III SEMINÁRIO POLÍTICAS SOCIAIS E CIDADANIA. AUTORES DO TEXTO: Aline Santos Góes; Cibele Ferreira Magaly Nunes de Góis; Roseleia dos Santos

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1 III SEMINÁRIO POLÍTICAS SOCIAIS E CIDADANIA AUTORES DO TEXTO: Aline Santos Góes; Cibele Ferreira Magaly Nunes de Góis; Roseleia dos Santos A aplicabilidade da medida de abrigamento a partir da percepção dos adolescentes e técnicos do centro de estudo e observação (ceo) RESUMO: A aplicabilidade da medida de abrigamento a partir da percepção dos adolescentes e técnicos do Centro de Estudo e Observação (CEO), analisa o papel do abrigo frente a essa medida e a partir dos princípios do ECA e das Orientações Técnicas: Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes, verifica se são aplicados na realidade dos educandos. A pesquisa é qualitativa, explicativa e descritiva, com universo de 16 educandos e 03 técnicos e amostra de 08 adolescentes e 03 técnicos. A análise dos dados obtidos por meio de entrevistas semi-estruturadas possibilitou concluir que o abrigamento no CEO ocorre de maneira falha e há distanciamento do previsto na lei. Palavras-chave: crianças; adolescentes; ECA. I Introdução Inúmeras crianças e adolescentes vivem hoje em alguma instituição de abrigo, distante da sua família e da sua comunidade de origem, demonstrando a dicotomia existente entre as legislações brasileiras e sua efetivação. Afastados dos seus familiares por diversos motivos, dentre eles, pela condição de extrema miséria, rejeição familiar, por uso de drogas, e pelo consequente risco trazido por tais condições vulneráveis em que se encontram, são enviados para abrigos como medida de proteção. Diante do exposto, a presente pesquisa que recebe a nomenclatura de A aplicabilidade da medida de abrigamento a partir da percepção dos adolescentes e técnicos do Centro de Estudo e Observação (CEO), realiza uma análise sobre a medida de abrigamento, a partir da visão dos atores envolvidos no citado abrigo, e explana acerca da aplicabilidade da referida medida de proteção, embasada nos princípios do Estatuto da Criança e do Adolescente ECA e nas Orientações Técnicas: Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes. Objetiva também identificar as dificuldades enfrentadas pelos educandos e técnicos na efetivação da medida analisada, na convivência diária no abrigo, no fortalecimento dos vínculos, na reintegração familiar e na preparação para o desligamento do abrigo. Situado na Rua Própria, nº. 92 Centro, no município de Aracaju/SE, o Centro de Estudos e Observação (CEO), está ligado a Fundação Renascer, órgão vinculado à Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência e Desenvolvimento Social - SEIDES, responsável pela operacionalização da política de proteção integral à criança e ao adolescente em situação de risco social no estado de Sergipe, como também pela administração do CEO e tem por finalidade o acolhimento provisório de crianças e adolescentes do sexo masculino que se encontram em situação de vulnerabilidade social, encaminhados pelos Juizados da Infância e da Juventude e pelos Conselhos Tutelares. O Serviço Social dentro do Abrigo Centro de Estudo e Observação realiza atendimentos às crianças e adolescentes que estão em situação de risco social e pessoal, na tentativa de inseri-los na família e no meio social. Assim, diariamente, atende crianças e adolescentes com o objetivo de trabalhar a convivência familiar e comunitária, através do fortalecimento e preservação dos vínculos afetivos, fortalecendo a auto-estima e a competência da família, de modo a estimular sua resiliência, trabalhando o empoderamento das famílias e, quando esgotadas todas as possibilidades de reinserção 1

2 na família de origem ou extensa, trabalha a inserção da criança ou adolescente em uma substituta, dentre outras. Na perspectiva de dar conta dos objetivos propostos, lançamos mão da pesquisa qualitativa, que segundo Richardson, (2007, p. 90), pode ser caracterizada como a tentativa de uma compreensão detalhada dos significados e características situacionais apresentadas pelos entrevistados ; explicativa, pois identifica as dificuldades enfrentadas pelos educandos e técnicos na aplicabilidade da medida de abrigamento; descritiva, ao descrever as características da população estudada e os fenômenos que os envolvem; pesquisa bibliográfica, periódicos, sites, e legislações, para se ter um maior embasamento teórico a respeito dos aspectos sociais