A página online do MST como instrumento de contrainformação no debate da reforma agrária 1

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1 GT 2. Estado, ideologias e meios de comunicação A página online do MST como instrumento de contrainformação no debate da reforma agrária 1 Solange I. Engelmann* Resumo: Este artigo apresenta sucintamente uma proposta de estudo sobre a página nacional de internet do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), criada em Na abordagem propõe-se identificar as potencialidades do portal de comunicação na luta do MST e o debate da reforma agrária no Brasil. Apresentamos um breve histórico sobre os aspectos centrais do novo processo de trabalho, o surgimento da revolução informacional e da internet, como um veículo de comunicação para a expressão de alguns segmentos sociais, como os movimentos sociais populares, bem como a formação do MST no Brasil. E realizamos uma análise sobre o portal online do MST, com o propósito de compreender a importância desse novo aparato de comunicação na divulgação da luta pela terra e construção de referência no debate da reforma agrária brasileira. Palavras-chave: Trabalho; Estado; Movimento Sem Terra; Reforma agrária; Internet. INTRODUÇÃO Num contexto histórico de luta da classe 2 trabalhadora pela conquista dos direitos civis, políticos e sociais e da cidadania no capitalismo, várias são as formas que a maioria social (trabalhadores, classes populares, etc.) encontra para se organizar: partidos políticos, 1 Trabalho a ser apresentado no GT 2 - Estado, ideologias e meios de comunicação, durante o V Simpósio Internacional Lutas Sociais na América Latina:, de 10 a 13 de setembro de 2013, em Londrina-PR. * Mestranda em Ciências Sociais, pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). solengel03@gmail.com. 2 O conceito de luta de classes se encontra fundamentado na concepção de Marx e Engels (1990). Segundo os autores, historicamente todas as sociedades se dividem em duas classes (escravismo, feudalismo, despotismo asiático e capitalismo): proprietários dos meios de produção (não-trabalhador) e trabalhador direto (não proprietário). Portanto, a divisão entre burgueses e proletários (trabalhador assalariado) diz respeito unicamente à sociedade capitalista. GT 2. Estado, ideologias e meios de comunicação 123

2 sindicatos, organizações não governamentais (ONGs) autônomas e aliadas à luta dos trabalhadores e segmentos populares, além dos movimentos sociais populares, entre outras formas de organização. Um desses movimentos populares é o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no Brasil um dos maiores movimentos sociais da América Latina. 3 A partir do desenvolvimento da tecnologia eletrônica na década de 1990, surge, no Brasil um novo meio de comunicação. Para alguns segmentos sociais da classe trabalhadora - que anteriormente não dispunham de espaço nas grandes empresas de comunicação de massa - a internet se torna um veículo de comunicação importante na ampliação do diálogo com parte da sociedade e a base social dessas organizações. Porém, isso somente se torna possível quando esses segmentos sociais, que lutam por direitos sociais básicos, como a terra, adquirem o acesso à internet, para a manutenção de um portal online e a produção de conteúdo para publicação nesse espaço. No processo histórico de luta pela terra, reforma agrária e direitos civis, políticos e, sobretudo, sociais, atualmente no país, o MST mantém uma página nacional de internet na rede. O portal foi criado em 1997, com o objetivo de ampliar a divulgação das lutas do MST e alianças com outras organizações da classe trabalhadora, urbana e rural. A partir disso, a página online ( deste movimento tem passado por um processo de qualificação na tentativa de torná-la um espaço importante de interação e diálogo entre a classe trabalhadora e a base do MST. Considera atualmente como uma das principais invenções da sociedade capitalista na contemporaneidade a internet foi criada nos Estados Unidos na década de 1960, a fim de servir de ferramenta de comunicação militar alternativa no âmbito da guerra. Para Lojkine (1995), o surgimento dessas novas tecnologias da informação, considerada por ele como uma revolução informacional gerou grandes transformações na área da informática e da comunicação atual. Possibilitando com isso, o questionamento da divisão social do trabalho, entre aqueles que detêm o monopólio do pensamento e os excluídos. Frente ao advento das novas tecnologias vários segmentos sociais da classe trabalhadora, antes marginalizados pelos grandes meios de comunicação ou estigmatizados como uma ameaça à ordem burguesa, podem expressar suas demandas e reivindicações 3 Chomsky (2003) deixou clara sua opinião acerca do MST em discurso proferido no Fórum Social Mundial de 2003: Ontem, tive o privilégio de ver alguns dos trabalhos inspiradores a fim de atingir os objetivos postos no encontro internacional da Via Campesina na comunidade do MST [...] que eu acredito ser um dos maiores e mais empolgante movimento popular do mundo [...]. GT 2. Estado, ideologias e meios de comunicação 124

