Vida sexual após o diagnóstico de câncer: dúvidas de pacientes oncológicos. Sex life after cancer diagnosis: sexual issues of cancer patients

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Vida sexual após o diagnóstico de câncer: dúvidas de pacientes oncológicos. Sex life after cancer diagnosis: sexual issues of cancer patients"

Transcrição

1 Vida sexual após o diagnóstico de câncer: dúvidas de pacientes oncológicos Sex life after cancer diagnosis: sexual issues of cancer patients Autores: Vanessa C. B. Scheunemann 1, Helen Gonçalves 2, Ludmila Correa Muniz 2, Isabelle S. da Silva 1, Milene O. Tavares 1 1 Programa de Residência Multiprofissional em Atenção à Saúde Oncológica Hospital Escola, Universidade Federal de Pelotas, RS. 2 Programa de Pós-graduação em Epidemiologia, Universidade Federal de Pelotas, RS. Endereço para correspondência Vanessa C. B. Scheunemann Rua Padre Anchieta, 4715/303 Bl. B - Centro vcbacelo@hotmail.com

2 2

3 TRANSFERÊNCIA DE DIREITOS AUTORAIS: Declaração de transferência de Direitos Autorais para a Revista Ciência e Saúde Coletiva. Declaramos para fins de publicação do manuscrito intitulado Vida sexual após o diagnóstico de câncer: dúvidas de pacientes oncológicos. Terá a transferência de direitos autorais para a Revista Ciência e Saúde Coletiva sendo seu conteúdo propriedade exclusiva deste periódico e estando vedada qualquer reprodução total ou parcial em qualquer outro meio de divulgação, sem autorização prévia e necessária da Revista C&SC. Pelotas/RS, 21 de março de Autores: Vanessa Correa Bacelo Scheunemann Helen Gonçalves Ludmila Correa Muniz Isabelle Schmidt da Silva Milene Oliveira Tavares 3

4 RESUMO A magnitude e a importância das questões sexuais em pacientes com câncer são pouco exploradas em estudos sobre a doença. Após o diagnóstico de câncer, o interesse sexual dos doentes e parceiros é afetado. O estudo avaliou, com abordagem qualitativa, dúvidas sobre a vida sexual e a função sexual de pacientes oncológicos. Foram entrevistados 30 pacientes em tratamento oncológico dos setores de radioterapia e quimioterapia de um hospital e aplicado o instrumento Quociente Sexual para avaliar função sexual. Os resultados destacam que profissionais de saúde não abordam o tema; os pacientes apresentaram algum comprometimento na vida sexual e não o consideraram insignificante; aqueles que possuíam câncer localizado em órgão genital demonstraram maior interesse na discussão da sua vida sexual. Profissionais de saúde devem questionar a vida sexual em consultas, estimular os pacientes a ter momentos de intimidade durante o tratamento e conversar com seus familiares, procurando minimizar preocupações e promover qualidade de vida. Grande parte dos problemas relativos ao sexo ou sexualidade é resolvida com informação, escuta e sugestões práticas. Operacionalizar este cuidado é imperativo no tratamento de câncer. Palavras-chave: sexualidade, neoplasias, serviço hospitalar de oncologia ABSTRACT The magnitude and importance of sexual issues in cancer patients are poorly explored in studies of the disease. Many aspects affect the sexual interest of patients and partners after the cancer diagnosis. The study evaluated with a qualitative approach, questions about sexual activity and sexual function of patients with cancer. We interviewed 30 patients in cancer treatment sectors of radiotherapy and chemotherapy in a hospital and applied the Sexual Quotient instrument to assess sexual function. The results highlight that health professionals do not address the issue, women and men had some involvement in sexual life and not 4

5 considered insignificant; cancer patients located in genital showed more interest in discussing your sex life. Healthcare professionals should question the sexual life consultations, encouraging patients to have intimate moments during treatment and talk to your family, seeking to minimize concerns and promote quality of life. Most problems related to sex or sexuality is dealt with information, listening and tips. Operationalize this care is imperative in the treatment of cancer. Key words: sexuality, cancer, oncology hospital service 5

6 INTRODUÇÃO O câncer, cujo termo representa um conjunto de mais de cem doenças, se constitui em um problema de saúde pública mundial 1. No Brasil, atualmente, ele é a segunda causa de morte entre homens e mulheres, e entre 2012 e 2013 estima-se que aproximadamente 520 mil novos casos sejam diagnosticados no país 2. Pacientes com câncer comumente apresentam manifestações emocionais, como ansiedade, depressão, temor da infertilidade, inquietação quanto ao futuro e preocupação com a recidiva da doença 3. Estudos têm demonstrado que diversos fatores entre outros autoimagem corporal, medo e apoio emocional influenciam a relação dessas pessoas com o seu corpo, doença, parceiros sexuais e tratamento 4-7. Após avanços terapêuticos na oncologia, ainda é recorrente a ideia entre os doentes de que o câncer causará mutilações e/ou desfigurações, por conseguinte, o diagnóstico e a terapêutica provocam mudanças em alguns comportamentos e práticas A localização da doença, tipo de tratamento, preconceito, desconhecimento, ansiedade e medo foram considerados importantes aspectos que afetam a vida sexual de pessoas com câncer 5,8,12, sendo esta pouco considerada em estudos nacionais sobre esta doença. A Organização Mundial da Saúde (OMS) tem preconizado que no processo de cuidado do paciente com câncer deve-se considerar a sexualidade e os comportamentos sexuais 14. Em muitos países, incluindo o Brasil, este exercício é infrequente. A magnitude e a importância das questões sexuais para pacientes em tratamento oncológico são pouco consideradas nos serviços de saúde 5. A preocupação com a sobrevida destes doentes tem justificado a prioridade na terapêutica medicamentosa em detrimento de outros aspectos da saúde do paciente com câncer 13. A recomendação da OMS está pautada na necessidade dos profissionais de saúde reconhecer e compreender dúvidas e problemas relacionados à sexualidade dos doentes para tornar o tratamento e a vida cotidiana menos segmentados. 6

7 Considerando que a vida sexual é uma parte importante da saúde dos indivíduos, o presente estudo investigou entre pacientes em tratamento antineoplásico as dúvidas mais frequentes sobre a sua vida sexual após diagnóstico de câncer e a função sexual dos mesmos. MÉTODOS A pesquisa foi realizada em Pelotas, uma cidade de médio porte, localizada no extremo sul do Rio Grande do Sul. O estudo com abordagem qualitativa, utilizando-se de técnicas como entrevista semiestruturada, avaliação psicológica e conversas informais, foi realizado com os pacientes em tratamento nos ambulatórios oncológicos dos setores de radioterapia e quimioterapia de um hospital escola local. Inicialmente foi conduzido um estudo piloto com pacientes em tratamento no Centro de Radioterapia e Oncologia de outro hospital para avaliar os itens da entrevista semiestruturada e a compreensão do instrumento que avalia a função sexual (Quociente Sexual/QS (2006; 2006a). Após o piloto, foi inserida uma pergunta filtro no instrumento QS, a fim de identificar aqueles pacientes que têm e tiveram vida sexual nos seis meses anteriores à entrevista, bem como foram incluídas questões sobre a vida sexual no roteiro da entrevista. O instrumento também pode auxiliar no diagnóstico da disfunção sexual feminina e masculina 16,17. O QS possui versão para ambos os sexos e foi validado no Brasil por ABDO (2006; 2006a). Suas respostas variam em uma escala, com amplitude de zero (0=nunca) a cinco (5=sempre). A versão feminina (QS-F) avalia aspectos como: desejo e interesse sexual (questões 1, 2, 8); preliminares (questão 3); excitação da mulher e sintonia com o parceiro (questões 4, 5); conforto na relação sexual (questões 6, 7); orgasmo e satisfação sexual (questões 9, 10). O resultado final indica o padrão de desempenho sexual através da fórmula (2 x (Q1 + Q 2 + Q 3 + Q 4 + Q 5 + Q 6 + [5-Q 7] + Q 8 + Q9 + Q 10) ), que consiste em somar os pontos atribuídos a cada questão, subtrair 5 pontos da questão 7 e multiplicar o total 7

