I. A DESCOBERTA DA FOTOGRAFIA E DO CINEMA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "I. A DESCOBERTA DA FOTOGRAFIA E DO CINEMA"

Transcrição

1 I. A DESCOBERTA DA FOTOGRAFIA E DO CINEMA CAPITULO I O cinema como o conhecemos hoje, somente se tornou possível depois da descoberta da fotografia mas como veremos mais adiante, mesmo de uma forma primitiva e rude, ele já se desenvolvia sob a forma de imagens (desenhos) em movimento muito tempo antes da fotografia ser descoberta. De fato, é uma falácia comum pensarmos que cinema é meramente fotografia em movimento. Como veremos nos capítulos a seguir, o cinema é um fenômeno muito mais complexo do que normalmente se pensa possuindo elementos da música, da palavra, da linguagem gestual e de outras formas de comunicacão. Estas questões no entanto, virão na sua devida ordem pois de início precisamos analisar a descoberta do que foi sem dúvida uma das mais importantes contribuições para a cultura do Século XX - a descoberta da Fotografia que também é um dos pré requisitos para o cinema O desejo da fotografia ou alguma coisa semelhante, parece ser intrínseco ao homem -um instinto quase-. O desenho e a pintura na sua forma mais básica não são mais nem menos, do que manifestações do grande desejo de RETRATAR O MUNDO que todos nós possuímos desde a infância e que é comum tanto nos primitivos quanto nos civilizados. Historicamente, sabemos que mesmo antes de existir a escrita os primitivos ja se comunicavm por meio de desenhos (Ver fig. 1.). Mas mesmo depois que a escrita foi inventada tanto o desenho como a pintura continuaram a ser de enorme importância. Isto devese ao fato de que as imagens comunicam em níveis diferentes aos da palavra seja ela ecrita ou falada. Mas é verdade também que tanto a pintura quanto o desenho não conseguiam satisfazer a vontade de muitos artistas de retratar o mundo com o maior realismo possível. O fato é que enquanto não existiu a fotografia muitas - muitíssimas pessoas - estavam insatisfeitas com o que se podia fazer com o desenho e a pintura sobre tudo em matéria de REALISMO. A busca da minúcia, da espontaneidade da perspectiva são tão antigas quanto o desenho. A fotografia representa justamente o detalhe, a minúcia, a perspectiva, a luz, o momento fugaz, a espontaneidade, e a velocidade que muitos procuravam mas não conseguiam por outros meios. Não é de hoje a afirmação que a invenção da fotografia LIBERTOU a pintura para encontrar a sua verdadeira vocação expressiva. Poderíamos até afirmar que do ponto de vista de um determinismo histórico, a humanidade estava fadada a descobrir a fotografia ou alguma coisa semelhante porque não desistiria dessa busca até chegar ao que procurava. Nas próximas páginas iremos ver rápidamente como foi a busca deste meio até hoje insuperádo de registrar imagens de incrível perfeição e realismo. 12 x7 cm Foto Vanessa F.M. Harell figfig Fotografia de Pintura Rupestre nas cavernas de Jataí Goiás. Estima-se que alugumas destas imagens tenham mais de onze mil anos. Poderiamos refletir de como seria difícil fazer uma descrição precisa destes desenhos se não existisse a fotografia. 1

2 2. OS PRINCÍPIOS DA FOTOGRAFIA A). O Principio da Câmara Escura de Orifício Podemos reduzir a três, os princípios que possibilitaram a descoberta da fotografia. Estes três princípios já existiam muito tempo antes da fotografia ser inventada mas foi necessário reuni-los de forma coerente para que essa invenção pudesse vir à tona. Eles são: A). O PRINCÍPIO DA CÂMARA ESCURA DE ORIFÍCIO, B). O PRINCÍPIO DA FOTOSENSIBILIDADE, C). OS PRINCÍPIOS DA ÓPTICA. Foram estes princípios que possibilitaram a descoberta da fotografia mas não podemos esquecer que existiram múltiplos outros fatores conjunturais, históricos e culturais que também contribuíram de forma decisiva para essa descoberta. O mundo estava pronto para a descoberta da fotografia somente no momento em que ela veio e não antes. Da mesma maneira que Edison não poderia ter feito a descoberta da vitrola ou da lâmpada incandescente antes que existisse o telégrafo ou o arco voltaico, a fotografia não poderia ser descoberta sem que esses e outros importantes requisitos para a completa unificação dos princípios viessem à tona.a verdade é que a busca do processo fotográfico é tão antigo quanto o desejo de representar visualmente o mundo, os objetos, os acontecimentos e os semblantes que consideramos importantes. Mas o caminho para a descoberta da fotografia como todas as outras descobertas dependeu de diversas outras descobertas Vejamos mais detalhadamente cada um desses três princípios básicos e como cada um deles contribuiu para a descoberta completa da fotografia. O principio da câmara escura de orifício é uma invenção anônima e data dos tempos mais remotos. Para sermos mais claros não se sabe quando foi inventada nem por quem. Uma das comprovações mais antigas que temos da sua utilização prática segundo o historiador alemão, Klaus Opten Hoefel é da observação de uma eclipse solar pelo sábio árabe Ibn Al Haitam, na corte de Constantinopla no ano O princípio porém, é muito mais antigo pois já era conhecido na Grécia antiga quando Aristóteles ( A.C.) fez uma discrição da formação de imagens durante a passagem da luz por pequenos orifícios. Na Itália, o progresso da câmara escura foi grande a partir de sua divulgação nos escritos de Leonardo da Vinci ( ). Da Vinci foi o primeiro a fazer uma discrição precisa do fenômeno da câmara escura. Posteriormente esta passou a receber diversos refinamentos um dos quais foi a introdução de uma lente convergente no lugar do orifício para dar uma imagem muito mais nítida e brilhante. Originalmente, a câmara escura de orifício era uma 9.5X 4 cm Fig O principio da Camara escura de Orificio é de origem desconhecida e data dos tempos mais remotos como mostra esta gravrura datada de 24 de Janeiro de 1544 com a inscrição:solis Designium. caixa ou mesmo um quarto escuro (de onde o nome câmara), no qual uma das paredes possuía um pequeno orifício por onde passava um filete de luz. Este filete de luz penetrando pelo pequeno orifício projetava na parede oposta, uma imagem do que se encontrava do lado de fora.(ver Figura 1.2.) As pesquisas sobre a natureza da Câmara Escura de Orifício intensificaram-se nos séculos XVII e XVIII. No século XVIII, houve grande interesse por todo tipo de princípio científico e os nobres mais esclarecidos faziam encontros para os quais convidavam os grandes pensadores da época. Na França a 2

3 exemplo disto, Madame de Staël, esposa do célebre matemático do mesmo nome, realizava freqüentes senácles para os quais convidava figuras como Montesquieu, Voltaire, Diderot, Rousseau, D Holbach, La Mettrie e outros. Até meados e fins do século XVIII (veja figs. 3.e 4.) câmaras escuras de inúmeros formatos eram utilizadas para ampliar transparências e desenhos e mesmo para o retrato pelos artistas da época, mas até esse momento ninguém havia encontrado uma forma de gravar as imagens formadas dentro da Câmara escura a não ser pelo desenho. Devemos notar bem aqui que todos esses avanços são indícios de uma emergente voracidade de ver. As lunetas, os telescópios, os microscópios, a câmara escura, a gravura, a pintura representam nesta época uma crescente necessidade do homem de ver e de conhecer o seu mundo desde o microcosmos até o macrocosmos. É esta época que representa o início da cultura visual do século XX e é caracterizada pela busca do conhecimento através da verificação empírica (o método científico). É interessante notar que o crescente uso ao qual foi submetida a câmara escura nos séculos XVII e XVIII, como um aparelho auxiliar na execução de esboços e desenhos contribuiu muito para reforçar as pesquisas em torno de como melhorar e sobretudo fixar a imagem por ela produzida. Figura1. 3. O princípio da câmara escura em gravura do seculo XVII. Note-se a 12 X 8.4 cm imagem projetada de forma invertida comprovando que os raios de luz se propagam em linha reta. Figura Gravura mostrando a câmara escura já munida e uma objetiva sendo utilizada para copiar desenhos. Note-se bem que ela está montada encima de trilhos para movimentá-la de forma a conseguir diferentes níveis de ampliacão. Figura1. 5. Esta câmara escura com objetiva, espelho e vidro despolido data de 1820 e estava exposta no Museu da Imagem e do Som. Fotografia do autor. 12 X 6.2 cm 6 x 8 cm 3