3 sociais na rede mundial de computadores. Contudo, faz-se necessária a real compreensão de que essa tecnologia, fruto da revolução informacional, nos termos de Lojkine (1995), não está isenta da lógica mercantil do capitalismo, tendo como fim último a garantia da acumulação e centralização do capital. Desse modo, seu uso e reprodução não estão livres das contradições capitalistas. A partir da discussão inicial, nesse artigo nosso objeto de estudo é a construção da página nacional de internet do MST enquanto instrumento de luta pela terra e reforma agrária no Brasil. Procuramos compreender como o portal se apresenta como um instrumento de contrainformação política-ideológica no combate a elementos dominantes das frações monopolistas do setor informacional midiático e do grande capital no Brasil, principalmente do agronegócio. Para tanto, inicialmente realizamos uma breve discussão sobre os aspectos centrais do novo processo de trabalho, o surgimento da revolução informacional e a internet. Em seguida, apresentamos um histórico sobre as principais características da formação do MST no Brasil. E finalmente, desenvolvemos uma análise sobre o portal online do MST e sua atuação na apresentação da luta pela terra e da reforma agrária, travada atualmente pelo MST. 1. O processo de trabalho e as novas tecnologias da comunicação O novo processo de trabalho e a luta de classes Para melhor compreender esse cenário comunicacional em relação à sociedade capitalista, partimos do debate, no campo marxista, sobre o avanço da divisão do trabalho e seu processo de desenvolvimento no âmbito da luta de classes. Ao discutir o processo de trabalho e de valorização, em O Capital, Karl Marx (1996) aponta que o trabalho é um processo em que o homem modifica a natureza e a si mesmo para o desenvolvimento da vida. Na visão do autor, o processo de trabalho é uma atividade orientada para a produção de valores-de-uso e assim se apropriar da natureza a fim de satisfazer as necessidades humanas. Conforme Marx (1996), no sistema capitalista o processo de trabalho é apropriado pelo capitalista que detêm os meios de produção e domina a força de trabalho do operário. Logo que entra na fábrica o trabalhador tem sua força de trabalho apropriada pelo GT 2. Estado, ideologias e meios de comunicação 125

4 proprietário capitalista. Com isso, o seu trabalho e o produto do mesmo pertencem então ao patrão, alienando desse modo o trabalho do trabalhador, em que o primeiro se transforma em mercadoria. Em seu capítulo VI, inédito de O Capital, Marx classifica o trabalho vivo como sendo a força de trabalho manifesta ativamente dentro do processo de produção. Com isto, o domínio do capitalista sobre o operário é, por conseguinte, o da coisa sobre o homem, o do trabalho morto sobre o trabalho vivo, do produto sobre o produtor [...] (MARX, 1978, p. 20). Nessa perspectiva, o capitalista faz uso do trabalho morto, presente na tecnologia, bem como do trabalho vivo aumentando diretamente a exploração do trabalhador no processo de trabalho, com vistas à acumulação do capital e o desenvolvimento do capitalismo. Na sociedade burguesa o trabalho vivo é um meio de aumentar o trabalho acumulado. Para isso, os meios de produção se utilizam dos operários que atuam unicamente como absorventes da maior quantidade possível de trabalho vivo (MARX, 1978, p. 19). O resultado desse processo é a auto-valorização do capital e a exploração da mais-valia, que se tornam artifícios indispensáveis do sistema capitalista para assegurar a acumulação de capital e a geração de lucro. Vemos surgir frente ao cenário posto uma estrutura social e de Estado determinadas pela atuação real e pela produção material dos indivíduos. Sendo que estas condições materiais são determinadas pelo processo de produção e exploração de cada sociedade. Com a divisão do trabalho na sociedade capitalista o produto adquire poder superior ao trabalhador. E a partir da contradição entre interesse particular e coletivo, o Estado assume uma forma destacada acima da sociedade, descolado dos interesses reais desta, tornando-se o guardião da classe dos proprietários dos meios de produção sobre o trabalhador direto, sendo o representante dessa classe social, ou seja, passa a servir aos interesses da classe dominante. (ENGELS, 1979) Segundo Antunes (2002), com as mudanças no mundo do trabalho o trabalhador não transforma mais somente objetos materiais, mas supervisiona o processo produtivo em máquinas computadorizadas programando e concertando robôs caso necessário. Se a crise é do trabalho abstrato não haveria novidade nenhuma, pois ela se traduz na redução do trabalho vivo e na ampliação do trabalho morto, apontado por Marx como uma tendência do capitalismo. A redução no número de trabalhadores e a ampliação da carga horária de trabalho geram forte impacto social. Desse modo, a partir de fenômenos como o toyotismo GT 2. Estado, ideologias e meios de comunicação 126

