CONGRESSO BRASILEIRO DE DIREITO AMBIENTAL E URBANÍSTICO O PLANO DIRETOR COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO URBANO-AMBIENTAL AMBIENTAL DAS CIDADES

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1 CONGRESSO BRASILEIRO DE DIREITO AMBIENTAL E URBANÍSTICO SALVADOR, 17 DE MAIO DE 2007 O PLANO DIRETOR COMO INSTRUMENTO DE

2 1. Rápida R análise do conceito de Cidade Sustentável

3 O aumento excessivo do número n de pessoas nos centros urbanos na metade do século s XX, gerou: 1-demandas de infra-estrutura urbana; 2-crises no sistema de moradia, na segurança pública, nos transportes, no fornecimento de educação e saúde, na proteção do meio ambiente natural, e outros; 3-alteração de todas as condições e capacidades do fornecimento de recursos naturais e econômicos que as cidades são capazes de proporcionar para o bem estar de seus habitantes.

4 O ritmo de crescimento das cidades, tem resultado em uma pressão sobre áreas primitivas ou nunca ocupadas do seu território, rio, implicando cada vez mais, na construção de uma natureza artificial, que se confunde em duas cidades distintas. Uma cidade formal e bem estruturada, e outra informal, com áreas periféricas, ricas, com total inexistência de infra-estrutura, cujo aspecto principal é a degradação ambiental e uma péssima p qualidade de moradia das populações, aumentando assim a desigualdade social.

5 GESTÃO URBANO-AMBIENTAL AMBIENTAL DAS CIDADES O desenvolvimento econômico das cidades, considerando seus múltiplos m aspectos de crescimento, exige: a) a ocupação cada vez maior do solo urbano, e a utilização de ecossistemas importantes para a manutenção do equilíbrio ambiental b) a exploração de bens ambientais necessários para abastecer e manter o processo produtivo e o consumo coletivo.

6 A REALIDADE AMBIENTAL DAS CIDADES BRASILEIRAS A CIDADE INFORMAL

7 A cidade informal vive em situação de insalubridade urbana gerada: 1- pela ocupação desordenada e desigual do ambiente urbano; 2- omissão da administração pública, p especialmente pelos governos municipais, que permitem a ocupação de áreas protegidas e ecossistemas importantes, causando um desequilíbrio no meio urbano;

8 GESTÃO URBANO-AMBIENTAL AMBIENTAL DAS CIDADES 3- falta de planejamento adequadamente, e de uma política pública p de acesso à moradia, de saneamento básico b universalizado, de transporte público, entre outras importantes metas sociais, para a sustentabilidade urbano-ambiental, ambiental, aproximando cada vez mais as questões sociais ás questões ambientais.

9 Os problemas ambientais urbanos dizem respeito: -aos aos processos de construção da cidade, no que toca às s diferentes opções políticas e econômicas que influenciam as configurações do espaço; - às s condições de vida urbana e aos aspectos culturais que informam os modos de vida e as relações interclasses.

10 A constituição da cidade informal afeta tanto o espaço o físico f quanto a saúde pública. p -Desastres provocados por erosão, enchentes, deslizamentos, destruição indiscriminada de florestas e áreas protegidas, contaminação do lençol freático ou das represas de abastecimento de água, epidemias e doenças provocadas por umidade e falta de ventilação nas moradias improvisadas, ou por esgoto e águas servidas que correm a céu c u aberto, poluição atmosférica; - Fatores de desequilíbrio ambiental.

11 O modelo urbano-industrial intensivo e altamente predatório rio adotado nas cidades brasileiras, ao longo desses 500 anos, vem provocando mudanças as sócioespaciais s radicais e afetando o equilíbrio ecológico de inúmeras cidades, causando o que se costuma chamar urbanismo de risco.

12 O modelo urbano-industrial intensivo e altamente predatório rio adotado nas cidades brasileiras, ao longo desses 500 anos, vem provocando mudanças as sócioespaciais s radicais e afetando o equilíbrio ecológico de inúmeras cidades, causando o que se costuma chamar urbanismo de risco.

