Aumenta nº de Patrocinadores. Jantar para. Motivação e. ANO 10 N 114 Setembro - Outubro 2011

Transcrição

1 ANO 10 N 114 Setembro - Outubro 2011 Joaquim Lopes, Presidente da EMTU sorteia Frederico Piccollo (Piccollotur) para Londres/Paris. (Inglaterra/França) Antônio Gaspar, Consultor ambiental sorteia Valter Bassan (Suzantur) para Madri.(Espanha) Silvio Tamelini, Diretor do Tranfretur, sorteia Ednilson Donizete de Melo (Nilson Tur) para Roma (Itália) Página 5 Página Página 6 Motivação e Jantar para 6 Atitude celebrar 2011 Aumenta nº de Patrocinadores

2 Patrocinadores Presidente da Fre Na abertura do 12º Encontro das Empresas de Fretamento e Turismo de São Paulo, o Presidente da Fresp, Claudinei Brogliato antecipou os temas do debate e reiterou que esses momentos são ocasiões especiais para aprimorar os conhecimentos e atender as necessidades atuais do setor. Também lembrou que as novas regras da legislação em São Paulo nos mostrou a importância de estar próximo ao Poder Público, com quem nem sempre negociar é fácil. E apesar da questão parecer restrita a cidade de São Paulo, não é. Nossa conquista lá é a conquista de todo o setor, referindo-se às sucessivas restrições de tráfego por vias expressas na capital a que o freta sido exposto. Para isso, reafirmou a nec participar de fóruns de debate e elabora líticas públicas, como a Caref (Secretari de Transportes de São Paulo), a Comis tesp, o Conselho Estadual de Turismo, a da Secretaria de Transportes Metropolit e também da Associação Nacional de Públicos (ANTP). O Presidente agradeceu os patrocin mais um ano confiarem suas marcas ao se tado pelo fretamento no transporte resp passageiros. O fretamento tem que ser visto como um serviço de interesse público O Deputado Estadual, Gerson Bittencourt (PT) que compôs a mesa de abertura falou brevemente, agradecendo o apoio do setor à sua candidatura e recapitulando alguns temas que a Assembleia Legislativa está debatendo como a regularização da Região metropolitana de São Paulo, da formação dos aglomerados como Jundiaí e a possibilidade de São José dos Campos liderar a quarta Região Metropolitana de São Paulo. Pensar a Região metropolitana é pensar no transporte coletivo estruturado e o fretamento tem que ser visto como um serviço de interesse público - e no papel estratégico da mobilidade urbana. Baratear tarifas, pleitear a isenção de ICMS sobre o diesel. Tem que se fazer a discussão sobre a redução de tarifas. Tem que discutir as concessões das rodoviárias e o valor do pedágio. É fundamental entrar no debate, mostrando o papel que vocês têm, encerrou. Políticas públicas Um ônibus com poucas pessoas já é mais vantajoso É melhor se municiar de todos os dados possíveis e partir para o ataque. Esse bem poderia ser o resumo da palestra do engenheiro Eduardo Vasconcellos da ANTP, que apresentou o primeiro dos debates técnicos. E o ataque consiste no diálogo com firmeza na defesa do transporte coletivo público e privado, como o transporte por fretamento. Daí a afirmação referendada por pesquisas básicas de que ao contrário daquilo que se ouve, um ônibus com poucas pessoas já é mais vantajoso que um carro. A palestra foi marcada por perguntas contundentes e respostas irônicas que caracterizam o que ele mesmo definiu como o potencial de geração de votos de acordo com a simpatia, e ainda apontou o perfil de quem pensa o transporte. Essas classes médias oriundas do milagre econômico elas se apoderaram das políticas públicas. E são elas que defendem o transporte individual. Por que o fretado precisa parar no terminal e os automóveis podem entrar na cidade? Qual a leitura que se faz desta legislação: Se você entrar de carro... pode entrar à vontade, mas se vier de frota... Também não tem sentido o táxi poder circular, cutucou. Pa r a Va s c o n c e l l o s, o único empecilho real para o fretamento contínuo é o estacionamento. Isso tem algum sentido e precisa ser discutida uma alternativa. Mas ponderou n o v a m e n t e c o m p a r a n d o com o que é necessário de área para os veículos particulares. O palestrante acabou fazendo um cálculo rápido de quantos metros quadrados são necessários para os carros que ficam estacionados. Se tivermos 1,2 milhão de carros serão necessários 12 milhões de metros quadrados. O engenheiro salientou o aspecto histórico na construção do preconceito em relação ao uso do ônibus. está conectada a idéia de que é inferior, é pobreza, e um perigo social. Mais de 40 anos de propagada, para ele, não serão superados sem uma comunhão entre os interessados. É preciso criar uma política de comunicação da sociedade: empresas, usuários, especialistas de transporte, universidades e ambientalistas, finalizou. 2