5 o universo do mundo do trabalho passa por um processo de ampliação da heterogeneização, fragmentação e complexificação da classe-que-vive-do-trabalho. Alguns pensadores consideram essa tendência como o fim da centralidade do trabalho, mas para o autor, isto não é possível, uma vez que, a apropriação do trabalho pela classe dominante é o pilar de sustentação da atual sociedade capitalista. É dela que os proprietários dos meios de produção extraem a mais-valia e garantem o lucro Os meios de comunicação de massa e a revolução informacional Frente ao contexto do aumento da divisão e flexibilização do mundo do trabalho, um dos principais avanços tecnológicos capitalistas na área da comunicação nos últimos tempos tem sido a origem da internet. A rede mundial de computadores foi idealizada nos EUA, nos anos 1960, como ferramenta de comunicação militar alternativa no âmbito da guerra. A partir da sua criação a rede virtual vem se consolidado como um meio de comunicação capaz de integrar milhares de internautas em todo o mundo, e possibilitando ao mesmo tempo, novos espaços de interação e expressão para vários grupos sociais, antes marginalizados e/ou impossibilitados de se comunicar com grande parte da sociedade, pois, de forma geral, não dispõe de espaços de expressão nos meios de comunicação de massa 4 (MONTEIRO, 2001). Esse processo ocorre com o desenvolvimento das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), abordado por Lojkine (1995), em A revolução informacional, no qual apresenta o advento de uma grande revolução na área da informática e da comunicação. Para ele, a revolução informacional é uma revolução tecnológica de conjunto, resultado da revolução industrial ocorrida na sociedade contemporânea. Sendo que, diante do processo revolucionário em que se insere o computador não pode ser considerado puramente uma tecnologia intelectual ou um simples elemento de representação, mas um instrumento de transformação do mundo, material e humano. Se apresentando também como uma condição material essencial para a elevação da produtividade do trabalho em todas as esferas de atividade. (LOJKINE, 1995, p ). De acordo com o pensamento marxista, a força produtiva se constitui na transformação da natureza pelo homem. No entanto, a mesma contrapõe-se à concepção 4 Conforme Chauí (2006), a expressão comunicação de massa surge para designar os instrumentos tecnológicos capazes de transmitir a mesma informação para um grande contingente de pessoas de forma simultânea. GT 2. Estado, ideologias e meios de comunicação 127

6 neutra e passiva da tecnologia como simples extensão de uma relação social; força que se refere a uma ação produtiva, ação de transformação da natureza material. (LOJKINE, 1995). Diante disso, os meios informáticos criam uma nova era na história da humanidade que ameaça a própria divisão de classes. Noutros termos, possibilita o questionamento da divisão social entre aqueles que detêm o monopólio do pensamento e os excluídos. Desse modo, o instrumento informático possibilita a conexão com novas técnicas de telecomunicações, melhorando a circulação de informações antes monopolizadas por uma pequena elite de intelectuais, e negada à maioria da classe operária. Todavia, mesmo diante de uma série de desafios e contradições, a revolução informacional melhora a circulação de informações antes restrita a um pequeno grupo privilegiado, aproximando produtores e consumidores. Porém, o avanço e a transposição dos limites das novas tecnologias da informação dependem da conscientização de assalariados e cidadãos, além de organizações sociais e políticas, de que as decisões estratégicas na sociedade devem ser definidas por todos, e não apenas por uma elite dominante. (LOJKINE, 1995). No entanto, a revolução informacional cria, assim, novas possibilidades de interação e comunicação aos cidadãos, mesmo que a internet ainda seja utilizada por uma pequena parcela de trabalhadores (pois na periferia do capitalismo a maioria não tem acesso aos meios eletrônicos dado, sobretudo, seus altos custos e os baixos salários pagos à classe trabalhadora). Até o final do século XX, a divulgação pública de informações não estava à disposição do cidadão comum, uma vez que a comunicação por intermédio dos grandes meios de comunicação demandava um grande volume de investimentos em recursos financeiros; e o controle na distribuição das informações limitava-se às camadas da classe média, sobretudo as classes dominantes. Tendo em conta o cenário em que as Novas Tecnologias da Comunicação estão inseridas, devemos ser cautelosos com a forma que adquire (e adquiriu) essa tecnologia específica, no atual estágio do capitalismo, a saber, uma suposta democratização da informação defendida pelos grandes portais comerciais 5, pela indústria de microcomputadores e pelos fornecedores de serviço de internet, entre outros. Se a internet surge do processo que Lojkine (1995) chama de revolução informacional, produto da última fase do capitalismo - cujo eufemismo é a globalização - ela não está isenta da 5 Como Google, Yahoo, MSN, entre outras redes; as quais estão interligadas aos setores monopolistas de agências internacionais de informações como Reuters, EFE, BBC, etc., também articulados aos trustes da televisão e jornais estadunidenses (CNN, Fox, New York Times, Washington Post, etc.). GT 2. Estado, ideologias e meios de comunicação 128

