AVALIAÇÃO DA INTERAÇÃO UNIVERSIDADE-EMPRESA POR PORTE EMPRESARIAL EM SANTA CATARINA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "AVALIAÇÃO DA INTERAÇÃO UNIVERSIDADE-EMPRESA POR PORTE EMPRESARIAL EM SANTA CATARINA"

Transcrição

1 AVALIAÇÃO DA INTERAÇÃO UNIVERSIDADE-EMPRESA POR PORTE EMPRESARIAL EM SANTA CATARINA Dannyela da Cunha Lemos UFSC Douglas Lemos UFSC Ariane Simonini UFSC Resumo O presente artigo busca avaliar o padrão de interação universidade-empresa em Santa Catarina, de acordo com o porte da empresa, segundo classificação do SEBRAE. Tal estudo integra uma pesquisa nacional intitulada Interações de universidades e institutos de pesquisa com empresas no Brasil, que investiga empresas citadas por grupos de pesquisa cadastrados no Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq e participantes do Censo em Para embasamento do estudo são apresentados primeiramente os aspectos teóricos analíticos relevantes na interação universidade-empresa, na sequência tem-se a caracterização da amostra e em seguida a apresentação dos resultados. Neste ponto são detalhados os dados relativos aos processos inovativos e a interação entre universidade-empresa; os dados sobre o percentual de investimento em P&D em relação ao faturamento das empresas; as principais fontes de informações para sugerir novos projetos ou para concluir projetos; a importância das fontes de informação de universidades para as atividades inovativas das empresas; a contribuição das universidades para as atividades inovativas das empresas; a principal razão para a colaboração entre empresas e universidades e ainda os dados sobre o tempo de relacionamento entre as Empresas e as Universidades. Complementando os resultados apresenta-se o estudo de caso da Dígitro como exemplo da interação universidade-empresa em Santa Catarina. A conclusão do estudo indica que as realizações em inovações de produto e processo aumentam na medida em que cresce o porte das empresas, embora o investimento em P&D também seja expressivo em micro e pequenas empresas. Palavras-Chave: Inovação, Interação Universidade-Empresa, Dígitro Introdução As relações interativas que se firmam entre Universidades e Empresas (U-E) possibilitam o desenvolvimento de circuitos retro-alimentadores de informações e conhecimento potencializadores de inovação. Este processo gera a transferência de conhecimentos para as empresas através das universidades que, por sua vez, acumulam conhecimentos tecnológicos geradores de questões para a solução no campo científico. Estudos desta natureza possibilitam identificar os fluxos relacionais bem como os padrões de interação regional, cujos resultados possibilitam traçar políticas de desenvolvimento nacional. O presente artigo é parte do resultado de um estudo sobre a pesquisa Interações de universidades e institutos de pesquisa com empresas no Brasil 1. Para a elaboração desta pesquisa foram enviados questionários para empresas no período de abril de 2009 a novembro de Deste total, 88 eram empresas de SC, das quais 29 responderam a pesquisa. As empresas que participaram desta pesquisa foram citadas por grupos de pesquisa 1 Edital Universal CNPq 02/2006

2 cadastrados no Diretório dos Grupos de Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (DGP/CNPq) segundo o Censo de O esforço empreendido na análise da pesquisa é realizado com vistas aos esforços de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) realizados pelas empresas de diferentes tamanhos, conforme classificação do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE). Dentre as empresas participantes da pesquisa destaca-se particularmente o caso da Dígitro Tecnologia Ltda, uma grande empresa catarinense sediada em Florianópolis, que atua na fabricação de equipamentos para comunicação desde 1977 e que é destaque no segmento de alta tecnologia. A empresa trabalha com soluções de inteligência em comunicação e tecnologias de informação e telecomunicações além de serviços de outsourcing no gerenciamento de estruturas de tecnologia de informação e conhecimento. Inserida num contexto onde o desenvolvimento tecnológico é fundamental para o aumento da competitividade, a Dígitro busca desenvolver uma relação de cooperação com as universidades que lhe permita atingir seus objetivos e ampliar suas possibilidades de atuação. Neste sentido, mantém sólida relação com universidades há mais de 10 anos, o que não só ilustra as possibilidades de interação universidade-empresa como também confirma as vantagens que este tipo de relação pode trazer para ambas as partes. O objetivo principal deste estudo é avaliar o padrão de interação universidade-empresa em Santa Catarina, partindo da hipótese de que os esforços empreendidos em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) são maiores quanto maior for o tamanho da empresa. Para tanto, este artigo compõem-se de seis seções, sendo que nesta 1ª. seção, é apresentado seu objetivo; na 2ª. discute-se os aspectos relevantes do referencial teórico analítico sobre interação U-E; na 3ª. seção apontam-se os procedimentos metodológicos destacando a caracterização da amostra, que norteiam o estudo; na 4ª. seção faz-se a análise das interações U-E em SC, sob perspectiva das empresas; na 5ª. seção realiza-se o estudo de caso da Dígitro, exemplo de grande empresa na relação U-E em SC; e na 6ª. seção apontam-se as conclusões. 2. Referencial Teórico Analítico: Aspectos Relevantes da Interação U-E O novo paradigma tecno-produtivo tem como elemento central a inovação. Este paradigma surge do processo de seleção entre diferentes combinações viáveis às inovações e resulta em mudanças que influenciam todo o âmbito econômico. Autores de cunho neoschumpeteriano definem a inovação como algo endógeno à dinâmica econômica e ressaltam a importância do conhecimento no processo inovativo. De acordo com essa abordagem a

3 tecnologia não é considerada um bem livre e não pode ser facilmente copiada ou mesmo adquirida sem custos pelas empresas. Desta maneira, o paradigma tecno-econômico, conforme Foray e Lundvall (1996, p. 13, apud LASTRES e FERRAZ, 1999), dão a economia baseada no conhecimento uma nova e diferente base tecnológica, que radicalmente amplia as condições de produção e distribuição de conhecimentos, assim, como sua interrelação com o sistema produtivo. Neste novo paradigma o conhecimento é fator primordial, pois a partir dele podem-se encontrar novas maneiras de produzir e organizar empresas. O conhecimento é transmitido também através de pessoas, por isso é necessário treiná-las tanto para receber como para transmitir esse conhecimento. Na concepção de Dosi (2006, p.46), os aspectos do processo de inovação que podem ser considerados bem estabelecidos, são: a) a importância do trabalho científico no processo de inovação; b) o aumento na complexidade da atividade de pesquisa e desenvolvimento (P&D), por parte das empresas, o que torna o processo inovativo um projeto de longo prazo; c) o intercâmbio entre os setores de P&D e os processos de inovações; d) o surgimento de inúmeras inovações a partir processo de aprendizado pela execução ou também conhecido como learnig by doing; e) o aumento da formalização institucional de pesquisa; f) o fato das alterações técnicas não ocorrerem ao acaso: em primeiro lugar pelo fato de que as mudanças técnicas são, na maioria das vezes, definidas pela tecnologia já existente; e em segundo lugar porque o avanço em tecnologia, em uma empresa, depende dos níveis tecnológicos desta empresa; e, g) o fato da trajetória tecnológica se apresentar de forma regular na econômica. O paradigma tecno-econômico representa o resultado de um processo de seleção entre uma série de combinações viáveis ao processo de inovação, que irá gerar mudanças e influências em todo o âmbito econômico. Um conjunto de inovação é definido pelas seguintes características que estão no centro de cada paradigma: ampla possibilidade de aplicação, demanda crescente e queda do custo unitário. Um novo paradigma resulta em novas combinações de vantagens políticas, sociais, econômicas e técnicas. O processo de mudança tecnológica envolve o aperfeiçoamento de aptidões tecnológicas, ou seja, o aprendizado da utilização e do aperfeiçoamento de tecnologias já existentes e da criação de inovações (NELSON e WINTER, 2006). O conhecimento é adquirido através do aprendizado e o processo de aprendizagem depende da capacidade individual de absorção e compreensão da informação recebida. O processo de geração de conhecimento e inovação, conforme proposto por Lemos (1999) determina o desenvolvimento de capacitações científicas, tecnológicas e organizacionais, além do aprendizado a partir das experiências. O aprendizado baseado em

4 experiência própria é apresentado no Quadro 1. A criação do conhecimento na organização depende da capacidade de transformação do conhecimento individual tácito para conhecimento coletivo. O conhecimento individual, que é parte da organização, é composto pela educação formal e pela experiência. Já o conhecimento coletivo está relacionado ao conhecimento distribuído e acumulado pela organização a partir das suas rotinas, a interação entre seus membros representa a memória da empresa. E, esta criação do conhecimento na organização é uma constante interação entre conhecimento tácito e o conhecimento explícito e, essa interação irá resultar em inovações. Estas interações são determinadas pelos diferentes modos de conversão do conhecimento, que também são influenciados por diferentes fatores. Neste contexto a capacidade de absorção e transformação de informação em conhecimento e de conversão das diferentes formas de conhecimentos, irá determinar o nível tecnológico e de inovação da firma. TIPO DE APRENDIZADO learning by interacting learning-by-doing learning-by-using Quadro 1. Forma de aprendizado e tipo de conhecimento segundo tratamento neoschumpeteriano. learning-bysearching learning by advances in science and technology learning from inter-industry spillovers DESCRIÇÃO Interação entre variadas fontes. Exemplo: interação entre clientes, fornecedores, usuários, sócios, universidades, laboratórios governo e centros de pesquisas Aprendizado através da ação no processo de produção. O indivíduo aprende realizando uma ação a partir de suas experiências pessoais. Aprendizado na comercialização e uso. É um processo de interação entre consumidor e produtor e ocorre através de feedback emitido do cliente para o firma após o uso de um bem. Aprendizado decorrente da busca por novas soluções técnicas nos centros de P&D ou em centros menos formais. Aprendizado através de absorção de novas tecnologias que se dá pela interação da firma com universidades, centros de P&D e outras instituições Aprendizado através de absorção de informações e conhecimentos provenientes de outras empresas. Fonte: Elaboração própria com base em Lemos (1999) TIPO DE CONHECIMENTO Know-how (saber como): Conhecimento tácito, baseado na experiência, e se refere às habilidades especificas motoras e mentais dos indivíduos em fazer algo. Know-how Know-how Know-what (saber o quê): Conhecimento explícito e se refere a fatos relevantes, acontecimentos, quantidades, conceitos e objetivos e é considerado semelhante à informação. Know-who (saber quem sabe o quê e quem sabe fazer o que fazer): Conjunto de habilidades e que a partir delas o indivíduo se torna capaz de identificar outros agentes que sabem qual a tarefa a ser feita e como realizá-la. Know-why (saber o por quê): Conhecimento de princípios técnicos científicos, teorias e leis básicas necessárias ao entendimento da natureza, mente humana e sociedade.

