UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA

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1 1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA PERÍCIA CONTÁBIL Por: Alessandra de Carvalho Linhares Orientadora Professora - Luciana Madeira Rio de Janeiro 2012

2 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA PERÍCIA CONTÁBIL COMO INSTRUMENTO DE DECISÃO Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Auditoria e Controladoria.

3 3 1 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus em primeiro lugar, a capacitação concedida sem a qual não poderia ter sido realizada a presente pesquisa, os meus pais, irmã, amigos e todos que colaboraram para a realização deste trabalho.

4 4 1 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho aos meus Pais, fonte de minha inspiração e exemplo de esforço e dedicação, a minha irmã amiga de todas as horas e todos que direta e indiretamente me ajudaram na conclusão deste trabalho. RESUMO

5 5 1 A perícia contábil é realizada pelo profissional de contabilidade. É na realidade, uma das atividades exercidas pelo contador da mais alta relevância e que exige um imenso conhecimento, não só da própria contabilidade, como também de outras ciências afins, além de uma atitude ética irrepreensível. O contador, quando no exercício da função de perito tem a obrigação de evidenciar todos os esforços possíveis em busca da veracidade dos fatos, transcrevendo no Laudo Pericial os resultados que obteve do exame realizado, procurando agir sempre com o máximo de independência e absoluta ética. Portanto, Perícia é a forma de se demonstrar, por meio de laudo pericial a verdade de fatos ocorridos contestados por interessados, examinados por especialista do assunto, e a qual servirá como meio de prova em que se baseia o juiz para resolução de determinado processo. A Perícia Contábil no Brasil, apesar de já contar com regras claras, emanadas pelo CFC e de uma legislação adequada, desde 1973, ainda está longe de ser executada como recomendam as regras e legislação vigente. Isto ocorre por diversas razões que impedem a correta execução dos trabalhos periciais. Além disso, existe a confusão, muito comum entre as técnicas contábeis de auditoria e a perícia, que possuem um conjunto de procedimentos muito semelhantes, mas que diferem na finalidade e no método. A Perícia Contábil é solicitada em algumas empresas como instrumento de decisão por meio de prova para o Direito Brasileiro, materializar-se no laudo pericial que o Juiz usa para elucidar questões que requerem conhecimentos técnicos. A leitura do laudo segue um conjunto de regras, tratadas em obras de perícia contábil (A Doutrina) e nas Normas do Conselho Federal de Contabilidade CFC. Assim essa monografia foi desenvolvida com intuito de demonstrar os tipos de pericias, os procedimentos dos peritos e a elaboração do laudo pericial como instrumento de decisão, na busca de possíveis falhas.

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7 7 1 METODOLOGIA O método a ser utilizado no desenvolvimento deste estudo abrangerá exame detalhado de dados, por pesquisa bibliográfica. Por meio deste método obtém - se a resposta para o problema em questão, com o intuito de conhecer as responsabilidades, aptidões e competência do Perito Contábil. Os dados serão baseados, nos seguintes autores, Antônio Lopes de Sá (2011), Sérgio Henrique Miranda de Souza (2010), Antônio de Deus Farias Magalhães (2009), Site e Normas Brasileiras de Contabilidade. SUMÁRIO

8 8 1 INTRODUÇÃO - PERÍCIA CONTÁBIL COMO INSTRUMENTO DE DECISÃO 09 CAPÍTULO I - O CONCEITO 11 CAPÍTULO II PERITO -CONTADOR, PERITO-CONTADOR ASSISTENTE E IRREGULARIDADES CONTÁBEIS. 18 CAPÍTULO III LAUDO E PARECER PERICIAL CONTÁBIL - COMO INSTRUMENTO DE DECISÃO. 26 CONCLUSÃO 33 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 36 FOLHA DE AVALIAÇÃO 39 INTRODUÇÃO

9 9 1 A palavra perícia originou-se o latim PERITIA, que significa conhecimento adquirido pela experiência, conforme autor Antônio Lopes de Sá, ( pág.03). O dicionário Aurélio Buarque de Hollanda (1975:1069) a define como vistoria ou exame de caráter técnico e especializado. A Perícia foi introduzida oficialmente no Brasil através do Código de Processo Civil CPC de Isto não significa dizer que antes não existissem peritos e trabalhos de perícia. O que ocorria era que esse trabalho não era regulamentado, autor Antônio de Deus Farias Magalhães, ( pág.06). Em 1946, com a regularização da profissão contábil através do Decreto - lei 9.245, institucionalizou-se a Perícia Contábil. Mas, na realidade, foi somente a partir da promulgação do novo Código de Processo Civil de 1973 que a perícia passou a contar com regras claras e ordenação jurídica conveniente. Atualmente a Perícia Contábil como um conjunto de regras definidas pelo CFC, tanto relativas ao desenvolvimento do trabalho como à pessoa do perito. Tanto a NBC-P2, emitida através da Resolução CFC nº 857/99 que trata de Normas Profissionais do Perito, quanto a NBC-T13, emitida através da Resolução CFC nº 858/99 que trata da Perícia Contábil, são normas bastante claras que regulam os aspectos profissionais e pessoais dos Peritos Contábeis, bem como, os trabalhos de Perícia. Isto significa dizer que esta técnica contábil, conta com uma legislação adequada e uma regulamentação excelente, por parte do órgão de classe. Contudo, as leis e as normas não podem controlar o funcionamento das perícias contábeis no Brasil. Foi, no entanto, com o segundo Código de Processo Civil Lei nº 5.869/73, com as modificações que lhe foram dadas pelas Leis Complementares ao CPC, que as perícias judiciais foram premiadas com a legislação ampla, clara, e aplicável. A Legislação Trabalhista e o Direito Comercial, hoje o CC/ 2002, também estão incluídos no contexto da atividade pericial, da mesma forma que as jurisprudências de natureza processual civil.

