Noções de Contabilidade

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1 Noções de Contabilidade CAPÍTULO I Noções de Contabilidade SUMÁRIO: 1. Noções de contabilidade; 1.1. Conceitos, objetivos, campo de aplicação, usuários e finalidades da contabilidade; 1.2. Princípios de contabilidade; Princípio da entidade; Princípio da continuidade; Princípio da oportunidade; Princípio do registro pelo valor original; Princípio da competência; Princípio da prudência; 1.3. Patrimônio: componentes, equação fundamental do patrimônio, situação líquida, representação gráfica; Componentes patrimoniais; Equação fundamental do patrimônio; Situação líquida; Representação gráfica; 1.4. Atos e fatos administrativos: conceitos, fatos permutativos, modificativos e mistos; 1.5. Contas: conceitos, contas de débitos, contas de créditos e saldos; Conceito de contas contábeis; Contas de débito, contas de crédito e saldos; Teoria das contas; Classificação das contas contábeis: contas patrimoniais e contas de resultado; 1.6. Plano de contas: conceitos, elenco de contas, função e funcionamento das contas; Conceitos; Função e funcionamento das contas; Elenco de contas; 1.7. Escrituração: conceitos, lançamentos contábeis, elementos essenciais, fórmulas de lançamentos, erros de escrituração, livros de escrituração, métodos e processos; Conceito de escrituração e lançamentos contábeis; Elementos essenciais dos lançamentos contábeis; Livros de escrituração; Métodos e processos de escrituração; Fórmulas de lançamento; Erros de escrituração; 1.8. Balancete de verificação: conceitos, modelos e técnicas de elaboração; Conceitos; Modelos de balancete; 1.9. Legislação relacionada; Questões; Questões comentadas; Questões de concursos. 1. NOÇÕES DE CONTABILIDADE A origem da contabilidade remonta à idade antiga, estando diretamente relacionada com o surgimento do comércio entre os povos. Surgiu com a finalidade de atender a necessidade que as pessoas tinham de registrar e controlar suas operações. Contudo, foi na idade média que teve seu maior desenvolvimento, devido ao surgimento do capitalismo e o incremento do comércio exterior, desenvolvido através das navegações. Em 1494, foi publicado um documento chamado contabilidade por partidas dobradas. Esse documento marca o surgimento da contabilidade no formato como é conhecida até hoje. O autor desse trabalho, Frei Luca Pacioli, é considerado o pai da contabilidade CONCEITOS, OBJETIVOS, CAMPO DE APLICAÇÃO, USUÁRIOS E FINALIDADES DA CONTABILIDADE. No Brasil, o conceito oficial de contabilidade surgiu 1924, durante o primeiro congresso brasileiro de contabilidade. A contabilidade foi definida como a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, controle e registro relativos à administração econômica. 27

2 Rinaldo César dos Reis Em 1976, foi editada a Lei 6404/76 que estabelece regras para as empresas sociedades anônimas de capital aberto, contudo, em geral, os conceitos e definições contábeis previstos nessa lei são aplicados por todas as empresas. Em 1993, o Conselho Federal de Contabilidade, através da Resolução CFC 750/93, definiu os princípios de contabilidade com o objetivo de prover fundamentação apropriada para a interpretação das normas brasileiras de contabilidade. A Resolução CFC 750/1993 estabelece os conceitos de objeto, objetivos, usuários e informações geradas pela contabilidade. Em 1994, foi editada a Resolução CFC nº 774/94 com o objetivo de consolidar a contabilidade como ciência, através da elaboração de um apêndice à Resolução CFC 750/93. Em 2007, foi editada a lei 11638/2007 com o objetivo de adequar as normas contábeis brasileiras aos padrões internacionais. A partir de então, diversas resoluções do CFC tem sido emitidas. Objeto: O objeto delimita o campo de atuação de uma ciência. O objeto da contabilidade é o patrimônio das entidades. O patrimônio é definido como o conjunto de bens, direitos e obrigações de uma entidade. Os bens e direitos constituem o ativo da entidade e as obrigações são o passivo. Outras ciências, tais como administração, direito e economia, também tem o patrimônio como objeto de estudo. Contudo, tais ciências estudam o patrimônio sob ângulos diferentes. A contabilidade se ocupa dos aspectos qualitativos e quantitativos do patrimônio da entidade, procurando entender as variações ocorridas no patrimônio. Por aspecto qualitativo, entende-se a natureza dos elementos que compõem o patrimônio, tais como dinheiro, créditos a receber, obrigações a pagar, bens, mercadorias, etc. O aspecto quantitativo refere-se à expressão dos diversos componentes patrimoniais em valores. Do conceito de patrimônio deriva outro conceito: o conceito de patrimônio líquido. Objetivo da contabilidade: Do ponto de vista científico, o objetivo da contabilidade é a correta apresentação do patrimônio da entidade, e a apreensão e análise de suas variações. Contudo, sob o ponto de vista prático, a contabilidade tem como objetivo prover seus usuários com informações de natureza econômica, financeira e física do Patrimônio da Entidade e suas mutações, o que compreende registros, demonstrações, análises, diagnósticos e prognósticos, expressos sob a forma de relatos, pareceres, tabelas, planilhas e outros meios. Em outras palavras, pode-se dizer que a contabilidade tem por finalidade gerar informações que auxiliarão seus usuários em seus processos de tomada de decisão. Usuários da contabilidade: São classificados como usuários da contabilidade, todos que tenham algum interesse em relação ao patrimônio da entidade. Os usuários da contabilidade podem ser classificados em usuários internos ou usuários externos. Incluem-se entre os usuários internos, os administradores da entidade, cuja necessidade de informação está relacionada a aspectos mais específicos e detalhados, 28

