INFORMAÇÕES SOBRE EMPRESAS FUNDADORAS E ASSOCIADAS

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1 Fevereiro de 2006 A comunidade em números 31/01/2006 Junho A comunidade INI conta com associados individuais, investidores cadastrados, 242 clubes de investimento associados, 25 Membros Orientadores, 25 corretoras parceiras, 23 empresas fundadoras e 4 empresas associadas. Agenda INI, Parceiros, Fundadores e Associados - SP 24/02 VIVO (Empresa Fundadora) Apresentação APIMEC-SP - SP 06/03 Apoio INI Programa Apimec SP "XII Curso de Introdução ao Mercado de Capitais" - RS 08/03 Suzano Papel e Celulose (Empresa Fundadora) Apresentação APIMEC-Sul - RS 16/03 Apoio INI Encontro com Investidores em Porto Alegre Evento da CVM - RS 21/03 Curso sobre a metodologia INI Bento Gonçalves - RS 30/03 Copel (Empresa Fundadora) Apresentação APIMEC-RJ Novidades - NOVAS EMPRESAS NO LINK INFORMAÇÕES SOBRE EMPRESAS FUNDADORAS E ASSOCIADAS - A Suzano Papel e Celulose e a Banco Itaú Holding Financeira S/A responderam nosso questionário com questões importantes para o investidor de longo prazo. Acesse em nossa home-page e conheça mais sobre nossas fundadoras. - PARCERIAS O INI renovou sua parceria com a Lopes Filho, empresa responsável pela elaboração do Informe Onde Investir e com a MyPortfolio, empresa líder no mercado de software de controle de carteiras. Os associados continuarão tendo acesso aos serviços destes parceiros em condições especiais. DESTAQUES DO MÊS - ENCONTRO COM INVESTIDORES - Lançado o programa "Encontro com Investidores", em São Paulo, com a presença da Companhia Vale do Rio Doce e da Suzano Papel e Celulose (leia relato completo na seção "Comunidade INI"). - NOVA FUNCIONALIDADE!!! IMPORTAR DADOS DIRETO DA TIB - Em atendimento aos inúmeros pedidos para que o Software de Seleção de Empresas pudesse importar os dados da TIB diretamente, o INI contratou uma empresa para dar solução ao pleito dos associados. O software já está pronto em fase de homologação e seu lançamento está previsto para meados de março. Atualize seu cadastro clicando no link Meu Perfil. É a forma de que o INI dispõe para descobrir como prestar-lhe mais e melhores informações. Contamos com vocês! 1

2 TEMA DESTA EDIÇÃO: De Volta ao Mercado de Ações Publicado originalmente no INFORME EXCLUSIVO Onde Investir by Lopes Filho, em 18/11/2005 Ultimamente, para ser mais específico, em 2004 e 2005, o mercado de capitais brasileiro voltou a ser visto como fonte de captação de recursos, com novas empresas ingressando na Bovespa. Além disto, companhias de capital aberto fizeram novas Ofertas de ações. Outra operação também bastante utilizada recentemente foi o block trade, onde um acionista, ou grupo de acionistas, vende grande quantidade de suas ações no mercado. Na maioria dos casos, estes lançamentos foram um sucesso para as empresas e para os novos acionistas, que obtiveram expressivos ganhos. Dentre as empresas que abriram capital neste período, um ponto em comum foi a adoção de regras de Governança Corporativa. As empresas que optaram por estas boas práticas adotaram como linhas mestras a transparência, prestação de contas e eqüidade, demonstrando respeito aos acionistas minoritários. Como estas empresas foram listadas no Novo Mercado (Nível 2 ou Novo Mercado), ingressaram no Índice de Governança Corporativa (IGC), que neste ano de 2005, até 30 de outubro, registrou valorização de 26,1%, bem acima dos 15,3% do Ibovespa. Obviamente que nada adianta ter uma excelente Governança Corporativa se a empresa não registra bons resultados. Porém, na maioria dos casos, houve a conjunção destes fatores. Neste sentido, o melhor desempenho foi registrado pela Natura, que abriu capital em maio de As ações da primeira empresa do setor de cosméticos a integrar o mercado acionário brasileiro fecharam o pregão