10 101 No que diz respeito às normas de natureza técnica-contábil, chama-se a atenção para as Normas emanadas do Conselho Federal de Contabilidade, é neste conjunto de normas que estão inseridas as que disciplinam a Perícia Contábil. A Presente monografia foi realizada com intuito de apresentar alguns tipos de perícias, especificamente à perícia contábil e seus procedimentos e demonstrar a pericia contábil como instrumento de decisão. A Perícia Contábil tem como objetivo fundamentar as informações, a realizar um planejamento que tem por finalidade conhecer as diversas alternativas que possam levar a concretização dos objetivos, como exemplos: O conhecimento do Negócio, A compreensão do Sistema Contábil e o Controle Interno, sua Natureza, Tempo de alcance dos procedimentos, Coordenação, Direção, Supervisão e revisão. O presente trabalho será dividido em introdução e três Capítulos a seguir: No Capitulo I será abordado o conceito de pericia contábil, no Capitulo II Perito - Contador, Perito-Contador Assistente e Irregularidades Contábeis e no Capitulo III - Laudo e Parecer Pericial Contábil Como instrumento de decisão.

11 11 1 CAPÍTULO I PERÍCIA CONTÁBIL COMO INSTRUMENTO DE DECISÃO O CONCEITO A Perícia tem como objetivo fundamentar as informações demandadas, mostrando a veracidade dos fatos de forma imparcial e merecedora de fé, tornado-se meios de prova para o juiz de direito resolver as questões propostas. Considerando que a constante evolução e a crescente importância da perícia contábil exigem atualização e aprimoramento das normas endereçadas à sua regência, de modo a manter permanente justaposição e ajuntamento entre o trabalho a ser realizado e o modo ou processo dessa realização. Esta Norma estabelece regras e procedimentos técnico-científicos a serem observados pelo perito, quando da elaboração de perícia contábil, no âmbito judicial, extrajudicial, inclusive arbitral, mediante o esclarecimento dos aspectos e dos fatos do litígio por meio de exame, vistoria, indagação, investigação, arbitramento, avaliação, ou certificação. (Resolução CFC Nº 1.243/09. Resolve) Art. 1º Aprovar a NCB TP 01 Perícia Contábil. Art. 2º Esta Resolução entra em vigor a partir de 1º de Janeiro de Art. 3º Ficam revogadas as Resoluções CFC nº 858/99, 938/02, 939/02, 940/02, 985/03, 1.021/05 e 1.041/05, publicadas no D.O.U, Seção I, de 29/10/99, 11/06/02, 11/06/02, 11/06/02, 28/11/03, 22/04/05 e 22/09/05, respectivamente. Segundo conhecimento do autor Sergio Henrique Miranda de Souza (2010- pág.28), podemos dizer que, Perícia é um instrumento especial de construção de uma prova, para as demonstrações científicas ou técnica, da veracidade de situações, coisas ou fatos. No artigo 145 do CPC Código de Processo Civil: Quando a prova do fato depender de conhecimento técnico ou

12 científico, o juiz será assistido por perito No mesmo Código, o art. 420 cita: A prova pericial consiste em exame, vistoria ou avaliação São objetivos específicos da Perícia Contábil: 1.1 Objetividade: caracteriza-se pela ação do perito em não desviar-se na matéria que motivou a questão Precisão: consiste em oferecer respostas pertinentes e adequadas às questões formuladas ou finalidade propostas Clareza: está em usar em sua opinião de uma linguagem acessível a quem vai utilizar-se de seu trabalho, embora possa conservar a terminologia tecnológica e cientifica em seus relatos Fidelidade: caracteriza-se por não deixar-se influenciar por terceiros, nem por informes que não tenham materialidade e consistência competente Concisão: compreende evitar o prolixo e emitir uma opinião que possa de maneira fácil facilitar as decisões Confiabilidade: consiste em estar à perícia apoiada em elementos inequívocos e válidos legal e tecnologicamente Plena satisfação da Finalidade: é exatamente, o resultado do trabalho deve estar coerente com os motivos que o ensejaram. 1.2 TIPOS DE PERÍCIA Segundo o mesmo autor a perícia contábil constitui o conjunto de procedimentos técnico-científicos destinados a levar à instância decisória elementos de prova necessários a subsidiar à justa solução do litígio ou constatação de um fato, mediante laudo pericial contábil e/ou parecer pericial contábil, em conformidade com as normas jurídicas e profissionais, e a legislação específica no que for pertinente. Muitos são os casos de ações judiciais para os quais se requer a Perícia Contábil. Como forma de prova, são elas às vezes decisivas nos julgamentos, onde se envolvem fatos patrimoniais de pessoas, empresas, instituições, portanto, onde esteja à dúvida, aparece à perícia como auxiliar.

13 Logo, grande é o campo de ação do Perito Contábil Perícia Judicial A Perícia judicial é especifica e define-se pelo texto da lei: estabelece o artigo 420 do Código de Processo Civil na parte relativa ao Processo de Conhecimento : a prova pericial consiste em exame, vistoria e avaliação. Ela se motiva no fato de o juiz depender do conhecimento técnico ou especializado de um profissional para utilizar com instrumento de decisão. Podem ser: Oficiais: determinadas pelo juiz sem requerimento das partes; Requeridas: determinadas pelo juiz, com requerimento das partes; Necessárias: quando a lei ou a natureza do fato impõe sua realização; Facultativas: o juiz determina se houver conveniência; Perícias de presente: realizadas no curso do processo; Perícias do futuro: são as cautelares preparatórias da ação principal. Visam a perpetuar fatos que podem desaparecer com o tempo. O profissional a realizar estas perícias, deverá atentar-se ao objeto de forma clara e objetiva, pois em todos os casos a perícia terá força de prova, e isto implica responsabilidade para o perito, quer civil, quer criminal Perícia Contábil Judicial É um importante ramo da contabilidade, e sua realização, faz-se necessário profissional especializado que esclareça questões sobre o patrimônio das pessoas físicas e jurídicas. Para a execução da Perícia Contábil, o profissional utiliza um conjunto de procedimentos técnico, como: pesquisa, diligências, levantamentos de dados, análise, cálculos, por meio de exames, vistoria, indagações, investigações, arbitramento, mensuração, avaliação e certificação.

