Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo"

Transcrição

1 Acórdãos STA Processo: 0765/12 Data do Acordão: Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: ISABEL MARQUES DA SILVA Descritores: EXECUÇÃO FISCAL RECLAMAÇÃO ORDEM PENHORA HIPOTECA VOLUNTÁRIA TERCEIRO Sumário: Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo I A hipoteca voluntária constituída por terceiro para garantia do cumprimento do plano de prestações acordado entre a executada e o Fisco consubstancia-se na prestação de uma garantia especial daquela obrigação, conferindo ao credor o direito de pagar-se pelo valor dos imóveis hipotecados com preferência sobre os demais credores que não gozem de privilégio especial ou de prioridade de registo (artigo 686.º, n.º 1 do Código Civil). II A existência de hipoteca voluntária sobre bens de terceiro garantindo especialmente o cumprimento de determinada obrigação não impede que a Administração execute prioritariamente bens do património do devedor, pois que a existência de hipoteca oferecida por terceiro não afasta a responsabilidade do devedor pelo cumprimento das suas obrigações nem transforma a responsabilidade do devedor em subsidiária relativamente à garantia prestada; III O disposto no n.º 4 do artigo 219.º do CPPT apenas que confere prioridade na penhora aos bens do devedor onerados com garantias reais, não existindo tal prioridade na penhora quando os bens onerados com tais garantias sejam de terceiro. IV No caso de garantia real constituída por terceiro apenas os bens dados em garantia, e mais nenhum outro da sua propriedade, pode ser penhorado na execução. V A aplicação do disposto no n.º 2 do artigo 200.º do CPPT terá de ser efectuada com as necessárias adaptações nos casos em a garantia prestada é uma garantia especial e real como a hipoteca voluntariamente constituída sobre bens de terceiro, pois que, nestes casos, ao terceiro garante não poderá ser exigido o pagamento sob pena de execução do seu património, embora limitado ao montante da garantia prestada, antes lhe pode ser exigido apenas que suporte a execução do bem dado em garantia. VI Do n.º 1 do artigo 153.º do CPPT não se retira que o terceiro que haja constituído garantia real sobre bens do seu património para garantia de obrigação de terceiro possa ser demandado para pagar a dívida sob pena de o seu património ser executado até ao limite da garantia, antes se terá de entender que o limite da garantia prestada será de interpretar, nestes casos, como permitindo apenas executar o bem por ele dado em garantia. Nº Convencional: JSTA000P14462 Nº do Documento: SA Data de Entrada: Recorrente: A..., SA UNIPESSOAL SUCURSAL EM PORTUGAL Recorrido 1: FAZENDA PÚBLICA Votação: UNANIMIDADE Aditamento:

2 Texto Integral Texto Integral: Acordam na Secção de Contencioso Tributário do Supremo Tribunal Administrativo: - Relatório - 1 A S.A. Unipessoal Sucursal em Portugal, com os sinais dos autos, recorre para este Supremo Tribunal da sentença do Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto, de 28 de Maio de 2012, que julgou improcedente a reclamação por si deduzida contra despacho do Sr. Chefe do Serviço de Finanças do Porto -2, datado de 31/01/2012 e que lhe foi notificado em , que lhe indeferiu o pedido de anulação de penhoras de créditos e outros bens, apresentando as seguintes conclusões: I. A recorrente pretende obter a anulação das penhoras dos créditos sobre as sociedades B. Lda. (adiante B ), C Lda., D LDA. e E Lda., porquanto a penhora na execução fiscal n.º e apensos devia recair imediata e automaticamente na garantia real oferecida por terceiro (B ), e só na insuficiência dos bens onerados por esta garantia é que a penhora poderia incidir sobre outros bens da executada aqui Recorrente, e nunca da B que apenas garantiu o bem; II. Na sequência do incumprimento do plano prestacional pela executada aqui Recorrente, e perante a existência de uma garantia real (hipoteca voluntária constituída por terceiro), a Administração Tributária tinha o dever legal de começar a penhora pelo objeto da garantia, só podendo estender-se a outros bens da executada, quando demonstrada a insuficiência dos bens onerados pela referida garantia; III. A redacção do n.º 2 do artigo 200 do CPPT aplica-se aos casos em que, na execução fiscal, houve prestação de garantia bancária por parte da competente entidade, o que não sucede no presente caso; IV. Apenas nos casos em que houve prestação de garantia bancária é que a entidade pode ser citada para proceder ao pagamento da quantia garantida, pois a garantia bancária garante o pagamento da quantia garantida; V. O regime do artigo 56º n.º 2 do CPC possibilita ao exequente seguir directamente contra os bens onerados do terceiro mas apenas pode fazer valer a garantia, e não outros bens do terceiro; VI. A iniciativa do exequente deve direcionar-se à garantia real prestada pelo terceiro, e não ao património deste, sem prejuízo do devedor também responder, na insuficiência dos bens onerados; VII. O regime do artigo 697.º do Código Civil não se aplica ao terceiro que constituiu a hipoteca porque, caso se reconheça a insuficiência

3 da garantia, ele não responde com outros bens, mas apenas responde com o bem que garantiu; VIII. O terceiro tem o direito de oposição a que outros bens seus sejam penhorados, caso o credor estenda a execução a esses bens, antes ou depois de reconhecer a insuficiência da garantia; IX. A Administração Tributária deveria começar a penhora, simplesmente, pela execução da hipoteca constituída voluntariamente por terceiro, sem qualquer obrigação de pagamento da dívida pelo terceiro; X. A B, na qualidade de terceiro, não tinha que pagar a divida, sob pena de responder como executada pela sua totalidade mas antes a Administração Tributária tinha de executar a hipoteca voluntariamente por ela constituída; XI. Consequentemente, deve o presente recurso ser julgado procedente e revogada a douta sentença do Tribunal a quo, e, em consequência, o pedido subjacente à impugnação judicial interposta pela Recorrente deve ser julgado procedente, com todas as consequências legais. PEDIDO: Nestes termos e nos mais de Direito que Vs. Exas. doutamente, não deixarão de suprir, deve o presente recurso ser julgado procedente e revogada a douta sentença do Tribunal a quo, e, consequentemente, deve ser ordenada a anulação das penhoras de créditos aqui em apreço, notificadas às sociedades B, E, C e D, bem como da citação para a B proceder ao pagamento da quantia exequenda e acrescido, sob pena de responder como executada, porquanto o órgão de execução fiscal devia apenas fazer valer a garantia da B, executando naturalmente a hipoteca constituída, não respondendo a B. com outros bens para além dos bens onerados. Pois só assim se fará inteira e sã JUSTIÇA! 2 Não foram apresentadas contra-alegações. 3 - O Excelentíssimo Procurador-Geral Adjunto junto deste Tribunal emitiu parecer nos seguintes termos: Recorrente: A.,S.A.Unipessoal Sucursal em Portugal Objecto do recurso: sentença declaratória da improcedência de reclamação apresentada contra decisão de indeferimento de pedido de anulação de penhoras de créditos e outros bens proferida pelo órgão da execução fiscal FUNDAMENTAÇÃO 1. Questão decidenda: saber se, em caso de dívida provida de garantia real sobre bens de terceiro (hipoteca voluntária), a penhora

4 se deve iniciar pelos bens onerados com a garantia, só em caso de insuficiência destes devendo ser penhorados bens do devedor executado 2. No processo de execução fiscal podem ser executados os devedores originários e seus sucessores, bem como os garantes que se tenham obrigado como principais pagadores, até ao limite da garantia prestada. (art.153 nº1 CPPT) Em caso de incumprimento de plano prestacional para pagamento da dívida exequenda a execução prossegue os seus termos normais contra o executado originário até à extinção, paralelamente à possibilidade de o garante assumir a qualidade de executado, no caso de incumprimento dos termos da citação para pagamento do remanescente da dívida exequenda e acrescido (art.200º nºs 1 segundo segmento e 2 CPPT; na doutrina Jorge Lopes de Sousa Código de Procedimento e de Processo Tributário anotado e comentado Volume II 2007 p.305 anotação 2 ao art.200º) O regime do art.200 nº2 CPPT aplica-se à prestação de qualquer garantia idónea legalmente admissível e não apenas à prestação de garantia bancária (art.199 nºs 1/2 CPPT) A administração tributária exequente, no caso de dívida provida de garantia real sobre bens de terceiro, não está obrigada à instauração da execução contra terceiro titular do bem onerado com a garantia podendo demandar originariamente o devedor (art.56º nº2 CPC) No exercício desta faculdade elege para penhora os bens cujo valor pecuniário seja de mais fácil realização e se mostre adequado ao montante do crédito do exequente (art. 219º nº1 CPPT redacção Lei nº 53-A/2006, 29 dezembro) A penhora prioritária de bens onerados com garantia real apenas se aplica quando estes pertençam ao devedor; mas não quando pertençam a terceiro, como sucede no caso sob análise (art.219º nº4 CPPT) A solução adoptada no domínio do processo de execução fiscal é idêntica à consagrada no direito civil: o devedor executado, proprietário de bens onerados com hipoteca, tem o direito de se opor a que outros bens sejam penhorados na execução enquanto não se reconhecer a insuficiência da garantia e ainda a que, relativamente aos bens onerados, a execução se estenda além do necessário à satisfação do direito do credor (art.697º CCivil; na doutrina Pires de Lima/Antunes Varela Código Civil anotado Volume I Coimbra Editora 4 a edição p.720) 3. Resulta das considerações antecedentes a legalidade da penhora de créditos da executada, na exacta medida em que a penhora dos bens onerados com a garantia real (hipoteca voluntária constituída sobre vários imóveis) não é prioritária, porque o objecto da garantia pertence a terceiro (sociedade B., Lda), e não à devedora executada CONCLUSÃO