3 Realização sp, Claudinei Brogliato apresenta os principais tem mento tem essidade de ção de poa Municipal são da Ar- Comissão anos (STM) Transportes adores por rviço presonsável de Políticas públicas É preciso negociar regras do uso do automóvel como se faz na Europa A arquiteta Valeska Peres Pinto também pertencente ao quadro de estudiosos da mobilidade urbana da ANTP foi severa em suas críticas ao automóvel, sem descartar que há uma tendência no que denominou de processo de motorização. Mas ponderou: Vamos ter carro e não vamos poder sair. O Brasil aumentou a população e o transporte público diminuiu sua participação nas viagens. Antes eram 73% de viagens em modais públicos, agora são 52%. Estamos no mesmo barco e é preciso negociar regras do uso do automóvel, opina. Segundo Valeska, na Europa já existe uma legislação que da conta de oferecer atrativos e a taxar quem não se enquadra. Na França, desde a década de 60, está na legislação a taxa transporte que não é aplicada para quem estimula o uso do transporte coletivo, ou, por exemplo, quem oferece habitação próxima ao trabalhador ou quem oferecia transporte por fretamento sem ser no horário de pico. Havendo, assim, um reescalonamento de horários. A arquiteta também destacou que não vê sentido em qualquer tipo de disputa entre os modais coletivos, trens, metrôs ou ônibus. Tem lugar para todos. E é muito melhor eles se integrarem. E o fretamento é parte da equação. O fretamento vai buscar as pessoas dispersas. Com o fretamento as classes médias podem deixar o carro. E é possível garantir que quem more em Sorocaba possa trabalhar na Berrini. A avenida foi destacada por Valeska, porque, ainda conforme sua explanação, já a congestionamento dentro dos prédios. Há quem saia às 18h, às 18h10min. E assim por diante. Mobilidade, acessibilidade e sustentabilidade e, as políticas públicas estão em contato direto nessa tríade complexa que está sendo organizada, mas ainda: o transporte público está sendo dimensionado pelo rico. A indústria automobilística, por exemplo, conseguiu tirar a pecha de sujão do carro com muito marketing. Mas nós temos o PL 166/2010 que admite uma família complexa, inclusive o transporte coletivo privado. Porque quando a gente expulsa um membro da família ele se torna um inimigo que vai conspirar. Valeska também citou o Programa N a c i o n a l d e A c e s s i b i l i d a d e, q u e contempla uma sociedade que envelhece e o Programa Brasileiro de Mudança C l i m á t i c a c o m a introdução d o m o t o r Euro V, do Proconve 7 e da renovação da frota. 3

4 Apoio Organização Apoio Editorial as do encontro Prêmio de Crítica Participantes aprovam palestras técnicas Eduardo Vasconcellos e Valeska Peres apontam benefícios do fretamento e Horácio Neves a excelência do segmento para a Copa Nos intervalos entre uma palestra e outra e os coffes breaks, os participantes do 12º Encontro das Empresas de Fretamento elogiaram o teor das apresentações dos palestrantes técnicos e o jornalista Horácio Neves chegou até mesmo a arrancar aplauso do público ao dizer que o fretamento já estava preparado em relação ao possível rigor para os serviços que caracterizam o bom andamento do espetáculo, principalmente no que diz respeito à pontualidade. Também as palestras motivacionais procuraram acrescentar elementos às novas formas de administração. Panorâmica Leveza e história marcam palestra de Horácio Neves De um bom humor e uma capacidade para relacionar temas diversos como a história do ônibus, em contraposição ao transporte da realeza, passando por conceitos da Kombi e da jardineira até afirmar que o primeiro grande fretamento realizado foi a chegada da Corte Portuguesa ao Brasil em 1808 e seu retorno em 1821, o jornalista Horácio Neves, fundador e dirigente do jornal segmentado BrasilTuris arrancou aplausos ao afirmar que qualquer que seja o rigor exigido para os eventos da Copa ou das Olimpíadas, o fretamento de passageiros é o único que já está preparado porque já enfrenta no seu cotidiano prazo e horários. Se há um setor que não terá atraso, será o vosso, elogiando sem negar seu sotaque português. Horácio, no entanto, enfatiza que agora é preciso mais que O transporte é um negócio tão sério que não pode ser deixado na mão dos juízes h o r á r i o. O s senhores devem paparicar os seus clientes; imitar as companhias a é r e a s e o s cafés. Tem que g l a m o u r i z a r o serviço. Antecipando p e s q u i s a s, o j o r n a l i s t a português radicado há mais de 50 anos no Brasil, notou que o fretamento perdia espaço para as viagens aéreas, mas continuava a ser de extrema importância nas curtas e médias distâncias. O fretamento perdeu no custo per capita. Na visão estratégica, além das distâncias, outra característica que Horácio Neves chama a atenção é para a adequação que os ônibus turísticos devem ter p r i n c i p a l m e n t e com a população da melhor idade. Nós próximo 19 anos o número de pessoas com mais de 60 anos vai dobrar. E apesar de tratar do turismo, Neves não se privou a mencionar a situação da cidade de São Paulo. São Paulo está maltratando os seus cidadãos. Comecem a conversar com os candidatos à Prefeitura desde já. Na Suécia, na Noruega, na Dinamarca há faixas privativas e expressas para ônibus e em São Paulo só agora há faixas reversíveis que podem ser usadas com dois passageiros. E avaliou ainda que o transporte é um negócio tão sério que não pode ser deixado na mão dos juízes 4