de 17 de novembro de 2005 cotadas a R$ 92,50, valorizando 168,1% em relação ao preço de lançamento (R$ 34,50, preço já ajustado devido aos proventos). Neste mesmo período, o Ibovespa valorizou 63%. Em seguida temos a Localiza, que atua no segmento de aluguel de carros, aluguel e administração de frotas, e concessão de franquias. Suas ações, que foram lançadas em maio de 2005, ao preço (ajustado) de R$ 11,32, apresentam valorização de quase 110% em relação à cotação do dia 17/11 (R$ 23,75). Outro destaque de rentabilidade é a Diagnósticos da América S.A. (DASA), que acumula alta de 100% desde sua estréia em novembro de Em contrapartida, as únicas empresas que registraram desempenho negativo foram Renar Maçãs e Grendene. A Renar Maçãs, que estreou em 28 de fevereiro de 2005, tem como principal atividade a produção e comercialização de maçãs. Apesar de estar listada no Novo Mercado e ter uma corretora como market maker (agente que se propõe a garantir a liquidez mínima e uma referência de preços para os ativos para os quais são credenciados), a empresa não vem apresentando bons resultados. Como reflexo, acumula queda de 58,8% desde o lançamento. Já a Grendene, tradicional empresa brasileira do setor calçadista, deu seus primeiros passos na Bovespa no dia 29 de outubro de Com desempenho econômico-financeiro abaixo do esperado, suas ações acumulam queda de 30,6% desde o lançamento. Uma das mais recentes ofertas públicas de ações realizada na Bovespa foi a do Banco Nossa Caixa, que estreou no dia 28/10/2005, tendo suas ações ordinárias negociadas sob o código BNCA3. O Banco Nossa Caixa, que foi a primeira instituição financeira a ter ações listadas no Novo Mercado, é o agente financeiro exclusivo de São Paulo para administrar recursos do Estado, promover repasses aos municípios e efetuar pagamentos a fornecedores e funcionários públicos aposentados. Desde o lançamento, a BNCA3 acumula valorização de 16,8%, contra alta de 6% do Ibovespa no mesmo intervalo. Na tabela abaixo podem ser encontradas mais informações sobre algumas das Ofertas Públicas de ações ocorridas a partir de

3 A mais nova empresa da Bovespa é a Cosan, que cultiva, colhe e processa cana-de-açúcar. Os produtos da empresa incluem álcool combustível, industrial e para varejo, tal como álcool engarrafado líquido e em gel para uso doméstico. O álcool combustível é o principal produto dentre os álcoois, sendo o álcool anidro utilizado como aditivo à gasolina e o álcool hidratado diretamente como combustível. Já em relação aos açúcares, incluindo açúcar bruto e refinado, a Cosan comercializa com uma ampla base de clientes no Brasil e no exterior. Tendo estreado hoje (18/11/05), suas ações ordinárias (CSAN3) abriram em alta de 10,4% em relação ao preço de lançamento. Vale lembrar que a Cosan também está listada no Novo Mercado. Um ponto negativo a ser ressaltado nestas operações é a baixa quantidade de ações disponibilizadas para investidores individuais, o que tem gerado elevados rateios, ou seja, os investidores recebem muito menos do que o solicitado. No cômputo geral, as Ofertas têm sido positivas para empresas e investidores. O fato das novas companhias adotarem práticas de Governança Corporativa denota que o mercado de capitais brasileiro está em uma nova fase, mais amadurecido. O sucesso destas operações nos leva a crer que novas empresas possam trilhar este mesmo caminho, buscando o mercado de capitais como fonte de captação de recursos, o que fortalece a Bolsa de Valores. Indiretamente, este efeito fomenta o desenvolvimento econômico, refletindo em maiores taxas de crescimento. 3