5 A inovação é fator determinante para as empresas que desejam se manter competitivas no mercado. Tanto a comunidade cientifica quanto as empresas são responsáveis pela criação de conhecimento e tecnologia. Entidades de pesquisa, como universidades, por exemplo, são alvos de muitas empresas que buscam conhecimento a fim de melhorar seu processo inovativo. Em contrapartida as universidades buscam empresas capazes de financiarem suas pesquisas. A empresa que busca ajuda junto à universidade pode variar seu tamanho, podendo ser uma transnacional ou mesmo uma empresa de produtos artesanais ou pessoa física com algum tipo de invento. A universidade pode ser uma faculdade de caráter público ou privado, uma instituição associada à universidade, um hospital associado ou mesmo um aluno prestando consultoria. A motivação de uma é bastante distinta da outra. Segundo ou autores Segatto-Mendes e Sbragia (2002), as universidades são incentivadas pelos recursos financeiros, pelo conceito do pesquisador, pela troca de conhecimento, entre outros fatores. Por outro lado, as empresas são atraídas pela mão de obra especializada, pela redução de custos e pela possibilidade de solução para problemas técnicos, para citar alguns exemplos. O Quadro 2 apresenta a vantagem da interação U E e de que forma ocorre a transferência de tecnologia. Quadro 2. Vantagens da interação U-E e formas de transferência de tecnologia UNIVERSIDADES EMPRESAS FORMAS DE TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA Captação de recursos adicionais para desenvolvimento de pesquisa básica. Desenvolvimento de tecnologia dispondo de menor nível de investimento, menos tempo e Aquisição de máquinas, equipamentos e componentes, capacitação de recursos humanos e reorganização de Manter pesquisadores capacitados e com isso professores atualizados com os avanços tecnológicos. Contribuir para o desenvolvimento econômico e social. Interação entre pesquisadores de diversos campos do conhecimento interdisciplinar. Obtenção da realidade de mercado de forma mais concreta à universidade. Possibilidade de emprego aos graduandos e graduados. menor risco. Possibilidade de acesso à laboratórios e unidades de informação. Acesso a mão de obra qualificada. Acesso antecipado a novos paradigmas. Troca de informação entre pesquisadores internos e externos à empresa. Dificultar o acesso dos concorrentes a nova tecnologia. Fonte: Elaboração própria com base em Cassiolato (1996) lay out. Operações de fusão, aquisição ou joint-venture; Aquisição de patentes ou licenças. Contratação de técnicos que trabalhavam em empresas concorrentes. Coleta de informações internas e externas à empresa. Engenharia reversa. A geração de novas tecnologias é resultado da junção entre pesquisa básica, pesquisa aplicada e desenvolvimento, respectivamente. Essa junção irá gerar oportunidades tecnológicas que podem ocorrer através do conhecimento científico, das oportunidades práticas encontradas, das oportunidades geradas pela P&D e pelo aumento cumulativo das

6 competências na esfera científica. Na interação U-E podem ocorrer tanto inovações incrementais, quanto radicais. Essa interação deve ser vista como uma troca, não de produto e serviço, mas de conhecimento entre os agentes envolvidos. O modelo teórico do processo de cooperação U-E apresentado por Bonaccorsi e Picalluga (1994, p. 230) está representado na Figura 1. A partir dele será determinado o sucesso ou não da interação U-E. Relações estreitas, objetivos bem definidos e cooperação são fundamentais neste processo, tendo em vista os conflitos e problemas que poderão surgir durante a interação. Essas trocas de conhecimento, segundo os autores, ocorrem através de: a) relações pessoais informais expressa pela troca entre a U-E sem que haja acordo formal, por exemplo, em consultorias individuais; b) relações pessoais formais, ou seja, há trocas entre a U-E, porém com acordos constituídos através, por exemplo, de bolsas de estudo; c) instituição de ligação que mediaram a relação U-E, podem ser tanto associações individuais, quanto institutos de pesquisa aplicada; d) acordos formais com alvo e objetivo previamente definido, por exemplo, em treinamentos ou pesquisas contratadas; e) acordo formal sem alvo definido, que, contrário ao anterior só firma o acordo e nesse caso esta focando, geralmente, em pesquisas de longo prazo e; f) criação de estruturas focalizadas, ou seja, existência de determinada estrutura conduzida tanto pela universidade quanto pela empresa, como no caso de incubadoras de empresas e parques tecnológicos. Figura 1. Modelo Teórico do Processo de Cooperação U-E Motivações Processos de Interação Satisfação Resultante Barreiras e/ou Facilitadores Fonte: Elaboração própria com base em Bonaccorsi & Piccaluga (1994, p.230) As instituições que possibilitam a interação U-E são chamadas de instituições ponte, e são as que formam acordos com as empresas para o desenvolvimento de P&D. De acordo com Cassiolato (1996), as instituições pontes são fundações universitárias, centros de pesquisa cooperativos, instituições administradoras de parques e pólos tecnológicos, incubadora de empresas, instituições de transferência e tecnologia e arranjos cooperativos multi-institucionais. Existem diferentes visões que discutem as possibilidades de interação U- E. A conexão entre ciência e tecnologia baseada num modelo linear, originalmente foi dividida em três etapas definidas pesquisa básica, pesquisa aplicada e desenvolvimento - onde cada etapa tem um papel específico no que diz respeito ao processo inovativo. O

7 processo de inovação é apresentado através de uma ordem hierárquica estabelecida entre as diversas etapas que compõem o processo de P&D. Neste modelo caberia a comunidade acadêmica, as atividades de pesquisa básica que ampliam o conhecimento genérico sem um objetivo definido. O setor empresarial seria responsável pela realização das etapas de pesquisa aplicada e desenvolvimento de produtos, com objetivos mais práticos. A relação U-E pode variar de acordo com a característica de cada setor a ser desenvolvido e pesquisado, neste sentido Cassiolato (1996, p. 52) apresenta, conforme Quadro 3, a dinâmica tecnológica setorial e a interação U-E. Quadro 3. Dinâmicas Tecnológicas Setoriais e Interação U-E SETOR ELEMENTOS-CHAVE DA DINÂMICA TECNOLÓGICA PADRÕES DE INTERAÇÃO U-E 1) Dominados por Fornecedores 2) Intensivos em Escala 3) Fornecedores Especializados 4) Baseados na Ciência - inovações associadas a tecnologias de processo, incorporadas em equipamentos e insumos - oportunidades tecnológicas exógenas o ambiente industrial - difusão horizontal de novas tecnologias encorajada por fornecedores - processos de aprendizado informal - vínculo entre a adoção de novas tecnologias e a exploração de economias-de-escala - ênfase em engenharia de processo (indústrias de processamento contínuo) - ênfase em engenharia de produto e a automação das linhas de produção (indústrias de montagem de componentes) - processos de integração - ou quase-integração - horizontal e vertical - aprendizado baseado em esforços de P&D, em caráter complementar ao aprendizado "informal - inovação relaciona-se à introdução de produtos a serem utilizados por outros setores como insumos e equipamentos - firmas pequenas, com conhecimento especializado - maximização da performance de produtos que atendem demandas específicas - inovações de produto incrementais desenvolvidas à partir de cooperação entre a indústria e seus clientes - importância de processos de learning-by-using e learning-by-interacting - inovações diretamente relacionadas ao avanço do conhecimento científico - necessidade de capacitação dos agentes em ciência básica - investimentos maciços e direcionados em P&D, com custos elevados e resultados intrinsecamente incertos - necessidade de integração de competências e ativos complementares para viabilizar inovação Fonte: Elaboração própria com base em Cassiolato (1996) - baixo dinamismo tecnológico de setores entrava interação - possibilidade de prestação de serviços técnicos especializados, que possibilitam aumento da qualidade e produtividade - indústrias de montagem em grande escala - (p.ex. metal-mecânicas) apresentam nível de interação mais baixo - indústrias intensivas em escala que operam processos contínuos (ex: química, siderúrgica e nuclear ) com maior interação, direcionada para modernização de processos, para a realização de testes e para a repartição de tarefas de P&D - campos do conhecimento científico privilegiados são aqueles mais próximos da base técnica das indústrias - learning by using com clientes limita as possibilidades de interação Universidade-Indústria - interação orientada à modernização de produtos, via contato com instituições científicas especializadas em determinados campos do conhecimento - eletrônica, novos materiais, programação, etc - importância de suporte tecnológico de instituições acadêmicas, principalmente para realização de testes e desenvolvimento de softwares - maior proximidade entre os mundos científico e industrial - a ampliação e atualização dos conhecimentos e competências do setor empresarial - transferência de conhecimentos complexos e tácitos entre as duas instâncias - exploração de janelas de oportunidade abertas pelo avanço cumulativo do conhecimento científico - negociações relativas aos direitos de propriedade das inovações geradas, facilitando transferência - campos privilegiados na interação, são aqueles associados à fronteira do conhecimento científico Pode-se estabelecer uma divisão setorial das empresas, pois cada uma irá explorar as oportunidades tecnológicas de maneira diferenciada. Percebe-se que cada empresa,

8 dependendo das suas necessidades, irá buscar e encontrar a melhor opção de aproveitamento da tecnologia existente conforme o setor a que pertença. As universidades, por sua vez, têm procurado cada vez mais utilizar temas de pesquisa que possam ser financiados pelas empresas. A universidade mostra-se como uma possibilidade bastante rica para as empresas desenvolverem alta tecnologia, pois a mesma está sempre em busca de conhecimento, além de possuir melhores condições para estabelecer novos paradigmas tecnológicos. A forma tradicional de relacionamento U-E que consistia basicamente em aproveitar os recursos humanos qualificados mudou e passou a agregar novos conhecimentos e tecnologias ao setor produtivo. As possibilidades de interação entre universidades, empresas e centros tecnológicos estarão associadas à forma como as atividades de inovações serão conduzidas. 3. Metodologia Científica: Caracterização da amostra Para a realização da pesquisa Interações de universidades e institutos de pesquisa com empresas no Brasil (Edital Universal CNPq 02/2006), foram enviados questionários para empresas no período de 13/04/2009 a 30/11/2009 no Brasil, sendo que, 88 eram empresas de SC. As empresas que participaram desta pesquisa foram citadas por grupos de pesquisa cadastrados no Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq (DGP/CNPq) e participantes do Censo do DGP/CNPq de O preenchimento da primeira parte do questionário, denominada Caracterização da empresa, era obrigatório e continha informações sobre a empresa (CNPJ, razão social, localização e número de empregados) e o entrevistado (nome, cargo e formação acadêmica). A segunda parte do questionário foi dividida em cinco blocos: I) Atividades Inovativas e de P&D; II) Fontes de Informação e Conhecimento; III) Áreas do Conhecimento; IV) Colaboração com Universidades e Institutos de Pesquisa; e, V) Funções da Universidade. Cadastrados no DGP/CNPq em 2006 havia 393 empresas que se relacionaram com 178 grupos de pesquisa em SC. Do total das empresas, 88 são catarinenses. As empresas que responderam ao questionário caracterizaram a amostra. Em SC, 29 empresas, ou seja, mais de 1/3 do universo, responderam à pesquisa, conforme Tabela 1. Em relação às Grandes Áreas do Conhecimento, a maior representatividade em SC foram as Engenharias, com 75,86% da amostra.

