escrevendo Uma publicação da Alfabetização Solidária - Julho / Dezembro - Nº 34 Escrevendo Juntos

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1 Juntos escrevendo Uma publicação da Alfabetização Solidária - Julho / Dezembro - Nº 34

2 Regina Célia Esteves de Siqueira Superintendente Executiva Juliana Opípari Paes Barreto Diretora de Planejamento Claudia Amalfi Marques Diretora de Desenvolvimento Institucional Ofélia Lopes Ferreira Diretora de Monitoramento e Avaliação Daniel Augusto Furst Gonçalves Diretor de Relações Internacionais e Governamentais Ednéia Gonçalves Assessora Técnica Edição Simone Oliveira Mtb Redação Regina Scomparin Simone Oliveira Erica Miguel Urbano Projeto Gráfico Alfredo Lemos A Revista EJ é uma publicação semestral, desenvolvida pela Alfabetização Solidária (AlfaSol), uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, fundada em 1997 com a missão de reduzir os altos índices de analfabetismo e ampliar a oferta pública de Educação de Jovens e Adultos no Brasil (EJA). O presente veículo é dirigido a empresas privadas, instituições governamentais e não-governamentais, instituições de ensino superior, municípios, bem como governos estaduais e federal, além de cidadãos e formadores de opinião. Tiragem desta edição: Foto: Mila Maluhy ALFABETIZAÇÃO SOLIDÁRIA São Paulo (SP) Rua Pamplona, 1005, 2º andar Conj. 2B Jardim Paulista - CEP: Tel.:(11) site: imprensa@alfabetizacao.org.br

3 EDITORIAL Foto: Mila Maluhy O ano é No âmbito do Comunidade Solidária surge a Alfabetização Solidária, organização criada com os objetivos de reduzir os expressivos índices de analfabetismo em regiões com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e ampliar a oferta de Educação de Jovens e Adultos no Brasil. O início foi difícil, mas com muito trabalho a organização criou corpo e se tornou uma realidade. E como toda vida tem sua história, nestes 10 anos a AlfaSol também fez a sua. História que foi sendo construída com a colaboração essencial e assídua da rede de parceiros: empresas, instituições governamentais, instituições de ensino superior e cidadãos solidários. Lembrar da história da Alfabetização é, portanto, muito mais do que montar uma colcha de retalhos. É dar vida à memória de mobilização e conquistas, é dar vazão ao entendimento de que vitórias só são obtidas com muito trabalho, esforço, empenho e, principalmente, união. E é por este motivo que todos nós estamos completando 10 anos. Apesar da tenra idade, a AlfaSol perseguiu seus objetivos com tamanha determinação e eficiência que alcançou um conjunto de resultados cuja relevância é considerada incomum até mesmo entre as organizações do terceiro setor. Os números não mentem: em uma década foram atendidos cerca de 5,3 milhões de alunos e capacitados cerca de 244 mil alfabetizadores, em 2088 municípios brasileiros. Mais: no decorrer de sua história ela foi agregando programas que ampliaram suas atribuições iniciais, passando a desempenhar um papel muito mais relevante dentro do contexto da Educação de Jovens e Adultos, como os Projetos Ver, Grandes Centros Urbanos, Alfabetização nas Empresas, Complementação Nutricional, Programa de Incentivo à Leitura e Fortalecendo a EJA. Programas esses que garantem melhorias não só para os alfabetizandos como para toda comunidade em que vivem e, consequentemente, para a construção de um País mais eqüitativo e em vias de crescimento sustentado. Ainda hoje os desafios são muitos. Aglutinar forças para inverter indicadores e extrair da responsabilidade social e solidariedade a força para concretizar ações não são tarefas fáceis. No entanto, continuamos a fazer desta, a tônica da AlfaSol. Daí a energia que tem nos propiciado crescer e apresentar, a cada dia, resultados tão significativos. Por tudo isso, tenham certeza, nossa emoção foi redobrada na belíssima cerimônia de abertura da VII Semana da Alfabetização, que aconteceu de 11 a 13 de setembro último. Para nós, esta edição não significou somente a realização de mais um evento; apenas mais um desafio vencido. Para nós significou um marco na vida e história da nossa Organização e, principalmente, a consagração do nosso modelo de atuação, hoje reconhecido, inclusive, internacionalmente, como todos poderão confirmar nas matérias sobre a Conference on Global Litteracy, nos EUA, e Frankfurt Book Fair 2006, em Frankfurt, Alemanha. E com a mesma emoção que recepcionamos os quase mil convidados que prestigiaram o evento, preparamos esta edição especial sobre a Semana da Alfabetização, cujo tema não poderia ser mais apropriado: Educação de Jovens e Adultos e a Sustentabilidade Local. Afinal, sem o empenho de cada colaborador e parceiro, que acreditaram e apoiaram a proposta da Alfabetização Solidária, todo o nosso trabalho não produziria frutos sustentáveis. Portanto, nada mais justo do que dividir os frutos desta vitória com todos vocês! Boa Leitura!