8 por 2. A masculina (QS-M), avalia desejo e interesse sexual (questão 1); autoconfiança (questão 2); qualidade da ereção (questões 5, 6, 7); controle da ejaculação (questão 8); capacidade de atingir o orgasmo (questão 9); satisfação que o homem obtém (questões 3, 4 e 10) e que proporciona a sua parceira (questões 3 e 10). O resultado final indica o padrão de desempenho sexual através da fórmula (2 x (Q1 + Q 2 + Q 3 + Q 4 + Q 5 + Q 6 + Q 7 + Q 8 + Q 9 + Q 10)), que consiste em somar os pontos atribuídos a cada questão e multiplicar o total por 2. Valores finais maiores indicam um melhor desempenho/satisfação sexual. O padrão de desempenho sexual apresenta os mesmos valores para ambas as escalas, ou seja, pontos são classificados como bom a excelente; pontos: regular a bom; pontos: desfavorável a regular; pontos: ruim a desfavorável; 0-20 pontos: nulo a ruim. O roteiro das entrevistas foi definido, abordando aspectos referentes à vida sexual após o diagnóstico e dúvidas relativas a esta temática. Nesse âmbito, envolvimento sexual, sexualidade, comportamento sexual pessoal e do outro e auxílio profissional também foram avaliados. Do total de pacientes em tratamento no hospital escola do estudo, foram entrevistados 30 pacientes, de ambos os sexos, com diagnóstico de câncer (intestino, mama, testículo, colo de útero, pulmão, esôfago, rim, pele, próstata, cólon, tumor primário desconhecido e leucemia linfoide crônica) em diversos estágios de tratamento. Não fizeram parte do estudo aqueles que estavam internados nas Clínicas Médica e Cirúrgica do mesmo hospital, analfabetos, sem diagnóstico de câncer confirmado e os impossibilitados de conversar. O critério de seleção para inclusão no estudo foi ter idade 18 anos, estar em atendimento nos setores de radioterapia ou quimioterapia e ser atendido no local em um dia da semana (escolhido aleatoriamente: quinta-feira) durante os meses de agosto a outubro de

9 Os pacientes foram reconhecidos como tal a partir da lista de agendamento diário para tratamento nos ambulatórios de quimioterapia e radioterapia. Sendo assim, todos aqueles que nas quintas-feiras estavam em tratamento foram entrevistados individualmente no próprio local por uma psicóloga, responsável pelo desenvolvimento do estudo. Para estes fora explicado os objetivos da entrevista e com o aceite em participar, foi realizada uma avaliação psicológica prévia, parte da rotina de trabalho nos ambulatórios da instituição, na qual foram verificadas as condições emocionais do entrevistado. Esta avaliação coletou além dos dados sobre suporte social, orientação clínica, avaliação do estado mental, história médica, história de vida atual e pregressa, problemática psicológica os dados de identificação, escolaridade, estado civil e profissão/ocupação. Foram ainda investigadas questões sobre envolvimento sexual com o/a parceiro/a, comportamento sexual durante o tratamento e recebimento de auxílio profissional. Também foi aplicado, a todos os entrevistados, o instrumento QS considerando a pergunta filtro apenas para as análises posteriores. Além de avaliar a função sexual entre aqueles que tinham vida sexual ativa, a aplicação do QS permitiu que os não ativos sexualmente pudessem ser estimulados a falar a respeito de suas dúvidas sobre vida sexual após diagnóstico da doença e sobre a vida antes do diagnóstico. Portanto, nas análises do QS os não ativos sexualmente foram excluídos. Todas as informações foram apontadas e sistematizadas, assim como as dúvidas sobre vida sexual atual foram listadas e analisadas no contexto do indivíduo, e, neste trabalho, ressaltadas as que se mostraram mais importantes para os informantes. Os dados do QS foram digitados em uma planilha do Excel e, posteriormente, compilados. Análises comparativas e o QS total foram realizados no software Stata, versão

10 O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (Of. 42/12), da Faculdade de Medicina, da Universidade Federal de Pelotas e todos entrevistados assinaram um Termo de Consentimento Livre Esclarecido. RESULTADOS Dentre os 30 pacientes incluídos no estudo, metade era do sexo feminino; 21 não completaram o ensino fundamental; 19 residiam em Pelotas; nove não possuíam companheiro, sendo três viúvos, dois solteiros e quatro divorciados; e a média de idade foi de 56,9 (±13,7) anos, variando de 31 a 84 anos de idade. Em relação ao ganho mensal dos entrevistados, 24 informaram a renda e neste grupo a média foi de R$ 805,67 (R$ 622,00 a R$ 2.500,00). Dezesseis pacientes mencionaram praticar alguma atividade religiosa, sendo que destes sete eram católicos e nove denominaram-se protestantes. Quanto à localização da neoplasia, 17 pacientes possuíam câncer em algum órgão sexual e 13 relataram a presença de tumores em outros locais, como intestino, rim, pele (melanoma), cólon, esôfago, pulmão, tumor primário desconhecido e leucemia linfoide crônica. Os entrevistados foram inquiridos sobre o uso de outras medicações além da quimioterapia e radioterapia e os resultados demonstraram que a maioria (N=20) fazia uso de remédios que interferem na libido, como, antihipertensivo, diuréticos, antidepressivo tricíclicos, benzodiazepínicos, inibidores seletivos da receptação de serotonina, antipsicótico, antifúngico e hormônios para próstata. Ao questioná-los sobre as mudanças na vida sexual após diagnóstico do câncer evidenciou-se que as mudanças ocorreram entre quase todos, ou seja: 12 referiram ter sentido mudanças e 14 não estavam tendo relações sexuais durante o tratamento, sendo que destes, nove estavam abstêmios por não terem companheiro. Entre os homens, seis relataram 10

11 abstinência sexual, enquanto que entre as mulheres, das oito sem atividade sexual, quatro não tinham companheiro no momento. Depois do diagnóstico do câncer, somente seis mulheres conversaram sobre a vida sexual com algum profissional de saúde no serviço onde foram atendidas e para metade destas a iniciativa de abordar o assunto partiu do médico. Do total entrevistado, apenas três pacientes relataram ter questionado os profissionais de saúde sobre os possíveis efeitos do tratamento na vida sexual. As preocupações, inicialmente, contemplavam a continuidade ou troca do anticoncepcional, menor disposição sexual e alternativas para ter relações sexuais confortáveis. Ao analisar o QS, a média de pontos entre as mulheres foi de 36,7 pontos (±35,4), sendo que dez pontuaram vida sexual nula a regular. Entre os homens, a média do QS foi de 35,5 pontos (±41,8), variando de zero a 100 pontos. Dos 15 homens, nove consideravam sua atividade sexual nula a desfavorável e três pontuaram um QS bom a excelente, mencionando não terem dúvidas e nem ter havido mudanças durante o coito, embora as relações sexuais tenham se tornado menos frequentes. Estes demonstraram grande constrangimento ao falar sobre o assunto, portanto, possivelmente as respostas ao instrumento não reflitam a função sexual após diagnóstico de câncer. Analisando a localização do tumor e os escores do QS nos homens com vida sexual ativa após diagnóstico de câncer e nos seis meses anteriores a entrevista, verificou-se que em cinco a neoplasia estava localizada no órgão sexual e destes, quatro consideraram sua função sexual ruim. Entre as nove mulheres sexualmente ativas, oito tinham câncer em órgãos sexuais, e quatro delas avaliaram sua função sexual como desfavorável. As duas mulheres que obtiveram um escore de QS bom a excelente demonstraram ter outra postura em relação a alguns aspectos da doença/vida, ou seja, uma estava com novo namorado e ambas procuraram durante o tratamento se manter ativas sexualmente. As outras três mulheres que apresentavam 11

12 no QS um desempenho sexual regular buscaram informação específica com um profissional de saúde sobre os efeitos causados pelo câncer e/ou tratamentos a vida sexual. As dúvidas descritas por homens e mulheres estão listadas no Quadro 1. As mais prevalentes se referem a dever: (i) conversar ou não com o médico sobre a vivência da vida sexual, (ii) procurar outro profissional para discutir as mudanças na relação íntima do casal, (iii) conversar com o(a) companheiro(a) sobre como está se sentindo em relação à própria vida sexual. Além destas, questionavam se era comum (iv) não ter interesse por sexo durante a vigência do tratamento, (v) diminuir a frequência das relações e (vi) não ter orgasmo, (vii) não ter ereção e (viii) entrar na menopausa. Os homens demonstraram mais preocupações que as mulheres com as disfunções sexuais (impotência) e falta de apetite sexual. As dúvidas das mulheres estavam mais frequentemente relacionadas às alterações relativas ao desejo, a redução do orgasmo, a dispareunia e o vaginismo. Independente da função sexual avaliada pelo QS, a maioria dos entrevistados possuía dúvidas importantes, de simples resposta sobre a vida sexual após diagnóstico da doença. DISCUSSÃO Os resultados deste estudo mostram que há várias dúvidas sobre a atividade sexual em pacientes oncológicos. Todavia, nos artigos revisados há muito pouca discussão sobre este tema 4,5,18,19. Os trabalhos apontam para questões mais amplas, justificando a não investigação deste aspecto da saúde pela complexidade do trabalho em oncologia e pelas características dos pacientes, como idade, escolaridade, pouca compreensão e conhecimento sobre o tema 20,21. Justificativas que, contraditoriamente, apontariam para a necessidade de dispensar maior atenção para este assunto. 12