9 Tabela 1. Caracterização da amostra por Grande Área do Conhecimento, SC, 2006 Geral SC (2006) Amostra SC Grande Área Grupos Empresas Grupos Empresas N % N % N % N % Ciências Agrárias 29 16,29 7 7,95 2 3,70 2 6,90 Ciências Biológicas 8 4,49 3 3,41 2 3,70 1 3,45 Ciências da Saúde 17 9,55 7 7, Ciências Exatas e da Terra 14 7, ,00 3 5, ,34 Ciências Humanas 12 6,74 5 5, Ciências Sociais Aplicadas 16 8,99 8 9,09 1 1,85 1 3,45 Engenharias 81 45, , , ,86 Linguística, Letras e Artes 1 0,56 1 1, TOTAIS Fonte: Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq, Censo A maior concentração de empresas que responderam ao questionário está localizada na região da Grande Florianópolis, com 18 das 29 empresas, ou seja, 62,07%, conforme demonstrado na Figura 2. Figura 2. Distribuição geográfica das empresas catarinenses Fonte: Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq, Censo Para todas as análises realizadas neste estudo, em relação ao tamanho das empresas, foram utilizados os critérios estabelecidos pelo SEBRAE:

10 Na Indústria: Microempresas (até 19 empregados), Pequena Empresa (de 20 à 99 empregados), Empresa de Médio Porte (de 100 a 499 empregados) e Empresa de Grande Porte (mais de 500 empregados). No Comércio e Serviço: Microempresas (até 9 empregados), Pequena Empresa (de 10 à 49 empregados), Empresa de Médio Porte (de 50 a 99 empregados) e Empresa de Grande Porte (mais de 100 empregados). A caracterização da amostra por setor da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) é observada na Tabela 2. Três empresas, uma de Média e duas de Grande Porte, são do Setor de Geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. Os demais setores apresentaram duas ou uma empresa alocada. Tabela 2. Caracterização da amostra por Setor CNAE Denominação Setor CNAE Micro Pequena Média Grande Total Abate e fabricação de produtos de carne 1 1 Administração do estado e da política econômica e social 1 1 Atividades de associações de defesa de direitos sociais 1 1 Ativ de serviços de complementação diagnóstica e terapêutica 1 1 Atividades de sociedades de participação 1 1 Atividades dos serviços de tecnologia da informação Comércio atacadista de produtos de consumo não-alimentar Fab de artefatos de concreto, cimento, fibrocimento, gesso 1 1 Fabricação de equipamentos de comunicação 2 2 Fab de equipamentos e aparelhos elétricos não especificados 1 1 Fab de equiptos para distribuição e controle de energia elétrica 1 1 Fabricação de geradores, transformadores e motores elétricos 1 1 Fab de máquinas e equipamentos de uso industrial específico 1 1 Fab motores, bombas, compressores e equiptos de transmissão 1 1 Fabricação de produtos de material plástico 2 2 Fabricação de produtos e preparados químicos diversos 1 1 Geração, transmissão e distribuição de energia elétrica Moagem, fab de produtos amiláceos e de alimentos para animais 1 1 Pesquisa e desenvnto experimental em ciências físicas e naturais Prod e distribuição de combustíveis gasosos por redes urbanas 1 1 Serviços de arquitetura e eng e atividades técnicas relacionadas 1 1 Siderurgia 1 1 Total Em algumas análises, além do porte das empresas (critério SEBRAE), também foram considerados o ramo de atividade, considerando as categorias de intensidade tecnológica em

11 que a Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Econômico (OCDE) segmenta a atividade industrial. Na amostra de SC não houve ocorrência de empresas do setor de Agropecuária e Silvicultura, e de Indústrias Extrativas, conforme Tabela 3. Os dados desta Tabela indicam que a interação entre U-E é mais intensa na medida em que aumenta o tamanho das empresas. Em relação ao Tamanho das Empresas, do total da amostra, ou seja, 29 empresas catarinenses que se relacionaram com universidades, 2 são Microempresas (6,9%), 5 são empresas de Pequeno Porte (17,24%), 4 são empresas classificadas de Médio Porte (13,79%) e destaque especial para as empresas de Grande Porte, que empresas catarinenses. representaram 62,07% da amostra de Tabela 3. Caracterização por tamanho por Intensidade Tecnológica em empresas selecionadas - SC, 2009 Micro Pequena Média Grande Total Intensidade Tecnológica N % N % N % N % N % Indústrias de Alta Tecnologia ,90 2 6,90 Indústria Serviço Indústrias de Média-Alta Tecnologia 1 3,45 1 3,45 1 3, , ,69 Indústrias de Média-Baixa Tecnologia ,45 1 3,45 2 6, ,79 Indústrias de Baixa Tecnologia ,90 2 6,90 Engenharia e P&D , , ,34 Informação e Comunicação , ,45 2 6,90 Serviços de Utilidade Pública , , ,79 Outros Serviços 1 3, , , ,69 Total 2 6, , , , ,00 A maior parte das empresas catarinenses possui capital social com origem Privada Nacional, representando 18 das 29 empresas pesquisadas (62,07%), sendo 2 Microempresas, 4 Pequenas Empresas, 3 Médias Empresas e 9 Grandes Empresas, conforme Tabela 4. As empresas com capital social Público também tiveram importante expressão, representando 5 das 29 empresas pesquisadas no Estado (17,24%). No caso das Empresas de Grande Porte, 9 das 18 Grandes Empresas possuem Capital Social com origem Privada Nacional (31,03%). Verifica-se, portanto, que a maioria das empresas que fazem parte da amostra em SC são: da Grande Área do Conhecimento das Engenharias (22 empresas, 75,86%), tamanho das empresas de Grande Porte (18 empresas, 62,07%) e com Capital Social Privado Nacional (18 empresas, 62,07%).

12 Tabela 4. Origem do Capital Social das Empresas, por tamanho de empresa, em empresas selecionadas - SC, 2009 Misto Público Privado Privado Nacional Estrangeiro Nacional Público Total Geral N % N % N % N % N % Micro , ,90 Pequena , , ,24 Média , , ,79 Grande 2 6,90 2 6, , , ,07 Total 2 6, , , , ,0 4. Interação U-E e os Processos Inovativos A seguir são apresentados os dados relativos aos processos inovativos e a interação entre U-E, tais como inovações em Produtos e Processos, investimento em P&D em relação ao faturamento, fontes de informações para Novos Projetos e para Projetos Existentes, importância das fontes de informação de Universidades para as atividades inovativas das empresas, importância da contribuição das Universidades por Área do Conhecimento, razões para colaboração e tempo de relacionamento entre as Empresas e Universidades. Tabela 5. As informações sobre o aperfeiçoamento em Produto e Processo são abordadas na Tabela 5. Inovação em Produto e Processo, em empresas selecionadas - SC, 2009 Sem Aperfeiçoamento Empresa País Mundo Produto Processo Produto Processo Novo Novo Novo Novo Novo Novo Novo Novo Existente Existente Produto Processo Produto Processo Produto Processo N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % Micro ,8 2 1,6 1 0,8 1 0,8 2 1,6 1 0, Pequena 1 0,8 1 0,8 4 3,2 4 3,2 1 0, , ,8 1 0,8 Média ,6 4 3,2 3 2,4 1 0,8 2 1,6 2 1, ,8 Grande 1 0, , , , ,1 11 8,9 8 6,5 5 4,0 3 2,4 Subtotal 2 1,6 1 0, , , , , ,7 11 8,9 6 4,8 5 4,0 Total 3 2,4% 47 37,9% 35 28,2% 28 22,6% 11 8,9% As empresas que não apresentaram inovação em Produto ou Processo Novo representam apenas 2,4% da amostra. A maior parte das empresas realizou apenas aperfeiçoamento em Produto Existente ou Processo Existente, representando 37,9% do total de respostas. Já, 28,2% das respostas afirmaram realizar Novos Produtos e Processos para a Empresa, enquanto que 22,6% para o País e apenas 8,9% para o Mundo. Este dados, quando avaliado por porte de empresa, indicam haver maior grau de inovação nas empresas de

13 Grande Porte em relação às demais. Do total de 18 respostas indicando Novos Produtos para a Empresa, 13 foram de empresas de Grande Porte. Do total de 17 respostas indicando Novos Produtos para o País, 11 foram de empresas de Grande Porte. Das 6 empresas que indicaram Novos Produtos para o Mundo, 5 foram empresas de Grande Porte. Embora estes dados não sejam conclusivos, parecem indicar que as realizações em Inovações de Produto e Processo aumentam na medida em que o porte das empresas cresce. Os dados sobre o percentual de investimento em P&D em relação ao faturamento das empresas são destaques na Tabela 6. Observa-se que, o percentual médio de investimento em P&D das empresas de Grande Porte de SC é de apenas 4,6% em relação ao seu faturamento. Porém, nas Empresas de Grande Porte do setor de Engenharia e P&D este percentual é de 35% de investimento em relação ao seu faturamento. Nas Empresas de Pequeno Porte, também do setor de Engenharia e P&D, o percentual de investimentos em P&D foi de 25%, totalizando uma média de 28,3% para este setor. As Micro e Pequenas Empresas apresentaram altos índices de investimentos em P&D, com 20% e 13,6% respectivamente. Para as Microempresas os setores mais importantes foram as Indústrias de Média-Alta Tecnologia e os Outros Serviços, ambas com 20%. Já, para as empresas de Pequeno Porte, os setores de maior destaque foram os de Engenharia e P&D e os de Informação e Comunicação, com percentuais de investimentos em P&D de 25% e 10% respectivamente. Tabela 6. Percentual de Investimento em P&D em relação ao faturamento, em empresas selecionadas - SC, 2009 Intensidade Tecnológica Micro Pequena Média Grande Geral Indústrias de Alta Tecnologia ,5 7,5 Indústrias de Média-Alta Tecnologia 20,0 3,0 5,0 2,0 5,7 Indústrias de Média-Baixa Tecnologia - 5,0 0,1 1,5 2,0 Indústria Serviço Indústrias de Baixa Tecnologia ,4 0,4 Engenharia e P&D - 25,0-35,0 28,3 Informação e Comunicação - 10, ,0 Serviços de Utilidade Pública - - 3,0 0,8 1,3 Outros Serviços 20,0-2,0 5,1 7,0 Geral 20,0 13,6 2,5 4,6 6,9 As principais fontes de informações para sugerir Novos Projetos ou para Concluir Projetos Existentes são apresentadas na Tabela 7. No questionário da pesquisa, as empresas poderiam marcar todas as opções que considerassem importantes. Como as respostam eram de escolhas múltiplas, o somatório de respostas não corresponde ao total de empresas de Santa Catarina.