14 14 1 No entendimento do autor Antônio De Deus Farias Magalhães ( pág. 38) A Perícia Contábil Judicial é a que visa servir de prova, esclarecendo o juiz sobre assunto em litígio que merecem seu julgamento, objetivando fatos relativos ao patrimônio Aziental ou de pessoas. Ainda segundo o mesmo autor, o ciclo da Perícia Contábil Judicial compõe-se de três fases: Fase Preliminar: a) a perícia é requerida ao juiz pela parte interessada; b) o juiz defere a perícia e escolhe o perito; c) as partes formulam quesitos e indicam seus assistentes; d) os peritos propõem honorários e requerem depósitos: e) os peritos são cientificados da indicação; f) o juiz estabelece prazo, local e hora para início. Fase Operacional: a) Início da perícia e diligências; b) Curso do trabalho; c) Elaboração do laudo. Fase Final: a) Assinatura do laudo; b) Entrega do laudo; c) Levantamento dos honorários; d) Esclarecimento (se requerido); Em todas as fases, existem prazos e formalidades a serem cumpridas. A manifestação do perito sobre os fatos devidamente apurados se dará através do Laudo Pericial, onde, na condição de prova técnica, servirá para suprir as insuficiências do magistrado no que se refere ao conhecimento técnico ou científico Perícia Semi - Judicial

15 151 É a perícia realizada no meio estatal, por autoridades policiais, parlamentares ou administrativas que têm poder jurisdicional, por estarem sujeitas a regras e regimentais, e é semelhante à Perícia Judicial Perícia Extrajudicial É aquela realizada fora do judiciário, por vontade das partes. Seu objetivo poderá ser: demonstrar a veracidade ou não do fato em questão, discriminar interesses de cada pessoa envolvida em matéria conflituosa, comprovar fraude, desvios, simulação Perícia Arbitral É a realizada por um perito, e embora não seja judicialmente determinada, tem valor de perícia judicial, mas natureza extrajudicial, pois as partes litigantes escolhem as regras que serão aplicadas na arbitragem. A arbitragem é, portanto, um método extrajudicial para solução de conflito, cujo árbitro desempenha função semelhante à do juiz estatal. 1.3 PROVA PERICIAL. Os principais meios de provas admitidos em processos judiciais pela legislação brasileira são: depoimento pessoal, confissão, exibição (de documentos ou coisa), testemunho, perícia, inspeção judicial. A Perícia Contábil é, portanto, considerada um meio de prova de grande valor. A prova pericial contábil tem como objetivo primordial mostrar a verdade dos fatos do processo na instância decisória e é utilizada se o objeto da questão o requerer. A prova pericial é obtida mediante procedimentos determinadas pela Resolução do CFC 858/99 Normas Brasileiras de Contabilidade NBC-T , da Perícia Contábil. No entendimento do autor Antônio De Deus Farias Magalhães (2009 pag. 47) O procedimento de Perícia Contábil visa fundamentar as conclusões que serão levadas ao laudo pericial contábil ou parecer contábil, e abrangem total ou parcialmente, segundo a sua natureza e complexidade da matéria,

16 161 exame, vistoria, indagação, investigação arbitramento, mensuração, avaliação e certificação. O Exame é a análise dos livros comerciais de registros, documentos fiscais e legais, enfim todos os elementos alcance do profissional, preferencialmente os que tenham capacidade legal de prova. O perito busca componentes patrimoniais concretos, (dinheiro, títulos, mercadorias, bens móveis, veículos, etc.) além de tais elementos, utiliza como instrumentações, normas, cálculos, regulamentos, etc. A Vistoria é um exame pericial, mas distingue-se dele pela origem e por seus efeitos. Por ela se confirmam estados e situações alegadas por interessados, para reclamar direitos, defender-se de acusações, justificar e comprovar atos e, em oposição. Por aqueles que sustentam obrigações de terceiros, acusam ou pretendem garantir seus direitos. A indagação é a ato pericial de se obter testemunho pessoal de quem tem conhecimento de atos e fatos pertinentes à matéria. A Investigação é uma técnica pericial abrangente, que tem por finalidade detectar se houver sobre determinado fato, procedimento que obscurece a verdade, como: FRAUDE, MÁ-FÉ, DOLO, ERRO, ETC. O Arbitramento é a técnica que se utiliza de procedimentos estatísticos para estabelecer valores e procedimentos analógicos para fundamentar o valor encontrável. A Mensuração é o ato de quantificação física de coisas, bens, direitos e obrigações. A Avaliação é o ato de esclarecer o valor de coisas, bens, direitos e obrigações, despesas e receitas. É a constatação do valor real das coisas por meio de cálculos e análises. A Certificação está contida no aludo, que por ser efetuado por um profissional habilitado formal e tecnicamente, é merecedor de fé pública. Todos os meios são válidos para que o perito-contador forme a sua opinião, evidenciando sempre a verdade dos fatos, porém, não se esquecendo de sua conduta ética. O perito contábil em qualquer trabalho que venha desenvolver terá acesso a todos os documentos necessários para a elaboração do laudo

17 pericial, inclusive, em alguns casos poderá solicita o desempenho dos envolvidos CAPÍTULO II PERITO - CONTADOR, PERITO - CONTADOR ASSISTENTE E IRREGULARIDADES CONTÁBEIS. De acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade art. 1º. Aprovar a NBC PP 01 Perito Contábil. Art. 2º. Esta Resolução entra em vigor a partir de 1º. De Janeiro de OBJETIVO - Esta Norma estabelece procedimentos inerentes à atuação do contador na condição de perito. CONCEITO - Perito é o contador regularmente registrado em Conselho Regional de Contabilidade, que exerce a atividade pericial de forma pessoal, devendo ser profundo conhecedor, por suas qualidades e experiências, da matéria periciada. Perito-contador nomeado é o designado pelo juiz em perícia contábil judicial; contratado é o que atua em perícia contábil extrajudicial; e escolhido é o que exerce sua função em perícia contábil arbitral. Peritocontador assistente é o contratado e indicado pela parte em perícias contábeis, em processos judiciais e extrajudiciais, inclusive arbitral. 1 - HABILITAÇÃO PROFISSIONAL De acordo ainda com o a norma acima, o perito deve comprovar sua habilitação profissional por intermédio da Declaração de Habilitação Profissional DHP, de que trata a Resolução CFC 871/2000. É permitida a utilização da certificação digital, em consonância com a legislação vigente e as normas estabelecidas pela Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileiras ICP - Brasil.

