USO E MANEJO DO SOLO

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1 USO E MANEJO DO SOLO Aptidão Agrícola, Erosão do Solo, Práticas Conservacionistas 03/07/2009 Eng a Agrônoma Ana Carolina C. Assis

2 INTRODUÇÃO

3 Levantamento de solos Inventário de informações ambientais que estabelecem uma base científica para o planejamento do uso da terra. Visa à subdivisão de áreas heterogêneas em parcelas com solos mais homogêneos, que apresentem a menor variabilidade possível. = mapa de solos + texto explicativo

4 Mapa de solos localização da área, identificação do solo. Texto explicativo caracterização dos solos, associações com a paisagem; potenciais e limitações. Publicação relatório técnico, boletim, etc. Unidade de mapeamento: grupamento de área de solos, estabelecido para possibilitar a representação em bases cartográficas e mostrar a distribuição espacial, extensão e limites dos solos.

5 Informam, entre outros aspectos: Permeabilidade do solo; Espessura até a rocha; Substrato; Consistência; Presença materiais expansíveis ou corrosivos, etc. Aplicações: agropecuária, engenharia (civil, sanitária, ambiental), urbanismo, manejo florestal, etc.

6 São reconhecidos 5 tipos principais de levantamentos: Exploratório Reconhecimento Semidetalhado Detalhado Ultradetalhado Outros mapas são denominados esquemáticos ou genéricos (base em compilação de dados) interesse político-administrativos.

7 Fonte:

8 Interpretação de levantamento de solos Estimativa da aptidão agrícola

9 1. APTIDÃO AGRÍCOLA

10 1.1 SISTEMA BRASILEIRO DE CAPACIDADE DE USO Lepsch et al., 1983 versão modificada da classificação americana. Estudos simplificados especialistas em ciência do solo e/ou agrônomos treinados em conservação de solos. Insuficiência de levantamentos detalhados convencionais para projetos agrícolas, favorece a aplicação desta classificação no Brasil.

11 Estrutura do Sistema: - 1º levantamento natureza do solo, declividade, uso atual - critérios estabilidade do solo; produtividade f {fertilidade}; obstruções ao emprego de máquinas; ambiente ecológico - Grupos: A Terras próprias para todos os usos, inclusive cultivos intensivos (Classes I, II e III) B Terras impróprias para cultivos intensivos, mas aptas para pastagens e reflorestamento ou manutenção da vegetação natural (IV, V, VI e VII) C Terras impróprias para cultivo, recomendadas (pelas condições físicas) para proteção da flora, fauna ou ecoturismo (VIII)

12 Classes de capacidade de uso do solo Classe de capacidade Vida silvestre Refloresde Aumento da intensidade do uso Pastoreio Cultivo uso e ecoturismo tamento Moderado Intensivo Retrito Moderado Intensivo M.intensivo I II III Apto para todos os usos. O cultivo exige apenas práticas agrícolas mais usuais. Apto para todos os usos, mas práticas de conservação simples são necessárias se cultivado. Apto para todos os usos, mas práticas de conservação intensivas são necessárias para cultivo. IV V VI VII VIII Apto para vários usos, restrições para cultivos. Apto para pastagem, reflorestamento ou vida silvestre. Apto para pastagem extensiva, reflorestamento ou vida silvestre. Apto para reflorestamento ou vida silvestre. Em geral inadequado para pasto. Apto, às vezes, para produção de vida silvestre ou recreação. Inapto para produção econômica agrícola, pastagem ou material florestal. (Lepsch, 2002)

13 - Subclasses: e erosão (suscetibilidade) s solo a excesso de água c limitações climáticas - Unidades de uso: dentro de cada subclasse; se referem, principalmente, ao tratamento dado ao solo, de modo a superar as limitações de uso e permitir uma produção sustentável. Exs.: 1. declive acentuado (e); 1. pouca profundidade (s); 1. lençol freático elevado (a); 1. seca prolongada (c).

14 Vantagens do sistema: - facilidade de entendimento; - relação somente com variáveis físicas, validade por muito tempo. Desvantagens do sistema: - pressuposição de um nível tecnológico alto, possível subestimativa de limitações devidas à fertilidade; - desconsidera produção em nível intermediário (insumos simples).