14 Para as Microempresas, as principais fontes de informação para sugerir Novos Projetos foram: a Linha de Produção da Própria Empresa, as Universidades, e os Institutos, Centros e Laboratórios de Pesquisa. Já para a conclusão de Projetos Existentes nas Microempresas, as principais fontes de informação foram: a Linha de Produção da Própria Empresa, os Institutos, Centros e Laboratórios de Pesquisa, e a Internet. Nas Empresas de Pequeno Porte, a principal fonte de informação para sugerir Novos Projetos foi a Linha de Produção da Própria Empresa, sendo que também apresentaram importância: Clientes, Concorrentes, e Feiras e Exposições. Para a conclusão de Projetos Existentes nas Empresas de Pequeno Porte, a principal fonte de informação também foi a Linha de Produção da Própria Empresa. Para as Empresas de Médio Porte, as principais fontes de informação para sugerir Novos Projetos foram os Clientes e Universidades. Já para a conclusão de Projetos Existentes nas Empresas de Médio Porte, as principais fontes de informação foram: Outras Empresas, e Institutos, Centros e Laboratórios de Pesquisa. Para as Grandes Empresas, as principais fontes de informação para sugerir Novos Projetos foram: Clientes, Universidades e a Internet. Já para a conclusão de Projetos Existentes nas Grandes Empresas, a Linha de Produção da Própria Empresa foi a fonte de informação mais importantes. Tabela 7. Principais Fontes de Informações para Novos Projetos e para Projetos Existentes, em empresas selecionadas - SC, 2009 Micro Pequena Média Grande NP PE NP PE NP PE NP PE Linha de produção da própria empresa Outras Empresas Fornecedores Clientes Universidades Institutos, Centros e Laboratórios de Pesquisa Concorrentes Atividades cooperativas ou joint ventures Empresas de consultoria ou contratação de P&D Feiras e exposições Publicações e relatórios técnicos Internet Sistemas de conhecimento local Outros Total Na Tabela 8 são apresentadas a Importância das Fontes de Informação de Universidades para as atividades inovativas das empresas. Nas Grandes Empresas a principal fonte de

15 informação de Universidades para as atividades inovativas das empresas foram o Pessoal contratado com graduação ou pós-graduação (3,5), apresentando também grande relevância a Pesquisa realizada em conjunto com a universidade (3,2) e as Publicações e relatórios (3,1). Nas Empresas de Médio Porte, as fontes de informações consideradas mais importantes foram a Pesquisa realizada em conjunto com a universidade (3,3) e a Pesquisa encomendada à universidade (3,0). Tabela 8. Importância das Fontes de Informação de Universidades para as atividades inovativas das empresas, em empresas selecionadas - SC, 2009 Fontes de Informação Micro Pequena Média Grande Geral Patentes 3,0 2,6 1,3 2,3 2,2 Publicações e relatórios 3,5 2,6 2,8 3,1 3,0 Conferências públicas e encontros 3,5 3,0 2,8 2,9 3,0 Troca informal de informações 4,0 2,6 2,0 2,8 2,7 Pessoal contratado com graduação ou pós-graduação 4,0 2,4 2,5 3,5 3,2 Tecnologia licenciada 3,5 2,0 1,0 2,3 2,1 Consultoria com pesquisadores individuais 3,5 2,2 2,3 2,5 2,5 Pesquisa encomendada à universidade 4,0 2,6 3,0 2,7 2,8 Pesquisa realizada em conjunto com a universidade 4,0 3,0 3,3 3,2 3,2 Participação em redes que envolvam universidades 4,0 2,6 1,5 2,7 2,6 Intercâmbio temporário de pessoal 3,5 2,2 1,0 2,3 2,2 Incubadoras 3,5 1,8 1,5 2,1 2,1 Parques científicos e/ou tecnológicos 4,0 2,2 1,5 2,7 2,6 Empresa pertence a uma Universidade 4,0 1,6 1,0 1,9 1,9 Empresa é spin-off da Universidade 3,5 1,6 1,0 2,0 1,9 Observação: Para o cálculo foi utilizado a média ponderada das respostas, sendo que 1 = Sem Importância, 2 = Pouco Importante, 3 = Moderadamente Importante e 4 = Muito Importante. Nas Empresas de Pequeno Porte, as fontes de informação mais importantes foram Conferências públicas e encontros (3,0) e a Pesquisa realizada em conjunto com a universidade (3,0). Embora as Microempresas tenham atribuído peso máximo (4 muito importante) para a Troca Informal de Informações, as Grandes Empresas atribuíram, em média, o valor de 2,8. As Microempresas também consideraram Muito Importante as seguintes fontes de informação: Pessoal contratado com graduação ou pós-graduação (4,0), Pesquisa encomendada à universidade (4,0), Pesquisa realizada em conjunto com a universidade (4,0), Participação em redes que envolvam universidades (4,0), Parques científicos e/ou tecnológicos (4,0) e Empresa pertence a uma Universidade (4,0). As fontes de informações mais importantes foram: Pessoal contratado com graduação ou pós-graduação (3,2), Pesquisa realizada em conjunto com a universidade (3,2), Publicações e relatórios (3,0) e Conferências públicas e encontros (3,0).

16 Com relação a contribuição das Universidades para as atividades inovativas das empresas, destacada na Tabela 9, a área de conhecimento considerada mais importante foi a Engenharia Elétrica (2,4), seguida por Engenharia de Materiais e Metalúrgica (2,0), Engenharia de Minas (2,0) e Engenharia Mecânica (2,0). Nas Microempresas, as áreas de conhecimento com maior destaque foram as Ciências Biológicas (2,5), a Engenharia Elétrica (2,5) e a Engenharia Mecânica (2,5). Para as Pequenas Empresas as áreas de conhecimento mais importantes foram Ciência da Computação (2,2) e Engenharia Civil. Para as empresas de Médio Porte a área de conhecimento mais importante foi a Engenharia de Minas (3,0), enquanto para as Grandes Empresas a mais importante foi a Engenharia Elétrica (2,7). Tabela 9. Importância da contribuição das Universidades, por Área do Conhecimento, em empresas selecionadas - SC, 2009 Áreas do Conhecimento Micro Pequena Média Grande Geral Agronomia 2,0 1,6 1,0 1,8 1,7 Ciência da Computação 1,0 2,2 1,3 2,1 1,9 Ciência e Tecnologia de Alimentos 1,0 1,6 1,0 1,7 1,6 Ciências Biológicas 2,5 2,0 1,0 1,4 1,6 Desenho Industrial 1,0 2,0 1,3 1,6 1,6 Engenharia Civil 1,0 2,2 1,0 1,8 1,7 Engenharia de Materiais e Metalúrgica 1,0 1,4 2,3 2,2 2,0 Engenharia de Minas 1,0 2,0 3,0 1,9 2,0 Engenharia Elétrica 2,5 1,4 2,3 2,7 2,4 Engenharia Mecânica 2,5 1,4 1,5 2,3 2,0 Engenharia Química 1,0 1,4 1,0 1,4 1,3 Física 1,0 1,4 1,0 1,2 1,2 Geociências 1,0 1,4 1,0 1,4 1,3 Matemática 1,0 1,4 1,0 1,1 1,1 Medicina 1,0 1,2 1,0 1,5 1,3 Medicina Veterinária 1,0 1,8 1,8 1,6 1,6 Observação: Para o cálculo foi utilizado a média ponderada das respostas, sendo que 1 = Sem Importância, 2 = Pouco Importante, 3 = Moderadamente Importante e 4 = Muito Importante. Em geral, a principal razão para a colaboração entre U-E, conforme Tabela 10, é a Transferência de Tecnologia (3,1), seguida por Informações sobre tendências de P&D (2,9), Testes para produtos e processos (2,9). Nas Microempresas, as razões consideradas Muito Importantes (4) foram: Transferência de Tecnologia, Aumentar a habilidade para absorver tecnologia, Informações sobre tendências de P&D, Pesquisas que a empresa não pode realizar, Contatos universitários para recrutamento, Utilizar infraestrutura para pesquisa e Testes para produtos e processos. Nas Pequenas Empresas, a principal razão para colaboração entre U-E foi a Transferência de Tecnologia (3,4), seguida por Informações sobre tendências de P&D (3,2) e Consultoria com Pesquisadores/Professores (3,0). Nas Empresas de Médio Porte, as

