A UTILIZAÇÃO DE BIODIESEL EM MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA: ASPECTOS TÉCNICOS E AMBIENTAIS 1

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1 A utilização de biodiesel em motores de combustão A UTILIZAÇÃO DE BIODIESEL EM MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA: ASPECTOS TÉCNICOS E AMBIENTAIS 1 Use of Biodiesel in Internal Combustion Engines: Technical and Environmental Aspects Aderlânio da Silva Cardoso 2, Juan Carlos Valdés Serra 3, Joel Carlos Zukowski Jr. 3 e Gláucia Eliza Gama Vieira 3 Resumo: O motor de combustão interna foi inicialmente abastecido com óleo vegetal. No entanto, devido a problemas causados no motor, foi necessário realizar modificações na estrutura dos lipídeos, por meio de reação de transesterificação, para obtenção de um combustível com características semelhantes às do diesel. O objetivo deste artigo foi mostrar os problemas relacionados ao funcionamento e à conservação de motor de combustão interna abastecido com biodiesel, diesel e misturas destes. Objetivou-se, também, fazer uma breve discussão sobre a situação desse combustível no Brasil, no que diz respeito à produção, à análise e ao consumo. O aumento da quantidade de biodiesel no diesel gera menor quantidade de gases do efeito estufa que o diesel, porém libera maior quantidade de NO x. A queima de diesel gera maior quantidade de depósitos de carbono sobre partes do motor que a queima de biodiesel, mas se este não estiver com suas características de acordo com as normatizações pode trazer muito mais danos ao motor e ao meio ambiente. O mercado de biodiesel está crescendo no País, no entanto para que sejam garantidas a produção e a distribuição de um biodiesel de qualidade em toda a extensão territorial brasileira, é preciso aumentar a fiscalização e o número de laboratórios certificadores, assim como o investimento em pesquisa e a qualificação de mão de obra. Palavras-chave: biodiesel, motor de combustão interna, diesel, impactos ambientais. Abstract: Initially, the internal combustion engine was fueled with vegetable oil. However, due to problems caused in the engine was necessary to perform modifications to the structure of the lipids by transesterification reaction to obtain a fuel with characteristics similar to diesel. Thus, this article aims to show the problems related to operation and conservation of internal combustion engine fueled with biodiesel, diesel and mixtures of those. It was also aimed to make a brief discussion about the situation of this fuel in Brazil with regard to production, consumption and analysis. The internal combustion engine can be fueled with diesel, biodiesel, and mixtures of those. The increasing the amount of biodiesel in diesel generates fewer greenhouse gases than diesel, but releases a largest amount of NO x. The diesel burning produces a larger amount of carbon deposits on the engine parts than the biodiesel burning, but if it doesn t have its characteristics according to the regulations can bring much more damage to the engine and the environment. The Brazilian market for biodiesel is growing, but to guaranteed its production and distribution of biodiesel of quality throughout the Brazilian territorial extension should be increased the surveillance and the number of certifiers laboratories, as well as, the increase the investment in research and qualification of manpower, should be increased. Keywords: biodiesel, internal combustion engine, diesel, environmental impacts. 1 Recebido para publicação em e na forma revisada em Mestrando em Agroenergia e Engenheiro Ambiental. Universidade Federal do Tocantins, Campus de Palmas, Av. NS 15, ALCNO 14, 109 Norte, Estação Experimental, Palmas-TO, <asc_uft@yahoo.com.br>. 3 Professores do Mestrado em Agroenergia da Universidade Federal do Tocantins, Campus de Palmas, Av. NS 15, ALCNO 14, 109 Norte, Estação Experimental, Palmas-TO.

