OCORRÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DE MOSCA-BRANCA DO COMPLEXO Bemisia COMO SUBSÍDIO PARA O MANEJO DE PRAGAS EM MATO GROSSO DO SUL

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1 UNIVERSIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTADO E DA REGIÃO DO PANTANAL - UNIDERP - Sebastião Paula do Canto OCORRÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DE MOSCA-BRANCA DO COMPLEO Bemisia COMO SUBSÍDIO PARA O MANEJO DE PRAGAS EM MATO GROSSO DO SUL Campo Grande-MS Dezembro/2006

2 UNIVERSIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTADO E DA REGIÃO DO PANTANAL - UNIDERP - Sebastião Paula do Canto OCORRÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DE MOSCA-BRANCA DO COMPLEO Bemisia COMO SUBSÍDIO PARA O MANEJO DE PRAGAS EM MATO GROSSO DO SUL Dissertação apresentada ao programa de Pósgraduação em nível de Mestrado Profissionalizante em Produção e Gestão Agroindustrial da Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal, como parte dos requisitos para a obtenção do título de Mestre em Produção e Gestão Agroindustrial. Comitê de Orientação: Prof. Dr. Silvio Favero Prof. Dr. Francisco de Assis Rolim Pereira Prof. Dr. Gete Ottaño da Rosa Campo Grande-MS Dezembro/2006

3 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Central da UNIDERP C232o Canto, Sebastião Paula do. Ocorrência e distribuição geográfica de mosca-branca do complexo Bemísia como subsídio para o manejo de pragas em Mato Grosso do Sul / Sebastião Paula do Canto. -- Campo Grande, f. : il. color. Dissertação (mestrado)- Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal, Orientação: Prof. Dr. Silvio Favero. 1. Mosca-branca - Mato Grosso do Sul 2. Hortaliças 3. Mandioca 4. Plantas silvestres 5. Pragas - Controle químico I. Título. CDD 21.ed

4 FOLHA DE APROVAÇÃO Candidato: Sebastião Paula do Canto Dissertação defendida e aprovada em 21 de dezembro de 2006 pela Banca Examinadora: Prof. Doutor Silvio Favero (Orientador) Prof. Doutor Márcio do Nascimento Ferreira (UFMT) Prof. Doutor Valdemir Antonio Laura (UNIDERP) Prof. Doutor Luiz Eustáquio Lopes Pinheiro Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Produção e Gestão Agroindustrial Prof. Doutor Raysildo Barbosa Lôbo Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UNIDERP

5 ii Aos meus filhos, Sebastião Júnior, Rodrigo, Robson e Luciana.

6 AGRADECIMENTO Aos mestres, pelos ensinamentos, ética profissional e amizade. Aos funcionários da UNIDERP, pela cordialidade no atendimento. A minha mãe, irmãs e parentes, pelo apoio. A Luciene, pelo incentivo e companheirismo. Aos amigos da IAGRO e do curso de mestrado, os meus votos de confiança em dias melhores para todos nós. Aos produtores rurais, pela colaboração nesta pesquisa. iii

7 SUMÁRIO LISTA DE FIGURAS... vi LISTA DE TABELAS... vii LISTA DE QUADROS... viii RESUMO... ix ABSTRACT... x 1. INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA Classificação Sistemática, Descrição Morfológica e Biologia da Mosca- Branca Ecologia e Histórico da Mosca-Branca Interação Mosca-Branca e Plantas Hospedeiras Danos Diretos e Indiretos Causados pela Mosca-Branca Métodos de Controle da Mosca-Branca MATERIAL E MÉTODOS RESULTADOS E DISCUSSÃO Espécies Vegetais Pesquisadas e Contagem do Número de Insetos Adultos de Mosca-Branca Ocorrência de Insetos Adultos de Mosca-Branca nas Microrregiões Geográficas Espécies Vegetais com Mosca-Branca Abóbora (Cucurbita moschata Duch.) Abobrinha (Cucurbita pepo L.) Couve-chinesa (acelga) (Brassica pekinensis) Agrião (Nasturtium officinale R. Brown) Alface (Lactuca sativa L.) Almeirão (Cichorium intybus L.) Berinjela (Solanum melongena L.) Beterraba (Beta vulgaris L.) Chicória (Cichorium endivia L.) Coentro (Coriandrum sativum L.) Couve (Brassica oleracea L. var. acephala DC.) Couve-brócolos (Brassica oleracea var. italica L.) Couve-flor (Brassica oleracea L. var. botrytis) Feijão-de-vagem (Phaseolus vulgaris L.) Hortelã (Mentha x villosa Huds.) Jiló (Solanum gilo Raddi) Mandioca (Manihot utilíssima Pohl) iv

8 Maxixe (Cucumis anguria L.) Mostarda (Sinapsis arvensis L.) Pepino (Cucumis sativus L.) Pimentão (Capsicum annuum L.) Quiabo (Abelmoschus esculentus ( L.) Moench.) Rabanete (Raphanus sativus L.) Repolho (Brassica oleracea L. var. capitata L.) Rúcula (Eruca sativa Mill.) Tomate (Lycopersicon esculentum Mill.) Hortaliças sem Incidência de Mosca-Branca Cebola (Allium cepa L.) Cebolinha (Allium schoenoprasum L.) Cenoura (Daucus carota L.) Chuchu (Sechium edule (Jacq.) Sw.) Ervilha (Pisum sativum L.) Espinafre da Nova Zelândia (Tetragonia expansa Murray) Mandioquinha-salsa (Arracacia xanthorriza Bancroft.) Nabo (Brassica napus L.) Salsa (Petroselinum crispum (Mill.) Nym) Plantas Silvestres com Mosca-Branca Caruru-de-espinho (Amaranthus spinosus L.) Falsa-serralha (Emilia fosbergii Nicolson) Guanxuma (Sida rhombifolia L.) Rubim (Leonurus sibiricus L.) Serralha (Sonchus oleraceus L.) Espécies Vegetais com Maior Freqüência de Insetos Adultos de Mosca- Branca e Horário de Contagem Freqüência de insetos adultos Horário de contagem Produtos Químicos Usados para o Controle da Mosca-Branca do Complexo Bemisia CONCLUSÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS APÊNDICE APÊNDICE A Modelo de formulário v

9 LISTA DE FIGURAS FIGURA 1 Mosca-branca do complexo Bemisia FIGURA 2 Municípios visitados por mesorregião para levantamento da ocorrência da mosca-branca do complexo Bemisia no Estado de Mato Grosso do Sul, no período de 2000 a FIGURA 3 - Microrregiões geográficas e municípios visitados para levantamento da ocorrência da mosca-branca do complexo Bemisia, no Estado de Mato Grosso do Sul, no período de vi

