Preços de Transferência em altura de crise. Últimos desenvolvimentos. 15 de Dezembro de 2010 Pedro Manuel Galego (ROC nr. 1362)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Preços de Transferência em altura de crise. Últimos desenvolvimentos. 15 de Dezembro de 2010 Pedro Manuel Galego (ROC nr. 1362)"

Transcrição

1 Preços de Transferência em altura de crise Últimos desenvolvimentos 15 de Dezembro de 2010 Pedro Manuel Galego (ROC nr. 1362)

2 Agenda do Encontro Objectivos Revisitar alguns dos principais conceitos do regime de preços de transferência Identificar últimos desenvolvimentos nesta área situações de risco Preços de Transferência em altura de crise 2 Encontro ordem dos ROC preços de transferência em altura de crise

3 Regime de Preços de Transferência

4 Regime de Preços de Transferência Principais conceitos Preços de transferência Em termos genéricos, os preços de transferência referem-se aos valores atribuídos a operações realizadas entre entidades relacionadas, também designadas por operações vinculadas Princípio de plena Concorrência Os termos e condições praticados em operações ou séries de operações vinculadas (operações entre entidades relacionadas, i.e., com relações especiais) sejam substancialmente idênticos ao que seriam praticados entre entidades independentes em operações comparáveis ou equivalentes Entidade relacionada Legislação específica Base para a legislação específica Existem relações especiais entre duas sociedades quando uma possua na outra uma participação no capital ou direitos de voto não inferior a 10% ou quando pelo menos 10% do capital ou dos direitos de voto de ambas sejam detidos, directa ou indirectamente, por uma mesma sociedade. Artigos 63.º e 138º do Código IRC Portaria n.º 1446-C/2001 ( Portaria ) Portaria n.º 620 A/2008 Orientações (Guidelines) da OCDE, que incorporam o duplo objectivo de assegurar aos países a base fiscal apropriada e evitar a dupla tributação internacional A UE tem publicado diversas orientações sobre as regras de preços de transferência na UE, as quais devem ser seguidas pelos diversos países membros (não vinculativas) Obrigações documentais Os sujeitos passivos de IRC que se encontram obrigados à preparação de um Dossier Fiscal de Preços de Transferência (DFPT), deverão manter esse processo documental organizado por um período de 10 anos. Elegibilidade se no exercício anterior os proveitos forem superiores a Encontro ordem dos ROC preços de transferência em altura de crise

5 Regime de Preços de Transferência Documentação Identificação das obrigações Documento Características Declarativas A Informação Empresarial Simplificada (IES) deverá ser entregue anualmente até ao dia 15 de Julho (no caso de sujeitos passivos que adoptem um período de tributação diferente do ano civil, a declaração deve ser enviada até ao 15.º dia do 7.º mês posterior à data do termo desse período) Anexo H aplicável a operações transfronteiriças realizadas entre entidades relacionadas (operações vinculadas cross-border) apenas devem ser inscritos valores > Anexo A, B (no caso de instituições financeiras) ou C (no caso das seguradoras) - aplicáveis a operações ocorridas entre entidades relacionadas, ambas residentes em Portugal (operações vinculadas in-border) Documentais Dossier Fiscal de Preços de Transferência => (DFPT) Breve contextualização da empresa e do Grupo; Estrutura organizacional do Grupo; Caracterização da indústria ou sector de actividade; Descrição do modelo de negócio da empresa; Descrição e quantificação das operações vinculadas; Análise funcional e de riscos; Política de preços de transferência; Análise económica comparativa (teste através da aplicação do(s) método(s) seleccionado(s); e Conclusões 5 Encontro ordem dos ROC preços de transferência em altura de crise

6 Últimos Desenvolvimentos

7 Últimos desenvolvimentos em Preços de Transferência Situações/operações que tipicamente aportam risco Situações/operações com potencial risco de correcção, em sede de Preços de Transferência: Alterações materiais no volume de débitos; Alterações relevantes no spread de operações financeiras intragrupo; Novas operações cuja natureza não é consistente com o modelo de negócio da empresa; Existência de débitos da mesma natureza por duas ou mais empresas do Grupo; Variações atípicas nos indicadores de rendibilidade do negócio: SGPS com resultados operacionais negativos elevados Margem bruta na distribuição Margens operacionais flutuantes nos shared services, comissionistas, prestadores de serviços de produção e outras entidades de riscos limitados Alocação de capital a sucursais, principalmente ao nível das sociedades financeiras. 7 Encontro ordem dos ROC preços de transferência em altura de crise

8 Últimos desenvolvimentos em Preços de Transferência Actuação das Autoridades Fiscais Equipa específica de preços de transferência das Autoridades Fiscais: Modo de actuação: A equipa de preços recebeu treino no Reino Unido e na Holanda, para além de ter participado em diversos seminários com outras Autoridades Fiscais; Equipa relativamente reduzida, mas que tem vindo progressivamente a alargar as suas competências e âmbito de actuação; Equipa em permanente contacto com outras jurisdições fiscais, nomeadamente: Negociação de ajustamentos correlativos; Procedimento amigável Convenção de arbitragem Análise inicial às Declarações Fiscais entregues (Declaração Modelo 22 de IRC e IES); Solicitação de cópia dos DFPT das empresas em Portugal elegíveis para o efeito; Análise e envio de questões preliminares sobre a documentação analisada: Cruzamento de informação com Demonstrações Financeiras e IES; Dúvidas sobre os pricings das operações, e Dúvidas sobre os comparáveis identificados (se existentes). Realização de ajustamentos de acordo com as regras: Mais-valias entre entidades relacionadas; Natureza das entidades e respectiva rentabilidade; Operações financeiras (suprimentos vs. prestações suplementares); e Comparáveis utilizados (benchmarkings, royaltystat, etc.). 8 Encontro ordem dos ROC preços de transferência em altura de crise

9 Tempos difíceis, estratégias adoptadas

10 Preços de Transferência em altura de crise Tempos difíceis, estratégias adoptadas Estratégias adoptadas pelas Empresas num período de arrefecimento económico: As empresas procuram formas de repatriar liquidez e ganhos (Cash Repatriation), As empresas procuram formas de maximizar a eficiência fiscal dos prejuízos de empresas relacionadas (Loss Utilization), e As empresas procuram formas de reduzir a taxa efectiva de tributação efectiva. As Autoridades Fiscais são também pressionadas pela erosão das suas receitas, reagindo com maior agressividade inspectiva, pelo que: Existe maior pressão para que as transacções intragrupo sejam correctamente estruturadas e documentadas. Infelizmente, é muitas vezes nos momentos difíceis que se detectam fragilidades nas políticas de preços de transferência das Empresas (ex: alocação dos riscos de exposição cambial ou de dívidas incobráveis). 10 Encontro ordem dos ROC preços de transferência em altura de crise