5 O recurso não merece provimento. A sentença impugnada deve ser confirmada. Com dispensa dos vistos legais, dada a natureza urgente do processo, vêm os autos à conferência. - Fundamentação - 4 Questão a decidir É a de saber se, existindo hipoteca voluntária prestada por terceiro para garantia do pagamento do plano de pagamento em prestações acordado, pode, em caso de incumprimento deste, ser o terceiro ser citado para pagar, bem como serem penhorados bens da executada antes da penhora do bem onerado com a hipoteca oferecida por terceiro. 5 Matéria de facto Na sentença do Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto objecto do presente recurso foram dados como provados os seguintes factos: 1. Em , no Serviço de Finanças do Porto 2, foi autuado o processo de execução fiscal n.º , com a proveniência de IVA; a quantia exequenda de ,36 Euros; e, aí constando como executado A., SA, UNIPERSONAL, SUCURSAL EM PORTUGAL (cfr. fls. 6, dos autos); 2. Em , a Reclamante apresentou junto daquele Serviço de Finanças, e naquele processo de execução fiscal, um requerimento, cujo teor se dá aqui por integralmente reproduzido, e de onde se extrai o seguinte. "(...)Nos termos expostos, a A vem requerer que V. Exa. ordene o deferimento do pagamento em doze prestações mensais e sucessivas da quantia exequenda, nos termos e para os efeitos do artigo 196 do CPPT, bem como se digne aceitar, nos termos e para os efeitos do artigo 169 e 199, ambos do CPPT, a hipoteca voluntária dos imóveis propriedade de terceiro melhor descritos nas certidões prediais em anexo e, consequentemente, ordene a suspensão do processo de execução fiscal n " (cfr. fls. 38 a 41, dos autos); 3. Em , e na sequência do requerimento indicado no número anterior, foi proferido despacho, cujo teor se dá aqui por integralmente reproduzido, pelo respectivo Chefe do Serviço de Finanças, de onde se extrai o seguinte: ( ) 8- Defiro a proposta dos bens oferecidos como garantia, devendo formalizar a mesma com a constituição de hipoteca voluntária. ( ) 10- Fixo a garantia a prestar pelo valor de ,08; 11- No prazo de quinze dias a contar da notificação deste despacho, deverá apresentar garantia adicional pelo valor de ,97." (cfr. fls. 80 dos autos);

6 4. Em , a sociedade B, LDA, celebrou escritura de constituição de hipoteca, tendo aí sido declarado pela indicada sociedade que: ( ) para garantia e integral pagamento do montante de trezentos e dezoito mil oitocentos e sessenta e sete euros e oito cêntimos, resultante da dívida no processo de execução fiscal número , que corre termos no Serviço de Finanças do Porto - 2, sito na Rua Gonçalo Cristóvão nº 291, Porto, cuja executada é a sociedade comercial com a firma A, SA Unipersonal, Sucursal em Portugal, matriculada na Conservatória do Registo Comercial do Porto com o número de matrícula e pessoa colectiva., e demais acréscimos legais, o outorgante em nome da sociedade sua representada, constitui hipoteca a favor do Estado Português, na pessoa da Direcção Geral dos Impostos (Serviço de Finanças do Porto - 2), pelo prazo de um ano, sobre os seguintes imóveis:(... )", conforme aí consta (cfr. fls 104 e 105, dos autos); 5. Em , na sequência do despacho de , proferido pela Chefe de Finanças Adjunta do Serviço de Finanças do Porto 2, a sociedade B, Lda, foi citada pessoalmente, neste processo de execução fiscal, nos seguintes termos: "Pela presente fica V. Exa na qualidade de garante no processo de execução fiscal nº , instaurado contra o executado supra, face ao incumprimento do plano prestacional n.º , garantido pela hipoteca voluntária constituída sobre as fracções CR, CS, CT, CU, J, W e Z do art e a fracção V do art.º 9839 todos da freguesia de., de forma a assegurar o montante de ,08, para no prazo de 30 (trinta) dias a contar da concretização desta citação, proceder ao pagamento de dívida ainda existente e acrescido até ao montante da garantia prestada. Decorrido aquele prazo sem que o pagamento se mostre efectuado, será executado nos autos nos termos do artigo do Código do Procedimento e de Processo Tributário, designadamente para efeitos de PENHORA DE BENS e demais diligências prescritas no Código de Procedimento e de Processo Tributário." (cfr. fls.173, 179 a 181, dos autos); 6. Em , a sociedade B., Lda foi citada, na qualidade de executada, também neste mesmo processo de execução fiscal, para proceder ao pagamento do valor que tinha garantido, sob pena de prosseguir a execução, nomeadamente, para efeitos de penhora de bens (cfr. fls. 180 a 182, dos autos); 7. Em , a sociedade B., Lda, foi notificada da penhora de créditos, da sociedade A. D. C. S. U. Sucursal em Portugal, efectuada neste processo executivo (documento n.º 3, junto com a Reclamação); 8. Em , a sociedade E, Lda, foi notificada da penhora de créditos, da sociedade A D. C. S. U. Sucursal em Portugal, efectuada neste processo executivo (documento n.o 4, junto com a Reclamação); 9. Em , a sociedade C., Lda, foi notificada da penhora de créditos, da sociedade A. D. C. S. U. Sucursal em Portugal, efectuada neste processo executivo (documento n.º 5, junto com a Reclamação);

7 10. Em , a sociedade D, Lda, foi notificada da penhora de créditos, da sociedade A D. C. S. U. Sucursal em Portugal, efectuada neste processo executivo (documento n.º 6, junto com a Reclamação); 11. Em , a mesma sociedade B, Lda, apresentou ainda um requerimento, neste processo de execução fiscal, cujo teor se dá aqui por integralmente reproduzido, e de onde se extrai o seguinte: "B., Lda, (doravante B ) matriculada na Conservatória do Registo Comercial do Porto com o número único de matrícula e pessoa colectiva., com sede sita à Rua. n.º.,, sala 304, no Porto, tendo sido notificada de penhora de créditos identificada em epígrafe no processo executivo supra referido e, na impossibilidade de efectuar a participação on line pelo site por razões técnicas desse mesmo site, vem mui respeitosamente dizer o seguinte: 1. Reconhece a obrigação, data de vencimento em , com valor de obrigação de , 84. "(cfr. fls. 183 e 184, dos autos); 12. Em , a sociedade D, Lda apresentou um requerimento, neste processo de execução fiscal, cujo teor se dá aqui por integralmente reproduzido, e de onde se extrai o seguinte: "D, (doravante D ) matriculada na Conservatória do Registo Comercial do Porto com o número único de matrícula e pessoa colectiva, com sede sita à Rua, n.º.,, sala 304, no Porto, tendo sido notificada de penhora de créditos identificada em epígrafe no processo executivo supra referido e, na impossibilidade de efectuar a participação on line pelo site por razões técnicas desse mesmo site, vem mui respeitosamente dizer o seguinte: 1. Reconhece a obrigação, data de vencimento em , com valor de obrigação de ,28."(cfr. fls. 185 e 186, dos autos); 13. Em , a sociedade C, Lda, apresentou um requerimento, neste processo de execução fiscal, cujo teor se dá aqui por integralmente reproduzido, e de onde se extrai o seguinte: "C., Lda, (doravante C ) matriculada na Conservatória do Registo Comercial do Porto com o número único de matrícula e pessoa colectiva.., com sede sita à Rua, n. º,, sala 304, no Porto, tendo sido notificada de penhora de créditos identificada em epígrafe no processo executivo supra referido e, na impossibilidade de efectuar a participação on line pelo site por razões técnicas desse mesmo site, vem mui respeitosamente dizer o seguinte: 1. Reconhece a obrigação, data de vencimento em , com valor de obrigação de ,20. " (cfr. fls. 187 e 188, dos autos); 14. Em , a Reclamante apresentou, neste processo de execução fiscal, um requerimento, cujo teor se dá aqui por integralmente reproduzido, e de onde se extrai o seguinte: Nestes termos, em caso de prosseguimento do processo de execução fiscal n.º , o órgão de execução fiscal deve começar a penhora sobre os bens onerados com a hipoteca voluntária constituída no processo de execução fiscal em apreço, e só em caso