4 B. O princípio da Fotossensibilidade: B.1. Johann Heinrich Schulze A busca para encontrar algum material que permitisse fixar as imagens produzidas pela câmara escura vêm dos tempos mais antigos. Naturalmente foi necessário que a ciência da química se desenvolvesse para que algumas descobertas nesse sentido, pudessem ser feitas. Embora ninguém o soubesse, mesmo o próprio descobridor, um passo importantíssimo na descoberta da fotografia foi dado em Nesse ano, o experimentador alemão Johann Heinrich Schulze publicou os resultados de pesquisa na qual constatava que umas folhas de papel por ele tratadas com nitrato de prata enegreciam quando expostas à luz do dia. Mas, como relata o historiador alemão Klaus Op Ten Hoefl, O Prof.Johann Heinrich Schulze tinha tudo em mente menos fazer descobertas fotográficas; a sua intenção era a fabricação de pedras luminosas de fósforo. O trabalho do Prof. Schulze foi publicado sob o título DE COMO DESCOBRI O PORTADOR DA ESCURIDÃO AO TENTAR DESCOBRIR O POR- TADOR DA LUZ. Obviamente Schulze referia-se ao fato de o material por ele tratado escurecer com a ação da luz em lugar de brilhar como ele desejava. Nunca lhe ocorreu que na realidade ele havia dado o primeiro passo para descobrir o verdadeiro portador da luz - a Fotografia. Schulze, como bom cientista fez novas experiências para certificar-se que era realmente a ação da luz que causava essa transformação na prata mas não levou o seu trabalho além desse ponto e nunca lhe ocorreu de tentar formar uma imagem na câmara escura. Além disto, Schulze também não teve sucesso na tentativa de encontrar algum processo de interromper o enegrecimento da prata quando submetida à luz. FiFig.6. Johann Heinrich Schulze. Em 1727 foi ele quem descobriu a fotossensibilidade dos sais de prata. CAPITULO I B.2. ThomasWedgewood Em 1802, quase cem anos depois de Shulze, o inglês Thomas Wedgewood, descreveu um processo semelhante ao de Schulze que também utilizava nitrato de prata e que ele descrevia como belo e prático quando utilizado para copiar gravuras sendo que carecia somente de alguma forma para fixar as imagens. Wedgewood, embora tenha aplicado o princípio da fotossensibilidade da prata à produção de imagens também falhou na tentativa de encontrar um agente fixador. Na época em que Wedgewood relatou as suas experiências no começo do século XIX, já existiam inúmeros experimentadores em diversos países do mundo, a maioria sem saber os uns dos outros, mas todos unidos no propósito de descobrir alguma forma de fixar a imagem produzida dentro da câmara escura. C. O Princípio da Óptica Este terceiro e último princípio não pode ser subestimado na sua importância para a descoberta da fotografia. Não se sabe ao certo quando é que a câmara escura deixou de ter um orifício e passou a incorporar uma lente. Este passo no entanto foi de grande importância uma vez que a lente produz uma imagem muito mais nítida e brilhante. Quem conhece o princípio da câmara escura de orifício sabe como a imagem produzida por este meio é fraca e sem nitidez. As lentes convergentes estão entre as mais antigas que conhecemos e temos notícias de que o Veneziano BÁR- BARO foi o primeiro a colocar uma lente convergente na câmara escura no século XV. É importante lembrarmos que nos séculos XVII e XVIII foram feitos grandes avanços na óptica. Nesta época as idéias de Copernico eram avidamente discutidas e as lunetas e telescópios já eram muito populares e amplamente utilizados. 4

5 Nessa época, os primeiros protótipos de microscópios desenvolvidos pelo holandês Leeuwenhoeck também já haviam sido largamente difundidos. É desta época que data também a teoria dos micróbios. A questão da óptica tem muito a ver com aquilo que mencionamos mais cedo, a vontade de olhar. Tanto os avanços técnicos como a liberalização do pensamento possibilitaram aos pensadores da época olhar para o cosmos de uma maneira nova e imaginativa. Como exemplos disto podemos citar também o conto fantástico Viagem à Lua do escritor e poeta Cyrano de Bergerac e Micromégas de Voltaire. Enfim poderiamos afirmar que tanto tecnologicamente como intelectualmente rompe-se a barreira entre o mundo antigo e o moderno. A DESCOBERTA DA FOTOGRAFIA I. JOSEPH NICEPHORE NIEPCE Foi o francês, Joseph Nicephore Niepce, quem produziu para a humanidade a primeira fotografia permanente da história. Niepce procurava desde 1793 alguma forma de copiar gravuras e desenhos. As suas pesquisas o levaram a experimentar com uma grande variedade de materiais fotossensiveis. Em 1822, ele consegui realizar a cópia de uma gravura em metal sobre vidro, processo ao qual ele deu o nome de HELIOGRAFIA. Quatro anos mais tarde, em 1826, ele consegui fazer a primeira fotografia durável da história expondo uma chapa sensibilizada com asfalto e exposta durante oito horas. Como fixador ele usou um ácido a urina. Apesar da enormidade dessa descoberta, ainda hoje este fato importante é ignorado por 90% da humanidade (Ver figuras. 7 e 8). Nota: O processo da Daguerreotipia consistia no uso de uma chapa de cobre sensibilizada por uma fina camada de prata preparada numa câmara especial contendo iodo em estado gasoso. O iodo combinava-se com a prata para formar iodeto de prata, um material fotossensível. A imagem latente resultante era depois revelada com vapor de mercúrio aquecido por uma chama embaixo da chapa. O resultado era uma fotogravura de altissima qualidade. 8.5 x 5.3 cm Figura A primeira fotografia da historia realizada por Joseph Nicephore Niepce. Fig Joseph Nicephore Niepce ( ). II. JAQUES MANDÉ DAGUERRE Niepce associou-se em 1829 a um pintor de paisagens e gravurista, Jaques Mandé Daguerre. Este dedicado artista, procurava um meio mais fácil e realista de fazer gravuras. Depois do falecimento de Niepce Daguerre passou a realizar experiências com o químico Dumas e desde cedo abandonou os lentos processos desenvolvidos pelo sócio. Após vários anos de experiências, em agosto de 1839, Daquerre apresentou um novo processo a L Acadêmie des Sciènces et Beaux Arts de Paris. (Fig. 10.) O processo provou-se revolucionário, fez imediato sucesso e ficou conhecido como Daguerreotipia. Por solicitação do próprio Daguerre, a técnica foi divulgada livremente ao mundo sem quaisquer direitos autorais. Em compensação Daguerre recebeu uma pensão vitalícia do governo francês. Apesar de revolucionário, o processo era muito trabalhoso (Ver Box nesta página). A complexidade e periculosidade do manuseio dos reagentes químicos junto com a lentidão da sensibilidade do processo limitavam enormemente as possibilidades temáticas das primeiras daguerreotipias. Apesar disto, nada impediu o tremendo desenvolvimento e popularidade da técnica.. Uma Daguerreotipia era uma fotogravura feita numa chapa de cobre e não havea meios de reproduzi-la. Mesmo assim, poucos meses depois da sua divulgação Daguerreotipos já estavam sendo realizados na Europa, América e nos mais recônditos lugares do mundo. 5

6 Agrande popularidade da qual gozou a daguerreotipia foi o resultado deste ser o primeiro processo prático de fotografar. Mesmo assim, devido às dificuldades do processo já mencionadas, os primeiros Daguerreotipos sofriam de severas limitações temáticas (eram de prédios, monumentos, natureza mortas e cenas de rua). O retrato era particularmente difícil de executar devido ao fato que os tempos de exposição eram muito longos (em excesso de 45 a 30 minutos). Isto requeria uma tremenda paciência por parte dos modelos que precisavam se manter perfeitamente imóveis, frequentemente sustentados por armações de ferro durante os longos tempos de exposição. É por isto que em algumas das daguerreotipias mais antigas, não se pode distinguir se a pessoa retratada está de olhos abertos ou não pois por imóvel que a pessoa pudesse se mater era impossível parar de piscar. Estes tempos de exposição foram rapida e progressivamente sendo reduzidos na medida em que a técnica ia sendo aperfeiçoada. Menos de um ano depois, Godard em Londres, anunciou uma técnica muito mais rápida. Até 1841, o tempo de exposição para uma daguerrreotipia já havia sido reduzido para dez ou quinze segundos.cabe ressaltar que a daguerreotipia 12 x 6.5 cm Figura A Daguerreotipia foi o primero processo prático de se fotografar. Apesar de suas múltiplas dificuldades e até perigos este processo teve uma açeitação generalizada e muito rápida. Figura Jaques Mandé Daguerre ( ) Inventor da Daguerreotipia 6.5 x primeiro 5 processo prático de fotografar que foi durante anos o mais po- cm pular do mundo. era um processo análogo a gravura, ou melhor o tipo de gravura conhecido como aquaforte, era em essência uma fotogravura. Cada imagem era uma só chapa de cobre e prata, produzida por um processo bastante lento e caro. Não havia até então um meio prático de fazer cópias de uma daguerreotipa. Quem quisesse dois retratos teria que posar igual número de vezes. Também não era possível a esta altura imprimir uma fotografia numa revista ou num jornal. Os meios de imprensa dependiam ainda do trabalho de desenhistas e gravuristas para ilustrar as suas publicações. III. WILLIAM HENRY FOX-TALBOT E O PROCESSO NEGATIVO- POSITIVO. OInglês, William Henry Fox-Talbot, trabalhando independentemente das experiências de Niepce e Daguerre, desenvolveu um processo fotográfico análogo ao dos dois pesquizadores franceses porém muito mais barato e prático. Em 1839 quando Talbot soube do trabalho de Daguerre, ele apresentou apressadamente o resultado das suas pesquisas à Academia Real da Inglaterra para garantir os direitos ao seu processo. Diferentemente desses pesquisadores, Talbot foi o primeiro a utilizar um negativo de papel do qual era possível tirar cópias positivas por contato. Foi esta a grande contribuição de Talbot, pois foi o seu processo que possibilitou a fotografia em série. A maior desvantagem do processo de Talbot porém era que o seu negativo de papel não permitia cópias com a mesma qualidade dos daguerreotipos. Talbot como outros antes dele não conseguiu desenvolver um método adequado para aplicar a prata sensível ao vidro. Mesmo assim, o progresso feito por Talbot 6