18 181 A DHP deve ser afixada abaixo da assinatura do perito-contador ou do peritocontador assistente, e no caso da DHP - Eletrônica, deve ser colocada na primeira folha após a assinatura de cada profissional, no laudo pericial contábil ou no parecer pericial contábil. A nomeação, a contratação e a escolha do perito-contador para o exercício da função pericial contábil, em processo judicial, extrajudicial e arbitral devem ser consideradas como distinção e reconhecimento da capacidade e honorabilidade do contador, devendo este escusar-se do encargo sempre que reconhecer não ter competência técnica ou não dispor de estrutura profissional para desenvolvê-lo, podendo utilizar o serviço de especialistas de outras áreas, quando parte do objeto da perícia assim o requerer. A indicação ou a contratação para o exercício da atribuição de peritocontador assistente, em processo extrajudicial, devem ser consideradas como distinção e reconhecimento da capacidade e da honorabilidade do contador, devendo este recusar os serviços sempre que reconhecer não estar capacitado a desenvolvê-los, contemplada a utilização de serviços de especialistas de outras áreas, quando parte do objeto do seu trabalho assim o requerer. A utilização de serviços de especialista de outras áreas, quando parte do objeto da perícia assim o requerer, não implica presunção de incapacidade do perito, devendo tal fato ser, formalmente, relatado no laudo pericial contábil ou no parecer pericial contábil para conhecimento do julgador, das partes ou dos contratantes. A indicação ou a contratação de perito-contador assistente ocorre quando a parte ou contratante desejar ser assistida por um contador, ou comprovar algo que dependa de conhecimento técnico-científico, razão pela qual o profissional só deve aceitar o encargo se reconhecer estar capacitado com conhecimento suficiente, discernimento e irrestrita independência para a realização do trabalho. Para efeito de controle técnico dos laudos periciais e pareceres periciais contábeis, os Conselhos Regionais de Contabilidade devem manter relatórios atualizados contendo, no mínimo, identificação do número do processo e local de sua tramitação, para os quais foram utilizados a DHP. Tratando-se de perícia extrajudicial, inclusive arbitral, devem ser indicadas as partes para as quais foram utilizadas tais declarações.

19 19 1 De acordo ainda com as Normas Brasileiras de Contabilidade Aprovar a NBC T 13.3 Execução - Conceitua: Perícia Contábil constitui o conjunto de procedimentos técnicos científicos destinados a levar à instância decisória elementos de prova necessários a subsidiar a justa solução do litígio, mediante laudo pericial contábil, e ou parecer pericial contábil, em conformidade com as normas. O perito-contador assistente pode, tão logo tenha conhecimento da perícia, manter contato com o perito-contador, pondo-se à disposição para o planejamento e a execução conjunta da perícia. Uma vez aceita a participação, o perito-contador deve permitir o seu acesso aos trabalhos. O perito-contador e o perito-contador assistente, enquanto estiverem de posse do processo ou de documentos, devem zelar pela sua guarda e segurança. Para a execução da perícia contábil, o perito-contador e o perito-contador assistente devem ater-se ao objeto do trabalho a ser realizado. Nas diligências, o perito-contador e o perito-contador assistente devem relacionar os livros, os documentos e os dados de que necessitem, solicitando-os, por escrito, em termo de diligência. A eventual recusa no atendimento de diligências solicitadas, ou qualquer dificuldade na execução do trabalho pericial devem ser comunicadas, com a devida comprovação ou justificativa, ao Juízo, em se tratando de perícia judicial ou à parte contratante, no caso de perícia extrajudicial ou arbitral, peritocontador e o perito-contador assistente utilizar-se-ão dos meios que lhes são facultados pela legislação e das normas concernentes ao exercício de sua função, com vista a instruírem o laudo pericial contábil ou parecer pericial contábil com as peças que julgarem necessárias. O perito-contador e o peritocontador assistente manterão registros dos locais e datas das diligências, nomes das pessoas que os atenderem, livros e documentos examinados ou arrecadados, dados e particularidades de interesse da perícia, rubricando a documentação examinada, quando julgarem necessário. A execução da perícia quando incluir a utilização de equipe técnica deve ser realizada sob a orientação e supervisão do perito-contador e ou do perito-contador assistente que assumiram a responsabilidade pelos trabalhos, devendo assegurar-se que as pessoas contratadas estejam profissionalmente capacitadas à execução. O perito-contador e o perito-contador assistente devem documentar, mediante

20 201 papéis de trabalho, os elementos relevantes que serviram de suporte à conclusão formalizada no laudo pericial contábil e no parecer pericial contábil. O perito-contador assistente que assessorar o contratante na elaboração das estratégias a serem adotadas na proposição de solução por acordo ou demanda cumprirá, no que couberem, os requisitos desta Norma IRREGULARIDADES CONTÁBEIS No entendimento do autor Antônio De Deus Farias Magalhães ( pág. 20) Pode ser a causa de imperfeições contábeis: o grande volume de trabalho, a complexidade da matéria e quaisquer fatores ou fraqueza de conhecimento, de boa-fé ou malícia e premeditação, além das exigências técnicas e do indispensável rigor nas aplicações de Contabilidade Generalidades segundo autor Antônio De Deus Farias Magalhães ( pág. 20) irregularidades contábeis concorrem para as falhas de administração e podem causar prejuízos, desde os de menor importância até os que comprometem a estabilidade patrimonial ou a própria reputação do administrador. A Organização Contábil e respectiva escrita devem assegurar e confirmar a regularidade administrativa. Entretanto, falha administrativa por sua vez, pode ser causa de irregularidade contábil. Entretanto, contrariando normas de conduta, existem fraudes passíveis de ser praticadas pelo contador, como por exemplo, trair sua fé profissional, ser conivente com as fraudes praticadas por outrem, se ele se limita a registrar e a expor as irregularidades, quando delas tiver consciência Imperfeições Técnicas A organização do trabalho de contabilidade obedece a planos previamente elaborados e sua execução é guiada por normas pré-determinadas. Planos incompletos ou defeituosos são causas de imperfeições; normas deficientes ou mal orientadas, outras tantas causas de irregularidade e defeito. Contas inadequadas e impropriedades de titulações 1 ( acesso em: 10/02/2012).