11 Preços de Transferência em altura de crise Tempos difíceis, estratégias adoptadas Cash Repatriation Loss Utilization Taxa Trib. Efectiva Gestão dos pagamentos das operações intragrupo Aquisição de matérias primas Aquisição de mercadorias Royalties Leasing de negócios Gestão da carga fiscal Acelerar e/ou aumentar as amortizações fiscais Optar por custos vs capitalização Optar por leasings vs capitalização Reajustamentos nos intangíveis intragrupo O valor dos intangíveis reduz-se usualmente nos períodos de crise económica: aproveita-se este período para transaccionar Propriedade Intelectual ( PI ) entre entidades relacionadas para conjugar ganhos e perdas Reajustamento de políticas de royalties 11 Encontro ordem dos ROC preços de transferência em altura de crise

12 Preços de Transferência em altura de crise Tempos difíceis, estratégias adoptadas Cash Repatriation Loss Utilization Taxa Trib. Efectiva Revisitam-se taxas de juro intragrupo para assegurar concordância com as actuais condições de mercado, via realocação do risco e utilização de scoring de crédito para renegociar taxas intragrupo, Empréstimos, Garantias & Risco Cambial Crise financeira => dificuldade de obtenção de crédito pelas filiais numa base individual => as garantias de grupo assumem uma importância acrescida que obriga a repensar o pricing das mesmas (as abordagens baseadas apenas no custo tornam-se desapropriadas), Cash-pooling / In-house banking-factoring Gestão dos financiamentos intragrupo capital vs. prestações suplementares vs. suprimentos remunerados; Analisam-se as reservas distribuíveis e pondera-se eventual reembolso de capital 12 Encontro ordem dos ROC preços de transferência em altura de crise

13 Preços de Transferência em altura de crise Tempos difíceis, estratégias adoptadas Cash Repatriation Loss Utilization Taxa Trib. Efectiva Análise Económica: Ajustamentos em períodos de Crise Económica Reajustamento dos modelos de negócio e rentabilidades das empresas, nomeadamente face à natureza de contract manufactures, distribuidores, comissionistas, etc. Utilização de horizontes temporais mais alargados (5 a 8 anos por exemplo) de forma a que os benchmarkings abranjam a última recessão económica, Revisão da política de enquadramento nos intervalos de rentabilidade de mercado (seleccionar um ponto diferente do intervalo, por exemplo o 1º quartil), Consideram-se ajustamentos aos dados financeiros das empresas comparáveis e da própria empresa (tested party) para reflectir as alterações de clima económico. 13 Encontro ordem dos ROC preços de transferência em altura de crise

14 Preços de Transferência em altura de crise Tempos difíceis, estratégias adoptadas Situações a serem acauteladas pelas Empresas e respectivos órgãos de fiscalização: Substância económica no suporte às estratégias adoptadas em períodos de crise; Sustentação, com base em análises económicas de preços de transferência, das alterações efectuadas, nomeadamente através de estudos económicos comparativos com o mercado; Produção de documentação de suporte a essas estratégias, quer com natureza preventiva (momento anterior à realização da operação), quer defensiva (processo de documentação fiscal a ser preparado anualmente); Avaliação do respectivo impacto nas demonstrações financeiras, nomeadamente tendo em consideração a necessidade de constituição de provisão vs. passivo contingente. 14 Encontro ordem dos ROC preços de transferência em altura de crise

15 Pedro Manuel Galego Tax Senior Manager Transfer Pricing Deloitte & Associados, SROC, S.A. Deloitte Bom Sucesso Trade Center, Praça do Bom Sucesso, 61-13º, Porto, Portugal Tel/Direct: +(351) Fax: +(351) Mobile: +(351) Encontro ordem dos ROC preços de transferência em altura de crise

Dossiê de Preços de Transferência

Dossiê de Preços de Transferência Dossiê de Preços de Transferência Fiscalidade 2011 3 Índice Pág. 1. Preços de Transferência 03 1.1 Conceito 03 1.2 O que são Preços de Transferência 03 1.3 Porquê os Preços de Transferência? 03 1.4 Entidades

Leia mais

Comissão para a Reforma do IRC - 2013. Uma Reforma orientada para a Competitividade, o Crescimento e o Emprego

Comissão para a Reforma do IRC - 2013. Uma Reforma orientada para a Competitividade, o Crescimento e o Emprego Uma Reforma orientada para a Competitividade, o Crescimento e o Emprego Principais medidas da Reforma 2 I. Redução da taxa do IRC - A redução das taxas de IRC é fundamental para a atração de investimento

Leia mais

Preços de Transferência Artigo 63.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (CIRC) e Portaria 1446-C/2001, de 21 de Dezembro

Preços de Transferência Artigo 63.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (CIRC) e Portaria 1446-C/2001, de 21 de Dezembro Preços de Transferência Artigo 63.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (CIRC) e Portaria 1446-C/2001, de 21 de Dezembro Conceito Preços de Transferência são os preços e condições

Leia mais

Fiscalidade para empresas Portuguesas que pretendem investir na China

Fiscalidade para empresas Portuguesas que pretendem investir na China Paulo Núncio Sócio da Garrigues Lisboa Fiscalidade para empresas Portuguesas que pretendem investir na China Ordem dos Economistas Lisboa, 23 de Março de 2011 Investir na China internacionalização Internacionalização

Leia mais

Ainda Mais Próximo dos Clientes. Empresas. 10 de Novembro de 2010

Ainda Mais Próximo dos Clientes. Empresas. 10 de Novembro de 2010 Ainda Mais Próximo dos Clientes O acesso ao crédito pelas Empresas 10 de Novembro de 2010 Agenda 1. Introdução 1.1. Basileia II. O que é? 1.2. Consequências para as PME s 2. Análise de Risco 2.1. Avaliação

Leia mais

Impostos Diferidos e o SNC

Impostos Diferidos e o SNC Impostos Diferidos e o SNC Na vigência do anterior Plano Oficial de Contabilidade (POC) a Directriz Contabilistica (DC) nº 28, da Comissão de Normalização Contabilística (CNC) veio, em tempo, estabelecer

