Audiência Pública Comissão de Assuntos Econômicos do Senado / CAE Aloizio Mercadante
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- Cássio Vitorino Cerveira Carrilho
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1 Audiência Pública Comissão de Assuntos Econômicos do Senado / CAE Aloizio Mercadante Ministro de Estado da Ciência e Tecnologia Brasília, 28 de junho de 2011
2 O Desenvolvimento Brasileiro: Perspectiva Histórica Taxas Médias do Crescimento do PIB Real 1901/2010 9,5 9,0 8,5 8,0 7,5 7,0 6,5 6,0 5,5 5,0 4,5 4,0 3,5 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 4,23 4,24 MODELO PRIMÁRIO EXPORTADOR Média Anual 4,65% 4,52 4,39 5,90 7,01 INDUSTRIALIZAÇÃO SUBSTITUTIVA 1901/ / / / / / / / / / /10 6,17 Média Anual 7,26% 8,63 (1) DÉCADAS PERDIDAS Média Anual 2,10% 1,52 2,41 NOVO DESEN- VOLVI- MENTIS- MO Média Anual 3,98% 3,98 2 (1) Crise da Dívida Externa Fonte: Elaboração própria com dados do IBGE
3 BASES PARA O NOVO DESENVOLVIMENTISMO CONTROLE DA INFLAÇÃO: DENTRO DA META DESDE 2004 ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO BASEADA NA EXPANSÃO DO MERCADO INTERNO DE CONSUMO DE MASSA CONSOLIDAÇÃO DO SISTEMA PÚBLICO DE CRÉDITO E FINANCIAMENTO DO INVESTIMENTO BÔNUS DEMOGRÁFICO
4 Superávit Comercial Desde 2001 saldo positivo na balança comercial Ano Saldo (US$ bilhões) , , , , , ,27 Fonte: SECEX/MDIC
5 Déficit Comercial do setor de Tecnologias da Informação e Telecomunicação - TICs Déficit comercial do setor de TICs O mercado de TICs e TI no Brasil Ano Valor (US$ bilhões) , , , , , ,86 Fonte: Funcex Tecnologia da Informação (TI) Tecnologia da Informação e Comunicação (TICs) Mercado TotalParitipação (US$ bilhões) no PIB 85,09 4% 165,69 8% Brasil 8º mercado interno de TI 7º mercado interno de TICs Fonte: BRASSCOM
6 Setor de Bens de Capital Déficit comercial do setor de Bens de Capital ANO Valor (US$ Bilhões) , ,08 Brasil é o 11º no ranking de fabricantes de Bens de capital (2006) Fonte: ABIMAQ , ,73 Fonte: ABIMAQ
7 Setor de Químico Déficit comercial de Produtos químicos (excluído Farmacêuticos) Ano Valor US$ Bilhões , , ,80 Brasil é o 9º no ranking de Faturamento da indústria química (2008) Fonte: ABIQUIM , ,12 Fonte: MDIC/Secex
8 Complexo Industrial da Saúde Déficit comercial do setor Farmacêutico e Instrumentos médicos de ótica e precisão Ano Valor US$ Bilhões , , , , ,02 Fonte: MDIC/SECEX
9 O GRANDE DESAFIO É TRANSFORMAR C,T & I COMO EIXO ESTRUTURANTE DO DESENVOLVIMENTO CONSOLIDAR A LIDERANÇA NA ECONOMIA DO CONHECIMENTO NATURAL AVANÇAR EM DIREÇÃO À SOCIEDADE DO CONHECIMENTO TRANSIÇÃO PARA A ECONOMIA DE BAIXO CARBONO E SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL ERRADICAÇÃO DA POBREZA E APROFUNDAMENTO DO PROCESSO DE DISTRIBUIÇÃO SOCIAL E REGIONAL DA RENDA 9