21 211 produzem confusão e induzem a interpretações erradas; funções de contas mal definidas é causa de erros; síntese excessiva ou desdobramento desnecessário de contas produz dificuldades, obscurece ou complica o mecanismo contábil. Temos ainda: Desordem geral na escrituração, confusão e atraso; Ausência de evidências (pelas justificativas); Insuficiência de quadratura (falta de balancetes e conferências); Freqüência exagerada de estornos; 2.3 Negligência Profissional - Todo contador que responde pela contabilidade de uma organização está na obrigação moral de manter a respectiva escrituração em boa ordem, em dia. Representam entre tanto negligência profissional: má guarda e má conservação dos livros, má apresentação de trabalho, acúmulo de documentos por escriturar, falta de asseio nos trabalhos e ausência ou atraso nas verificações. As omissões e imperfeições de lançamentos, por negligências, dificultam o trabalho de revisão ou peritagem, diminuem a força probante da escrituração e podem comprometer a situação do administrador, concorrendo à agravação de situações fraudulentas ou dificultando a exata apreciação da ação administrativa Erros Técnicos de Escrituração - A primeira distinção a fazer é a do erro substancial ou formal. Por definição, substancial é o que se refere á essência. Formal é referência a representações, expressão de atributos das coisas. Erro de forma é a representação, expressão de atributos das coisas. Em Contabilidade, o erro é de substância ou de conceito, quando se organiza plano de contas ou livros com impropriedades de indicação ou defeitos de função ou quando consideram ou classificam fatos de maneira que não significam a realidade ou verdade. Nos processos, revisional ou pericial, procura-se o erro de escrituração mediante exame crítico da compilação e de seu confronto com a matéria transcrita com as respectivas fontes elementares. A localização de erros é a fase necessária de observação. Uma escrituração

22 com evidências de erros põe o revisor ou perito de sobreaviso, para as conclusões que se oferecem em virtude dos efeitos respectivos Simulações Quando coisas e fatos administrativos não correspondem à verdade, quando alguém contraria normas e preceitos, ou quando arquitetadas situações irreais e irregulares, temos a simulação caracterizada. Há simulações de inventários, de operações ou negócios, de débito e crédito, de despesas ou prejuízos, de rendas ou lucros, de distribuição indevida ou evitada de lucros líquidos, de déficit ou superávit falso, situações aparentes ou falsas de elementos Adulteração Entre as irregularidades contábeis são elencadas como adulteração não apenas o simples fato de alterar a escrituração em algumas de suas partes, mas também a emenda, as eliminações ou os acréscimos que alterem, propositalmente, os registros. É viciada a escrituração que apresenta alterações posteriores, com intuito de falsificação. As adulterações podem ser de contas, históricos, datas, quantias, lançamentos, ou peças contábeis já elaboradas. As adulterações são descobertas mediante atenta observação da representação gráfica e comprovam-se em exames, por meio de raciocínio lógico, por meio de confronto com outras partes da escrituração e com documentos, principalmente por vestígio materiais, quais sejam: raspagens, borrões, emendas, substituição de folhas, erros de soma e subtração, de transporte, páginas ou espaços em branco, saltos de páginas ou de linhas, entrelinhas, escritos à margem, entre outros Fraudes Motivam as fraudes em Contabilidade, as intenções de lesão de interesses alheios. Daí a falsificação de lançamentos nas falências, as falsas situações de contas, reservas falsas, lucros líquidos alterados, erro de classificação de receita e despesa, omissão de entradas de dinheiro, repetição indevida das mesmas saídas de dinheiro e qualquer outra falsidade escrita praticada com intenção criminosa. Revelam as existências de fraudes os lançamentos artificiosos que criam situações sem apoio em operações legítimas, as discordância com os registros comprovados de terceiros

23 231 interessados, os estornos parciais ou totais, a troca de contas, erros de intitulação, as situações de balanço em desacordo com o resultado exato da escrituração, toda fraude/e ou erros, enfim, que atestem irregularidade voluntária de escrita, com propósito de enganar Culpa Profissional - As imperfeições técnicas de organização e execução de contabilidade, as negligenciais profissionais, os erros técnicos e de escrituração e outras irregularidades de escrita podem ser causa determinada ou concorrente, direta e indiretamente, de prejuízos materiais e morais, contrários ao dono de um patrimônio ou de terceiros em relações comerciais Responsabilidades Profissionais Que sejam involuntárias as falhas e culpas do contador, que seja intencional, que seja ação de dolo ou fraude, o profissional sofre as respectivas conseqüências, que se traduzem em perda de emprego, ressarcimento de prejuízo ou responsabilidade criminal. A função pericial investiga e denuncia as causas de irregularidades, que o respectivo laudo é fundamentado para promoção da responsabilidade, aplicando-se a punição ou penalidade que couber, na esfera administrativa, pelo proprietário ou dirigente do patrimônio e por autoridade judiciária ou outra competente, nos processos fiscais, ou de responsabilidade profissional. Conclusão A perícia é concebida como uma atividade de examinar as coisas e os fatos, reportando sua autenticidade e opinando sobre as causas, essências e efeitos da matéria examinada. Pode haver em qualquer área, sempre onde existir a controvérsia ou a pendência, inclusive em algumas situações de dúvidas.

24 24 1 CAPÍTULO III LAUDO PERICIAL LAUDO E PARECER PERICIAL CONTÁBIL COMO INSTRUMENTO DE DECISÃO. No entendimento do autor Sergio Henrique Miranda de Souza ( pág.116), laudo é o relatório técnico resultante de trabalho realizado pelo perito, via regra escrito. A execução do laudo visa auxiliar o Juízo nas decisões a serem tomadas. Um laudo pericial é uma forma de prova, cuja produção exige conhecimentos técnicos e científicos, uma certeza a respeito de determinados fatos e seus efeitos. O perito fala, somente sobre os efeitos referidos pelo perito técnicos e científicos. O juiz declara os efeitos jurídicos desses fatos referidos pelo perito e das conclusões deste. O perito esclarece os efeitos de fato. O juiz fixa os efeitos de direito. Segundo o Sergio Henrique Miranda de Souza (2010 pág. 116) mesmo autor o laudo pericial é uma peça de processo, que deverá ser interpretada e avaliada pelo juiz ou tribunal, como qualquer outro instrumento de prova e de convencimento. É preciso que todos possam compreendê-lo. Seu texto deve ser claro, preciso e inteligente. O bom profissional não escreve