8 de insuficiência desses bens é que poderá começar a penhora noutros bens da A. Consequentemente, deve ordenar a anulação da penhora de créditos e de outros bens entretanto ordenada." (cfr. fls. 197 e 198, dos autos). 15. Em , na sequência da citação indicada no número 6, a sociedade B., Lda, apresentou um requerimento, cujo teor se dá aqui por integralmente reproduzido, e de onde se extrai o seguinte: "(...) Nestes termos, deverá declarar extinto o presente processo de execução fiscal em relação à B, com todas as consequências, porquanto a B., é parte ilegítima do referido processo, nos termos da alínea b) do n.º1 do artigo 204.º do CPPT, dado que não se verificam os requisitos do n.º 1 do artigo 153.º do CPPT, sem prejuízo de começar a penhora os bens onerados com garantia real, nos termos do artigo 219º n.º 4 do CPPT." (cfr. fls. 210 a 225, dos autos); 16. Em , e com referência ao requerimento apresentado pela Reclamante e indicado no número 14, o Serviço de Finanças do Porto 2, elaborou a informação, cujo teor se dá aqui por integralmente reproduzido, e de onde se extrai o seguinte: "- Os presentes autos foram instaurados em , contra a executada A., SA, Unipersonal, Sucursal em Portugal, por dívidas de IV A do mês de Dezembro de 2010, no montante de ,36 e acrescido; - Foi Deferido o pagamento da divida exequenda e acrescido em 12 prestações mensais, nos termos do n. o 4 do art. 196º do CPPT; - Foi aceite, uma garantia real prestada por um terceiro, B., LDA, com a constituição de hipoteca voluntária sob bens imóveis pertencentes à mesma, nos termos do n.º 2 do art. 199º e art.º 195º do CPPT; - No entanto, face ao incumprimento do plano prestacional, no caso em concreto por falta de pagamento de três prestações sucessivas, foi interrompido o referido plano prestacional após o prazo constante na notificação enviada para o efeito, estabelecido no n.º1 do artº 200.º do CPPT; - Foi citada a entidade que prestou a garantia, B, nos termos do n.º2 do mesmo artigo, para efectuar, no prazo de 30 dias, o pagamento da divida existente e do acrescido até ao montante da garantia, sob a cominação de ser executada no processo. - Não obstante, o processo de execução fiscal prossegue também os seus termos contra o executado, tal como consta na parte final do n.º1 do artº 200º e no nº 6 do artº 189 ambos do CPPT; - Face ao exposto, sou da opinião, salvo melhor entendimento, que se devem manter as ordens de penhoras efectuadas nos presentes autos." (cfr. fls. 203 a 205, dos autos). 17. Em , na sequência da informação indicada no número anterior, foi proferido o seguinte despacho: "Concordo. Sendo a execução contra garantes equiparável à situação dos devedores solidários, embora com a limitação da responsabilidade ao montante da garantia prestada (art. 153 /1 do CPPT), paralelamente a ser executado no processo, caso não efectuar o pagamento no prazo de 30 dias após a citação (art 200 /2 do CPPT), o processo de execução fiscal seguirá também os seus termos contra o executado, de conformidade com o disposto a parte final do nº 1 do referido artº 200 do CPPT. Nesta conformidade indefiro o pedido. Notifique-se." (cfr. fls. 203 a 205, dos autos).

9 18. Em , o despacho e informação indicados nos dois números anteriores, foram notificados à Reclamante (cfr. fls. 206 e 207, dos autos); 19. Em , a Reclamante apresentou, neste processo executivo, a presente reclamação (cfr. fls. 232 a 262, dos autos). 6 Apreciando. 6.1 Da alegada ilegalidade das penhoras de créditos da executada e da citação do terceiro garante para pagamento da dívida exequenda A sentença recorrida, a fls. 300 a 317 dos autos, julgou improcedente a reclamação deduzida pela ora recorrente, fundamentando o decidido no disposto nos artigos 153.º, n.º 1, 200.º n.º 2 e 219.º do CPPT, nos termos dos quais a entidade que tiver prestado a garantia, é citada para efectuar o pagamento da dívida exequenda e acrescido até ao montante da garantia prestada (cfr. artigo 200.º, n.º 2). E que na falta deste pagamento, a execução prossegue, também contra este terceiro, passando esta a figurar no processo de execução fiscal como executada, considerando ainda que tal solução é aquela que resulta das regras de direito processual civil, no que se refere a dívidas providas de garantia real sobre bens de terceiro e que não vale para a garantia real prestada por terceiro a regra prevista no n.º 4 do artigo 219.º do CPPT, pois que se refere somente ao caso de a garantia real onerar bens do devedor. O Excelentíssimo Procurador-Geral Adjunto junto deste Supremo Tribunal no seu parecer junto aos autos e supra transcrito sustenta o não provimento do recurso, aderindo à fundamentação da sentença recorrida. Alega, porém, a recorrente, que a Administração Tributária tinha o dever legal de começar a penhora pelo objeto da garantia, só podendo estender-se a outros bens da executada, quando demonstrada a insuficiência dos bens onerados pela referida garantia, que o n.º 2 do artigo 200 do CPPT aplica-se aos casos em que, na execução fiscal, houve prestação de garantia bancária por parte da competente entidade, o que não sucede no presente caso e que a Administração Tributária deveria começar a penhora, simplesmente, pela execução da hipoteca constituída voluntariamente por terceiro, sem qualquer obrigação de pagamento da dívida pelo terceiro, concluindo pedindo que, na procedência do recurso, seja revogada a sentença recorrida e ordenada a anulação das penhoras de créditos, bem como da citação para a B. proceder ao pagamento da quantia exequenda e acrescido, sob pena de responder como executada. Vejamos. A hipoteca voluntária constituída pela sociedade B. para garantia do cumprimento do plano de prestações acordado entre a sociedade A e o Fisco consubstancia-se na prestação de uma garantia especial daquela obrigação, prestada por terceiro, conferindo ao credor o direito de pagar-se pelo valor dos imóveis hipotecados com preferência sobre os demais credores que não gozem de privilégio especial ou de prioridade de registo (artigo 686.º, n.º 1 do Código

10 Civil). Do facto de o cumprimento da obrigação estar especialmente garantido com uma hipoteca sobre bens de terceiro, não afasta a responsabilidade do devedor pelo cumprimento da obrigação, responsabilidade esta que é, aliás, primária, pois que a hipoteca constituída por terceiro se configura como um reforço da garantia patrimonial em geral constituída pela generalidade dos bens do devedor (cfr. o artigo 601.º do Código Civil). Mal se compreendia, aliás, que o reforço da garantia oferecida ao credor através da hipoteca voluntária de bens de terceiro se viesse a traduzir em prejuízo deste, ao impedi-lo de penhorar prioritariamente bens do devedor enquanto não excutisse a garantia especial oferecida por terceiro. É que não resulta da lei que havendo hipoteca oferecida por terceiro tenha o bem por ela onerado de ser penhorado com prioridade em relação aos bens do devedor, sendo, aliás, que esta prioridade, quando em causa esteja um bem de terceiro, como que uma subversão do regime geral, nos termos dos quais são os bens do devedor, e não os de terceiro, que respondem prioritariamente pelas dívidas daquele. Só assim não será se a garantia onerar bens do próprio devedor, pois que nesse caso, respondendo todos os seus bens pelo cumprimento da obrigação mas havendo algum ou alguns que garantem especialmente o cumprimento de uma obrigação determinada, em caso de incumprimento desta haverá que começar a penhora pelos bens especialmente onerados só prosseguindo noutros bens do executado em caso de insuficiência dos primeiros para conseguir os fins da execução. É isto que resulta, aliás, do disposto no n.º 4 do artigo 219.º do CPPT, aplicável, como decidido e resultante da sua letra, quando em causa estejam bens do devedor. Não há, pois, qualquer ilegalidade cometida nas penhoras de créditos da executada A em momento anterior à execução da garantia especial oferecida pela sociedade B, não merecendo censura o decidido. Já que respeita à citação do terceiro garante para cumprir a dívida exequenda sob pena de penhora dos seus bens, há que lembrar que o património de terceiro apenas responde pelas dívidas de outrem nos limites da garantia prestada e, no caso concreto, nos termos da responsabilidade assumida mediante a constituição de hipoteca voluntária. Daí que, em relação ao terceiro, apenas poderão ser penhorados os bens onerados com a garantia real, mais nenhum outro podendo ser penhorado na execução, pois que a responsabilidade de terceiro se restringe aos bens dados em garantia. A aplicação do disposto no artigo 200.º do CPPT, cujo n.º 2 foi manifestamente redigido a pensar nas garantias pelas quais o legislador tributário expressamente manifesta preferência, ou seja, garantia bancária, caução e seguro-caução (cfr. o n.º 1 do artigo 199.º do CPPT), terá de ser efectuada com as necessárias adaptações aos casos em a garantia prestada é uma garantia especial e real como a hipoteca voluntariamente constituída sobre bens de terceiro, pois que, nestes casos, ao terceiro garante não poderá ser exigido o