10 Ciência, Tecnologia e Inovação 1 - Evolução recente da formação de recursos humanos e pesquisa Crescimento do número de pós-graduados titulados: Mestres: 2000: 18,3 mil 2009: 38,8 mil Doutores: 2000: 5,3 mil 2009: 11,4 mil Aumento dos recursos investidos em bolsas (CNPq e CAPES) 2001: R$ 813 milhões correntes 2010: R$ milhões correntes Projeto ciência sem fronteiras: 75 mil bolsas no exterior em 4 anos. Atração de 300 lideranças científicas internacionais PRONATEC: 8 milhões de estudantes e trabalhadores até 2014
11 Descentralização das universidades federais Universidades federais em 2002 Campi = 43 Universidades federais em 2009 Campi =
12 Investimento em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) Em US$ Bilhões % P&D / PIB Estados Unidos (2008) 398,2 2,79 Japão (2008) 148,7 3,44 China (2008) Alemanha (2007) 120,6 1,54 84,0 2,82 BRASIL (2010*) 24,2 1,19 12 Fontes: Main Science and Technology Indicators (MSTI), , da Organisation for Economic Co-operation and Development (OECD); para o Brasil:
13 Inovação: Falta de Protagonismo da Empresa Dispêndio Público e Privado em P&D (% PIB) Coréia (2008) Japão (2008) EUA (2008) Cingapura (2008) Alemanha (2007) Austrália (2006) França (2008) Canadá (2008) China (2008) Reino Unido (2008) Espanha (2007) Portugal (2007) Brasil (2010*) Itália (2007) Rússia (2008) Argentina (2007) México (2007) 0,36 0,30 0,15 0,34 0,17 0,19 0,86 0,54 0,75 0,80 0,70 0,74 0,80 0,88 0,60 0,80 0,54 0,59 0,62 0,58 0,55 0,57 0,54 0,50 0,52 0,67 1,02 1,10 1,15 1,70 1,72 1,86 2,46 Empresas Governo 2,68 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 Fonte: * estimativa 13
14 Número de concluintes de cursos de graduação, 2000 a 2009 Total e Engenharias e participação percentual das Engenharias ,0% 6,0% 4,0% 2,0% 0,0% ,0% 6,9% 6,4% 6,0% 5,8% 5,3% 5,1% 5,6% 6,2% 5,9% Participação das Engenharias Engenharias
15 Número de artigos brasileiros publicados (periódicos científicos indexados pela Thomson/ISI e participação percentual do Brasil na América Latina e no mundo, ) ,84 % do Brasil em relação à América Latina % do Brasil em relação ao Mundo Nº de artigos Brasil 36,73 39,11 42,89 47,55 54, ,47 0,62 0,84 1,35 1,8 2, Patentes (Patentes triádicas) Número por milhão de habitantes (2007) Fonte: OECD Factbook 2010: Economic, Environmental and Social Statistics - ISBN OECD 2010
16 SIBRATEC: Extensão Tecnológica R$ 69,8 milhões (FINEP: 51,8 mi e Estados: R$ 18 mi) FDB; FUCAPI; FUA; INPA; UEA; IFAM; Embrapa/CPAA; CBA/; IDAM; SENAI/AM; SECT/AM; FAPEAM; SEBRAE-AM IEL/RO; SENAI/RO; IPEPATRO; Embrapa-RO/CEPAFRO; IJN; FIMCA; SEPLAN; SEBRAE/RO FADESP; SENAI/PA; UFPA, UEPA, CPATU, IFPA, SEDECT/PA IEL/TO; SENAI/TO; UNITINS; UFT; SECT/TO FUNDETEC; SENAI/PI; IFPI; UESPI; SEBRAE/PI; SEDET/PI FCPC; NUTEC; UFC; CENTEC; INDI/CE; IFCE; Agropolos; BNB; SECITECE; FUNCAP; SEBRAECE FUNPEC; SENAI/RN; UFRN; UERN; SENAI/CTGÁS; SEDEC/RN 16 SECITEC/MT; SENAI/MT; UFMT; IFMT; UNEMAT; INT; SEBRAE/MT