17 principais razões para colaboração foram Contratar pesquisas complementares (3,0), Transferência de Tecnologia (2,5), Pesquisas que a empresa não pode realizar (2,5) e Testes para produtos e processos (2,5). Por fim, nas empresas de Grande Porte destaque para Transferência de Tecnologia (3,0), Testes para produtos e processos (3,0) e Consultoria com Pesquisadores/Professores (2,9) Tabela 10. Principais razões para colaboração das Empresas com Universidades, em empresas selecionadas - SC, 2009 Razões para Colaboração Micro Pequena Média Grande Geral Transferência de Tecnologia 4,0 3,4 2,5 3,0 3,1 Consultoria com Pesquisadores/Professores 2,5 3,0 2,0 2,9 2,8 Aumentar a habilidade para absorver tecnol. 4,0 2,6 2,3 2,7 2,7 Informações sobre tendências de P&D 4,0 3,2 2,3 2,8 2,9 Contratar pesquisas complementares 2,5 2,4 3,0 2,6 2,6 Pesquisas que a empresa não pode realizar 4,0 2,2 2,5 2,7 2,7 Contatos universitários para recrutamento 4,0 2,4 2,0 2,2 2,3 Utilizar infraestrutura para pesquisa 4,0 2,2 2,3 2,6 2,6 Testes para produtos e processos 4,0 2,6 2,5 3,0 2,9 Controle de qualidade 3,5 2,0 1,5 1,8 1,9 Observação: Para o cálculo foi utilizado a média ponderada das respostas, sendo que 1 = Sem Importância, 2 = Pouco Importante, 3 = Moderadamente Importante e 4 = Muito Importante. Os dados sobre o tempo de relacionamento entre as Empresas e as Universidades são apresentados na Tabela 11. O somatório de empresas de SC foi de apenas 26 porque 3 empresas catarinenses não responderam esta questão. Os dados de SC indicam que as Empresas que mantém relacionamento com Universidades geralmente o fazem por longos períodos. Do total das empresas catarinenses que responderam esta questão, 11 mantém relacionamentos com Universidades há mais de dez anos (42,31%), 8 mantém relacionamentos entre cinco de dez anos (30,77%), 5 mantém relacionamentos entre dois e cinco anos (19,23%) e apenas 2 mantém relacionamentos entre um e dois anos (7,69%). Tabela 11: Tempo de relacionamento entre as Empresas e Universidades, em empresas selecionadas - SC, 2009 Período Micro Pequena Média Grande Geral N % N % N % N % N % Entre um e dois anos , ,85 2 7,69 Entre dois e cinco anos 1 3,85 1 3, , ,23 Entre cinco e dez anos ,69 2 7, , ,77 Há mais de dez anos 1 3, , , ,31 Total 2 7, , , , ,00 Nas Microempresas, uma empresa mantém relacionamento entre dois e cinco anos e outra há mais de dez anos. Nas Empresas de Pequeno Porte, duas se relacionam entre cinco e

18 dez anos (769%), uma se relaciona entre dois e cinco anos (3,85%) e outra se relaciona entre um e dois anos (3,85%). Nas empresas de Médio Porte o tempo de relacionamento ficou concentrado entre cinco e dez anos, com duas empresas (7,69%), enquanto que nas Grandes Empresas são nove (34,62%) afirmaram se relacionar a mais de dez anos. Os dados indicam haver um relacionamento entre o porte das empresas e o tempo de relacionamento com as Universidades. Quanto maiores as empresas, mais longos são os períodos de relacionamento entre elas e as Universidades. 5. Estudo de Caso da Dígitro: exemplo de grande empresa na interação U-E em SC A Dígitro Tecnologia Ltda foi fundada em 1977, está sediada em Florianópolis/SC e caracteriza-se como uma grande indústria de capital privado nacional voltada para a fabricação de equipamentos de comunicação. Desde 1983, quando a empresa desenvolveu a primeira plataforma para o serviço teledespertador automático para operadoras de telefonia, vários produtos que traduzem soluções em tecnologia têm sido incorporados ao seu portfólio. Atualmente a empresa conta com aproximadamente 600 funcionários, atende a cerca de clientes, em um parque instalado de plataformas servido por 65 representantes comerciais em todo o país e 95 representantes técnicos no Brasil e em países da América Latina e África. Dentre os produtos e serviços oferecidos pela empresa destacam-se soluções de inteligência em comunicação de dados, voz e imagem; tecnologias Dígitro de informação e telecomunicações e o Dígitro Service, que oferece serviços de outsourcing no gerenciamento de estruturas de tecnologia de informação e conhecimento, conforme detalhado na Tabela 12. Com relação ao quadro de pessoal, destaca-se o alto grau de qualificação, cuja formação de cerca de 50% dos funcionários é ensino superior completo ou pós-graduação. Ressalte-se ainda que aproximadamente 25% dos funcionários possuem nível superior incompleto. A empresa também investe regularmente em treinamento de pessoas, além de absorver em seu quadro de pessoal formandos de cursos universitários e técnicos. Como resultado dos processos de treinamento e aprendizagem a empresa destaca como importante o melhor uso de técnicas produtivas, equipamentos e insumos; capacitação para modificar produtos e processos e desenvolver novos produtos e processos; ampliação do conhecimento sobre as características de seus mercados de atuação e ainda melhor capacitação administrativa. Sobre as atividades inovativas, a Dígitro empreende esforços tanto na introdução de novos produtos como de novos processos. Com relação aos novos produtos, trabalha no aperfeiçoamento de produtos já existentes no mercado e também no desenvolvimento de

19 produtos novos para a empresa, para o país e para o mundo, dentre os quais pode se destacar os dispositivos de VoIP, que representam uma avançada tecnologia de comunicações com a praticidade de um aparelho telefônico a custos reduzidos. No que tange às inovações de processos, a Dígitro também procura aperfeiçoar processos já existentes e introduzir processos novos para a empresa, dentre os quais se pode citar a introdução de avançadas técnicas de gestão e métodos de gerenciamento visando atender as normas de certificação, além da implementação de mudanças na estrutura organizacional e conceitos e práticas de marketing e comercialização. Tabela 12. Produtos e Serviços Dígitro, 2009 Produtos e Serviços Tipos Descrição Soluções PAB Central telefônica privada Call Center Central de atendimento que faz a interface entre o cliente e a empresa Redes Agrupar o uso de tecnologias para unificar redes de voz e dados Convergentes Tecnologias Plataformas Centrais telefônicas privadas e de alto desempenho Dígitro CT 2 Dígitro Reúne todas as funções em um equipamento VoIP e VoFR 3 Conexões que permitem que uma empresa esteja interligada integrando voz e dados em um mesmo meio de transmissão. Reconhecimento Total interação do usuário com o sistema através do comando de voz de fala Síntese de fala Permitem veiculação de informação por meio da fala sintetizada Dígitro Supervisão Serviço de monitoração de equipamentos Service Performance Processo de gerencia de desempenho e de dimensionamento dos equipamentos da rede Tarifação Indicam o perfil de consumo dos clientes visando reduzir os custos Gestão Telecom Gestão de contratos de telecomunicação visando reduzir os custos A respeito dos impactos resultantes da introdução de inovação na empresa, a Dígitro enumera como muito importantes os seguintes: a ampliação da gama de produtos ofertados, o aumento da qualidade dos produtos, a manutenção da participação nos mercados de atuação, o aumento da participação no mercado interno, a redução dos custos de trabalho e de insumos, o enquadramento em regulamentações e normas padrão relativas ao mercado interno e ainda a redução do impacto sobre o meio ambiente. Como atividades inovativas rotineiras a empresa realiza pesquisa e desenvolvimento (P&D) internamente; investe na aquisição de máquinas e equipamentos para introdução de melhorias tecnológicas de produtos e processos; investe na aquisição de outras tecnologias, tais como softwares e licenças ou acordos de transferência de tecnologias; desenvolve programa de treinamento orientado à introdução de produtos/processos tecnologicamente 2 Computer & Telephony (CT) 3 Voz sobre protocolo internet (VoIP) e Voz sobre frame realy (VoFR)

20 novos ou significativamente melhorados; realiza programas de gestão da qualidade e modernização organizacional e busca novas formas de comercialização e distribuição para o mercado de produtos novos ou significativamente melhorados. Especificamente sobre a freqüência e organização das atividades de P&D da Dígitro, verifica-se que estas se apresentam de forma contínua e descentralizada, porém realizadas unicamente na matriz da empresa. A Dígitro apresentou nos anos de 2006 a 2008 uma estimativa média de 11,67% do percentual da sua receita utilizado em atividades de P&D que contribuíram para o desenvolvimento de novos produtos ou processos. As atividades inovativas são financiadas somente com recursos próprios da empresa. As fontes de informação utilizadas para a realização de inovações na Dígitro são tanto internas como externas, com destaque para linha de produção da própria empresa, clientes, universidades, concorrentes, atividades cooperativas ou joint ventures, feiras e exposições, publicações e relatórios técnicos e internet, de acordo com a Tabela 13. Dentre as fontes citadas a linha de produção foi apontada como a mais importante para sugerir novos projetos e a participação dos clientes foi indicada como a mais importante para concluir projetos já existentes. Tabela 13: Fontes de informação em que as atividades inovativas se basearam para sugerir novos projetos ou para concluir projetos existentes, Dígitro, 2009 Contribuiu para Sugeriu novos completar projetos já Fontes de Informação projetos existentes Sim Não Sim Não Linha de produção da própria empresa Fornecedores ligados à empresa (subsidiária, matriz) Fornecedores independentes Clientes Universidades Institutos públicos de pesquisa Concorrentes Atividades cooperativas ou joint ventures Empresas de consultoria ou contratação de P&D Feiras e exposições Publicações e relatórios técnicos Internet Sistemas de conhecimento local Outros Das fontes de informação decorrentes da relação da Dígitro com outras empresas foram apontadas como mais importantes a atuação do pessoal técnico recentemente contratado e produtos, como por exemplo, engenharia reversa, conforme detalha a Tabela 14.

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação Pesquisa realizada com os participantes do de Apresentação O perfil do profissional de Projetos Pesquisa realizada durante o 12 Seminário Nacional de, ocorrido em 2009, traça um importante perfil do profissional

Leia mais

II. Atividades de Extensão

II. Atividades de Extensão REGULAMENTO DO PROGRAMA DE EXTENSÃO I. Objetivos A extensão tem por objetivo geral tornar acessível, à sociedade, o conhecimento de domínio da Faculdade Gama e Souza, seja por sua própria produção, seja

Leia mais

EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS

EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS Jorge Luis Nicolas Audy * A Universidade vem sendo desafiada pela Sociedade em termos de uma maior aproximação e alinhamento com as demandas geradas pelo

Leia mais

INSTRUMENTO PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE INOVAÇÃO. I. Objetivos e Metas. Objetivo (o quê) Alcance (quanto) Prazo de realização (quando)

INSTRUMENTO PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE INOVAÇÃO. I. Objetivos e Metas. Objetivo (o quê) Alcance (quanto) Prazo de realização (quando) INSTRUMENTO PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE INOVAÇÃO I. Objetivos e Metas 1. Liste os 5 principais objetivos de inovação para o horizonte de cinco anos, identificando: Objetivo 1 Objetivo 2 Objetivo 3 Objetivo

Leia mais

Principais características da inovação na indústria de transformação no Brasil

Principais características da inovação na indústria de transformação no Brasil 1 Comunicado da Presidência nº 5 Principais características da inovação na indústria de transformação no Brasil Realização: Marcio Pochmann, presidente; Marcio Wohlers, diretor de Estudos Setoriais (Diset)

Leia mais

Comentários gerais. consultoria em sistemas e processos em TI, que, com uma receita de R$ 5,6 bilhões, participou com 14,1% do total; e

Comentários gerais. consultoria em sistemas e processos em TI, que, com uma receita de R$ 5,6 bilhões, participou com 14,1% do total; e Comentários gerais Pesquisa de Serviços de Tecnologia da Informação - PSTI A investigou, em 2009, 1 799 empresas de TI com 20 ou mais Pessoas Ocupadas constantes do cadastro de empresas do IBGE e os produtos

Leia mais

OBSERVATÓRIO DE GESTÃO DA INFORMAÇÃO. Palavras-chave: Gestão da Informação. Gestão do conhecimento. OGI. Google alertas. Biblioteconomia.