envolvidos e de campo, momento de realização de entrevistas com 08 adolescentes, dos 16 assistidos pelo CEO, e os 03 técnicos envolvidos no abrigo. O presente artigo é constituído de duas partes, além da introdução e considerações finais. A primeira reflete sobre a medida de abrigo no âmbito da doutrina de proteção integral e a segunda apresenta as percepções dos adolescentes e técnicos sobre a aplicabilidade da medida de abrigamento no CEO. II - A medida de abrigo no âmbito da doutrina de proteção integral Historicamente o atendimento à criança, especialmente as órfãs, abandonadas, negras e as de famílias em situação de pobreza no Brasil, quase sempre esteve marcado por forte conteúdo marginalizador e estigmatizado, com maior relevância ao isolamento em instituições das mais diversas diretrizes e sob fundamentos que, ao invés de oferecer proteção para o seu pleno desenvolvimento como seres humanos, tinham como principal preocupação caracterizá-las como uma futura ameaça social. Muitos avanços ocorreram na sociedade brasileira em relação ao destino dessa infância. Assim, várias articulações foram feitas, por parte do Estado e da sociedade civil, no intuito de acolher uma política baseada na Doutrina da Proteção Integral. Com a promulgação da Constituição Federal de 1988 e do Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990, a criança, pessoa até 12 (doze) anos incompletos de idade, e o adolescente, aquele entre 12 (doze) e 18 (dezoito) anos de idade, passaram a ser considerados sujeitos de direitos, devendo ser respeitada a sua condição de pessoa em desenvolvimento, cabendo à família, à sociedade e ao Estado a garantia de suas necessidades. Nesse contexto, a medida de abrigo se enquadra na Proteção Social Especial de Alta Complexidade, conforme previsto no Sistema Único de Assistência Social (SUAS), pois garante proteção integral moradia, alimentação, higienização e trabalho protegido para famílias e indivíduos que se encontram sem referência e/ou em situação de ameaça, necessitando serem retirados de seu núcleo familiar ou comunitário. O ECA, além de reconhecer a criança e adolescente como sujeitos de direitos, consolidou a descentralização político-administrativa e a participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis (federal, estadual e municipal) para as medidas governamentais na área da Assistência Social a crianças e adolescentes. Aliado a realidade acima descrita, a partir do ECA o abrigo passa a ser tido como medida provisória, a manutenção das crianças e adolescentes na família de origem como prioritária e o atendimento personalizado e em pequenos grupos como a melhor forma de garantia dos direitos das crianças e adolescentes abrigados, conforme discutido no art. 101 do ECA. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas: 2

3 I - encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade; II - orientação, apoio e acompanhamento temporários; III - matrícula e frequência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental; IV inclusão em programa comunitário ou oficial de auxílio à família, à criança e ao adolescente; V requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial; VI inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos; VII abrigo em entidade; VIII - colocação em família substituta. Neste sentido, a colocação em abrigo é pautada pelo princípio da excepcionalidade, tendo em vista que priva a criança e o adolescente de um dos seus direitos básicos, que é o do convívio familiar. Desse modo, é uma medida cujas consequências podem ser graves, devendo, assim, ser aplicada com muita cautela, ficando reservada para situações extremas, quando a permanência desses indivíduos em um determinado ambiente familiar lhe seja visivelmente mais prejudicial, ou ainda, em que seja necessária à colocação em família substituta, quando esgotadas as chances de retorno à família de origem e não haja alternativa além da prévia destituição da guarda ou mesmo da extinção do poder familiar, sendo esta uma forma de preparação psicológica da criança ou do adolescente para essa transição, pois estarão sendo encaminhados a famílias com vivência, integrantes, costumes e hábitos que possam ser diferentes do que eles já estão acostumados a vivenciar, necessitando de um enquadramento destes a padrões que deverão ser seguidos para que se estabeleça um bom relacionamento na nova família. O ECA, em seu art. 92, determina os princípios que devem orientar as entidades que desenvolvem programas de acolhimento familiar ou institucional: I - preservação dos vínculos familiares e promoção da reintegração familiar; II - integração em família substituta, quando esgotados os recursos de manutenção na família natural ou extensa; III - atendimento personalizado e em pequenos grupos; IV - desenvolvimento de atividades em regime de co-educação; V - não-desmembramento de grupos de irmãos; VI - evitar, sempre que possível, a transferência para outras entidades de crianças e adolescentes abrigados; VII - participação na vida da comunidade local; VIII - preparação gradativa para o desligamento; 3