10 LISTA DE TABELAS TABELA 1 - Hortas amostradas em relação ao número total de hortas existentes no município, Mato Grosso do Sul, 2000 a TABELA 2 Hortas existentes e amostradas por meso e microrregiões geográficas, no Estado de Mato Grosso do Sul, no período de 2000 a TABELA 3 Quantidade de propriedades visitadas, por espécie vegetal, para levantamento da ocorrência da mosca-branca, no Estado de Mato Grosso do Sul, no período de 2000 a TABELA 4 Ocorrência de insetos adultos de mosca-branca nas 40 espécies vegetais pesquisadas nos 58 municípios, no Estado de Mato Grosso do Sul, no período de 2000 a TABELA 5 Número médio de insetos adultos de mosca-branca (insetos adultos/folha), por espécie vegetal e por microrregião geográfica, no Estado de Mato Grosso do Sul, no período de 2000 a TABELA 6 Média das maiores ocorrências de insetos adultos de moscabranca, município, mês da pesquisa e hora de início da contagem do número de moscas-brancas, no Estado do Mato Grosso do Sul, no período de 2000 a vii

11 LISTA DE QUADROS QUADRO 1 Municípios visitados para levantamento da ocorrência da mosca-branca do complexo Bemisia no Estado de Mato Grosso do Sul, no período de 2000 a 2006, distribuídos por 28 meso e microrregiões... QUADRO 2 Agrotóxicos de uso geral e no controle da mosca-branca do complexo Bemisia, no Estado de Mato Grosso do Sul, no período de 2000 a QUADRO 3 Produtos veterinários e de fabricação caseira de uso geral e no controle da mosca-branca, no Estado de Mato Grosso do Sul, no período de 2000 a QUADRO 4 Agrotóxicos, produtos veterinários e de fabricação caseira usados no controle da mosca-branca, no Estado de Mato Grosso do Sul, no período de 2000 a viii

12 RESUMO O objetivo deste trabalho foi avaliar a ocorrência da mosca-branca do complexo Bemisia em hortaliças, em cultura da mandioca e em plantas silvestres no Estado de Mato Grosso do Sul, e identificar os produtos usados no controle dessa praga, visando ao manejo de pragas em agroecossistemas. São apresentados dados coletados em 203 propriedades rurais e urbanas, em 58 municípios do Estado, nas 11 microrregiões e quatro mesorregiões, no período de 2000 a Foram analisadas folhas, escolhidas aleatoriamente, de 40 espécies vegetais, das quais hortaliças, mandioca e plantas silvestres, por contagem direta de insetos adultos de mosca-branca. Foi constatada a presença de insetos adultos de mosca-branca em todo o período pré-estabelecido para a amostragem, das 6 às 18 horas. Foram registrados casos de severas infestações causadas por mosca-branca em algumas espécies de hortaliças, como a ocorrência de insetos adultos de mosca-branca em 50 folhas de quiabeiro (Abelmoschus esculentus L.), com a média de 259,88 insetos por folha. Nessa mesma propriedade foram constatadas oito hortaliças com as maiores freqüências de insetos adultos de mosca-branca do Estado e foi ela, também, a recordista do Estado quanto ao número de produtos aplicados na propriedade. Há um desconhecimento por parte dos produtores quanto às práticas de controle da mosca-branca do complexo Bemisia e dos produtos recomendados, sendo adotado o método químico como a principal medida de controle dessa praga. Foi identificado, em 140 propriedades, o uso de 177 diferentes produtos, entre agrotóxicos, produtos de fabricação caseira e de uso veterinário, dos quais 38 usados no controle da mosca-branca. Esse inseto apresenta alto potencial de dano, causando, inclusive, o abandono da exploração de determinadas culturas. PALAVRAS-CHAVE: Agrotóxicos. Hortaliças. Mandioca. Plantas silvestres. ix

13 ABSTRACT This study aims to evaluate the occurrence of Bemisia complex whitefly in potherbs, in cassava plantation and in wild plants in Mato Grosso do Sul State and to identify the products used in controlling the plague in order to manage plagues in agro ecosystems. The data presented were collected in 203 rural and urban properties, in 58 municipalities in 11 micro regions and 4 macro regions of the State from the year 2000 to the year It was analyzed 52,550 leaves randomly chosen from 40 vegetable species (potherbs, cassava and wild plants) by direct counting of 104,968 whitefly insects. It was verified the presence of adult whitefly insects in all the preestablished period for the sampling from 6 am to 6 pm. It was recorded cases of severe infestations caused by whitefly in some species of vegetables, like the occurrence of 12,964 adult insects in 50 leaves of okra tree (Abelmoschus esculentus L.) with insects per leaf on average. In the same property it was verified eight vegetables with the most frequencies of adult whitefly insects in the State and the hold the greatest number of products applied in a property in the State. The farmers are not aware of the Bemisia complex whitefly control practices or of the recommended products and the main control measurement of the plague is the chemical method. It was identified in 140 properties the use of 177 different products among agrochemicals, domestic manufactured products and veterinarian products, 38 of which are used to control the whitefly. The insect presents high damage potential by causing the abandonment of certain cultures. KEY-WORDS: Agrochemicals. Potherbs. Cassava. Wild Plants. x

14 1. INTRODUÇÃO A mosca-branca do complexo Bemisia ocorre em países de clima temperado, como o Japão, o Canadá e os Países Baixos, e na maioria dos países tropicais e subtropicais, incluindo a Austrália (OLIVEIRA, 2001). No Brasil, os primeiros relatos da ocorrência da mosca-branca datam de 1923 (ALBERGARIA e CIVIDANES, 2002). Atualmente, essa praga já pode ser encontrada em todos os Estados brasileiros (FERNANDES e CORREIA, 2005). Em Mato Grosso do Sul, a presença da mosca-branca do complexo Bemisia foi constatada em 1997 (informação pessoal) 1. Seu hábito alimentar polífago, de grande potencial de dano econômico, associado às condições climáticas favoráveis, tem proporcionado um crescimento alarmante da população desse inseto e prejuízos à agricultura. Czepak (2005) informa que existem cerca de 70 tipos de vírus fitopatogênicos transmitidos pela mosca-branca. Oliveira (s.d.) relata que esse inseto já incorporou mais de 700 espécies de plantas em seu cardápio. Nas últimas décadas, a mosca-branca do complexo Bemisia passou de praga secundária a primária, causando grande impacto socioeconômico pelos danos que causa e pela transmissão de vírus (OLIVEIRA, 2001). De acordo com Oliveira (2001, p. 66): A mosca-branca do complexo Bemisia tem grande plasticidade genética, demonstrada pelas seguintes evidências: grande variação morfológica das ninfas, o que pode ser observado em uma mesma folha da planta hospedeira; capacidade para desenvolver-se rapidamente; resistência aos inseticidas sintéticos; existência de várias raças ou biótipos associados a hospedeiros específicos, apesar de as raças A 1 PREGELLI, Humberto Fernandes. Fiscal Federal Agropecuário da Superintendência Federal da Agricultura em Mato Grosso do Sul (SFA/MS), Campo Grande, em 2 ago

