilidade. Cabe à Fiscalização do CRC verificar se os Contadores estão procedendo regularmente, conforme os preceitos das Normas de Auditoria e Perícia (técnicas e profissionais) na elaboração de seus laudos e, também, coibir atuação de Leigos neste segmento específico da profissão contábil. Alberto (2002, p.72) diz que a pericia, por sua natureza, é um exercício (ou deveria ser) pleno de cidadania, já que, ao dispor e ordenar direitos de outrem tem, ao mesmo tempo, o dever de fazê-lo com total isenção de animo. Ornelas (1995) conceitua. A perícia Contábil inscreve-se num dos gêneros de prova pericial, ou seja, é uma das provas técnicas à disposição das pessoas naturais ou jurídicas, que serve como meio de prova de determinados fatos contábeis ou de questões contábeis controvertidos. A perícia contábil tem sua amplitude relacionada á causa que a deu origem ou o objeto do litígio. Assim, uma perícia que envolva questões tributárias levará em conta a escrituração contábil, a legislação fiscal, e outros assuntos que rege a matéria relacionada aos exames. D'Áuria (1962) apresenta: A perícia contábil se caracteriza como incumbência atribuída a contador, para examinar determinada matéria patrimonial, administrativa e de técnica contábil, e asseverar seu estado circunstancial. A investigação contábil o profissional atua com o objetivo de coletar, nos documentos produzidos pelas entidades, empresas as evidências necessárias à comprovação de ocorrência de um delito. Alberto (1996, p.48) conceitua como: Um instrumento técnico-cientifico de constatação, prova ou demonstração, quanto à veracidade de situações, coisas ou fatos oriundos das relações, efeitos e haveres que fluem do patrimônio de quaisquer entidades. A perícia contábil tem como parâmetro a causa que deu origem. Uma pericia que envolva lide tributária levará em conta a legislação fiscal que rege a matéria relaciona aos exames Áreas de conhecimentos específicos O conhecimento de áreas específicas deve ser necessário para atender as resposta aos quesitos formulados, pelo magistrado e partes interessadas no processo:

19 19 a. Justiça trabalhista; b. Consolidação das leis do trabalho; c. Legislação complementar; d. Súmulas do Supremo Tribunal Federal (STF); e. Súmulas do Tribunal Federal de Recursos (TFR); f. Documentação em poder das empresas, nos departamentos de contabilidade, pessoal, recursos humanos, tais como - folhas de pagamento; recibos; cartões ponto; mapa de produção de comissões; relações e guias, compreendendo - FGTS; normatizações referentes à prêmios; bases legais para aumentos salariais de qualquer natureza; g. Bases legais para cálculo dos juros de mora; h. Bases legais para atualização dos débitos trabalhistas, etc. i. Na fase de instrução, com formulação de quesitos; Na face de liquidação de sentença, com elaboração dos cálculos das importâncias devidas pelos reclamantes, com base nos fundamentos e na parte dispositiva da sentença. As perícias judiciais são vistas nos âmbitos trabalhista e cível, tais conhecimentos devem ser transcrito no papel de trabalho na forma de metodologia. Os contadores são obrigados a assumir a vanguarda desta discussão sobre investigar o fraudador, para isso o profissional atual deve conter certas habilidades, vejamos: O atual contexto determina que o profissional contador agregue conhecimentos à sua formação com o objetivo de pensar em novos rumos para prevenção de fraudes contra as empresas. Gil (1996) com texto sobre Fraudes Informatizadas apresenta inúmeras situações de fraudes. Essa nova especialização irá exigir conhecimento das Leis e Códigos Processuais, de Criminologia, de Sociologia, da Psicologia e, principalmente, do constante aprendizado das ferramentas de Auditoria e Pericial Contábil. O contador deve auxiliar juiz, promotores, advogados e policiais, para encontrar os meios necessários de identificar a ação de criminosos o dentro das empresas. A continuidade na legalidade delas levará a melhora da saúde para a sociedade. Novas regras de éticas nos negócios podem ser estabelecidas e sua desobediência se refletiu imediatamente por meio do poder promotor da justiça. Os estudos de criminologia, da Sociedade e da Psicologia irão auxiliar o contador investigados de fraudes na sua capacidade de identificar padrões de conduta alterada, perfil de atuação e indícios de distúrbios comuns aos criminosos dentro das empresas. Tudo isso servirá de elemento para que as áreas de recursos humanos, dentro das companhias, preparem-