15 1.2 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA APTIDÃO AGRÍCOLA DAS TERRAS Ramalho Filho & Beek, recente Processo de estimativa do comportamento da terra utilizada para produção agrícola. Busca uma relação custo/benefício favorável, devendo representar a média de possibilidade dos agricultores e considerando o nível tecnológico a ser adotado. f {f, h, o, e, m} levantamento pedológico

16 Níveis de manejo - A: primitivo - B: pouco desenvolvido - C: desenvolvido Estrutura do sistema - Grupos de Aptidão Agrícola intensidade da limitação alternativas de uso

17 Alternativas de utilização das terras Aumento da intensidade de uso Grupo de Preservação Silvicultura Pastagem Lavouras Aptidão da flora e e/ou pastagem plantada Aptidão Aptidão Aptidão Agrícola da fauna natural restrita regular boa (Ramalho Filho & Beek, 1995)

18 - Subgrupo de aptidão agrícola resultado conjunto da avaliação da classe de aptidão relacionada com o nível de manejo, indicando o tipo de utilização das terras. - Classe de aptidão agrícola: boa, regular, restrita, inapta. subclasses deficiência de fertilidade (f) deficiência de água (h) excesso de água ou def. oxigênio (o) suscetibilidade à erosão (e) impedimentos à mecanização (m) graus de limitação dentro das subclasses

19 Simbologia correspondente às classes de aptidão agrícola. Tipo de utilização Classe de Lavoura Pastagem Silvicultura Pastagem aptidão plantada natural agrícola Nível de manejo Nível de Nível de Nível de A B C manejo B manejo B manejo A Boa A B C P S N Regular a b c p s n Restrita (a) (b) (c) (p) (s) (n) Inapta (Ramalho Filho & Beek, 1995)

20 Exs.: Caracterização de subgrupos 1ABC = Terras pertencentes à classe de aptidão boa para lavouras nos níveis de manejo A, B e C 2(b)C = Terras pertencentes à classe de aptidão regular para lavouras no nível de manejo C, restrita no nível B e inapta no nível A 4(p) = Terras pertencentes à classe de aptidão restrita para pastagem plantada 5Sn = Terras pertencentes à classe de aptidão boa para silvicultura e à classe regular para pastagem natural 6 = Terras sem aptidão para uso agrícola.

21 Vantagens do sistema: - diferentes níveis tecnológicos avaliação mais adequada para as características do Brasil, que apresenta situações muito distintas referentes a aspectos tecnológicos, científicos e culturais; - caracterização das diversas classes de terras não se baseia em somente um aspecto limitante (fatores de limitação considerados de maneira igual). Desvantagem do sistema: - deixa a desejar com relação a variáveis socio-econômicas.

22 2. EROSÃO DO SOLO

23 Erosão é o processo de desprendimento e arraste acelerado das partículas do solo causado pela água e pelo vento. Solo um dos recursos naturais mais instáveis quando modificado. Principal causa do depauperamento acelerado das terras queda quantitativa e qualitativa na produção. Efeitos na paisagem Desenvolvimento (agrícola) sustentável

24 2.1 AGENTES CAUSADORES Retirada da cobertura florestal Manejo intensivo e/ou inadequado do solo Cultivo morro abaixo Queimadas intensas Superpastejo Etc.

25 2.2 FORMAS DE EROSÃO Erosão geológica tão antiga quanto a Terra Mares de Morros Alpes Suíços (farm3.static.flickr.com) (

26 Erosão eólica Regiões planas, pouca chuva, vegetação natural escassa, ventos fortes - mais séria em regiões áridas e semiáridas Movimentação de partículas de solo mais erodíveis (0,1mm diâmetro): ventos de 15 km/h a 30 cm da superfície (

27 Erosão hídrica Três tipos principais: Laminar (ou lavagem superficial ou entre sulcos): remoção uniforme de uma camada superior de todo o terreno. Classes Ligeira (< 25% hor. A) Moderada (25 a 75%) Severa (> 75% A; ap. B) Muito severa (25 a 75% B) Extrema te severa (ap. C) Difícil identificação

28 Em sulcos: resulta de irregularidades na superfície do solo devido à concentração da enxurrada em determinados locais. Frequência Profundidade ocasionais frequentes muito frequentes superficiais rasos profundos muito profundos (voçorocas)

29 Voçorocas (boçorocas ou ravinas) = terra rasgada: forma espetacular da erosão. Vales de erosão onde a remoção é rápida a ponto de não permitir o desenvolvimento da vegetação. ravina processos erosivos de origem geomorfológica, constituindo a rede natural de drenagem das águas voçoroca processos erosivos acelerados Sulcos e voçorocas dificultam ou impedem o trabalho das máquinas agrícolas.