3 Noções de Contabilidade principalmente em relação a informações operacionais da entidade, tais como o ciclo operacional e outras informações que auxiliem na gestão do negócio da empresa. Por sua vez, os usuários externos se preocupam com aspectos mais sintéticos e genéricos, e que devem ser apresentados nas demonstrações contábeis. Classificam-se como usuários externos: investidores, fornecedores, credores por empréstimos e o governo. As informações geradas aos usuários externos fornecem subsídios para avaliação de riscos de crédito, capacidade de pagamento, rentabilidade de investimentos, entre outras. Informações geradas pela contabilidade: Como visto, o objetivo da contabilidade é prover informações que auxiliem seus usuários no processo de tomada de decisão. Nesse sentido, a contabilidade deve permitir aos seus usuários: Observar e avaliar o comportamento do patrimônio da entidade; Comparar seus resultados com os de outros períodos ou Entidades; Avaliar seus resultados à luz dos objetivos estabelecidos; Projetar seu futuro nos marcos políticos, sociais e econômicos em que se insere. As informações são prestadas através da elaboração de demonstrações, chamadas demonstrações contábeis. De acordo com a Lei 6404/76, as entidades devem elaborar as seguintes demonstrações contábeis: Balanço patrimonial Demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados Demonstração do resultado do exercício Demonstração dos fluxos de caixa Demonstração do valor adicionado Relatórios contábil-financeiros de propósito geral fornecem informação acerca da posição patrimonial e financeira da entidade que reporta a informação, a qual representa informação sobre os recursos econômicos da entidade e reivindicações contra a entidade que reporta a informação. Relatórios contábil-financeiros também fornecem informação sobre os efeitos de transações e outros eventos que alteram os recursos econômicos da entidade que reporta a informação e reivindicações contra ela. Ambos os tipos de informação fornecem dados de entrada úteis para decisões ligadas ao fornecimento de recursos para a entidade. O objetivo do relatório contábil-financeiro de propósito geral é fornecer informações contábil-financeiras acerca da entidade que reporta essa informação que sejam úteis a investidores existentes e em potencial, a credores por empréstimos e a outros credores, quando da tomada de decisão ligada ao fornecimento de recursos para a entidade. 29