7 foi considrável tornou o seu processo batizado pela mãe como Talbotipia altamente popular.a Talbotipia em 1841 já conseguia concorrer em popularidade com a Daguerreotipia. Deve se dizer que houve processos e acusações de plágio entre ambos os rivais mas Talbot perdeu quase todas e não viu jamais os lucros do seu trabalho. Anos mais tarde, o francês Gustave Le-Gray refinou a técnica imergindo os negativos de papel num banho de cera para torná-los mais transparentes. IV. Hercules Florence e a fotografia no Brasil Devemos mencionar aqui também a contribuição do franco-brasileiro, Hércules Florence, cujo trabalho e perspicácia por muito tempo ficaram desconhecidos. Florence trabalhou independentemente dos pesquisadores europeus e conseguiu resultados surpreendentemente avançados. Foi ele quem segundo o seu biógrafo Boris 12 x 7 cm Kossoy, utilizou a palavra fotografia antes mesmo de Niepce. Sem sombra de dúvida, os maiores inimigos de Florence não foram os seus concorrentes e contemporâneos mas o esquecimento e a solidão aos quais são frequentemente relegados os pesquisadores no Brasil. De fato, Florence utilizou sais de prata e produziu fotografias. A verdade é que tanto Florence como outros pesquisadores chegaram muito perto de descobrir a fotografia mas não tiveram a oportunidade de registrar as suas descobertas perante as instituições oficiais como o fizeram Niepce, Daguerre e Fox -Talbot. É consenso geral que Niepce foi o primeiro a tornar públicas as suas descobertas e portanto é considerado o inventor da fotografia. Isto de forma alguma desmerece o trabalho realizado por outros pesquisadores no resto do mundo. Sem dúvida é pensando nisto que Boris Kossoy escreve à respeito de Florence:..." segundo ele mesmo, que seguidamente repete o fato de seu isolamento em relação aos centros culturais e científicos...florence desenvolve seus estudos no campo da foto- Fig Uma Talbotipia realizada por Talbot em 1840 CAPITULO I Figura William Henry Fox-Talbot ( ) grafia utilizando-se das propriedades dos sais de prata como substâncias sensíveis à luz. Na verdade se Florence não pode ser considerado o descobridor da fotografia ele deveria ser ao menos citado como um dos seus descobridores coisa que poucos historiadores se mostram dispostos a fazer até o presente momento. Não sendo historiador e portanto não me sentido sujeito ao rigor histórico que talvez se impinge sobre outros e desejando fazer uma justiça reparadora coloco aqui ao letitor a necessidade de reconhecer o importante trabalho da vida e obra de Hercules Flrorence. 7

8 Apesar das desvantagens, já mencionadas, o processo dava melhores resultados qua qualquer outro processo conhecido até então e acabou sendo o mais utilizado durante os próximos vinte anos. Este processo deu início àqueles fotógrafos que saiam para o campo munidos de câmara, tripé, barraca escura para servir de laboratório junto com vidros e banheiras para os reagentes.as dificuldades de se fazer fotografia de paisagem eram enormes mas é justamente desta época que datam alguns dos registros mais memoráveis de expedições, accidentes, guerras, catastrofes e outros eventos que são testemunhos vivos de momentos da história que de outra maneira estariam completamente perdidos, e da coragem e inventividade dos primeiros fotógrafos. Ë desta época que datam as fotografias de Roger Fenton ( ) e outros. Figura Hercules Florence ( ) e cópia de seus manuscritos V. FREDERICK SCOTT-ARCHER E A CHAPA ÚMIDA Em 1851, outro Inglês, Frederik Scott Archer, obteve êxito com um processo que logo derrubou a Daguerreotipia e a Calotipia juntas. O processo apresentava grandes vantagens em relação aos processos anteriores pois utilizava um negativo de vidro (com a qualidade da Daguerreotipia) e possibilitava a tiragem de inúmeras cópias (a vantagem da Calotipia), com um custo baixo e materiais muito menos perigosos. Este processo introduzido por Scott-Archer na Inglaterra e quase que simultaneamente por Gustave Le-Gray na França possuía a única desvantagem de ter que ser preparado e revelado em estado úmido. O processo utilizava um colódio*, que era aplicado, ao vidro, e devia ser exposto na câmara escura ainda em estado húmido. Esta era a sua principal desvantagem e incômodo. 6.2 x10.1 cm Fig Ao lado temos a Imagem do fotógrafo itinerante carregando os materiais do seu ofício (Tripé, barraca, câmara, reagentes e todos os acessórios). Esta imagem tornou-se popular à partir do momento em que foi inventado o processo úmido por volta de *Colódio 8

9 VI. RICHARD LEACH-MADDOX: A CHAPA SECA A fotografia externa somente se tornou mais fácil à partir do ano 1871, quando Richard Leach-Maddox, um amador Inglês introduziu a emulsão de gelatina. Este processo foi rapidamente aperfeiçoado e ficou conhecido como chapa seca. A invenção da chapa seca foi de tremenda importância para a fotografia. Os fotografos poderiam ficar muito mais a vontade para se concentrar no assunto deixando todos os preparativos complicados de lado. Evidentemente a chapa seca beneficiou muito mais a fotografia externa. A época da chapa seca é caracteriazada princpalmente pelos negativos de vidro que também eram usados com os processos humidos. Entre 1871 e 1885 muita pesquisa foi feita para encontrar novos suportes para a emulsão seca entre os quais o nitrato de celulose foi um dos preferidos x 7 cm Figura Imagem de George Eastman e a Câmara de Caixinha por ele inventada. Eastman fez pela fotografia o que Bill gates fez pela informática 12 x 7 cm Figura Os conhecimentos necessários para a produção de fotografias pelo processo humido barravam um sem numero de usuários. Tudo isto iria acabar com a introdução da chapa seca. Acima vemos o material de um "retratista de paisagens". VII. GEORGE EASTAMAN E O FILME EM ROLOS J á em 1888, a Eastman Kodak Company revolucionou a fotografia com a introdução de filmes em rolos. Uma verdadeira panacéia para a época, foi o lançamento conjunto de uma pequena câmara de caixinha. Com esta forma de marketing a fotografia atingia a sua vocação popular e encontrava-se finalmente ao alcance de pessoas inexperientes de todos os poderes aquisitivos. "Você tira as fotos...nos fazemos o resto" dizia o lema da Kodak. Se Bill Gates tem algum precursor na história certamente esta pessoa é George Eastman. Da mesmma forma que gates fez com o microcomputador, este visionário também se preocupou em levar a tecnologia da fotografia da forma mais simples possível para dentro do lar de cada pessoa. É a ele que devemos o que hoje é conhecido por fotografia popular. 9

10 Nadar phtogrphe de paris Figura A imagem a esquerda é uma gravura mostrando o famoso fotógrafo parisiense Nadar num balão a ar quente fotografando a cidade numa de suas arriscadas aventuras fotográficas. Fig A fotografia sempre atraiú as pessoas interessadas em captar cenas sem serem apercebidos o que deu origem a camaras escondidas em clips de gravata, relógios e até chapeus como mostra a imagem ao lado. Le Chapeau Photographique Fotografo Brasil Fig Fotográfia de um estúdio da época em que aparece placa de aviso; "As encomendas serão pagas adiantadas" Fig Retrato de familia. Daguerrotipia 10

11 SEGUNDA PARTE OS ANTECEDENTES DO CINEMA I. ROGET E A TEORIA DA PERSISTÊNCIA DA VISÃO Mesmo antes de Niepce ter conseguido realizar a primeira fotografia da história, o matemático inglês, Peter Mark Roget já anunciara perante a Royal Academy of Sciences, a sua TEORIA SOBRE A PRESISTÊNCIA DA VISÃO COM RESPEITO A OBJETOS EM MOVIMENTO (1824). Esta teoria fundamentava-se no fato de que qualquer imagem que atinge a retina dos olhos, não desaparece instantaneamente mas demora um determinado tempo para se esvanecer. Este fenômeno é também conhecido por retenção retiniana. Se uma segunda imagem é subitamente introduzida diante da visão, substituindo a primeira, as duas imagens se fundem dando a impressão de ser uma só. II. O THAUMOTROPO DE J.A. PARIS Um brinquedo desenvolvido por John Ayrton Paris em 1826 demonstrava com eloquente simplicidade o principio da retenção da imagem pela retina. Este simples brinquedinho científico recebeu o nome de Thaumótropo (em alguns livros Tahumatrópio) consistia num cartão redondo com dois desenhos diferentes, um de cada lado. Num dos lados havia o desenho de uma gaiola, no outro um passarinho. Quando o cartão era posto à girar por intermédio de barbantes ou elásticos (Veja a ilustração 21.), as duas imagens pareciam se fundir e o passarinho ficava dentro da gaiola. Este fenômeno fisiológico da percepção humana é o fundamento da animação, do cinema, e da televisão. A teoria de Roget despertou ávido interesse em toda Europa e foram empreendidas inúmeras experiências para comprovar a sua veracidade. O significado disto é que mesmo antes da fotografia tornar-se uma realidade, a teoria e os meios para a animação de desenhos já apontavam na direção do que viria a se tornar cinema quando as duas coisas pudessem ser unificadas. Fig O Thaumotropo de J.A. Paris (1826). Este pequeno brinquedo baseado na teoria de Roget sobre a persistência da visão desencadeou serias pesquisas que levaram àinvenção de outros aparelhos mais complexos e eventualmente a descoberta da animação e do cinema. 11

12 O cientista belga J.A. Plateau, fez a completa consolidação do fenômeno da persistência da visão em 1829 e introduziu em 1832 o Fenakistiscópio o primeiro aparelho a animar uma série de desenhos. Lembremos que o Thaumotropio somente fundia duas imagens uma na outra mas não dava a ilusão do movimento. A teroria de Roget teve o efeito de sucitar um ávido interesse por todo tipo de inventos e resultou em inúmeras experiências para comprovar a sua veracidade na América e Europa trazendo a tona progressos incalculáveis. Isto quer dizer que, a teoria e os meios para a animação de desenhos capazes de criar a ilusão do movimento, já estavam sólidamente estabelecidos mesmo antes da fotografia tornar-se um meio prático de registrar imagens. J.A. Plateau foi o primeiro a consolidar a teoria do fenômeno mas eventualmente outros aparelhos como o Zootropio e depois o Praxiscópio assim como o Praxinoscópio de Émile Reynaud conseguiam efeitos de animacão de desenhos bastante sofisticados. Fig III. J. A PLATEAU E AS PRIMEIRAS ANIMAÇÕES O Fenakistiscópio o primeiro aparelho a animar uma série de desenhos pela persistência da visão. (Encyclopedia of film and T.V) IV. EMILE REYNAUD,O PRAXINOSCÓPIO E O TEÁTRO OPTICO. Foi na realidade Émile Reynaud quem mais contibuiu nesta epoca para o aperfeiçoamento da técnica de animação de desenhos primeiramente com a sua lanterna mágica que recebeu o nome de Praxinonscópio, e depois com o complexo Theâtre Optique. Os filmes de Reynaud criaram sensacão na europa e apresentavam deliciosas estorinhas animadas e roteirizadas pelo inventor. Algumas das fitas desenhadas e coloridas à mão atingiam tal nível de sofisticação que muitas contavam com mais de setecentos desenhos e displumham de projecão dupla de fundo e acão (Veja ilustracão). Reynaud mostrou seus desenhos por toda europa por muitos anos até que a invencão do cinema o levou ao anonimato. Com a eclosão do cinema, Reynaud encontrouse abandonado por seu público não mais atradido pela fantasia dos seus desenhos e sim pelo realismo e acabou por destruir a maioria de suas fitas jogandoas no rio Sena e sumindo da vida pública para sempre. É um fato lamentável que este génio não tenha percebido as possibilidades que o cinema le oferecia pois foi na verdade um dos pais do desenho animado e portanto o grande precursor de Émile Cohl na França e de Walt Disney na América. ( Imagem: Encyclopedia of Film and T.V) Fig O complexo e sofisticado Theâtre Optique de Émile Reynaud. Note-se bem que o sistema de espelhos permitia a projeção de um fundo fixo emquanto que um segundo sistema móvel projetava a fita com a ação.1.) Espelho de imagem principal 2.) Lanterna de projeção de fundo 3)Tambor facetado de espelhos. 4) fita translúcida com desenhos. 5)Tela de retro projeção. 6) objetiva Projetora7) espelho refletor 8) lanterna de projeção da imagem móvel. 12