7 lógica de funcionamento do capital, ao passo em que, se transforma em mercadoria, inserida igualmente na lógica de acumulação do capital com suas tendências à concentração e centralização, de modo desigual e vertical (entre países capitalistas centrais e países da periferia do capitalismo, etc.). Contudo, percebe-se que a lógica de funcionamento da tecnologia informacional e de seu uso e reprodução (dominada pela lógica do capital) não estão isentas de contradições. A principal delas pode ser detectada no próprio processo de produção capitalista do trabalho: este assume um caráter socializado ou coletivizado, de interdependência dos trabalhadores no processo de produção de mercadorias; e ao mesmo tempo expressa a apropriação privada do produto social pelos proprietários dos meios de produção (minoria social) ou do capital. Vista de outro ângulo, tal contradição demonstra à alienação do processo de trabalho: o trabalhador direto, além de perder a direção do processo de trabalho, perde também o produto do seu trabalho, tornando-se mero apêndice ou instrumento da máquina, ao realizar tarefas parcelizadas, que determinam assim o isolamento do trabalhador. Impõe-se com isso a separação entre trabalho manual e intelectual, entre execução e concepção do trabalho. Tal separação e apropriação do saber dos trabalhadores manuais e não-manuais pelo capital adotam formas complexas, nas fases taylorista, fordista, toyotista e também na acumulação flexível, aprofundando assim o fosso entre execução e concepção do trabalho. No caso da revolução informacional, a alienação do trabalho mantém expressões complexas de separação entre execução e concepção. (LOJKINE, 1995). Desse modo, ao dominar a linguagem da web e passar a navegar pelo ciberespaço, 6 vários segmentos sociais de trabalhadores, obtém um novo espaço para apresentar suas demandas e ações, comunicar-se e interagir com outros setores sociais. Ainda que tenha surgido em conseqüência da transformação da última etapa da revolução industrial (revolução informacional), afirmando-se como um instrumento tecnológico importante a serviço do capital, dada as contradições das forças produtivas capitalistas, a internet pode contribuir para a organização coletiva e expressão de vários segmentos sociais populares antes marginalizados pelos grandes meios de comunicação de massa, como o MST, por exemplo. 6 Área virtual de troca de informações que integra em rede computadores do mundo todo, operado pelos usuários. GT 2. Estado, ideologias e meios de comunicação 129