4 Rinaldo César dos Reis Entretanto, relatórios contábil-financeiros de propósito geral não atendem e não podem atender a todas as informações de que investidores, credores por empréstimo e outros credores, existentes e em potencial, necessitam. Esses usuários precisam considerar informação pertinente de outras fontes, como, por exemplo, condições econômicas gerais e expectativas, eventos políticos e clima político, e perspectivas e panorama para a indústria e para a entidade. Relatórios contábil-financeiros de propósito geral não são elaborados para se chegar ao valor a entidade que reporta a informação; a rigor, fornecem informação para auxiliar investidores, credores por empréstimo e outros credores, existentes e em potencial, a estimarem o valor da entidade que reporta a informação. Na elaboração das demonstrações contábeis, as entidades devem observar certos atributos, que garantem maior qualidade da informação contábil. Para que a informação contábil seja útil, ela precisa reunir algumas características qualitativas fundamentais. As características qualitativas fundamentais são relevância e representação fidedigna. Portanto para ser útil a informação contábil precisa ser relevante e representar com fidedignidade o que se propõe a representar. Relevância: As informações são relevantes quando podem influenciar as decisões econômicas dos usuários, ajudando-os a avaliar o impacto de eventos passados, presentes ou futuros ou confirmando ou corrigindo as suas avaliações anteriores. Materialidade: a materialidade é um aspecto de relevância específico da entidade baseado na natureza e / ou na magnitude, dos itens para os quais a informação está relacionada no contexto do relatório contábil-financeiro. Uma informação é material se a sua omissão ou distorção puder influenciar as decisões econômicas dos usuários. A materialidade depende do tamanho do item ou do erro, julgado nas circunstâncias específicas de sua omissão ou distorção. Assim, materialidade proporciona um patamar ou ponto de corte ao invés de ser uma característica qualitativa primária que a informação necessita ter para ser útil. Representação fidedigna: A informação, para ser fidedigna, deve estar livre de erros e representar adequadamente aquilo que se propõe a representar. Uma informação pode ser relevante, mas a tal ponto não confiável em sua natureza ou divulgação que o seu reconhecimento pode potencialmente distorcer as demonstrações contábeis. Por exemplo, se a validade legal e o valor de uma reclamação por danos em uma ação judicial movida contra a entidade são questionados, pode ser inadequado reconhecer o valor total da reclamação no balanço patrimonial, embora possa ser apropriado divulgar o valor e as circunstâncias da reclamação. Para que uma informação seja fidedigna, a realidade deve ter três atributos: ser completa, neutra e livre de erros. Nesse 30

5 Noções de Contabilidade sentido, as seguintes características são necessárias para garantir a fidedignidade da informação: integridade, neutralidade e prudência. Integridade: Para ser confiável, a informação constante das demonstrações contábeis deve ser completa, dentro dos limites de materialidade e custo. Uma omissão pode tornar a informação falsa ou distorcida e, portanto, não confiável e deficiente em termos de sua relevância. Neutralidade: As informações contidas nas demonstrações contábeis devem ser neutras, imparciais. Não são neutras se, pela escolha ou apresentação da informação, induzirem a tomada de decisão ou um julgamento, visando atingir um resultado ou desfecho predeterminado. Prudência: Consiste no emprego de certo grau de precaução no exercício dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentido de que ativos ou receitas não sejam superestimados e que passivos ou despesas não sejam subestimados. Porém, o exercício da prudência não permite a criação de reservas ocultas ou provisões excessivas, a subavaliação deliberada de ativos ou receitas, a superavaliação deliberada de passivos ou despesas, pois assim deixaria de ser neutra e, portanto, não confiável. Além desses atributos, também se considera como atributo intrínseco da característica de fidedignidade, a primazia da essência sobre a forma. Primazia da Essência sobre a Forma: É necessário que as transações e eventos sejam contabilizados e apresentados de acordo com a sua substância e realidade econômica, e não meramente sua forma legal. Por exemplo, uma entidade pode vender um ativo a um terceiro de tal maneira que a documentação indique a transferência legal da propriedade a esse terceiro; entretanto, poderão existir acordos que assegurem que a entidade continuará a usufruir os futuros benefícios econômicos gerados pelo ativo e o recomprará depois de certo tempo por um montante que se aproxima do valor original de venda acrescido de juros de mercado durante esse período. Em tais circunstâncias, reportar a venda não representaria adequadamente a transação formalizada. Algumas situações podem representar limitações na observação das características qualitativas fundamentais. Tais limitações podem ser decorrentes de aspectos relacionados a tempestividade na divulgação da informação ou na relação custo x benefício da informação. Tempestividade: Quando há demora indevida na divulgação de uma informação, é possível que ela perca a relevância. Para atingir o adequado equilíbrio entre a relevância e a confiabilidade, o princípio básico consiste em identificar qual a melhor forma para satisfazer as necessidades do processo de decisão econômica dos usuários. 31