20 20 se melhor para receber e gerenciar os colaboradores, e que essas tarefas gerem informações para os bancos de dados de inteligência da empresa. 2.2 Objetivo e Finalidade da Perícia A perícia contábil tem os seguintes objetivos primordiais: a. Levantar elementos de prova; b. Subsidiar a emissão de laudo ou parecer. A Perícia Contábil tem por objetivo resolver pendências, ou seja, as lides, demandas, brigas, desavenças, intrigas, que na essência são sinônimos, sejam elas de ordem material ou moral envolvendo duas ou mais partes. A busca da solução dessas pendências pode ser por via ou meios judiciais ou extrajudiciais. Judicial, quando o Juiz, buscando elementos de convicção para julgar, determina, quando for o caso, a realização da perícia de ofício ou por requerimento das partes litigantes, ou Extrajudicial, quando a perícia é livremente pactuada ou convencionada entre as partes, para resolver determinado assunto, como exemplos citam-se a reavaliação e partilhas de bens. A perícia tem por finalidade esclarecer dúvidas sobre o assunto em questão, ficando adstrita ao objeto sub-judice, a serem verificadas mediante procedimentos técnicos. O Juiz determina a realização de perícia para esclarecer dúvida, quando a lide depender de conhecimento técnico ou científico. Qualquer das partes pode requerer a perícia, mas, é o magistrado que decide da necessidade ou não da mesma. De acordo com Sá (2005, p.18) vários são os fins para os quais se podem requerer uma perícia, mas, como prova que ela vai ser, é preciso que se baseie em elementos verdadeiros e competentes. A perícia contábil é a concretização de uma prova pericial e geralmente envolve a justiça, quanto a este fato, Jesus (2.000), expõe o seguinte: O objetivo de fazer prova pericial é a procura da demonstração da verdade, através do conhecimento do juiz, que possuirá a certeza plena após a dialética da discussão entre as partes, para que seja realizada a justiça, como as pessoas, de forma idiossincrática. Portanto, a perícia é um exame hábil relatado como meio de prova em um relatório denominado de laudo pericial; é a peça chave relatada pelo Perito do Juízo e o relatório do Perito Assistente, denominado de parecer pericial, ou seja, o especialista do assunto examina e relata o seu instrumento expondo as provas evidenciadas e que servirá de embasamento para que o juiz tenha subsídio técnico suficiente para a decisão final da lide. Por se tratar de matéria específica, a especialidade pericial tem como seus usuários:

21 21 a. Juízes das diversas varas em que se divide a Justiça Brasileira; b. Litigantes em processos judiciais; c. Litigantes em processos de juízo arbitral; Governo, empresários, sócios e administradores em casos de perícia extrajudicial ou administrativa. A escolha do perito recai sobre profissional de confiança do Juiz, desde que habilitado para o exercício de tais funções. 2.3 Características da Perícia A característica predominante na perícia é sua requisição formal, que decorre de um conflito de interesses com relação a um direito pleiteado, pode ser realizada através de um ato oficial (quando é determinada e requisitada por autoridades como de Juízes, Promotores e Delegados), estas são chamadas perícias Judiciais. As perícias privadas são chamadas de perícias extrajudiciais, administrativas e as especiais, isto é, quando os serviços contratados são oferecidos a entidades privadas ou as partes envolvidas no litígio. A perícia judicial se expressa pelas seguintes características essenciais: a. É realizada sob a direção e autoridade do juiz, que pode deferir ou indeferir se requisitada pelas partes, ou determinar por sua iniciativa; b. Permite a participação e a presença das partes na produção da perícia; c. Visa ao convencimento do juiz. d. Limitação da matéria a ser examinada ou objeto da lide; e. Pronunciamento restrito à questão, ou questões propostas, ou questionado; f. Meticuloso e eficiente exame do campo prefixado ou; g. Escrupulosa referência ao objeto do material examinado; h. Imparcialidade absoluta de pronunciamento ou manifestação; i. Ter capacidade de preparar laudo pericial claro, conciso e definitivo. 2.4 Tipos de Perícias Quanto os tipos de perícia, citamos como exemplos os tipos classificados nos textos: Alberto (1996) menciona ser a perícia de quatro tipos: perícia judicial, perícia semi judicial, perícia extrajudicial e perícia arbitral. Diante dos conceitos apresentados pelos autores citados e outros, conclui-se que as perícias são:

22 22 A. PERÍCIA JUDICIAL Exercida sob o comando do juiz, visando esclarecer fatos ou produzir provas sobre a questão. Exemplo: O juiz solicita ao perito contábil o cálculo da apuração de haveres de sócio excluído em sociedade limitada, em demanda pleiteada pelos demais sócios. Tem sua origem em ação posta em juízo; na perícia judicial é toda investigação ou demonstração da verdade relatada em LAUDO ou PARECER que pode ter serventia para a Justiça pertencente ao Estado, entendo que enquadra a semi-judicial tanto nesta como na extrajudicial depende da questão em evidência; As perícias judiciais podem ser também classificadas internamente quanto a determinação da realização da perícia no processo como: a. Oficiais - determinadas pelo Juiz sem requerimentos das partes; b. Requeridas - o juiz determina com base no requerimento das partes; c. Necessárias - a lei ou a natureza impõem a sua realização; d. Facultativa - juiz determina se houver conveniência; e. Perícia do presente - é realizada no curso do processo; e, f. Perícia do futuro - são as cautelares preparatórias da ação principal. Temos nas perícias judiciais diversas modalidades, de acordo com as necessidades processuais, as principais são: Varas Cíveis: Prestação de contas, avaliações patrimoniais, litígios entre sócios, indenizações, lucros cessantes, liquidação e dissolução de empresa, prestação de contas, rescisórias, falência e concordata, inventários na sucessão hereditária, revisão contratual, ação de cobrança e outras; Varas criminais: Fraudes e vícios contábeis, adulterações de lançamentos e registros, desfalques e alcances, apropriação de indébitas, contrabando e descaminho, confisco de bens e outras; Varas de família e sucessões: Avaliação de pensões alimentícias, avaliações patrimoniais, apuração de haveres, prestação de contas de inventariantes e outros; Justiça do trabalho: Cálculos de liquidação de cálculo, liquidação por arbitramento, liquidação por artigo, instrução contábil e outras diversas espécies de litígios entre empregadores e empregados.

23 23 B. PERÍCIA ARBITRAL Atua parcialmente como se fosse judicial e parcialmente extrajudicial, e subdivide-se em probante e decisória, segundo se destine a funcionar como meio de prova do juízo arbitral, como subsídio e da convicção arbitral, ou é ela própria a arbitragem, portanto, funciona seu agente como o próprio árbitro da controvérsia. São as perícias solicitadas na Câmara de Arbitragem e Mediação. Feita sob o comando do árbitro, visa subsidiar elementos para a arbitragem. Como exemplo de perícia arbitral, aquela em que duas organizações solicitam um árbitro nomeado de comum acordo com o objeto de levantar haveres numa rescisão de contrato, cuja cláusula previa arbitragem com base na Lei n 9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE Dispõe sobre a arbitragem. C. ADMINISTRATIVA OU EXTRAJUDICIAL Feita a comando de uma ou mais partes interessadas, visa produzir as constatações necessárias. Como exemplo de perícia administrativa, aquela em que um sócio solicita ao perito que levante o fundo de comércio da empresa, para basear uma proposta de aquisição de quotas de capital de outro sócio. O trabalho é para investigar as respectivas causas e evidenciar as suposições ocorridas. Tem os seguintes modelos: Perícias para aumentos salariais que visam especular sobre os limites suportáveis dos aumentos; Perícias para apurar possíveis desfalques, fraudes entre os diretores e administradores e perícias para averiguar os desempenhos ou gestão; Investigação dos bens existentes nos lançamentos dos livros contábeis; Perícia para avaliar monetariamente os bens informados nos balanços e nos livros contábeis; Perícia para averiguar a liquidez e solidez de empresas a serem adquiridas ou transferidas; Perícia para constatação de desvio de mercadorias e bens, e outras. Não deve ser confundida com a perícia extrajudicial, seja ela a perícia amigável, resultante de acordo das partes interessadas, seja a perícia oficiosa, esta fora e anterior ao litígio e em curso de processo independente da decisão do juiz, na qual as partes pretendem colher elementos para melhor conhecimento da questão.