13 OS PESQUISADORES; V. EDWEARDE MUYBRIDGE Em quanto que alguns como Reynaud seguiam pelos caminhos do desenho animado, outros pesquisadores continuaram a levar a frente as suas experiências junto à fotografia na busca de um meio de reproduzir o movimento. Torna-se necessário mencionarmos que a fotografia nos anos 1850 e 1860 sofre diversos avanços tecnológicos 1. e temáticos 2. tanto na Europa como nos Estados Unidos possibilitando o aumento das modalidades praticávies de fotografia. Este fato certamente contribuiu para que certos pesquisadores pudessem levar as suas experiências à frente. O engenheiro americano Coleman Sellers, foi provavelmete o primeiro a tentar uma animação de fotografias com o Kinematoscópio inventado por ele em Mas, sem dúvida foi o pesquisador angloamericano Edwearde Muybrige quem encontrou a forma mais criativa de fazer esse tipo de registro. Por volta de 1873, Muybridge, com a ajuda financeira do Governador da California, Leland Stanford iniciou as suas experiências utilizando uma bateria de 24 cameras fotográficas disparadas em sequencia para registrar a corrida de um cavalo. A forma simples e direta com que Muybridge resolveu o problema técnico rendeu-le o dinheiro oferecido pelo Governador (que desejava ganhar uma aposta sobre o fato de se o cavalo em galope fica sem uma só pata apoiada no chão). 1. As emulsões fotograficas eram constantemente m elhoradas e se tornavam cada vez mais sensíveis. Foi também durante esta época que obturadores capazes de maior precisão e possibilitando tempos de exposição muito mais curtos foram desenvolvidos. 2. Os melhoramentos tecnológicos evidentemente possibilitaram uma nova variedade de temas outrora impossiveis para os fotógrafos que trabalhavam com emulsões lentas e sem obturador. Os cavalos de Muybridge e as aves em movimento de Marey são exemplos destes avanços. O desafio e a recompensa, lançados pelo Governador propunham de vez por todas por fim a essa dúvida quanto á dinâmica do galope equino. Graças à fotografia e à inventividade de Muybrige, essa questão foi resolvida para sempre. O aparelho montado por Muybridge embora rude e primitivo mostrou que a nova tecnologia da fotografia podia ser utilizada para resolver uma série de questões técnicas e científicas. Nessa época não existia ainda uma câmara que pudesse disparar várias fotografias em sequëncia mas Muybridge montou uma fileira de câmaras mais simples. O próprio cavalo foi o dispositivo de disparo rompendo as linhas na sua passagem e disparando as câmaras. Ver fig x8 cm Fig A ilustração acima mostra a técnica utilizada por Muybridge para conseguir uma sequencia rápida de fotografias de forma a fazer um registro preciso do galope de um cavalo. As camaras estão alinhadas a esquerda e os disparadores presos a barbantes aque são rompidos pela passagem do cavalo. O efeito e de disparar cada câmara no instante em que o cavalo se encontra diante do capmpo de visão da objetiva. 13

14 VI. ETIENNE MAREY Estimulado pelas experiências do anglo-americano Muybridge, o fisiologo e inventor francês, Dr. Jules Eienne Marey criou o que ele msmo chamava de uma espingarda fotográfica. Este engenhoso aparelho com o qual Marey conseguia fotografar aves em voo e outros animais em movimeto, é provavelmente o mais antigo exemplo que temos de uma máquina desenhada específicamente para fazer uma série de exposições fotográficas. O revolver fotográfico de Marey era técnicamene muito mais avanaçado que a bateria de câmaras de Muybridge pois era um só aparelho, era altamente móvel e disparava em intervalos controlados pelo operador mediante um gatilho. Com esse aparelho Marey podia expor doze fotogramas em pouco mais de um segundo num disco redondo e seguir os movimentos do seu alvo, coisa que era impossível de fazer com as duzias de camaras fixas de Muybridge. Outra vantagem; o mesmo disco uti- 10. x 6 cm lizado na câmara- revolver servia para a projeção em sequencia depois da revelação das imagens. Fig A espingarda fotográfica de Etienne Marey. (Fonte British Museum) A contribuicão de marey foi de incalculável importáncia no desenvolvimento do cinema e aparelhos subsequentes por ele inventados chegaram a ser verdadeiros protótipos de filmadoras como as conhecemos hoje. As pesquisas de Marey que se concentravam em torno da fisiologia e dos moviemtos dos animais o levaram a desenvolver uma câmara fotográrfica portátil munida de um obturador rotativo que permitia sucessivas exposicões estrboscópicas de objetos em movimento. ( Em 1894 ele introduziu um aparelho capaz de fazer sequências em camara lenta de até 700 fotogramas por segundo.) Fig O disco inserido no revolver (1.) As imagens registrdas no disco (2.) (Encyclopedia of film and T.V) VII. THOMAS EDISON E O KINETOSCÓPIO No mesmo ano em que a Kodak lançava o filme em rolos, o inventor norteamericano Thomas alva Edison apresentava ao público a sua mais recente invenção; a vitrola. Edison já havia visto as fotografias animadas de Muybridge e até a havia conversado com ele. Nesse mesmo ano ele passou a realizar experiências com uma longas tiras de filme que ele requisitara ao George Eastman. Por falta de tempo para desenvolver o projeto pessoalmente, Eastman entregou-o ao seu assistente William Kennedy Laurie Dickson. Dickson não menos intuitivo do que seu chefe criou um sistema de furos nas bordas do filme para garantir o perfeito posicionamento de cada fotograma o seu avanço e registro. 14

15 O filme inventado por Dickson tinha 35m de largura, e o sistema de furos é o mesmo utilizado até hoje. Este importante detalhe já havia aparecido em alguns dos produtos criados por Marey e até nos desenhos animados de Reynaud mas encontrava-se pela primeira vês sistematizado de forma coerente. Em menos de um ano, exatamente a 6 de outubro de 1889, Dickson projetou um filme de uns dois minutos de duração e no qual ele mesmo aparecia e FALAVA!. Dickson havia juntado uma vitrola ao KINETOSCÓPIO, fazendo do primeiro filme da história um filme sonoro. O aparelho logo batizado de Kinetoscópio foi comercializado na forma de uma máquina de diversão individual. Nem Edison nem o seu assistente parecem ter percebido que seria possível projetar as imagens numa tela assim aproveitando um público maior em lugar de numa telinha visível por uma só pessoa de cada vez. Não sabemos ao certo o que Edison pensava em relação a sua invenção, mas ele não percebeu a importância e o impacto emocional de um espetçaulo em massa. Nos dois anos seguintes surgiram nos Estado Unidos centenas de salões onde as pessoas podiam assistir filmes curtos colocando uma moeda no Kinetoscópio. Edison patenteou a sua invenção em 1891, mas também não teve a visão de fazé-la valer mundialmente. Como era de se esperar, logo surgiram cópias e imitações do Kinetoscópio em toda Europa. Na Alemanha, Max Sklandowsky lançou o BIOSKOP, baseado no aparelho de Edison. Porém, nem todos se limitaram a simplesmente reproduzir a invenção do americano pois as experiências de de Muybridge e Marey haviam estimulado um interesse geral por parte de inventores em todas as partes do mundo. Na Inglaterra, por exemplo, o inventor Robert Paul modernizou o conceito do Kinetoscópio lançando uma câmara portátil (a câmara de Edison era de proporções enormes) e introduziu o movimento de Cruz de Malta utilizado até hoje em muitos projetores e camaras do mundo. O fato é que uma vez realizado o sonho do fenómeno cinematográfico, faltava apenas descobrir o seu potencial como espetáculo pelo desenvolvimento da técnica e de sua linguagem. Fig O Kinetoscópio era um projetor de filme concebido no nível puramente individual sendo que uma só pessoa por vez podia desfrutar do espetáculo. Temos os seguintes principais mecanismos: (1) O visor, (2) feixe luminoso, (3) o sistema de obturação, e (4) a tira de filme sem fim (film loop). As setas mostram a direção do movimento da fita. (Encyclopedia of film and T.V) Fig Maquina de projeção de Edison utilizaba uma érie de roletes em forma de anél sem fim para passar uma fita de aproximadamente 3 minutos para um só individuo de cada vez (Encyclopedia of film and T.V) 15