13 Os resultado demonstraram que aqueles com cânceres localizados nos órgãos genitais tinham maior interesse na discussão da sua vida sexual quando comparados aos com câncer localizados em outros locais. Este grupo apontou a necessidade de receberem orientações específicas sobre o tema. As informações também deveriam abranger os efeitos das medicações nos pacientes (de ambos os sexos e independente da escolaridade) uma vez que, afetam a vida sexual tendo um impacto negativo e importante sobre a saúde sexual 12. Minimizar efeitos colaterais e possibilitar um diálogo é importante para a qualidade de vida do paciente. Com exceção de três homens, todos os entrevistados possuíam dúvidas sobre sexo durante e após tratamento e relataram ter desenvolvido problemas sexuais após a confirmação da doença. Portanto, os resultados indicam que mulheres e homens submetidos à quimioterapia e/ou à radioterapia apresentavam algum comprometimento na vida sexual e não o consideraram menor. As mulheres apresentaram uma média no QS um pouco maior do que a dos homens. Os resultados mostraram que elas tinham um padrão de desempenho sexual atual considerado desfavorável a ruim, constatação que reforça que a vida sexual deve ser questionada em avaliações médicas e psicológicas. No presente estudo, as mulheres foram as que apresentaram um menor interesse no sexo. Todavia, este comportamento pode estar refletindo um receio de exporem suas dúvidas sobre sexo enquanto pacientes em tratamento de câncer. Portanto, é preciso individualizar as experiências, investir em estratégias de cuidado integral, assegurando escuta ao sofrimento emocional provocado por uma doença grave e, muitas vezes estigmatizadora, que mobiliza dimensões subjetivas importantes da vida 23. Outro estudo apresentou resultado similar a este, apontando que as mulheres também foram as que mais alegaram ter sentido paraefeitos do tratamento antineoplásico (menopausa precoce, diminuição da libido e alteração na produção 13

14 de hormônios sexuais), tornando o ato sexual doloroso, diminuindo a excitação e inibindo o orgasmo 7. Alguns estudos, tais como o de Navarro (2010), têm mostrado que médicos raramente discutem tal tema, seja pela idade avançada do paciente ou pela doença estar ligada à concepções de morte, incompatível com vida sexual ativa 6,12,19 ficando focados no tratamento e no prognóstico 12. Quando a temática é abordada, conforme a idade, o enfoque se restringe a como a doença pode afetar a fertilidade, a capacidade física individual para a relação sexual em detrimento da experiência particular do ato sexual e das mudanças decorrentes da doença no corpo e nas relações sociais e íntimas 6. O apoio emocional e recebimento de informações práticas, que auxiliem na adaptação as mudanças sexuais depois do câncer, podem trazer maior autoconfiança e segurança aos envolvidos. Alguns autores mencionam que os profissionais alegam falta de tempo, falta de experiência ou embaraço para não abordarem a vida sexual dos enfermos 12,18,19. Em alguns casos, descritos em outros estudos, os profissionais acreditam, sem averiguar, que pela idade avançada ou pela preocupação com a doença seus pacientes não sejam sexualmente ativos 6,22. Além destes aspectos, são apontadas como justificativas para o silêncio dos profissionais o desconhecimento desse grupo sobre o próprio corpo, a vergonha, a falta de privacidade e de humanização no atendimento 18,19. A baixa escolaridade 19 do grupo entrevistado pode ter sido um dos fatores limitantes para o acesso à informação e aos cuidados de saúde com médicos e outras fontes, entretanto os profissionais de saúde, não se sentem preparados para falar com seus pacientes sobre vida sexual. Elemento este assinalado por pesquisadores como um dos empecilhos para o diálogo, foi prevalente no grupo entrevistado em Pelotas. Segundo Cruz e Loureiro (2008), pessoas com câncer com menos anos de escolaridade possuem menor acesso às informações de saúde e sobre a doença. No entanto, novamente esta seria uma das razões para que o assunto fosse 14

15 sistematicamente abordado ao invés de ignorado. Para orientar e conversar sobre a vida sexual do paciente, o profissional de saúde deve estar preparado para lidar com questões íntimas e reações emocionais, pois quando há uma disfunção sexual, significa que, concorrem elementos de ordem somática e/ou psíquica causando alterações ou bloqueios em uma ou mais das fases do ciclo de resposta sexual 5,22. Portanto, a vida sexual dos enfermos com câncer é uma prioridade menor e está dissociada da visão de saúde e condição de sobrevida, podendo ser assim assimilada pelos próprios doentes. Um estudo holandês, com pacientes com câncer de próstata, apontou que os doentes não viam sua vida sexual como parte da sua saúde 7,22. Grande parte dos problemas relativos ao sexo ou sexualidade são resolvidos com informação, escuta e sugestões 12. Encorajar os pacientes a desfrutar dos momentos de intimidade e mudar o contexto da sexualidade durante o tratamento pode beneficiá-los nesta etapa da vida, aumentando a qualidade de vida. Profissionais de saúde podem, por exemplo, desenvolver informativos, disponibilizados nos serviços oncológicos, que facilitem conversas, promovam a busca de informações e trabalhem o preconceito e o medo. Recursos simples podem trazer bons resultados. Colaboradores VCB Scheunemann foi responsável pela concepção e desenvolvimento do estudo. H Gonçalves e LC Muniz participaram da elaboração do projeto, das análises e da redação do estudo. IS Silva e MO Tavares colaboraram nas discussões para a construção do estudo e para as análises. 15

16 Referências Bibliográficas 1. BRASIL. Políticas e ações para prevenção do câncer no Brasil: alimentação, nutrição e atividade física. [Online].; 2009 [cited 2011 Dez. 2. INCA. Estimativa 2012/Instuto Nacional de Câncer. Rio de Janeiro; Biglia, N; Moggio, G; Peano, E; Sgandurra, P; Ponzone, R; Nappi, RE; Sismondi, P. Effects of Surgical and Adjuvant Therapies for Breast Cancer on Sexuality, Cognitive Functions, and Body Weight. The Journal of Sexual Medicine May; 7(5): p Carr S. Talking about sex to oncologists and about cancer to sexologists. Sexologies October December; 16(4): p Fleury H, Pantaroto H, Abdo C. Sexualidade em oncologia. Diagn. tratamento abr; 16(2). 6. Hodern A, Street A. Communicating about patient sexuality and intimacy after cancer: mismatched expectations and unmet needs. Med J Aust. 2007; 186(5): p Silva L. Câncer de mama e sofrimento psicológico: aspectos relacionados ao feminino. Psicol. Estud Jun; Macieira R, Maluf M. Sexualidade e Câncer. In Temas em Psico-oncologia. São Paulo: Summus; p Souza J, Araújo T. Eficácia terapêutica de intervenção em grupo psicoeducacional: um estudo exploratório em oncologia. Estudos de Psicologia. 2009; 27(2): p Ferreira C, Almeida A, Rasera E. Sentidos do diagnóstico por câncer de mama feminino para casais que o vivenciaram. Comunicação Saúde e Educação Dez; 12: p Decat C, Laros J, Araújo T. Termômetro de Distress: validação de um instrumento breve para avaliação diagnóstica de pacientes oncológicos. Psico-USF (Impr.) Dec; 14(3). 12. Navarro, CEP. Disfunción sexual en câncer. Revista de los estudiantes de Medicina de la Universidad Industrial de Santander Jul; 23: p Fleck M. A avaliação de qualidade de vida: guia para profissionais da saúde. Porto Alegre: Artmed; Organization WH. Definition of sexual health. [Online].; 2004 [cited 2011 Out. Available from: MEDICINE IO. Cancer Care for the whole patient: meeting psychosocial health needs. Washington; Abdo C. Elaboração e validação do quociente sexual - versão feminina: uma escala para avaliar a função sexual da mulher. RBM Rev Bras Med. 2006; 63(9): p