2 164 CARDOSO, A.S. et al. 1 INTRODUÇÃO Inicialmente, um motor de combustão interna ciclo Diesel foi alimentado com óleos vegetais ou óleo de peixe. No entanto, o uso desses produtos foi superado pelo diesel, devido a aspectos técnicos e econômicos. Os óleos vegetais são compostos por triglicerídeos, cuja presença em motores sem qualquer modificação pode provocar problemas de carbonização e depósitos nos bicos injetores, nas válvulas de admissão e no escapamento; desgaste prematuro dos pistões, anéis de segmento e cilindros; diluição do óleo lubrificante; dificuldade de partida a frio; queima irregular; redução da eficiência térmica; e odor desagradável nos gases de escapamento, além de o óleo possuir alta viscosidade. Portanto, optou-se pelo uso do diesel (NABI et al., 2009). Devido aos problemas ambientais relacionados ao uso excessivo de combustíveis fósseis, principalmente em motores de combustão interna automotivos, retomou-se a ideia de utilização dos óleos vegetais e/ou gordura animal em motores. Entretanto, esses óleos devem passar por uma transformação físico-química antes de serem utilizados, para que as suas propriedades, como viscosidade, densidade, acidez, entre outras, assemelhem-se às do diesel. Como resultado dessa transformação tem-se o biodiesel, que é composto de ésteres alquílicos de ácidos graxos de cadeia curta. Esse produto possui várias vantagens em relação ao diesel, como: é um combustível renovável, emite menor quantidade de gases de efeito estufa, não emite compostos de enxofre, tem maior número de cetano que o diesel e não possui compostos aromáticos (CANAKCI, 2007). No entanto, apesar das vantagens do biodiesel, seu consumo em um motor é maior do que o do diesel, e se as características do biodiesel utilizado não atenderem às especificações nacionais e/ou internacionais podem ocorrer problemas no motor, devido ao excesso de glicerídeos não transesterificados. Portanto, o objetivo deste artigo foi discutir os problemas relacionados ao funcionamento e à conservação de motor de combustão interna abastecido com biodiesel, diesel e misturas destes, bem como as emissões geradas quando do seu funcionamento. As características do biodiesel (observando o processo de formação e oleaginosas utilizadas) e do diesel e o comportamento desses combustíveis quando no motor foram levados em consideração. Objetivou-se, também, fazer uma breve discussão sobre a situação do biodiesel no Brasil, no que diz respeito à produção, à análise e ao consumo. 2 OBTENÇÃO DE BIODIESEL O biodiesel é formado a partir da reação de um álcool (etanol ou metanol em excesso) e ácidos graxos e/ou glicerídeos, na presença de um catalisador (básico ou ácido). O álcool mais utilizado pelas indústrias do biodiesel é o metanol, por proporcionar maiores rendimentos (NABI et al., 2009). Porém, o metanol possui um custo mais elevado que o etanol e a gasolina e não pode ser utilizado diretamente como combustível, por ser tóxico e possuir características corrosivas. O metanol representa um perigo para o ambiente, uma vez que é totalmente miscível em água (AGARWAL, 2007). Com isso, o excesso de metanol utilizado na reação de obtenção do biodiesel deve ser totalmente retirado, para que não ocorram os problemas mencionados e para que não haja diminuição da eficiência do motor, quando abastecido com biodiesel. Vários glicerídeos podem ser utilizados na produção de biodiesel, sejam de origem animal ou vegetal (JEONG et al., 2009; LANG et al., 2001). Dentre os óleos mais utilizados para obtenção de biodiesel estão os de soja (NOUREDDINI; ZHU, 1997), girassol (SANTOS et al., 2010), pinhão-manso (LU et al., 2009), canola (SALINAS et al., 2010), algodão (PAPADOPOULOS et al., 2010) e o óleo residual (MENG et al., 2008), além de gordura bovina (ÖNER; ALTUN, 2009) e

3 A utilização de biodiesel em motores de combustão avícola (GÜRÜ et al., 2010). A utilização de uma dessas oleaginosas está relacionada à sua maior disponibilidade no mercado e, consequentemente, ao seu baixo preço. A utilização de óleos e gorduras residuais e não comestíveis como biocombustível é preferível que a de oleaginosas utilizadas na alimentação. Do ponto de vista químico, os óleos possuem composições de ácidos graxos diferentes. Estes variam em relação ao tamanho da cadeia carbônica e ao número de insaturações. Os óleos/gorduras são constituídos por 90-98% de triglicerídeos e de pequenas quantidades de mono e diglicerídeos. Os triglicerídeos são ésteres cuja estrutura é constituída por três ácidos graxos e um glicerol (Figura 1). Eles contêm grande quantidade de oxigênio em sua estrutura. Os ácidos graxos que compõem a cadeia do triglicerídeo podem ter uma estrutura com insaturações ou não, proporcionando, com isso, propriedades físico-químicas diferenciadas (Quadro 1). Os triglicerídeos totalmente saturados deixam uma excessiva quantidade de depósitos de carbono nos motores (SINGH; SINGH, 2010). Em relação à gordura animal, o uso de sebo bovino pode gerar um biodiesel com características físicas (densidade e viscosidade) semelhantes às do diesel. No entanto, ele possui poder calorífico menor e baixo ponto de fluidez, por isto não pode ser utilizado em regiões de clima frio como o diesel puro, sendo necessários o preaquecimento e a redução do ponto de congelamento. O desempenho do motor é semelhante quando abastecido com biodiesel de sebo bovino e a mistura deste com diesel puro. Modificações no motor com injeção direta não são necessárias quando o biodiesel de sebo bovino é usado. Fonte: Singh e Singh (2010) Figura 1 - Representação do mecanismo de transesterificação de óleos vegetais via catálise ácida (1) e básica (2). R = cadeia carbônica do ácido graxo; R= grupo alquílico de álcool; R = cadeia do glicerídeo. Figure 1 - Representation of the mechanism of transesterification of vegetable oils via acid catalysis (1) and basic (2). R = carbonic chain of fatty acid; R= alkyl group of alcohol; R = chain of glycerid.