15 12 e B serem polífagas; grande habilidade de adaptação a novas zonas geográficas, sobretudo em latitudes e altitudes mais frias. Os fatores que propiciam os efeitos das populações do biótipo B da moscabranca são o clima favorável, a existência de culturas hospedeiras, a monocultura e o plantio ininterrupto, o que poderá inviabilizar o plantio de culturas importantes no Nordeste, seguido da região Centro-Oeste, regiões que já sentem os efeitos do biótipo B (OLIVEIRA, 2001). Seu hábito alimentar polífago, de grande potencial de dano econômico, associado às condições climáticas favoráveis, tem proporcionado um crescimento alarmante na população desse inseto e nos prejuízos causados à agricultura. Os danos que o inseto causa às culturas têm freqüentemente atingido 100% de perdas, além de gerar índices de desemprego superiores a 30% na área rural e colapso na produção agrícola de várias culturas, conforme Albergaria e Cividanes (2002). As regiões dos Estados Unidos, nas quais o ataque foi intenso, se caracterizavam por práticas agrícolas intensivas com sobreposição de estações de cultivo, clima árido e quente, associados a uma espécie com grande potencial biótico de adaptação a inúmeros ambientes, plantas hospedeiras adequadas e ambientes com grande estresse provocado por agrotóxicos (OLIVEIRA, 2001). Para Oliveira (2001), os prejuízos causados aos agroecossistemas já ultrapassaram US$ 4 bilhões, sem levar em consideração a degradação ambiental pelo excesso de inseticidas utilizados no controle das populações de mosca-branca. No Brasil, os prejuízos causados pela mosca-branca do complexo Bemisia em diversas áreas e culturas já ultrapassam R$ 1,5 bilhão, considerando-se a quebra da produção, a perda de qualidade, os gastos com insumos e a receita que seria gerada se não ocorressem perdas (OLIVEIRA, 2001). O objetivo deste trabalho foi avaliar a ocorrência da mosca-branca do complexo Bemisia em hortaliças, em cultura da mandioca e em plantas silvestres no Estado de Mato Grosso do Sul, e identificar os produtos que estão sendo usados no controle dessa praga, visando ao manejo de pragas em agroecossistemas.

16 2. REVISÃO DE LITERATURA Espécies de insetos cuja importância na agricultura era inexpressiva ou ocasional tornaram-se pragas muito importantes nas últimas décadas. A maioria desses casos deve ser atribuída à globalização da economia, pois, em virtude do grande fluxo do trânsito de vegetais, os organismos associados dispersam-se para novas áreas, onde, dependendo das condições vigentes, podem se tornar nocivos. A mosca-branca do complexo Bemisia pode ser citada como um dos exemplos mais importantes desse tipo de praga (OLIVEIRA, 2001). Segundo Oliveira (s.d.), a mosca-branca é um dos insetos de maior impacto na entomologia agrícola, levandoa a ser chamada de a praga do século. 2.1 Sistemática, Aspectos Morfológicos e Bionômicos da Mosca-Branca A mosca-branca (Figura 1) pertence à ordem Hemiptera, subordem Sternorrhyncha, família Aleyrodidae. Segundo Villas Bôas et al. (1997), a família Aleyrodidae possui 126 gêneros e espécies. Do gênero Bemisia são conhecidas 37 espécies. Albergaria e Cividanes (2002) relatam que a espécie B. tabaci Gennadius (1889) biótipo B (= Bemisia argentifolii Bellows; Perring) é cosmopolita e é encontrada nas regiões tropical, subtropical e temperada. Atualmente, considera-se Bemisia argentifolii o biótipo B de Bemisia tabaci (ROEL et al., 2005).

17 14 Figura 1 Mosca-branca do complexo Bemisia. Fonte: GOVERNO DO ESTADO DO AMAZONAS. Secretaria da Produção Agropecuária, Pesca e Desenvolvimento Rural Integrado.Mosca-branca: área livre dessa praga para o Amazonas. Manaus, AM: SEPROR; CODESAV; IDAM; DFA-AM; INPA, Folder. Foto: Alerta Fitossanitário 1 SDA/MAPA. Conforme Truol et al. (2003), é extremamente difícil a identificação morfológica de B. tabaci, pois se trata de uma coleção heterogênea de biótipos geneticamente distintos, sugerindo tratar-se de espécie complexo. Há estudos recentes sugerindo que a espécie B. tabaci representa um complexo de numerosos biótipos, cada qual com suas peculiaridades adaptativas e disruptivas (TRUOL et al., 2003). Existem atualmente 41 biótipos (raças) de B. tabaci (informação pessoal) 2. 2 Informação obtida com a Doutora Luzia Helena Corrêa Lima, da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília, DF, em 17 ago

18 15 Villas Bôas et al. (1997) relatam que os insetos adultos de mosca-branca têm o dorso de cor amarelo-pálido e as asas brancas. A cor predominante é a branca, pois suas asas cobrem quase todo o seu corpo. Medem entre 1 e 2 mm, e a fêmea é maior que o macho. Tanto o inseto adulto como a ninfa possuem aparelho bucal do tipo picador-sugador. As mandíbulas e maxilas da mosca-branca formam um tubo duplo (probóscide), que é utilizado pelo inseto para sucção da seiva floemática. As ninfas são translúcidas e têm a coloração amarela a amarelo-pálido. A mosca-branca apresenta metamorfose incompleta, passando pelas fases de ovo, ninfa e adulto. A fase de ninfa apresenta quatro estádios. A reprodução pode ser sexual ou partenogenética. Na reprodução sexual, a prole será de machos e fêmeas e quando partenogenética, ela será constituída somente de machos. A fêmea coloca de 100 a 300 ovos durante toda a sua vida. Em média ocorrem entre 11 e 15 gerações por ano. A longevidade do inseto depende da temperatura e da alimentação e varia entre 9 e 17 dias para os machos, com uma média de 13 dias, e entre 38 e 74 dias para as fêmeas, com uma média de 62 dias (VILLAS BÔAS et al., 1997). 2.2 Ecologia e Histórico da Mosca-Branca A mosca-branca do complexo Bemisia desenvolveu um processo dinâmico de sobrevivência e reprodução da espécie, permitindo a sua ocupação em todas as regiões biogeográficas da Terra, com exceção da Antártida e dos ambientes salinos (OLIVEIRA, s.d.). Ela ocorre em países de clima temperado, como o Japão, Canadá e os Países Baixos, e na maioria dos países tropicais e subtropicais, incluindo a Austrália (OLIVEIRA, 2001). Um dos fatores de disseminação da mosca-branca é o vento, mas o homem é o maior disseminador dessa praga, ao transportar material vegetal (sementes, mudas e plantas) de uma região para outra (VERA, 1998). Segundo Lourenção