6 Rinaldo César dos Reis Equilíbrio entre Custo e Benefício: Os benefícios decorrentes da informação devem exceder o custo de produzi-la. Além das características fundamentais que garantem a utilidade da informação contábil, algumas características podem melhorar a utilidade da informação contábil. Essas características são chamadas de características qualitativas de melhoria. As características que melhoram a utilidade da informação contábil são a comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade. Características qualitativas de melhoria: Comparabilidade: Uma importante implicação da comparabilidade é que os usuários devem ser informados das práticas contábeis observadas na elaboração das demonstrações contábeis, de quaisquer mudanças nessas práticas e também o efeito de tais mudanças. Eles precisam ter informações suficientes para identificar diferenças entre as práticas contábeis aplicadas a transações e eventos semelhantes, usadas pelas entidades de um período a outro. Para comparar a posição patrimonial e financeira, o desempenho e as mutações na posição financeira ao longo do tempo, é importante que as demonstrações contábeis apresentem as correspondentes informações de períodos anteriores. Verificabilidade: A Verificabilidade ajuda a assegurar aos usuários que a informação contábil representa fidedignamente o fenômeno econômico que se propõe representar. Verificabilidade significa que diferentes observadores podem chegar a um consenso, embora não chegue necessariamente a um completo acordo quanto ao retrato de uma realidade econômica em particular ser uma representação fidedigna. Tempestividade: Tempestividade significa ter informação disponível para tomadores de decisão a tempo de poder influenciá-los em suas decisões. Em geral, a informação mais antiga é a que tem menos utilidade. Contudo, certa informação pode ter o seu atributo tempestividade prolongado após o encerramento do período contábil, em decorrência de alguns usuários, por exemplo, necessitarem identificar e avaliar tendências. Compreensibilidade: as demonstrações contábeis devem ser prontamente entendidas pelos usuários. Informações sobre assuntos complexos que devem ser incluídos nas demonstrações contábeis por causa da sua relevância para as necessidades de tomada de decisão pelos usuários não devem ser excluídas em nenhuma hipótese Princípios de contabilidade É importante considerar que, muitas vezes, existem aspectos jurídico-formais que não estão totalmente estabelecidos e podem variar de acordo com o entendimento de usuários diferentes. Assim, no processo de geração de informações, a 32

7 Noções de Contabilidade contabilidade precisa se basear em determinados princípios que estabelecem os critérios utilizados na determinação da informação contábil. Os princípios são a base de uma ciência, revestindo-a de universalidade e veracidade. No caso da contabilidade, os princípios se aplicam sobre todos os patrimônios, de qualquer entidade, independente de sua localização, finalidades para os quais são usados ou de sua forma jurídica. Os princípios de contabilidade dizem respeito à caracterização da Entidade e do Patrimônio, à avaliação dos componentes do patrimônio e ao reconhecimento de suas mutações, bem como os seus efeitos diante do Patrimônio Líquido. Como os princípios alcançam o patrimônio na sua globalidade, sua observância nos procedimentos aplicados resultará automaticamente em informações de utilidade para decisões sobre situações concretas. Se não houvesse os princípios, cada entidade poderia utilizar seus próprios critérios para mensuração e apresentação das demonstrações contábeis. Assim, uma entidade poderia avaliar seus ativos com base no valor pago em sua aquisição. Outra entidade poderia avaliar ativos semelhantes, mas com base em preço corrente de mercado. Com isso, teríamos para situações iguais, tratamentos diferentes, não sendo possível estabelecer uma comparação entre as duas entidades. Da mesma forma, uma mesma entidade poderia utilizar critérios diferentes de um ano para outro, também impossibilitando uma comparação ou avaliação do desempenho real ao longo desse ano. Portanto, os princípios definem determinadas regras que garantem que as informações geradas pela contabilidade obedecem a critérios pré- -estabelecidos e utilizados igualmente por todas as entidades, em qualquer período. Assim, permite análises de desempenho ou comparações das informações contábeis. Os princípios de contabilidade foram definidos pela Resolução CFC nº 750/93 com alterações dadas pela Resolução CFC nº 1282/2010. De acordo com tais resoluções, os princípios de contabilidade são de observância obrigatória e constituem condição de legitimidade das normas brasileiras de contabilidade. Na aplicação dos princípios de contabilidade, em conformidade com a convergência com as normas internacionais, a essência das transações deve prevalecer sobre seus aspectos formais. A seguir, apresentamos os princípios de contabilidade conforme estabelecido nas normas contábeis Princípio da entidade O princípio da entidade reconhece a autonomia patrimonial de uma entidade, bem como a necessidade de se diferenciar um patrimônio particular de outros patrimônios, mesmo que pertencentes à mesma pessoa ou grupo de pessoas. Em outras palavras, cada entidade possui seu próprio patrimônio, sendo que esse patrimônio não se confunde com outros patrimônios. 33