OBSERVATÓRIO DE GESTÃO DA INFORMAÇÃO. Palavras-chave: Gestão da Informação. Gestão do conhecimento. OGI. Google alertas. Biblioteconomia. XIV Encontro Regional dos Estudantes de Biblioteconomia, Documentação, Ciência da Informação e Gestão da Informação - Região Sul - Florianópolis - 28 de abril a 01 de maio de 2012 RESUMO OBSERVATÓRIO DE

Leia mais

Pesquisa realizada com os participantes do 16º Seminário Nacional de Gestão de Projetos APRESENTAÇÃO

Pesquisa realizada com os participantes do 16º Seminário Nacional de Gestão de Projetos APRESENTAÇÃO Pesquisa realizada com os participantes do de APRESENTAÇÃO O perfil do profissional de projetos Pesquisa realizada durante o 16 Seminário Nacional de, ocorrido em Belo Horizonte em Junho de, apresenta

Leia mais

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO Indicadores e Diagnóstico para a Inovação Primeiro passo para implantar um sistema de gestão nas empresas é fazer um diagnóstico da organização; Diagnóstico mapa n-dimensional

Leia mais

PMI-SP PMI-SC PMI-RS PMI PMI-PR PMI-PE

PMI-SP PMI-SC PMI-RS PMI PMI-PR PMI-PE ESTUDO DE BENCHMARKING EM GERENCIAMENTO DE PROJETOS 2009 Brasil Uma realização dos Chapters Brasileiros do PMI - Project Management Institute PMI-SP PMI-RJ PMI-AM PMI-SC PMI-BA ANEXO 1 PMI-RS PMI PMI-CE

Leia mais

Planejamento Estratégico

Planejamento Estratégico Planejamento Estratégico Análise externa Roberto César 1 A análise externa tem por finalidade estudar a relação existente entre a empresa e seu ambiente em termos de oportunidades e ameaças, bem como a

Leia mais

5 Análise dos resultados

5 Análise dos resultados 5 Análise dos resultados Neste capitulo será feita a análise dos resultados coletados pelos questionários que foram apresentados no Capítulo 4. Isso ocorrerá através de análises global e específica. A

Leia mais

Os desafios para a inovação no Brasil. Maximiliano Selistre Carlomagno

Os desafios para a inovação no Brasil. Maximiliano Selistre Carlomagno Os desafios para a inovação no Brasil Maximiliano Selistre Carlomagno Sobre a Pesquisa A pesquisa foi realizada em parceria pelo IEL/RS e empresa Innoscience Consultoria em Gestão da Inovação durante

Leia mais

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO INTRODUÇÃO Os processos empresariais são fluxos de valor

Leia mais

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que ANEXO II Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui registro em base de patentes brasileira. Também serão considerados caráter inovador para este Edital os registros de patente de domínio público

Leia mais

Pesquisa Semesp. A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho

Pesquisa Semesp. A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho Pesquisa Semesp A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho 2008 Ensino superior é um forte alavancador da carreira profissional A terceira Pesquisa Semesp sobre a formação acadêmica dos profissionais

Leia mais

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C Mídias sociais como apoio aos negócios B2C A tecnologia e a informação caminham paralelas à globalização. No mercado atual é simples interagir, aproximar pessoas, expandir e aperfeiçoar os negócios dentro

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Chile. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Chile. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Chile Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios A Lei nº 20.416 estabelece regras especiais para as Empresas de Menor Tamanho (EMT).

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

TI em Números Como identificar e mostrar o real valor da TI

TI em Números Como identificar e mostrar o real valor da TI TI em Números Como identificar e mostrar o real valor da TI João Maldonado / Victor Costa 15, Outubro de 2013 Agenda Sobre os Palestrantes Sobre a SOLVIX Contextualização Drivers de Custo Modelo de Invenstimento

Leia mais

ANEXO I CONCEITOS DE INOVAÇÃO

ANEXO I CONCEITOS DE INOVAÇÃO ANEXO I CONCEITOS DE INOVAÇÃO O requisito mínimo para se definir uma inovação é a introdução de novos elementos/instrumentos nos processos produtivos, de gestão ou comerciais, que favoreçam a melhor participação

Leia mais

Teoria Geral de Sistemas. Késsia R. C. Marchi

Teoria Geral de Sistemas. Késsia R. C. Marchi Teoria Geral de Sistemas Késsia R. C. Marchi Informação e Sistema Abordagem Sistêmica As pessoas empregam a palavra sistema em muitas situações cotidianas, por exemplo: O sistema eletrônico de votação...

Leia mais

CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO CAPÍTULO 30 FORTALECIMENTO DO PAPEL DO COMÉRCIO E DA INDÚSTRIA INTRODUÇÃO

CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO CAPÍTULO 30 FORTALECIMENTO DO PAPEL DO COMÉRCIO E DA INDÚSTRIA INTRODUÇÃO CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO CAPÍTULO 30 FORTALECIMENTO DO PAPEL DO COMÉRCIO E DA INDÚSTRIA INTRODUÇÃO 30.1. O comércio e a indústria, inclusive as empresas transnacionais,

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

TEMA: A importância da Micro e Pequena Empresa para Goiás

TEMA: A importância da Micro e Pequena Empresa para Goiás TEMA: A importância da Micro e Pequena Empresa para Goiás O presente informe técnico tem o objetivo de mostrar a importância da micro e pequena empresa para o Estado de Goiás, em termos de geração de emprego

Leia mais

Ementários. Disciplina: Gestão Estratégica

Ementários. Disciplina: Gestão Estratégica Ementários Disciplina: Gestão Estratégica Ementa: Os níveis e tipos de estratégias e sua formulação. O planejamento estratégico e a competitividade empresarial. Métodos de análise estratégica do ambiente

Leia mais

Manual do Integrador. Programa de Formação

Manual do Integrador. Programa de Formação Manual do Integrador Programa de Formação Introdução As oportunidades de iniciação de frentes de negócios na indústria fotovoltaica brasileira são diversas e estão abertas a todos aqueles que desejam começar

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS INEP

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS INEP MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS INEP Alunos apontam melhorias na graduação Aumenta grau de formação dos professores e estudantes mostram que cursos possibilitam

Leia mais

4 Mercado setor de telecomunicações

4 Mercado setor de telecomunicações 4 Mercado setor de telecomunicações Nesta sessão é apresentada uma pequena visão geral do mercado de telecomunicações no Brasil, com dados históricos dos acontecimentos mais relevantes a este trabalho,

Leia mais

Boletim Benchmarking Internacional. Inteligência de Mercado

Boletim Benchmarking Internacional. Inteligência de Mercado Boletim Benchmarking Internacional Inteligência de Mercado Dezembro de 2012 Apresentação Visando contribuir para os objetivos estratégicos do SEBRAE, são apresentadas neste boletim informações relacionadas

Leia mais

Lista de verificação (Check list) para planejamento e execução de Projetos

Lista de verificação (Check list) para planejamento e execução de Projetos www.tecnologiadeprojetos.com.br Lista de verificação (Check list) para planejamento e execução de Projetos Eduardo F. Barbosa Dácio G. Moura Material didático utilizado na disciplina Desenvolvimento de

Leia mais

Plano Plurianual 2012-2015

Plano Plurianual 2012-2015 12. Paraná Inovador PROGRAMA: 12 Órgão Responsável: Contextualização: Paraná Inovador Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior - SETI As ações em Ciência, Tecnologia e Inovação visam

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com PMBoK Organização do Projeto Os projetos e o gerenciamento

Leia mais

Estratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação

Estratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Estratégia de TI Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio 2011 Bridge Consulting Apresentação

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Modelo de Plano de Negócios

Modelo de Plano de Negócios EDITAL DE SELEÇÃO PÚBLICA CONJUNTA ANEEL / BNDES / FINEP DE APOIO À INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NO SETOR ELÉTRICO INOVA ENERGIA 01/2013 Modelo de Plano de Negócios Junho - 2013-1 - Introdução Este documento tem

Leia mais

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação Módulo 15 Resumo Neste módulo vamos dar uma explanação geral sobre os pontos que foram trabalhados ao longo desta disciplina. Os pontos abordados nesta disciplina foram: Fundamentos teóricos de sistemas

Leia mais

Existem três categorias básicas de processos empresariais:

Existem três categorias básicas de processos empresariais: PROCESSOS GERENCIAIS Conceito de Processos Todo trabalho importante realizado nas empresas faz parte de algum processo (Graham e LeBaron, 1994). Não existe um produto ou um serviço oferecido por uma empresa

Leia mais

A GESTÃO DE PESSOAS NA ÁREA DE FOMENTO MERCANTIL: UM ESTUDO DE CASO NA IGUANA FACTORING FOMENTO MERCANTIL LTDA

A GESTÃO DE PESSOAS NA ÁREA DE FOMENTO MERCANTIL: UM ESTUDO DE CASO NA IGUANA FACTORING FOMENTO MERCANTIL LTDA ISBN 978-85-61091-05-7 Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 A GESTÃO DE PESSOAS NA ÁREA DE FOMENTO MERCANTIL: UM ESTUDO DE CASO NA IGUANA FACTORING FOMENTO MERCANTIL

Leia mais

Redes sociais no Terceiro Setor

Redes sociais no Terceiro Setor Redes sociais no Terceiro Setor Prof. Reginaldo Braga Lucas 2º semestre de 2010 Constituição de redes organizacionais Transformações organizacionais Desenvolvimento das organizações articuladas em redes

Leia mais

4 Metodologia da Pesquisa

4 Metodologia da Pesquisa 79 4 Metodologia da Pesquisa Este capítulo se preocupa em retratar como se enquadra a pesquisa de campo e como foram desenvolvidas as entrevistas incluindo o universo pesquisado e a forma de analisá-las