11 pagamento sob pena de execução do seu património, embora limitado ao montante da garantia prestada, antes lhe pode ser exigido apenas que suporte a execução do bem dado em garantia (daí que o n.º 3 do mesmo artigo, também aplicável a estas situações, preveja que no processo far-se-ão constar os bens que foram dados em garantia). Do facto de o n.º 1 do artigo 153.º do CPPT conferir legitimidade passiva aos garantes que se tenham obrigado como principais pagadores, até ao limite da garantia prestada não se retira que o terceiro que haja constituído garantia real sobre bens do seu património para garantia de obrigação de terceiro, possa ser demandado para pagar a dívida sob pena de o seu património ser executado até ao limite da garantia, antes se terá de entender que o limite da garantia prestada será de interpretar, nestes casos, como permitindo apenas executar o bem por ele dado em garantia. Pelo exposto, haverá que confirmar a sentença recorrida quanto à legalidade das penhoras de créditos do executado, havendo que anular apenas a citação da B para proceder ao pagamento da quantia exequenda e acrescido, pois que esta apenas poderá ser citada para efeitos de accionamento da garantia especial que ofereceu, ou seja, para execução dos seus bens onerados com hipoteca voluntária para garantia do cumprimento do plano prestacional acordado e nos limites do valor oferecido. - Decisão Termos em que, face ao exposto, acordam os juízes da Secção de Contencioso Tributário do Supremo Tribunal Administrativo em negar provimento ao recurso no que respeita às penhoras de créditos, neste segmento confirmando a sentença recorrida que bem julgou, concedendo provimento ao recurso no que respeita ao pedido de anulação da citação para pagamento efectuada à sociedade B, pois que esta apenas responde com os bens dados em garantia e na execução destes, nesta parte julgando procedente a reclamação deduzida. Custas pela recorrente, na proporção do decaimento, e também pela Fazenda Pública, na parte em que ficou vencida, mas apenas em 1.ª instância, pois que não contra-alegou neste Supremo Tribunal. Lisboa, 1 de Agosto de Isabel Marques da Silva (relatora) Políbio Henriques Ascensão Lopes.

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0409/11 Data do Acordão: 11-05-2011 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO ISABEL MARQUES DA SILVA RECLAMAÇÃO PRESCRIÇÃO DO

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo. Acordam na Secção do Contencioso Tributário do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo. Acordam na Secção do Contencioso Tributário do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Processo: 0252/14 Data do Acordão: 23-04-2014 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: PEDRO DELGADO Descritores: Sumário: GRADUAÇÃO DE CRÉDITOS IRS HIPOTECA

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0347/13 Data do Acordão: 03-07-2013 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: FERNANDA MAÇÃS Descritores: GRADUAÇÃO DE CRÉDITOS Sumário: Nº Convencional: JSTA000P16033 Nº do Documento: SA2201307030347

Leia mais

Supremo Tribunal Administrativo:

Supremo Tribunal Administrativo: Acórdãos STA Processo: 01241/09 Data do Acordão: 24-03-2010 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO DULCE NETO IRS MAIS VALIAS REINVESTIMENTO EMPRÉSTIMO

Leia mais

Recurso nº 795/2010 Data: 17 de Fevereiro de 2011. Assuntos: - Incerteza jurídica - Nome romanizado - Rectificação - Nova prova.

Recurso nº 795/2010 Data: 17 de Fevereiro de 2011. Assuntos: - Incerteza jurídica - Nome romanizado - Rectificação - Nova prova. Recurso nº 795/2010 Data: 17 de Fevereiro de 2011 Assuntos: - Incerteza jurídica - Nome romanizado - Rectificação - Nova prova Sumário 1. Quando o Tribunal estiver perante uma situação em que o arresto

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0715/09 Data do Acordão: 18-11-2009 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO JORGE LINO PENHORA GARANTIA REAL REGISTO TERCEIRO

Leia mais

como a salvaguarda do interesse público de cobrança dos créditos tributários.

como a salvaguarda do interesse público de cobrança dos créditos tributários. Classificação: DIRECÇÃO DE SERViÇOS DE GESTÃO DOS CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS Of.Circulado n. o : 60.076 de 2010-07-29 Processo: 5580/2009 DGPCT Entrada Geral: N.o Identificação Fiscal (NIF): Sua Ref.a: EX.mos

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Página 1 de 15 Acórdãos STA Processo: 01500/14 Data do Acordão: 20-05-2015 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: ISABEL MARQUES DA SILVA Descritores: CONTRIBUIÇÕES DÍVIDA À SEGURANÇA SOCIAL PRESCRIÇÃO INTERRUPÇÃO

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0831/11 Data do Acordão: 16-11-2011 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: PEDRO DELGADO Descritores: Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo GRADUAÇÃO DE CRÉDITOS IRS IRC HIPOTECA PRIVILÉGIO

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0573/13 Data do Acordão: 30-04-2013 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: VALENTE TORRÃO Descritores: Sumário: COMPENSAÇÃO DE CRÉDITOS CPPT PEDIDO PRESTAÇÃO DE GARANTIA Nº Convencional: JSTA000P15671

Leia mais

Novas regras para insolvência avançam em Maio, mas falta regular actividade dos gestores.

Novas regras para insolvência avançam em Maio, mas falta regular actividade dos gestores. Administradores de insolvência ainda sem estatuto Novas regras para insolvência avançam em Maio, mas falta regular actividade dos gestores. Económico, 23-04-12 As novas regras para o processo de insolvência

Leia mais

Regimes de Custas desde 15/09/2003

Regimes de Custas desde 15/09/2003 JORNADAS DE ESTUDO CONTA E ENCERRAMENTO DO PROCESSO Armando A Oliveira - Solicitador Regimes de Custas desde 15/09/2003 15 de Setembro de 2003 Reforma da acção executiva Foi reduzido o valor da taxa de

Leia mais

Processo n.º 110/2003 Data do acórdão: 2003-06-05. Assuntos: recurso intercalar de subida diferida art.º 602.º, n.º 2, do Código de Processo Civil

Processo n.º 110/2003 Data do acórdão: 2003-06-05. Assuntos: recurso intercalar de subida diferida art.º 602.º, n.º 2, do Código de Processo Civil Processo n.º 110/2003 Data do acórdão: 2003-06-05 (Autos de recurso penal) Assuntos: recurso intercalar de subida diferida art.º 602.º, n.º 2, do Código de Processo Civil S U M Á R I O 1. O recurso interposto,

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0892/08 Data do Acordão: 11-02-2009 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO MIRANDA DE PACHECO IRS MAIS VALIAS TRANSMISSÃO ONEROSA

Leia mais

RERD. Regime Excecional de Regularização de Dívidas Fiscais e à Segurança Social FAQS

RERD. Regime Excecional de Regularização de Dívidas Fiscais e à Segurança Social FAQS RERD Regime Excecional de Regularização de Dívidas Fiscais e à Segurança Social FAQS Nota: As questões e respostas aqui indicadas destinam-se a exemplificar a aplicação prática do regime excecional de

Leia mais

P.º R. P. 301/04 DSJ-CT

P.º R. P. 301/04 DSJ-CT P.º R. P. 301/04 DSJ-CT - Registo de hipoteca legal por dívidas à Segurança Social sobre bens dos gerentes da sociedade devedora. Documentos instrutórios : certidão comprovativa da dívida e cópia autenticada

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 057/13 Data do Acordão: 06-02-2013 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: DULCE NETO Descritores: HIPOTECA GARANTIA IDONEIDADE ABANDONO Sumário: Nº Convencional: JSTA000P15256 Nº do Documento:

Leia mais

Juízos Cíveis de Coimbra

Juízos Cíveis de Coimbra Juízos Cíveis de Coimbra AA.:António Francisco Domingues, portador do Cartão do Cidadão nº004897786 válido até 13/10/2013, contribuinte fiscal nº 100097898 e mulher Florbela Francica Santos Domingues portadora

Leia mais

Guia prático de procedimentos para os. Administradores de Insolvência.

Guia prático de procedimentos para os. Administradores de Insolvência. Guia prático de procedimentos para os Administradores de Insolvência. Índice Introdução 1. Requerimentos 2. Apreensão de bens 2.1. Autos de apreensão de bens 2.2. Apreensão de vencimento 2.3. Apreensão

Leia mais

Prática Processual Civil II 7 Julho de 2006. Considere a hipótese seguinte e responda às questões colocadas:

Prática Processual Civil II 7 Julho de 2006. Considere a hipótese seguinte e responda às questões colocadas: Prática Processual Civil II 7 Julho de 2006 Considere a hipótese seguinte e responda às questões colocadas: Numa acção executiva baseada em sentença proferida em 20/01/2006 (que julgou a acção totalmente

Leia mais

Recurso jurisdicional em matéria administrativa. Assunto: Apensação de recurso contencioso. Suspensão da eficácia do acto.