FUNAPE/GO; SENAI/GO; UFG; IFGOIANO; SGM-SIC/GO; SEBRAE/GO; SECTEC/GO IEL/MS; SENAI/MS; UFMS; UEMS; UFGD; UCDB; SEBRAE/MS; SEMAC/MS TECPAR; FIEP; SEBRAE/PR; SETI/PR; F.ARAUCÁRIA SOCIESC; SEBRAE/SC; FAPESC IEL/RS; SCT/RS; CIENTEC; IBTEC; IFSul; PUC/RS; UNISINOS; UERGS; SEDAI/RS; SEBRAE/RS FIPT; IPT; CTI; CEETEPS; FDTE; SD/SP FJA; SENAI/PB; UFPB; IFPB; SECTMAPB IEL/PE; ITEP; UFPE; SECTMA-PE NGPD; SENAI/PE; SEBRAE/PE IEL/AL; SENAI/AL; UFAL; UNEAL; FIEA, FAPEAL, SEBRAE/AL, SECTI/AL IEL/SE; ITPS; UFS, ITP, IFS, FAPITEC/SE, SEBRAE-SE IEL/BA; UESC; CEPED; CETENE/PE; SECTI/BA; FAPESB; SEBRAE/BA; SICM/BA RMI; CETEC; IEL/MG; FAPEMIG; SEBRAE/MG; SEDE/MG; SECTES/MG IEL/ES; SENAI/ES; UFES, IFES, CETEM, BANDES, SEBRAE-ES, FINDES, FAPES, SECTES REDETEC; INT; SEBRAE/RJ; FAPERJ
17 Atração de Centros de P&D Ministério da Ciência e Tecnologia Projeto GE Novo Centro de Pesquisa Global No RJ Alemanha Previsão de US$ 500 milhões em 3 anos Projeto IBM Centro de Pesquisas Smarter Planet Cerca de US$450 milhões até 2014 EMC² Centro de pesquisa e desenvolvimento Cerca de US$ 100 milhões de dólares em 5 anos Casa da Ciência e da Inovação Parceria com a Fundação Fraunhofer
18 Atração de Centros de P&D Ministério da Ciência e Tecnologia CHINA Geração de empregos; Investimento de US$ 200 milhões Local de instalação: Hortolândia-SP Investimento de U$ 300 milhões US$ 50 milhões para cloud computing Local de Instalação: Campinas-SP US$ 12 bilhões em 5 anos Construção de fábrica para produção de displays
19 EMBRAPI Precisamos criar uma clínica tecnológica capaz de massificar o atendimento nas empresas, inclusive micro e pequenas. Estrutura constituída com centros tecnológicos de excelência para atender a DEMANDA da indústria ICTs Estaduais Inmetro IPT SENAI (CTAP) Institutos Tecnológicos Centros de Pesquisa Laboratório de universidades INT
20 (mil boe/d) Projeção da Produção Petrobras ,6%a.a ,6%a.a Fonte: Petrobras Total de Investimento : US$ 224 bilhões Copyright by Petróleo Brasileiro S/A 20
21 Investimentos em P&D da Petrobras média US$ 872 milhões 1254* média US$ 160 milhões 5x Milhões de US$ * Estimado Investimentos em P&D por área Biocombustíveis Gás & Energia Downstream 1% Outras atividades de P&D 4% 5% 22% Meio Ambiente 11% Exploração 11% 46% Copyright by Petróleo Fonte: Brasileiro Petrobras S/A Total US$ 2,6 bilhões Produção 21
22 Desafios para Tecnologia Três Eixos Chave Expandindo os limites Novas fronteiras exploratórias Recuperação avançada Reservatórios complexos Sistemas submarinos de produção Produção e logística do pré-sal Logística do gás Otimização e confiabilidade Flexibilidade de refino Pré-sal Mudando o mix Sustentabilidade Combustíveis, lubrificantes e produtos especiais Petroquímica Gas-química Outras Biocombustíveis renováveis Água e efluentes CO 2 e outras emissões Eficiência energética Copyright Fonte: by Petrobras Petróleo Brasileiro S/A