Leia mais

SISTEMA INFORMATIZADO PARA GERENCIAMENTO DA PRODUÇÃO E QUALIDADE DA MADEIRA EM SERRARIAS

SISTEMA INFORMATIZADO PARA GERENCIAMENTO DA PRODUÇÃO E QUALIDADE DA MADEIRA EM SERRARIAS RELATÓRIO TÉCNICO-CIENTÍFICO FINAL (Observação: as informações prestadas neste relatório poderão, no todo ou em parte, ser publicadas pela FAPESC.) Chamada Pública Universal 03/2006 1.1. N do Contrato:

Leia mais

MARKETING INTERNACIONAL

MARKETING INTERNACIONAL MARKETING INTERNACIONAL Produtos Ecologicamente Corretos Introdução: Mercado Global O Mercado Global está cada dia mais atraente ás empresas como um todo. A dinâmica do comércio e as novas práticas decorrentes

Leia mais

www.dehterakm.com beatriz@dehtearkm.com

www.dehterakm.com beatriz@dehtearkm.com www.dehterakm.com beatriz@dehtearkm.com Quem somos? A BEATRIZ DEHTEAR KM apresenta a seus clientes uma proposta totalmente inovadora para implementar a Gestão do Conhecimento Organizacional. Nosso objetivo

Leia mais

2.1 - Proponente. Grupo Econômico CNAE principal Faturamento / Rec. Oper. Bruta de 2014. Endereço Telefone Geral Endereço Eletrônico Institucional

2.1 - Proponente. Grupo Econômico CNAE principal Faturamento / Rec. Oper. Bruta de 2014. Endereço Telefone Geral Endereço Eletrônico Institucional SUMÁRIO EXECUTIVO Linha Temática PN solicita Recursos Não - Reembolsáveis 1 1 - Título do Plano de Negócio 2 - Cadastramento: 2.1 - Proponente Razão Social CNPJ Grupo Econômico CNAE principal Faturamento

Leia mais

MODELO 1 PARA SELEÇÃO DE PROPOSTAS DE ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS

MODELO 1 PARA SELEÇÃO DE PROPOSTAS DE ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS ANEXO 1 MODELO 1 PARA SELEÇÃO DE PROPOSTAS DE ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS Este documento serve como base orientadora para a apresentação de propostas de Arranjos Produtivos Locais para enquadramento no

Leia mais

Edital 1/2014. Chamada contínua para incubação de empresas e projetos de base tecnológica

Edital 1/2014. Chamada contínua para incubação de empresas e projetos de base tecnológica Edital 1/2014 Chamada contínua para incubação de empresas e projetos de base tecnológica A (PoloSul.org) torna pública a presente chamada e convida os interessados para apresentar propostas de incubação

Leia mais

Referências internas são os artefatos usados para ajudar na elaboração do PT tais como:

Referências internas são os artefatos usados para ajudar na elaboração do PT tais como: Plano de Teste (resumo do documento) I Introdução Identificador do Plano de Teste Esse campo deve especificar um identificador único para reconhecimento do Plano de Teste. Pode ser inclusive um código

Leia mais

Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, Pós-graduação à distância e Mercado de Trabalho Sandra Rodrigues

Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, Pós-graduação à distância e Mercado de Trabalho Sandra Rodrigues Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, Pós-graduação à distância e Mercado de Trabalho Sandra Rodrigues Resumo: O trabalho intenta investigar o cenário de pós-graduação à distância na área das Ciências

Leia mais

SMART GRID EM ESPAÇOS POPULARES: DESAFIOS E POSSIBILIDADES. Bolsista do PET EEEC/UFG engenheiralaura1@hotmail.com.

SMART GRID EM ESPAÇOS POPULARES: DESAFIOS E POSSIBILIDADES. Bolsista do PET EEEC/UFG engenheiralaura1@hotmail.com. SMART GRID EM ESPAÇOS POPULARES: DESAFIOS E POSSIBILIDADES Rosemar Aquino de Rezende JUNIOR 1 ; Laura Vitória Rezende Dias 2 ; Getúlio Antero de Deus JÚNIOR 3 Grupo PET EEEC (Conexões de Saberes) /UFG

Leia mais

Tabelas anexas Capítulo 7

Tabelas anexas Capítulo 7 Tabelas anexas Capítulo 7 Tabela anexa 7.1 Indicadores selecionados de inovação tecnológica, segundo setores das indústrias extrativa e de transformação e setores de serviços selecionados e Estado de São

Leia mais

Participação de pequenas empresas nos parques tecnológicos

Participação de pequenas empresas nos parques tecnológicos Participação de pequenas empresas nos parques tecnológicos Autor: Katia Melissa Bonilla Alves 1 Co-autores: Ricardo Wargas 2 e Tomas Stroke 3 1 Mestre em Economia pela Universidade do Estado do Rio de

Leia mais

Sistemas de Informação

Sistemas de Informação Sistemas de Informação O uso consciente da tecnologia para o gerenciamento Prof. Msc. Christien Lana Rachid Organização 1. Vínculo Administração-Tecnologia 2. Introdução a sistemas 3. Empresas e Sistemas

Leia mais

Utilização dos processos de RH em algumas empresas da cidade de Bambuí: um estudo multi-caso

Utilização dos processos de RH em algumas empresas da cidade de Bambuí: um estudo multi-caso III Semana de Ciência e Tecnologia do IFMG campus Bambuí II Jornada Científica 9 a 23 de Outubro de 200 Utilização dos processos de RH em algumas empresas da cidade de Bambuí: um estudo multi-caso Sablina

Leia mais

MCTI/CNPq/IPEA/CEDEPLAR

MCTI/CNPq/IPEA/CEDEPLAR MCTI/CNPq/IPEA/CEDEPLAR A pesquisa científico-tecnológica de excelência depende de uma ótima infraestrutura que forneça aos pesquisadores os meios necessários para a realização de investigações de alto

Leia mais

PISAC: um modelo de aceleração de inovações na CPIC. Parque de Inovação e Sustentabilidade do Ambiente Construído

PISAC: um modelo de aceleração de inovações na CPIC. Parque de Inovação e Sustentabilidade do Ambiente Construído PISAC: um modelo de aceleração de inovações na CPIC Parque de Inovação e Sustentabilidade do Ambiente Construído Contexto do SC no Brasil O setor da construção no Brasil é cheio de paradoxos. De um lado,

Leia mais

FrontWave Engenharia e Consultadoria, S.A.

FrontWave Engenharia e Consultadoria, S.A. 01. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA 2 01. Apresentação da empresa é uma empresa criada em 2001 como spin-off do Instituto Superior Técnico (IST). Desenvolve tecnologias e metodologias de inovação para rentabilizar

Leia mais

BOLSA DO EMPREENDEDORISMO 2015. Sara Medina saramedina@spi.pt. IDI (Inovação, Investigação e Desenvolvimento) - Algumas reflexões

BOLSA DO EMPREENDEDORISMO 2015. Sara Medina saramedina@spi.pt. IDI (Inovação, Investigação e Desenvolvimento) - Algumas reflexões BOLSA DO EMPREENDEDORISMO 2015 INSERIR IMAGEM ESPECÍFICA 1 I. Sociedade Portuguesa de Inovação (SPI) Missão: Apoiar os nossos clientes na gestão de projetos que fomentem a inovação e promovam oportunidades

Leia mais

Aplicando Avaliações de Contextualização em Processos de Software Alinhados ao nível F do MR-MPS V1.2

Aplicando Avaliações de Contextualização em Processos de Software Alinhados ao nível F do MR-MPS V1.2 Aplicando Avaliações de Contextualização em Processos de Software Alinhados ao nível F do MR-MPS V1.2 IV Workshop de Implementadores W2-MPS.BR 2008 Marcello Thiry marcello.thiry@gmail.com Christiane von

Leia mais

Universidade de Brasília. Faculdade de Ciência da Informação. Prof a Lillian Alvares

Universidade de Brasília. Faculdade de Ciência da Informação. Prof a Lillian Alvares Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Prof a Lillian Alvares Fóruns Comunidades de Prática Mapeamento do Conhecimento Portal Intranet Extranet Banco de Competências Memória Organizacional

Leia mais

ü Curso - Bacharelado em Sistemas de Informação

ü Curso - Bacharelado em Sistemas de Informação Curso - Bacharelado em Sistemas de Informação Nome e titulação do Coordenador: Coordenador: Prof. Wender A. Silva - Mestrado em Engenharia Elétrica (Ênfase em Processamento da Informação). Universidade

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA 1 IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Contratação de consultoria pessoa física para serviços de preparação

Leia mais

POLÍTICA DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

POLÍTICA DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA POLÍTICA DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA ESTEVÃO FREIRE estevao@eq.ufrj.br DEPARTAMENTO DE PROCESSOS ORGÂNICOS ESCOLA DE QUÍMICA - UFRJ Tópicos: Ciência, tecnologia e inovação; Transferência de tecnologia; Sistemas

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

SUPLEMENTO INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

SUPLEMENTO INOVAÇÃO TECNOLÓGICA SUPLEMENTO INOVAÇÃO TECNOLÓGICA INFORME O CÓDIGO PAER IMPRESSO NA ETIQUETA _ _ _ _ _ _ _ ANO BASE-1998 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA Programa de Expansão da Educação

Leia mais

Seminário Telecentros Brasil

Seminário Telecentros Brasil Seminário Telecentros Brasil Inclusão Digital e Sustentabilidade A Capacitação dos Operadores de Telecentros Brasília, 14 de maio de 2009 TELECENTROS DE INFORMAÇÃO E NEGÓCIOS COMO VEÍCULO DE EDUCAÇÃO CORPORATIVA

Leia mais

Empresariado Nacional e Tecnologias de Informação e Comunicação: Que Soluções Viáveis para o Desenvolvimento dos Distritos?

Empresariado Nacional e Tecnologias de Informação e Comunicação: Que Soluções Viáveis para o Desenvolvimento dos Distritos? Empresariado Nacional e Tecnologias de Informação e Comunicação: Que Soluções Viáveis para o Desenvolvimento dos Distritos? Carlos Nuno Castel-Branco Professor Auxiliar da Faculdade de Economia da UEM

Leia mais

Portaria Inep nº 249, de 02 de junho de 2014. Publicada no Diário Oficial da União em 04 de junho de 2014.