19 16 (2002), sua disseminação por diferentes regiões geográficas é atribuída ao homem pelo transporte de material vegetal. A espécie B. tabaci é originária do Sul da Ásia, provavelmente da Índia ou Paquistão. Inicialmente foi encontrada em planta de fumo (Nicotiana sp.) e descrita como Aleurodes tabaci, em 1889, na Grécia. O inseto foi redescrito várias vezes por causa de variações morfológicas apresentadas pelo pupário. Entre 1926 e 1981, B. tabaci foi constatada em várias localidades do mundo, como praga esporádica e secundária. Entretanto, já era considerada como uma praga importante como vetor de vírus fitopatogênicos em zonas tropicais e subtropicais, conforme citado por Villas Bôas et al. (1997). No Brasil, de acordo com Albergaria e Cividanes (2002), os primeiros relatos da ocorrência da mosca-branca datam de Entretanto, o primeiro registro oficial ocorreu em 1968, na cultura do algodão, no norte do Estado do Paraná. Em 1972/1973 foi constatada a sua presença no norte do Estado do Paraná e na região de Ourinhos, Estado de São Paulo, nas culturas de soja, algodão e feijão. Os primeiros registros do biótipo B de B. tabaci, conforme Albergaria e Cividanes (2002), ocorreram a partir de 1991, nos municípios de Paulínia, Holambra, Jaguariúna e Artur Nogueira, no Estado de São Paulo. Levantamentos realizados em 1996, por Maria Regina Vilarinho de Oliveira e por representantes do Ministério da Agricultura e do Abastecimento e da Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo diagnosticaram a presença do biótipo B em apenas seis unidades da federação: Bahia, Ceará, Distrito Federal, Paraná, Pernambuco e São Paulo. Atualmente, essa praga já pode ser encontrada em todos os Estados brasileiros e tem causado perdas que podem chegar a 100%, em especial em cultivos de frutas e hortaliças. A mosca-branca também ocorre em plantas daninhas, tais como guanxuma, picão-preto e amendoim-bravo (FERNANDES e CORREIA, 2005) e em serralha-verdadeira e joá-bravo (VILLAS BÔAS et al., 1997). Em Mato Grosso do Sul já foi observada a presença de Bemisia tuberculata em lavouras de mandioca (GOMEZ et al., 2005).

20 Interação Mosca-Branca e Plantas Hospedeiras Conforme Oliveira (2001), a mosca-branca do complexo Bemisia alimenta-se de mais de 500 espécies de plantas hospedeiras pertencentes a mais de 70 famílias botânicas, entre elas, Asteraceae, Cucurbitaceae, Malvaceae, Euphorbiaceae, Brassicaceae e Fabaceae. Roel et al. (2005) incluem nessa lista as solanáceas, plantas ornamentais, daninhas e silvestres. Oliveira (s.d.) relata que a mosca-branca já incorporou mais de 700 espécies de plantas em seu cardápio. Villas Bôas (2005) destaca que, dentre as plantas hospedeiras da moscabranca do complexo Bemisia, existem várias espécies de plantas daninhas, significando que, no período de entressafra, esses insetos conseguem, muitas vezes, sobreviver em níveis elevados de população nas áreas de cultivo. Pelas pesquisas e pelos estudos até então realizados, pouco se conhece sobre a interação da mosca-branca com suas plantas hospedeiras e os fatores que regulam o comportamento de seleção de novos hospedeiros por B. argentifolii, bem como seu potencial de adaptação a novos hospedeiros (VILLAS BÔAS et al., 2001). Esses autores sugerem que o inseto não só apresenta amplo número de hospedeiros como se adapta facilmente a novos hospedeiros, em novos ambientes. Em uma relação herbívoro-planta, o foco principal em termos de evolução é a escolha de local para oviposição, sobrevivência e reprodução (VILLAS BÔAS et al., 2001). Segundo esses autores, o que atrai primeiramente B. tabaci às plantas é a cor amarela e não o odor destas. A aceitação do hospedeiro é determinada pelo contato e pela picada de prova. Se o inseto pousar em um hospedeiro adequado permanecerá nele, para futura alimentação e oviposição. Conforme Villas Bôas et al. (2001, p. 130): Uma relação positiva entre o número de adultos presentes, a área foliar e o número de posturas sugere que o mecanismo de escolha do hospedeiro para alimentação e abrigo do adulto envolve a conseqüente seleção do hospedeiro para oviposição.

21 Danos Diretos e Indiretos Causados pela Mosca-Branca A mosca-branca do complexo Bemisia causa danos diretos e indiretos aos hospedeiros atacados. Os danos diretos ocorrem por causa da sucção contínua da seiva floemática, o que ocasiona o definhamento da planta e compromete a qualidade final da produção (FERNANDES e CORREIA, 2005). Ao sugar a seiva floemática das plantas há também a inoculação de toxinas, pela introdução do estilete no tecido vegetal. Os insetos (adultos e ninfas) provocam alterações no desenvolvimento vegetativo da planta, debilitando-a, reduzindo a produtividade e alterando a qualidade final do produto. Os danos indiretos ocorrem pela transmissão de vírus fitopatogênicos para a planta hospedeira, podendo conduzi-la a sua morte, conforme Fernandes e Correia (2005). Conforme Carneiro et al. (1998), a relação entre geminivírus e a moscabranca é do tipo persistente-circulativo. O inseto adquire o vírus durante o processo de alimentação e esse circula no seu corpo até atingir as glândulas salivares. Para adquirir o vírus a mosca-branca deve alimentar-se em uma planta infectada por um período de quatro a cinco horas, denominado período de aquisição. Após quatro a vinte horas, denominado período de latência, variável de acordo com o tipo de vírus e as condições ambientais, a mosca-branca está apta a transmitir o geminivírus por um período de dez dias, podendo, em casos excepcionais, atingir até 20 dias. Quando um inseto virulífero se alimenta de uma planta sadia, ele inocula com a saliva, as partículas virais. Só o adulto da mosca-branca tem importância como vetor, uma vez que as ninfas não se locomovem de uma planta para outra, apesar de virulíferas. Também como dano indireto, a mosca-branca excreta substâncias açucaradas (honeydew) por um órgão especial chamado orifício vasiforme, que tem a função de excretar e liberar compostos de açúcar e certos aminoácidos metabolizados produzidos no trato digestivo das ninfas e dos adultos, o que atrai