4 166 CARDOSO, A.S. et al. Porém, a sua adição ao diesel diminui a eficiência térmica do motor e aumenta o consumo específico de combustível, devido ao baixo poder calorífico (ÖNER; ALTUN, 2009). A gordura de frango pode ser utilizada para obtenção de biodiesel, e sua mistura com o diesel pode ser uma alternativa aos motores de combustão a diesel, sem qualquer modificação. O baixo conteúdo de enxofre e de compostos aromáticos é uma das vantagens do biodiesel de frango misturado com diesel. Os aditivos à base de magnésio reduzem o ponto de fluidez, o ponto de fulgor e a viscosidade do biodiesel, dependendo da taxa de aditivo (GÜRÜ et al., 2010). Testes realizados por Gürü et al. (2010) mostram que o torque não foi mudado significativamente com a adição de 10% de biodiesel de gordura de frango, enquanto o consumo específico aumentou 5,2%, devido ao menor poder calorífico do biodiesel. O pico de pressão aumentou ligeiramente e a combustão iniciou-se antes. As emissões de CO e fumaça diminuíram 13 e 9%, respectivamente, ao passo que houve aumento de 5% das emissões de NO x com a adição de biodiesel ao diesel. As biomassas oleaginosas vegetais podem ser utilizadas para obtenção de biodiesel, tanto na forma in natura quanto após terem sido utilizadas na alimentação. O biodiesel de óleo residual de soja possui menor poder calorífico que o diesel, assim como densidade e viscosidade, consequentemente o consumo de biodiesel é maior que o do diesel. As emissões de CO e NO x são menores e as de fumaça são maiores que as do diesel (UTLU; KOÇAK, 2008). A resistência à oxidação dos óleos vegetais é muito influenciada pela estrutura dos triglicerídeos (tipos de ácidos graxos que os compõem). O tamanho elevado das moléculas dos óleos vegetais (três ou mais vezes maior que os combustíveis de hidrocarbonetos) e a presença de oxigênio na sua estrutura molecular fazem com que suas propriedades combustíveis diferenciem marcadamente das dos combustíveis de hidrocarbonetos (AGARWAL, 2007). Já o combustível diesel derivado de petróleo possui diferenças na estrutura química comparada às dos óleos vegetais e biodieseis. Os primeiros possuem somente átomos de carbono e hidrogênio, que são arranjados em estruturas normais (cadeia linear) ou Quadro 1 Características físico-químicas de óleos vegetais e do diesel Table 1 Physicochemical characteristics of vegetable oils and of the diesel Óleo Viscosidade Cinemática (1) (1) a 40 ºC. Fonte: Singh e Singh (2010). N o de Cetano Poder Calorífico (MJ kg -1 ) Ponto Névoa (ºC) Ponto de Fluidez (ºC) Ponto de Fulgor (ºC) Densidade (kg L -1 ) Resíduo de Carbono (% em massa) Cinzas (% em massa) Enxofre (% em massa) Milho 34,9 37,6 39,5-1,1-40, ,24 0,010 0,01 Algodão 33,5 41,8 39,5 1,7-15, ,9148 0,24 0,010 0,01 Soja 32,6 37,9 39,6-3,9-12, ,9138 0,27 <0,01 0,01 Girassol 33,9 37,1 39,6 7,2-15, ,9161 0,23 <0,01 0,01 Palma 39,6 42,0-31, , Babaçu 30,3 38,0-20, , Sebo , , Diesel 1,3-4, , , ,5 máx.