17 17. Abdo C. Elaboração e validação do quociente sexual - versão masculina, uma escala para avaliar a função sexual do homem. Rev Bras Med. 2006a; 63(1-2): p Lara L, Silva A, Romão A, Junqueira F. Abordagem das disfunções sexuais femininas. Rev Bras Ginecol Obstet. 2008; 30(6): p Cruz L, Loureiro R. A Comunicação na Abordagem Preventiva do Câncer do Colo do Útero: importância das influências histórico-culturais e da sexualidade feminina na adesão às campanhas. Saúde Soc. 2008; 17(2): p Bernando B, Lorenzato F, Figueroa J, Kitoko P. Disfunção sexual em pacientes com câncer do colo uterino avançado submetidas à radioterapia exclusiva. Rev Bras Ginecol Obstet. 2007; 29(2): p Moscheta M, Santos M. Grupos de apoio para homens com câncer de próstata: revisão integrativa da literatura. Ciência & Saúde Coletiva. 2012; 17(5): p Korfage I, Hak T dkh, Essink-Bot M. Patient s perceptions of the side effects of prostate cancer treatment a qualitative interview study. Soc Sci Med Aug; 63(4): p Cesnik V, Santos M. Mastectomia e Sexualidade: Uma Revisão Integrativa. Psicologia: Reflexão e Crítica. 2012; 25(2): p Teixeira L, Fonseca C. De doença desconhecida a problema de saúde pública: o INCA e o controle do câncer no Brasil. Instituto Nacional de Câncer Gebrim R. Alterações Psiquiátricas e Neurológicas em pacientes submetidos a tratamento com tubernáculos. RMAB Jan-Dez; 52(1/2). 26. Vieira, ACOA. O impacto da doença e tratamento cirúrgico em homens acometidos por câncer de próstata: estudo exploratório da qualidade de vida Dissertação. 27. Tozo I, Moraes J, Lima S, Gonçalves N, Auge A, Rossi L, et al. Avaliação da sexualidade em mulheres submetidas à histerectomia para tratamento do leiomioma uterino. Rev Bras Ginecol Obstret. 2009; 31(10): p Barros C. A construção de uma identidade para o adulto maduro a partir da subjetividade do imaginário social. Revista do NESME. 2009; 6(1): p Pinheiro T, Couto M, Silva N. Issues of male sexuality in primary health care: gender and medicalization. Interface - Comunic., Saude, Educ Jul./set.; 15(38). 30. Ferrel, BR et al. A qualitative analysis of social concerns of women with ovarian cancer. Psycho-Oncology. 2003; p

18 Quadro 1. Dúvidas dos pacientes com câncer sobre a vida sexual após diagnóstico da doença. Pelotas, Dúvidas Frequência Devo falar com o(a) médico(a) sobre sexo 27 Com quem posso conversar além do médico 18 O tratamento/doença causa anorgasmia 12 O tratamento/doença causa perda da libido 11 Devo conversar sobre sexo com o meu/minha companheiro(a) 7 A medicação provoca menopausa e/ou impotência 5 A quimioterapia interfere no ânimo de viver e fazer sexo 4 O que fazer para namorar se estamos à vontade para fazer sexo 3 A radioterapia resseca a vagina e o que fazer 3 Muda na vida sexual após a histerectomia 3 Dor na relação sexual, o que significa 2 É possível contrair doença sexualmente transmissível ou engravidar 2 durante o tratamento 18

19 19

Registro Hospitalar de Câncer de São Paulo:

Registro Hospitalar de Câncer de São Paulo: Registro Hospitalar de Câncer de São Paulo: Análise dos dados e indicadores de qualidade 1. Análise dos dados (jan ( janeiro eiro/2000 a setembro/201 /2015) Apresenta-se aqui uma visão global sobre a base

Leia mais

TÍTULO: "SE TOCA MULHER" CONHECIMENTO DAS UNIVERSITÁRIAS SOBRE O CÂNCER DE MAMA

TÍTULO: SE TOCA MULHER CONHECIMENTO DAS UNIVERSITÁRIAS SOBRE O CÂNCER DE MAMA TÍTULO: "SE TOCA MULHER" CONHECIMENTO DAS UNIVERSITÁRIAS SOBRE O CÂNCER DE MAMA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ENFERMAGEM INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO

Leia mais

SEXUALIDADE E PREVENÇÃO ÀS DST E HIV/AIDS NA TERCEIRA IDADE

SEXUALIDADE E PREVENÇÃO ÀS DST E HIV/AIDS NA TERCEIRA IDADE SEXUALIDADE E PREVENÇÃO ÀS DST E HIV/AIDS NA TERCEIRA IDADE MARIA BEATRIZ DREYER PACHECO Membro do MOVIMENTO NACIONAL DAS CIDADÃS POSITHIVAS Membro do MOVIMENTO LATINO-AMERICANO E CARIBENHO DE MULHERES

Leia mais

Tratamento do câncer no SUS

Tratamento do câncer no SUS 94 Tratamento do câncer no SUS A abordagem integrada das modalidades terapêuticas aumenta a possibilidade de cura e a de preservação dos órgãos. O passo fundamental para o tratamento adequado do câncer

Leia mais

Eduardo J. A. e SILVA 2 Camilla P. BRASILEIRO 3 Claudomilson F. BRAGA 4 Universidade Federal de Goiás, Goiânia, GO

Eduardo J. A. e SILVA 2 Camilla P. BRASILEIRO 3 Claudomilson F. BRAGA 4 Universidade Federal de Goiás, Goiânia, GO Estudo da proporção e o nível de conhecimento dos alunos de graduação do período vespertino do Campus II da UFG sobre o Programa Coleta Seletiva Solidária 1 Eduardo J. A. e SILVA 2 Camilla P. BRASILEIRO

Leia mais

FADIGA EM PACIENTES COM CÂNCER DE MAMA EM RADIOTERAPIA CONVENCIONAL. E-mail: julyanaweb@hotmail.com. E-mail: dalete.mota@gmail.com

FADIGA EM PACIENTES COM CÂNCER DE MAMA EM RADIOTERAPIA CONVENCIONAL. E-mail: julyanaweb@hotmail.com. E-mail: dalete.mota@gmail.com FADIGA EM PACIENTES COM CÂNCER DE MAMA EM RADIOTERAPIA CONVENCIONAL Julyana Cândido Bahia 1, Dálete Delalibera Corrêa de Faria Mota 2 1 Acadêmica da Faculdade de Enfermagem/ Universidade Federal de Goiás

Leia mais

INTRODUÇÃO (WHO, 2007)

INTRODUÇÃO (WHO, 2007) INTRODUÇÃO No Brasil e no mundo estamos vivenciando transições demográfica e epidemiológica, com o crescente aumento da população idosa, resultando na elevação de morbidade e mortalidade por doenças crônicas.

Leia mais

O CUIDADO PRESTADO AO PACIENTE ONCOLÓGICO PELA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA

O CUIDADO PRESTADO AO PACIENTE ONCOLÓGICO PELA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA V EPCC Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 23 a 26 de outubro de 2007 O CUIDADO PRESTADO AO PACIENTE ONCOLÓGICO PELA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA Aline Paula

Leia mais

Como é o Tratamento das Disfunções Sexuais na Terapia Cognitivo- Comportamental?

Como é o Tratamento das Disfunções Sexuais na Terapia Cognitivo- Comportamental? Como é o Tratamento das Disfunções Sexuais na Terapia Cognitivo- Comportamental? Ana Carolina Schmidt de Oliveira Psicóloga CRP 06/99198 Especialista em Dependência Química Pós-Graduação Pós-Graduação

Leia mais

A INTERVENÇÃO RIME COMO RECURSO PARA O BEM-ESTAR DE PACIENTES COM OSTOMIA EM PÓS- OPERATÓRIO MEDIATO

A INTERVENÇÃO RIME COMO RECURSO PARA O BEM-ESTAR DE PACIENTES COM OSTOMIA EM PÓS- OPERATÓRIO MEDIATO A INTERVENÇÃO RIME COMO RECURSO PARA O BEM-ESTAR DE PACIENTES COM OSTOMIA EM PÓS- OPERATÓRIO MEDIATO Roberta Oliveira Barbosa Ribeiro- Instituto do Câncer do Estado de São Paulo - São Paulo. Ana Catarina

Leia mais

GUIA PARA PACIENTES. Anotações

GUIA PARA PACIENTES. Anotações Anotações ENTENDENDO DO OS MIOMAS MAS UTERINOS GUIA PARA PACIENTES 1620641 - Produzido em maio/2010 AstraZeneca do Brasil Ltda. Rodovia Raposo Tavares, km 26,9 CEP 06707-000 - Cotia/SP ACCESS net/sac 0800

Leia mais

Projeto Prevenção Também se Ensina

Projeto Prevenção Também se Ensina Projeto Prevenção Também se Ensina Vera Lúcia Amorim Guimarães e-mail veramorim@ig.com.br Escola Estadual Padre Juca Cachoeira Paulista, SP Dezembro de 2007 Disciplina: Ciências Séries: EF todas da 5ª