5 Motivacionais Perfil comportamental cada um tem o seu O palestrante Rodrigo Cardoso enalteceu que o comprometimento e o perfil de cada funcionário devem ser os elementos identificados e explorados em todo o seu potencial. Os colaboradores com talentos certos no lugar certo. Exaltou a preparação como o grande benefício e lembrou do esportista Oscar Schmidt da Seleção Brasileira de Basquete. Oscar era sempre chamado de mão santa, mas um dia, durante uma entrevista, disse que não era mão santa; era mão treinada e que passava mais de três horas depois do término do treino ainda no ginásio. Cardoso descreveu os perfis mais comuns em quatro possibilidades: energético, popular, perfeccionista e o severo; e as contradições de cada um. Sabendo administrálas, segundo o palestrante, podese extrair o que cada um tem de melhor. Apresentou os dados de um instituto dos Estados Unidos em que 68% dos clientes responderam que um atendimento qualificado é o fator que mais fideliza, e também o que mais provoca reticências na hora do retorno do potencial cliente à empresa. Atender bem é obrigação; encantar é para poucos. E finalizou mostrando que é preciso sair da zona de conforto, procurando metas de: curto, médio e longo prazo. Por que seu cliente compra de você? Numa palestra dinâmica, corrida como o mercado do qual fala, Claudio Tomanini reafirmou a importância de prevalência do profissional numa espécie de novo momento do marketing. Há instrumentos que você não controla, mas analisa. Direção tem e deve ser corrigida no processo para minimizar o erro. O empresário tem que ser ousado, não inconsequente. Craniar mais. Para isso, Onde estou? Onde tenho que chegar? Como chegar? Como avaliar? os profissionais d e v e m e s t a r orientados para o seu cliente e para o mercado. Por que seu cliente compra d e v o c ê? É preciso fazer p e r g u n t a s, e n s i n a. E tomar decisões a p a r t i r d e informações. Ao longo de pouco mais de uma hora, Tomanini desmistificou a máxima de que o preço é o que mais atrai o cliente. os produtos que mais vendem são os mais caros. Citou uma famosa churrascaria cuja média de valor fica em torno de R$ 150,00. Qualquer hora do dia, ela está cheia. É preciso parar de acreditar que o consumidor quer sempre o mais barato. Tomanini aposta no planejamento e na clareza para saber o que é necessário mudar e na hora que é necessária a mudança. É preciso pensar com sinergia, agregar valor, ampliar as receitas, fazer tudo tem um valor agregado, como: usar o encosto do banco para a cabeça para fazer um comarketing. O que me trouxe até aqui não vai conduzir para frente, referindo-se a frequência das inovações. É preciso primeiro entender para depois atender. Dizem por aí que cliente é Deus!Não, porque Deus perdoa Brincando com a rigidez com a qual o cliente conduz suas escolhas, Eduardo Peres, misto de mágico e professor de administração, realizou a última palestra do encontro através do encantamento, que segundo ele também deve balizar a experiência de vendas. É preciso vender felicidade. Vender valor. Valores são grandes, preços são pequenos, revelando que o interesse do cliente é pelo valor percebido, que não é quantitativo, mas está relacionado à experiência prazerosa. P a r a P e r e s, o instrumento da mágica não é apenas um artifício, mas é parte do negócio e daquilo que se deseja vender. Venda é um processo humano, que trabalha com o fator emocional. Temos que ter as melhores pessoas e sermos artistas e não burocratas. A gente só recebe da vida o que a gente coloca nela, finalizou lembrando Platão. 5