5 A utilização de biodiesel em motores de combustão ramificadas, assim como os compostos aromáticos. O uso das cadeias estruturais simples é preferível, por resultar na melhor qualidade da ignição (SINGH; SINGH, 2010). Os biodieseis, quimicamente, são alquil (usualmente metil) ésteres, em vez de hidrocarbonetos aromáticos derivados de petróleo. O biodiesel, assim como o óleo e o diesel, possui diferentes números de átomos de carbono e compostos de hidrogênio. É um combustível de ótima qualidade, quando bem feito, ou seja, quando suas características físico-químicas atendem às especificações nacional e/ou internacional. Quando a quantidade de triglicerídeos não transformados em ésteres alquílicos está muito elevada, sua queima dentro do motor é incompleta, o que resulta em incrustações, entre outros problemas. Este fato ocorre principalmente devido às características do óleo utilizado para obtenção do biodiesel (SINGH; SINGH, 2010; AGARWAL, 2007). 3 ALIMENTAÇÃO DE MOTORES DE COMBUSTÃO COM LIPÍDEOS, DIESEL, BIODIESEL E SUAS MISTURAS COM O DIESEL O consumo de biodiesel (B100) em um motor de combustão interna pode ser maior que o de diesel, pelo fato de o biodiesel possuir menor poder calorífico. Apesar de o B100 produzir menor quantidade de gases (CO, HC e fumaça) que o diesel, ele e suas misturas com o diesel produzem maior quantidade de NO x. Este fato se deve à presença de oxigênio na estrutura molecular do biodiesel. A temperatura dos gases de escape é menor quando o diesel é utilizado, o que significa que o B100 entra em combustão mais rapidamente que o diesel e possui um longo período de expansão. O início da injeção de B100 ocorre primeiro que o do diesel, provavelmente em virtude da combinação de diferentes propriedades físicas do combustível e da quantidade de combustível relacionada com alterações na antecipação da bomba de injeção. O período na demora para a ignição é menor para o B100. A combinação da antecipação da injeção e do menor retardamento da ignição proporciona ao biodiesel uma ignição mais rápida que a do diesel. Logo, a antecipação da bomba de injeção no motor precisa ser ajustada quando este estive abastecido com biodiesel (CANAKCI, 2007; NABI et al., 2009). Segundo Agarwal (2007), o biodiesel possui características similares à do diesel, o que o torna um forte candidato para substituir o diesel em motores. A transformação dos triglicerídeos em metil ou etil-ésteres reduz o peso molecular a um terço, reduz a viscosidade (tornando-se similar à do diesel) e aumenta a volatilidade marginalmente. Os ésteres formados possuem de 10-11% de oxigênio em peso, o que pode favorecer a combustão de hidrocarbonetos, quando em mistura com aqueles, em um motor diesel, e para ser considerado biodiesel ele deve possuir, além de outras características, um teor de 96,5% em éster (BRASIL, 2008). O biodiesel possui poder calorífico volumétrico (10%) menor que o do diesel, mas possui alto número de cetano e ponto de fulgor. Os ésteres possuem ponto de fluidez (pour point) e ponto de névoa (cload point) de C maiores que os do diesel. Por causa dessas características, a formação de depósitos de carbono sobre a cabeça do cilindro, o topo do pistão e a ponta do injetor de motores abastecidos com biodiesel é substancialmente menor que nos motores abastecidos com diesel. No entanto, a quantidade de mono, di e triglicerídeos pode aumentar a formação de depósitos e a frequência de manutenção do motor. Outros problemas podem ser observados no Quadro 2. Com isso, deve-se ter um controle rigoroso sobre as quantidades desses compostos no biodiesel, mesmo não existindo um valor mínimo especificado pela ANP (BRASIL, 2008). Segundo Agarwal (2007), o depósito sobre o pistão, no caso de motores movidos a biodiesel, foram de 40% menor que em motores a diesel. A carbonização dos injetores de biodiesel, após 512 horas de operação, foi muito menor que a do injetor de diesel, após 200 horas de funcionamento do motor. Este fato provou que o problema do depósito de carvão e de