23 Programa de satélites brasileiros Satélite Geoestacionário Aplicações 1 - Comunicações militares e estratégicas (Banda X) 2 - Meteorologia 3 - Controle de Tráfego Aéreo: acordo Comunicações fixas e móveis,tv, internet banda larga, em especial para região amazônica
24 Programa de satélites brasileiros Satélites Geoestacionários Brasileiros Novas diretrizes: Participação da indústria nacional em todo processo Satélites compatíveis com o lançador Cyclone-4 da ACS Consolidação dos lançadores VLM e VLS
25 Programa de satélites brasileiros CBERS-3 CBERS-4 CBERS-5 CBERS-6 Amazônia-1 Lattes-1 GPM Amaz-2 Lattes-2 SABIA- MAR SABIA-2 CBERS SGB BR-SAR Plataforma Multimissão GEO
26 Capacidade da Indústria Nacional na Área Espacial
27 Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada CEITEC S.A. Empresa pública, especializada no desenvolvimento e produção de circuitos integrados de aplicação específica (ASICs), com vistas a atender necessidades de mercado com alto padrão de qualidade, com destaque para a agro-indústria e automação industrial m m 2 R$ 400 milhões
28 1. Novo Padrão de Financiamento do Desenvolvimento Tecnológico e da Inovação TRANSFORMAÇÃO DA FINEP EM BANCO PÚBLICO DE INOVAÇÃO NOVOS FUNDOS SETORIAIS Setor Financeiro Indústria da Construção Civil Indústria Automotiva Indústria da Mineração AUMENTO DA CONTRIBUIÇÃO DE INTERVENÇÃO NO DOMÍNIO ECONÔMICO CIDE TECNOLÓGICA POLÍTICA DE ROYALTIES DO PRÉ-SAL 28
29 1. Novo Padrão de Financiamento do Desenvolvimento Tecnológico e da Inovação Conseqüências para a Arrecadação Direta do MCT 29 Obs.: C&T é um dos sete setores prioritários do FS
30 2. FORTALECIMENTO DA CAPACIDADE NACIONAL DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA REFORMULAÇÃO DO MARCO REGULATÓRIO DO IDE (INTERNALIZAÇÃO DE CENTROS DE P&D E ASSOCIAÇÃO COM EMPRESAS BRASILEIRAS) FOMENTO E AGILIZAÇÃO DO PROCESSO DE REGISTRO DE PATENTES FORTALECIMENTO DO SISTEMA DE INOVAÇÃO / CONTRUIR UMA EMBRAPA DA INDÚSTRIA APRIMORAMENTO DOS INCENTIVOS FISCAIS NOVO MARCO LEGAL E AGILIZAÇÃO PARA IMPORTAÇÃO DE INSUMOS E EQUIPAMENTOS PARA PESQUISA 30
31 3. MECANISMOS DE APOIO A TECNOLOGIAS PARA INCLUSÃO SOCIAL NOVO PROGRAMA DE COMUNICAÇÃO PARA POPULARIZAÇÃO DA C,T&I NOVA POLÍTICA PARA CVTs PARA INCLUSÃO DIGITAL E ENSINO PROFISSIONALIZANTE OLIMPÍADAS DE MATEMÁTICA, CIÊNCIAS E TI FOMENTO A TECNOLOGIA ASSISTIVA PRINCIPALMENTE O ACESSO À POPULAÇÃO DE BAIXA RENDA 31
32 4. SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL SISTEMA DE ALERTA E PREVENÇÃO A DESASTRES NATURAIS CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL RIO+20 ENCONTRO DE MINISTROS DE C&T DA AMÉRICA DO SUL PREPARATÓRIA PARA A RIO+20 32
33 Audiência Pública Comissão de Assuntos Econômicos do Senado / CAE Aloizio Mercadante Ministro de Estado da Ciência e Tecnologia Brasília, 28 de junho de 2011
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