25 251 de forma que só espertos o entendam. É importante também distribuir adequadamente o trabalho. Inicia apresentando as partes e a perícia realizada. Prossegue com o enunciado e o exame das questões principais. Responde aos quesitos formulados pelas partes. Conclui ressaltando aspectos importantes. Em anexo devem ser lançados os dados empregados, os documentos consultados, fotografados e outros elementos de interesse relacionados no corpo do laudo. Após a entrega do laudo, o juiz intima as partes para tomarem conhecimento do mesmo. Há um prazo para que se manifestem. As partes podem concordar com laudo ou discordar, contestar, solicitar esclarecimentos, formular quesitos adicionais ou mesmo impugná-lo e pedir a realização de uma nova perícia. O Decreto-Lei nº 9.295/46, na letra c do art. 25, determina que o laudo pericial contábil e o parecer pericial contábil, somente sejam elaborados por contador que esteja devidamente registrado e habilitado em Conselho Regional de Contabilidade. O laudo pericial contábil e o parecer pericial contábil são documentos escritos, nos quais os peritos devem registrar, de forma abrangente, o conteúdo da perícia e particularizar os aspectos e as minudências que envolvam o seu objeto e as buscas de elementos de prova necessários para a conclusão do seu trabalho. Obriga a Norma que os peritos, no encerramento do laudo pericial contábil ou do parecer pericial contábil, consignem, de forma clara e precisa, as suas conclusões. 1 - Apresentação do laudo e do parecer pericial contábil No entendimento do autor Sergio Henrique Miranda de Souza ( pág. 60) O laudo pericial é um instrumento formalizado que constitui a prova pericial em uma peça inscrita que serve para a ciência das partes e do juízo. O laudo pericial contábil e o parecer pericial são orientados e conduzidos pelo peritocontador e pelo perito-contador assistente, respectivamente, que adotarão padrão próprio, respeitada a estrutura prevista nesta Norma. Neles devem ser registrados de forma circunstanciada, clara e objetiva, seqüencial e lógica, o objeto da perícia, os estudos e observações realizadas, as diligências executadas para a busca de elementos de prova necessários, a metodologia e

26 critérios adotados, os resultados devidamente fundamentados e as suas conclusões O perito não deve utilizar-se dos espaços marginais ou interlineares para lançar quaisquer escritos no laudo pericial contábil e parecer pericial contábil, ou produzir emendas ou rasuras. A linguagem adotada pelo perito deverá ser acessível aos interlocutores, possibilitando aos julgadores e às partes da demanda conhecimento e interpretação dos resultados obtidos nos trabalhos periciais contábeis. Devem ser utilizados termos técnicos e o texto conter informações de forma clara. Os termos técnicos devem ser, inseridos na redação do laudo pericial contábil e do parecer pericial contábil, de modo a se obter uma redação técnica, que qualifique o trabalho pericial, respeitando as Normas Brasileiras de Contabilidade, bem como a legislação de regência da profissão contábil. Tratando-se de termos técnicos atinentes à profissão contábil, devem quando necessário, ser acrescidos de esclarecimentos adicionais e recomendada a utilização daqueles de maior domínio público. De acordo com autor Sergio Henrique Miranda de Souza ( pág. 65) O laudo pericial contábil e o parecer pericial contábil deverão ser escritos e forma direta, devendo atender às necessidades dos julgadores e dos interessados e ao objeto da discussão, sempre com conteúdo claro e limitado ao assunto da demanda, de forma que possibilite os julgadores a proferirem justa decisão. O laudo pericial contábil e o parecer pericial contábil não devem conter documentos, coisas, e/ou informações que conduzam a duvidosa interpretação, para que não induza os julgadores e interessados a erro. Os peritos devem elaborar o laudo pericial contábil e o parecer pericial contábeis utilizando-se do vernáculo, sendo admitidas apenas palavras ou expressões idiomáticas de outras línguas de uso comum nos tribunais judiciais ou extrajudiciais. O laudo pericial contábil e o parecer pericial contábil devem contemplar o resultado final de todo e qualquer trabalho alcançado por meio de elementos de prova inclusos nos autos ou adquiridos em diligências que o perito-contador tenha efetuado, por intermédio de peças contábeis e quaisquer outros documentos, tipos e formas.

27 PROCEDIMENTOS No conhecimento do autor Sergio Henrique Miranda de Souza ( pág. 70) Os procedimentos de perícia contábil visam fundamentar as conclusões que serão levadas ao laudo pericial contábil ou parecer pericial contábil, e abrangem, total ou parcialmente, segundo a natureza e a complexidade da matéria, exame, vistoria, indagação, investigação, arbitramento, mensuração, avaliação e certificação. O exame é a análise de livros, registros das transações e documentos. A vistoria é a diligência que objetiva a verificação e a constatação de situação, coisa ou fato, de forma circunstancial. A indagação é a busca de informações mediante entrevista com conhecedores do objeto ou de fato relacionadas à perícia. A investigação é a pesquisa que busca trazer ao laudo pericial contábil ou parecer pericial contábil o que está oculto por quaisquer circunstâncias. O arbitramento é a determinação de valores ou a solução de controvérsia por critério técnico-científico. A mensuração é o ato de qualificação e quantificação física de coisas, bens, direitos e obrigações. A avaliação é o ato de estabelecer o valor de coisas, bens, direitos, obrigações, despesas e receitas. A certificação é o ato de atestar a informação trazida ao laudo pericial contábil pelo perito-contador, conferindo-lhe caráter de autenticidade pela fé pública atribuída a este profissional.