6 168 CARDOSO, A.S. et al. Quadro 2 - Problemas e soluções para o uso de óleos vegetais em motores Table 2 - Problems and solutions for the use of vegetable oils in engines A curto prazo Problema Provável Causa Solução 1. Partida em clima frio 2. Entupimento e resinagem de filtros, linhas e injetor 3. Motor batendo A longo prazo 4. Carbonização dos injetores e depósitos de carbono sobre o pistão do motor 5. Desgaste excessivo do motor 6. Falha do óleo lubrificante do motor devido à polimerização Fonte: Singh e Singh (2010). Alta viscosidade, baixo número de cetano e baixo ponto de fulgor de óleos vegetais. Gomas naturais (fosfatídeos) em óleos vegetais. Cinzas. Número de cetano muito baixo de alguns óleos. Tempo de injeção inapropriado. Óleo vegetal de alta viscosidade, combustão incompleta do combustível. Combustão pobre a carga parcial. Alta viscosidade, combustão incompleta do combustível. Combustão pobre a carga parcial. Presença de ácidos graxos livres em óleos. Diluição do óleo lubrificante do motor devido ao blow-by com o óleo vegetal. Recolha de óleos vegetais poliinsaturados devido ao blow-by no cárter para o ponto onde ocorre a polimerização. Preaquecimento do combustível antes da injeção. Alteração química do combustível para um éster. Refinar parcialmente o óleo para remover as gomas. Filtrar a 4 microns. Ajustar o tempo de injeção. Preaquecer o combustível antes de injetar. Alterar quimicamente o óleo/gordura para éster. Aquecer o combustível antes de injetar. Mudar o motor para diesel quando operado a carga parcial. Alterar quimicamente o óleo/gordura para éster. Aquecimento do combustível antes da injeção. Mudar o motor para diesel quando operado a carga parcial. Alterar quimicamente o óleo/gordura para éster. Aumentar a troca do óleo lubrificante. Aditivos para óleos lubrificantes para inibir a oxidação. O mesmo que em 5. carbonização da ponta do injetor diminuiu após a transesterificação (Figura 2). 4 A PRODUÇÃO E ANÁLISE DE BIODIESEL NO BRASIL A produção de biodiesel no Brasil está aumentando (com 176 milhões de litros anuais e com previsão de crescimento de 3,6% ao ano a partir de 2011), principalmente para atender ao mercado consumidor cada vez crescente. Com o aumento no porcentual de mistura do biodiesel no diesel, a quantidade demandada de matéria-prima oleaginosa vai aumentar. Logo, o Brasil deve ampliar a produção de áreas agricultáveis com soja (a principal oleaginosa utilizada para este fim, atendendo a 75% da produção de biodiesel) e, concomitantemente, deve aumentar o número de pesquisas relacionadas, principalmente, ao manejo das várias outras biomassas existentes em seu território (babaçu, dendê, buriti, soja, pinhão-manso, mamona, algodão, entre outras), para que a quantidade de óleo venha a ser atendida, sem que ocorram impactos econômicos, sociais e ambientais devido ao uso exacerbado de uma

7 A utilização de biodiesel em motores de combustão Fonte: Agarwal (2007). Figura 2 - Peças de um motor de combustão abastecido com B20. Depósitos de carbono sobre a cabeça do cilindro (A), topo do pistão (B) e ponta do injetor (C) em um motor após 512 horas de funcionamento. Depósitos de carbono sobre a cabeça do cilindro (D) e sobre o topo do pistão (E) de um motor abastecido com diesel depois de 512 horas de operação e sobre a ponta do injetor (F) após 200 horas de funcionamento. Figure 2 - Parts of a combustion engine fueled by B20. Carbon deposits on the cylinder head (A), piston top (B) and injector tip (C) in an engine after 512 hours operating. Carbon deposits on the cylinder head (D) and piston top (E) in an engine diesel-fueled diesel after 512 hours operating and on the injector tip (F) after 200 hours operating. única cultura (BIODIESELBR, 2010a; RATHMANN et al., 2010). De acordo com estimativas, o Brasil terá uma produção de biodiesel de 993 toneladas em 2012 e toneladas em 2013, sendo este produzido principalmente nos estados do Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste (OSAKI; BATALHA, 2010). No entanto, observa-se que a maior quantidade de laboratórios certificadores concentra-se na Região Sudeste, sendo muito superior à dos estados do Norte e Nordeste (BIODIESELBR, 2010b). Muitas vezes os fabricantes precisam enviar o biodiesel produzido nessas regiões para a Região Sudeste, para tentarem conseguir sua comercialização e para análises periódicas da produção. Atualmente, existem apenas 25 laboratórios certificadores no Brasil para fazer a análise do biodiesel. Porém, no início do programa do biodiesel não existia nenhum, sendo necessário o enviou de amostras para serem analisadas no exterior (PONTUAL, 2010). Outro problema é relacionado à produção de biodiesel na Região Norte são, segundo o texto da Secretaria do Planejamento e Investimentos Estratégicos do Ministério do Planejamento, que na região é utilizado, além do óleo de soja, o óleo de dendê de palma para produzir biodiesel. O problema é que o sistema fundiário é caótico, a infraestrutura é deficiente, a legislação ambiental é restritiva, o mercado consumidor está distante dos locais de produção e a logística também é deficiente. O custo de implantação da lavoura é alto e é longa a maturação do investimento: 4 a 6 anos, informa o documento. O biodiesel produzido a partir do óleo de dendê solidifica em baixas temperaturas, restringindo sua utilização