8 Conforme demonstra Saes, no processo de trabalho na grande indústria moderna detecta-se a expressão objetiva de duas tendências contraditórias: a oposição entre dependência (socialização ou trabalho coletivizado) e a independência (parcelização das tarefas, individualização ou isolamento do trabalhador direto). Todavia, tal contradição determina a formação no trabalhador, de duas tendências em luta permanente: a tendência ao isolamento e a tendência à ação coletiva. Porém, essa tendência do trabalhador ao isolamento só tem condições de vigorar se outra esfera, diferente da esfera da produção, neutralizar a tendência oposta. Esse efeito neutralizador provém da esfera do estado. (SAES, 1998, p. 29, grifo do autor). Desse modo, historicamente o Estado burguês viabiliza as condições ideológicas necessárias para as relações de produção capitalistas, ao desempenhar uma dupla função: a individualização dos agentes da produção e neutralização, do produtor direto, da tendência à ação coletiva. O Estado burguês impõe, assim, um coletivo alternativo, o Povo-Nação, que cria uma aparente unidade nacional, em que os agentes da produção, produtores diretos e proprietários, são considerados como iguais por habitar um mesmo território. Essa unificação formal ou aparente dos membros de classes sociais antagônicas em Povo-Nação possui a função de neutralizar a tendência dos trabalhadores à ação coletiva, incentivando o isolamento dos indivíduos e impedido a formação de uma classe social que desenvolva lutas contra as condições de trabalho vigentes no capitalismo. (SAES, 1998). Detectando o papel geral do Estado (apontado por Saes no duplo papel do Estado burguês) e do seu papel particular em relação às novas tecnologias de informação (internet), podemos obter certa luz sobre como combater a forma de uso dessa tecnologia e a difusão da informação, no combate contrainformativo ou contra-hegemônico em relação ao debate da reforma agrária, junto à classe trabalhadora brasileira. 2. A formação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra MST Criado oficialmente em janeiro de 1984, na cidade de Cascavel-Paraná, o MST é um movimento social popular com atuação nacional, que possui como bandeira de luta a democratização da terra e a reforma agrária. Composto por trabalhadores sem-terra que realizam ocupações de latifúndios, ocupações de beiras de estradas e de prédios públicos, GT 2. Estado, ideologias e meios de comunicação 130

9 atos públicos e marchas, a fim de pressionar os governos na implantação de um programa de reforma agrária. (MORISSAWA, 2001). A partir da sua fundação, este movimento social se organiza em torno de três objetivos principais: Lutar pela terra; Lutar por Reforma Agrária; [e] por uma sociedade mais justa e fraterna. Esses objetivos são definidos nos Congressos, Encontros Nacionais e no Programa de reforma agrária do MST para orientação da ação política da organização (MST, 2009b). Observa-se que o MST atua como um movimento social popular que questiona a concentração da terra no Brasil e defende a mudança da estrutura social, ou seja, combate a desigualdade social do sistema capitalista, propondo como alternativa a transição para um modelo de sociedade com igualdade de direitos e justiça social. Ao se posicionar contra a atual organização social, lutando pela democratização da terra e a reforma agrária, o MST contribuiu de forma decisiva na década de 1990 para a inserção da reforma agrária na pauta do governo federal. Além de trazer à tona as desigualdades sociais, demonstrando a existência do conflito de classes, entre a classe burguesa e a classe operária 7 (incluído aqui as classes populares urbanas e rurais) e entre os latifundiários e a grande maioria social pobre do campo. Frente à conjuntura da ditadura militar, a história do MST se inicia no final da década de 1970, período em que a agricultura brasileira passa por um processo de modernização, como resultado da industrialização, provocando a expulsão em massa de assalariados rurais, arrendatários e posseiros, principalmente no Sul do país. Segundo Fernandes e Stédile, essas condições produzem elementos fundamentais para a criação do MST no Brasil, já que esses trabalhadores passaram a lutar contra a colonização e a migração para as cidades, procurando maneiras de não abandonar a área rural e continuar vivendo nos Estados de origem, trabalhando como agricultores: [O camponês] quer permanecer no campo e, sobretudo, na região onde vive. Contudo, devido o aumento na expulsão de terras e sem solução para os problemas, esses camponeses começam a se organizar para buscar outras formas de luta e tentar resistir (FERNANDES e STÉDILE, 1999, p. 17). Nesse contexto, no dia 7 de outubro de 1979, aproximadamente 110 famílias ocupam a gleba Macali, em Ronda Alta, no Rio Grande do Sul. No ano seguinte, em 1980, cerca de 600 famílias de trabalhadores sem-terra montaram acampamento na Encruzilhada 7 Conforme o conceito de luta de classes apresentado em Marx e Engels (1989, 1990). GT 2. Estado, ideologias e meios de comunicação 131