Recurso jurisdicional em matéria administrativa. Assunto: Apensação de recurso contencioso. Suspensão da eficácia do acto. Processo n.º 4/2016. Recurso jurisdicional em matéria administrativa. Recorrente: A Recorrido: Chefe do Executivo. Assunto: Apensação de recurso contencioso. Suspensão da eficácia do acto. Prejuízo de

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Página 1 de 11 Acórdãos STA Processo: 0606/14 Data do Acordão: 10-09-2014 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: PEDRO DELGADO Descritores: Sumário: Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo GRADUAÇÃO DE CRÉDITOS

Leia mais

Extinção da empresa por vontade dos sócios

Extinção da empresa por vontade dos sócios Extinção da empresa por vontade dos sócios A dissolução de uma sociedade por deliberação dos sócios pode fazer-se de várias formas, designadamente de forma imediata, com liquidação simultânea, com partilha,

Leia mais

Modelos artigo 15ºA da Portaria 331-B/2009

Modelos artigo 15ºA da Portaria 331-B/2009 Modelos artigo 15ºA da Portaria 331-B/2009 Implementação de actos específicos para cumprimento do disposto no artigo 15ºA da Portaria 331-B/2009 de 30 de Março. Proposta de modelos para SISAAE/GPESE e

Leia mais

AGILIZAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS DE PENHORA

AGILIZAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS DE PENHORA AGILIZAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS DE PENHORA Carla Mascarenhas 16 de Abril de 2009 A fase de penhora PROGRAMA Consultas e diligências prévias Ordem da realização da penhora Procedimento da penhora de bens Imóveis

Leia mais

RELATÓRIO. O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto no artigo 155º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE.

RELATÓRIO. O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto no artigo 155º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE. Procº de insolvência n.º 10.514/12.4 TBVNG 6º Juízo Cível Insolvente: JOSÉ ANTÓNIO PIRES DE SOUSA Tribunal Judicial de Vila Nova de Gaia RELATÓRIO O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto

Leia mais

Processo nº 305/2010. Data: 06 de Março de 2014. ASSUNTO: - Marca notória e prestigiada

Processo nº 305/2010. Data: 06 de Março de 2014. ASSUNTO: - Marca notória e prestigiada Processo nº 305/2010 (Autos de Recurso Civil e Laboral) Data: 06 de Março de 2014 ASSUNTO: - Marca notória e prestigiada SUMÁ RIO: - Para que uma marca possa ser qualificada como notória e prestigiada,

Leia mais

LIQUIDAÇÃO JUDICIAL MEIOS DISPONÍVEIS PARA SUA EFECTIVAÇÃO - Execução vs Insolvência

LIQUIDAÇÃO JUDICIAL MEIOS DISPONÍVEIS PARA SUA EFECTIVAÇÃO - Execução vs Insolvência CONFERÊNCIA LIQUIDAÇÃO JUDICIAL MEIOS DISPONÍVEIS PARA SUA EFECTIVAÇÃO - Execução vs Insolvência 1. Indicação da Modalidade de Venda 2. Venda por propostas em carta fechada 3. Adjudicação e seus efeitos

Leia mais

SEGuRO DE RESPONSABILIDADE CIVIL PROFISSIONAL

SEGuRO DE RESPONSABILIDADE CIVIL PROFISSIONAL J u r i s p r u d ê n c i a d o s C o n s e l h o s SEGuRO DE RESPONSABILIDADE CIVIL PROFISSIONAL Parecer n.º 12/PP/2009-G Relator Dr. Marcelino Pires I. Introdução A Sra. Dra.... vem solicitar parecer

Leia mais

ORÇAMENTO DO ESTADO 2010 MEDIDAS FISCAIS PROCESSO TRIBUTÁRIO. Carla Pereira. São João da Madeira, 30 de Março de 2010

ORÇAMENTO DO ESTADO 2010 MEDIDAS FISCAIS PROCESSO TRIBUTÁRIO. Carla Pereira. São João da Madeira, 30 de Março de 2010 ORÇAMENTO DO ESTADO 2010 MEDIDAS FISCAIS PROCESSO TRIBUTÁRIO São João da Madeira, 30 de Março de 2010 1 LGT 1 JUROS DE MORA CPPT 2 NOTIFICAÇÕES E CITAÇÕES ELECTRÓNICAS 3 COMPENSAÇÃO DE DÍVIDAS 4 EXECUÇÃO

Leia mais

18. Convenção sobre o Reconhecimento dos Divórcios e das Separações de Pessoas

18. Convenção sobre o Reconhecimento dos Divórcios e das Separações de Pessoas 18. Convenção sobre o Reconhecimento dos Divórcios e das Separações de Pessoas Os Estados signatários da presente Convenção, Desejando facilitar o reconhecimento de divórcios e separações de pessoas obtidos

Leia mais

Republicação do Despacho Normativo n. 18 -A/2010, de 1 de julho CAPÍTULO I. Disposições comuns. Artigo 1. Objeto. Artigo 2.

Republicação do Despacho Normativo n. 18 -A/2010, de 1 de julho CAPÍTULO I. Disposições comuns. Artigo 1. Objeto. Artigo 2. Republicação do Despacho Normativo n. 18 -A/2010, de 1 de julho CAPÍTULO I Disposições comuns Artigo 1. Objeto O presente despacho normativo regulamenta os pedidos de reembolso de imposto sobre o valor

Leia mais

Processo n.º 88/2002 Data do acórdão: 2002-07-11

Processo n.º 88/2002 Data do acórdão: 2002-07-11 Processo n.º 88/2002 Data do acórdão: 2002-07-11 (Recurso civil) Assuntos: Contrato de desenvolvimento para a habitação (CDH) Art.º 22.º do Decreto-Lei n.º 13/93/M, de 12 de Abril Execução de dívida relacionada

Leia mais

RECIBO DE RENDA ELETRÓNICO FAQ

RECIBO DE RENDA ELETRÓNICO FAQ RECIBO DE RENDA ELETRÓNICO FAQ Perguntas frequentes Recibos de renda eletrónicos 1 - Face à entrada em vigor da Portaria n.º 98-A/2015, de 31 de março, é obrigatória a emissão de recibo de renda eletrónico?

Leia mais

ACÓRDÃO N.º 33 /10 17.DEZ-1ªS/SS

ACÓRDÃO N.º 33 /10 17.DEZ-1ªS/SS ACÓRDÃO N.º 33 /10 17.DEZ-1ªS/SS RECURSO ORDINÁRIO Nº 02/2010-EMOL (Processo de fiscalização prévia n.º 996/2010) SUMÁRIO 1. O contrato destinado a disponibilizar o sistema de cobrança de portagens e o

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo. Acordam na Secção do Contencioso Tributário do Supremo Tribunal Administrativo:

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo. Acordam na Secção do Contencioso Tributário do Supremo Tribunal Administrativo: Acórdãos STA Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Processo: 01351/13 Data do Acordão: 25-09-2013 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: CASIMIRO GONÇALVES Descritores: Sumário: Nº Convencional: JSTA000P16246

Leia mais

DELIBERAÇÃO. Do despacho de recusa foi interposto recurso hierárquico, cujos termos aqui se dão por integralmente reproduzidos.

DELIBERAÇÃO. Do despacho de recusa foi interposto recurso hierárquico, cujos termos aqui se dão por integralmente reproduzidos. Pº R.P. 16/2008 SJC-CT- Registo de hipoteca legal nos termos do artº 195º do CPPT Título Suficiência Despacho do Chefe de Serviço de Finanças competente que a requerimento do executado autorize a substituição

Leia mais

Lei n. o 7/2013. Regime jurídico da promessa de transmissão. de edifícios em construção. Breve introdução

Lei n. o 7/2013. Regime jurídico da promessa de transmissão. de edifícios em construção. Breve introdução Lei n. o 7/2013 Regime jurídico da promessa de transmissão de edifícios em construção Breve introdução 1. O que regula essencialmente o Regime jurídico da promessa de transmissão de edifícios em construção?

Leia mais

RIO GRANDE DO NORTE SECRETARIA DA TRIBUTAÇÃO CONSELHO DE RECURSOS FISCAIS

RIO GRANDE DO NORTE SECRETARIA DA TRIBUTAÇÃO CONSELHO DE RECURSOS FISCAIS R E L A T Ó R I O Consta que contra a autuada acima qualificada, foi lavrado o Auto de Infração n 415/2010 1ª URT, onde se denuncia: I) Saída de mercadoria desacompanhada de nota fiscal, apurada através

Leia mais

Conciliação para empresas em dificuldades

Conciliação para empresas em dificuldades Conciliação para empresas em dificuldades Em vez de recorrer aos tribunais, uma empresa com dificuldades em cumprir as suas obrigações pode recorrer ao procedimento extrajudicial de conciliação, através

Leia mais

ncpc 12 QUESTÕES SOBRE PRÁTICAS PROCESSUAIS NO (NOVO) CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL Armando A. Oliveira 25 de junho de 2015

ncpc 12 QUESTÕES SOBRE PRÁTICAS PROCESSUAIS NO (NOVO) CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL Armando A. Oliveira 25 de junho de 2015 ncpc 12 QUESTÕES SOBRE PRÁTICAS PROCESSUAIS NO (NOVO) CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL Armando A. Oliveira 25 de junho de 2015 Interação entre A.E. e tribunal Um dos principais entraves ao regular funcionamento

Leia mais

PARECER Nº, DE 2011. RELATOR: Senador LUIZ HENRIQUE

PARECER Nº, DE 2011. RELATOR: Senador LUIZ HENRIQUE PARECER Nº, DE 2011 Da COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 244, de 2011, do Senador Armando Monteiro, que acrescenta os arts. 15-A, 15-B e 15-C à Lei nº 6.830, de 22 de