6 Patrocínio Imagem da Fresp cresce de importância e de responsabilidade Em 12 encontros o número de patrocinadores cresceu juntamente com a responsabilidade de realizar o evento. O primeiro encontro da Fresp, na verdade, foi organizado pelo Transfretur, e a experiência foi tão benéfica que no ano seguinte a Fresp já havia encampado a proposta e o evento passou de um dia para três conclamando empresários de fretamento de todo o Estado de São Paulo a discutir as experiências, as pendências e as estratégias para a manutenção e a profissionalização cada vez maior da atividade. Ninguém dúvida do potencial destes encontros e nós nos sentimos bem em poder rever os amigos, compartilhar os dramas e também as boas notícias que existem. Os patrocinadores também não têm do que se queixar. É o tipo do evento em que todos ganham, porque as palestras também são pensadas a partir do que os próprios empresários necessitam, esclarece o Presidente da Fresp e do Transfretur, Claudinei Brogliato. Da primeira à oitava edição, a organização dos eventos foi realizada pelas direções dos sindicatos, principalmente do Transfretur. Depois, o evento já havia atingido proporções tão grandes chegando a 750 participantes, que a organização acreditou na pro- fissionalização desta etapa. Tínhamos muito prazer em preparar os encontros. Era uma adrenali- na positiva, ainda mais pelos elogios que recebíamos. Alguns probleminhas aqui e acolá, mas nada que afetasse a qualidade, mas de certa forma quando uma empresa assumiu a organização nos liberou para os últimos quatro anos marcadamente os mais difíceis na vida do fretamento e que exigiram muito mais de nós, explica Jorge Miguel dos Santos, Diretor-executivo do Transfretur e um dos responsáveis pelos oito primeiros encontros. A participação dos empresários para selecionar as palestras e os palestrantes continua ativa e até mesmo intensificou-se, uma vez que, ninguém discorda, no momento em que a categoria começou a se organizar uma nova série de desafios se apresentou e todos sempre de maior quilate que o anterior. Só para se ter uma ideia, o primeiro encontro ainda com promoção e organização do Transfretur teve apenas um patrocinador, a Vocal, concessionária da Volvo foi a primeira, recorda-se Silvio Tamelini. Até porque o principal propósito era agitar a participação dos empresários. No segundo evento, já com a chancela da Fresp foram 4 patrocinadores. Pacaembu Autopeças, Comil e Ônibus Volkswagen são os patrocinadores que há mais tempo estão à frente dos eventos, desde o 2º Encontro das Empresas de Fretamento. Na terceira edição, mantém-se o número de quatro. Do quarto ao sétimo encontros são seis patrocinadores. No 8º são cinco. E a partir da 9ª edição há um aumento para 16 patrocinadores, chegando a 19 nos 10 anos dos encontros, voltando a 16 na 11ª edição e atingindo 23 patrocinadores nesta 12ª edição. Neste ano o Presidente da Fresp, Claudinei agradeceu o empenho do empresário Silv i o Ta m e - lini, por ter d i r e t a m e n t e contribuindo coma captação de patrocinad o r e s. C o m certeza estamos caminhando para a p a r- ticipação de mais e mais patrocinadores, já que os mesmos estão iniciando e fechando grandes negócios no espaço do evento. Estamos conseguindo isso juntamente com Marcelo Fontana da MF Promoções, finaliza o empresário e Diretor do Transfretur, Silvio Tamelini. Confraternização Jantar de final de ano repete dose no Holiday-inn Dia 8 de dezembro, o Holiday-inn vai sediar o tradicional jantar de confraternização do final de ano do Transfretur e do Sinfret. O Transfretur completa 22 anos em novembro e o jantar também é um momento de relembrar a construção da entidade. O espaço selecionado é do restaurante Holiday-Inn no complexo do Anhembi. O local foi novamente escolhido por ser de fácil acesso a todos os convidados. Neste ano, três patrocinadores já confirmaram presença: a Fabus, a Mercedes-Benz e a Paluama Corretora de Seguros. Expediente Novos Caminhos é o órgão de divulgação do Transfretur Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros por Fretamento e para Turismo de São Paulo e Região - e da Associtur - Associação dos Transportadores de Turistas, Industriários, Colegiais e Similares do Estado de São Paulo. Cartas, dúvidas e sugestões: Rua Marquês de Itú, 95-1 andar cjs. A/B - CEP Tel.: (0xx11) transfretur@transfretur.org.br Jorge Miguel dos Santos - Diretor-executivo Diretoria: Claudinei Brogliato, José Boiko, Silvio Tamelini, Luís Fernando, Marco Antônio Rocha da Silva, Jerônimo Ardito, José Parada Garcia, Marcello Laurindo Félix, José Ricardo Nespatti e Fernando Ruas Piccolo. Editoração e produção: Stilo Arte Jornalista Responsável: Gislene Bosnich - MTb imprensa@transfretur.org.br Tiragem: 2000 exemplares