Leia mais

ANEXO CONDIÇÕES OU RESTRIÇÕES RESPEITANTES À UTILIZAÇÃO SEGURA E EFICAZ DO MEDICAMENTO A SEREM IMPLEMENTADAS PELOS ESTADOS-MEMBROS

ANEXO CONDIÇÕES OU RESTRIÇÕES RESPEITANTES À UTILIZAÇÃO SEGURA E EFICAZ DO MEDICAMENTO A SEREM IMPLEMENTADAS PELOS ESTADOS-MEMBROS ANEXO CONDIÇÕES OU RESTRIÇÕES RESPEITANTES À UTILIZAÇÃO SEGURA E EFICAZ DO MEDICAMENTO A SEREM IMPLEMENTADAS PELOS ESTADOS-MEMBROS 1 Os Estados-Membros devem garantir que todas as condições ou restrições

Leia mais

Regulamento Institucional do Serviço de Apoio Psicopedagógico SAPP

Regulamento Institucional do Serviço de Apoio Psicopedagógico SAPP Regulamento Institucional do Serviço de Apoio Psicopedagógico SAPP Regulamento Institucional do Serviço de Apoio Psicopedagógico SAPP Art. 1 - Do serviço de apoio Psicopedagógico - SAPP O serviço de apoio

Leia mais

DIMENSÕES DO TRABAHO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE: O ENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÕES DE TRABALHO PRECOCE

DIMENSÕES DO TRABAHO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE: O ENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÕES DE TRABALHO PRECOCE Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 18 a 22 de outubro, 2010 337 DIMENSÕES DO TRABAHO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE: O ENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM

Leia mais

PROCESSO DE TRABALHO GERENCIAL: ARTICULAÇÃO DA DIMENSÃO ASSISTENCIAL E GERENCIAL, ATRAVÉS DO INSTRUMENTO PROCESSO DE ENFERMAGEM.

PROCESSO DE TRABALHO GERENCIAL: ARTICULAÇÃO DA DIMENSÃO ASSISTENCIAL E GERENCIAL, ATRAVÉS DO INSTRUMENTO PROCESSO DE ENFERMAGEM. PROCESSO DE TRABALHO GERENCIAL: ARTICULAÇÃO DA DIMENSÃO ASSISTENCIAL E GERENCIAL, ATRAVÉS DO INSTRUMENTO PROCESSO DE ENFERMAGEM. Gabriela Marchiori CARMO AZZOLIN * Marina PEDUZZI** Introdução: O pressuposto

Leia mais

5 Conclusão e Considerações Finais

5 Conclusão e Considerações Finais 5 Conclusão e Considerações Finais Neste capítulo são apresentadas a conclusão e as considerações finais do estudo, bem como, um breve resumo do que foi apresentado e discutido nos capítulos anteriores,

Leia mais

METODOLOGIA RESULTADOS E DISCUSSÃO

METODOLOGIA RESULTADOS E DISCUSSÃO ATENDIMENTO DE ENFERMAGEM A SAÚDE DO HOMEM NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA Ingrid Mikaela Moreira de Oliveira Enfermeira Mestranda em Bioprospecção Molecular da Universidade Regional do Cariri-URCA ingrid_lattes@hotmail.com

Leia mais

Lidando com o paciente oncológico C A M I L A M A N O S S O F U N E S J É S S I C A D E O L I V E I R A S T O R R E R

Lidando com o paciente oncológico C A M I L A M A N O S S O F U N E S J É S S I C A D E O L I V E I R A S T O R R E R Lidando com o paciente oncológico C A M I L A M A N O S S O F U N E S J É S S I C A D E O L I V E I R A S T O R R E R As fases do câncer ANTERIOR AO DIAGNÓSTICO RECUPERAÇÃO OU MORTE DIAGNÓSTICO A FASE

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

TEMA: Temozolomida para tratamento de glioblastoma multiforme

TEMA: Temozolomida para tratamento de glioblastoma multiforme NOTA TÉCNICA 2014 Solicitante Dr. Renato Martins Prates Juiz Federal da 8ª Vara Data: 19/02/2014 Medicamento X Material Procedimento Cobertura TEMA: Temozolomida para tratamento de glioblastoma multiforme

Leia mais

Humanização no atendimento do Profissional Envolvidos Com as Técnicas Radiológicas

Humanização no atendimento do Profissional Envolvidos Com as Técnicas Radiológicas CLEBER FEIJÓ SILVA DANIELA PATRICIA VAZ TAIS MAZZOTTI cleber.feijo@famesp.com.br danielavaz@famesp.combr tamazzotti@terra.com.br Humanização no atendimento do Profissional Envolvidos Com as Técnicas Radiológicas

Leia mais

OUTUBRO. um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA. prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA.

OUTUBRO. um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA. prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA. OUTUBRO ROSA ^ um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA ~ prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA. ~ ^ O movimento popular internacionalmente conhecido como Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo. O nome remete

Leia mais

5. A pesquisa. 5.1. Sujeitos

5. A pesquisa. 5.1. Sujeitos 65 5. A pesquisa As dificuldades envolvidas na conciliação da maternidade com a vida profissional têm levado muitas mulheres a abandonar até mesmo carreiras bem-sucedidas, frutos de anos de dedicação e

Leia mais

ENTENDENDO A. A adolescência é a fase da vida onde acontecem as maiores modificações no corpo, nos sentimentos e na forma de perceber as coisas.

ENTENDENDO A. A adolescência é a fase da vida onde acontecem as maiores modificações no corpo, nos sentimentos e na forma de perceber as coisas. ENTENDENDO A ADOLESCÊNCIA A adolescência é a fase da vida onde acontecem as maiores modificações no corpo, nos sentimentos e na forma de perceber as coisas. Ao mesmo tempo, aumentam as responsabilidades

Leia mais

TÍTULO: ALUNOS DE MEDICINA CAPACITAM AGENTES COMUNITÁRIOS NO OBAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE

TÍTULO: ALUNOS DE MEDICINA CAPACITAM AGENTES COMUNITÁRIOS NO OBAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE TÍTULO: ALUNOS DE MEDICINA CAPACITAM AGENTES COMUNITÁRIOS NO OBAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: MEDICINA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO AUTOR(ES): THAIS

Leia mais

NÍVEL DE CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS ENFERMEIROS SOBRE A SAÚDE DO HOMEM NO MUNICÍPIO DE CAJAZEIRAS-PB.

NÍVEL DE CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS ENFERMEIROS SOBRE A SAÚDE DO HOMEM NO MUNICÍPIO DE CAJAZEIRAS-PB. NÍVEL DE CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS ENFERMEIROS SOBRE A SAÚDE DO HOMEM NO MUNICÍPIO DE CAJAZEIRAS-PB. Antonio José Barbosa Neto (ajbneto_@hotmail.com) 1 Ceciliana Araújo Leite (cecidemais@hotmail.com)

Leia mais

Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação-Porto\Portugal. Uma perspectiva comportamental em Adolescentes Obesos: Brasil x Portugal

Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação-Porto\Portugal. Uma perspectiva comportamental em Adolescentes Obesos: Brasil x Portugal Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação-Porto\Portugal Discente: Genaina Bibiano Vieira Disciplina: Desenvolvimento Humano Uma perspectiva comportamental em Adolescentes Obesos: Brasil x Portugal

Leia mais

O GUIA COMPLETO TIRE TODAS SUAS DÚVIDAS SOBRE ANDROPAUSA

O GUIA COMPLETO TIRE TODAS SUAS DÚVIDAS SOBRE ANDROPAUSA O GUIA COMPLETO TIRE TODAS SUAS DÚVIDAS SOBRE ANDROPAUSA O QUE É ANDROPAUSA? Problemas hormonais surgidos em função da idade avançada não são exclusivos das mulheres. Embora a menopausa seja um termo conhecido

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE: Mortalidade Infantil. Epidemiologia dos Serviços de Saúde. Causas de Morte.

PALAVRAS-CHAVE: Mortalidade Infantil. Epidemiologia dos Serviços de Saúde. Causas de Morte. ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA Jessica Neves Pereira (latiifa@hotmail.com)

Leia mais

29/5/2012 DIPOSICIONAL SITUACIONAL OTIMISMO DISPOSICIONAL INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA MÉTODOS FONTE DE DADOS PROJETO INSTRUMENTOS RESULTADOS

29/5/2012 DIPOSICIONAL SITUACIONAL OTIMISMO DISPOSICIONAL INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA MÉTODOS FONTE DE DADOS PROJETO INSTRUMENTOS RESULTADOS INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA MÉTODOS FONTE DE DADOS PROJETO INSTRUMENTOS RESULTADOS CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA DIFERENÇAS NAS PONTUAÇÕES DE OTIMISMO CORRELATOS DE OTIMISMO PREDITORES DE QVRS DISCUSSÃO

Leia mais

Você conhece a Medicina de Família e Comunidade?