Leia mais

Tax News Flash nº 11/2014 Os impostos peça a peça

Tax News Flash nº 11/2014 Os impostos peça a peça 30 de Outubro de 2014 Tax News Flash nº 11/2014 Os impostos peça a peça Lei n.º 20/14, de 22 de Outubro Aprovação do Código das Execuções Fiscais Foi publicada, no Diário da República do dia 22 de Outubro

Leia mais

Ofício-Circulado 60009, de 21/05/1999 - Direcção de Serviços de Justiça Tributária

Ofício-Circulado 60009, de 21/05/1999 - Direcção de Serviços de Justiça Tributária Ofício-Circulado 60009, de 21/05/1999 - Direcção de Serviços de Justiça Tributária PLANOS PRESTACIONAIS - DEC-LEI Nº 124/96 REDUÇÃO DA TAXA DE JUROS DE MORA VINCENDOS CONSTITUIÇÃO DE GARANTIAS - DEC-LEI

Leia mais

Processo n.º 441/2008 Data do acórdão: 2010-07-22

Processo n.º 441/2008 Data do acórdão: 2010-07-22 Processo n.º 441/2008 Data do acórdão: 2010-07-22 (Autos de recurso penal com enxerto cível) Assuntos: insuficiência para a decisão da matéria de facto provada objecto do processo acção penal enxerto cível

Leia mais

SIADAP 3 AT Serviços Tributários. Procedimento de Reclamação - Linhas Orientadoras

SIADAP 3 AT Serviços Tributários. Procedimento de Reclamação - Linhas Orientadoras SIADAP 3 AT Serviços Tributários Procedimento de Reclamação - Linhas Orientadoras I - Reclamação - Artigo 51º da Portaria n.º 437-B/2009, de 24.04 A Reclamação deve ser apresentada terminada a fase de

Leia mais

Processo n.º 753/2014

Processo n.º 753/2014 Processo n.º 753/2014 (Recurso Laboral) Data : 5/Março/2015 ASSUNTOS: - Acidente de trabalho - Duplicação de indemnização SUMÁ RIO : Se a entidade patronal pagou uma indemnização pela morte de um seu trabalhador,

Leia mais

Processo n.º 697/2010 Data do acórdão: 2010-12-02. Assunto: suspensão da execução da pena de prisão S U M Á R I O. O relator, Chan Kuong Seng

Processo n.º 697/2010 Data do acórdão: 2010-12-02. Assunto: suspensão da execução da pena de prisão S U M Á R I O. O relator, Chan Kuong Seng Processo n.º 697/2010 Data do acórdão: 2010-12-02 Assunto: suspensão da execução da pena de prisão S U M Á R I O Sendo o arguido recorrente um delinquente com antecedentes criminais e sem confissão integral

Leia mais

Principais questões jurídicas: SUMÁRIO

Principais questões jurídicas: SUMÁRIO Processo n.º 7 / 2010 Recurso de Decisão Jurisdicional em Matéria Administrativa Data da conferência: 18 de Junho de 2010 Recorrente: Secretário para a Segurança Recorrido: A Principais questões jurídicas:

Leia mais

A. Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado (CIVA)

A. Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado (CIVA) Informação n.º 2/2013_Revista 22/novembro/2013 CRÉDITOS INCOBRÁVEIS E EM MORA IVA e IRC A. Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado (CIVA) Regularização do IVA 1. Créditos vencidos até 31/12/2012 e

Leia mais

MATÉRIA COLECTÁVEL. APRESENTAÇÃO DE DOCUMENTOS. PRAZO.

MATÉRIA COLECTÁVEL. APRESENTAÇÃO DE DOCUMENTOS. PRAZO. Página Web 1 de 8 Acórdãos STA Processo: 0244/06 Data do Acordão: 08-11-2006 Tribunal: PLENO DA SECÇÃO DO CT Relator: PIMENTA DO VALE Descritores: Sumário: Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo IRC.

Leia mais

(85/577/CEE) Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia e, nomeadamente, o seu artigo 100º,

(85/577/CEE) Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia e, nomeadamente, o seu artigo 100º, DIRECTIVA DO CONSELHO de 20 de Dezembro de 1985 relativa à protecção dos consumidores no caso de contratos negociados fora dos estabelecimentos comerciais (85/577/CEE) O CONSELHO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS,

Leia mais

Processo de arbitragem n.º 78/2015. Sentença

Processo de arbitragem n.º 78/2015. Sentença Processo de arbitragem n.º 78/2015 Demandante: A Demandada: B Árbitro único: Jorge Morais Carvalho Sentença I Processo 1. O processo correu os seus termos em conformidade com o Regulamento do Centro Nacional

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0578/10 Data do Acordão: 16-12-2010 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: 2 SECÇÃO JORGE LINO IRS MAIS VALIAS VENDA PROCESSO EXECUTIVO Sumário:

Leia mais

ACORDO DE PAGAMENTO EM PRESTAÇÕES DA RECEITA DO FORNECIMENTO DE ÁGUA

ACORDO DE PAGAMENTO EM PRESTAÇÕES DA RECEITA DO FORNECIMENTO DE ÁGUA DIVISÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA ACORDO DE PAGAMENTO EM PRESTAÇÕES DA RECEITA DO FORNECIMENTO DE ÁGUA Entre, O MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ, pessoa colectiva de direito público, com o número de

Leia mais

Decreto n.º 24/01 De 12 de Abril

Decreto n.º 24/01 De 12 de Abril Decreto n.º 24/01 De 12 de Abril Considerando que pelos serviços prestados pelo Tribunal de Contas e pela sua Direcção dos serviços Técnicos, em conformidade com o disposto no n.º 1 do artigo 43.º,da lei

Leia mais

Tribunal de Contas. ACÓRDÃO N.º 2/2003 1.ª S/PL de 28 de Janeiro de 2003. R.O. n.º 20/02 Processo n.º 1779/2002 SUMÁRIO:

Tribunal de Contas. ACÓRDÃO N.º 2/2003 1.ª S/PL de 28 de Janeiro de 2003. R.O. n.º 20/02 Processo n.º 1779/2002 SUMÁRIO: ACÓRDÃO N.º 2/2003 1.ª S/PL de 28 de Janeiro de 2003 R.O. n.º 20/02 Processo n.º 1779/2002 CONTRATO DE ABERTURA DE CRÉDITO / ENCARGO FINANCEIRO / ENDIVIDAMENTO MUNICIPAL / DÉFICE PÚBLICO / MUNICÍPIO /

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo. Acordam, em conferência, na Secção de Contencioso Tributário do Supremo Tribunal Administrativo:

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo. Acordam, em conferência, na Secção de Contencioso Tributário do Supremo Tribunal Administrativo: Página 1 de 16 Acórdãos STA Processo: 0906/14 Data do Acordão: 15-10-2014 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: DULCE NETO Descritores: Sumário: Nº Convencional: JSTA000P18060 Nº do Documento: SA2201410150906 Data

Leia mais

DESPEDIMENTO POR EXTINÇÃO DE POSTO DE TRABALHO

DESPEDIMENTO POR EXTINÇÃO DE POSTO DE TRABALHO DESPEDIMENTO POR EXTINÇÃO DE POSTO DE TRABALHO (Explicação do procedimento nos termos do Cód. Trabalho Lei nº 7/2009, de 12 de Fevereiro, com as alterações introduzidas pela Lei nº 23/2012, de 25 de junho)

Leia mais

SUMÁRIO. - Ao abrigo do disposto no artigo 219º do Código. de Processo Civil, o pedido de apensação só pode ser

SUMÁRIO. - Ao abrigo do disposto no artigo 219º do Código. de Processo Civil, o pedido de apensação só pode ser Processo nº 646/2014 (Autos de recurso civil) Data: 14/Maio/2015 Assuntos: Apensação de acções SUMÁRIO - Ao abrigo do disposto no artigo 219º do Código de Processo Civil, o pedido de apensação só pode

Leia mais

Forma do processo na acção de despejo; efeitos da revelia do réu em processo sumário.