13 A REALIDADE AMBIENTAL DAS CIDADES BRASILEIRAS OCUPAÇÃO IRREGULAR DE ÁREAS PROTEGIDAS

14 - A escala e a freqüência com que estes fenômenos se multiplicam nas cidades revelam a relação estrutural entre os processos e padrões de expansão urbana da cidade informal e o agravamento dos problemas socioambientais.

15 A REALIDADE AMBIENTAL DAS CIDADES BRASILEIRAS Dados de 2001 do IBGE demonstram que no Brasil: a) (oito milhões) de pessoas moram em favelas. b) uma média m de a de pessoas nessas condições estão no nordeste. c) o déficit d habitacional em 2000 chegou a 6,6 milhões de unidades, sendo 81% na área urbana. d) da população 81% das famílias do déficit d ganham menos de três salários mínimos m e não podem comprar uma moradia digna

16 Diversos setores da sociedade organizada estão atuando para promover mudanças as neste quadro, canalizando energias para atingir objetivos de sustentabilidade duradouros, inclusivos e permanentes. Novas leis foram criadas para garantir o efetivo direito a cidades sustentáveis veis.

17 A mudança a na abordagem da sustentabilidade das cidades ocorreu após as Conferências Internacionais promovidas pela ONU ECO/92 e a Istambul 1996 = Agenda 21 e do Habitat II Surge a visão atual de que as cidades podem ser transformadas para melhor, ou seja, podem ser adaptadas a proporcionar uma qualidade de vida digna a seus habitantes.

18 Influências para a mudança: a: -O O insucesso das políticas de fixação do homem no campo. - Constatação de que as cidades foram os locais escolhidos pelos homens para viver em sociedade e prover suas necessidades.

19 Pesquisa PNUD e BID: -Em 1990 havia 2,4 bilhões de habitantes urbanos em todo o Planeta; -Em 1998 aumentou para 3,2 bilhões e não há indicação de que essa tendência possa diminuir.

20 Mais de 60% do PIB dos países desenvolvidos são produzidos em áreas urbanas. Significativa mudança a na maneira de pensar, planejar e gerir as cidades.

21 Qual o modelo de desenvolvimento urbano que se pretende implantar para alterar o caos e a desigualdade social?

22 o conceito de desenvolvimento sustentável Usar os recursos naturais para prover as necessidades do presente, de forma que também m sejam asseguradas as gerações futuras, a possibilidade de os utilizarem para suprir as suas necessidades. - Imprescindível a inclusão de todas as pessoas nesta herança a intergeracional, confirmando o direito de igualdade entre todas as classes sociais, e portanto alterando substancialmente a forma como podem ser explorados os recursos naturais no perímetro urbano.

23 A sustentabilidade urbana representa o desejo de manter o desenvolvimento sócios cio-economico e ambiental por longo tempo, seja no ambiente físico f ou no construído. O Poder Público P deve adotar uma série s de medidas para proteger os estoques de recursos naturais e culturais para as futuras gerações, como para atender aos diversos objetivos das diferentes classes sociais das presentes gerações.

24 Para alcançarmos armos o nível n adequado de sustentabilidade, é fundamental que todos se proponham a atuar mediante um modelo de cooperação e passem a praticar ações a conjuntas socialmente justas para além m do desenvolvimento sustentável vel.

25 Efeito prático do conceito de desenvolvimento sustentável para criar cidades sustentáveis As cidades devem ser entendidas como o núcleo n do ambiente habitado pelo homem que explora os ecossistemas naturais, e para tanto necessita da utilização de energia, implanta centros e equipamentos poluidores, e que desenvolve ali todas as suas condições de vida.

26 A concepção de desenvolvimento urbano sustentável deve englobar o conceito de que a cidade é um recurso ambiental (pois agrega bens naturais, culturais e artificialmente construídos) e diante de sua importância para o equilíbrio ecológico deve ser protegido como todos os demais recursos naturais. A cidade é um recurso ambiental limitado e esgotável, em face de sua exploração ou uso desordenado.