4 IX - participação de pessoas da comunidade no processo educativo. Portanto, a ideologia da proteção integral impõe aos serviços de abrigo uma reformulação da antiga prática indiscriminada de institucionalização, objetivando uma atuação de caráter emancipatório e educativo, e a superação das práticas subjetivas de atendimento. As normas de procedimento para reordenamento de programas de abrigo destinados à sociedade infanto-juvenil preconizam que exista a maior semelhança possível entre a vida diária no abrigo e a da convivência familiar, desde as instalações físicas até a rotina diária do abrigo. Necessitam, também, do apoio de profissionais qualificados e de atenção individualizada de forma a sofrerem o mínimo possível com a situação vulnerável em que se encontram. Com isso, a família, base e principal garantia do controle social, juntamente com o Estado e a sociedade civil, unem-se para elaborar e implementar políticas públicas que garantam os benefícios trazidos pela convivência familiar e comunitária, como reza o Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito da Criança e Adolescente à Convivência Familiar e Comunitária, que surgiu a partir de várias dificuldades encontradas pelas famílias em educar e proteger seus filhos. Assim, o Plano Nacional de Convivência Familiar e Comunitária foi aprovado em assembléia pelos Conselhos Nacionais dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA) e de Assistência Social (CNAS), em dezembro de 2006, seu objetivo é a concepção de políticas integradas às famílias, e não apenas focadas na criança e no adolescente de forma isolada, fortalecendo assim a rede de proteção social à família, de forma que venha fornecer todo o apoio necessário para o desenvolvimento e à educação das crianças, e a diminuir os prejuízos originados das situações em que a separação é inevitável. Quando a convivência familiar é saudável, a família é o melhor lugar para o desenvolvimento da criança e do adolescente. Todavia, é preciso lembrar que a família, lugar de proteção e cuidado, é também lugar de conflito e pode até mesmo ser o espaço da violação de direitos da criança e do adolescente. Nessas situações, medidas de apoio à família deverão ser tomadas, de modo a assegurar-se o direito da criança e do adolescente de se desenvolver no seio de uma família, pois essa convivência saudável possibilita que: O indivíduo encontre e estabeleça sua identidade de maneira tão sólida que, com o tempo, e a seu próprio modo, ele ou ela adquira a capacidade de tornar-se membro da sociedade um membro ativo e criativo, sem perder sua espontaneidade pessoal nem desfazer-se daquele sentido de liberdade que, na boa saúde, vem de dentro do próprio indivíduo. (WINNICOTT, 2005 a, p.40) Portanto, o Plano Nacional lança um novo olhar sobre a família, valorizando e respeitando suas características, priorizando e protegendo os vínculos familiares, tanto pela sociedade, quanto pelo Estado, e havendo uma quebra desse vínculo o Estado é responsável em proteger as crianças e adolescentes, tentando reinseri-los em novos vínculos familiares e comunitários. III - A aplicabilidade da medida de abrigamento a partir da percepção dos adolescentes e técnicos do centro de estudo e observação (ceo) As instituições que prestam serviços a crianças e adolescentes na modalidade de abrigo devem seguir os itens contidos no ECA. Desse modo, após entrevistas realizadas junto aos educandos e técnicos do CEO, percebemos, a partir das falas dos entrevistados, certo distanciamento entre o que está previsto na lei e a realidade observada. A partir de então, analisaremos a aplicabilidade da medida de abrigamento, comparando os princípios contidos no ECA e reafirmados pelo documento onde constam 4