Forma do processo na acção de despejo; efeitos da revelia do réu em processo sumário. Processo nº 11/03 Acção de despejo Forma do processo na acção de despejo; efeitos da revelia do réu em processo sumário. Sumário: 1. A acção de despejo, como meio para fazer cessar imediatamente o contrato

Leia mais

ACÇÃO EXECUTIVA PENHORA DE IMÓVEIS. Armando A Oliveira Agente de Execução

ACÇÃO EXECUTIVA PENHORA DE IMÓVEIS. Armando A Oliveira Agente de Execução ACÇÃO EXECUTIVA PENHORA DE IMÓVEIS Armando A Oliveira Agente de Execução Parecendo, à primeira vista, uma forma simples de assegurar o pagamento do crédito, há que ter em consideração que a penhora de

Leia mais

Processo n.º 363/2014

Processo n.º 363/2014 Processo n.º 363/2014 (Recurso Cível) Relator: Data : João Gil de Oliveira 16/Outubro/2014 ASSUNTOS: - Julgamento da matéria de facto SUMÁ RIO : Não é pelo facto de algumas testemunhas, empregados de uma

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo. Acordam na Secção de Contencioso Tributário do Supremo Tribunal Administrativo I-RELATÓRIO

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo. Acordam na Secção de Contencioso Tributário do Supremo Tribunal Administrativo I-RELATÓRIO Acórdãos STA Processo: 0951/12 Data do Acordão: 30-01-2013 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: FERNANDA MAÇÃS Descritores: Sumário: Nº Convencional: JSTA000P15201 Nº do Documento: SA2201301300951 Data de Entrada:

Leia mais

Recurso jurisdicional em matéria administrativa. Assunto: Fixação de residência em Macau. Pedido de renovação da autorização de

Recurso jurisdicional em matéria administrativa. Assunto: Fixação de residência em Macau. Pedido de renovação da autorização de Processo n.º 27/2011. Recurso jurisdicional em matéria administrativa. Recorrente: A. Recorrido: Secretário para a Economia e Finanças. Assunto: Fixação de residência em Macau. Pedido de renovação da autorização

Leia mais

RECOMENDAÇÃO N.º 6/A/01 [Artigo 20º, n.º 1, alínea a), da Lei n.º 9/91, de 9 de Abril]

RECOMENDAÇÃO N.º 6/A/01 [Artigo 20º, n.º 1, alínea a), da Lei n.º 9/91, de 9 de Abril] Número: 6/A/01 Data: 18.04.2001 Entidade visada: Ministro do Ambiente Assunto: Taxa de ocupação de terrenos ou planos de água Decreto-Lei n.º 47/94, de 22 de Fevereiro. Área: A2 Processo R-816/99 (A2)

Leia mais

2º JUÍZO SECÇÃO DE CONTENCIOSO ADMINISTRATIVO OPOSIÇÃO À AQUISIÇÃO DA NACIONALIDADE PORTUGUESA PROCESSO CRIME PENDENTE SUSPENSÃO DA INSTÂNCIA

2º JUÍZO SECÇÃO DE CONTENCIOSO ADMINISTRATIVO OPOSIÇÃO À AQUISIÇÃO DA NACIONALIDADE PORTUGUESA PROCESSO CRIME PENDENTE SUSPENSÃO DA INSTÂNCIA Acórdão do Tribunal Central Administrativo Sul Processo: 06722/10 Secção: 2º JUÍZO SECÇÃO DE CONTENCIOSO ADMINISTRATIVO Data do Acordão: Relator: Descritores: Sumário: 14-10-2010 RUI PEREIRA OPOSIÇÃO À

Leia mais

Sumário. Assuntos: - Acção de despejo - Pedidos cumulativos - Pagamento das rendas - Compatibilidade da forma processual

Sumário. Assuntos: - Acção de despejo - Pedidos cumulativos - Pagamento das rendas - Compatibilidade da forma processual Recurso nº 69/2003 30 de Outubro de 2003 Assuntos: - Acção de despejo - Pedidos cumulativos - Pagamento das rendas - Compatibilidade da forma processual Sumário 1. O pedido de pagamento das rendas é deduzido

Leia mais

LIVRO VERDE SOBRE UMA MAIOR EFICÁCIA DAS DECISÕES JUDICIAIS NA UNIÃO EUROPEIA: PENHORA DE CONTAS BANCÁRIAS

LIVRO VERDE SOBRE UMA MAIOR EFICÁCIA DAS DECISÕES JUDICIAIS NA UNIÃO EUROPEIA: PENHORA DE CONTAS BANCÁRIAS LIVRO VERDE SOBRE UMA MAIOR EFICÁCIA DAS DECISÕES JUDICIAIS NA UNIÃO EUROPEIA: PENHORA DE CONTAS BANCÁRIAS PARECER SOLICITADO PELO CESE CONSELHO ECONÓMICO E SOCIAL EUROPEU CONTRIBUTO DA CTP CONFEDERAÇÃO

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO Registro: 2013.0000209289 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 0017770-14.2003.8.26.0224, da Comarca de Guarulhos, em que é apelante/apelado HSBC SEGUROS ( BRASIL ) S/A, são

Leia mais

Processo nº 90/2005 Data: 02.06.2005 (Recurso em matéria civil)

Processo nº 90/2005 Data: 02.06.2005 (Recurso em matéria civil) Processo nº 90/2005 Data: 02.06.2005 (Recurso em matéria civil) Assuntos : Acção especial de divisão de coisa comum. Direito de preferência. Recurso do despacho que não admite o seu exercício. Momento

Leia mais

ESTATUTO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS. Decreto-Lei n.º 215/89, de 1 de Julho (Revisto pelo Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

ESTATUTO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS. Decreto-Lei n.º 215/89, de 1 de Julho (Revisto pelo Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho) ESTATUTO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS Decreto-Lei n.º 215/89, de 1 de Julho (Revisto pelo Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho) Artigo 2.º Conceito de benefício fiscal e de despesa fiscal e respectivo controlo

Leia mais

NEWSLETTER Dezembro 2013. Dedutibilidade do imposto de. créditos considerados incobráveis e dedutibilidade do imposto de créditos de cobrança duvidosa

NEWSLETTER Dezembro 2013. Dedutibilidade do imposto de. créditos considerados incobráveis e dedutibilidade do imposto de créditos de cobrança duvidosa NEWSLETTER Dezembro 2013 Dedutibilidade do imposto de créditos considerados incobráveis e dedutibilidade do imposto de créditos de cobrança duvidosa 2 Dedutibilidade imposto de créditos de cobrança duvidosa

Leia mais

FORMALIDADES PARA CRIAÇÃO DE EMPRESAS TIPOS DE SOCIEDADES

FORMALIDADES PARA CRIAÇÃO DE EMPRESAS TIPOS DE SOCIEDADES Associação Nacional de Jovens Empresários APOIO JURÍDICO FORMALIDADES PARA CRIAÇÃO DE EMPRESAS TIPOS DE SOCIEDADES ANJE - Associação Nacional de Jovens Empresários Casa do Farol Rua Paulo Gama s/n 4169-006

Leia mais

Poder Judiciário Tribunal Regional Federal da 5ª Região Gabinete do Desembargador Federal Rogério Fialho Moreira

Poder Judiciário Tribunal Regional Federal da 5ª Região Gabinete do Desembargador Federal Rogério Fialho Moreira RELATOR: DESEMBARGADOR FEDERAL ROGÉRIO FIALHO MOREIRA RELATÓRIO Trata-se de apelação interposta pelo INSS (fls. 83/90), em face da sentença (fls. 79/80), que julgou procedente o pedido de aposentadoria

Leia mais

Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária. Despacho n.º 19 642/2007 de 30 de Agosto

Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária. Despacho n.º 19 642/2007 de 30 de Agosto Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária Despacho n.º 19 642/2007 de 30 de Agosto Considerando que a entidade fiscalizadora do trânsito Câmara Municipal de Lisboa através da Polícia Municipal e da EMEL,

Leia mais

ESCOLA DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DO MINIJO CURSO DE DIREITO CADEIRA OPCIONAL RECURSOS E PROCESSOS ESPECIAIS ANO LECTIVO 2005-2006 5º ANO 2º SEMESTRE

ESCOLA DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DO MINIJO CURSO DE DIREITO CADEIRA OPCIONAL RECURSOS E PROCESSOS ESPECIAIS ANO LECTIVO 2005-2006 5º ANO 2º SEMESTRE ESCOLA DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DO MINIJO CURSO DE DIREITO CADEIRA OPCIONAL RECURSOS E PROCESSOS ESPECIAIS ANO LECTIVO 2005-2006 5º ANO 2º SEMESTRE 6 de Junho de 2006 Nome: N.º Leia atentamente as questões

Leia mais

Processo nº 486/2011 (Autos de Recurso Civil e Laboral) Data: 17 de Julho de 2014. ASSUNTO: - Marca - Capacidade distintiva SUMÁ RIO:

Processo nº 486/2011 (Autos de Recurso Civil e Laboral) Data: 17 de Julho de 2014. ASSUNTO: - Marca - Capacidade distintiva SUMÁ RIO: Processo nº 486/2011 (Autos de Recurso Civil e Laboral) Data: 17 de Julho de 2014 ASSUNTO: - Marca - Capacidade distintiva SUMÁ RIO: - Não é de admitir o registo duma marca que visa assinalar os serviços

Leia mais

Assunto: Enfiteuse. Domínio útil. Aforamento pelo Território de Macau. Artigo 7.º da

Assunto: Enfiteuse. Domínio útil. Aforamento pelo Território de Macau. Artigo 7.º da . Recurso jurisdicional em matéria cível. Recorrentes: A e B. Recorrido: Ministério Público. Assunto: Enfiteuse. Domínio útil. Aforamento pelo Território de Macau. Artigo 7.º da Lei Básica. Data do Acórdão:

Leia mais

MINUTA DE CONTRATO DE CONSÓRCIO

MINUTA DE CONTRATO DE CONSÓRCIO ADVERTE-SE QUE ESTA MINUTA CONSTITUI APENAS UM EXEMPLO, PELO QUE DEVERÁ SER ADAPTADA CASO A CASO. A AICCOPN NÃO SE RESPONSABILIZA PELA INSUFICIENTE OU INDEVIDA ADAPTAÇÃO DA PRESENTE MINUTA. MINUTA DE CONTRATO

Leia mais

ALTERAÇÃO DO CONTRATO CONSTITUTIVO DO FUNDO DE PENSÕES DA TDP TELEDIFUSORA DE PORTUGAL, S.A. CELEBRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE

ALTERAÇÃO DO CONTRATO CONSTITUTIVO DO FUNDO DE PENSÕES DA TDP TELEDIFUSORA DE PORTUGAL, S.A. CELEBRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE ALTERAÇÃO DO CONTRATO CONSTITUTIVO DO FUNDO DE PENSÕES DA TDP TELEDIFUSORA DE PORTUGAL, S.A. CELEBRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 1992 Entre: PT COMUNICAÇÕES, S.A., sociedade anónima, com sede na Rua Andrade

Leia mais

33. Ação contra compensação bancária

33. Ação contra compensação bancária 33. Ação contra compensação bancária Tribunal Judicial da Comarca de M. mo Juiz de Direito (nome completo), NIF, com domicílio em (morada completa), em (localidade) e mulher (nome completo), NIF, com domicílio

Leia mais

Excelentíssimo Senhor Juiz de Direito da Vara Cível da Comarca do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro.