4 Foto: Mila Maluhy ALFASOL 10 ANOS Bons motivos p

5 ara comemorar A brem-se as portas da Sala São Paulo. Convidados tomam seus lugares. Após o terceiro sinal sonoro a Orquestra de Heliópolis, sob a regência do maestro Roberto Tibiriçá, abre a Cerimônia da VII Semana da Alfabetização com a ópera A Flauta Mágica, de Mozart. Ao término, Zeca Camargo entra no palco e vai até o púlpito sob o impacto de música e efeitos de luzes coloridas. A opinião de todos que presenciaram a cerimônia de abertura da VII Semana da Alfabetização, realizada dia 11 de setembro, foi unânime: simplesmente belíssima! O encontro, que já se tornou tradicional, este ano teve sabor ainda mais especial pois comemorou também 10 anos de atuação da Alfasol, cujos colaboradores estavam ansiosos para festejar com seus parceiros as muitas conquistas alcançadas durante o período. A principal delas, é claro, foi a avaliação positiva dos trabalhos realizados pela Organização através de suas parcerias com empresas, Instituições de Ensino Superior (IES), organizações governamentais e cidadãos solidários. Completamos essa primeira década com muitos motivos para comemorar, afinal, atendemos cerca de 5,3 milhões de alunos e capacitamos cerca de 244 mil alfabetizadores, em 2088 municípios brasileiros, resultado este que só foi possível alcançar através do apoio de vocês, nossos parceiros, ressaltou em seu breve discurso a superintendente executiva da AlfaSol, Regina Célia Esteves de Siqueira. Além da Sinfônica de Heliópolis e do jornalista Zeca Camargo, que conduziu a solenidade dirigida por Valter Salmões, também abrilhantaram o evento Denise Fraga, Lima Duarte e Adriana Calcanhoto. Foi a segunda vez que o jornalista global prestigiou a AlfaSol como mestre-de-cerimônias. Considero uma honra estar aqui mais uma vez, salientou após comparar a Alfabetização Solidária a uma orquestra que tem diferentes músicos e instrumentos que tocam a mesma partitura em harmonia para alcançar um resultado grandioso. Após saldar os visitantes, Zeca Camargo chamou ao palco a sócio-fundadora da AlfaSol, Drª. Ruth Cardoso, para falar sobre a motivação que trouxe a Organização aos dez anos de resultados positivos. Em seu discurso Drª. Ruth lembrou as dificuldades enfrentadas no início das atividades da organização, em 1996, e também fez questão de conferir às parcerias as vitórias alcançadas. O sucesso do nosso trabalho é a prova de que programas sociais podem ser sustentáveis e ter continuidade; uma prova de que é possível vencer grandes desafios com poucos recursos, mas muito empenho humano. Por este motivo, é com muita alegria que hoje estamos aqui comemorando este momento tão importante com todos os parceiros que nos ajudaram, salientou ela, que não esqueceu de abordar os desafios que ainda estão por vir: Nós já demos uma grande contribuição, mas ainda temos muito trabalho pela frente, por isso queremos mais e mais companheiros para continuar essa caminhada. Pela primeira vez participando do evento, a atriz solidária Denise Fraga, convidada para ler a redação da alfabetizadora Lucivânia Lobo de Oliveira, de Caririaçu (CE), 1º lugar Júri Oficial do IX Concurso de Redação, também não escondeu sua emoção ao subir no palco. Eu fiquei realmente muito feliz quando recebi o convite para participar deste evento. O trabalho realizado pela AlfaSol é um exemplo para todo País, afirmou. Outro artista solidário que abrilhantou a festa de abertura da VII Semana foi Lima Duarte. Assim como Denise, ele deu voz ao texto de Reginaldo Ribeiro Mota, alfabetizando do Município de Riachão do Dantas (SE), outro vencedor do Concurso de Redação, que é promovido anualmente pela Alfabetização Solidária. Tradicionalmente considerado ponto alto da festa, os relatos emocionantes contam histórias de brasileiros simples, em sua maioria antes distantes do universo do letramento, e que, após iniciarem o processo de alfabetização, mudaram suas vidas passando a exercer sua cidadania com maior plenitude. O tema do concurso este ano foi Os melhores anos de minha vida. Lima também presenteou a platéia com um verdadeiro show de interpretação ao ler o poema A Biblioteca Verde, de Carlos Drumond de Andrade.

6 Mais emoção Outro momento emocionante do evento foi a projeção do vídeo em homenagem ao alfabetizador Dimecart de Oliveira, 27 anos e sua alfabetizanda Gesina Oliveira da Conceição, 66, do Município de Messias (AL). Convidados especiais da AlfaSol para participar da solenidade, ambos são exemplos vivos não só de perseverança e determinação como também da premissa de sustentabilidade defendida pela organização. Após concluir o ensino médio, aos 18 anos, Dimecart passou a trabalhar ao lado do pai em uma usina açucareira e depois em uma oficina mecânica. Na mesma época, optou por fazer magistério mas ainda não tinha certeza da profissão que seguiria. No ano 2000, soube do processo de seleção de alfabetizadores, através de um amigo que já era professor da AlfaSol. Dimecart fez uma prova objetiva, uma entrevista e foi selecionado para participar da capacitação ministrada pela Universidade Salvador. E logo iniciou o seu trabalho em sala de aula. A minha experiência foi um desafio, trabalhei em uma sala na Fazenda Bititinga, zona rural, o acesso era difícil para os alunos e eles chegavam muito cansados após o trabalho. Para eles não desistirem dos estudos, eu tinha que dar aulas dinâmicas e que envolvesse a participação de todos. Todo dia um aluno era responsável por trazer uma informação diferente e apresentar para a sala. Eles também faziam paródias sobre seu trabalho, sua família, sua comunidade. Eles adoravam ir à escola, lembra. Seu destaque em sala de aula fez com que ele se tornasse, a convite da coordenadora da AlfaSol no município, monitor pedagógico. E as mudanças não pararam por aí. Em 2002, trabalhou dois anos como professor de EJA até ser promovido para coordenador da EJA em Messias. Dimecart também foi diretor de duas grandes escolas do município. Hoje, sua responsabilidade é ainda maior, o ex-alfabetizador é técnico pedagógico da Secretaria da Educação, continua na coordenação da Educação de Jovens e Adultos de Messias, e segue sua graduação em Pedagogia. Devo o meu crescimento profissional à AlfaSol. Foi depois de meu trabalho na organização que descobri minha verdadeira vocação, me dediquei à sala de aula e com isso veio o reconhecimento do meu trabalho, conta. Quando alfabetizador, Dimecart vivenciou de perto as mudanças que o aprendizado pode trazer na vida de uma pessoa. Um exemplo de vida que o marcou foi o de Gesina, conhecida carinhosamente por Miudinha. Ela nasceu em uma fazenda próxima ao município São José da Laje, zona rural de Messias, onde seus pais trabalhavam e moravam. A fazenda pertencia a Usina Serra Grande, uma indústria de cana de açúcar, e foi lá que Gesina trabalhou a partir dos 8 anos de idade. Além do trabalho, uma distância de 40 km afastou Miudinha da sala de aula. Aos 13 anos, Gesina se casou, mas o sonho de ler e escrever continuou distante. Eu tinha muitas dificuldades quando não sabia ler e escrever, não gostava de sair de casa, tinha medo, eu não sabia pegar nenhum meio de transporte e me sentia incapaz, lembra Gesina. Seu sonho só foi realizado há 6 anos, quando uma sala da Alfabetização Solidária foi implantada na Escola Municipal Ideofonso Prado de Omeno, dentro da Fazenda Bititinga, onde ela reside atualmente com cerca de pessoas. Miudinha aprendeu a ler e a escrever com Dimecart e foi ele também quem a incentivou a prosseguir os estudos. Ela era muito dedicada, e é costume do município inscrever na Educação de Jovens e Adultos (EJA) todos os alunos da AlfaSol, afirma Dimecart. E foi assim que Miudinha prosseguiu os estudos na escola da fazenda, que hoje, possui três turmas da Alfasol e uma de EJA. E dessa vez a distância não foi empecilho algum, os 16 km de distância entre sua Foto: Mila Maluhy Foto: Mila Maluhy