16 A INVENÇÃO DO CINEMA VIII. OS IRMÃOS LUMIÈRE Poderia-se afirmar que a dupla Dickson/Edison foi responsável pela descoberta do cinema técnicamente mas foram os irmãos Louis e Auguste Lumière os inventores do cinema espetáculo. Já mencionamos o fato de Edison não ter percebido o lado público do cinema embora ele tenha sido muito perspicaz em enxergar o lado consumidor. Os irmãos Lumière (por incrível que pareça o nome significa LUZ!), iniciaram a sua carreira na cidade de Lyon no ano 1870 onde o pai um rico industrial, (portanto um burguês), abriu para eles uma casa de serviços fotográficos. Louis sempre um ávido inventor, não teve descanso depois de ter visto o primeiro Kinetoscópio numa feira em Paris no ano de Não é possível especular até que ponto os Lumière se inspiraram na invenção de Edison mas duas coisas são certas, a primeira é que não ha dúvida que o KINETOSCÓPIO mostrou a eles o caminho certo, e a segunda é que eles souberam magnificamente evoluir e aprimorar o conçeito.o protótipo do CINEMATOGRAFO apresentado pelos Lumière era em muitos pontos superior ao Kinetoscópio. A simplicidade das operações era tal que pouca experiência era necessária para aprender a utilizá-lo. Fig Desenho do Cinematógrafo (1897) sendo utilizado como projetor. Ve-se a direita do operador a lâmpada (não havia ainda luz eletrica) que projetava um feixe de luz. Este feixe atravessava o filme e era projetado atravez do mecanismo da câmara e a objetiva para uma tela que se encontrava alguns metros a frente. A manivela era o sistema de transporte tanto para projeções como para tomadas pois não existiam ainda os motores eletricos ou mesmo de corda. CAPITULO I Ainda mais importante; o Cinematógrafo, como foi apelidado, era bastante portátil e desempenhava as funções de câmara, projetor e copiadora. Qualquer pessoa que entende um pouco de cinema pode apreciar estas vantagens uma vez que de posse de um Cinematógrafo em sua configuração modular era possível realizar, copiar, e projetar um filme com um só aparelho. Este fato foi importantíssimo para disseminação do cinema na sua fase pre-industrial em que roteirista, fotografo, e diretor eram geralmente uma pessoa só. Além disto, o Cinematógrafo projetava a imagem numa tela grande, coisa que o Kinetoscópio era incapaz de fazer. A diferença era a seguinte; um Kinetoscópio levava 150 minutos para passar uma fitinha de 3 muitos para 50 pessoas uma a uma individualmente. Um cinematógrafo levava 3 minutos para fazer a projeção para o mesmo grupo de 50 pessoas levando 49 vezes menos tempo e tendo a mesma redução de desgaste no seu mecanismo!. Além do mais a reação grupal era intrinsecamente diferente da individual. (Encyclopedia of film and T.V) Este aspecto foi logo verificado pelos irmãos Lumière na estreia do cinematógrafo que por falta de um espaço mais adequado deu-se no Grand Café Boulevard dês Capucines em 29 de dezembro de O filme mostrava entre outras coisas a chegada de uma locomotiva na estação de Lyon. Tão forte foi o impacto e tão inusitada a sensação, que sofisticados cavalheiros e finas damas da sociedade francesa por pouco não se atropelaram os uns aos outros na tentativa de fuga que se seguiu à cena em que o trem se aproxima em direção da tela. Assim é que nasceu o cinema espetáculo de uma forma ingênua, inesperada e totalmente espetacular! 16

17 Fig A esquerda: Sequencia do fotogramas da Chegada do Trem em Lyon dos Irmãos Lumière Fig A direita: O delicioso e idilico "Café du Matin" com o pequeno Lumière. Uma das primeiras fitas rodadas pelos irmãos inventores da setima arte. Fig A esquerda: Detalhe da cena que movimentou París e o mundo nas suas primeiras projeções: A Chegada do Trem em Lyon 17

Eclipse solar observado em Lovania através de uma câmara escura, 1544

Eclipse solar observado em Lovania através de uma câmara escura, 1544 Eclipse solar observado em Lovania através de uma câmara escura, 1544 2 A luz entrava na câmara através de uma pequena abertura (pinhole ou buraco de agulha) projectando a imagem na parede oposta. 3 No

Leia mais

Com a Fotografia foi assim também. Ela nasce movida pela curiosidade, em um processo que envolveu estudo, observação e muita experimentação.

Com a Fotografia foi assim também. Ela nasce movida pela curiosidade, em um processo que envolveu estudo, observação e muita experimentação. Capítulo I. História da Fotografia As leis da Física Ao longo de sua evolução o Homem foi descobrindo e inventando coisas, desenvolvendo conhecimento, tecnologia e instrumentos para suprir suas necessidades.

Leia mais

ANIMAÇÃO DE IMAGENS. Como dar vida às ideias.

ANIMAÇÃO DE IMAGENS. Como dar vida às ideias. ANIMAÇÃO DE IMAGENS Como dar vida às ideias. O que se entende por Cinema Cinema, abreviação de cinematógrafo, é a técnica de projetar fotogramas de forma rápida e sucessiva (24 fotogramas por segundo)

Leia mais

HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA

HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA A luz é o princípio da fotografia Tentativa do homem de tornar perene a realidade Luz refletida nos objetos permite que os vejamos Quando a luz refletida atravessa um pequeno orifício

Leia mais

História do Cinema PRIMEIROS APARELHOS

História do Cinema PRIMEIROS APARELHOS História do Cinema PRIMEIROS APARELHOS - Para captar e reproduzir a imagem do movimento, são construídos vários aparelhos baseados no fenômeno da persistência retiniana (fração de segundo em que a imagem

Leia mais

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br A U A UL LA O céu Atenção Aquela semana tinha sido uma trabalheira! Na gráfica em que Júlio ganhava a vida como encadernador, as coisas iam bem e nunca faltava serviço. Ele gostava do trabalho, mas ficava

Leia mais

HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA Aspectos sociais, culturais e tecnológicos

HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA Aspectos sociais, culturais e tecnológicos Aspectos sociais, culturais e tecnológicos A luz é o princípio da fotografia Tentativa do homem de tornar perene a realidade Luz refletida nos objetos permite que os vejamos Quando a luz refletida atravessa

Leia mais

Construindo a câmara escura

Construindo a câmara escura Construindo a câmara escura Shizue Introdução Captar e registrar imagens tornou-se possível com a câmara escura de orifício. Essa câmara nada mais é do que uma lata, preta por dentro para não refletir

Leia mais

DESIGN DE MOEDAS ENTREVISTA COM JOÃO DE SOUZA LEITE

DESIGN DE MOEDAS ENTREVISTA COM JOÃO DE SOUZA LEITE DESIGN DE MOEDAS ENTREVISTA COM JOÃO DE SOUZA LEITE Por Sérgio Cohn Sergio Cohn: Como foram as suas experiências na criação de cédulas ao lado do Aloísio Magalhães? João de Souza Leite: Eu tive duas experiências

Leia mais

Oficina de fotografia e tratamento de imagem. Facilitadora: Camila Silva Aula: 01

Oficina de fotografia e tratamento de imagem. Facilitadora: Camila Silva Aula: 01 Oficina de fotografia e tratamento de imagem Facilitadora: Camila Silva Aula: 01 Histórico da Fotografia A fotografia surgiu do desejo do homem retratar o mundo a sua volta. Desde os primórdios, com a

Leia mais

IV EDIPE Encontro Estadual de Didática e Prática de Ensino 2011 A IMPORTÂNCIA DAS ARTES NA FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

IV EDIPE Encontro Estadual de Didática e Prática de Ensino 2011 A IMPORTÂNCIA DAS ARTES NA FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL A IMPORTÂNCIA DAS ARTES NA FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL Marília Darc Cardoso Cabral e Silva 1 Tatiane Pereira da Silva 2 RESUMO Sendo a arte uma forma do ser humano expressar seus sentimentos,

Leia mais

TIPOS DE termômetros. e termômetros ESPECIAIS. Pirômetros ópticos

TIPOS DE termômetros. e termômetros ESPECIAIS. Pirômetros ópticos Pirômetros ópticos TIPOS DE termômetros e termômetros ESPECIAIS A ideia de construir um pirômetro óptico surgiu em meados do século XIX como consequência dos estudos da radiação dos sólidos aquecidos.

Leia mais

ANIMAÇÕES WEB AULA 3. princípios da animação. professor Luciano Roberto Rocha. www.lrocha.com

ANIMAÇÕES WEB AULA 3. princípios da animação. professor Luciano Roberto Rocha. www.lrocha.com ANIMAÇÕES WEB AULA 3 princípios da animação professor Luciano Roberto Rocha www.lrocha.com Animação - conceito É a técnica que cria a ilusão de movimento a partir de uma sequência de desenhos ou imagens.

Leia mais

Os diferentes modos de registro imagético expressam. o espírito de seu tempo utilizando materiais. e meios que são produtos próprios da época.

Os diferentes modos de registro imagético expressam. o espírito de seu tempo utilizando materiais. e meios que são produtos próprios da época. IMAGEM E HISTÓRIA Os diferentes modos de registro imagético expressam o espírito de seu tempo utilizando materiais e meios que são produtos próprios da época. Pintura Rupestre mãos pincéis de penas e pêlos

Leia mais

O OBTURADOR 1. FUNCIONAMENTO:

O OBTURADOR 1. FUNCIONAMENTO: Esse anexo é um complemento do material didático exclusivo do Curso de Fotografia Digital - A fotografia sob uma nova óptica e função, com Célio Ricardo, constituindo uma parte que completa o total de

Leia mais

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses Estudo de Caso Cliente: Rafael Marques Duração do processo: 12 meses Coach: Rodrigo Santiago Minha idéia inicial de coaching era a de uma pessoa que me ajudaria a me organizar e me trazer idéias novas,

Leia mais

Escolha da Objectiva. Quais as principais características das objectivas que servem de base para a escolha das suas lentes?