28 281 Concluídas as diligências, o perito-contador apresentará laudo pericial contábil, e o perito-contador assistente seu parecer pericial contábil, obedecendo aos respectivos prazos. O perito-contador, depois de concluído seu trabalho, fornecerá, quando solicitado, cópia do laudo, ao perito-contador assistente, informando-lhe a data em que o laudo pericial contábil será protocolizado Riscos e custos O perito, na fase de elaboração do planejamento, com vistas a elaborar a proposta de honorários, deve avaliar os riscos decorrentes de responsabilidade civil, despesas com pessoal e encargos sociais, depreciação de equipamentos e despesas com manutenção do escritório Equipe Técnica Quando a perícia exigir a necessidade de utilização de trabalho de terceiros (equipe de apoio, trabalho de especialistas ou profissionais de outras áreas de conhecimento), o planejamento deve prever a orientação e a supervisão do perito, que assumirá responsabilidade pelos trabalhos executados exclusivamente por sua equipe de apoio Terminologia: Forma circunstanciada: a redação pormenorizada, minuciosa, efetuada com cautela e detalhamento em relação aos procedimentos e aos resultados do laudo pericial contábil e o parecer pericial contábil. Síntese do objeto da perícia: o relato sucinto de forma que resulte numa leitura compreensiva dos fatos relatados ou na transcrição resumida dos fatos da lide sobre as questões básicas que resultaram na nomeação ou na contratação do perito Diligência: Todos os procedimentos e atos adotados pelo perito na busca de documentos, coisas, informações ou quaisquer outros elementos de prova, bem como todos os subsídios necessários, à elaboração do laudo pericial contábil e do parecer pericial contábil, mediante termo de diligência,

29 291 quando possível, desde que tais provas não estejam insertas nos autos. Ainda são consideradas diligências, as comunicações às partes, aos peritos - de arrecadar elementos de prova Critérios da perícia: procedimentos que servem de norma para julgar ou decidir o caminho que deve seguir o perito na elaboração do trabalho pericial. É a faculdade que tem de distinguir como proceder em torno dos fatos alegados Metodologia: conjunto dos meios dispostos convenientemente para alcançar o resultado da perícia por meio do conhecimento técnico-científico, de maneira que possa ao final inseri-lo no corpo técnico do laudo pericial contábil e do parecer pericial contábil Resultados fundamentados: representam as conseqüências do trabalho técnico-científico do perito, por meio da explicitação da forma pela qual o perito chegou às conclusões da perícia Conclusão: é a quantificação, quando possível, do valor da demanda, podendo reportar-se a demonstrativos apresentados no corpo do laudo pericial contábil e do parecer pericial contábeis, ou em documentos. É na conclusão que o perito colocará outras informações que não foram objeto de quesitação, porém, as encontrou na busca dos elementos de prova inerentes ao objeto da perícia e que, de alguma forma, servirão de apoio para a opinião ou julgamento Anexos: são documentos elaborados pelas partes ou terceiros com o intuito de complementar a argumentação ou elementos de prova, arrecadados ou requisitados, pelo perito durante as diligências Apêndices: são documentos elaborados pelo perito com o intuito de complementar a argumentação ou elementos de prova Palavras e termos ofensivos: o perito que se sentir ofendido por expressões injuriosas, de forma escrita ou verbal, no processo, poderá tomar

30 301 as seguintes providências: sendo a ofensa escrita ou verbal, por qualquer das partes, peritos ou advogados, o perito ofendido pode requerer a autoridade competente que mande riscar os termos ofensivos dos autos ou cassada a palavra; Pode ainda, ser comunicado o ocorrido mediante protocolo ao Conselho Regional de Contabilidade da sua jurisdição. As providências adotadas, na forma prevista nos itens precedentes, não impedem outras medidas de ordem civil ou criminal Esclarecimentos: havendo determinação de esclarecimentos do laudo pericial contábil ou do parecer pericial contábil sem a realização de audiência, o perito fará por escrito, observando em suas respostas os mesmos procedimentos adotados quando da feitura do esclarecimento em audiência, no que for aplicável. Quesitos novos e honorários suplementares: o perito deve observar os quesitos suplementares formulados pelas partes ou pelo julgador. Os peritos devem na conclusão do laudo pericial contábil e do parecer pericial contábeis, considerar as formas explicitadas nos itens seguintes: Omissão de fatos: o perito-contador não pode omitir nenhum fato relevante encontrado no decorrer de suas pesquisas ou diligências, mesmo que não tenha sido objeto de investigação e desde que esteja relacionado ao objeto da perícia; A conclusão com quantificação de valores é viável em casos de: apuração de haveres; liquidação de sentença, inclusive em processos trabalhistas; resolução de sociedade; avaliação patrimonial, entre outros; Pode ocorrer que na conclusão seja necessária a apresentação de alternativas, condicionada às teses apresentadas pelas partes, casos em que cada uma apresenta uma versão para a causa. O perito deve apresentar ao juiz as alternativas condicionadas às teses apresentadas, devendo, necessariamente, serem identificados os critérios técnicos que lhes dêem respaldo. Tal situação deve ser apresentada de forma a não representar a

31 311 opinião pessoal do perito, consignando os resultados obtidos, caso venha a ser aceita a tese de um ou de outro demandante, como no caso de discussão de índices de atualização e taxas; Transcrição e resposta aos quesitos: para o parecer pericial contábil, onde houver divergência, transcrição dos quesitos, respostas formuladas pelo perito-contador e as respostas e comentários do perito-contador assistente; De acordo com a NBC T Laudo Pericial Contábil - esclarecimentos adicionais Omissão de Fatos - o perito-contador não pode omitir nenhum fato relevante encontrado no decorrer de suas pesquisas ou diligências, mesmo que não tenha sido objeto de investigação e desde que esteja relacionado ao objeto da perícia. Conclusão - o perito-contador deve, na conclusão do Laudo Pericial Contábil, considerar as formas explicitadas nos itens abaixo: 1 a) A conclusão com quantificação de valores é viável em casos de: apuração de haveres; liquidação de sentença, inclusive em processos trabalhistas; dissolução societária; avaliação patrimonial, entre outros; b) Pode ocorrer que na conclusão seja necessária a apresentação de alternativas, condicionada às teses apresentadas pelas partes, casos em que cada parte apresentou uma versão para a causa, e o perito deverá apresentar ao juiz as alternativas condicionadas às teses apresentadas, devendo, necessariamente, serem identificados os critérios técnicos que lhes dêem respaldo. Tal situação deve ser apresentada de forma a não representar a opinião pessoal do perito, consignando os resultados obtidos, caso venha a ser aceita a tese de um ou de outro demandante, como no caso de discussão de índices de atualização e taxas; c) A conclusão pode ainda reportar-se às respostas apresentadas nos quesitos; d) A conclusão pode ser simplesmente, elucidativa quanto ao objeto da perícia, não envolvendo, necessariamente, quantificação de valores.