7 Foto: Mila Maluhy Depoimentos É realmente fantástico ver um movimento que nasceu pequeno e cresceu graças ao esforço cooperativo de universidades, empresas e governo. Presenciar a homenagem prestada a essas pessoas que aqui hoje estavam também é emocionante e nos entusiasma a continuar nossos esforços para melhorar o País. Sérgio E. Mindlin diretor presidente da Fundação Telefônica Foto: Mila Maluhy Foto: Mila Maluhy Foto: Mila Maluhy Essa comemoração é um marco; uma vitória muito grande da luta pela inclusão social dessas pessoas. Especificamente para nós, na Amazônia, alcançá-las é algo muito difícil, pois para irem à escola precisam de um barco e navegar durante horas e horas. Sentimos-nos extremamente honrados por sermos parceiros da AlfaSol. Paulo Élcio M. Mouzinho gerente regional do Banco da Amazônia Mais do que o resultado de 10 anos de trabalho, o que vimos aqui hoje foram sonhos realizados. E mais do que os sonhos do alfabetizado, que acompanhamos mais de perto, hoje também pude conhecer o movimento dos alfabetizadores, o que me deixou encantada. A contribuição social da AlfaSol é maior do que eu imaginava. E isso dá muito orgulho. Olinta Cardoso diretora superintendente da Fundação Vale do Rio Doce Essa marca de 10 anos só fortalece a vontade da Pague Menos em querer participar sempre. O que houve aqui hoje foi muito, muito emocionante e belo. Se aqueles que não conhecem os trabalhos da AlfaSol presenciassem um evento como esse, começariam a participar. Carlos Antonio Freitas Duarte gerente de operações Sul/Sudeste da Farmácias Pague Menos

8 Depoimentos Tem sido motivo de orgulho para nós participarmos desse projeto, primeiro no Nordeste e mais recentemente no Município de Osasco (SP). O reconhecimento internacional da AlfaSol se deve a essa articulação entre governos, empresas, universidades e pessoas da comunidade. E é preciso ser muito bom para fazer essa arquitetura. Parabenizamos a AlfaSol pelo resultado e a todos seus demais parceiros. Arilton Rocha Sousa gerente de Projetos Corporativos da Philip Morris É um trabalho maravilhoso. Estou muito emocionada em ver o êxito da AlfaSol no Brasil, um país com alto índice de analfabetismo. Estou muito impressionada em ver como foi possível armar uma rede de responsabilidade social em torno do tema alfabetização, articulando as empresas privadas, as universidades e as pessoas em torno de uma causa tão importante. Luz Cristina Pinzón gerente de projetos com ênfase em tema social da Fupad Bogotá - Colômbia São poucos os programas no Brasil que podem comemorar 10 anos. 10 anos contínuos. 10 anos de expansão. A trajetória da AlfaSol é a prova de que programas sociais podem ser sustentáveis, podem ter continuidade e realizar de forma sublime sua missão. Drª. Ruth Cardoso sócio-fundadora da AlfaSol Foto: Mila Maluhy casa e a escola agora são responsabilidade da prefeitura, que disponibiliza um ônibus que leva e trás os estudantes da comunidade de Bititinga à escola todos os dias. A escola trouxe vida e paixão pelos livros. Miudinha diz que quando termina o serviço de casa se agarra nos livros. Eu gosto muito de ler, leio a Bíblia e me interesso muito por livros de história e português, minhas matérias preferidas, conta animada. Miudinha já concluiu até a 5ª etapa da EJA e hoje cursa o 1 ano do ensino médio. Eu só falto na escola quando fico doente, e é muito difícil isso acontecer. Quero aprender para sempre, pretendo concluir os meus estudos e quem sabe até fazer um curso superior, finaliza. O vídeo também abordou a história de vida do alfabetizando Reginaldo Ribeiro Mota, de Riachão do Dantas (SE) e do alfabetizador David Vitor dos Santos, de Messias (AL). Ambos também foram vencedores desta edição do Concurso de Redação e apresentam experiências pessoais que somam-se a tantos outros verdadeiros exemplos de coragem e superação. Apesar de bastante jovem, apenas 19 anos, David fala com convicção que veio ao mundo para dar aulas. Filho de pai motorista e mãe professora, relembra que a vontade de ensinar surgiu quando era ainda muito pequeno, ao ver a mãe dando aulas. Acho que é de berço... que está no sangue, justifica. David Vitor, que atualmente cursa o 2º ano do magistério, consegue aliar perfeitamente sua vida de estudante de dia, com a vida de professor, à noite. Ele explica que a sala onde ministra aulas para aproximadamente 20 alunos com idade entre 17 a 42 anos, fica na escola municipal Júlia Maria de Lima, localizada dentro da Fazenda Canjica, na zona rural da cidade. Todos os dias ele leva aproximadamente 20 minutos para chegar ao local, mas diz que a distância no percurso não é nada perto das dificuldades enfrentadas na época de chuvas, quando o acesso, que é feito por estrada de terra, transforma a missão de chegar à escola quase impossível. Quando chove, os carros quebram ou atolam e é preciso muita paciência e força de vontade para chegar até lá, mas eu não desisto, pois para os alunos também não é nada fácil ir para a escola cansados, depois de enfrentar um dia inteiro de trabalho na roça de cana!, justifica. David demonstra ainda mais maturidade quando conta que, ao se tornar alfabetizador, percebeu logo que força de vontade é importante para tudo o que se faz na vida. Ele conta que como educador, sentiu que devia se interessar ainda mais pelos estudos para, além de conhecimento, também passar exemplo para seus alunos. Quando percebo que estão desanimados, eu procuro transmitir motiva-

9 ção e digo que eu preciso me esforçar para ensinar; eles, para aprender e todos nós para vivermos! Para ele, além da troca de experiências, um dos fatores mais gratificantes na vida de alfabetizador é transmitir seu conhecimento, mesmo não sendo muito, e sentir que seus alunos estão aprendendo. Todos os dias, quando ministro minhas aulas, percebo que é possível ajudar as pessoas mesmo com o pouco que se tem. Ele também faz questão de salientar que ter sua redação premiada em 1º lugar no concurso está sendo outro momento muito gratificante na sua vida de alfabetizador. Fiquei realmente muito feliz quando recebi a notícia, comemora ele, que pretende continuar estudando para um dia cursar faculdade de história e continuar sendo professor. Ainda mais comovente é a história de Reginaldo, que aos 59 anos também conseguiu vencer o alcoolismo. Reginaldo nasceu no sul da Bahia, mas desde os dois anos mora em Riachão do Dantas (SE) e se diz sergipano de coração. Sem pai, sem casa e sem estudo, se criou superando as dificuldades que a vida lhe impôs. Aos 12 anos, um senhor o convidou para trabalhar como artesão e lhe ensinou a confeccionar bolsas, selas e outros artigos em couro, tarefas as quais ele descobriu que realmente tinha o dom para desenvolver. Tem selas que fiz que foram vendidas na França, conta orgulhoso. Sua mãe morreu quando ele tinha 19 anos e ele seguiu em frente com os irmãos. Aos 20 se casou, e hoje ainda é o mesmo homem apaixonado da juventude. Ele teve três filhos e se preocupou para que todos tivessem uma boa educação. O sonho de aprender a ler e a escrever nunca se apagou da mente de Reginaldo. O que mais me entristecia era ir ao cinema na infância e não conseguir ler as legendas do cinema mudo, lembra. No começo desse ano, Reginaldo passou a freqüentar as aulas da Alfabetização Solidária e pouco tempo depois já se sentia realizado. Eu aprendo com facilidade, a leitura se tornou uma paixão. Força de vontade é o que não falta para o aluno, que agora também está se dedicando a matemática. Estou aprendendo as quatro operações, mas por enquanto só sei somar. Reginaldo considera que, apesar da idade, seu espírito é jovem e ainda tem muito o que aprender. Ele conta que um dia estava lendo um jornal quando viu a palavra filantropia, guardou a palavra na mente e saiu em busca do seu significado, o aluno decidiu que queria fazer algum serviço filantrópico. Então, teve a iniciativa de montar um grupo de pessoas da sala de aula da Alfasol com o mesmo problema enfrentado por ele: o alcoolismo. O grupo realiza encontros semanais para compartilhar experiências a fim de se recuperar do vício. Foto: Mila Maluhy Os depoimentos de hoje só confirmaram meu pensamento: a AlfaSol não apenas alfabetiza pessoas, ela abre janelas. Adriana Calcanhoto cantora Estamos muito contentes por celebrarmos os 10 anos da AlfaSol, reconhecida pela Unesco como uma organização de muita qualidade, que desenvolveu um modelo de cooperação para a alfabetização. Vincent Defourny representante Unesco no Brasil Estamos comemorando 10 anos consolidados, tanto na somatória de parceiros, quanto nos resultados. Hoje somos 178 empresas e instituições governamentais e 136 IES parceiras no Brasil. Regina Célia Esteves de Siqueira superintendente executiva da AlfaSol Depoimentos Eu vejo o trabalho da AlfaSol como resgate social e de cidadania. Para que haja desenvolvimento é preciso ter educação, que é o alicerce, a base de todo o desenvolvimento da Nação e do povo brasileiro, que tanto necessita. Maria Isabel Braga Coelho gerente de capacitação e desenvolvimento Conab