22 19 fungos saprófitas (fumagina). A presença da fumagina ocasiona a redução da área fotossinteticamente ativa das folhas e da produção, conforme Fernandes e Correia (2005), bem como interfere nas trocas gasosas. A partir de 1992, áreas cultivadas com algodão foram severamente infestadas por mosca-branca, observando-se que as folhas ficaram praticamente cobertas em sua face abaxial pelas ninfas e insetos adultos (ARAÚJO et al., 1998). Conforme Oliveira (2001), a cultura do algodoeiro tem sofrido ataques intensos de mosca-branca. Embora as perdas não tenham ultrapassado a 30%, a excreção açucarada eliminada pela praga sobre os capulhos provoca o aparecimento e o desenvolvimento de fungos saprófitas que tornam as fibras impróprias para a indústria têxtil. Culturas de expressão econômica, como a soja e algumas hortaliças, como quiabo, repolho, pimentão, jiló, abóbora, berinjela e pepino, também têm sido atacadas pela mosca-branca, causando prejuízos que variam entre 20% e 100%. Oliveira (2001) relata que as culturas de feijão e de tomate têm sofrido grandes prejuízos causados pela mosca-branca, tanto praga como vetor. No caso do tomate tem causado o amadurecimento irregular do fruto; fato esse que tem sido relatado em todo o País. Tanto a cultura do tomate para mesa como para o processamento industrial tem sido atacada por um grande número de geminivírus e em alguns casos têm causado perdas completas da produção. Dentre os sintomas provocados pelo complexo de geminiviroses em tomateiro, podem ser citados o stunting, nanismo, mosaico-dourado das folhas, enrolamento das folhas, clorose das nervuras e florescimento menos intenso. Em tomateiro pode ocorrer a não-formação de frutos quando houver infestações precoces intensas; portanto, é preciso retardar o ataque de moscas-brancas (virulíferas) em plantas jovens. É muito importante o conhecimento da fenologia da planta hospedeira para a detecção, monitoramento e controle de qualquer praga, porque a suscetibilidade da planta varia de acordo com seu estádio de desenvolvimento. Em tomateiro, a mosca-branca causa maiores danos na fase de muda, até 40 a 45 dias de idade da planta por ser um inseto vetor de vírus (VILLAS BÔAS et al., 1997). Segundo Oliveira (2001), na cultura do feijoeiro, a transmissão de vírus pela B. tabaci biótipo B tem ocasionado perdas consideráveis, o que poderá inviabilizar

23 20 essa cultura no Centro-Oeste brasileiro. Apenas um indivíduo infectado é o suficiente para transmitir vírus para inúmeras plantas e as perdas podem chegar a 100%. O mosaico-dourado do feijoeiro é um dos principais fatores limitantes da produção de feijão, não só no Brasil, mas em toda a América Latina. 2.5 Métodos de Controle da Mosca-Branca Dentre os problemas fitossanitários que ocorrem nas várias culturas de expressão econômica, a mosca-branca é considerada no mundo, a mais importante praga transmissora de vírus fitopatogênicos. A resistência de espécies e biótipos de Bemisia a inseticidas é bastante documentada na literatura (LARA et al., 2001). Os agricultores têm adotado o controle químico como única estratégia de controle da mosca-branca do complexo Bemisia. Entretanto, o uso inadequado de defensivos agrícolas causa elevação do custo de produção e poluição do solo, do ar e da água (MOURA et al., 2003). De acordo com Oliveira (2001), além das perdas de produção, há elevação dos custos de produção por causa do aumento no uso de defensivos agrícolas. As aplicações estão sendo feitas a cada dois ou três dias e, em alguns casos, diariamente. Isso eleva os riscos de resíduos nos alimentos e na água; de intoxicações no trabalho; diminuição da presença de inimigos naturais e de aumento de resistência do inseto aos defensivos agrícolas. Para Alencar et al. (1998) tem ocorrido o uso contínuo e excessivo e de forma inadequada de inseticidas no controle de altas densidades de mosca-branca do complexo Bemisia, acarretando inúmeras conseqüências negativas para o meio ambiente em função dos desequilíbrios nos agroecossistemas e para o homem por intoxicações agudas e/ou crônicas. Dentre essas conseqüências destaca-se a seleção de indivíduos hospedeiros resistentes na população de mosca-branca. Os inseticidas não têm apresentado a eficiência desejada para o controle dessa praga, pois têm sido usados como a única forma de controle e estão sendo manejados, na

24 21 sua maioria, de forma inadequada. Como conseqüência, os agricultores aumentam o número e a freqüência de aplicações de inseticidas e utilizam diferentes misturas de produtos químicos, aumentando a pressão de seleção, favorecendo os biótipos resistentes. Entretanto, essa forma massiva e contínua de inseticidas não deve ser a única alternativa para o controle da mosca-branca do complexo Bemisia, pois se trata de uma praga que apresenta seleção de biótipos com muita rapidez aos diferentes grupos de inseticidas. Possui, também, uma diversidade de hospedeiros e se adapta facilmente a diferentes condições climáticas. Conforme Van Lenteren (2005), o controle biológico da mosca-branca apresenta-se como uma alternativa e tem sido uma proposta atrativa do manejo de pragas em casas de vegetação. Entretanto, o controle biológico é mais complicado que o químico, pois é necessário aprender a biologia das pragas e dos inimigos naturais. Embora existam numerosos estudos sobre insetos afidófagos (parasitóides e predadores) e fungos entomopatogênicos, poucas espécies têm mostrado potencial em casas de vegetação em larga escala, pois a minoria dos inimigos naturais tem condições de competir com as taxas reprodutivas e de desenvolvimento de determinadas pragas. Também existem fatores limitantes na implantação do controle biológico em países que estão iniciando o controle biológico, tais como: os produtores e os extensionistas precisam ser treinados para entender melhor sobre o controle biológico e a introdução de inimigos naturais; deve-se ter qualidade e quantidade suficiente de inimigos naturais; é necessário que haja disponibilidade de inseticidas seletivos para as pragas que se deseja controlar e é importante que se desenvolvam pesquisas confiáveis, realizadas em parceria com pesquisadores e produtores. Fernandes e Correia (2005) informam que ainda há necessidade de se desenvolverem diversos estudos sobre o controle biológico da mosca-branca, mas há indícios de que agentes de controle biológico poderão ser utilizados no seu controle, em cultivos protegidos. Conforme Fernandes e Correia (2005) têm sido relatados diversos agentes de controle biológico associados à mosca-branca (predadores, parasitóides e microorganismos entomopatogênicos). Esses autores catalogaram, em recente revisão (2005), 170 artrópodes no mundo como agentes de controle biológico da mosca-branca. Destes, 114 são predadores e pertencem a nove ordens e 31