5 as Orientações Técnicas: Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes (2009), e a efetivação destes na rotina do abrigo CEO: No que diz respeito à excepcionalidade do afastamento do convívio familiar, observamos que dentre os educandos entrevistados, alguns dos casos não se configuram como motivo para abrigamento, exigindo o trabalho de fortalecimento do vínculo familiar no próprio município de origem das crianças e adolescentes antes de ser aplicada a medida de abrigamento. Para o entrevistado (J.C. S, 15 anos), o abrigo (...) não é lugar de gente, é lugar de quem não tem família. Quanto à provisoriedade do afastamento do convívio familiar, no CEO existe um caso que ultrapassa o limite de permanência estabelecido pelas Orientações Técnicas, que é de no máximo 2 anos, e a provisoriedade prevista no ECA, estando este jovem no abrigo há mais de 2 anos, em função de rejeição pela família de origem e extensa. Indagamos onde essa proteção termina? Pelo fato de não existir uma política pública em nosso estado que dê continuidade ao trabalho desenvolvido com este no abrigo, sendo que o mesmo completou 18 anos, idade máxima para permanência no abrigo, não foi reestabelecido nenhum vínculo familiar, não tem emprego, nem moradia fixa. Resta saber para onde foram os educandos que já passaram pelo abrigo, e para onde irá, este e os outros adolescentes que estão na mesma situação ao completar a sua maioridade? Conforme fala da assistente social do abrigo: Antes de sermos profissionais, somos humanos. Se, até o momento, não temos para onde encaminhá-lo, vamos jogá-lo na rua? Então, podemos verificar que as Orientações Técnicas: Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes (2009, p. 66) diz que: visando apoiar os adolescentes acolhidos após o alcance da maioridade, devem ser organizados serviços de acolhimento em Repúblicas 1, entretanto, em nosso estado esse tipo de serviço é inexistente. Dessa forma, ao completar a maioridade, os educandos que não tiveram os vínculos familiares restabelecidos ficam sem saber para onde irão e conseqüentemente permanecem no abrigo, constituindo-se em uma situação de desrespeito ao preconizado no ECA. No tocante a preservação e fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários, constatamos que dentre os adolescentes que foram entrevistados, a maioria informou que mantém vínculos familiares, recebem e/ou realizam visitas nos finais de semana, conforme depoimento: recebo visitas do meu pai, minha mãe e minha irmã, da comunidade não (J.C. S, 14 anos). Ressalta-se, entretanto, que há diversas dificuldades para o fortalecimento desses laços, dentre elas e conforme relato da equipe técnica: A distância geográfica é um entrave para o trabalho técnico. Quanto ao princípio da participação de pessoas da comunidade no processo educativo, contido no ECA, percebemos, conforme fala de uma das assistentes sociais do abrigo, que: isso é muito difícil, pois o abrigo vive o estigma do preconceito, recentemente a Fundação Renascer tentou locar um imóvel, mas o cedente desistiu de fechar o negócio ao saber que seria alugado a um abrigo e na escola os professores não têm paciência com os educandos do CEO. Esta situação revela desrespeito a dois princípios do ECA no que tange aos serviços de acolhimento para crianças e adolescentes: o da participação de pessoas da comunidade no processo educativo e a garantia de acesso e respeito à diversidade e não discriminação. Frisa-se que segundo a equipe técnica, o abrigo não tem especificidade para atendimento, todos devem ser atendidos pela instituição, desde que do sexo masculino e de faixa etária dos 07 aos 18 anos de idade. 1 Moradia subsidiada que presta serviço de acolhimento com o objetivo de apoiar e receber a grupos de jovens que se encontram em situação de vulnerabilidade social; vínculos familiares rompidos; em processo de desligamento de instituições de acolhimento, que não tenham possibilidade de retorno à família de origem ou extensa, nem de colocação em família substituta e que não possuam meios para auto-sustar-se. 5