8 Rinaldo César dos Reis Veja o seguinte exemplo: O Sr. João da Silva, pessoa física, em sociedade com seu irmão José da Silva, também pessoa física, decidiram criar uma empresa em sociedade, o Supermercado Irmãos Silva Ltda. Para tanto, cada um dos sócios efetuou um aporte de capital na empresa. De acordo com o princípio da entidade é preciso separar a existência de três entidades diferentes: o Sr. João da Silva com seu próprio patrimônio, seu irmão José da Silva, também com seu patrimônio próprio, e o Supermercado Irmãos Silva Ltda, também com seu patrimônio próprio. De acordo com o principio da entidade, a contabilidade não pode reconhecer transações pessoais do Sr. João da Silva, como por exemplo, seus gastos com viagens de férias, ou gastos do Sr. José da Silva nas demonstrações contábeis do Supermercado Irmãos Silva Ltda. Cada entidade possui seu próprio patrimônio e esses patrimônios não se misturam. Por fim, o principio da entidade também estabelece que a soma de patrimônios autônomos não resulta em nova entidade e sim em uma unidade econômica contábil. No exemplo acima, se for somado o patrimônio do Sr. João da Silva com o patrimônio do Sr. José da Silva, não haverá uma nova entidade, mas somente a demonstração do patrimônio conjunto dos irmãos Princípio da continuidade O princípio da continuidade pressupõe que as entidades foram criadas com o objetivo de continuidade, ou seja, não há intenção de encerramento de suas operações, e assim sendo, a mensuração e apresentação do patrimônio da entidade devem ser feitas com base nessa continuidade. Se não fosse o princípio da continuidade, a empresa deveria reconhecer todo impacto de suas transações de imediato. Veja um exemplo. Uma empresa adquire uma máquina que será utilizada em seu processo produtivo. Essa máquina tem uma vida útil estimada em 5 anos, ou seja, ela tem capacidade de gerar produtos ao longo de 5 anos. Assim sendo, o valor gasto na aquisição da máquina não é reconhecido diretamente no resultado no momento de sua aquisição. Ao invés disso, o valor é reconhecido como ativo imobilizado e será reconhecido no resultado ao longo de toda sua vida útil, ou seja, 5 anos. Se não houvesse a presunção de continuidade da empresa, não seria possível considerar essa máquina como ativo imobilizado e todo o valor gasto em sua aquisição deveria ser reconhecido no momento da compra. Contudo, em algumas situações, pode ocorrer a expectativa de descontinuidade de uma entidade, tais como término de prazo de um contrato de concessão, esgotamento de uma jazida mineral, ou qualquer outro motivo que indique a não continuidade da entidade. Em tais situações, a contabilidade deve prover informações de acordo com o cenário esperado, ou seja, descontinuidade da entidade. Assim sendo, todo processo de mensuração e apresentação das informações contábeis devem ser revistas, de forma a prover as informações mais precisas e relevantes para seus usuários. 34