25 22 famílias e 56 são parasitóides, pertencentes a quatro famílias da ordem Himenoptera. Relatam, ainda, 11 espécies de fungos entomopatogênicos, incluindo duas espécies não identificadas. Fernandes e Correia (2005) documentaram, em condições de casas de vegetação e de campo, em Brasília, a predação de mosca-branca por joaninhas, sirfídeos e crisopídeos, em um total de 14 espécies de predadores. Conforme esses autores, ainda não se criam, no Brasil, predadores para controle da mosca-branca. Em relação aos parasitóides, foram encontradas em Brasília, 12 espécies associadas à mosca-branca, e algumas delas foram relatadas pela primeira vez no Brasil por Fernandes e Correia (2005). Já foram relatados diversos microorganismos entomopatogênicos que podem estar associados ao controle biológico da mosca-branca, entre eles, bactérias, vírus e principalmente fungos. Em comparação aos parasitóides e predadores, os entomopatógenos são mais facilmente encontrados para aquisição (FERNANDES e CORREIA, 2005). Fernandes e Correia (2005), ressaltaram que o controle biológico da moscabranca é uma estratégia-chave no manejo integrado dessa praga. Entretanto, o potencial dessa estratégia tem sido pouco concebido em diversos agroecossistemas. Conforme Alencar et al. (1998), é necessário lançar mão de diferentes medidas de controle para se obter maior sucesso no controle da mosca-branca, associando-as dentro do conceito de manejo integrado de pragas (MIP). Segundo Villas Bôas et al. (1997), o manejo integrado da mosca-branca envolve o uso simultâneo de diferentes técnicas de supressão populacional, com o objetivo de mantê-la em uma condição de não-praga, de forma econômica e harmoniosa com o ambiente. Oliveira (2001) relata que há ocorrência de nuvens populacionais de moscabranca em várias regiões do Brasil, principalmente no nordeste, levando a crer que essa praga está ficando fora de controle, o que torna cada vez mais difícil seu manejo integrado. Para tanto é necessário conhecer sua distribuição geográfica e populacional e os hospedeiros para propor um amplo controle dessa praga.

26 3. MATERIAL E MÉTODOS Para levantar a ocorrência de insetos adultos da mosca-branca do complexo Bemisia em hortaliças, em cultura da mandioca e em plantas silvestres e para identificar os produtos usados no controle dessa praga, foram realizados levantamentos e coleta de dados em 203 propriedades rurais e urbanas localizadas em 58 (74%) dos 78 municípios do Estado de Mato Grosso do Sul, no período de março de 2000 a setembro de Para se obter uma melhor representatividade espacial dos municípios do Estado em relação à presença da mosca-branca foi adotada a Resolução da Presidência do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), R. PR-051, de 31 de julho de 1989 (IBGE, 2005), que dispõe sobre a divisão territorial do Estado de Mato Grosso do Sul, e realizado o levantamento da ocorrência da mosca-branca em todas as meso e microrregiões geográficas (MRGs) do Estado. Atualmente, o Estado está dividido em quatro mesorregiões e onze microrregiões geográficas. Nas propriedades pesquisadas foram levantadas as coordenadas geográficas (latitude e longitude), com a utilização do aparelho Sistema de Posicionamento Global (GPS), sigla em inglês de Global Position System, e anotadas as variações hipsométricas (altimetria) nas propriedades visitadas. Os dados altimétricos da sede dos municípios visitados foram fornecidos pela Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal (UNIDERP) (informação pessoal) 3. Foram identificados os municípios, as propriedades, a área total da propriedade, a área total cultivada com hortaliças e mandioca e a área amostrada, cujas informações foram anotadas em formulário próprio (APÊNDICE A). 3 Informações fornecidas por Natalio Abrahão Filho, Coordenador do Laboratório de Física da Atmosfera da UNIDERP, em Campo Grande, MS, em 27 jul

27 24 Para efeito de amostragem de insetos-pragas no campo, é importante o conhecimento sobre hábito, comportamento e distribuição de cada espécie no dossel das plantas hospedeiras (PEREIRA et al., 2004). De acordo com esses autores, as folhas jovens das plantas são as preferidas pela B. tabaci para alimentação e oviposição e, conseqüentemente, a população de ninfas, principalmente de primeiro e segundo instares, distribui-se nas folhas próximas ao ápice das plantas. Nesta pesquisa adotou-se um plano de amostragem constituído de um número de hortas previamente estabelecido, com no mínimo 15% e no máximo 100% em relação ao total de hortas existentes em cada município visitado (TABELA 1). TABELA 1 - Hortas amostradas em relação ao número total de hortas existentes no município, Mato Grosso do Sul, 2000 a 2006 Número de hortas no município Número de hortas amostradas % Até a 100 De 11 a a 50 De 31 a a 30 De 51 a a 30 A estimativa do número total de hortas existentes nos municípios foi fornecida, no período de 2000 a 2006, pela Empresa de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural de Mato Grosso do Sul (EMPAER), Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal de Mato Grosso do Sul (IAGRO), Centrais de Abastecimento S.A. (CEASA/MS), prefeituras municipais, empresas privadas que comercializam sementes de hortaliças, produtores rurais, supermercados e hotéis. O número de plantas (unidades amostrais) foi fixado em 50, escolhidas ao acaso, e de cada uma delas foi escolhida, aleatoriamente, uma folha (subunidade amostral) para contagem da quantidade de insetos adultos de mosca-branca.

28 25 Portanto, o número de subunidades amostrais (folhas) também foi pré-fixado em 50. No caso específico do chuchu, não foi obedecido o número de 50 unidades amostrais, pois em nenhuma propriedade amostrada foram encontradas 50 plantas dessa hortaliça, mas se manteve o número de 50 subunidades amostrais para efeito de contagem da quantidade de moscas-brancas. O número de 50 plantas foi adotado seguindo o critério usado pelos pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), para as culturas do algodão (ARAÚJO et al., 1998), feijão-vigna (SILVA et al., 1998), feijão (BARBOSA et al., 1998), tomate (CARNEIRO et al., 1998) e melão (BLEICHER et al., 1998), para contagem da quantidade de insetos adultos de mosca-branca nessas culturas. Villas Bôas et al. (1997) recomendam que as amostragens devem ser realizadas pela manhã, até às 9 horas, contando-se os insetos adultos presentes na lavoura. Carneiro et al. (1998) também recomendam que a amostragem deve ser feita de preferência pela manhã até às 9 horas, tentando não afugentar os insetos adultos. Conforme Bleicher et al. (1998), tem sido verificado que a dispersão da mosca-branca é relativamente bem distribuída pelas áreas de cultivo, podendo o caminhamento, para efeito de contagem da quantidade de moscas-brancas, ser feito em ziguezague e que o inseto é menos ativo pela manhã, entre 6 horas e 9 horas, o que facilita a contagem de adultos. Entretanto, nesta pesquisa os levantamentos em campo para contagem de insetos adultos de mosca-branca foram realizados no período das 6 horas às 18 horas, pois, em avaliações prévias (dados preliminares) se constatou a presença da mosca-branca nos vários horários do dia. Foi feita a contagem direta dos insetos adultos que se encontravam na face abaxial e na face adaxial da folha, com aproximação cuidadosa na planta, virando a folha para a direção oposta ao sol, segurando-a pela ponta ou pelo pecíolo, de forma a não afugentar os insetos. O caminhamento foi em ziguezague e a escolha da plantas nos canteiros foi ao acaso, de forma que toda a área foi coberta com a contagem da quantidade de moscas-brancas em 50 folhas, como pré-estabelecido.