Escolha da Objectiva. Quais as principais características das objectivas que servem de base para a escolha das suas lentes? Escolha da Objectiva Quais as principais características das objectivas que servem de base para a escolha das suas lentes? As lentes, também conhecidas como objectivas, são a parte mais importante do seu

Leia mais

Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV

Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV 1ª Edição (v1.4) 1 Um projeto de segurança bem feito Até pouco tempo atrás o mercado de CFTV era dividido entre fabricantes de alto custo

Leia mais

Dia_Logos. café teatral

Dia_Logos. café teatral café Café Teatral Para esta seção do Caderno de Registro Macu, a coordenadora do Café Teatral, Marcia Azevedo fala sobre as motivações filosóficas que marcam esses encontros. Partindo da etimologia da

Leia mais

Roteiro VcPodMais#005

Roteiro VcPodMais#005 Roteiro VcPodMais#005 Conseguiram colocar a concentração total no momento presente, ou naquilo que estava fazendo no momento? Para quem não ouviu o programa anterior, sugiro que o faça. Hoje vamos continuar

Leia mais

Título: GENEALOGIA PARA OS JOVENS. Sub-título: DETECTIVES DO PASSADO

Título: GENEALOGIA PARA OS JOVENS. Sub-título: DETECTIVES DO PASSADO Título: GENEALOGIA PARA OS JOVENS Sub-título: DETECTIVES DO PASSADO Dirigida a: crianças do 1º ciclo, 2º ciclo e 3º ciclo. Duração: 50 minutos. Relevância /interesse do estudo: Quase todas as crianças

Leia mais

Demoiselle. Papel. Série: Formato... A4 Dificuldade... 03 Papel...120g/m² Por:

Demoiselle. Papel. Série: Formato... A4 Dificuldade... 03 Papel...120g/m² Por: Papel MOD Nº A02 - Mar.2007 - Papel Modelismo - 1/25 Série: Aviões do Brasil Modelo Grátis Formato... A4 Dificuldade... 03 Papel...0g/m² Por: ano 1908 0 1 2 3 4 5 cm Modelo de Papel: Série: Tipo: Alberto

Leia mais

O Inventor. - Devido à extensão desse Projeto, ficarão a cargo de cada professor adequar as sugestões dadas à sua realidade escolar.

O Inventor. - Devido à extensão desse Projeto, ficarão a cargo de cada professor adequar as sugestões dadas à sua realidade escolar. O Inventor 1) Introdução Quem é um inventor? Aquela pessoa que cria ou descobre fórmulas diferentes ou objetos novos para a solução de problemas? Ou pessoas comuns, como eu e você, que conseguem viver

Leia mais

A criança e as mídias

A criança e as mídias 34 A criança e as mídias - João, vá dormir, já está ficando tarde!!! - Pera aí, mãe, só mais um pouquinho! - Tá na hora de criança dormir! - Mas o desenho já tá acabando... só mais um pouquinho... - Tá

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

SEMANA 1 INFORMÁTICA BÁSICA

SEMANA 1 INFORMÁTICA BÁSICA SEMANA 1 INFORMÁTICA BÁSICA Semana 1 Unidade 1 a natureza e o trabalho Unidade 2 - Tecnologias e mercado de trabalho SÍNTESE DAS UNIDADES Equipe de Formação: Fernanda Quaresma da Silva Hailton David Lemos

Leia mais

Dia 4. Criado para ser eterno

Dia 4. Criado para ser eterno Dia 4 Criado para ser eterno Deus tem [...] plantado a eternidade no coração humano. Eclesiastes 3.11; NLT Deus certamente não teria criado um ser como o homem para existir somente por um dia! Não, não...

Leia mais

Curso de Informática Básica

Curso de Informática Básica Curso de Informática Básica O e-mail Primeiros Cliques 1 Curso de Informática Básica Índice Introdução...3 Receber, enviar e responder mensagens...3 Anexando arquivos...9 Cuidado com vírus...11 2 Outlook

Leia mais

Mudança de direção RODRIGO MENEZES - CATEGORIA MARKETERS

Mudança de direção RODRIGO MENEZES - CATEGORIA MARKETERS RODRIGO MENEZES - CATEGORIA MARKETERS Mudança de direção Até maio de 2013 todo o mercado de TV por assinatura adotava uma postura comercial tradicional no mercado digital, composta por um empacotamento

Leia mais

5 Equacionando os problemas

5 Equacionando os problemas A UA UL LA Equacionando os problemas Introdução Nossa aula começará com um quebra- cabeça de mesa de bar - para você tentar resolver agora. Observe esta figura feita com palitos de fósforo. Mova de lugar

Leia mais

Potência elétrica e consumo de energia

Potência elétrica e consumo de energia Potência elétrica e consumo de energia Um aparelho, submetido a uma diferença de potencial, tensão, percorrido por uma corrente elétrica desenvolve uma potência elétrica dada pelo produto entre a tensão

Leia mais

Passo 3: Posicionando a Câmera na Prova Didática Teórica ou na Prova de Defesa da Produção Intelectual

Passo 3: Posicionando a Câmera na Prova Didática Teórica ou na Prova de Defesa da Produção Intelectual Este manual descreve um procedimento para o registro de Concursos Públicos por meio de áudio e vídeo utilizando-se recursos tecnológicos básicos i. A gravação segue o disposto na Resolução 020/09 da UFSM

Leia mais

PARANÁ GOVERNO DO ESTADO

PARANÁ GOVERNO DO ESTADO A COMUNICAÇÃO NA INTERNET PROTOCOLO TCP/IP Para tentar facilitar o entendimento de como se dá a comunicação na Internet, vamos começar contando uma história para fazer uma analogia. Era uma vez, um estrangeiro

Leia mais

História da Animação

História da Animação História da Animação 1 Sombras Chinesas Originárias na China por volta de 5.000 a.c., foram disseminadas na Indonésia e depois da Europa do século XVII. Os teatros de sombras utilizam marionetes articulados,

Leia mais

Como ficar rico rápido

Como ficar rico rápido Como ficar rico rápido Como ficar rico rapidamente Tiago? Ah! Se eu ganhasse um dólar toda vez que eu recebesse essa pergunta... Como ganhar dinheiro rapidamente tem sido o foco de muitas pessoas hoje

Leia mais

Hoje estou elétrico!

Hoje estou elétrico! A U A UL LA Hoje estou elétrico! Ernesto, observado por Roberto, tinha acabado de construir um vetor com um pedaço de papel, um fio de meia, um canudo e um pedacinho de folha de alumínio. Enquanto testava

Leia mais

MANUAL DE FOTOGRAFIA

MANUAL DE FOTOGRAFIA MANUAL DE FOTOGRAFIA 1. A máquina fotográfica. Breve história As primeiras fotografias tiradas, datam de 1826, mas só em 1870, é que foi possível obter um sistema que permitisse a comercialização de chapas

Leia mais

As fases da Lua. Depois do Sol, o astro que sempre despertou. Desenhe as fases da Lua que você conhece.

As fases da Lua. Depois do Sol, o astro que sempre despertou. Desenhe as fases da Lua que você conhece. A U A UL LA Acesse: http://fuvestibular.com.br/ As fases da Lua Atenção Depois do Sol, o astro que sempre despertou mais o interesse das pessoas foi a Lua. Percorrendo a escuridão celeste, a Lua vem iluminando

Leia mais

Roteiro para apresentação do Plano de Negócio. Preparamos este roteiro para ajudá-lo(a) a preparar seu Plano de Negócio.

Roteiro para apresentação do Plano de Negócio. Preparamos este roteiro para ajudá-lo(a) a preparar seu Plano de Negócio. Roteiro para apresentação do Plano de Negócio Preparamos este roteiro para ajudá-lo(a) a preparar seu Plano de Negócio. Abaixo encontra-se a estrutura recomendada no Empreenda! O Plano de Negócio deverá

Leia mais

A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE

A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE Aline Trindade A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE Introdução Existem várias maneiras e formas de se dizer sobre a felicidade. De quando você nasce até cerca dos dois anos de idade, essa

Leia mais

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Palestrante: Pedro Quintanilha Freelapro Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Quem sou eu? Eu me tornei um freelancer

Leia mais

Copiright de todos artigos, textos, desenhos e lições. A reprodução parcial ou total desta aula só é permitida através de autorização por escrito de

Copiright de todos artigos, textos, desenhos e lições. A reprodução parcial ou total desta aula só é permitida através de autorização por escrito de 1 Nesta aula você aprenderá a diferenciar um desenhista de um ilustrador e ainda iniciará com os primeiros exercícios de desenho. (Mateus Machado) O DESENHISTA E O ILUSTRADOR Ainda que não sejam profissionais

Leia mais

Tema Nº 1 Introdução aos Conceitos e suas Aplicações

Tema Nº 1 Introdução aos Conceitos e suas Aplicações Tema Nº 1 Introdução aos Conceitos e suas Aplicações O objetivo desse Curso é refletir e trabalhar com você sobre os conceitos mais importantes da atividade empreendedora. Você conhecerá as principais

Leia mais

PARTE VI ADMINISTRAÇÃO EMPREENDEDORA. Prof. Glauber Santos glauber@justocantins.com.br www.justocantins.com.br

PARTE VI ADMINISTRAÇÃO EMPREENDEDORA. Prof. Glauber Santos glauber@justocantins.com.br www.justocantins.com.br PARTE VI ADMINISTRAÇÃO EMPREENDEDORA REFLEXÃO O que leva uma pessoa a ser empresário? A realidade de ser empresário. Nem tudo são flores, os espinhos sempre estão juntos... BRASIL Um país Empreendedor

Leia mais

Ebook Gratuito. 3 Ferramentas para Descobrir seu Verdadeiro Potencial

Ebook Gratuito. 3 Ferramentas para Descobrir seu Verdadeiro Potencial Ebook Gratuito 3 Ferramentas para Descobrir seu Verdadeiro Potencial 3 Ferramentas para Descobrir seu Verdadeiro Potencial Rosana Rodrigues Choice Consultoria 2 Quando se trata de ajudar alguém a repensar