10 Depoimentos Foto: Mila Maluhy Justa Homenagem Co-responsáveis não só por essas histórias de sucesso, mas pelos expressivos resultados alcançados pela organização nessa primeira década de atuação, as empresas, governos e IES parceiras também foram devidamente homenageados durante o evento pela superintendente executiva, ao lembrar que a AlfaSol foi a primeira organização brasileira a ser filiada à UNESCO devido, principalmente, ao seu modelo bem-sucedido de parcerias. Conquistamos essa filiação graças a cada pessoa, instituição, universidade e empresa que nos apoiaram. Por este motivo, estendo a todos meu muito obrigada por nos ajudar a crescer, agradeceu diante da placa comemorativa especialmente confeccionada para a homenagem. Uma réplica desse troféu também foi entregue aos parceiros que acompanharam a Alfabetização Solidária desde o início, completando com a organização 10 anos de esforços mútuos na importante missão de reduzir os altos índices de analfabetismo do Brasil. Gostaria de fazer um agradecimento especial a estes 52 parceiros, entre empresas, IES e instituições governamentais que durante esses 10 anos mantiveram fielmente seu apoio sem nunca deixar de acreditar no alto retorno que este investimento traz para o Brasil, salientou. Antes da noite ser encerrada com chave de ouro pela belíssima apresentação de Adriana Calcanhoto, Regina Esteves anunciou o lançamento do livro Dez anos de Alianças, a história da Alfabetização Solidária pela redução do analfabetismo no País, patrocinado pela CBA- Votorantim e pela Fundação Vale do Rio Doce. Lembro-me quando, há 10 anos, o Dr. Antonio Ermírio foi procurado e rapidamente decidiu adotar municípios em Alagoas. E eu lhe perguntei: Por que Alagoas? Ele respondeu: Porque eu não conheço ninguém em Alagoas. É esse tipo de parceria que é bonita. Nós estamos fazendo algo para alguém que não conhecemos. A AlfaSol pode contar conosco nos próximos 50 anos. Delmo Niccoli assessor da Diretoria da CBA Votorantim Esses 10 anos têm realmente um sabor muito especial, porque a AlfaSol conseguiu fazer algo extremamente importante, dando um grande exemplo do que uma ONG pode fazer trabalhando com política pública. Para nós, ajudou a estabelecer um direcionamento muito interessante através do modelo de parcerias e essa contribuição para as empresas foi fantástica. Luiz Fernando Rodrigues coordenador de Responsabilidade Social da Chevron A proposta da AlfaSol de unir os setores é muito interessante. Ter a AlfaSol como parceiro é fundamental, tanto pela expertise que tem da sua atuação, como pela capilaridade de estar em tantos municípios. Isso nos agrega muito conteúdo e reflexão sobre educação e o trabalho com jovens e adultos. Maria Lucia Guardia gerente de Educação e Sociedade da Natura Nós já realizamos com a AlfaSol uma parceria inovadora que envolveu trabalho voluntário de alfabetização dentro da nossa empresa. A turma foi um sucesso e se expandiu. É muito gratificante estarmos aqui, ao lado de grandes nomes. Estamos muito contentes de participar dessa festa. Parabéns! Cristina Yoshida Fernandes analista da Superintendência de Responsabilidade Socioambiental da Fundação Itaú Social 10

11 Foto: Mila Maluhy ALFASOL 10 ANOS Novas propostas para EJA A discussão de questões de interesse da comunidade educacional, por meio de debates, apresentações e atividades práticas, representou a síntese do Congresso Internacional promovido pela AlfaSol durante a VII Semana da Alfabetização, realizada entre os dias 12 e 13 de setembro, no Hotel Blue Tree, em São Paulo. Marcado pela presença de palestrantes nacionais e estrangeiros, além de participantes de todas as partes do Brasil, o evento conseguiu dar novo impulso ao tema Educação de Jovens e Adultos e Sustentabilidade Local, escolhido para nortear as discussões este ano. O Congresso foi aberto com a mesa EJA e Sustentabilidade Local, que contou com a mediação da Dra. Ruth Cardoso, sócio-fundadora da AlfaSol. Nela, os participantes buscaram caracterizar o papel educacional na transformação das comunidades e sua integração aos diferentes aspectos das relações culturais e sociais contemporâneas. Compondo a mesa estavam o diretor da Secad/MEC, Timothy Ireland, a coordenadora da ONG Ação Educativa, Vera Masagão, a conselheira do CNE, Maria Izabel Azevedo Noronha, e a secretária executiva do Consed, Sara Lima. Para discutir a educação como um direito humano historicamente negado a determinados grupos, a AlfaSol reuniu, na segunda mesa de debates, o ministro da Aqüicultura e Pesca, Altemir Gregolin, a consultora de projetos educacionais, Conceição Aparecida de Jesus, a coordenadora do DEPEN, Hebe Teixeira Silva, a consultora do Ministério do Meio Ambiente, Eda Tassara, a secretária adjunta da SEPPIR, Maria do Carmo Ferreira da Silva, e a diretora da Secretaria Especial de Políticas para Mulheres da Presidência da República, Maria Elisabete Pereira, que apresentaram suas propostas em torno do tema EJA e Diversidade. O segundo dia do Congresso Internacional trouxe novos tópicos para debate. Na primeira parte dos trabalhos foi discutido o tema EJA e Educação para Todos, que relembrou as metas traçadas em Dacar, em abril de 2000, e as dificuldades em atingi-las. De acordo com o especialista em gestão e planejamento educacional da Unesco, Alfredo Astorga, uma das metas para 2015 exigia uma melhora de 50% nos níveis de alfabetização para adultos, em especial às mulheres, bem como o acesso eqüitativo à educação básica e continuada para todos os adultos. É claro que, desde então, tivemos uma melhora nos índices, mas as pari- 11