29 26 Em seguida foi realizada a contagem direta dos insetos adultos presentes na face abaxial e adaxial da folha, predominantemente na face abaxial. Os dados obtidos foram lançados em formulário próprio. As informações sobre os produtos usados no controle da mosca-branca foram obtidas mediante entrevista com o proprietário ou seu preposto, em propriedades rurais e urbanas, e anotados separadamente aqueles de uso geral na propriedade e os de uso específico no controle da mosca-branca. Foram feitas, também, observações no local em relação aos frascos fechados, abertos e embalagens vazias dos produtos usados. Posteriormente, essas informações foram complementadas com dados fornecidos pela IAGRO (MATO GROSSO DO SUL, 2000; 2006), obtendo-se um quadro geral com as especificações referentes à classe do produto, ingrediente ativo, classificação toxicológica e se o produto tem as respectivas recomendações e instruções dos fabricantes para uso ou não no controle da mosca-branca.

30 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Foi constatada a presença da mosca-branca do complexo Bemisia em todas as 203 propriedades rurais e urbanas, nos 58 municípios visitados. Na Figura 2 mostra-se o total de municípios (78) e os municípios visitados (58), por mesorregião. No Quadro 1 relacionam-se os 58 municípios visitados para levantamento da ocorrência da mosca-branca do complexo Bemisia, por meso e microrregiões (IBGE, 2005). Total de municípios Municípios visitados I II III IV I - Mesorregião dos Pantanais Sul-Mato-Grossense; II - Mesorregião Centro-Norte de Mato Grosso do Sul; III - Mesorregião Leste de Mato Grosso do Sul; IV - Mesorregião Sudoeste de Mato Grosso do Sul. Figura 2 Municípios visitados por mesorregião para levantamento da ocorrência da moscabranca do complexo Bemisia no Estado de Mato Grosso do Sul, no período de 2000 a 2006.

31 28 A área dos 58 municípios visitados para o levantamento da ocorrência da mosca-branca totalizou ha, correspondendo a 83% da área total do Estado, que é de ha. QUADRO 1 Municípios visitados para levantamento da ocorrência da mosca-branca do complexo Bemisia no Estado de Mato Grosso do Sul, no período de 2000 a 2006, distribuídos por meso e microrregiões Meso e Microrregiões Geográficas e Municípios Visitados I Mesorregião dos Pantanais Sul-Mato-Grossense 1 Microrregião do Baixo Pantanal Corumbá Porto Murtinho 2 Microrregião de Aquidauana Anastácio Aquidauana Dois Irmãos do Buriti Miranda II Mesorregião Centro-Norte de Mato Grosso do Sul 3 Microrregião do Alto Taquari Camapuã Coxim Pedro Gomes Rio Verde de Mato Grosso São Gabriel do Oeste Sonora 4 Microrregião de Campo Grande Bandeirantes Campo Grande Corguinho Jaraguari Rio Negro Rochedo Sidrolândia Terenos III Mesorregião Leste de Mato Grosso do Sul 5 Microrregião de Cassilândia Cassilândia Chapadão do Sul 6 Microrregião de Paranaíba Aparecida do Taboado Paranaíba Selvíria 7 Microrregião de Três Lagoas Água Clara Brasilândia Ribas do Rio Pardo Três Lagoas 8 Microrregião de Nova Andradina Anaurilândia Batayporã Nova Andradina Taquarussu

32 29 Continua QUADRO 1 (continuação) Municípios visitados para levantamento da ocorrência da mosca-branca do complexo Bemisia no Estado de Mato Grosso do Sul, no período de 2000 a 2006, distribuídos por meso e microrregiões Meso e Microrregiões Geográficas e Municípios Visitados IV Mesorregião Sudoeste de Mato Grosso do Sul 9 Microrregião de Bodoquena Bonito Guia Lopes da Laguna Jardim Nioaque 10 Microrregião de Dourados Amambai Antonio João Aral Moreira Douradina Dourados Fátima do Sul Itaporã Laguna Caarapã Nova Alvorada do Sul Ponta Porã Rio Brilhante Vicentina 11 Microrregião de Iguatemi Angélica Deodápolis Glória de Dourados Ivinhema Jateí Mundo Novo Naviraí Novo Horizonte do Sul Tacuru Na Figura 3 visualizam-se as 11 microrregiões geográficas e os 58 municípios visitados para realização da pesquisa. As variações hipsométricas (altimetria) situaram-se entre 90 m (Porto Murtinho) e 790 m (Chapadão do Sul). As coordenadas geográficas variaram entre ,6 (Sonora) e ,7 (Mundo Novo) de latitude Sul e entre ,9 (Aparecida do Taboado) e ,4 (Porto Murtinho) de longitude a Oeste de Greenwich.

33 30 MATO GROSSO SONORA PEDRO GOMES ALCINÓPOLIS GOIÁIS COIM FIGUEIRÃO COSTA RICA CORUMBÁ RIO VERDE DE MATO GROSSO CHAPADÃO DO SUL LADÁRIO SÃO GABRIEL D'OESTE CASSILÂNDIA BOLÍVIA RIO NEGRO CAMAPUÃ PARANAÍBA AQUIDAUANA CORGUINHO BANDEIRANTES INOCÊNCIA MINAS GERAIS ROCHEDO ÁGUA CLARA APARECIDA MIRANDA JARAGUARI DO TABOADO TERENOS SELVIRIA BODOQUENA ANASTÁCIO DOIS IRMÃOS DO BURITI CAMPO GRANDE RIBAS DO RIO PARDO TRÊS LAGOAS BONITO NIOAQUE SIDROLÂNDIA PORTO MURTINHO BRASILÂNDIA PARAGUAI CARACOL JARDIM BELA VISTA GUIA LOPES DA LAGUNA ANTÔNIO JOÃO MARACAJU PONTA PORÃ LAGUNA ARAL CARAPÃ MOREIRA CORONEL SAPUCAIA PARANHOS TACURU SETE QUEDAS ITAPORÃ DOURADOS NOVA ALVORADA DO SUL RIO BRILHANTE FÁTIMA DO SUL GLÓRIA DE IVINHEMA DE DOURADOS VICENTINA NOVO CAARAPÓ HORIZONTE DO SUL AMAMBAI DOURADINA JUTI IGUATEMI JAPORÃ MUNDO NOVO NAVIRAÍ ITAQUIRAÍ ELDORADO ANGÉLICA DEODÁPOLIS JATEI NOVA ANDRADINA PARANÁ BATAIPORÃ TAQUARUSSU SANTA RITA DO PARDO BATAGUASSU ANAURILÂNDIA SÃO PAULO MRG -01 Baixo Pantanal MRG -02 Aquidauana MRG -03 Alto Taquari MRG -04 Campo Grande MRG -05 Cassilândia MRG -06 Paranaíba MRG -07 Três Lagoas MRG -08 Nova Andradina MRG -09 Bodoquena MRG -10 Dourados MRG -11 Iguatemi Municípios visitados Figura 3 - Microrregiões geográficas e municípios visitados para levantamento da ocorrência da mosca-branca do complexo Bemisia, no Estado de Mato Grosso do Sul, no período de Fonte: Laboratório de Geoprocessamento da UNIDERP, nov