Leia mais

Desvios de redações efetuadas por alunos do Ensino Médio

Desvios de redações efetuadas por alunos do Ensino Médio Desvios de redações efetuadas por alunos do Ensino Médio 1. Substitua as palavras destacadas e copie as frases, tornando os fragmentos abaixo mais elegantes, além de mais próximos à língua padrão e à proposta

Leia mais

SUMÁRIO 1. AULA 6 ENDEREÇAMENTO IP:... 2

SUMÁRIO 1. AULA 6 ENDEREÇAMENTO IP:... 2 SUMÁRIO 1. AULA 6 ENDEREÇAMENTO IP:... 2 1.1 Introdução... 2 1.2 Estrutura do IP... 3 1.3 Tipos de IP... 3 1.4 Classes de IP... 4 1.5 Máscara de Sub-Rede... 6 1.6 Atribuindo um IP ao computador... 7 2

Leia mais

SEU SITE FUNCIONA? Teste rápido de Usabilidade e Comunicação Web

SEU SITE FUNCIONA? Teste rápido de Usabilidade e Comunicação Web SEU SITE FUNCIONA? Teste rápido de Usabilidade e Comunicação Web Não é mais segredo para ninguém: ter um site de sua empresa na Web já se tornou obrigatório. Mas ter um site não basta. Este site deve agregar

Leia mais

INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS

INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS Ari Lima Um empreendimento comercial tem duas e só duas funções básicas: marketing e inovação. O resto são custos. Peter Drucker

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

Equações do segundo grau

Equações do segundo grau Módulo 1 Unidade 4 Equações do segundo grau Para início de conversa... Nesta unidade, vamos avançar um pouco mais nas resoluções de equações. Na unidade anterior, você estudou sobre as equações de primeiro

Leia mais

Como representar uma lente convergente e uma lente divergente.

Como representar uma lente convergente e uma lente divergente. Lentes Esféricas Lente é todo meio transparente limitado por duas superfícies curvas ou uma curva e uma plana. São encontradas em lupas, microscópios, telescópios, máquinas fotográficas, projetores, filmadoras,

Leia mais

7º ano - Criação e percepção - de si, do outro e do mundo

7º ano - Criação e percepção - de si, do outro e do mundo RELATÓRIO DE ARTES 1º Semestre/2015 Turma: 7º ano Professora: Mirna Rolim Coordenação pedagógica: Maria Aparecida de Lima Leme 7º ano - Criação e percepção - de si, do outro e do mundo Sinto que o 7º ano

Leia mais

OEE à Vista. Apresentando Informações da Produção em Tempo Real. Primeira Edição 2013 Caique Cardoso. Todos os direitos reservados.

OEE à Vista. Apresentando Informações da Produção em Tempo Real. Primeira Edição 2013 Caique Cardoso. Todos os direitos reservados. Apresentando Informações da Produção em Tempo Real Primeira Edição 2013 Caique Cardoso. Todos os direitos reservados. 2/20 Tópicos 1Introdução...3 2O que é Gestão à Vista?...3 3Como é a Gestão à Vista

Leia mais

Era uma vez, numa cidade muito distante, um plantador chamado Pedro. Ele

Era uma vez, numa cidade muito distante, um plantador chamado Pedro. Ele O Plantador e as Sementes Era uma vez, numa cidade muito distante, um plantador chamado Pedro. Ele sabia plantar de tudo: plantava árvores frutíferas, plantava flores, plantava legumes... ele plantava

Leia mais

f r a n c i s c o d e Viver com atenção c a m i n h o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot

f r a n c i s c o d e Viver com atenção c a m i n h o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot Viver com atenção O c a m i n h o d e f r a n c i s c o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot 2 Viver com atenção Conteúdo 1 O caminho de Francisco 9 2 O estabelecimento

Leia mais

Capítulo 4 Trabalho e Energia

Capítulo 4 Trabalho e Energia Capítulo 4 Trabalho e Energia Este tema é, sem dúvidas, um dos mais importantes na Física. Na realidade, nos estudos mais avançados da Física, todo ou quase todos os problemas podem ser resolvidos através

Leia mais

NOÇÕES DE VELOCIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Palavras Chave: Conhecimentos físicos. Noções iniciais de velocidade. Matemática na Educação Infantil.

NOÇÕES DE VELOCIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Palavras Chave: Conhecimentos físicos. Noções iniciais de velocidade. Matemática na Educação Infantil. NOÇÕES DE VELOCIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL Jéssica da Costa Ricordi 1 Janaína Felício Stratmam 2 Vanessa Grebogi 3 Neila Tonin Agranionih 4 Resumo: O trabalho tem como objetivo relatar uma sequência didática

Leia mais

Eclipse e outros fenômenos

Eclipse e outros fenômenos Eclipse e outros fenômenos Oficina de CNII/EF Presencial e EAD Todos os dias vários fenômenos ocorrem ao nosso redor, muito próximo de nós. Alguns são tão corriqueiros que nem percebemos sua ocorrência.

Leia mais

1 O número concreto. Como surgiu o número? Contando objetos com outros objetos Construindo o conceito de número

1 O número concreto. Como surgiu o número? Contando objetos com outros objetos Construindo o conceito de número Página 1 de 5 1 O número concreto Como surgiu o número? Contando objetos com outros objetos Construindo o conceito de número Como surgiu o número? Alguma vez você parou para pensar nisso? Certamente você

Leia mais

Sustentabilidade x Desperdício

Sustentabilidade x Desperdício Sustentabilidade x Desperdício Alunos: Antônio Fernandes Margarida Késsia Daniele de Brito Nilmara Oliveira Introdução O tema consciência ambiental tem estado em alta no Brasil. A falta d água em vários

Leia mais

APOSTILA DE EXEMPLO. (Esta é só uma reprodução parcial do conteúdo)

APOSTILA DE EXEMPLO. (Esta é só uma reprodução parcial do conteúdo) APOSTILA DE EXEMPLO (Esta é só uma reprodução parcial do conteúdo) 1 Índice Aula 1 - Área de trabalho e personalizando o sistema... 3 A área de trabalho... 3 Partes da área de trabalho.... 4 O Menu Iniciar:...

Leia mais

Foco e profundidade de campo

Foco e profundidade de campo Foco e profundidade de campo Foco Quando tiramos uma foto queremos que nosso destaque, no geral, esteja nítido e visível. O foco pode ser manual ou automático. Manualmente você gira o anel da sua lente.

Leia mais

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. "Uma arma verdadeiramente competitiva"

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. Uma arma verdadeiramente competitiva Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos "Uma arma verdadeiramente competitiva" Pequeno Histórico No período do pós-guerra até a década de 70, num mercado em franca expansão, as empresas se voltaram

Leia mais

Duração: Aproximadamente um mês. O tempo é flexível diante do perfil de cada turma.

Duração: Aproximadamente um mês. O tempo é flexível diante do perfil de cada turma. Projeto Nome Próprio http://pixabay.com/pt/cubo-de-madeira-letras-abc-cubo-491720/ Público alvo: Educação Infantil 2 e 3 anos Disciplina: Linguagem oral e escrita Duração: Aproximadamente um mês. O tempo

Leia mais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais Os desafios do Bradesco nas redes sociais Atual gerente de redes sociais do Bradesco, Marcelo Salgado, de 31 anos, começou sua carreira no banco como operador de telemarketing em 2000. Ele foi um dos responsáveis

Leia mais

www.startercomunicacao.com startercomunic@gmail.com

www.startercomunicacao.com startercomunic@gmail.com 7 DICAS IMPERDÍVEIS QUE TODO COACH DEVE SABER PARA CONQUISTAR MAIS CLIENTES www.startercomunicacao.com startercomunic@gmail.com As 7 dicas imperdíveis 1 2 3 Identificando seu público Abordagem adequada

Leia mais

PORTAS E JANELAS: A LIGAÇÃO DA CASA COM O MUNDO

PORTAS E JANELAS: A LIGAÇÃO DA CASA COM O MUNDO PORTAS E JANELAS: A LIGAÇÃO DA CASA COM O MUNDO É dito no ditado popular que os olhos de uma pessoa são as janelas de sua alma, trazendo este pensamento para uma residência, podemos entender que as janelas

Leia mais

Para onde vou Senhor?

Para onde vou Senhor? Para onde vou Senhor? Ex 40:33-38 "Levantou também o pátio ao redor do tabernáculo e do altar e pendurou a coberta da porta do pátio. Assim, Moisés acabou a obra. Então a nuvem cobriu a tenda da congregação,

Leia mais

Luz, olho humano e óculos Capítulo 12 (pág. 219)

Luz, olho humano e óculos Capítulo 12 (pág. 219) Luz, olho humano e óculos Capítulo 12 (pág. 219) Raios de Luz - Alguns filósofos gregos pensavam que nossos olhos emitiam raios que permitiam enxergar os objetos; - Só nos é possível ver quando há luz

Leia mais

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA Maria Ignez de Souza Vieira Diniz ignez@mathema.com.br Cristiane Akemi Ishihara crisakemi@mathema.com.br Cristiane Henriques Rodrigues Chica crischica@mathema.com.br

Leia mais

A Maior Triagem Odontológica do Mundo. Tá, entendi. Agora, como eu vou fazer isso?