8 170 CARDOSO, A.S. et al. a regiões de clima tropical (BIODIESELBR, 2010c). Em virtude de vários problemas, se não existir uma fiscalização mais rígida sobre o biodiesel que é produzido nessa e nas outras regiões, corre-se o risco de não só se ter biodiesel de baixa qualidade, como também de que o óleo vegetal seja misturado ao diesel. Observando como o biodiesel é obtido e os impactos sobre o meio ambiente e sobre os motores abastecidos com óleo e com biodiesel com características de acordo com as especificações nacionais, o Brasil deve aumentar a quantidade de laboratórios certificadores próximos aos locais de produção, para que haja fiscalização da produção e distribuição do biodiesel para todo o território nacional, principalmente para as áreas produtoras, oferecendo, com isso, maior confiabilidade dos resultados e garantindo que o combustível misturado ao diesel seja realmente biodiesel, além de incentivar a pesquisa de biomassas com alta produtividade, para que auxiliem no fornecimento de óleo para a indústria do biodiesel (BIODIESELBR, 2010d; VEDANA, 2010). 5 CONCLUSÃO O uso de biodiesel (100% ou não) trás benefícios para o meio ambiente e para os motores de combustão interna. No entanto, para que esses benefícios possam ser desfrutados, o biodiesel deve possuir suas características físico-químicas de acordo com normatização internacional e nacional. Deve-se pensar também em uma rota para que o uso do metanol venha a ser substituído, sem comprometer o rendimento do biodiesel, o que pode ser feito por meio de um controle rígido da produção e análise do biodiesel, principalmente em relação aos teores de glicerina, metanol e catalisador e glicerídeos na mistura dos ésteres. Os motores a diesel modernos estão tendo suas estruturas modificadas, assim como a forma de uso dos combustíveis dentro do motor, para que haja maior aproveitamento do combustível e menor emissão de gases. Isso mostra que não somente a mudança de combustíveis é suficiente para favorecer a diminuição dos impactos sobre o ambiente e sobre o motor. Quando há a união dessas duas vantagens (uso de combustível e adaptações do motor ao combustível), têm-se melhores resultados. A produção brasileira de biodiesel utiliza biomassa oleaginosa diversificada, com destaque para a soja. Esta produção está concentrada nos estados das Regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul, e a maioria dos laboratórios de análise de biodiesel concentra-se na Região Sudeste. Por se tratar de um País com grandes dimensões geográficas, a fiscalização da produção e comercialização desse combustível ainda é deficiente, em virtude da presença de lipídeos em grande quantidade misturados ao diesel, quando na verdade a mistura deveria ser feita exclusivamente com biodiesel. O desenvolvimento de pesquisas, a capacitação de mão de obra e o aumento do número de laboratórios certificadores, assim como da fiscalização da produção e comercialização do biodiesel, são as etapas mais importantes para garantir que esse combustível venha realmente garantir uma ampla participação na matriz energética brasileira, gerando desenvolvimento econômico e social, sem grandes impactos ao meio ambiente, ao ser humano e aos motores que utilizarão esse combustível. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AGARWAL, A. K. Biofuels (alcohols and biodiesel) applications as fuels for internal combustion engines. Progress in Energy and Combustion Science, v. 33, n. 3, p , BIODIESELBR. BNDES enxerga em algas uma alternativa de matéria-prima com grande potencial. Disponível em: < biodiesel/bndes-enxerga-algas-alternativa-materia-prima - grande-potencial-.htm>. Acesso em: 22 jun. 2010a. BIODIESELBR. Laboratórios de biodiesel se concentram na região Sudeste. Disponível em: < Acesso em: 22 jun. 2010b.