6 A oferta de atendimento personalizado e individualizado, previsto no ECA, visa, além do respeito às necessidades sociais, psicológicas e físicas de cada educando, a garantia de espaços próprios para guardar objetos pessoais. Segundo alguns adolescentes, isso não é totalmente considerado no CEO, visto que não possuem locais para guardar seus pertences: não tenho espaço para guardar, é muito melhor em casa, eles usam as roupas que comprei e prefiro deixar pra lá, pra não brigar (J.C. S, 14 anos). Para alguns, apesar da inexistência de armários individualizados, os objetos pessoais não são mexidos. A garantia de liberdade de crença e religião também deve fazer parte das orientações da instituição acolhedora. Dentre os entrevistados nenhum participa de atividades religiosas, e um colocou que é católico, mas que não tem acesso a está religião: não frequento mais a igreja porque não deixam, achando que vou para rua (R.S. S, 17 anos). O respeito à autonomia da criança, do adolescente e do jovem tem que ser garantido nos serviços de acolhimento, propiciando a escuta e o fortalecimento gradativo da sua autonomia. Segundo a equipe técnica, são realizadas abordagens para lhes orientar sobre a autonomia e liberdade que é diferente no abrigo, existe uma orientação para os desafios na vida lá fora, trabalhando o exercício de cidadania. E que dessa forma, também, estará cumprindo com um principio do ECA que estabelece que é necessário que exista uma preparação gradativa para o desligamento, pois essa preparação fortalece a auto-estima do adolescente, capacitando-o para enfrentar a vida após sair do abrigo. Entre os entrevistados, 2 (dois) adolescentes participam de estágios (Construtora Celi, Junta Comercial do Estado de Sergipe e SEIDES), e participam de cursos profissionalizantes na Microlins e no Instituto Luciano Barreto Junior. Ao serem questionados sobre o que imagina fazer ao completar 18 anos responderam: penso em estudar e pedir emprego a alguém, comprar minha casa e ajudar minha família (J.C. S, 14 anos); conseguir trabalho fixo, completar os estudos, formar uma família (J.T.S. S, 15 anos). Para estes adolescentes ficam visíveis os sonhos e a positividade no futuro, apesar de suas histórias sofridas e particularidades. Outros já não conseguem enxergar dessa forma, onde a rejeição por parte da família se manifesta, mostrando fragilidades que necessitam ser trabalhadas: ainda não me sinto preparado, só quando trabalhar e tiver minha própria casa (C.A. B, 16 anos); não me sinto preparado, sentiria preparado se voltasse da onde eu saí (família) (W.S. A, 18 anos). A integração em família substituta, quando esgotados os recursos de manutenção na família natural ou extensa, constitui para os abrigos que acolhem a faixa etária de meninos e meninas maiores, uma enorme dificuldade, segundo os técnicos do abrigo CEO: são cadastrados na lista de adoção, mas é muito difícil a adoção nesses casos por conta da idade. Portanto, verifica-se que em situações onde houver rompimento dos laços familiares e não restar mais opções para o retorno à família, a criança e o adolescente continuam institucionalizados até completar os 18 anos de idade, o que fere os princípios contidos no ECA, vivendo anos dentro da instituição e sem o direito à convivência familiar. Frisa-se que, segundo relato da equipe técnica: no abrigo ainda não houve nenhum caso de colocação em família substituta, desde janeiro de até o momento. Outro beneficio que os abrigos devem estar proporcionando para suas crianças e adolescentes é o desenvolvimento de atividades em regime de co-educação, trabalhando com eles dentro do abrigo, com a presença de educadores habilitados a contribuir com uma aprendizagem dinâmica dentro da instituição. Segundo relato de um entrevistado, ao ser questionado sobre a realização de atividades de cunho educativo: aqui no abrigo só as tias conversam com nós (J.C.S. 14 anos). As técnicas informaram que: foram realizados com eles trabalhos a respeito do ECA, com dinâmicas e outras formas de despertar sobre a cidadania e o respeito. Percebe-se a necessidade da capacitação dos 2 Período em que a equipe técnica atual assumiu o trabalho na instituição. 6

7 educadores, pois alguns apresentam atitudes descompromissadas em relação à atenção que deve ser prestada às crianças e aos adolescentes do abrigo, nos levando a pensar que seja consequência da naturalização da situação vivenciada cotidianamente. Um dos princípios contidos no ECA diz respeito ao não desmembramento de grupos de irmãos, em se tratando deste princípio, verificamos que o CEO vai de encontro ao estabelecido no Plano Nacional de Convivência Familiar e Comunitária (p. 41, 2006), o qual estabelece que os serviços de acolhimento institucional: devem atender ambos os sexos e diferentes idades de crianças e adolescentes, a fim de preservar o vínculo entre grupo de irmãos, pois esta entidade só atende ao sexo masculino, de faixa etária de 07 a 18 anos, portanto havendo casal de irmãos ocorrerá o desmembramento. Deve-se também, de