30 Exemplos Erosão laminar Erosão em sulcos (pwp.netcabo.pt/geografia/evolformrelevo.htm)

31 Voçoroca Erosão em pedestal ( Erosão em túnel ( (

32 A erosão hídrica é, em grande parte do nosso planeta, a mais importante forma de erosão e é causada pela chuva e pelo escoamento superficial, sendo afetada por um grande número de agentes naturais e antropogênicos. Pode ser expressa como a relação existente entre a erosividade da chuva (fator ativo) e a erodibilidade do solo (fator passivo).

33 2.3 FATORES ASSOCIADOS Clima chuvas, ventos - distribuição, quantidade e intensidade Topografia declividade do terreno, comprimento de rampa Cobertura vegetal Solo natureza (textura, permeabilidade e profundidade) e manejo

34

35 Erodibilidade do solo (K) Suscetibilidade do solo à erosão. Influenciada por: - Mineralogia do solo - Micromorfologia óxidos argilas 1:1 argilas 2:1 erodibilidade - Morfologia: cor, analisada regionalmente; aspecto auxiliar exceções (solos vermelhos cauliníticos)

36 - Estrutura granular > laminar erodibilidade - Textura: pode-se dizer que se for mais fina, maior será K contudo, observar mineralogia (magnetita na fração areia LV muito gibsíticos). - Permeabilidade: 7 classes de infiltração (muito lenta a muito rápida). permeabilidade erodibilidade - Estabilidade de agregados: alta correlação com K; valores DMG e DMP > 4 mm, menor erodibilidade ao solo.

37 - Matéria orgânica: > estabilidade de agregados MOS K - Microorganismos: > agregação do solo (esxudatos, hifas) - Reatividade dos óxidos: frações mais reativas (Fe associado MOS) conferem menor erodibilidade (> grau de agregação) - Topografia: declive suave, < efeito do comp. rampa; para comp. rampa menor, efeito do declive menor, mas ainda importante. - Espessura do solum: > ou < estabilidade

38 - Forma da encosta Côncava -Convergência de águas. -Erosão mais localizada; tendência à formação de sulcos. -Espessura do solum tende a ser desigual. -Erosão e deposição. -Sementes e nutrientes nas partes mais baixas. -Instabilidade maior pela ausência de cobertura vegetal densa nas áreas de concentração de água. -Divergência de águas. -Erosão mais uniforme e laminar. -Espessura do solum tende a ser mais uniforme. -Erosão. Convexa -Sementes e nutrientes retirados do sistema. -Instabilidade maior é pela concentração de água.

39

40 Erosividade da chuva (R) Potencial da chuva em causar erosão Impacto das gotas desprendem partículas transportam imprimem energia cinética Erosão por salpicamento (sidklein.vilabol.uol.com.br/pos/dcap2.htm)

41 Tipo de chuva, solo, relevo Lâmina d água > diâmetro da gota de chuva solo protegido contra o impacto, mas efeito de cisalhamento da enxurrada. R = produto entre a energia cinética total da chuva (E) e a sua intensidade máxima em 30 min (I30) (Wischmeier & Smith, 1958) E =0,119+0,0873. log I (MJ ha-1 mm-1) cobertura vegetal efeito erosividade

42 Tolerância de perdas de solo: quantidade de terra que pode ser perdida por erosão, expressa em toneladas por unidade de superfície ao ano, mantendo ainda o solo um elevado nível de produtividade por longo período de tempo, admitindo-se um grau de conservação tal que mantenha uma produção econômica em futuro previsível com os meios técnicos atuais (Bertoni & Lombardi Neto, 1993) Com base: profundidade do solo, relação textural entre horizontes superficiais e subsuperficiais, quantidade terra por unidade de superfície (P = 100 * h * d), período de tempo para desgastar a quantidade de solo da unidade de superfície

43

44 EUPS (USLE) = Equação Universal de Perdas de Solo Expressa em função de seis variáveis, sendo 4 ligadas às condições naturais (R, K, L, S) e duas ligadas ao manejo da cobertura e do solo (C, P). A equação é: A = R.K.L.S.C.P A = perda de solo por unidade de área (t.ha-1.ano-1); R = erosividade da chuva (em MJ.mm.ha1.h-1.ano-1); K = erodibilidade do solo (em t.ha-1.mj-1.mm-1); L = comprimento de rampa; S = declividade; C = cobertura do solo; P = práticas conservacionistas.

45

46 - Fator de práticas de cultura (uso e manejo), C: Relaciona a perda de solo entre o solo alterado por práticas de cultura e o solo arado e descoberto. Solo arado, sem vegetação = C = 1 Com vegetação nativa = C = 0,01 Pastagens com árvores e arbustos = f (% cobertura)

47 - Fator de manejo contra a erosão ou de prática conservacionista, P: Relação entre as perdas de solo de um terreno cultivado com determinada prática e as perdas quando se planta morro abaixo.