Portaria Inep nº 249, de 02 de junho de 2014. Publicada no Diário Oficial da União em 04 de junho de 2014. Portaria Inep nº 249, de 02 de junho de 2014. Publicada no Diário Oficial da União em 04 de junho de 2014. O Presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep),

Leia mais

GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO APRESENTAÇÃO E GRADE CURRICULAR DOS CURSOS

GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO APRESENTAÇÃO E GRADE CURRICULAR DOS CURSOS GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO APRESENTAÇÃO E GRADE CURRICULAR DOS CURSOS Graduação PROCESSOS GERENCIAIS 1.675 HORAS Prepara os estudantes para o empreendedorismo e para a gestão empresarial. Com foco nas tendências

Leia mais

A Parceria UNIVIR / UNIGLOBO- Um Case Focado no Capital Intelectual da Maior Rede de TV da América Latina

A Parceria UNIVIR / UNIGLOBO- Um Case Focado no Capital Intelectual da Maior Rede de TV da América Latina A Parceria UNIVIR / UNIGLOBO- Um Case Focado no Capital Intelectual da Maior Rede de TV da América Latina Blois, Marlene Montezi e-mail: mmblois@univir.br Niskier, Celso e-mail: cniskier@unicarioca.edu.br

Leia mais

Curso de Bacharelado em Administração

Curso de Bacharelado em Administração PRODUÇÃO TEXTUAL 2 2º SEMESTRE DISCIPLINA PROFESSOR Teorias da Administração II Ivan Campos Introdução à Contabilidade Vânia Silva Introdução à Economia Regina Melassise Matemática Helenara R. Sampaio

Leia mais

PMI-SP PMI-SC PMI-RS PMI PMI-PR PMI-PE

PMI-SP PMI-SC PMI-RS PMI PMI-PR PMI-PE ESTUDO DE BENCHMARKING EM GERENCIAMENTO DE PROJETOS 2009 Brasil Uma realização dos Chapters Brasileiros do PMI - Project Management Institute PMI-SP PMI-RJ PMI-AM PMI-SC PMI-BA ANEXO 2 PMI-RS PMI PMI-CE

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 ÍNDICE Introdução...3 A Necessidade do Gerenciamento e Controle das Informações...3 Benefícios de um Sistema de Gestão da Albi Informática...4 A Ferramenta...5

Leia mais

ESCRITÓRIO MODELO DA FACULDADE DO GUARUJÁ.

ESCRITÓRIO MODELO DA FACULDADE DO GUARUJÁ. ESCRITÓRIO MODELO DA FACULDADE DO GUARUJÁ. Prof. Marat Guedes Barreiros Agosto/2013 Introdução É notória nos dias de hoje a dificuldade dos alunos egressos das Faculdades em obter emprego nas empresas

Leia mais

MECANISMOS PARA GOVERNANÇA DE T.I. IMPLEMENTAÇÃO DA. Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc. http://about.me/tilfrozza

MECANISMOS PARA GOVERNANÇA DE T.I. IMPLEMENTAÇÃO DA. Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc. http://about.me/tilfrozza MECANISMOS PARA IMPLEMENTAÇÃO DA GOVERNANÇA DE T.I. Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc. http://about.me/tilfrozza CICLO DA GOVERNANÇA DE TI O CICLO DA GOVERNANÇA DE TI O Ciclo da Governança de T.I. ALINHAMENTO

Leia mais

Grupo Seres Adota CA Nimsoft Service Desk para Automatizar e Gerenciar Chamados de Service Desk

Grupo Seres Adota CA Nimsoft Service Desk para Automatizar e Gerenciar Chamados de Service Desk CUSTOMER SUCCESS STORY Abril 2014 Grupo Seres Adota CA Nimsoft Service Desk para Automatizar e Gerenciar Chamados de Service Desk PERFIL DO CLIENTE Indústria: Consultoria Empresa: Grupo Seres Colaboradores:

Leia mais

Parcerias Tecnológicas e Inovação nas PMEs

Parcerias Tecnológicas e Inovação nas PMEs Parcerias Tecnológicas e Inovação nas PMEs Eng. Fabián Yaksic Presidente do IPD Eletron Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Complexo Eletroeletrônico e Tecnologia da Informação Associação

Leia mais

Gestão da Inovação no Contexto Brasileiro. Hugo Tadeu e Hérica Righi 2014

Gestão da Inovação no Contexto Brasileiro. Hugo Tadeu e Hérica Righi 2014 Gestão da Inovação no Contexto Brasileiro Hugo Tadeu e Hérica Righi 2014 INTRODUÇÃO Sobre o Relatório O relatório anual é uma avaliação do Núcleo de Inovação e Empreendedorismo da FDC sobre as práticas

Leia mais

CURSO FERRAMENTAS DE GESTÃO IN COMPANY

CURSO FERRAMENTAS DE GESTÃO IN COMPANY CURSO FERRAMENTAS DE GESTÃO IN COMPANY Instrumental e modular, o Ferramentas de Gestão é uma oportunidade de aperfeiçoamento para quem busca conteúdo de qualidade ao gerenciar ações sociais de empresas

Leia mais

DIMENSIONANDO PROJETOS DE WEB-ENABLING. Uma aplicação da Análise de Pontos de Função. Dimensionando projetos de Web- Enabling

DIMENSIONANDO PROJETOS DE WEB-ENABLING. Uma aplicação da Análise de Pontos de Função. Dimensionando projetos de Web- Enabling DIMENSIONANDO PROJETOS DE WEB-ENABLING Uma aplicação da Análise de Pontos de Função Dimensionando projetos de Web- Enabling Índice INTRODUÇÃO...3 FRONTEIRA DA APLICAÇÃO E TIPO DE CONTAGEM...3 ESCOPO DA

Leia mais

PESQUISA, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO

PESQUISA, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO 1 Paulo Bastos Tigre Professor titular Instituto de Economia da UFRJ Seminário Implementando uma cultura de inovação em P&D. São Paulo, 8 julho 2010 PESQUISA, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO Conceitos de inovação

Leia mais

Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: 2. OBJETIVO(S):

Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: 2. OBJETIVO(S): Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: Nos últimos anos, o cenário econômico mundial vem mudando significativamente em decorrência dos avanços tecnológicos, da globalização, das mega

Leia mais

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA 1 ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA SUMÁRIO Introdução... 01 1. Diferenciação das Atividades de Linha e Assessoria... 02 2. Autoridade de Linha... 03 3. Autoridade de Assessoria... 04 4. A Atuação da

Leia mais

Pesquisa IBOPE Ambiental. Setembro de 2011

Pesquisa IBOPE Ambiental. Setembro de 2011 Pesquisa IBOPE Ambiental Setembro de 2011 Com quem falamos? Metodologia & Amostra Pesquisa quantitativa, com aplicação de questionário estruturado através de entrevistas telefônicas. Objetivo geral Identificar

Leia mais

Faculdade de Ciência da Informação Prof a Lillian Alvares

Faculdade de Ciência da Informação Prof a Lillian Alvares Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Prof a Lillian Alvares Tecnologia e Gestão O principal papel da Tecnologia da Informação na Gestão do Conhecimento consiste em: Ampliar o alcance

Leia mais

Grupo Seres Adota CA Cloud Service Management para Automatizar e Gerenciar Chamados de Service Desk

Grupo Seres Adota CA Cloud Service Management para Automatizar e Gerenciar Chamados de Service Desk CUSTOMER SUCCESS STORY Abril 2014 Grupo Seres Adota CA Cloud Service Management para Automatizar e Gerenciar Chamados de Service Desk PERFIL DO CLIENTE Indústria: Consultoria Empresa: Grupo Seres Colaboradores:

Leia mais

Tutorial: Lei da Informática (Leis 8.248, 10.176 e 11.077)

Tutorial: Lei da Informática (Leis 8.248, 10.176 e 11.077) Tutorial: Lei da Informática (Leis 8.248, 10.176 e 11.077) Sobre a autora Eng. Adelice Leite de Godoy Obteve sua graduação em Engenharia Química pela Unicamp em 1992, completando sua formação com o Curso

Leia mais

FALTA DE TRABALHADOR QUALIFICADO NA INDÚSTRIA. Falta de trabalhador qualificado reduz a competitividade da indústria

FALTA DE TRABALHADOR QUALIFICADO NA INDÚSTRIA. Falta de trabalhador qualificado reduz a competitividade da indústria SONDAGEM ESPECIAL INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO E EXTRATIVA Ano 3 Número 1 ISSN 2317-7330 outubro de www.cni.org.br FALTA DE TRABALHADOR QUALIFICADO NA INDÚSTRIA Falta de trabalhador qualificado reduz a competitividade

Leia mais

www.pucrs.br/pos *AVALIAÇÃO CAPES POR QUE A PUCRS?

www.pucrs.br/pos *AVALIAÇÃO CAPES POR QUE A PUCRS? A Pós-Graduação da PUCRS é a porta de entrada para um novo momento da sua vida profissional e acadêmica. Você pode ampliar habilidades, fomentar ideias e adquirir conhecimento com experiências inovadoras

Leia mais

MANUAL DE PESQUISA & DESENVOLVIMENTO Eletrobras Distribuição Alagoas

MANUAL DE PESQUISA & DESENVOLVIMENTO Eletrobras Distribuição Alagoas MANUAL DE PESQUISA & DESENVOLVIMENTO Eletrobras Distribuição Alagoas Versão 4.0 MARÇO/2011 1. INTRODUÇÃO A ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS deve aplicar anualmente 0,2% (zero vírgula dois por cento) de

Leia mais

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E Prof. Marcelo Mello Unidade III DISTRIBUIÇÃO E TRADE MARKETING Canais de distribuição Canal vertical: Antigamente, os canais de distribuição eram estruturas mercadológicas verticais, em que a responsabilidade

Leia mais

PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA

PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA A concepção que fundamenta os processos educacionais das Instituições da Rede Federal de Educação

Leia mais

Plano de Ação e Programa de Formação de Recursos Humanos para PD&I

Plano de Ação e Programa de Formação de Recursos Humanos para PD&I Plano de Ação e Programa de Formação de Recursos Humanos para PD&I 1. Plano de Ação A seguir apresenta-se uma estrutura geral de Plano de Ação a ser adotado pelo Instituto Federal de Educação, Ciência

Leia mais

GESTÃO ESTRATÉGICA DO CONHECIMENTO NAS PEQUENAS ORGANIZAÇÕES: UM MODELO DE ABORDAGEM ABRAHAM B. SICSÚ

GESTÃO ESTRATÉGICA DO CONHECIMENTO NAS PEQUENAS ORGANIZAÇÕES: UM MODELO DE ABORDAGEM ABRAHAM B. SICSÚ GESTÃO ESTRATÉGICA DO CONHECIMENTO NAS PEQUENAS ORGANIZAÇÕES: UM MODELO DE ABORDAGEM ABRAHAM B. SICSÚ 1 Contextualizando a Apresentação Gestão do Conhecimento, primeira abordagem: TI + Tecnologias Organizacionais

Leia mais