12 dades entre os sexos, por exemplo, está caminhando em ritmo insuficiente, destacou Astorga, acrescentando também o fato da alfabetização ser a meta menos atendida em relação às propostas de Dacar. Para Betty Mindlin, antropóloga e pesquisadora especialista em formação e programas diferenciados para educação indígena, uma das formas de exclusão está ligada à ausência de acesso à escrita, que fica limitada à poucas pessoas. Nossa sociedade apresenta os iletrados como inferiores, o que não é verdade, já que estes têm outra forma de comunicação, afirma ela, destacando ainda toda a complexidade do universo indígena a ser valorizada e integrada nesse aprendizado. Ao mesmo tempo que aprendem a ler, as pessoas descobrem que têm algo anterior, de muito valor. O último palestrante da mesa, Eduardo São Paulo, da Unesco Brasil, defendeu a criação de uma avaliação de qualidade de EJA. Deve existir um parâmetro, uma matriz comum, a partir daquilo que é executado pelas IES, sem que isso implique, no entanto, em eliminar as diversidades culturais, diz. A última mesa do Congresso Internacional abordou o tema Educação por toda a vida. Para a mediadora Neiva Costa Toneli, da PUC/MG, o trabalho desenvolvido pela AlfaSol visou os alfabetizandos, mas acertou também os alfabetizadores, que não pararam mais de estudar. Por este motivo, acredito que todo o alcance do trabalho ainda não foi adequadamente mensurado, defendeu. Na seqüência, a coordenadora de Capacitação do Programa Progresando, da República Dominicana, Claudina Valdéz, destacou a necessidade de se pensar os motivos que levam os jovens a abandonarem a escola, para, assim, reverter o círculo vicioso do analfabetismo e transformá-lo em um círculo virtuoso de progresso e desenvolvimento humano sustentável. Já a gerente de projetos da Fupad, da Colômbia, Luz Cristina Pinzón Cânon, acredita que os seres humanos necessitam de aprendizado constante, portanto a educação deve ser um processo para toda a vida. O sentido da educação é formar melhores seres humanos, não para que eles criem armas que destruam o mundo. Por este motivo a educação deve ser contextualizada, ter algum sentido, defendeu. A professora da UERJ, Eliane Ribeiro, chamou a atenção para o fato de existirem, no Brasil, cerca de três milhões de jovens analfabetos, número maior do que a população de muitos países. Nas classes de alfabetização, no entanto, há poucos jovens apenas 9% dos alunos estão na faixa entre 15 e 24 anos. Segundo ela, isso acontece devido à falta de identidade das classes para esse público. Muitas escolas onde acontecem as aulas de EJA sequer liberam a infra-estrutura de bibliotecas e laboratórios para esses alunos, acrescenta. Já o assessor técnico do Conselho de Educação da Embaixada da Espanha em Brasília, Andrés Gray Aznar, discorreu sobre a aprendizagem ao longo da vida no contexto europeu. Segundo ele, na Europa, as pessoas aprendem a conviver de forma positiva com a diversidade cultural, étnica e lingüística. O objetivo da formação educacional é aprimorar conhecimento, competências e aptidões dos indivíduos para melhor inserção no mercado de trabalho, afirma. Para a doutora em psicologia, Martha Kohl de Oliveira, a idade informa muito pouco sobre os desejos e anseios da pessoa, já que o público é muito heterogêneo. As definições solidificantes, como afirmar que a infância define quem seremos ou que a adolescência é um período de turbulência, devem ser derrubadas, explica. Para a doutora, as características culturais de cada pessoa podem aproximar adultos e jovens, não devendo ser considerada apenas a faixa etária. Como parceiro do Programa Brasil Alfabetizado, desde 2003, a Alfabetização Solidária tem contribuído, de forma significativa, para saldar a enorme dívida histórica que o país tem para com os milhões de brasileiros que não tiveram acesso à escola. Compartilha com o governo brasileiro da certeza de que o desafio do analfabetismo não pode ser tratado de uma forma desarticulada, com a adoção de medidas de curta duração, mas exige uma política que entende a alfabetização como parte de um processo educativo, que requer continuidade em programas de educação de jovens e adultos ofertados pelos sistemas estaduais e municipais de ensino. Timothy D. Ireland Diretor do Departamento de Educação de Jovens e Adultos do MEC/SECAD. Foto: Mila Maluhy 12

13 Foto: Mila Maluhy Salas Temáticas aprofundam conhecimentos Os congressistas tiveram ainda outras oportunidades para ampliar e aprofundar os temas para estudo na educação de jovens e adultos. Isso porque as Salas Temáticas apresentaram quatro tópicos diferentes, nos quais coordenadores pedagógicos e setoriais da Alfa- Sol puderam apresentar sua produção teórica resultante das experiências em EJA. Para a professora da UFPB, Alderlene Campo Brasileiro, a tarefa de melhorar a prática educativa é complexa, exigindo atuação em múltiplas dimensões, com decisões fundamentadas, seguras e criativas. Isso pode ser traduzido a uma adequação de currículo, metodologia e recursos para o desenvolvimento, de forma que provoquem ganhos substanciais na aprendizagem de alfabetizandos, acredita ela. De acordo com as discussões apresentadas, antes de se elaborar o currículo e a metodologia, é preciso realizar um diagnóstico sobre os alunos, identificando a diversidade da turma e levando em conta ainda o uso que eles farão do conhecimento que será adquirido. Os educandos são portadores de cultura e essa bagagem, bastante diversa, está relacionada às suas biografias e ciclos de vida. Por isso, deve-se utilizar metodologias mais reais e próximas desse público, acredita a professora do CEALE/UFMG, Francisca Izabel Pereira Maciel. Outra boa sugestão para ser utilizada nas salas de aula são os assuntos que estejam ligados ao dia-a-dia dos alfabetizandos, como uma leitura da conta de luz ou mesmo outdoors, amplamente conhecidos e facilitadores da compreensão da matéria. Depoimentos Esse momento é muito importante, para refletir e rever esse caminhar: a troca, o amadurecimento, participar do nascimento AlfaSol. Profª. Maria Valdelis Nunes Pereira coordenadora da AlfaSol Univap (IES parceira) e membro do conselho consultivo AlfaSol Nós mostramos que é possível fazer um tratamento sério com as parcerias, com as universidades. O fato de sempre falarmos de educação de jovens e adultos nos proporciona aprender mais do que ensinar. Profª. Neiva Costa Toneli -PUC/MG (IES parceira) A VII Semana da Alfabetização apresentou palestras de bom nível, esclarecendo dúvidas, com temas extremamente pertinentes e boa organização. Profª. Vanja Coutinho UFMA (IES parceira) Coordenadora pedagógica Foi uma surpresa grata constatar o alcance dos trabalhos da AlfaSol. O programa tem credibilidade, legitimidade e um esquema de funcionamento de parcerias muito interessante. Profª. Maria Aparecida Vedovelo Sarraf Centro Universitário São Camilo Coordenação Pedagógica GEAL É o momento de repensar estratégias, avaliar resultados e se confraternizar com a família AlfaSol. É o momento para troca de experiências entre as regiões do país e de fortalecimento do próprio desenvolvimento do programa. Profª. Maria do Socorro Vasconcelos UNIFOR Coordenadora Setorial implantou AlfaSol em