Leia mais

ASSUNTO: Plano de Contas (Caixa Central e Caixas de Crédito Agrícola Mútuo)

ASSUNTO: Plano de Contas (Caixa Central e Caixas de Crédito Agrícola Mútuo) Instruções do Banco de Portugal Instrução nº 118/96 ASSUNTO: Plano de Contas (Caixa Central e Caixas de Crédito Agrícola Mútuo) Tendo presente as alterações introduzidas no Código do Mercado de Valores

Leia mais

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DEFIR ANGOLA

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DEFIR ANGOLA ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANO : 2012 1 - Actividade 1.1 Breve descrição das actividades da empresa ÍNDICE 2 - Bases de preparação das demonstrações financeiras e derrogações 2.1 Bases de apresentação

Leia mais

! " # $%&' (") *+)( *+)* , " # - %. " / 012 $ )"* *+)( 012+"4 "# *+)( 012 5"5 " 6! ! " '.! " 7 . % "' *+)( $%, % " ## *++* -. - ! $ ." )+#.

!  # $%&' () *+)( *+)* ,  # - %.  / 012 $ )* *+)( 012+4 # *+)( 012 55  6! !  '.!  7 . % ' *+)( $%, %  ## *++* -. - ! $ . )+#. !! " # $%&' (") *+)( *+)*, " # %. " / 012 $ )"* *+)( 3 012+"4 "# *+)( 012 5"5 " 6!! " '.! " 7. % "' *+)(!, $%, % " ## *++*. 7! $." )+#. *+)*!! 28" *+)(. "' $%981!5": *+)(*+);!)5) *++**++

Leia mais

Sessão de Encerramento da Campanha Nacional Contra o Trabalho Não Declarado

Sessão de Encerramento da Campanha Nacional Contra o Trabalho Não Declarado Sessão de Encerramento da Campanha Nacional Contra o Trabalho Não Declarado Lisboa 7 de Abril de 2015 O FENÓMENO DO TRABALHO NÃO DECLARADO A CCP partilha da opinião, expressa num recente parecer do Comité

Leia mais

O MEP nos Investimentos em Associadas e Subsidiárias

O MEP nos Investimentos em Associadas e Subsidiárias O MEP nos Investimentos em Associadas e Subsidiárias Enquadramento em SNC Influência e Controlo Controlo exclusivo a sociedade dominante tem mais de 50% dos direitos de voto da filial; Controlo conjunto

Leia mais

31. A DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA

31. A DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA 31. A DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA A demonstração de fluxos de caixa é um mapa de fluxos que releva a entradas e as saídas de caixa, durante um exercício. A Demonstração de fluxos de caixa é estruturada

Leia mais

REQUISITOS MÍNIMOS DE INFORMAÇÕES E DADOS PARA OS ESTUDOS DE VIABILIDADE TÉCNICA, ECONÓMICA E FINANCEIRA (EVTEF) DOS PROJECTOS

REQUISITOS MÍNIMOS DE INFORMAÇÕES E DADOS PARA OS ESTUDOS DE VIABILIDADE TÉCNICA, ECONÓMICA E FINANCEIRA (EVTEF) DOS PROJECTOS PROCESSOS DE CANDIDATURA A FINANCIAMENTO DO BANCO DE DESENVOLVIMENTO DE ANGOLA REQUISITOS MÍNIMOS DE INFORMAÇÕES E DADOS PARA OS ESTUDOS DE VIABILIDADE TÉCNICA, ECONÓMICA E FINANCEIRA (EVTEF) DOS PROJECTOS

Leia mais

Contabilidade Financeira II 2008/2009

Contabilidade Financeira II 2008/2009 Contabilidade Financeira II 2008/2009 Capital Próprio CAPITAL PRÓPRIO Conceitos Gerais Aplicação de resultados Valor nominal, contabilístico e de mercado Demonstração das Alterações do C.P. Aumentos de

Leia mais

Preços de Transferência

Preços de Transferência Preços de Transferência Rio de Janeiro 04 de agosto de 2015 Página 1 Juros Operações financeiras, independente dos contratos estarem ou não registrados no BACEN Dedutibilidade dos juros / receita mínima

Leia mais

ALVES RIBEIRO - INVESTIMENTOS FINANCEIROS, SGPS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Montantes em Euros, excepto quando expressamente indicado) 1. NOTA INTRODUTÓRIA

Leia mais

Construir Angola Cimentar Parcerias

Construir Angola Cimentar Parcerias Construir Cimentar Parcerias Aspectos fiscais do investimento português em Rosa Areias em AICCOPN em Tributação das pessoas colectivas principais impostos: Imposto Industrial Imposto sobre a Aplicação

Leia mais

PROMOTORES: PARCEIROS/CONSULTORES: FUNCIONAMENTO RESUMO

PROMOTORES: PARCEIROS/CONSULTORES: FUNCIONAMENTO RESUMO CVGARANTE SOCIEDADE DE GARANTIA MÚTUA PROMOTORES: PARCEIROS/CONSULTORES: FUNCIONAMENTO RESUMO 14 de Outubro de 2010 O que é a Garantia Mútua? É um sistema privado e de cariz mutualista de apoio às empresas,

Leia mais

DECRETO-LEI N.º 51/2007, DE 7 DE MARÇO, ALTERADO PELO DECRETO-LEI N.º 88/2008,

DECRETO-LEI N.º 51/2007, DE 7 DE MARÇO, ALTERADO PELO DECRETO-LEI N.º 88/2008, DECRETO-LEI N.º 51/2007, DE 7 DE MARÇO, ALTERADO PELO DECRETO-LEI N.º 88/2008, DE 29 DE MAIO E PELO DECRETO-LEI N.º 192/2009, DE 17 DE AGOSTO Regula as práticas comerciais das instituições de crédito no

Leia mais

IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO

IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO hhh IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) O Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) é aplicável quer ao rendimento obtido por entidades residentes

Leia mais

Novo Sistema de Normalização Contabilística (SNC) Conferência "Assumir a Mudança" 4 de Junho 2009

Novo Sistema de Normalização Contabilística (SNC) Conferência Assumir a Mudança 4 de Junho 2009 Principais alterações legislativas em sede de IRC em consequência do SNC Novo Sistema de Normalização Contabilística (SNC) Conferência "Assumir a Mudança" 4 de Jorge Figueiredo Agenda 1. Razão da mudança