10 Natalino (RS). Esse processo inicial teve o apoio da Comissão Pastoral da Terra (CPT), que realizou um importante trabalho de conscientização com os agricultores. Atualmente o Movimento Sem Terra se encontra organizado em 24 estados brasileiros e possuí 29 anos de história, tendo conquistado o assentamento de cerca de 350 mil famílias sem-terra, beneficiadas com lotes de terra, créditos agrícolas e infra-estrutura mínima para produzir e sobreviver no campo, abandonando assim a condição de sem-terra e tornando-se pequenos agricultores. E ainda conta com mais de 90 mil famílias acampadas, á espera de um lote de terra. (MST, 2009a). Dado o modelo de organização na luta pela terra, por reforma agrária e os direitos sociais e políticos, o Movimento Sem Terra vem se configurando, historicamente, como um movimento de massas de caráter popular, sindical e político. O elemento fundamental para a continuidade e fortalecimento desse movimento social, no contexto histórico do Brasil, conforme Fernandes e Stédile (1999), só foi possível devido à vinculação da luta pela terra e por reforma agrária ao caráter de luta de classes. Percebendo assim a necessidade da luta pela desconcentração fundiária avançar para além do caráter coorporativo e aliar-se à luta de classes. 3. A página do MST como instrumento de contrainformação no debate da reforma agrária A compreensão política do MST acerca da importância da comunicação nasce no momento de fundação da própria entidade enquanto organização nacional, já que os meios de comunicação populares e alternativos representaram uma ferramenta importante para chegar ao povo pobre do campo e ampliar a luta desse movimento social ao território nacional. A criação do Setor de Comunicação e dos seus veículos de maior expressão, como o Jornal Sem Terra (JST), foram determinantes nas estratégias organizativas e em grandes mobilizações populares de diferentes estados, além do debate com a classe trabalhadora urbana. Verifica-se, desse modo, que desde o início da sua organização os sem-terra percebem a necessidade de criar um sistema de comunicação para a consolidação nacional do movimento e o conhecimento de suas reivindicações junto à classe trabalhadora. Ao longo da sua história, além do jornal impresso o MST também cria outros veículos de GT 2. Estado, ideologias e meios de comunicação 132

11 comunicação populares e alternativos como: rádios comunitárias, revista, boletins, página online, etc. Nesse contexto, na década de 1990 surge o Setor de Comunicação do MST, com a função de orientar as discussões e a concepção de comunicação desses trabalhadores, no âmbito da relação interna e no diálogo com a classe trabalhadora. Dentro do MST este setor é responsável pela organização e o funcionamento dos instrumentos de comunicação, criados pelos sem-terra (GUINDANI e ENGELMANN, 2011). Em 1997 o MST cria uma página nacional na rede mundial de computadores, na qual passa a divulgar notícias, artigos, imagens, vídeos, fotos, etc. E em 2003, o portal passa a ter uma atualização regular. No portal do MST são publicadas notícias, reportagens e artigos, vídeos, imagens, etc., sobre o cotidiano de luta dos sem-terra, bem como informes de mobilizações e discussões sobre a reforma agrária. Sendo, de forma geral, um espaço para a divulgação de informações relevantes sobre a luta dos sem-terra e a pauta da reforma agrária. Nele também é possível acessar o conteúdo do JST, baixar publicações nacionais e locais do MST, cadastrar-se no MST Informa, um e-news de boletins informativos. Outros links dão acesso aos dados sobre o funcionamento do MST, poesias, sugestão de livros, textos e documentos. Há, inclusive, um espaço com vídeos curtos sobre atividades e depoimentos de personalidades em apoio à luta dos sem-terra, denominado Eu apoio o MST!. A página ainda hospeda a Videoteca Virtual Gregório Bezerra, onde se encontram armazenados filmes e vídeos sobre a trajetória do MST, a luta pela terra e a questão agrária no Brasil. Há ainda um link para a loja virtual da Reforma Agrária, onde se encontram produtos à venda. (MST, 2010). A página do MST na internet surge durante a expansão dessa nova tecnologia no Brasil e após o terceiro Congresso do MST, em 1995, período em que os sem-terra emergem como sujeito coletivo político nacional e necessitam do apoio da classe trabalhadora, principalmente urbana, para pressionar o governo na implantação da reforma agrária no país. Com isso, as estratégias e práticas comunicativas do MST se vinculam às linhas políticas definidas por esta organização popular, sendo modificadas na medida em que surgem mudanças nos rumos políticos. O portal se torna mais um instrumento de comunicação popular para auxiliar no diálogo com uma parte da sociedade (classe trabalhadora urbana), ao mesmo tempo, em que procura fugir do filtro editorial das empresas de comunicação e se contrapor à abordagem deturpada da grande mídia, que historicamente tem apresentado discurso contrário às lutas do MST e da classe trabalhadora no Brasil. GT 2. Estado, ideologias e meios de comunicação 133