24 24 D. PERÍCIA ESPECIAL Sua origem é a necessidade de uma opinião técnica especializada sobre um fato controverso. Livremente contratada pelas partes em demanda, para resolver determinado litígio. São exigidas nas reavaliações, avaliações, impugnações sobre autuações de tributos fiscais etc. Todas as perícias e investigações elaboradas para demonstrar verdades de direito e de fato, na forma de parecer, poderá ser transformada em judicial como uma in futuru entende aquelas sobre Lucro cessante, apuração de haveres.

25 25 3. DO PERITO A origem do termo perito vem do latim peritu significa aquele que entende, conhece profundamente, que sabe pôr experiência; em inglês derivou para expert e em francês para expertise. O perito é o profissional que deve possuir conhecimentos técnicos aprimoramento, especializado e aperfeiçoado em sua área de atuação. É chancelado de louvado ; é um termo da linguagem jurídico, entende-se o homem hábil, que por suas qualidades ou conhecimentos, está em condições de esclarecer a situação do fato ou do assunto que se pretende aclarar ou pôr em evidência, para uma solução justa e verdadeira da contenda. O perito como pessoa, deve ser íntegro e possuir virtudes como: honestidade, personalidade, imparcialidade, equilíbrio emocional, independência e autonomia funcional, e principalmente, obediência irrestrita e incondicional aos princípios da ética e da moral. Segundo Ornelas (2.000), na definição do perfil profissional do perito, deve possuir duas qualidades: 1º - deve possuir cultura geral e contábil profunda que lhe permitam colaborar com o magistrado na verificação ou apreciação dos fatos contábeis objeto da lide de modo a supri-lo daqueles conhecimentos técnicos ou científicos que este não possui; 2º - ser profissional habilitado, ou seja, deve ter capacidade legal para o exercício da função pericial contábil advinda de seu título universitário de bacharel em Ciências Contábeis, ou equiparado, devidamente registrado no Conselho Regional de Contabilidade. O perito tem contato direto com o magistrado e os assistentes técnicos que representa as respectivas partes na demanda. O CPC o perito auxilia o juiz: Art São auxiliares do juízo, além de outros, cujas atribuições são determinadas pelas normas de organização judiciária, o escrivão, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador e o intérprete. Sobre as nuanças do Perito o CPC assim instrui. Art. 431-A 5. As partes terão ciência da data e local designado pelo juiz ou indicados pelo perito para ter início à produção de prova. 5 Incluído pela Lei n , de 27 de dezembro de 2001.