14 Colocando idéias em prática A última parte do congresso desta VII Semana da Alfabetização ficou reservada para uma novidade: as Oficinas Pedagógicas, que ofereceram aos participantes a oportunidade de conhecer atividades práticas auxiliares da ação docente. A oficina que retratou O uso da tecnologia na EJA, coordenada pela professora da Univap, Maria Valdelis Nunes Pereira, apresentou experiências que não só sensibilizaram os alfabetizadores, como também instigaram uma reflexão e um novo olhar sobre os alfabetizandos jovens e adultos. Já a presença do cordel na alfabetização de jovens e adultos, uma literatura muito arraigada no sertão nordestino, constituiu-se em uma das atrações da oficina de Educação e Cultura, coordenada pela professora da Unicap, Tânia Maria de Oliveira Nery. Ela explica que mesmo os analfabetos conseguem criar textos baseados na estrutura de cordel. A idéia, então, é trabalhar essa competência inata e partir para a escrita valorizando essa aptidão, diz. A oficina de Educação Matemática, coordenada pela professora da Unifor, Xênia Diógenes Benfatti, buscou criar mecanismos para trabalhar os conceitos matemáticos, através de vivências e experiências do cotidiano. A alfabetização faz uso da linguagem e a matemática é também uma linguagem, com símbolos e significados, que traz elementos para a compreensão do meio pelo raciocínio lógico. O tema da última oficina do Congresso tratou da Leitura e Escrita. De acordo com a professora da UnicSul, Rosemary Aparecida Santiago, o objetivo desta oficina foi apresentar instrumentos para a elaboração de projetos didáticos que abordem os procedimentos de leitura e escrita, bem como atividades para a compreensão do sistema alfabético. Informações extras para os participantes Durante todo o evento, os participantes receberam informações extras e complementares aos temas abrangidos pelas Salas Temáticas. Isso foi possível pelos Pôsteres, que ficaram distribuídos no hall do Congresso e contaram com horários específicos para esclarecimentos dos expositores. O objetivo da mostra foi facilitar a troca de conhecimentos entre os participantes do evento, por meio da apresentação dos trabalhos desenvolvidos pelas Instituições de Ensino Superior nos municípios parceiros da Alfabetização Solidária. É sempre bom contar com esse evento para a troca de experiências. Pela metodologia e trabalhos desenvolvidos, a AlfaSol está de parabéns: muitos conhecimentos adquiridos e reflexões que trazem elementos a serem considerados na condução dos programas. Profª. Xênia Diógenes Benfatti UNIFOR Coordenadora setorial e membro do conselho consultivo Muito dinâmico, gostei da presença de alfabetizandos e alfabetizadores. A possibilidade de dar a formação inicial e a continuada e visitar os grupos tornam o programa interessante. É importante. Profª. Neleida Maria Cearon UNEB Coordenadora setorial e formação inicial e continuada no sul da Bahia. A experiência institucional e o foco na questão dos resultados são princípios que compartilhamos com a AlfaSol. Sua estrutura organizacional e pedagógica é melhor que a de outros programas de alfabetização. Esse diferencial, decisivo para nossa parceria, encontra-se principalmente no acompanhamento, avaliação e formação contínua dos alfabetizadores. Washington Luis de Sousa Bonfim Secretário de Educação de Teresina Estamos satisfeitos com a parceria com a Alfa- Sol, pois seu modelo de atuação é eficiente, possibilitando articulação e arregimentação de outros parceiros na suplementação da meta de atendimento para a ação de erradicação do analfabetismo no Estado, a exemplo do Programa Sergipe Cidadão, implantado pelo Governador João Alves Filho, como uma importante ação de inclusão social. Lindbergh Gondim de Lucena Secretário de Estado da Educação Depoimentos 14

15 Foto: Mila Maluhy IX CONCURSO DE REDAÇÃO Q uem conhece a ex-alfabetizanda Gesina Oliveira da Conceição, de 66 anos, encanta-se com sua simplicidade e meiguice, mas engana-se com sua aparente fragilidade. Com menos de um metro e meio de altura, essa alagoana do município de Messias, é um exemplo de força e determinação. Tanto que foi escolhida pela AlfaSol para ser homenageada na cerimônia de abertura da VII Semana da Alfabetização. Dona Miudinha, como é carinhosamente tratada pelos amigos e familiares, foi aluna da AlfaSol há seis anos, na comunidade de Ibitinga (AL), sendo Dimecart de Oliveira Pontes, 27, seu professor, que também foi homenageado no evento (veja matéria pág 04). Até outro dia eu não sabia ler nem escrever e hoje estou aqui! Nunca pensei que entraria num lugar tão maravilhoso, muito menos ao lado de gente famosa como o Zeca Camargo! Parece um sonho, disse Miudinha ainda emocionada com a experiência de ser uma das estrelas da noite. Miudinha e Dimicart vieram para São Paulo juntamente com os vencedores do IX Concurso de Redação da Alfabetização Solidária: os alfabetizandos, Reginaldo Ribeiro Costa (SE), Honorina Maria M. da Silva (MG) e Maria Aparecida dos Santos (SE) e os alfabetizadores Lucivânia Lobo Oliveira (CE), Sônia Maria Rodrigues Lima (AC) e David Vitor dos Santos (AL), que Textos que valem sonhos este ano escreveram sobre os melhores anos de suas vidas, tema escolhido para o concurso. O grupo foi responsável pelos momentos mais emocionantes da festa: ninguém conseguiu se manter indiferente à exibição do vídeo que mostrou exemplos das mudanças que a alfabetização é capaz de provocar na vida das pessoas e à leitura das redações que ganharam vida e alma na interpretação dos artistas solidários Lima Duarte e Denise Fraga. Bem articulado, o alfabetizador David dos Santos, com apenas 19 anos, também arrancou aplausos da platéia com seu discurso. A maior alegria na minha vida de alfabetizador é poder trocar experiências com meus alunos e constatar que estão realmente aprendendo. Isso prova que eu posso ajudar as pessoas mesmo com o pouco que tenho, foi uma de suas frases. Além da cerimônia de abertura da VII Semana, quando receberam o troféu da premiação das mãos de Miudinha e Dimecart diante dos quase 1000 convidados presentes, outra grande experiência para os participantes do concurso de redação consistiu na própria viagem. Todos vivem em cidades pequenas e nunca tinham conhecido uma grande metrópole ou viajado de avião. O grupo era pura excitação! Uns sonhavam em andar de metrô, outros entrar em um cinema! A equipe da AlfaSol procurou realizar o desejo de todos. 15