12 Entretanto, uma das principais potencialidades da página online do MST é que as informações, imagens e vídeos podem ser postados pelos próprios sem-terra, a partir de uma organização interna e posicionamento político desse movimento, estando isento de filtros externos, a exemplo do que ocorria antes da criação do portal ou como pode ser verificado ainda quando as ações do MST são divulgadas pela mídia em geral (jornais, revistas, grandes portais online, TVs, rádios, etc.). Segundo S. M. (2011) 8, a divulgação de informações sobre o cotidiano das famílias sem-terra na página online do MST também é fundamental para fortalecer a unidade interna e a circulação de informações na organização. Assim, a publicação de acontecimentos que ocorrem nos estados pode produzir um efeito agregador, por exemplo, em situação de criminalização ou violência contra os sem-terra, por parte de grupos armados e pistoleiros agenciados por fazendeiros, pelos próprios latifundiários, polícia, entre outros. Vale lembrar, contudo, que isso somente é possível nos locais em que a base social (famílias acampadas e assentadas) tem acesso à internet. De forma geral, o acesso à internet na base do MST ainda é bastante limitado, principalmente por falta de estrutura e políticas públicas para o meio rural. Esse acesso vem crescendo entre os mais jovens, mas é quase ausente, principalmente no caso dos adultos e das pessoas de mais idade (B. C., 2011) 9. Devido às características da internet (velocidade e instantaneidade), desde a criação da página online o objetivo do MST foi tornar o espaço uma referência acerca da sua luta pela terra e do debate da reforma agrária, procurando ampliar o diálogo sobre essa temática junto à classe trabalhadora urbana. Hoje a nossa página vem se constituindo cada vez mais, como uma página para discutir a questão agrária no Brasil. [...] Se alguém quiser saber informações, notícias e dados, sobre a questão agrária no Brasil, da perspectiva dos trabalhadores a referência é a página do MST (S. I., 2011) 10. A importância desse instrumento se concentra justamente na sua especificidade, adquirindo a condição de porta-voz oficial do MST na sociedade brasileira, no diálogo com a classe trabalhadora, 8 Entrevista de militante do MST do Rio Grande do Sul. Quando concedeu entrevista integrava a coordenação nacional do Setor de Comunicação do MST. Para manter a privacidade dos entrevistados, estes serão identificados com a primeira letra do sobrenome e do primeiro nome, se as letras se repetirem serão acrescentados números. 9 Entrevista de militante do Setor de Comunicação do MST e jornalista do estado de Pernambuco. 10 Entrevista de militante do Setor de Comunicação do MST e jornalista responsável pela página online do MST, de São Paulo. GT 2. Estado, ideologias e meios de comunicação 134

13 com a própria base social e os grandes meios de comunicação de massa, em relação à pauta da reforma agrária. Tendo em conta o contexto exposto até o momento, observa-se que mesmo com todas as dificuldades de acesso da população mais pobre - que vive principalmente no campo - de forma geral, dada a sua agilidade de publicação em tempo real, a internet amplia a repercussão das pautas e reivindicações do MST, junto à classe trabalhadora urbana e a sua própria base social. Além de apresentar informações mais próximas da realidade desses grupos sociais e se contrapor à visão hegemônica dos grandes meios de comunicação. Nesse contexto, a internet contribui para conceder voz às organizações sociais da classe trabalhadora, anteriormente marginalizadas junto à sociedade brasileira, dada sua invisibilidade na grande mídia. Porém, a postura de contraposição à ideologia dominante desempenhada por meio do portal, somente adquire importância em relação à reforma agrária, ao se constituir em referência para outros movimentos sociais, sindicais, estudantis, enfim, para a própria classe trabalhadora. Por outro lado, é preciso reconhecer que esse é um instrumento de alcance limitado no embate contrainformativo, ao discurso dominante dos grandes meios de comunicação de massa, já que não há como compará-lo ao alcance da massificação dos grandes conglomerados de comunicação no Brasil. Sendo, portanto, insuficiente se não estiver associado a outras formas de comunicação e organizações de massa, no enfrentamento dos desafios da reforma agrária e das transformações sociais. Conclusão O MST se caracteriza atualmente como um sujeito coletivo na sociedade brasileira, que a partir de ações de luta reivindicatória pressiona o governo federal para a resolução da problemática da concentração fundiária e das desigualdades sociais existentes. Inserindo a pauta da reforma agrária na agenda do governo e vinculando a luta pela terra à luta de classes. Entretanto, a partir desse processo contraditório das forças produtivas capitalistas, percebe-se que, se usada criticamente pelos trabalhadores, a internet pode contribuir para a organização coletiva e a expressão de vários segmentos sociais populares, diminuindo GT 2. Estado, ideologias e meios de comunicação 135