A Maior Triagem Odontológica do Mundo. Tá, entendi. Agora, como eu vou fazer isso? A Maior Triagem Odontológica do Mundo. Em 18 de Março de 2013, o mundo inteiro vai sorrir mais bonito. Neste dia, realizaremos juntos em todo o Brasil, 10 países da América Latina e Portugal a MAIOR TRIAGEM

Leia mais

Adescoberta da fotografia não aconteceu como muitos po

Adescoberta da fotografia não aconteceu como muitos po DA PINTURA RUPESTRE A FOTOGRAFIA Thomaz. W.M. Harrell I. DA PINTURA RUPESTRE À FOTOGRAFIA Adescoberta da fotografia não aconteceu como muitos po deriam pensar de uma hora para outra. Como veremos mais

Leia mais

GUIA COMPLETO PARA ESTUDAR NA ITÁLIA COM BOLSA DE ESTUDOS DO GOVERNO ITALIANO. Manual Atualizado. Autor Giuseppe Buonagente

GUIA COMPLETO PARA ESTUDAR NA ITÁLIA COM BOLSA DE ESTUDOS DO GOVERNO ITALIANO. Manual Atualizado. Autor Giuseppe Buonagente Estudar na Itália GUIA COMPLETO PARA ESTUDAR NA ITÁLIA COM BOLSA DE ESTUDOS DO GOVERNO ITALIANO Manual Atualizado Autor Giuseppe Buonagente Todos os direitos reservados, esta cópia é de uso pessoal. É

Leia mais

4 o ano Ensino Fundamental Data: / / Atividades de Língua Portuguesa Nome:

4 o ano Ensino Fundamental Data: / / Atividades de Língua Portuguesa Nome: 4 o ano Ensino Fundamental Data: / / Atividades de Língua Portuguesa Nome: Olá, amiguinho! Já estamos todos encantados com a sua presença aqui no 4 o ano. Vamos, agora, ler uma história e aprender um pouco

Leia mais

5 Dicas Testadas para Você Produzir Mais na Era da Internet

5 Dicas Testadas para Você Produzir Mais na Era da Internet 5 Dicas Testadas para Você Produzir Mais na Era da Internet Uma das verdades absolutas sobre Produtividade que você precisa saber antes de seguir é entender que se ocupar não é produzir. Não sei se é o

Leia mais

Produtividade e qualidade de vida - Cresça 10x mais rápido

Produtividade e qualidade de vida - Cresça 10x mais rápido Produtividade e qualidade de vida - Cresça 10x mais rápido Você já pensou alguma vez que é possível crescer 10 vezes em várias áreas de sua vida e ainda por cima melhorar consideravelmente sua qualidade

Leia mais

Atividade experimental Gerando energia elétrica com a luz do Sol

Atividade experimental Gerando energia elétrica com a luz do Sol Atividade experimental Gerando energia elétrica com a luz do Sol É impossível imaginar o mundo atual sem energia elétrica. Pense em todas as atividades que você realiza em um dia na sua casa; em várias

Leia mais

UM CAMINHO DE UMA PRODUÇÃO AUDIOVISUAL

UM CAMINHO DE UMA PRODUÇÃO AUDIOVISUAL UM CAMINHO DE UMA PRODUÇÃO AUDIOVISUAL Existem infinitas maneiras de organizar, produzir e finalizar uma obra audiovisual. Cada pessoa ou produtora trabalha da sua maneira a partir de diversos fatores:

Leia mais

Autor: Marcelo Maia http://infoempreendedorismo.com

Autor: Marcelo Maia http://infoempreendedorismo.com Nesse ebook você irá aprender como gerar uma renda mesmo que do zero rapidamente na internet, se você já tem um produto irá aprender como aumentar suas vendas agora mesmo de forma garantida. Crie um sistema

Leia mais

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/08/2009. Humanos aprimorados versus humanos comuns

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/08/2009. Humanos aprimorados versus humanos comuns VOCÊ ESTÁ PREPARADO PARA CONVIVER COM OS HUMANOS APRIMORADOS? http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=voce-esta-preparado-conviver-humanosaprimorados&id=010850090828 Redação do

Leia mais

Prof. Rodrigo de Aquino Gomes

Prof. Rodrigo de Aquino Gomes Prof. Rodrigo de Aquino Gomes " A capacidade de criar novas ideias de produtos não precisa ser restrita a poucas pessoas criativas ou designers famosos - todos têm uma imaginação. No entanto, um designer

Leia mais

NOME COMPLETO DA SUA INSTITUIÇÃO. Nome completo do integrante A Nome completo do integrante B Nome completo do integrante C

NOME COMPLETO DA SUA INSTITUIÇÃO. Nome completo do integrante A Nome completo do integrante B Nome completo do integrante C NOME COMPLETO DA SUA INSTITUIÇÃO Nome completo do integrante A Nome completo do integrante B Nome completo do integrante C TÍTULO DO TRABALHO: subtítulo, se houver Santa Rita do Sapucaí 2015 Nome completo

Leia mais

Algoritmos. Objetivo principal: explicar que a mesma ação pode ser realizada de várias maneiras, e que às vezes umas são melhores que outras.

Algoritmos. Objetivo principal: explicar que a mesma ação pode ser realizada de várias maneiras, e que às vezes umas são melhores que outras. 6 6 NOME DA AULA: 6 Algoritmos Duração da aula: 45 60 minutos Tempo de preparação: 10-25 minutos (dependendo da disponibilidade de tangrans prontos ou da necessidade de cortá-los à mão) Objetivo principal:

Leia mais

O papel do CRM no sucesso comercial

O papel do CRM no sucesso comercial O papel do CRM no sucesso comercial Escrito por Gustavo Paulillo Você sabia que o relacionamento com clientes pode ajudar sua empresa a ter mais sucesso nas vendas? Ter uma equipe de vendas eficaz é o

Leia mais

16 Comprimento e área do círculo

16 Comprimento e área do círculo A UA UL LA Comprimento e área do círculo Introdução Nesta aula vamos aprender um pouco mais sobre o círculo, que começou a ser estudado há aproximadamente 4000 anos. Os círculos fazem parte do seu dia-a-dia.

Leia mais

Apostila de Atividades

Apostila de Atividades Apostila de Atividades IMAX A viagem pelo espaço continua aqui Transforme a sua sala de aula em uma divertida aventura pelo espaço. Assim que sua classe viver a experiência sem limites pelo universo com

Leia mais

Podemos até dizer que a hipótese é bem convincente, isto é...

Podemos até dizer que a hipótese é bem convincente, isto é... Podemos até dizer que a hipótese é bem convincente, isto é... Os números romanos são fáceis de compreender mas Qual é a lógica que há por detrás dos números arábicos ou fenícios? Muito simples: Trata-se

Leia mais

FOTOMETRIA E EXPOSIÇÃO

FOTOMETRIA E EXPOSIÇÃO GRAPHOS LABORATÓRIO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM JORNALISMO GRÁFICO FOTOMETRIA E EXPOSIÇÃO FOTOGRAFIA BÁSICA: EQUIPAMENTOS Controles básicos da câmera OBTURADOR Tempo de exposição velocidade de disparo AFETA

Leia mais

MÓDULO 5 O SENSO COMUM

MÓDULO 5 O SENSO COMUM MÓDULO 5 O SENSO COMUM Uma das principais metas de alguém que quer escrever boas redações é fugir do senso comum. Basicamente, o senso comum é um julgamento feito com base em ideias simples, ingênuas e,

Leia mais

Elaboração de Projetos

Elaboração de Projetos Elaboração de Projetos 2 1. ProjetoS John Dewey (1859-1952) FERRARI, Márcio. John Dewey: o pensador que pôs a prática em foco. Nova Escola, São Paulo, jul. 2008. Edição especial grandes pensadores. Disponível

Leia mais

Guerra Civil. Variante da Guerra Civil. Resumo do Jogo. George R.R. Martin, O Festim dos Corvos

Guerra Civil. Variante da Guerra Civil. Resumo do Jogo. George R.R. Martin, O Festim dos Corvos Variante da Guerra Civil Guerra Civil E por que não? Favorece-o, sempre foi assim. Ele se parece com você, pensa como você, que pretende lhe dar Dorne, não se incomode em negá-lo. Eu li sua carta. As palavras

Leia mais

Os caracteres de escrita

Os caracteres de escrita III. Caracteres de Escrita Os caracteres de escrita ou letras técnicas são utilizadas em desenhos técnicos pelo simples fato de proporcionarem maior uniformidade e tornarem mais fácil a leitura. Se uma

Leia mais

08 Capital de giro e fluxo de caixa

08 Capital de giro e fluxo de caixa 08 Capital de giro e fluxo de caixa Qual o capital que sua empresa precisa para funcionar antes de receber o pagamento dos clientes? Como calcular os gastos, as entradas de dinheiro, e as variações de

Leia mais

No E-book anterior 5 PASSOS PARA MUDAR SUA HISTÓRIA, foi passado. alguns exercícios onde é realizada uma análise da sua situação atual para

No E-book anterior 5 PASSOS PARA MUDAR SUA HISTÓRIA, foi passado. alguns exercícios onde é realizada uma análise da sua situação atual para QUAL NEGÓCIO DEVO COMEÇAR? No E-book anterior 5 PASSOS PARA MUDAR SUA HISTÓRIA, foi passado alguns exercícios onde é realizada uma análise da sua situação atual para então definir seus objetivos e sonhos.

Leia mais

A origem dos filósofos e suas filosofias

A origem dos filósofos e suas filosofias A Grécia e o nascimento da filosofia A origem dos filósofos e suas filosofias Você certamente já ouviu falar de algo chamado Filosofia. Talvez conheça alguém com fama de filósofo, ou quem sabe a expressão

Leia mais

Informativo G3 Abril 2011 O início do brincar no teatro

Informativo G3 Abril 2011 O início do brincar no teatro Informativo G3 Abril 2011 O início do brincar no teatro Professora Elisa Brincar, explorar, conhecer o corpo e ouvir histórias de montão são as palavras que traduzem o trabalho feito com o G3. Nesse semestre,

Leia mais

Primeiras Informações

Primeiras Informações Primeiras Informações Para que um trabalho escolar fique com melhor qualidade é importante registrálo, não apenas para ser apresentado aos pais, mas principalmente como arquivo. Guardar o registro de trabalhos

Leia mais

GRUPO IV 2 o BIMESTRE PROVA A

GRUPO IV 2 o BIMESTRE PROVA A A GERAÇÃO DO CONHECIMENTO Transformando conhecimentos em valores www.geracaococ.com.br Unidade Portugal Série: 6 o ano (5 a série) Período: MANHÃ Data: 12/5/2010 PROVA GRUPO GRUPO IV 2 o BIMESTRE PROVA

Leia mais