34 31 Na Tabela 2 mostra-se o total de hortas existentes (340) e amostradas (203) por meso e microrregiões (IBGE, 2005), para levantamento da ocorrência da moscabranca do complexo Bemisia. A pesquisa foi realizada em uma área de 492 ha, o que equivale a 81% da área total (608 ha) cultivada com hortaliças e mandioca nas propriedades visitadas. A média das áreas cultivadas das 203 propriedades visitadas foi de 3 ha, enquanto a das áreas amostradas, 2,42 ha. TABELA 2 Hortas existentes e amostradas por meso e microrregiões geográficas, no Estado de Mato Grosso do Sul, no período de 2000 a 2006 Meso e microrregiões geográficas 1 Existentes 2 Hortas Amostradas (nº) Nº % I MESORREGIÃO DOS PANTANAIS SUL MATO-GROSSENSE 1 Microrregião do Baixo Pantanal Microrregião de Aquidauana 9 9 II MESORREGIÃO CENTRO-NORTE DE MATO GROSSO DO SUL 3 Microrregião do Alto Taquari Microrregião de Campo Grande III MESORREGIÃO LESTE DE MATO GROSSO DO SUL 5 Microrregião de Cassilândia Microrregião de Paranaíba Microrregião de Três Lagoas Microrregião de Nova Andradina IV MESORREGIÃO SUDOESTE DE MATO GROSSO DO SUL 9 Microrregião de Bodoquena Microrregião de Dourados Microrregião de Iguatemi Total IBGE. Divisão de Pesquisa no Estado de MS. Setor de Documentação e Disseminação de Informações. Composição das mesorregiões e microrregiões do Estado de Mato Grosso do Sul. Campo Grande, MS: IBGE, Fotocópia. 2 Empresa de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural de Mato Grosso do Sul (EMPAER), Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal de Mato Grosso do Sul (IAGRO), Centrais de Abastecimento S.A. (CEASA/MS), prefeituras municipais, empresas privadas que comercializam sementes de hortaliças, produtores rurais, supermercados e hotéis

35 Espécies Vegetais Pesquisadas e Contagem do Número de Insetos Adultos de Mosca-Branca Foram avaliadas folhas (subunidades amostrais), sendo de hortaliças e mandioca e 200 de plantas silvestres. Foram pesquisadas 40 espécies vegetais, representadas por 34 de hortaliças, cinco de plantas silvestres e mandioca. Do total de 34 espécies de hortaliças pesquisadas, 25 (74%) são hospedeiras da mosca-branca e em nove delas (26%) não foi constatada a presença de moscabranca. Também foram encontradas moscas-brancas na cultura de mandioca e em cinco espécies de plantas silvestres pesquisadas. Foi feita a contagem direta de insetos adultos de mosca-branca do complexo Bemisia nas folhas analisadas, sendo encontrados em hortaliças e mandioca e em plantas silvestres. Na Tabela 3 relacionam-se as 40 espécies vegetais pesquisadas, com o respectivo nome científico e comum, e o número de propriedades em que cada uma delas é cultivada. Das espécies vegetais pesquisadas, nas quais foi encontrada a moscabranca, o maxixe é cultivado em apenas duas das 203 propriedades visitadas, sendo essa a menor freqüência, e a couve, a maior freqüência, é cultivada em 124 propriedades, das 203 visitadas. Das hortaliças nas quais não foi constatada a presença de insetos adultos de mosca-branca, a ervilha é cultivada em apenas uma propriedade e a cebolinha em 56, das 203 propriedades visitadas. Nas plantas silvestres, foi constatada a presença de insetos adultos de mosca-branca no caruru-de-espinho e na guanxuma, em apenas uma propriedade cada uma, sendo essas as menores freqüências. A falsa-serralha, com a presença de insetos adultos de mosca-branca, foi encontrada em 13 propriedades, das 203 propriedades visitadas, sendo essa a maior freqüência entre as plantas silvestres.

36 33 TABELA 3 Quantidade de propriedades visitadas, por espécie vegetal, para levantamento da ocorrência da mosca-branca, no Estado de Mato Grosso do Sul, no período de 2000 a 2006 Nome científico* Nome comum* Propriedades visitadas n o % 1 Mandioca e hortaliças com mosca-branca Cucumis anguria Maxixe 2 1 Sinapsis arvensis Mostarda 3 1,5 Nasturtium officinale Agrião 8 4 Cucurbita pepo Abobrinha 9 4 Cichorium endivia Chicória 12 6 Cucurbita moschata Abóbora 13 6 Mentha x villosa Hortelã 13 6 Brassica pekinensis Couve-chinesa (acelga) 14 7 Raphanus sativus Rabanete 14 7 Phaseolus vulgaris Feijão-de-vagem 17 8 Cucumis sativus Pepino 18 9 Abelmoschus esculentus Quiabo 19 9 Capsicum annuum Pimentão Brassica oleracea var. botrytis Couve-flor Coriandrum sativum Coentro Solanum melongena Berinjela Solanum gilo Jiló Cichorium intybus Almeirão Beta vulgaris Beterraba Eruca sativa Rúcula Brassica oleracea var. italica Couve-brócolos Brassica oleracea var. capitata Repolho Lycopersicon esculentum Tomate Maninhot utilissima Mandioca Lactuca sativa Alface Brassica oleracea var. acephala Couve Hortaliças sem incidência de mosca-branca Pisum sativum Ervilha 1 0,5 Arracacia xanthorriza Mandioquinha-salsa 1 0,5 Brassica napus Nabo 2 1 Sechium edule Chuchu 3 1,5 Allium cepa Cebola 6 3 Tetragonia expansa Espinafre da Nova Zelândia 6 3 Daucus carota Cenoura Petroselinum crispum Salsa Allium schoenoprasum Cebolinha Plantas silvestres com mosca-branca Amaranthus spinosus Caruru-de-espinho 1 0,5 Sida rhombifolia Guanxuma 1 0,5 Leonurus sibiricus Rubim 4 2 Sonchus oleraceus Serralha 3 1,5 Emilia fosbergii Falsa-serralha 13 6 *Transcrito de LORENZI, H. Manual de identificação e controle de plantas daninhas: plantio direto convencional. 6. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarium, FILGUEIRA, F. A. R. Novo manual de olericultura: agrotecnologia moderna na produção e comercialização de hortaliças. Viçosa, UFV, 2000.

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