16 Mundo das letras Na terça dia 12, o passeio começou pelo Museu da Língua Portuguesa, na Estação da Luz. Não poderíamos ter escolhido local melhor! Ponto de encontro com a língua, literatura e história, exibidas por meio de recursos audiovisuais e tecnologia de ponta, o museu proporciona uma viagem sensorial e subjetiva pela língua portuguesa e simplesmente fascinou todos do grupo, que mantiveram olhos e ouvidos atentos para não perder nada. Foi um dos lugares mais impressionantes em que já estive na vida!, manifestou o alfabetizando Reginaldo Mota, enquanto se perdia pela quantidade de atrações oferecidas pelo local. A visita desses turistas especiais ao museu também valeu uma reportagem no Jornal SP TV, da Rede Globo, que acompanhou o grupo durante todo passeio. Eu ouvi sobre o amor e o amor é tudo do nosso corpo, leu Honorina da Silva para a repórter, que também destacou o deslumbramento de Miudinha, que aprendeu a ler somente após os 60 anos e ficou maravilhada com tudo que descobriu depois que as palavras escritas passaram a fazer sentido para ela. Para fechar a matéria, que transformou todos em estrelas nacionais por alguns instantes, foi escolhida a comovente frase de Reginaldo: Depois dos 58 anos eu conheci uma escola pela primeira vez. Toda pessoa alfabetizada é feliz e não sabe. É só se equiparar com as que não são!, disse com toda segurança encarando firmemente a câmara. Aluno em Riachão do Dantas (SE), Reginaldo viveu muitos anos o drama do alcoolismo e hoje conta com orgulho que depois de ser alfabetizado dedica todo o seu tempo livre à leitura, ao invés da bebida. No mesmo dia, à tarde, a turma teve a oportunidade de entrar, a maioria pela primeira vez, numa sala de cinema. Com direito a muita pipoca, bala e refrigerantes todos se divertiram a valer com a animação A Casa Monstro, no shopping Santa Cruz, por onde também foi feito um breve passeio. A mais animada com a experiência nunca antes vivida foi a alfabetizanda Maria Aparecida, que logo se manifestou: Até agora o cinema e o shopping foram os passeios que mais gostei!, confessou sem cerimônias. Tanta empolgação com o passeio é facilmente explicada: Maria Aparecida viveu pouco os prazeres da infância! Nascida em São Miguel do Aleixo (SE), nunca freqüentou uma sala de aula pois desde muito criança precisou trabalhar na roça para ajudar o pai, que perdeu quando tinha ainda 10 anos. Logo depois Maria Aparecida se casou. Hoje, com apenas 15 anos, já tem um filho de dois e vive em Nossa Senhora Aparecida, também em Sergipe, onde freqüenta as aulas da AlfaSol com o marido, Valdeci dos Santos, de 21 anos. Foto: Divulgação Foto: Divulgação Foto: Divulgação 16

17 Construtores do Brasil Foto: Divulgação Sedentos por conhecer mais de São Paulo, na quarta, dia 13, a turma continuou animada a maratona de passeios, que teve como primeiro destino a Avenida Paulista, com paradas em centros de compras e Parque Trianon. Espantados com os contrastes da cidade o que mais se ouvia era exclamações como a da alfabetizadora Lucivânia Lobo de Oliveira, que tirou o 1º lugar no Júri Oficial. Nossa, nunca imaginei que no meio desse monte de prédios, carros e pessoas correndo para lá e para cá poderia ter um paraíso verde como esse! Para a alfabetizadora, que é neta e filhos de agricultores, foi uma emoção muito grande vencer um concurso como este e viajar pela primeira vez de avião. Mas o que mais me impressionou foi ver a quantidade de lugares que vendem livros, ressaltou ela referindo-se às livrarias de São Paulo. À tarde, antes de encerrar o dia com um passeio de metrô, o roteiro incluiu ainda uma visita à exposição Construtores do Brasil, na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). A exposição conta com 25 fotos de personalidades que se destacaram na história brasileira, entre elas o Almirante Tamandaré, Anita Garibaldi, Floriano Peixoto, Duque de Caxias, Juscelino Kubitschek, Princesa Isabel e Pedro Álvares Cabral. Ao percorrer as galerias, era nítida a alegria do grupo ao conferir as fotos e a biografia de cada personagem. Os textos explicam de forma simples a história dessas pessoas que foram tão importantes para o Brasil, comentou Lucivânia, que se apressou em recolher informações para incluir em suas aulas. Cansados, mas felizes, na volta ao Hotel os vencedores deram declarações explícitas do quanto a viagem para São Paulo acrescentou às suas vidas. Não há nada que pague esse prêmio e esta homenagem que estamos recebendo da AlfaSol. Além do prazer que nós alfabetizadores ganhamos ao ensinar, e os alfabetizandos em aprenderem, ainda nos oferecem essa experiência inesquecível que levaremos para toda vida!, disse Dimecart representando todos os colegas, que ganharam ainda um kit de livros doados pela Nobel, Fundação Educar, Marco Editora e Global Editora. Momento difícil foi a despedida. Numa mistura de saudade do lar e pena de ir embora todos estavam comovidos. Entre os mais emocionados estava Reginaldo, que ao se despedir de São Paulo pela janelinha do táxi deixou escapar, com o olhar distante; pensando alto: Eu que estava praticamente morto descobri que as letras não trazem só conhecimento, trazem também a vida! 17