32 Laudo e Parecer de Leigo ou Profissional não habilitado. O Decreto Lei nº 9.295/46 e a Norma Brasileira de Contabilidade consideram leigo ou profissional não-habilitado para a elaboração de laudos periciais contábeis e pareceres periciais contábeis, qualquer profissional que não seja Contador, habilitado perante Conselho Regional de Contabilidade. Em seu resguardo, nos termos do artigo 3º - parágrafo V do Código de Ética Profissional do Contabilista - CEPC, deve o contador comunicar, de forma reservada, ao Conselho Regional de Contabilidade de sua jurisdição ao juízo ou à parte contratante, a falta de habilitação profissional do perito. Ao peritocontador assistente é vedado assinar em conjunto ou emitir parecer pericial contábil sobre laudo pericial, quando este não tiver sido elaborado por Contador habilitado perante o Conselho Regional de Contabilidade. Sendo o laudo pericial elaborado por leigo ou profissional não - habilitado, deve o peritocontador assistente apresentar um parecer, na forma de laudo pericial contábil, sobre a matéria a ser periciada, em conformidade com esta norma. 2 1 ( acesso em: 10/02/2012) 2 ( acesso em 10/02/2012)

33 33 1 CONCLUSÃO De acordo com a Norma Brasileira de Contabilidade NBC T 13.5, podemos dizer que, o Laudo Pericial é de suma importância na tomada de decisão, dispõe que o mesmo é uma peça escrita, na qual o perito-contador expressa, de forma circunstanciada, clara e objetiva, as sínteses do objeto da perícia, os estudos e as observações que realizou, as diligências realizadas, os critérios adotados e os resultados fundamentados, as suas conclusões que servem de instrumento de decisão. O profissional utiliza um conjunto de procedimentos técnicos: Pesquisas, diligências, levantamento de dados, cálculos por meio de exames, vistorias, entre outros procedimentos. A conclusão da perícia contábil é expressar em laudos periciais o seu parecer e dessa formar esclarecer caso exista alguma controvérsia. O perito-contador assistente pode, tão logo tenha conhecimento da perícia, manter contato com o perito-contador, pondo-se à disposição para o

34 341 planejamento, para o fornecimento de documentos em poder da parte que o contratou e ainda para a execução conjunta da perícia. Uma vez recusada á participação, o perito-contador pode permitir ao assistente técnico acesso aos autos e aos elementos de prova arrecadados durante a perícia, indicando local e hora para exame pelo assistente técnico. O Perito-contador assistente pode, logo após sua contratação, manter contato com o advogado da parte que o contratou, requerendo dossiê completo do processo para conhecimento dos fatos e melhor acompanhamento dos atos processuais no que pertinente a perícia. O perito, enquanto estiver de posse do processo ou de documentos, deve zelar por sua guarda e segurança. Para a execução da perícia contábil, o perito deve ater-se ao objeto e ao lapso temporal da perícia a ser realizada. Mediante termo de diligência, o perito deve solicitar por escrito todos os documentos e informações relacionadas ao objeto da perícia. A eventual recusa no atendimento a diligências solicitadas ou qualquer dificuldade na execução do trabalho pericial deve ser comunicada, com a devida comprovação ou justificativa, ao juízo, em se tratando de perícia judicial; ou à parte contratante, no caso de perícia extrajudicial. O perito deve utilizar os meios que lhe são facultados pela legislação e normas concernentes ao exercício de sua função, com vistas a instruir o laudo pericial contábil ou parecer pericial contábil com as peças que julgarem necessárias. O perito deve manter registros dos locais e datas das diligências, nomes das pessoas que os atenderem, livros e documentos ou coisas examinadas ou arrecadadas, dados e particularidades de interesse da perícia, rubricando a documentação examinada, quando julgarem necessário e possível, juntando o elemento de prova original, cópia ou certidão. A execução da perícia, quando incluir a utilização de equipe técnica, deve ser realizada sob a orientação e supervisão do perito, que assume a responsabilidade pelos trabalhos, devendo assegurarse que as pessoas contratadas estejam profissionalmente capacitadas à execução. O perito deve documentar os elementos relevantes que serviram de suporte à conclusão formalizada no laudo pericial contábil e no parecer pericial contábil, por meio de papéis de trabalho, que foram considerados relevantes, visando fundamentar o laudo ou parecer e comprovar que a perícia foi

35 351 executada de acordo com os despachos e decisões judiciais, bem como as normas legais e Normas Brasileiras de Contabilidade. Entende-se por papéis de trabalho a documentação preparada pelo perito para a execução da perícia. Eles integram um processo organizado de registro de provas, por intermédio de termos de diligência, informações em papel, meios eletrônicos, plantas, desenhos, fotografias, correspondências, depoimentos, notificações, declarações, comunicações ou outros quaisquer meios de prova fornecidos e peças que assegurem o objetivo da execução pericial. O perito-contador assistente que assessorar o contratante, na elaboração das estratégias a serem adotadas na proposição de solução por acordo ou demanda, cumprirá, no que couberem, os requisitos desta Norma. A perícia é uma importante ferramenta que coleta informações financeiras sobre as empresas. Muitas vezes, as informações geradas por essa ciência são utilizadas como auxiliar no processo decisório, e para que realmente sejam úteis, as informações precisam estar de acordo com a realidade da empresa. A perícia contábil é por sua vez um instrumento indispensável na verificação de fraudes e erros contábeis, pois realiza procedimentos, de acordo coma normas técnicas, a fim de fundamentar as informações necessárias para auxiliar a tomada de decisões importantes. Cabe então à administração tomar as providências cabíveis, quando estiverem de posse de todos os relatórios e pareceres periciais, para que não existam dúvidas em relação ás demonstrações. É através do laudo e parecer pericial contábil que a instituição, empresa, sociedade tomará as devidas decisões que variam de empresas para empresa cabendo aos administradores a melhor opção de ajuste necessário nas demonstrações, controles ou declarações, em alguns casos até mesmo a demissão de algum funcionário que esteja utilizando a má fé profissional, maquiando dados. Em função da amplitude do tema, decidiu-se para a viabilização da monografia delimitá-lo a responsabilidade do perito-contador e perito-contador assistente na emissão de relatórios, laudo pericial, como meio de dar credibilidade e maior transparência para a tomada de decisão.

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