9 Noções de Contabilidade Princípio da oportunidade O princípio da oportunidade está relacionado ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais, de forma a produzir informações integras e tempestivas. Em outras palavras, a informação contábil deve ser mensurada e reconhecida corretamente e no momento adequado. A não observação do princípio da oportunidade implica na perda da relevância da informação contábil. Exemplo: Uma empresa adquire direitos para exploração de uma floresta para produção de papel. Contudo, um incêndio destrói metade das árvores dessa floresta. O princípio da oportunidade estabelece que a empresa deve divulgar o montante da perda e o momento em que a mesma ocorreu. Imagine que essa empresa tenha suas ações negociadas em bolsa de valores e a empresa divulgue a seguinte informação: um incêndio destruiu algumas árvores da floresta. Tal informação não contém elementos necessários para que seus usuários avaliem o impacto para sua tomada de decisão. Portanto, da forma como divulgada, não há relevância necessária ao usuário. Da mesma forma, também não seria relevante se a informação fosse divulgada no momento inadequado. Digamos que o incêndio ocorreu em janeiro de determinado ano e a informação somente foi divulgada no mês de julho do mesmo ano. Ora, se há uma perda de metade da capacidade de exploração da floresta, com certeza haverá forte impacto no valor das ações dessa empresa no mercado. A não divulgação implica na manutenção do preço, embora seja certo que haverá queda em função da não realização dos lucros esperados Princípio do registro pelo valor original De acordo com o princípio do registro pelo valor original, os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional. O valor original se refere ao valor efetivamente pago ou que deve ser pago para se adquirir determinado bem ou direito. As obrigações são reconhecidas inicialmente pelos valores dos recursos que foram recebidos em troca da obrigação ou pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa necessários para se liquidar a obrigação no curso normal das operações. Contudo, após o registro inicial dos componentes patrimoniais, em determinadas situações são necessários ajustes para se reconhecer variações ocorridas, de forma a garantir a qualidade da informação contábil e sua aderência aos demais princípios de contabilidade. Assim, devem ser considerados os seguintes critérios de atualização do valor original: Custo corrente: É uma modalidade de avaliação de ativos que representa o preço de troca, que seria exigido para obter o mesmo ativo ou um equivalente. A utilização do custo corrente pode ser útil em algumas situações, tais como trocas de ativos não monetários. De acordo com o método de 35

10 Rinaldo César dos Reis custo corrente, os bens e direitos são reconhecidos pelos valores que teriam de ser pagos na data ou no período das demonstrações contábeis, e as obrigações são reconhecidas pelos valores que seriam necessários para liquidar a obrigação na data ou no período das demonstrações contábeis. Valor realizável. Em algumas situações, os itens patrimoniais podem sofrer variações de valor decorrente de desgaste pelo uso, obsolescência, danos, entre outros. Nessas situações, os itens patrimoniais, inicialmente avaliados pelo valor de aquisição, podem estar expressos em valores superiores ao seu provável valor de realização, ou seja, o valor que seria recebido em uma eventual venda. A utilização do valor realizável é necessária para que tais valores sejam ajustados, garantindo que a informação contábil seja mais precisa e útil a seus usuários. De acordo com o método de valor realizável, os ativos são mantidos pelos valores que poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada, e os passivos são mantidos pelos valores que se espera seriam pagos para liquidar as correspondentes obrigações no curso normal das operações da Entidade. Valor presente. O conceito de valor presente está relacionado às operações realizadas com vencimento a longo prazo, onde existem encargos financeiros embutidos no preço praticado. Por exemplo, uma loja de móveis que vende uma geladeira parcelada em 18 meses. Caso o cliente adquira a geladeira à vista, o valor é R$ 1.500,00. Em 18 meses, o valor total será de R$ 2.000,00. A diferença de R$ 500,00 corresponde ao custo financeiro cobrado pela loja em função do prazo para recebimento. Ocorre que a nota fiscal é emitida pelo valor total, ou seja, R$ 2.000,00. Esse valor não representa o valor atual que a loja tem a receber. Portanto, o ajuste a valor presente consiste em demonstrar o saldo que a loja vai receber, sem os efeitos financeiros decorrentes do prazo. De acordo com o método de valor presente, os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de entrada líquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações da Entidade, e os passivos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de saída líquida de caixa que se espera seja necessário para liquidar o passivo no curso normal das operações da Entidade. Valor justo. Apresenta um conceito parecido com o valor corrente. O valor justo representa o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos. Atualização monetária. Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis mediante o ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais. Não representa nova avaliação, mas tão somente o ajustamento dos valores originais para determinada data, mediante a aplicação de indexadores ou outros elementos aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda 36