26 26 Art O perito apresentará o laudo em cartório, no prazo fixado pelo juiz, pelo menos pelo menos 20 (vinte) dias antes da audiência de instrução e julgamento. Art Quando o exame tiver por objeto a autenticidade ou a falsidade de um documento, ou for de natureza médico-legal, o perito será escolhido, de preferência, entre os técnicos dos estabelecimentos oficiais especializados. O juiz autorizará a remessa dos autos, bem como do material sujeito a exame, ao diretor do estabelecimento. Parágrafo único. Quando o exame tiver por objeto a autenticidade da letra e firma, o perito poderá requisitar, para efeito de comparação, documentos existentes em repartições públicas; na falta destes, poderá requerer ao juiz que a pessoa, a quem se atribuir a autoria do documento, lance em folha de papel por copia, ou sob ditado, dizeres diferentes, para fins de comparação. O perito após estudo do processo ou causa, deve procurar estabelecer o objeto principal, sendo o ponto de referencia no qual sempre estará norteado, para que fique claro e consiga realizar a perícia de forma correta. Deve constatar com base no objeto, o sentido da perícia que está sendo solicitada. 3.1 Perfil Profissional Parece importante discorrer as características que devem compor o perfil do profissional da perícia, as quais propiciarão a manifestação consciente do perito na controvérsia. Relaciona com a necessidade de possuir profundo conhecimento contábil e geral a fim de colaborar com o julgador na apreciação dos fatos atinentes ao objeto de lide que se relacionam com a contabilidade, de modo a supri-lo daqueles conhecimentos técnicos e científicos que este não possui. Deve ser profissional habilitado, ou seja, possuir capacidade legal para o exercício da função contábil, a qual decorre de sua formação superior em Ciências Contábeis, com registro no Conselho Regional de Contabilidade. D'AURIA (1962), assim define a habilitação do perito contábil: Resumem-se no perito a competência técnica da sua especialidade, a experiência da função e as qualidades morais, formando um conjunto de requisitos que lhe dão a reputação necessária para ser preferido pelas partes interessadas e pelas autoridades judiciais. 6 Redação dada pela Lei n 5.455, de 24 de agosto de Redação dada pela Lei n 8.952, de

27 27 É essencial ao perito contábil para desempenhar com competência suas atividades, conhecimentos gerais e profundos da ciência contábil, além de outras áreas correlatas, como, por exemplo, estatística, matemática financeiro, direito tributário, assim como um domínio da processualística do direito civil, em especial no tocante aos usos e costumes relativos à perícia. Frente a dinâmica do trabalho pericial, que tem como pilares a postura e a prática investigativa, verifica-se que outras qualidades pessoais são necessárias ao perito contábil para que obtenhamos o perfil do profissional. A postura crítica é indispensável e deve ser observada pelo perito, no sentido técnico cientifico, no aspecto relacionado com o desenvolvimento de atitude quanto ao rigor e legitimidade do assunto em apreciação, que visa possibilitar afirmações ou negações decisivas na busca da verdade. Define-se assim, o espírito crítico com uma atitude íntima desenvolvida pelo perito contábil de modo a lhe permitir chegar à verdade dos fatos contábil sobre o qual lhe é solicitado, por terceiros interessados, sua apreciação ou opinião técnica. Dois requisitos são fundamentais ao perito contábil: Formação moral e imparcialidade. A formação moral retrata uma postura pessoal de integridade, de honestidade, oriunda da função de auxiliar da justiça que o perito contábil exerce, e da observância do código de ética profissional de competência do CFC. A imparcialidade é necessária no desenvolvimento do trabalho pericial, pois o perito deve apresentar a perícia sem ser tendencioso para qualquer uma das partes envolvidas no processo judicial, sendo que esta ocorre ao exercer a função pericial de forma independente. A pertinência primordial do perito contábil é esclarecer e contribuir com a decisão do magistrado. A orientação fornecida pelo perito deve suprir ao questionamento elaborado pelas partes, frente o dever de demonstrar os fatos detectados, pois o juiz espera a orientação pericial para proferir a sentença. Caso o perito constate fatos não indagados que contribuíram para o desfecho do caso a serviço da justiça de seu trabalho, ele deve relatar o inquirido, sendo que as partes podem por omissão ou desconhecimento, formular quesitos que prejudiquem o julgamento. Cabe ao perito opinar sobre a matéria da lide para definir critérios da sentença dentro dos princípios éticos da função pericial. O profissional na lide pericial necessita além das qualidades éticas, pessoais e humanísticas, competência de exigência legal, reciclagem técnica, pesquisas, cursos técnicos renovadores constantes, pois, deve saber muito da sua área e um pouco das outras.

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