Leia mais

Projecto Cidadania - 3º Barómetro

Projecto Cidadania - 3º Barómetro Projecto Cidadania - 3º Barómetro 1. A carga fiscal em 2012 será maior do que em 2011: Sim Não Average Para as famílias? 106 (98.1%) 2 (1.9%) 1.02 108 100.0% Para as empresas? 75 (70.8%) 31 (29.2%) 1.29

Leia mais

Decreto-Lei n.º 219/2001, de 4 de Agosto *

Decreto-Lei n.º 219/2001, de 4 de Agosto * Decreto-Lei n.º 219/2001, de 4 de Agosto * CAPÍTULO I Âmbito de aplicação Artigo 1.º Âmbito O presente decreto-lei estabelece o regime fiscal das operações de titularização de créditos efectuadas no âmbito

Leia mais

Apresentação de Solução

Apresentação de Solução Apresentação de Solução Solução: Gestão de Altas Hospitalares Unidade de negócio da C3im: a) Consultoria e desenvolvimento de de Projectos b) Unidade de Desenvolvimento Área da Saúde Rua dos Arneiros,

Leia mais

1. O Fluxo de Caixa para á Análise Financeira

1. O Fluxo de Caixa para á Análise Financeira ANÁLISE DE FLUXOS A DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA ESTGV-IPV Mestrado em Finanças Empresariais 1. O Fluxo de Caixa para á Análise Financeira A análise baseada nos fluxos visa ultrapassar algumas das limitações

Leia mais

Integração da Gestão de Risco Operacional noutras Áreas da Gestão. Maio 2008

Integração da Gestão de Risco Operacional noutras Áreas da Gestão. Maio 2008 Integração da Gestão de Risco Operacional noutras Áreas da Gestão Maio 2008 Agenda 1. Risco Operacional a definição 2. Cálculo de capital requisitos regulamentares relação com perfil de risco utilidade

Leia mais

Serviços Financeiros. Créditos Incobráveis. Recuperação do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) Outubro de 2009

Serviços Financeiros. Créditos Incobráveis. Recuperação do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) Outubro de 2009 Serviços Financeiros Créditos Incobráveis Recuperação do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) Outubro de 2009 Sabia que 25% das falências são resultado de créditos incobráveis? Intrum Justitia Os créditos

Leia mais

Banco Mercedes-Benz RISCO DE MERCADO E LIQUIDEZ Base: Janeiro 2014

Banco Mercedes-Benz RISCO DE MERCADO E LIQUIDEZ Base: Janeiro 2014 Banco Mercedes-Benz RISCO DE MERCADO E LIQUIDEZ Base: Janeiro 2014 INTRODUÇÃO O Banco Mercedes-Benz do Brasil considera a gestão de riscos como um dos pilares de sustentação de seus objetivos estratégicos.

Leia mais

Programa de Estabilidade e Programa Nacional de Reformas. Algumas Medidas de Política Orçamental

Programa de Estabilidade e Programa Nacional de Reformas. Algumas Medidas de Política Orçamental Programa de Estabilidade e Programa Nacional de Reformas Algumas Medidas de Política Orçamental CENÁRIO O ano de 2015 marca um novo ciclo de crescimento económico para Portugal e a Europa. Ante tal cenário,

Leia mais

Grupo Parlamentar. Projecto de Lei n.º 200XI/1ª. Isenção de obrigações contabilísticas gerais por parte das Microentidades

Grupo Parlamentar. Projecto de Lei n.º 200XI/1ª. Isenção de obrigações contabilísticas gerais por parte das Microentidades Grupo Parlamentar Projecto de Lei n.º 200XI/1ª Isenção de obrigações contabilísticas gerais por parte das Microentidades Exposição de Motivos Portugal tem necessidade de prosseguir uma política de simplificação

Leia mais

Depósito Indexado, denominado em Euros, pelo prazo de 6 meses (191 dias), não mobilizável antecipadamente.

Depósito Indexado, denominado em Euros, pelo prazo de 6 meses (191 dias), não mobilizável antecipadamente. Designação Classificação Depósito Indexado EUR/USD No Touch Produto Financeiro Complexo Depósito Indexado Depósito Indexado, denominado em Euros, pelo prazo de 6 meses (191 dias), não mobilizável antecipadamente.

Leia mais

Regulamento da CMVM n.º 97/11 Critérios de Avaliação e Peritos Avaliadores dos Imóveis dos Fundos de Investimento Imobiliário

Regulamento da CMVM n.º 97/11 Critérios de Avaliação e Peritos Avaliadores dos Imóveis dos Fundos de Investimento Imobiliário Não dispensa a consulta do diploma publicado em Diário da República Regulamento da CMVM n.º 97/11 Critérios de Avaliação e Peritos Avaliadores dos Imóveis dos Fundos de Investimento Imobiliário O Decreto

Leia mais

Depósito Indexado, denominado em Euros, pelo prazo de 6 meses (178 dias), não mobilizável antecipadamente.

Depósito Indexado, denominado em Euros, pelo prazo de 6 meses (178 dias), não mobilizável antecipadamente. Designação Classificação Depósito Indexado USD 6 meses Produto Financeiro Complexo Depósito Indexado Depósito Indexado, denominado em Euros, pelo prazo de 6 meses (178 dias), não mobilizável antecipadamente.

Leia mais

DOCUMENTO DE CONSULTA PÚBLICA

DOCUMENTO DE CONSULTA PÚBLICA DOCUMENTO DE CONSULTA PÚBLICA N.º 8/2010 Projecto de Orientação Técnica relativa ao desenvolvimento dos sistemas de gestão de riscos e de controlo interno das entidades gestoras de fundos de pensões 31

Leia mais

SAG GEST Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Sociedade Aberta

SAG GEST Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Sociedade Aberta SAG GEST Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Sociedade Aberta Estrada de Alfragide, nº 67, Amadora Capital Social: 169.764.398 Euros sob o número único de matrícula e de pessoa colectiva 503 219 886 COMUNICADO

Leia mais

Tax Supply Chain. - Desafios para as Empresas e Multinacionais. Fiscalidade. Pedro Manuel de Resende Pinguicha Galego revisor oficial de contas