27 Deve-se planejar a cidade, como um recurso esgotável a ser explorado com sustentabilidade. Os novos rumos do planejamento urbano devem visar atuar em bases sustentáveis, para proporcionar a utilização dos recursos que este conjunto construído pelo homem para sua moradia, possa oferecer. O equilíbrio ambiental no espaço o urbano se constitui na atualidade em uma das questões mais desafiadoras para os grandes centros urbanos. A elaboração da política urbana deve ser baseada nos princípios pios estabelecidos na legislação ambiental brasileira.

28 A nova política urbana na Constituição Federal de 1988

29 Constituição Federal de 1988 artigo 182 e 183 Poder Público P Municipal é o gestor da política urbana do Município - múnus de definir os critérios rios e normas para o desenvolvimento urbano. Diretrizes do desenvolvimento urbano para o pleno exercício cio da função social da cidade, primando pela garantia de um direito fundamental do homem de viver em um ambiente saudável, usufruindo de um piso vital mínimo m de condições para a dignidade da pessoa humana.

30 Sintonia entre a aplicação do princípio pio da função social da cidade vinculado ao desenvolvimento urbano, referido no caput do artigo 182 com o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado estabelecido no artigo 225 da Constituição Federal.

31 O Município por força a de sua competência legal deve estruturar o desenvolvimento urbano a partir do que estabelece o artigo 225, da Constituição Federal, que considera o meio ambiente como um bem de uso comum do povo destacando-lhe a sua natureza difusa, pois pertence a todos os indivíduos duos indistintamente. Constituindo-se se um dever do Poder Público P e da Coletividade, preservá-lo e conservá-lo de forma equilibrada para as presentes e futuras gerações ões.

32 Visão holística e interdisciplinar do Direito Ambiental com as normas urbanísticas. O Direito Urbanístico é uma disciplina que visa conciliar o desenvolvimento das cidades, sua expansão demográfica, sua trajetória ria econômica para a proteção do equilíbrio ecológico propício a uma sadia qualidade de vida.

33 Garantia dos cidadãos brasileiros e estrangeiros residentes nas cidades, o direito fundamental inerente a toda pessoa humana de viver com dignidade, alcançando ando os objetivos fundamentais da República esculpidos no artigo 3º 3 da Carta Magna. 1 - à construção de uma sociedade justa, livre e solidária; garantindo o desenvolvimento econômico; 2 - a erradicação da pobreza e a marginalidade, com a redução das desigualdades sociais e regionais; 3 - a promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, a, cor, idade e quaisquer outras forma de discriminação.

34 O direito à Cidade tem como elementos o exercício cio da cidadania plena, com a possibilidade da sociedade civil organizada e do cidadão, participar da gestão da cidade e de viver em um meio ambiente ecologicamente equilibrado.

35 O Estatuto da Cidade, a Lei , de 10 de julho de princípios pios e ferramentas que o Poder Público P e a coletividade podem dispor para enfrentar os problemas urbano- ambientais e aqueles gerados pela desigualdade social e territorial das cidades.

36 O Estatuto da Cidade promove a integração entre o Direito Urbanístico e o Direito Ambiental no contexto da ação municipal, compatibilizando a agenda verde e a marrom das cidades, servindo de fundamento para o desenvolvimento sustentável urbano.

37 Artigo 2º, 2, inciso I - condições para uma cidade sustentável: o direito à terra urbana, a moradia, ao saneamento ambiental, à infra- estrutura urbana, ao transporte e aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer. Direitos que devem ser exercidos pelas presentes e futuras gerações.

38 Art. 2º 2 -diretrizes gerais. -mecanismos da gestão democrática por meio de participação da população e da sociedade civil organizada; -cooperação entre os governos, a iniciativa privada e os demais setores da sociedade; -distribuição espacial da população e das atividades, da oferta de equipamentos públicos p urbanos; - ordenação e controle do uso do solo urbano;

39 -adoção de padrões de produção e consumo e serviços de expansão com os limites de sustentabilidade ambiental, social e econômica; -justa justa distribuição de benefícios e ônus decorrentes do processo de urbanização; - adequação dos instrumentos de política econômica, tributária ria e financeira e dos gastos públicos p aos objetivos do desenvolvimento;

40 GESTÃO URBANO-AMBIENTAL AMBIENTAL DAS CIDADES -recuperação dos investimentos do Poder Público P na valorização dos imóveis urbanos; -audiências realizadas pelo poder público p municipal com a população interessada para discutir a implantação de empreendimentos ou atividade com efetivo potencial de danos ao meio ambiente;

41 -regularização fundiária; - simplificação da legislação de parcelamento, uso e ocupação do solo; - isonomia entre os agentes públicos p e privados na promoção de empreendimentos ou atividades relativos ao processo de urbanização.