9 A utilização de biodiesel em motores de combustão BIODIESELBR. Gargalos do biodiesel preocupam BNDES. Disponível em: < noticias/biodiesel/gargalos-biodiesel-preocupambndes.htm>. Acesso em: 22 jun. 2010c. BIODIESELBR. Texto do Planejamento questiona viabilidade do PNPB. Disponível: < Acesso em: 22 jun. 2010d. BRASIL. Resolução n. 07 de 19 de março de Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 20 de mar Secção 1, p CANAKCI, M. Combustion characteristics of a turbochaged DI compression ignition engine fueled with petroleum diesel fuels and biodiesel. Bioresource Technology, v. 98, n. 6, p , GÜRÜ, M. et al. Biodiesel production from waste chicken fat based sources and evaluation with Mg based additive in a diesel engine. Renewable Energy, v. 35, n. 3, p , JEONG, G. T.; YANG, H. S.; PARK, D. H. Optimization of transesterification of animal fat ester using response surface methodology. Bioresource Technology, v. 100, n. 1, p , LANG, X. et al. Preparation na characterization of biodiesels from various bio-oils. Bioresource Technology, v. 80, n. 1, p , LU, H. et al. Production of biodiesel from Jatropha curcas L. oil. Computers & Chemical Engineering, v. 33, n. 5, p , LU, X.; MA, J.; JI, L.; HUANG, Z. Simultaneous reduction of NOx emission and smoke opacity of biodiesel-fueled engines by port injection of ethanol. Fuel, v. 87, n. 7, p , MENG, X.; CHEN, G.; WANG, Y. Biodiesel production from waste cooking oil via alkali catalyst and its engine test. Fuel Processing Technology, v. 89, n. 9, p , NABI, N. M.; RAHMAN, M. M.; AKHTER, S. M. Biodiesel from cotton seed oil and its effect on engine performance and exhaust emissions. Applied Thermal Engineering, v. 29, n , p , NOUREDDINI, H.; ZHU, D. Kinectics of transesterification of soybean oil. JAOCS, v. 74, n. 11, p , OSAKI, M.; BATALHA, M. O. Produção de biodiesel e óleo vegetal no Brasil: realidade e desafio. Disponível em: < palestra/9/171.pdf>. Acesso em: 22 jun PAPADOPOULOS, C. E. et al. Optimization of cotton seed biodiesel quality (critical properties) though modification of its FAME composition by highly selective homogeneous hydrogenation. Bioresource Technology, v. 101, n. 6, p , PONTUAL, F. Vinte e cinco certificam biodiesel. Disponível em: < biocombustiveis/biodiesel/2010/01/05/401614/vinte-ecinco-certificam-biodiesel.html+vinte+e+cinco+ certificam+biodiesel&cd=1&hl=pt-br&ct= clnk&gl=br>. Acesso em: 19 jun RATHMANN, R et al. Biodiesel: uma alternativa estratégica brasileira? Disponível em: < UFRGS.pdf>. Acesso em: 19 jun SALINAS, D. ; GUERRERO, S.; ARAYA, P. Transesterification of canola oil on potassiumsupported TiO 2 analysts. Catalysis Communications, v. 11, n. 8, p , SANTOS, A. G. D. et al. Model-free kinetics applied to volatilization of Brazilian sunflower oil, and its respective biodiesel. Thermochimica Acta, v. 506, n. 1-2, p , SINGH, S. P.; SINGH, D. Biodiesel production through the use of diferent sources and characterization of oils and their esters as the substitute of diesel: a review. Renewable and Sustainable Energy Reviews, v. 14, n. 1, p , 2010.

10 172 CARDOSO, A.S. et al. UTLU, Z.; KOÇAK, M. S. The effect of biodiesel fuel obtained from waste frying oil on direct injection diesel engine performance and exhaust emissions. Renewable Energy, v. 33, n. 8, p , VEDANA, M. A. Cinética: a luta não deve ser pelo B10. Disponível em: < Acesso em: 24 jun

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