Você conhece a Medicina de Família e Comunidade? Texto divulgado na forma de um caderno, editorado, para a comunidade, profissionais de saúde e mídia SBMFC - 2006 Você conhece a Medicina de Família e Comunidade? Não? Então, convidamos você a conhecer

Leia mais

DESENVOLVIMENTO INFANTIL EM DIFERENTES CONTEXTOS SOCIAIS

DESENVOLVIMENTO INFANTIL EM DIFERENTES CONTEXTOS SOCIAIS DESENVOLVIMENTO INFANTIL EM DIFERENTES CONTEXTOS SOCIAIS Coordenadoras: Karla da Costa Seabra (Universidade do Estado do Rio de Janeiro / Faculdade de Educação) Susana Engelhard Nogueira (Instituto Federal

Leia mais

Adolescentes e jovens preparados para tomar suas próprias decisões reprodutivas

Adolescentes e jovens preparados para tomar suas próprias decisões reprodutivas Adolescentes e jovens preparados para tomar suas próprias decisões reprodutivas Andrea da Silveira Rossi Brasília, 15 a 18 out 2013 Relato de adolescentes e jovens vivendo com HIV Todo adolescente pensa

Leia mais

DIAGNÓSTICO MÉDICO DADOS EPIDEMIOLÓGICOS FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO 01/05/2015

DIAGNÓSTICO MÉDICO DADOS EPIDEMIOLÓGICOS FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO 01/05/2015 01/05/2015 CÂNCER UTERINO É o câncer que se forma no colo do útero. Nessa parte, há células que podem CÂNCER CERVICAL se modificar produzindo um câncer. Em geral, é um câncer de crescimento lento, e pode

Leia mais

Relato de Experiência. Projeto Reabilta-ação Fisioterapia Oncológica. PICIN, Celis i e COPETTI, Solange M. B. ii Faculdade de Pato Branco FADEP

Relato de Experiência. Projeto Reabilta-ação Fisioterapia Oncológica. PICIN, Celis i e COPETTI, Solange M. B. ii Faculdade de Pato Branco FADEP Relato de Experiência Projeto Reabilta-ação Fisioterapia Oncológica PICIN, Celis i e COPETTI, Solange M. B. ii Faculdade de Pato Branco FADEP RESUMO A intenção em produzir um material informativo a respeito

Leia mais

SAÚDE MENTAL DO ENFERMEIRO E O SETOR DE EMERGÊNCIA: UMA QUESTÃO DE SAÚDE NO TRABALHO

SAÚDE MENTAL DO ENFERMEIRO E O SETOR DE EMERGÊNCIA: UMA QUESTÃO DE SAÚDE NO TRABALHO SAÚDE MENTAL DO ENFERMEIRO E O SETOR DE EMERGÊNCIA: UMA QUESTÃO DE SAÚDE NO TRABALHO Valesca Boarim da Silva 1 Regina Célia Gollner Zeitoune 2 Introdução:Trata-se de nota prévia de estudo que tem como

Leia mais

PR 2 PROCEDIMENTO. Auditoria Interna. Revisão - 2 Página: 1 de 9

PR 2 PROCEDIMENTO. Auditoria Interna. Revisão - 2 Página: 1 de 9 Página: 1 de 9 1. OBJETIVO Estabelecer sistemática de funcionamento e aplicação das Auditorias Internas da Qualidade, fornecendo diretrizes para instruir, planejar, executar e documentar as mesmas. Este

Leia mais

O que é câncer de mama?

O que é câncer de mama? Câncer de Mama O que é câncer de mama? O câncer de mama é a doença em que as células normais da mama começam a se modificar, multiplicando-se sem controle e deixando de morrer, formando uma massa de células

Leia mais

Gestação de Substituição ASPECTOS PSICOLÓGICOS II Simpósio de Direito Biomédico OAB Cássia Cançado Avelar Psicóloga Centro Pró-Criar Gestação de Substituição Esse tratamento é indicado para pacientes que

Leia mais

Tudo sobre TELEMEDICINA O GUIA COMPLETO

Tudo sobre TELEMEDICINA O GUIA COMPLETO Tudo sobre TELEMEDICINA O GUIA COMPLETO O QUE É TELEMEDICINA? Os recursos relacionados à Telemedicina são cada vez mais utilizados por hospitais e clínicas médicas. Afinal, quem não quer ter acesso a diversos

Leia mais

Capítulo 8 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

Capítulo 8 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO Capítulo 8 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO 8 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO 8.1 Introdução O processo de monitoramento e avaliação constitui um instrumento para assegurar a interação entre o planejamento e a execução,

Leia mais

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Eixo temático 1: Fundamentos e práticas educacionais Telma Sara Q. Matos 1 Vilma L. Nista-Piccolo 2 Agências Financiadoras: Capes / Fapemig

Leia mais

ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO

ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO CONCURSO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM TEMA 04: ATIVIDADES DO ENFERMEIRO ATIVIDADES DO ENFERMEIRO SUPERVISÃO GERENCIAMENTO AVALIAÇÃO AUDITORIA

Leia mais

O PAPEL DO SERVIÇO SOCIAL EM UMA EQUIPE INTERDISCIPLINAR Edmarcia Fidelis ROCHA 1 Simone Tavares GIMENEZ 2

O PAPEL DO SERVIÇO SOCIAL EM UMA EQUIPE INTERDISCIPLINAR Edmarcia Fidelis ROCHA 1 Simone Tavares GIMENEZ 2 O PAPEL DO SERVIÇO SOCIAL EM UMA EQUIPE INTERDISCIPLINAR Edmarcia Fidelis ROCHA 1 Simone Tavares GIMENEZ 2 RESUMO: Este artigo tem como objetivo, mostrar o papel do assistente social dentro de uma equipe

Leia mais

Motivações para se Tornar Sexualmente Ativo

Motivações para se Tornar Sexualmente Ativo Motivações para se Tornar Sexualmente Ativo Atividade Sexual Desejo de engravidar Sentir-se mulher ou homem Sentir-se desejável Intimidade / Cumplicidade Desejo de ter filho Expressão/ Afirmação Excitação/

Leia mais

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT Proposta do CDG-SUS Desenvolver pessoas e suas práticas de gestão e do cuidado em saúde. Perspectiva da ética e da integralidade

Leia mais

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros 1 of 5 11/26/2010 2:57 PM Comunicação Social 26 de novembro de 2010 PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009 Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros O número de domicílios

Leia mais

Sexualidade e Câncer de Mama

Sexualidade e Câncer de Mama Sexualidade e Câncer de Mama LÚCIO FLAVO DALRI GINECOLOGIA MASTOLOGIA CIRURGIA PÉLVICA MÉDICO EM RIO DO SUL - SC PRESIDENTE DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE MASTOLOGIA REGIONAL DE SC CHEFE DO SERVIÇO DE MASTOLOGIA

Leia mais

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004 Sistemas de Gestão O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 Material especialmente preparado para os Associados ao QSP. QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004

Leia mais

COMO AS CRIANÇAS ENFRENTAM SUAS ALTERAÇÕES DE FALA OU FLUÊNCIA?

COMO AS CRIANÇAS ENFRENTAM SUAS ALTERAÇÕES DE FALA OU FLUÊNCIA? COMO AS CRIANÇAS ENFRENTAM SUAS ALTERAÇÕES DE FALA OU FLUÊNCIA? Autores: ANA BÁRBARA DA CONCEIÇÃO SANTOS, AYSLAN MELO DE OLIVEIRA, SUSANA DE CARVALHO, INTRODUÇÃO No decorrer do desenvolvimento infantil,

Leia mais

Psicoterapia e Internet: Terapia à Distância

Psicoterapia e Internet: Terapia à Distância Psicoterapia e Internet: Terapia à Distância HERMOSILLA, Lígia Docente da Faculdade de Ciências Jurídicas e Gerenciais de Garça FAEG - Labienópolis - CEP 17400-000 Garça (SP) Brasil Telefone (14) 3407-8000

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

1. O QUE ANTECEDEU O LIVRO?

1. O QUE ANTECEDEU O LIVRO? Brasília, 11 de abril de 2012 I. ANTECEDENTES 1. O QUE ANTECEDEU O LIVRO? 2002 Início dos estudos sobre Gestão do Conhecimento 2003 2007. Estudos e pesquisas realizados no Ipea: 2004. Governo que aprende:

Leia mais

FINESSE II. Escala de Avaliação de Serviços dirigidos a Famílias em Contextos Naturais

FINESSE II. Escala de Avaliação de Serviços dirigidos a Famílias em Contextos Naturais FINESSE II Escala de Avaliação de Serviços dirigidos a Famílias em Contextos Naturais R. A. McWilliam 2011 Siskin Children s Institute, Chattanooga, Tennesse, EUA Versão original de 2000 Instruções: Ao

Leia mais

Ambos os métodos possuem vantagens e desvantagens, por isso deve se analisar cada caso para decidir qual o mais apropriado.