48 - Modelo mais difundido no Brasil - Vantagens fácil compreensão fácil utilização precisão razoável R para vários locais K dados de parcelas modo indireto para prever K - Limitações não prediz erosão em sulcos não prediz deposição e aporte de sedimentos

49 Silva et al., ISSN X. doi: /S X

50 2.4 CONSEQÜÊNCIAS Perdas de solo e de água Diminuição da fertilidade Queda na produção (qde. e qte.) Recobrimento de solos férteis Poluição e turbidez das águas Assoreamento Deslocamento de grandes massas de terra, causando acidentes

51 3. PRÁTICAS CONSERVACIONISTAS

52 Técnicas utilizadas para aumentar a resistência do solo ou diminuir as forças do processo erosivo. Podem ser vegetativas, edáficas ou mecânicas associação das práticas Conservação do solo é todo um sistema de manejo Conhecer o solo para poder conservá-lo

53 Planejamento conservacionista: Estabelecimento de um esquema de trabalhos para a propriedade agrícola que assegure a conservação do solo junto à sua exploração lucrativa, renovando os sistemas de trabalho, as práticas agrícolas e a organização da propriedade. f {condições físicas, econômicas e sociais} Capacidade de uso do solo, Aptidão agrícola

54 3.1 Práticas de caráter vegetativo Visam controlar a erosão pelo aumento da cobertura vegetal do solo e incorporação de resíduos. Proteção contra as gotas de chuva; Diminuição da velocidade de escoamento das enxurradas. Florestamento e Reflorestamento - Topos de morros - Margens de rios e lagos - Terrenos acidentados - Recuperação de áreas degradadas

55 Pastagens - Áreas de risco onde as culturas não são indicadas livres de ervas daninhas; mistura de leguminosas e gramíneas; correção da acidez e da fertilidade do solo; tempo para estabelecimento da vegetação; árvores e abrigos nas partes altas; atentar para superpastejo; construção de sulcos e camalhões, se necessário. - RAD Plantas de cobertura ( erosão, melhora solo) Cultura em faixas - Retenção (cordões de vegetação permanente) - Rotação

56 Alternância de capinas Cobertura morta Faixas de bordadura Faixa estreita (3 a 5 m), vegetação porte baixo (capim gordura, crotalárias etc.) Quebra-ventos (sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/fonteshtml/mamona)

57 Reflorestamento Mulching (cobertura morta) ( (

58 Manutenção e melhoria do solo, principalmente quanto à disponibilidade de nutrientes. Eliminação ou controle das queimadas Calagem 3.2 Práticas de caráter edáfico Adubação química, orgânica, verde Rotação de culturas Quebra-ventos (criam um microclima favorável)

59 Adubação verde - Clotalaria juncea Rotação de culturas ( (

60 3.3 Práticas de caráter mecânico Geralmente, requerem maior dispêndio de recursos financeiros. Distribuição racional dos caminhos Conservação de estradas rurais Plantio em nível Bacias de captação Controle de voçorocas

61 Terraceamento - cordões em nível - terraços em nível - terraços em gradiente - canais divergentes - canais escoadouros - terraços tipo patamar - banquetas individuais - banquetas contínuas Terraços (

62 Bacia de Captação Controle de voçorocas ( (

63 3.4 Sistema de plantio direto na palha Semeadura ou plantio de mudas sem realizar o preparo do solo com aração e gradagem, mantendo a palha da cultura anterior. A presença da palha protege a terra contra o impacto da gota da chuva ou da irrigação por aspersão, favorece o controle de plantas daninhas e cria um ambiente favorável ao bom desenvolvimento do sistema radicular. Tomateiro

64 (

65 Referências BERTONI, J.; LOMBARDI NETO, F. Conservação do Solo (3ª ed.). São Paulo: Ícone Editora, p. IBGE. Manual Técnico de Pedologia (2ª ed.). Rio de Janeiro, RJ p. LEPSCH, I.F. Formação e Conservação dos Solos. São Paulo: Oficina de Textos p. RAMALHO FILHO, A.; BEEK, K.J. Sistema de avaliação da aptidão agrícola das terras. 3. ed. ver. Rio de Janeiro: EMBRAPA-CNPS, viii + 65p. Notas de aula (Prof. M.L.N. Silva, UFLA)

66 As terras estão relacionadas com as plantas tal como os estômagos com os animais. Hipócrates

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