11 Noções de Contabilidade nacional em um dado período. A atualização monetária pode ser usada tanto para corrigir distorções provocadas por efeitos inflacionários na moeda nacional, como para reconhecer variações cambiais decorrente de operações realizadas em moedas estrangeiras Princípio da competência De acordo com o princípio da competência, as transações e eventos realizados pela entidade devem ser reconhecidos nos períodos em que efetivamente ocorrerem, independentemente do recebimento ou pagamento. Uma transação realizada a prazo consiste em dois eventos diferentes que ocorrem em momentos diferentes. Um quando ocorre a operação (evento econômico) e outro quando ocorre o recebimento ou pagamento (evento financeiro). É importante distinguir regime de competência e regime de caixa. O regime de competência reconhece os eventos no momento em que ocorre o evento econômico, enquanto o regime de caixa reconhece os eventos e transações no momento em que representam impacto financeiro, ou seja, quando recebidos ou pagos. Exemplo: No mês de janeiro, uma empresa adquire mercadorias para revenda no valor de R$ 3.200,00 sendo que o pagamento será feito em fevereiro. Nessa situação tem-se que a transação ocorreu efetivamente em janeiro, contudo, do ponto de vista financeiro (regime de caixa) o pagamento só ocorreu em fevereiro. De acordo com o princípio da competência, a contabilidade deve reconhecer a transação no mês em que ocorre o evento econômico, ou seja, em janeiro. Também de acordo com o princípio da competência, a entidade precisa reconhecer simultaneamente as receitas realizadas e os custos incorridos para a realização dessa receita. Essa simultaneidade corresponde à confrontação de receitas e de despesas correlatas, e tem como objetivo demonstrar o resultado efetivo da operação no mesmo momento. Voltando ao exemplo acima. Por se tratar de mercadorias para revenda, esses bens serão mantidos em estoque na empresa até sua venda e não geram nenhum resultado para a empresa até que sejam vendidos. Portanto, serão classificados no Ativo da empresa. Considere que todas essas mercadorias sejam vendidas pela empresa no mês de março, pelo valor de R$ 5.000,00, sendo que a venda ocorreu a prazo e o recebimento será em abril. De acordo com o princípio da competência, a venda deve ser reconhecida em março. Da mesma forma, em conformidade com a necessidade da confrontação das despesas, a empresa precisa reconhecer o custo dessas mercadorias, ou seja, o valor pago em sua aquisição. Esse reconhecimento deve ocorrer no mesmo mês em que se efetivaram as vendas, ou seja, em março. Resumindo o caso tem-se: aquisição de mercadorias (estoques) no mês de janeiro, pagamento das mercadorias no mês de fevereiro, realização da venda e reconhecimento do custo em março e recebimento das vendas em abril. Dessa forma tem-se o reconhecimento da receita no mês em que efetivamente ocorreu a venda (regime 37

12 Rinaldo César dos Reis de competência) e o reconhecimento dos custos no mesmo mês (confrontação entre receitas e custos) Princípio da prudência O princípio da prudência pressupõe o emprego de certo grau de precaução no exercício dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentido de que ativos e receitas não sejam superestimados e que passivos e despesas não sejam subestimados, atribuindo maior confiabilidade ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais. Dessa forma, deve-se adotar o menor valor para os componentes do ATIVO e das RECEITAS, e o maior para os do PASSIVO e das DESPESAS, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido. Com base nesse princípio, muitas vezes é necessário se ajustar valores de bens reconhecidos na contabilidade. 38 Exemplo: uma concessionária de veículos possui 10 veículos em seus estoques destinados a venda. Contudo, o fabricante lançou um novo modelo muito mais sofisticado. Consequentemente, o valor de venda do modelo antigo (em estoque na concessionária) caiu abaixo do valor de custo, e não há nenhuma expectativa de recuperação do valor antigo. Portanto, o estoque de veículos na concessionária está avaliado por um valor acima de seu valor de recuperação. Em conformidade com o princípio da prudência, a concessionária deve fazer um ajuste em seus estoques Patrimônio: componentes, equação fundamental do patrimônio, situação líquida, representação gráfica Componentes patrimoniais Como visto anteriormente, o patrimônio é o objeto da contabilidade. O patrimônio é composto pelo conjunto de bens, direitos e obrigações da entidade. Bens: Conforme definição utilizada no direito civil, bens são as coisas materiais ou imateriais que têm valor econômico e que podem servir de objeto a uma relação jurídica. Os bens podem ser classificados como bens materiais ou tangíveis e bens imateriais ou intangíveis. Bens materiais ou tangíveis: Também são chamados de bens corpóreos. São os bens que possuem existência física, podem ser tocados. Exemplos de bens materiais: dinheiro, imóveis, máquinas, veículos, mercadorias. Bens imateriais ou intangíveis: Também chamados de bens incorpóreos. São abstratos, ou seja, não possuem forma física, não podem ser tocados. Embora não tenham forma física, possuem valor econômico. Exemplos de bens

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