Tax Supply Chain. - Desafios para as Empresas e Multinacionais. Fiscalidade. Pedro Manuel de Resende Pinguicha Galego revisor oficial de contas Tax Supply Chain - Desafios para as Empresas e Multinacionais Fiscalidade Pedro Manuel de Resende Pinguicha Galego revisor oficial de contas 1. Enquadramento A globalização e a política fiscal heterogénea

Leia mais

III Congresso de Direito Fiscal (IDEFF/Almedina, 11 Outubro 2012, Hotel Altis)

III Congresso de Direito Fiscal (IDEFF/Almedina, 11 Outubro 2012, Hotel Altis) III Congresso de Direito Fiscal (IDEFF/Almedina, 11 Outubro 2012, Hotel Altis) 6º Painel: Benefícios Fiscais e Competitividade A Zona Franca da Madeira: Papel e Ponto de Situação O Sistema Fiscal Português:

Leia mais

GESTÃO FINANCEIRA. Objectivo

GESTÃO FINANCEIRA. Objectivo GESTÃO FINANCEIRA MÓDULO IV Objectivo Teoria tradicional do Equilíbrio Financeiro O Fundo de Maneio Funcional e as NFM A Tesouraria Líquida Estratégias de Financiamento face ao Risco ISEG/UTL Teoria Tradicional

Leia mais

RELATÓRIO & CONTAS Liquidação

RELATÓRIO & CONTAS Liquidação Fundo Especial de Investimento Aberto CAIXA FUNDO RENDIMENTO FIXO IV (em liquidação) RELATÓRIO & CONTAS Liquidação RELATÓRIO DE GESTÃO DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS RELATÓRIO DO AUDITOR EXTERNO CAIXAGEST Técnicas

Leia mais

AVISO N.º 03/2012 de 28 de Março

AVISO N.º 03/2012 de 28 de Março Publicado no Diário da República, I.ª Série, n.º 60, de 28 de Março AVISO N.º 03/2012 de 28 de Março Havendo necessidade de regulamentar a concessão e a classificação das operações de créditos pelas instituições

Leia mais

Linhas de Crédito PME INVESTE IV

Linhas de Crédito PME INVESTE IV Linhas de Crédito PME INVESTE IV SECTORES EXPORTADORES MICRO E PEQUENAS EMPRESAS Linhas de Crédito Bonificado com Garantia Mútua UNIÃO EUROPEIA Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional Gestão Marketing

Leia mais

Norma Nr.016 / 1999 de 29/12 REVOGA AS NORMAS N.º 10/96-R E N.º 11/97-R

Norma Nr.016 / 1999 de 29/12 REVOGA AS NORMAS N.º 10/96-R E N.º 11/97-R Norma Nr.016 / 1999 de 29/12 REVOGA AS NORMAS N.º 10/96-R E N.º 11/97-R AVALIAÇÃO DOS TERRENOS E EDIFÍCIOS DAS EMPRESAS DE SEGUROS E DOS FUNDOS DE PENSÕES Considerando que, de acordo com a regulamentação

Leia mais

ASSUNTO: Processo de Auto-avaliação da Adequação do Capital Interno (ICAAP)

ASSUNTO: Processo de Auto-avaliação da Adequação do Capital Interno (ICAAP) Manual de Instruções do Banco de Portugal Instrução nº 15/2007 ASSUNTO: Processo de Auto-avaliação da Adequação do Capital Interno (ICAAP) A avaliação e a determinação com rigor do nível de capital interno

Leia mais

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS 24 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS Os mercados de capitais na Europa e no mundo exigem informações financeiras significativas, confiáveis, relevantes e comparáveis sobre os emitentes de valores mobiliários.

Leia mais

Apresentação da Solução. Divisão Área Saúde. Solução: Gestão de Camas

Apresentação da Solução. Divisão Área Saúde. Solução: Gestão de Camas Apresentação da Solução Solução: Gestão de Camas Unidade de negócio da C3im: a) Consultoria e desenvolvimento de de Projectos b) Unidade de Desenvolvimento Área da Saúde Rua dos Arneiros, 82-A, 1500-060

Leia mais

Preços de Transferência Ativos Intangíveis. Inês Frutuoso Melo 20.11.2013

Preços de Transferência Ativos Intangíveis. Inês Frutuoso Melo 20.11.2013 Preços de Transferência Ativos Intangíveis Inês Frutuoso Melo 20.11.2013 O que são ativos intangíveis? PROPRIEDADE INTELECTUAL PROPRIEDADE INDUSTRIAL OUTROS DIREITOS 2 Diretrizes da OCDE em matéria de

Leia mais

Resultado Líquido da Reditus aumenta 57,7% no 1º semestre de 2014

Resultado Líquido da Reditus aumenta 57,7% no 1º semestre de 2014 Resultado Líquido da Reditus aumenta 57,7% no 1º semestre de 2014 Proveitos Operacionais de 60,8 milhões de euros (+ 8,1%) EBITDA de 5,6 milhões de euros (+ 11,1%) Margem EBITDA 9,2% (vs. 8,9%) Resultado

Leia mais

NCRF 2 Demonstração de fluxos de caixa

NCRF 2 Demonstração de fluxos de caixa NCRF 2 Demonstração de fluxos de caixa Esta Norma Contabilística e de Relato Financeiro tem por base a Norma Internacional de Contabilidade IAS 7 - Demonstrações de Fluxos de Caixa, adoptada pelo texto

Leia mais

Artigo 7.º Fiscalização

Artigo 7.º Fiscalização Artigo 7.º Fiscalização 1 - Todas as pessoas, singulares ou coletivas, de direito público ou de direito privado, a quem sejam concedidos benefícios fiscais, automáticos ou dependentes de reconhecimento,

Leia mais

CORRENTES CAPITAL TOTAL RECEITAS 17 526 004 7 283 896 24 809 900 DESPESAS 12 372 900 12 437 000 24 809 900

CORRENTES CAPITAL TOTAL RECEITAS 17 526 004 7 283 896 24 809 900 DESPESAS 12 372 900 12 437 000 24 809 900 ANÁLISE DO ORÇAMENTO: RECEITA E DESPESA O orçamento para 2014 volta a ser mais contido que o anterior, situando-se em 24.809.900, ou seja menos 4,3% que o de 2013. Como se verá mais à frente, o plano de

Leia mais

Este depósito não garante uma remuneração mínima.