4 TEMA DESTA EDIÇÃO: Diferenças entre os enfoques do investidor individual de longo prazo e do individual de curto prazo, do estrangeiro e do investidor institucional. Uma das perguntas mais freqüentes nos cursos sobre a metodologia INI, após a explanação sobre o comportamento indicado para o longo prazo, é a seguinte: - E se todo mundo pensar e agir assim, ninguém vai acabar ganhando? Apenas para enfatizar, o que os cursos do método INI transmitem são comportamento e metodologia para investir em ações. Sugere-se, na primeira parte do curso: 1- Investir regularmente, 2- Reinvestir lucros e dividendos, 3- Selecionar empresas de crescimento, 4- Diversificar e 5- Privilegiar empresas com boas práticas de governança corporativa. Na segunda parte, ensina-se um conjunto de técnicas simples, amplamente utilizadas por investidores ao redor do mundo, para seleção de empresas de crescimento. Ocorre que os diferentes players de mercado NÃO podem sempre agir como um pequeno investidor que vê a bolsa como uma opção de poupança de longo prazo, pois estão sujeitos a outras variáveis. A seguir vamos tratar das diferentes maneiras de se encarar o mercado de ações visíveis nos diferentes tipos de investidores. Não haverá rigores contábeis, tributários ou jurídicos nos exemplos propostos seguir, pois o objetivo é apenas de ilustração e não de consultoria. Tipo 1: Investidor Individual de Longo Prazo Modelo INI Encara o mercado como uma alternativa para aplicar seus recursos de poupança. Atua regularmente, buscando conquistar patrimônio pela disciplina e atenção aos ativos em que investe. Não vende, assim que consegue 10% ou 20% em alguns dias, ao contrário, olha para as perspectivas da companhia no longo prazo. Pensa nas empresas e se vê como sócio delas, muito mais do que no papel ou na cotação. Seu objetivo principal é o de fazer um investimento mensal, digamos, de 2% a 5% de sua renda bruta, transformar-se em patrimônio que posso lhe proporcionar uma aposentadoria confortável. Tipo 2: Investidor Individual de Curto Prazo Costuma-se dizer, nos EUA que há, essencialmente, 2 grandes objetivos a se perseguir na Bolsa de Valores, um é GANHAR DINHEIRO, outro é FICAR RICO. Parecem a mesma coisa, mas não são. No primeiro caso, se você comprar uma ação por R$ 300,00 e, 30 dias depois, vendê-la por R$ 450,00, você ganhou 50% ao mês, mas não ficou rico. No segundo enfoque, se você passou 30 anos investindo mensalmente os mesmos R$ 300,00 e obtendo uma rentabilidade real de 13% (o que hoje é renda fixa no país) você teria R$ ,93. No primeiro caso você ganhou muito, 50% ao mês, no segundo você ganhou pouco, perto de 1,02% ao mês, mas acumulou um grande patrimônio. Naturalmente, se você investir R$ 1 milhão e ganhar 50% num mês, terá R$ 1,5 milhão, mas quem tem R$ 1 milhão para investir de uma só vez já é rico! Ocorre que o foco dos investidores de curto prazo é, naturalmente, remunerar seu dinheiro a taxas muito superiores às do mercado, portanto investem tempo e dinheiro para obter essas performances. Aquele grande mito de que para ganhar dinheiro na bolsa temos que ficar o dia inteiro acompanhando o mercado é verdadeiro, em parte, para esses investidores, mas não é tão relevante para o primeiro tipo, de longo prazo. 4

5 Tipo 3: Investidor Estrangeiro Façamos um breve exercício, sem considerar os custos de movimentação do capital. Por hipótese, um estrangeiro aporta US$ ao Brasil, à cotação de R$ 2,125, para comprar ativos em nossa bolsa. Isso lhe daria R$ 2.125, que imediatamente são transformados em ações. Pois suponha que ele tenha ganhado 5% no mês (depois do IR), dando R$ 2.231,25. Ele ganhou ou perdeu? Não dá para saber sem envolver a taxa de câmbio, vamos ver. Se o câmbio oscilou para baixo, por hipótese, R$ 2,00, o estrangeiro agora teria US$ 1.115,62, com ganho de 11,56% no mês. Agora, se o Real perder valor, indo a R$ 2,40, o estrangeiro teria US$ 929,68, perdendo perto de 7%, na visão de curto prazo. Por isso o risco de uma depreciação cambial do Real é muito sério para o investidor