Ambos os métodos possuem vantagens e desvantagens, por isso deve se analisar cada caso para decidir qual o mais apropriado. Módulo 4 Como Organizar a Pesquisa O questionário e a observação são dois métodos básicos de coleta de dados. No questionário os dados são coletados através de perguntas, enquanto que no outro método apenas

Leia mais

RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA

RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA Indicadores CNI RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA Previdência 20 Maioria dos brasileiros apoia mudanças na previdência Sete em cada dez brasileiros reconhecem que o sistema previdenciário brasileiro apresenta

Leia mais

ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA. Renata Loretti Ribeiro Enfermeira COREn/SP- 42883

ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA. Renata Loretti Ribeiro Enfermeira COREn/SP- 42883 ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA Renata Loretti Ribeiro Enfermeira COREn/SP- 42883 Renata Loretti Ribeiro 2 Introdução O câncer representa uma causa importante de morbidez e mortalidade, gerador de efeitos que

Leia mais

Manual de Implantação e Roteiro para Auditoria do Critérios para Auditoria SISTEMA DE GESTÃO DO PROGRAMA ATUAÇÃO RESPONSÁVEL

Manual de Implantação e Roteiro para Auditoria do Critérios para Auditoria SISTEMA DE GESTÃO DO PROGRAMA ATUAÇÃO RESPONSÁVEL Manual de Implantação e Roteiro para Auditoria do Critérios para Auditoria SISTEMA DE GESTÃO DO PROGRAMA ATUAÇÃO RESPONSÁVEL É proibida a reprodução total ou parcial deste documento por quaisquer meios

Leia mais

ÁREA TEMÁTICA INTRODUÇÃO

ÁREA TEMÁTICA INTRODUÇÃO TÍTULO: PRÁTICAS E ATITUDES DE ESTUDANTES DE UMA ESCOLA PÚBLICA RELACIONADOS AS DSTS/AIDS AUTORES: Aline Salmito Frota, Luciana Soares Borba, Débora Silva Melo, José Ueides Fechine Júnior, Viviane Chave

Leia mais

MOVIMENTO CASCAVEL ROSA - NA LUTA CONTRA O CÂNCER

MOVIMENTO CASCAVEL ROSA - NA LUTA CONTRA O CÂNCER MOVIMENTO CASCAVEL ROSA - NA LUTA CONTRA O CÂNCER Área Temática: Saúde Adriane de Castro Martinez Martins 1 (Coordenadora) Claudecir Delfino Verli 2 Aline Maria de Almeida Lara 3 Modalidade: Comunicação

Leia mais

ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE CAVALCANTE SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PROJETO ALEITAMENTO MATERNO

ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE CAVALCANTE SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PROJETO ALEITAMENTO MATERNO ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE CAVALCANTE SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PROJETO ALEITAMENTO MATERNO APRESENTAÇÃO O aleitamento materno exclusivo (AME) é sinônimo de sobrevivência para o recém-nascido,

Leia mais

PESQUISA-AÇÃO DICIONÁRIO

PESQUISA-AÇÃO DICIONÁRIO PESQUISA-AÇÃO Forma de pesquisa interativa que visa compreender as causas de uma situação e produzir mudanças. O foco está em resolver algum problema encontrado por indivíduos ou por grupos, sejam eles

Leia mais

Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida

Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida 1 O que é o Protocolo em Rampa O protocolo em rampa é um protocolo para testes de esforço que não possui estágios. Nele o incremento da carga se dá de maneira

Leia mais

Fazendo a diferença nos Serviços de Saúde: Visão do Técnico Especialista

Fazendo a diferença nos Serviços de Saúde: Visão do Técnico Especialista Fazendo a diferença nos Serviços de Saúde: Visão do Técnico Especialista Tec. de Enfermagem Claudia Sterque claudiasterque@yahoo.com.br 11 de novembro de 2010 VISÃO DO TÉCNICO ESPECIALISTA Quando comecei

Leia mais

Qual é a função dos pulmões?

Qual é a função dos pulmões? Câncer de Pulmão Qual é a função dos pulmões? Os pulmões são constituídos por cinco lobos, três no pulmão direito e dois no esquerdo. Quando a pessoa inala o ar, os pulmões absorvem o oxigênio, que é levado

Leia mais

-VIA DA UNIMED- CONSENTIMENTO INFORMADO - OBRIGATORIAMENTE NECESSÁRIO PARA CIRURGIA DE VASECTOMIA.

-VIA DA UNIMED- CONSENTIMENTO INFORMADO - OBRIGATORIAMENTE NECESSÁRIO PARA CIRURGIA DE VASECTOMIA. Após Preenchimento entregar: ORIGINAL NA ULP; 01 CÓPIA P/ HOSPITAL; 01 CÓPIA P/ MÉDICO. -VIA DA UNIMED- CONSENTIMENTO INFORMADO - OBRIGATORIAMENTE NECESSÁRIO PARA CIRURGIA DE VASECTOMIA. DECLARAÇÃO DO

Leia mais

Positive Deviance: Engajamento da equipe para melhorar a adesão ao Checklist Cirúrgico Time Out Perfeito

Positive Deviance: Engajamento da equipe para melhorar a adesão ao Checklist Cirúrgico Time Out Perfeito Positive Deviance: Engajamento da equipe para melhorar a adesão ao Checklist Cirúrgico Time Out Perfeito Ana L. Vasconcelos Coordenadora Programa Integrado de Cirurgia O Protocolo de cirurgia segura do

Leia mais

Núcleo Mama Porto Alegre (NMPOA) Estudo longitudinal de rastreamento e atenção organizada no diagnóstico e tratamento do câncer de mama

Núcleo Mama Porto Alegre (NMPOA) Estudo longitudinal de rastreamento e atenção organizada no diagnóstico e tratamento do câncer de mama Núcleo Mama Porto Alegre (NMPOA) Estudo longitudinal de rastreamento e atenção organizada no diagnóstico e tratamento do câncer de mama 2004 Projeto Núcleo Mama Porto Alegre Estudo com parceria entre Hospital

Leia mais

HUMANIZAÇÃO NO ATENDIMENTO À MULHER COM CÂNCER. Enfª Rosenice Perkins D S Clemente Enfermagem oncológica

HUMANIZAÇÃO NO ATENDIMENTO À MULHER COM CÂNCER. Enfª Rosenice Perkins D S Clemente Enfermagem oncológica HUMANIZAÇÃO NO ATENDIMENTO À MULHER COM CÂNCER Enfª Rosenice Perkins D S Clemente Enfermagem oncológica 12 de julho de 2013 Cena 1 Joana - casada, dois filhos pequenos, do lar, evangélica, desinteressada

Leia mais

5.1 Nome da iniciativa ou Projeto. Academia Popular da Pessoa idosa. 5.2 Caracterização da Situação Anterior

5.1 Nome da iniciativa ou Projeto. Academia Popular da Pessoa idosa. 5.2 Caracterização da Situação Anterior 5.1 Nome da iniciativa ou Projeto Academia Popular da Pessoa idosa 5.2 Caracterização da Situação Anterior O envelhecimento é uma realidade da maioria das sociedades. No Brasil, estima-se que exista, atualmente,

Leia mais

OTRABALHO NOTURNO E A SAÚDE DO TRABALHADOR: ESTUDO EXPLORATÓRIO EM TAUBATÉ E SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

OTRABALHO NOTURNO E A SAÚDE DO TRABALHADOR: ESTUDO EXPLORATÓRIO EM TAUBATÉ E SÃO JOSÉ DOS CAMPOS OTRABALHO NOTURNO E A SAÚDE DO TRABALHADOR: ESTUDO EXPLORATÓRIO EM TAUBATÉ E SÃO JOSÉ DOS CAMPOS Tatiane Paula de Oliveira 1, Adriana Leonidas de Oliveira (orientadora) 2 1 Universidade de Taubaté/ Departamento

Leia mais

6 Análise de necessidades

6 Análise de necessidades 55 6 Análise de necessidades Este capítulo apresenta os dados obtidos através do questionário mencionado no capítulo 5. Discuto o propósito de utilizá-lo para identificar as necessidades dos alunos. Em

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE ODONTOLOGIA LIGA DE ODONTOLOGIA ONCOLÓGICA - LOO EDITAL 01/2015 LOO UFU

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE ODONTOLOGIA LIGA DE ODONTOLOGIA ONCOLÓGICA - LOO EDITAL 01/2015 LOO UFU UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE ODONTOLOGIA LIGA DE ODONTOLOGIA ONCOLÓGICA - LOO EDITAL 01/2015 LOO UFU A Liga de Odontologia Oncológica da Universidade Federal de Uberlândia faz saber

Leia mais

Guia do Professor. Esta atividade poderá ser realizada, satisfatoriamente, em uma aula de 50 minutos.