Este depósito não garante uma remuneração mínima. Designação Classificação Caracterização do Produto Garantia de Capital Garantia de Remuneração Factores de Risco Instrumentos ou variáveis subjacentesou associados Perfil de cliente recomendado Condições

Leia mais

SISTEMA DE NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA PERSPECTIVA DOS UTILIZADORES (DGCI)

SISTEMA DE NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA PERSPECTIVA DOS UTILIZADORES (DGCI) SISTEMA DE NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA PERSPECTIVA DOS UTILIZADORES (DGCI) ÍNDICE 1.A RELAÇÃO ENTRE A CONTABILIDADE E A FISCALIDADE 2. IMPLICAÇÕES FISCAIS DO SNC 2.1 - Determinação do lucro tributável

Leia mais

BETTER REGULATION DO SECTOR FINANCEIRO EM

BETTER REGULATION DO SECTOR FINANCEIRO EM CONSELHO NACIONAL DE SUPERVISORES FINANCEIROS Relatório Final sobre a Consulta Pública n.º 3/2007 relativa à BETTER REGULATION DO SECTOR FINANCEIRO EM MATÉRIA DE REPORTE ACTUARIAL 1 1. Introdução Entre

Leia mais

Santander Totta. Santander Totta. Especializado no Negócio de PME

Santander Totta. Santander Totta. Especializado no Negócio de PME Santander Totta Santander Totta Especializado no Negócio de PME O Banco Santander Totta está integrado num dos maiores Grupos Financeiros a nível Mundial. Distingue-se pela sua capacidade de oferecer as

Leia mais

PROPOSTA DE VALOR PARA MEMBROS DA ORDEM DOS ADVOGADOS CONDIÇÕES

PROPOSTA DE VALOR PARA MEMBROS DA ORDEM DOS ADVOGADOS CONDIÇÕES PROPOSTA DE VALOR PARA MEMBROS DA ORDEM DOS ADVOGADOS CONDIÇÕES Cartão Ordem dos Advogados Um cartão de crédito PERSONALIZADO E DIFERENCIADOR com vantagens únicas para a classe profissional COMPRE AGORA

Leia mais

PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS No âmbito da avaliação realizada, a nível internacional, sobre os fundamentos da crise financeira iniciada no Verão

Leia mais

MANUAL GERENCIAMENTO DE RISCO DE MERCADO

MANUAL GERENCIAMENTO DE RISCO DE MERCADO 1 - INTRODUÇÃO Define-se como risco de mercado a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas pela Cooperativa, o que inclui os riscos das operações

Leia mais

Legislação e regulamentação cambial (principais alterações)

Legislação e regulamentação cambial (principais alterações) Legislação e regulamentação cambial (principais alterações) 1 Medidas cambiais adotadas nos últimos anos Representam importante passo no sentido de atualizar e adequar as regras de câmbio, em continuidade

Leia mais

FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO

FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO relatório de contas 2 FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS 3 4 FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

Leia mais

Informações Fundamentais ao Investidor PRODUTO FINANCEIRO COMPLEXO

Informações Fundamentais ao Investidor PRODUTO FINANCEIRO COMPLEXO Informações Fundamentais ao Investidor PRODUTO FINANCEIRO COMPLEXO Um investimento responsável exige que conheça as suas implicações e que esteja disposto a aceitá-las. Designação: VICTORIA PPR Acções

Leia mais

Paula Gomes dos Santos 1

Paula Gomes dos Santos 1 Paula Gomes dos Santos 1 O Novo Modelo Contabilístico das Entidades Públicas Reclassificadas que aplicam SNC: Um Novo Desfio aos TOC Paula Gomes dos Santos AGENDA Compreender os diferentes conceitos de

Leia mais

NOTAS PRÉVIAS I - DE APRESENTAÇÃO

NOTAS PRÉVIAS I - DE APRESENTAÇÃO NOTAS PRÉVIAS I - DE APRESENTAÇÃO 1. O presente estudo dá continuidade ao trabalho de natureza estatística relativo às declarações do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (DR Modelo 22 de

Leia mais

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 NOTA INTRODUTÓRIA A RUMO 2020, E.M. é uma empresa pública de âmbito municipal constituída em 16 de Outubro de 2006. Tem a sua

Leia mais

Enquadramento Page 1. Objectivo. Estrutura do documento. Observações. Limitações

Enquadramento Page 1. Objectivo. Estrutura do documento. Observações. Limitações Objectivo No âmbito do processo de adopção plena das Normas Internacionais de Contabilidade e de Relato Financeiro ("IAS/IFRS") e de modo a apoiar as instituições financeiras bancárias ("instituições")

Leia mais

- Contabilidade Financeira II 2007/ 2008 2º Semestre 1 AUMENTOS DE CAPITAL. Por incorporação de Reservas. Por entrada de Dinheiro

- Contabilidade Financeira II 2007/ 2008 2º Semestre 1 AUMENTOS DE CAPITAL. Por incorporação de Reservas. Por entrada de Dinheiro AULA 10 Capital Próprio Aumentos de capital Demonstração de fluxos de caixa Construção da DFC - Contabilidade Financeira II 2007/ 2008 2º Semestre 1 AUMENTOS DE CAPITAL Por incorporação de Reservas Por

Leia mais

Programa Investe Jovem. Apoio à Criação do Próprio Emprego

Programa Investe Jovem. Apoio à Criação do Próprio Emprego Programa Investe Jovem Apoio à Criação do Próprio Emprego Portal dos Incentivos Jan 2015 Índice 1 Apresentação de Tema... 2 1.1 Objeto... 2 1.2 Objetivo... 2 1.3 Destinatários do Apoio... 2 1.4 Requisitos

Leia mais

Negócios Internacionais

Negócios Internacionais International Business 10e Daniels/Radebaugh/Sullivan Negócios Internacionais Capítulo 3.2 Influencia Governamental no Comércio 2004 Prentice Hall, Inc Objectivos do Capítulo Compreender a racionalidade

Leia mais

Fundo de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Concelho de Sines

Fundo de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Concelho de Sines Programa FINICIA Fundo de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Concelho de Sines Anexo I ao protocolo financeiro e de cooperação Normas e Condições de Acesso Artigo 1º. (Objectivo) Pretende-se colocar

Leia mais

Princípios ABC do Grupo Wolfsberg Perguntas Frequentes Relativas a Intermediários e Procuradores/Autorizados no Contexto da Banca Privada