estrangeiro, fazendo com que este, ao menor sinal de perigo, retire seus ativos do país. Lembra-se do que ocorreu em 2002? Tipo 4: Investidor Institucional Falemos de grandes fundos, e somente da questão do investimento em bolsa SEM controle acionário, pois os objetivos fogem do nosso escopo. Sabemos que um fundo de pensão deve zelar pelo patrimônio de seus cotistas, pois este será a aposentadoria de muitos. Existe, falando de forma simples, metas atuariais tais como, 12% mais a taxa inflação, 9% mais a taxa da poupança, 6% mais IPC, etc,as quais os fundos devem cumprir. Ocorre que, nos últimos anos, a bolsa apresentou rendimento alto, e alguns fundos também, menores do que os índices de renda variável, mas batendo e muito a meta atuarial. Mas e em anos menos prósperos ou de crise? Ocorre que, para garantir as metas atuariais e reduzir sua exposição a risco, é comum a migração para títulos do governo, que costumam ter ótima remuneração quando o país atravessa crises. Dessa forma, com juros altos e bolsa vacilante, a tendência é reduzir o investimento em ações para proteger o patrimônio do cotista, fazendo com que a bolsa baixe ainda mais. Resumindo O objetivo do texto acima é ilustrar algumas variáveis do processo decisório dos diferentes tipos de investidor e mostra que estes seguem caminhos, muitas vezes, opostos e que isso é perfeitamente normal. Ao investidor de longo prazo, crises podem ser ótimas oportunidades de compra, enquanto os estrangeiros têm que sair, por questões cambiais e os institucionais adotam políticas diversas para proteger seus contribuintes. Cada um com sua estratégia formam a racionalidade do mercado de ações. 5

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7 A Equipe INI agradece a participação de sua comunidade no lançamento do programa Encontro com o Investidor. Um dos objetivos do instituto é tornar-se o principal canal de comunicação entre o investidor individual e as companhias abertas e o programa Encontro com o Investidor, iniciado no dia 15/02, busca consolidar essa percepção. A Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) e a Suzano Papel e Celulose abriram a série com apresentações didáticas sobre seus números, resultados e perspectivas de crescimento para um público formado, essencialmente, por investidores pessoas físicas com o objetivo estreitar seu contato com essas empresas e de aumentar seu conhecimento sobre o mercado de ações. A divulgação foi feita, primeiramente, para os associados e parceiros e, logo após, para os cadastrados, contando ainda com um editorial no jornal Valor Econômico.O evento, inicialmente previsto para 150 convidados, precisou ser ampliado para comportar 200, pois o número de reservas havia ultrapassado a expectativa em apenas 3 dias. Ao final, tivemos 200 pessoas para assistir às apresentações, que também participaram do coquetel após o evento. Um número acima de nossas expectativas. Participaram com efetivo apoio, permitindo um serviço adicional a seus clientes, as seguintes corretoras parceiras: Ágora Senior, Ativa, Codepe, Coinvalores, Elite, Fator, Geração Futuro, Gradual, Petra, Planner, Spinelli, Souza Barros, Theca. Por força dessa grande participação de nossa comunidade e do apoio das corretoras parceiras, o INI mostrou que pode ser um importante canal de comunicação entre empresas abertas e investidores individuais, fazendo com que novas apresentações de diferentes empresas estejam sendo previstas para breve, em diversas cidades do país. Obrigado, Equipe INI Disclaimer O Instituto Nacional de Investidores não se responsabiliza pelas decisões de investimento tomadas com base nas idéias aqui exprimidas, nem pela exatidão e/ou veracidade dos dados aqui colocados, sendo todas estas opiniões e/ou informações de responsabilidade única e exclusiva de seus autores. 7