42 -Inciso Inciso XII Proteção, preservação e recuperação do meio ambiente natural e construído, do patrimônio cultural, histórico, artístico, paisagístico stico e arqueológico.

43 A cidade somente será efetivamente sustentável se for cumprida a função social da propriedade urbana, prevista no artigo 5º,, inciso XXIII da Constituição Federal.

44 O exercício cio do direito de propriedade está condicionado á política urbana executada pelo Poder Público P Municipal, cujo objetivo é ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade por meio do planejamento, e garantir o bem estar das populações que habitam a cidade, devendo suas ações a e metas, estarem disciplinadas no Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano, previsto no artigo 39 do Estatuto da Cidade.

45 O Planejamento Urbano ambiental como instrumento legal para construir cidades sustentáveis.

46 O planejamento sistemático tico do desenvolvimento futuro, dirigido para transformar as cidades em ambientes sustentáveis, passou a ser um processo técnico instrumentado que se propõe a transformar a realidade existente para alcançar ar objetivos previamente estabelecidos.

47 O PDDU vincula os administradores públicos p e conterá os fatores determinantes da ocupação do solo e uso dos recursos naturais, congregando outras políticas públicas p para atingir condições de sustentabilidade urbana.

48 O planejamento para a sustentabilidade do aglomerado urbano/metropolitano, em sua componente físicof sico-urbanística, deve-se basear nas seguintes variáveis: veis: 1- a forma de ocupar o território; rio; 2 - a disponibilidade de insumos para seu funcionamento (disponibilidade de água); 3 - a descarga de resíduos (destino e tratamento de esgoto e lixo); 4 - o grau de mobilidade da população no espaço o urbano (qualidade do transporte público p de massa); 5 - a oferta e o atendimento às s necessidades da população por moradia, equipamentos sociais e serviços; 6- e a qualidade dos espaços públicos. p

49 Obrigatoriedade do Planejamento Urbano para a sustentabilidade das cidades

50 O PDDU é um importante marco regulatório rio do Direito Urbanístico moderno.

51 O artigo 182 da CF e o 39 do Estatuto da Cidade, positivou o PDDU como um dos instrumentos da política urbana que tem por função, promover a sustentabilidade socioambiental e econômica das urbes.

52 O PDDU limita a discricionariedade, o arbítrio e o abuso do Poder Público P na gestão urbana. O planejamento impede o caos urbano, evitando-se o improviso e internalizando o princípio pio da prevenção e precaução, pois antes de se implementar uma ação, a avaliam-se as conseqüências que possam surgir e eliminar-se o dano.

53 É indispensável à aplicação do princípio pio da prevenção e da precaução no planejamento do desenvolvimento das cidades, evitando-se o dano em áreas legalmente protegidas, devendo estar previstos a realização de estudos de impacto de vizinhança a e de impacto ambiental para avaliação das conseqüências negativas causadas com atividades de significativo potencial lesivo ao meio ambiente.

54 Planejar uma cidade significa um atuar qualificado do poder público p municipal, intervindo com seu poder de polícia administrativo, urbanístico e ambiental de forma que seja possível com regras pré- estabelecidas, harmonizar interesses divergentes em todo seu território. rio.

55 No PDDU deve-se estabelecer objetivos, indicar diretrizes, estudar programas, escolher os meios mais adequados a uma realização e traçar ar a atuação do governo, considerando as alternativas possíveis. Deve contemplar a dimensão urbanística, social, econômica e ambiental.

56 O PDDU é um documento formal que segundo a Constituição Federal ( ( 1º do art. 182), é obrigatório rio para as cidades com mais de habitantes.