18 Depoimentos Ter sido alfabetizado foi como se eu tivesse nascido novamente! Primeiro venci o alcoolismo. Agora, venci esse concurso e ganhei essa viagem. Tudo isso foi muito mais do que eu poderia sonhar! A partir de hoje serei um `Cidadão AlfaSol ; o maior disseminador da Alfabetização Solidária. Quero incentivar as pessoas que conheço a transformarem suas vidas, assim como consegui transformar a minha! Alfabetizando Reginaldo Ribeiro Mota, 59 Riachão do Dantas (SE) Fiquei muito tímida ao subir naquele palco com aquele monte de gente olhando. Foi difícil, mas eu enfrentei e consegui! Afinal, tudo na vida da gente é assim! Se eu não tivesse tentado, também não teria vencido esse concurso e não estaria aqui hoje, vivendo tudo isso! Alfabetizadora Sônia Maria R. Lima, 31 Rodrigues Alves (AC) Aprender a ler e escrever, vir para São Paulo de avião, conhecer o metrô, os museus... tudo isso que aconteceu na minha vida foi maravilhoso! Vou incentivar meus filhos a estudarem sempre! Alfabetizanda Honorina Maria M. as Silva, 55 Rio Piracicaba (MG) Vou levar para o resto da vida a lembrança de cada momento e cada emoção que vivi aqui! As pessoas e lugares que conheci... Foi uma espécie de recompensa que recebi e ainda por cima por fazer uma coisa que amo, que é ensinar! Alfabetizador David Vitor dos Santos, 19 Messias (AL) Depois das pessoas e dos lugares que conheci nessa viagem, vi que tenho sorte pois ainda sou jovem e tenho muito mais tempo para estudar. Pretendo nunca parar de estudar e agora tenho certeza de que quero ser professora. Alfabetizanda Maria Ap. dos Santos, 15 Nossa Senhora Aparecida (SE) Não há o que pague esse prêmio e essa homenagem que recebi da AlfaSol. Além do prazer de ensinar, ainda sou recompensado por isso. Foi uma experiência inesquecível! Alfabetizador Dimecart de Oliveira Pontes, 31 Messias (AL) Além da beleza, o que mais me impressionou em São Paulo foi a quantidade de informações disponíveis na cidade. Em todo lugar tem uma placa para gente ler. Volto para casa muito motivada a continuar minha jornada de alfabetizadora! Alfabetizadora Lucivânia Lobo de Oliveira, 18 Caririaçu (CE) Descobri que existem muito mais coisas no mundo do que eu imaginava! Eu achava que nunca conseguiria ler nem escrever e hoje estou aqui em São Paulo ao lado de gente famosa! Parece um sonho! Se eu soubesse que tudo isso aconteceria na minha vida teria estudado antes! Alfabetizanda Miudinha, 66 Messias (AL) 18

19 Foto: Richard Drew CONFERENCE ON GLOBAL LITERACY Entre os melhores do mundo O bem-sucedido modelo de atuação da Alfabetização Solidária continua ganhando status internacional. Em setembro a superintendente executiva da AlfaSol, Regina Célia de Esteves de Siqueira, participou da primeira Conferência da Casa Branca sobre Alfabetização Global, em Nova York, onde fez uma apresentação sobre o sistema de parcerias adotado no Brasil pela Organização. A conferência que teve como anfitriã a primeira-dama Laura Bush, embaixadora honorária da Década da Alfabetização das Nações Unidas - foi realizada junto com a 61ª Sessão da Assembléia Geral das Nações Unidas. A equipe de Laura Bush, em parceria com a UNESCO, trabalhou para identificar nove organizações no mundo ligadas à alfabetização que desenvol- vem programas exemplares e a AlfaSol foi uma das selecionadas. Laura Bush citou em seu discurso o quanto ficou comovida com os resultados obtidos pela organização, que já atendeu mais de cinco milhões de jovens e adultos e capacitou mais de 244 mil alfabetizadores em 2088 municípios brasileiros, adotando um modelo simples e de baixo custo baseado em parcerias com vários setores da sociedade empresas, universidades, governos e cidadãos comuns. A AlfaSol prioriza o atendimento aos municípios com mais baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), mas os grandes centros urbanos, onde há um grande número absoluto de analfabetos, também são atendidos pela iniciativa, cujos esforços visam não só o acesso do aluno 19

20 ao processo inicial de alfabetização, como também a continuidade de seus estudos, por meio da fomentação da oferta de vagas de EJA Educação de Jovens e Adultos. O reflexo da atuação da Alfasol também foi mensurado pelo Censo da Educação de 2005, que indica que 88% dos municípios atendidos pela Alfabetização Solidária oferecem salas de EJA para os egressos das salas de alfabetização. O índice cai para 52% nas cidades não atendidas pela organização. O reconhecimento está também, por exemplo, no fato de o próprio Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ter creditado ao trabalho da organização grande responsabilidade pela diminuição em 32,2% na taxa de analfabetismo no Brasil na última década. Outra prova do reconhecimento de Laura Bush, foi o fato da primeira-dama considerar a AlfaSol digna de participar de outro grande evento e convidar Regina Esteves para também acompanhá-la na concorrida solenidade de toca do sino que encerra o pregão da Bolsa de Nova York. A superintendente da Alfabetização Solidária teve, ainda, a oportunidade de discutir políticas de responsabilidade social com o presidente da Bolsa. Para a superintendente da AlfaSol, tamanha notoriedade internacional significa não só um marco na vida e história da organização, que este ano comemora 10 anos, mas, principalmente, a consagração de seu bem-sucedido modelo de atuação. Estamos muito felizes e orgulhosos de termos sido uma das nove convidadas, dentre as noventa entidades inscritas, para um evento de suma importância para a promoção da Alfabetização mundial; trata-se de um reconhecimento ao nosso trabalho ao longo dessa primeira década, que deve reverter no aprendizado e absorção de iniciativas que possam aprimorar ainda mais o atendimento que Ao completar 10 anos a Alfabetização Solidária ganha cada dia mais notoriedade internacional e consolida o sucesso de seu modelo de atuação promovemos em mais de duas mil cidades brasileiras, afirmou. Entre os outros programas de alfabetização apresentados na Conference on Global Literacy estavam alguns dos trabalhos patrocinados pelo governo dos Estados Unidos, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e por entidades privadas/locais de todo o mundo. Segundo a Unesco, mais de 771 milhões de adultos em todo o mundo não sabem ler e escrever. Aproximadamente 100 milhões de crianças não freqüentam a escola; dessas, 85% vivem em apenas 35 países, que estão concentrados em regiões afetadas pelos maiores índices de pobreza. Além disso, os dados indicam uma concentração mais alta de índices de analfabetismo entre as mulheres: mais de dois terços do total de pessoas sem alfabetização no mundo são do sexo feminino. Objetivos do evento A Conferência da Casa Branca sobre Alfabetização Global enfatizou a necessidade de liderança global sustentada e liderança dos países na promoção da alfabetização. Valendo-se do compromisso, do conhecimento e da experiência de Laura Bush em educação, essa iniciativa se concentrou na alfabetização, em especial de meninas e mulheres. Sua meta é estimular o maior envolvimento internacional e novas parcerias público-privadas para apoiar esforços de alfabetização. O evento contou com painéis e discussões informais para fornecer informações práticas sobre programas bem-sucedidos que promovem a alfabetização como catalisador para fazer avançar a participação social e econômica, o desenvolvimento humano e a redução da pobreza. A idéia foi promover o compartilhamento de informações sobre as melhores práticas e políticas mundiais na área, com o objetivo de promover programas e estratégias de pesquisa que possam ser reproduzidos em vários locais do mundo. Exemplos de como desenvolver e implementar programas que atendam às necessidades diárias de alfabetização das pessoas foram apresentados pelas entidades participantes ao longo do evento. Além do Brasil representado pela Alfasol, participaram organizações de Mali, Afeganistão, Egito, Índia e Burkina. Durante a Conferência, foram estimuladas ainda a mobilização e a expansão do apoio à Alfabetização, com a criação de parcerias nos países, por meio da apresentação de fundações, países doadores, organizações 20

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