Princípios ABC do Grupo Wolfsberg Perguntas Frequentes Relativas a Intermediários e Procuradores/Autorizados no Contexto da Banca Privada Princípios ABC do Grupo Wolfsberg Perguntas Frequentes Relativas a Intermediários e Procuradores/Autorizados no Contexto da Banca Privada Por vezes surgem perguntas relativas a Intermediários Promotores

Leia mais

IMPARIDADE DE ACTIVOS FINANCEIROS

IMPARIDADE DE ACTIVOS FINANCEIROS BOLETIM INFORMATIVO N.º 3/2010 IMPARIDADE DE ACTIVOS FINANCEIROS ASPECTOS CONTABILÍSTICOS E FISCAIS (Esta informação contém apenas informação geral, não se destina a prestar qualquer serviço de auditoria,

Leia mais

Espaço Fiscal e a Extensão da Protecção Social: Lições de Países em Desenvolvimento

Espaço Fiscal e a Extensão da Protecção Social: Lições de Países em Desenvolvimento Espaço Fiscal e a Extensão da Protecção Social: Lições de Países em Desenvolvimento Nuno Cunha, Coordenador dos Programas de Protecção Social da OIT em Moçambique 20 de Junho 2012 Centro de Conferências

Leia mais

Norma Interpretativa 2 Uso de Técnicas de Valor Presente para mensurar o Valor de Uso

Norma Interpretativa 2 Uso de Técnicas de Valor Presente para mensurar o Valor de Uso Norma Interpretativa 2 Uso de Técnicas de Valor Presente para mensurar o Valor de Uso Esta Norma Interpretativa decorre da NCRF 12 - Imparidade de Activos. Sempre que na presente norma existam remissões

Leia mais

PROSPECTO SIMPLIFICADO (actualizado a 31 de Dezembro de 2008) Designação: Liberty PPR Data início de comercialização: 19 de Abril de 2004

PROSPECTO SIMPLIFICADO (actualizado a 31 de Dezembro de 2008) Designação: Liberty PPR Data início de comercialização: 19 de Abril de 2004 PROSPECTO SIMPLIFICADO (actualizado a 31 de Dezembro de 2008) Designação: Liberty PPR Data início de comercialização: 19 de Abril de 2004 Empresa de Seguros Entidades comercializadoras Autoridades de Supervisão

Leia mais

(85/577/CEE) Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia e, nomeadamente, o seu artigo 100º,

(85/577/CEE) Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia e, nomeadamente, o seu artigo 100º, DIRECTIVA DO CONSELHO de 20 de Dezembro de 1985 relativa à protecção dos consumidores no caso de contratos negociados fora dos estabelecimentos comerciais (85/577/CEE) O CONSELHO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS,

Leia mais

Programas das Unidades Curriculares Mestrado em Contabilidade

Programas das Unidades Curriculares Mestrado em Contabilidade Programas das Unidades Curriculares Mestrado em Contabilidade Contabilidade de Gestão Avançada O papel da Contabilidade de Gestão nas organizações; Introdução aos conceitos e objectivos dos custos; Imputação

Leia mais

Flash informativo fiscal nº6 - julho 2015

Flash informativo fiscal nº6 - julho 2015 aurennews julho 2015 Flash informativo fiscal nº6 - julho 2015 Novo regime especial aplicável às entidades licenciadas na Zona Franca da Madeira a partir de 1 de janeiro de 2015 Foi publicada no dia 1

Leia mais

M&A Tax Services. Burning hot Os temas actuais de Private Equity

M&A Tax Services. Burning hot Os temas actuais de Private Equity M&A Tax Services Burning hot Os temas actuais de Private Equity 1 Os nossos serviços contemplam todo o ciclo de uma transacção Na actual situação do mercado, o retorno de um investimento não pode estar

Leia mais

Legislação MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

Legislação MINISTÉRIO DAS FINANÇAS Diploma Decreto-Lei n.º 62/2005 11/03 Estado: Vigente Legislação Resumo: Transpõe para a ordem jurídica interna a Directiva n.º 2003/48/CE, do Conselho, de 3 de Junho, relativa à tributação dos rendimentos

Leia mais

TATIANA SERRÃO ASSOCIADA FBL ADVOGADOS ANGOLA

TATIANA SERRÃO ASSOCIADA FBL ADVOGADOS ANGOLA TATIANA SERRÃO ASSOCIADA FBL ADVOGADOS ANGOLA 3 a 5 de Julho de 2012 Hotel EPIC Sana Luanda Angola MÓDULO I - ENQUADRAMENTO LEGAL, ÚLTIMOS DESENVOLVIMENTOS E TENDÊNCIAS FUTURAS: REFORMA FISCAL Índice 1.

Leia mais

GRUPO DE ECONOMIA E CONTABILIDADE. Cursos Profissionais. Ano Lectivo 2014/2015 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO E PLANIFICAÇÃO ANUAL ECONOMIA

GRUPO DE ECONOMIA E CONTABILIDADE. Cursos Profissionais. Ano Lectivo 2014/2015 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO E PLANIFICAÇÃO ANUAL ECONOMIA GRUPO DE ECONOMIA E CONTABILIDADE Cursos Profissionais Ano Lectivo 2014/2015 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO E PLANIFICAÇÃO ANUAL ECONOMIA (2º ano de formação) Página 1 de 6 Competências Gerais Usar os conceitos

Leia mais

Prospecto Informativo Invest Oportunidades Mundiais (Ser. 11/1)

Prospecto Informativo Invest Oportunidades Mundiais (Ser. 11/1) Prospecto Informativo Invest Oportunidades Mundiais (Ser. 11/1) Março de 2011 Designação: Invest Oportunidades Mundiais (Ser. 11/1). Classificação: Caracterização do Produto: Garantia de Capital: Garantia

Leia mais

PLANO SUCINTO DE NEGÓCIO

PLANO SUCINTO DE NEGÓCIO 1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJECTO PLANO SUCINTO DE NEGÓCIO Título do projecto: Nome do responsável: Contacto telefónico Email: 1.1. Descrição sumária da Ideia de Negócio e suas características inovadoras (Descreva

Leia mais

LISBOA PORTO FUNCHAL SÃO PAULO LUANDA MAPUTO PRAIA MACAU DILI SÃO TOMÉ PEQUIM SHANGAI. de investimento

LISBOA PORTO FUNCHAL SÃO PAULO LUANDA MAPUTO PRAIA MACAU DILI SÃO TOMÉ PEQUIM SHANGAI. de investimento LISBOA PORTO FUNCHAL SÃO PAULO LUANDA MAPUTO PRAIA MACAU DILI SÃO TOMÉ PEQUIM SHANGAI Portugal como plataforma de investimento LISBOA PORTO FUNCHAL SÃO PAULO LUANDA MAPUTO PRAIA MACAU DILI SÃO TOMÉ PEQUIM