Excelentíssimo Senhor Juiz de Direito da Vara Cível da Comarca do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro. Excelentíssimo Senhor Juiz de Direito da Vara Cível da Comarca do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro. GRERJ Eletrônica n.º 80805541222-90 VIP SPORTS ASSESSORIA E EVENTOS ESPORTIVOS LTDA., pessoa

Leia mais

Processo n.º 181/2001 Data do acórdão: 24/1/2002

Processo n.º 181/2001 Data do acórdão: 24/1/2002 Processo n.º 181/2001 Data do acórdão: 24/1/2002 (Recurso Civil) Assuntos: - Promessa de compra e venda de imóvel hipotecado - Execução específica - Ilegitimidade do credor hipotecário na acção - Prevalência

Leia mais

DE ACTO PRATICADO PELO ÓRGÃO DA EXECUÇÃO FISCAL MORTE DO EXECUTADO PENHORA HERANÇA INDIVISA DESPACHO VENDA

DE ACTO PRATICADO PELO ÓRGÃO DA EXECUÇÃO FISCAL MORTE DO EXECUTADO PENHORA HERANÇA INDIVISA DESPACHO VENDA Acórdãos STA Processo: 0485/13 Data do Acordão: 15-05-2013 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: CASIMIRO GONÇALVES Descritores: Sumário: Nº Convencional: JSTA000P15725 Nº do Documento: SA2201305150485 Data de Entrada:

Leia mais

Assim: Nos termos da alínea a), do n. 1, do artigo 198. da Constituição, o Governo decreta o seguinte:

Assim: Nos termos da alínea a), do n. 1, do artigo 198. da Constituição, o Governo decreta o seguinte: Foram ouvidos o Conselho Superior da Magistratura, o Conselho Superior do Ministério Público, a Ordem dos Advogados, a Câmara dos Solicitadores, o Conselho dos Oficiais de justiça, o Instituto de Seguros

Leia mais

第 四 屆 爲 進 入 法 院 及 檢 察 院 司 法 官 團 的 培 訓 課 程 及 實 習 的 錄 取 試 法 律 知 識 考 試 民 法 商 法 及 民 事 訴 訟 法 2011 年 1 月 17 曰 (B 卷 )

第 四 屆 爲 進 入 法 院 及 檢 察 院 司 法 官 團 的 培 訓 課 程 及 實 習 的 錄 取 試 法 律 知 識 考 試 民 法 商 法 及 民 事 訴 訟 法 2011 年 1 月 17 曰 (B 卷 ) 第 四 屆 爲 進 入 法 院 及 檢 察 院 司 法 官 團 的 培 訓 課 程 及 實 習 的 錄 取 試 法 律 知 識 考 試 民 法 商 法 及 民 事 訴 訟 法 2011 年 1 月 17 曰 (B 卷 ) I A 於 1995 年 購 入 一 個 居 住 用 獨 立 單 位 A 與 B 於 2000 年 在 澳 門 登 記 結 婚, 雙 方 並 無 婚 前 協 定, 自 始 雙 方

Leia mais

CONVENÇÃO INTERAMERICANA SOBRE CUMPRIMENTO DE MEDIDAS CAUTELARES

CONVENÇÃO INTERAMERICANA SOBRE CUMPRIMENTO DE MEDIDAS CAUTELARES CONVENÇÃO INTERAMERICANA SOBRE CUMPRIMENTO DE MEDIDAS CAUTELARES Os Governos dos Estados Membros da Organização dos Estados Americanos, desejosos de concluir uma convenção sobre cumprimento de medidas

Leia mais

Responsabilidades no crédito II

Responsabilidades no crédito II Responsabilidades no crédito II PUBLICADO NA EDIÇÃO IMPRESSA SEGUNDA-FEIRA, 26 DE MARÇO DE 2012 POR JM A Central de Responsabilidades de Crédito do Banco de Portugal tem como principal objectivo apoiar

Leia mais

Questões Extras Direito Tributário Profº Ricardo Alexandre www.lfg.com.br/ www.cursoparaconcursos.com.br

Questões Extras Direito Tributário Profº Ricardo Alexandre www.lfg.com.br/ www.cursoparaconcursos.com.br TRIBUTO - CONCEITO 1. (ESAF/GEFAZ-MG/2005) Na atividade de cobrança do tributo a autoridade administrativa pode, em determinadas circunstâncias, deixar de aplicar a lei. 2. (ESAF/GEFAZ-MG/2005) Segundo

Leia mais

Acórdão nº 202 /05-6.Dez-1ªS/SS

Acórdão nº 202 /05-6.Dez-1ªS/SS Transitou em julgado em 09/01/06 Acórdão nº 202 /05-6.Dez-1ªS/SS Proc. nº 2 179/05 1. A Direcção-Geral de Informática e Apoio aos Serviços Tributários e Aduaneiros (DGITA) remeteu para fiscalização prévia

Leia mais

RELATÓRIO DA ADMINISTRADORA DE INSOLVÊNCIA. (elaborado nos termos do art.155º do C.I.R.E.)

RELATÓRIO DA ADMINISTRADORA DE INSOLVÊNCIA. (elaborado nos termos do art.155º do C.I.R.E.) Notas prévias : RELATÓRIO DA ADMINISTRADORA DE INSOLVÊNCIA (elaborado nos termos do art.155º do C.I.R.E.) Publicação do extracto do anúncio na Imprensa Nacional Casa da Moeda em 28.02.2011 Reunião realizada

Leia mais

S. R. TRIBUNAL DA RELAÇÃO DE GUIMARÃES

S. R. TRIBUNAL DA RELAÇÃO DE GUIMARÃES PROCº 3718/12.1TBBCL.G1 I - RELATÓRIO Visam os presentes autos a resolução do conflito de competência entre os Senhores Juizes do 2º e 3º Juízos Cíveis do Tribunal Judicial de Barcelos que, por despachos

Leia mais

5º REVOGADO. 6º REVOGADO. 7º REVOGADO. 8º REVOGADO. 9º REVOGADO.

5º REVOGADO. 6º REVOGADO. 7º REVOGADO. 8º REVOGADO. 9º REVOGADO. CAPÍTULO II DO PARCELAMENTO DE DÉBITO Art. 163. O débito decorrente da falta de recolhimento de tributos municipais poderá ser pago em até 96 (noventa e seis) parcelas mensais e sucessivas, observado o

Leia mais

PARECER N.º 50/CITE/2003. Assunto: Parecer nos termos do artigo 17.º n.º 2 do Decreto-Lei n.º 230/2000, de 23 de Setembro Processo n.

PARECER N.º 50/CITE/2003. Assunto: Parecer nos termos do artigo 17.º n.º 2 do Decreto-Lei n.º 230/2000, de 23 de Setembro Processo n. PARECER N.º 50/CITE/2003 Assunto: Parecer nos termos do artigo 17.º n.º 2 do Decreto-Lei n.º 230/2000, de 23 de Setembro Processo n.º 57/2003 I - OBJECTO 1.1. A CITE recebeu, em 2 de Setembro de 2003,

Leia mais

10 de Setembro 2013 Contencioso de Cobrança

10 de Setembro 2013 Contencioso de Cobrança DAS OPERAÇÕES DE CRÉDITOS, JUROS REMUNERATÓRIOS, CAPITALIZAÇÃO DE JUROS E MORA DO DEVEDOR O Decreto-Lei n.º 58/2013, de 8 de Maio estabelece as novas normas aplicáveis à classificação e contagem dos prazos

Leia mais

CADERNO DE ENCARGOS. Capítulo I Disposições gerais. Cláusula 1.ª Objecto

CADERNO DE ENCARGOS. Capítulo I Disposições gerais. Cláusula 1.ª Objecto CADERNO DE ENCARGOS Capítulo I Disposições gerais Cláusula 1.ª Objecto 1 O presente Caderno de Encargos compreende as cláusulas a incluir no contrato a celebrar na sequência do procedimento pré-contratual

Leia mais