14 assim o isolamento e fortalecendo formas de comunicação populares e de contrainformação 11 política e ideológica desses grupos, diante dos setores sociais dominantes, e colaborando até mesmo na luta por mudanças sociais, na construção de uma sociedade livre do domínio do capital. Diante da perspectiva de Lênin (1978) e Saes, consideramos que os movimentos populares devem fazer uso dessa nova tecnologia para fortalecer a tendência à ação coletiva e lutar contra a exploração do trabalho capitalista. Trabalhar pela organização política autônoma dos diversos setores do campo popular a fim de atenuar a tendência ao isolamento dos produtores diretos, bem como fortalecer formas de comunicação contrahegemônicas com o intuito de contribuir com a construção de uma sociedade sem a lógica da extração da mais-valia e do domínio do capital. Contudo, mesmo diante das limitações da internet, tende-se a considerar que o portal online do MST vem se consolidando como um elemento de contrainformação ideológica e política, no que se refere ao debate de projeto de reforma agrária e contraposição ao modelo do agronegócio e domínio do capital na agricultura brasileira. Se tornando assim, um espaço de referência para a classe trabalhadora nessa discussão. Referências bibliográficas ANTUNES, R. Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. 8ª ed., Campinas: Editora Unicamp, CHAUÍ, M. Simulacro e Poder: uma análise da mídia. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, CHOMSKY, N. Confronting the Empire, Noam Chomsky. World Social Fórum. Porto Alegre, Brazil, Disponível em: < Acesso: 17 Ago ENGELS, Friedrich. A origem da família, da propriedade privada e do Estado. 5ª ed., Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, FERNANDES, B. M.; STÉDILE, J. P Brava Gente: a trajetória do MST e a luta pela terra no brasil. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, GUINDANI, J.F; ENGELMANN, S. I. A comunicação popular e alternativa do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra: história e contexto de uma luta contrahegemônica (MST). Revista Brasileira de História da Mídia, v. 1, n. 1, out/ O termo contrainformação apresentado possui um sentido amplo, voltado à luta política e ideológica dos vários segmentos sociais populares contra a dominação geral da classe dominante. GT 2. Estado, ideologias e meios de comunicação 136

15 mar/2012. Disponível em: < Acesso: 28 mai LENIN, V. I. Que fazer? As questões palpitantes de nosso movimento. São Paulo: Hucitec, LOJKINE, J. A Revolução Informacional. São Paulo: Cortez Editora, MARX, K. Capítulo VI: inédito de O Capital. Tradução: Eduardo Sucupira Filho. 1ª ed., São Paulo: Livraria Editora Ciências Humanas Ltda., O Capital. São Paulo: Editora Nova Cultural, v. I, MARX, K. & ENGELS F. A ideologia Alemã. São Paulo: Hucitec, Manifesto do Partido Comunista. Petrópolis: Vozes, MONTEIRO, L. A internet como meio de comunicação: Possibilidades e limitações. In: XXIV CONGRESSO BRASILEIRO DA COMUNICAÇÃO, 2001, Campo Grande. Anais... Campo Grande: INTERCOM, 2001, p Disponível em: < Acesso: 01 Ago MORISSAWA, M. A história da luta pela terra e o MST. São Paulo: Expressão Popular, MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA. Manual de redação para os veículos do MST. documento interno, Nossa História. 2009a. Disponível em: < Acesso: 08 abr Nossos Objetivos. 2009b. Disponível em: < Acesso: 11 abr SAES, D. O conceito de Estado burguês. In: SAES, Décio. Estado e democracia: ensaios teóricos. 2ª ed., Campinas: Gráfica do IFCH/UNICAMP, Entrevistas B. C. Entrevista, 07 de outubro de 2011, São Paulo. Entrevista concedida a autora. S. I. Entrevista, 19 de novembro de 2011, São Paulo. Entrevista concedida a autora. S. M. Entrevista, 20 de setembro de 2011, São Paulo. Entrevista concedida a autora. GT 2. Estado, ideologias e meios de comunicação 137

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