acordo com o ECA, evitar sempre que possível, a transferência para outras entidades de crianças e adolescentes abrigados, objetivando o sentido da preservação de vínculos afetivos, visto que já foram construídas pela criança ou adolescente, em determinada entidade, relações afetivas que deverão ser mantidas para que assim não sofra mais uma ruptura. Também, não houve nenhuma transferência dos educandos entrevistados. Dentre outros aspectos relatados no decorrer deste trabalho, ressalta-se também, outro fator que interfere na aplicabilidade da medida de abrigamento: apesar da localização do CEO em uma área residencial, este não possui aspecto de residência e apresenta condições precárias, alvo de algumas reclamações, tanto por parte da equipe técnica: temos muitas dificuldades atualmente, uma delas é a própria questão de condições de trabalho, quanto dos adolescentes: precisa melhorar a casa, porque quando chove fica fedendo, a casa é precária. (R.S. S, 17 anos). Fato esse que dificulta mais ainda o desenvolvimento do trabalho dos profissionais e a vivência dos educandos que convivem diariamente com as condições precárias de trabalho e de sobrevivência, respectivamente. IV Algumas considerações Assim, baseado na Constituição Federal de 1988, nos princípios estabelecidos pelo ECA e nas Orientações Técnicas: Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes, percebemos que a correta aplicação da medida de abrigamento apresenta muitas falhas, desde o momento da entrada do educando no abrigo até seu desligamento, fato este que a partir da nossa análise a coloca numa posição classificada como ainda muito distante do proposto na legislação. Neste sentido, ressalta-se a importância da implantação de um trabalho em rede e o estabelecimento de parcerias, para que os educandos sejam inseridos nas políticas públicas, programas e projetos que lhes possibilitem desenvolver seus estudos e sua autonomia e a garantia do direito à cidadania durante sua estadia no abrigo, mas é necessário enfatizar que isso não depende somente do abrigo, mas também das redes, do Estado, da Justiça, Conselhos de Direitos e Tutelares; do comprometimento de todos que atuam junto a esta medida protetiva e do desenvolvimento de um trabalho preventivo com as famílias, base para o pleno desenvolvimento de todo cidadão. Desta maneira, colocamos em pauta que para que a aplicabilidade da medida de abrigamento no Centro de Estudo e Observação ocorra de maneira correta, necessita-se: do reordenamento, em caráter de urgência; da agilidade da justiça para o desenrolar e a resolução dos processos; da melhoria de sua estrutura física, proporcionando sensação de liberdade, privacidade e aparência de lar aos educandos; do apoio da sociedade, evitando a rotulação por conta de uma idéia pré-concebida em relação aos meninos do abrigo; da capacitação de todos os funcionários envolvidos na rotina do abrigo para prestação do tratamento adequado às crianças e adolescentes; do fortalecimento das redes sociais para a viabilização de todo atendimento que se faça necessário aos educandos, estabelecendo parcerias locais e municipais, tendo em vista que todas as 7

8 crianças e adolescentes residem no interior, como também a criação e a manutenção das redes dos municípios que ainda são muito fragmentadas e da criação de repúblicas em nosso estado, que possam atender aos adolescentes após a sua maioridade dando continuidade ao trabalho desenvolvido dentro do abrigo. V Referências BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, (2001). Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente: parâmetros para a criação e funcionamento dos Conselhos Tutelares. Brasília/DF.. (1990). Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei 8.069, de 13 jul Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília/DF.. Presidência da República. Secretaria Especial dos Direitos Humanos. Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária/ Secretaria Especial dos Direitos Humanos Brasília-DF: Conanda, Política Nacional de Assistência Social PNAS, Orientações Técnicas: Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes CNAS/CONANDA Brasília/DF, RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa Social: métodos e técnicas. 3. ed. São Paulo: Atlas, WINNICOTT, D.W. Privação e Delinqüência. Trad.Álvaro Cabral; revisão Mônica Stahel - 3 ed. São Paulo: Martins Fontes, Titulo Original: Deprivation and Deliquency 8

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