57 Artigo 41 do Estatuto da Cidade - o plano diretor é obrigatório rio para cidades: a) integrantes de regiões metropolitanas e aglomerações urbanas; b) onde o Poder Público P municipal pretenda utilizar os instrumentos previstos no 4º do artigo 182 da Constituição Federal; c) integrantes de área de especial interesse turístico; d)inseridas na área de influência de empreendimentos ou atividades com significativo impacto ambiental de âmbito regional ou nacional.

58 O Plano Diretor pode vir a se legitimar como um Plano da Cidade,, desatrelado deste ou daquele governo, pois deve servir de guia às s várias v gestões que se sucederão no tempo.

59 Necessidade de ampla articulação política e social para que o Plano Diretor possa incorporar as dimensões de inclusão social e melhoria da qualidade ambiental da cidade. Permitindo maior clareza na tomada de decisões sobre o uso do solo urbano, e uma maior transparência na adoção de políticas públicas pela administração municipal. Planos Diretores construídos em parceria com a sociedade são capazes de assegurar um mínimo m de racionalidade e eficiência nos gastos públicos. p

60 Artigo 40 do Estatuto da Cidade O Plano Diretor aprovado por lei municipal é o instrumento básico b da política de desenvolvimento e expansão urbana, devendo ser planejado sobre todo o território rio municipal e revisado pelo menos a cada 10 anos.

61 O caráter técnico t do Plano diretor de desenvolvimento urbano permitindo a ordenação urbano-ambiental ambiental da cidade.

62 O Plano Diretor é o documento técnico t e legal, incumbido da tarefa de estabelecer com normas impositivas aos particulares e agentes privados: a) as metas e diretrizes da política urbana; b) os critérios rios para verificar se a propriedade atende a sua função social; c) as normas condicionadoras do exercício cio desse direito, a fim de alcançar ar os objetivos previstos na Constituição Federal.

63 O Plano Diretor deve organizar todo o território rio municipal, e não apenas o perímetro urbano, o que implica em uma forma de decisão política que deve ser lastreada em técnica t para transformar a realidade existente permitindo a ordenação eficiente e de baixo custo.

64 Como um instrumento técnicot cnico-político o Plano Diretor deve passar por diversas fases que lhe darão sustentação e legitimidade, e ser elaborado por profissionais habilitados seguindo uma orientação da ABNT, em especial da NBR , com a participação ativa da comunidade local.

65 Assim, os estudos preparatórios rios para a elaboração do plano diretor, são documentos que permitiram a adoção das regras que tornam efetivas as aspirações de toda cidade.

66 O Plano Diretor contempla o planejamento ambiental refletido em todas as demais áreas: - zoneamento; - ocupação e uso do solo urbano; - limitações edilícias; - instrumentos de regularização fundiária; - definição das áreas verdes do município; - sistema de licenciamento ambiental; - identificação de áreas de proteção ambiental específicas; - políticas de resíduos sólidos; s - proteção dos mananciais; - proteção do patrimônio cultural - educação ambiental, e conscientização pública p para a defesa do meio ambiente.

67 As administrações municipais na elaboração do Plano Diretor não podem mais tratar as questões urbanísticas de modo fragmentado do equilíbrio ambiental, avaliando os impactos gerados com o desenvolvimento urbano sob esta ótica.

68 O Plano Diretor traça a metas de desenvolvimento urbano e para todo território rio do município, devendo conciliar a qualidade ambiental do meio urbano e rural.

69 O Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano é um importante instrumento de política ambiental, pois apresenta soluções planejadas para os pontos de vulnerabilidade ambiental, reduzindo os riscos e definindo os eixos de expansão urbana relativos aos fatores ambientais, produzindo cidades sustentáveis.

70 CRISTINA SEIXAS GRAÇA Membro do Ministério Público P Estadual, titular da 6ª 6 Promotoria de Justiça a de Meio Ambiente e Urbanismo da Capital. Mestranda em Gerenciamento e Tecnologias Ambientais no Processo Produtivo cgseixas@terra.com.br

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