Guia do Professor. Esta atividade poderá ser realizada, satisfatoriamente, em uma aula de 50 minutos. Caro Professor, O principal objetivo do projeto RIVED é oferecer aos professores do Ensino Médio novos recursos didáticos, em forma de módulos, para a melhoria da aprendizagem dos alunos em sala de aula.

Leia mais

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho Câncer de Próstata Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho O que é próstata? A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem

Leia mais

RELATÓRIO DE PESQUISA INSTITUCIONAL: Avaliação dos alunos egressos de Direito

RELATÓRIO DE PESQUISA INSTITUCIONAL: Avaliação dos alunos egressos de Direito RELATÓRIO DE PESQUISA INSTITUCIONAL: Avaliação dos alunos egressos de Direito CARIACICA-ES ABRIL DE 2011 FACULDADE ESPÍRITO SANTENSE DE CIÊNCIAS JURÍDICAS Pesquisa direcionada a alunos egressos dos cursos

Leia mais

CONCEPÇÕES DE IDOSOS ACERCA DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PARA UM ENVELHECER SAUDÁVEL

CONCEPÇÕES DE IDOSOS ACERCA DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PARA UM ENVELHECER SAUDÁVEL CONCEPÇÕES DE IDOSOS ACERCA DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PARA UM ENVELHECER SAUDÁVEL Ocilma Barros de Quental. Faculdade de Medicina do ABC(ocilmaquental2011@hotmail.com) Sheylla Nadjane Batista Lacerda.

Leia mais

Manual do Candidato 2013

Manual do Candidato 2013 Manual do Candidato 2013 Bio Jr. USP O QUE É EMPRESA JÚNIOR? Empresa júnior é uma associação civil formada por alunos matriculados em pelo menos um curso de graduação em institutos de ensino superior.

Leia mais

PERCEPÇÕES DE PROFISSIONAIS DE RECURSOS HUMANOS REFERENTES À AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO HUMANO NAS ORGANIZAÇÕES

PERCEPÇÕES DE PROFISSIONAIS DE RECURSOS HUMANOS REFERENTES À AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO HUMANO NAS ORGANIZAÇÕES 26 a 29 de outubro de 2010 ISBN 978-85-61091-69-9 PERCEPÇÕES DE PROFISSIONAIS DE RECURSOS HUMANOS REFERENTES À AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO HUMANO NAS ORGANIZAÇÕES Jaqueline Reinert Godoy 1 ; Talita Conte Ribas

Leia mais

IV MOSTRA ACADÊMICA DE ENFERMAGEM DA UFC

IV MOSTRA ACADÊMICA DE ENFERMAGEM DA UFC UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE FARMÁCIA, ODONTOLOGIA E ENFERMAGEM - FFOE DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM - DENF PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL - PET ENFERMAGEM UFC IV MOSTRA ACADÊMICA DE ENFERMAGEM

Leia mais

Edital XVIII CONCURSO DE PROJETOS ELAS Fundo de Investimento Social

Edital XVIII CONCURSO DE PROJETOS ELAS Fundo de Investimento Social Edital XVIII CONCURSO DE PROJETOS ELAS Fundo de Investimento Social O XVIII Concurso do ELAS Fundo de Investimento Social, em parceria com a MAC AIDS Fund, visa fortalecer, por meio de apoio técnico e

Leia mais

PERCEPÇÃO DO CONHECIMENTO DE PROFISSIONAIS DA ATENÇÃO BÁSICA E ACOMPANHAMENTO DE ATIVIDADES VOLTADAS À SAÚDE DO COLETIVO

PERCEPÇÃO DO CONHECIMENTO DE PROFISSIONAIS DA ATENÇÃO BÁSICA E ACOMPANHAMENTO DE ATIVIDADES VOLTADAS À SAÚDE DO COLETIVO PERCEPÇÃO DO CONHECIMENTO DE PROFISSIONAIS DA ATENÇÃO BÁSICA E ACOMPANHAMENTO DE ATIVIDADES VOLTADAS À SAÚDE DO COLETIVO Elidiane dos Santos CIRILO¹, Emilly Maria de Lima OLIVEIRA¹, Fábio José Targino

Leia mais

PUBLICAÇÃO CIENTÍFICA RESULTANTE DAS DISSERTAÇÕES E TESES EM EDUCAÇÃO FÍSICA NO BRASIL

PUBLICAÇÃO CIENTÍFICA RESULTANTE DAS DISSERTAÇÕES E TESES EM EDUCAÇÃO FÍSICA NO BRASIL PUBLICAÇÃO CIENTÍFICA RESULTANTE DAS DISSERTAÇÕES E TESES EM EDUCAÇÃO FÍSICA NO BRASIL Alexandre Soares dos Santos 1. Jose Dorival Gleria 2. Michele Silva Sacardo 3. RESUMO Saber se as dissertações e teses,

Leia mais

Capacitação do Núcleo de Evidências em Saúde / Estação BVS da ESP / SES -MG em

Capacitação do Núcleo de Evidências em Saúde / Estação BVS da ESP / SES -MG em Capacitação do Núcleo de Evidências em Saúde / Estação BVS da ESP / SES -MG em Formulação de Políticas de Saúde e Tomada de Decisões Informadas por Evidências Sessão 5 Como usar evidências de pesquisa

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

TÍTULO: A INSERÇÃO DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA NOS NÚCLEOS DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA (NASF): VISÃO DOS PROFISSIONAIS

TÍTULO: A INSERÇÃO DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA NOS NÚCLEOS DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA (NASF): VISÃO DOS PROFISSIONAIS Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: A INSERÇÃO DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA NOS NÚCLEOS DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA (NASF):

Leia mais

DIA MUNDIAL DO CÂNCER 08 DE ABRIL

DIA MUNDIAL DO CÂNCER 08 DE ABRIL DIA MUNDIAL DO CÂNCER 08 DE ABRIL Enviado por LINK COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 04-Abr-2016 PQN - O Portal da Comunicação LINK COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL - 04/04/2016 Que tal aproveitar o Dia Mundial do Câncer

Leia mais

De volta para vida: a inserção social e qualidade de vida de usuários de um Centro de Atenção Psicossocial

De volta para vida: a inserção social e qualidade de vida de usuários de um Centro de Atenção Psicossocial De volta para vida: a inserção social e qualidade de vida de usuários de um Centro de Atenção Psicossocial Eliane Maria Monteiro da Fonte DCS / PPGS UFPE Recife PE - Brasil Pesquisa realizada pelo NUCEM,

Leia mais

Formação de Voluntários em Programas Corporativos. Trabalho em Grupo Encontro de 08/06/2011

Formação de Voluntários em Programas Corporativos. Trabalho em Grupo Encontro de 08/06/2011 Formação de Voluntários em Programas Corporativos Trabalho em Grupo Encontro de 08/06/2011 Questão 1 A empresa tem uma estratégia definida? A empresa planeja a formação dos voluntários? Se sim, qual o

Leia mais

Estabelecendo Prioridades para Advocacia

Estabelecendo Prioridades para Advocacia Estabelecendo Prioridades para Advocacia Tomando em consideração os limites de tempo e recursos dos implementadores, as ferramentas da série Straight to the Point (Directo ao Ponto), da Pathfinder International,

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO PRÉ-NATAL

A IMPORTÂNCIA DO PRÉ-NATAL A IMPORTÂNCIA DO PRÉ-NATAL Programa BemVindo - www.bemvindo.org.br A OMS - Organização Mundial da Saúde diz que "Pré-Natal" é conjunto de cuidados médicos, nutricionais, psicológicos e sociais, destinados

Leia mais

TRABALHO, SAÚDE, CIDADANIA E ENFERMAGEM: A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO DO GRUPO PRÁXIS.

TRABALHO, SAÚDE, CIDADANIA E ENFERMAGEM: A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO DO GRUPO PRÁXIS. TRABALHO, SAÚDE, CIDADANIA E ENFERMAGEM: A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO DO GRUPO PRÁXIS. Francine Lima Gelbcke 1, Celina Maria Araujo Tavares 2, Eliane Matos 3, Hosanna Pattrig Fertonani 4, Aldanéia Norma

Leia mais