Leia mais

PARECER N.º 175/CITE/2009

PARECER N.º 175/CITE/2009 PARECER N.º 175/CITE/2009 Assunto: Parecer prévio nos termos do n.º 1 e da alínea b) do n.º 3 do artigo 63.º do Código do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de Fevereiro Despedimento colectivo

Leia mais

Manual do Revisor Oficial de Contas. Directriz de Revisão/Auditoria 300 ÍNDICE

Manual do Revisor Oficial de Contas. Directriz de Revisão/Auditoria 300 ÍNDICE Directriz de Revisão/Auditoria 300 PLANEAMENTO Junho de 1999 ÍNDICE Parágrafos Introdução 1-4 Planeamento do Trabalho 5-8 Plano Global de Revisão / Auditoria 9-10 Programa de Revisão / Auditoria 11-12

Leia mais

CIRCULAR. Gabinete Jurídico-Fiscal

CIRCULAR. Gabinete Jurídico-Fiscal CIRCULAR Gabinete Jurídico-Fiscal N/REFª: 41/2014 DATA: 02 de Junho de 2014 Assunto: O IRC e a Reorganização das Estruturas Empresariais Exmos. Senhores, Para conhecimento, junto enviamos a Circular nº

Leia mais

Prospecto Informativo - ATLANTICO EURUSD Range (Denominado em Euros) Série I

Prospecto Informativo - ATLANTICO EURUSD Range (Denominado em Euros) Série I Designação Classificação Caracterização do Produto Garantia de Capital Garantia de Remuneração Factores de Risco Instrumentos ou Variáveis Subjacentes ou Associados Perfil de Cliente Recomendado ATLANTICO

Leia mais

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados 1. Relativo às contas individuais do exercício de dois mil e sete, do Conselho Distrital de Lisboa da Ordem dos Advogados, pessoa colectiva de direito público

Leia mais

CONFERÊNCIA. Biomassa Financiar uma Fonte Limpa de Produção Energética FINANCIAMENTO DE CENTRAIS DE BIOMASSA. Lisboa, 7 de Julho de 2010

CONFERÊNCIA. Biomassa Financiar uma Fonte Limpa de Produção Energética FINANCIAMENTO DE CENTRAIS DE BIOMASSA. Lisboa, 7 de Julho de 2010 CONFERÊNCIA Biomassa Financiar uma Fonte Limpa de Produção Energética FINANCIAMENTO DE CENTRAIS DE BIOMASSA Lisboa, 7 de Julho de 2010 Luís Sousa Santos lsantos@besinv.pt Financiamento de Centrais de Biomassa

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Preço de Transferência método dos preços independentes comparados (PIC).

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Preço de Transferência método dos preços independentes comparados (PIC). Preço de Transferência método dos preços independentes comparados (PIC). 28/09/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas Apresentadas pelo Cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 3 3.1.

Leia mais

Mercados. informação regulamentar. Finlândia Condições Legais de Acesso ao Mercado

Mercados. informação regulamentar. Finlândia Condições Legais de Acesso ao Mercado Mercados informação regulamentar Finlândia Condições Legais de Acesso ao Mercado Janeiro 2012 Índice 1. Regime Geral de Importação 3 2. Regime de Investimento Estrangeiro 4 3. Quadro Legal 5 2 1. Regime

Leia mais

Acelerar o investimento. Hot topics de um due diligence financeiro

Acelerar o investimento. Hot topics de um due diligence financeiro www.pwc.com Acelerar o investimento Hot topics de um due diligence financeiro Junho / Julho 2013 Advisory Agenda 1. O que é um due diligence? 2. Hot topics de um due diligence financeiro 3. Conclusões

Leia mais

MODERNIZAÇÃO E CAPACITAÇÃO DAS EMPRESAS

MODERNIZAÇÃO E CAPACITAÇÃO DAS EMPRESAS MODERNIZAÇÃO E CAPACITAÇÃO DAS EMPRESAS Destina-se a apoiar. nas explorações agrícolas para a produção primária de produtos agrícolas - Componente 1. na transformação e/ou comercialização de produtos agrícolas

Leia mais

GESTÃO FINANCEIRA. Demonstração de Fluxos de Caixa

GESTÃO FINANCEIRA. Demonstração de Fluxos de Caixa GESTÃO FINANCEIRA MÓDULO VIII Objectivo Comparação com a Demonstração de Resultados Métodos de Cálculo Rácios baseados nos fluxos de caixa Documento que mostra a variação das disponibilidades entre dois

Leia mais

Parte I: As modalidades de aplicação e de acompanhamento do Código voluntário;

Parte I: As modalidades de aplicação e de acompanhamento do Código voluntário; ACORDO EUROPEU SOBRE UM CÓDIGO DE CONDUTA VOLUNTÁRIO SOBRE AS INFORMAÇÕES A PRESTAR ANTES DA CELEBRAÇÃO DE CONTRATOS DE EMPRÉSTIMO À HABITAÇÃO ( ACORDO ) O presente Acordo foi negociado e adoptado pelas

Leia mais

Objectivo. Ephi-ciência Financeira Investimentos Internacionais

Objectivo. Ephi-ciência Financeira Investimentos Internacionais Ephi-ciência Financeira Investimentos Internacionais Objectivo Enquadramento Internacional O SMI, O SME e o EURO Os Mercados Cambiais As Taxas de Câmbio João Cantiga Esteves Senior Partner 1 INVESTIMENTO

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 4.263, DE 05 DE SETEMBRO DE 2013 Dispõe sobre as condições de emissão de Certificado de Operações Estruturadas (COE) pelas instituições

RESOLUÇÃO Nº 4.263, DE 05 DE SETEMBRO DE 2013 Dispõe sobre as condições de emissão de Certificado de Operações Estruturadas (COE) pelas instituições RESOLUÇÃO Nº 4.263, DE 05 DE SETEMBRO DE 2013 Dispõe sobre as condições de emissão de Certificado de Operações Estruturadas (COE) pelas instituições financeiras que especifica. O Banco Central do Brasil,

Leia mais