EXMO. SR. JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL INFÂNCIA E JUVENTUDE COMARCA BELÉM PLANTÃO.

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1 EXMO. SR. JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL INFÂNCIA E JUVENTUDE COMARCA BELÉM PLANTÃO. O, com fundamento no artigo 129, II da Constituição Federal, artigo 5º, caput, da Lei n /85 e nos artigos 201, V e VIII do ECA, oferece: AÇÃO CIVIL PÚBLICA, em favor de KELLY LETÍCIA PAIVA DE OLIVEIRA, filha de Tania Maria Paiva de Oliveira, residente na passagem Rufino Leão nº 38, coqueiro, fone e , para cumprimento de obrigação de fazer, cumulada com pedido de liminar, contra o HAP VIDA ASSISTÊNCIA MÉDICA, localizada na Avenida Alcindo Cacela, entre Magalhães Barata e Governador José Malcher. FATOS O Ministério Público constatou através da documentação, em anexo, que a adolescente Kelly Letícia Paiva de Oliveira necessita ser internada, em caráter de urgência, pois está com quadro de artrite de grandes articulações, evoluindo para febre elevada, dor intensa e artrite limitante. 1

2 Devendo ser acompanhada por médico infectologista e reumatologista, devendo fazer medicação antimicrobiana injetável e analgésica, com provável diagnostico de artrite piogência ou lúpus eritematoso sistêmico e os seguintes exames: hemograma, PCR, fator reumatóide, TGO, TGP, uréia, TSH, creatinina, ecocardiograma com Doppler, urina, cultura. Ressaltando-se que foi o próprio médico da HAP VIDA Assistência médica, que solicitou os exames. A adolescente é usuária da HAP VIDA ASSISTÊNCIA MÉDICA (plano empresarial), carteira nº /0/01.3, não se encontra em atraso, docs., em anexo, e foi requer o tratamento devido, conforme determinação médica, ocasião em que houve surpresa, pois foi negada a autorização para internação e realização dos exames, segundo declarações da genitora da adolescente. A garantia do direito à vida e a própria saúde da adolescente é dever de todos, segundo a Lei nº 8.069/90. Desse modo, impõe-se ao Ministério Público a busca da via judicial para sanar a omissão da HAP VIDA ASSITÊNCIA MÉDICA, acima demonstrada, de forma que, não tendo dispensado o devido tratamento, por iniciativa própria, ao problema exposto, que certamente coloca em risco a vida e a saúde, direitos afetos a personalidade, indisponíveis e imprescritíveis. 2

3 DIREITO Determina o artigo 227 da Lei Maior. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão (o grifo é nosso). determina: A Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, assim Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do Poder Público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. INFÂNCIA COMPETÊNCIA DA 1ª VARA CÍVEL DA A Ação Civil Pública trata de matéria afeta a criança, tornando a competência absoluta, da 1ª Vara Cível, privativa dos feitos relativos à Infância e Juventude, conforme determinam os artigos 148, IV, 208, VII e 209 da Lei nº 8.069/90, regra especial, os quais prevalecem sobre as regras ordinárias de competência, conforme demonstrado: AgRg no Resp / RJ ; AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO 3

4 ESPECIAL 2006/ T1 PRIMEIRA TURMA 27/02/2007 DIREITO PROCESSUAL CIVIL. COMPETÊNCIA E CONDIÇÕES DA AÇÃO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA.. CONSTRUÇÃO DE PRÉDIOS PARA IMPLEMENTAÇÃO DE PROGRAMAS DE ORIENTAÇÃO E TRATAMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES ALCOÓLATRAS E TOXICÔMANOS. VARA DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE. ARTS. 148, IV, 208, VII, E 209 DO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. REGRA ESPECIAL. I - É competente a Vara da Infância e da Juventude do local onde ocorreu a alegada omissão para processar e julgar ação civil pública ajuizada contra o Estado para a construção de locais adequados para a orientação e tratamento de crianças e adolescentes alcoólatras e toxicômanos, em face do que dispõem os arts. 148, IV, 208, VII, e 209, do Estatuto da Criança e do Adolescente. Prevalecem estes dispositivos sobre a regra geral que prevê como competentes as Varas de Fazenda Pública quando presentes como partes Estado e 4

5 Município. II - Agravo regimental improvido. ESTADO DO PARÁ REsp / MG ; RECURSO ESPECIAL 2002/ T1 PRIMEIRA TURMA 17/02/2004 PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA.. AMPLIAÇÃO DE LEITOS INFANTIS. HOSPITAIS PÚBLICOS E CONVENIADOS. DEFESA DE INTERESSES DE CRIANÇAS E DE ADOLESCENTES. COMPETÊNCIA. VARA DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE. ARTS. 148, IV, 208, VII, E 209 DO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. REGRA ESPECIAL. I - É competente a Vara da Infância e da Juventude, do local onde ocorreu a omissão, para processar e julgar ação civil pública impetrada contra hospitais públicos e conveniados, determinando a ampliação no número de leitos nas unidades de Terapia intensiva infantis, em face do que dispõe os arts. 148, IV, 208, VII, e 209 do Estatuto da Criança e 5

6 do Adolescente, prevalecendo estes dispositivos em relação à regra geral que prevê como competentes as Varas de Fazenda Pública, quando presente como parte Município. II Recurso especial provido. AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº PRIMEIRA CÂMARA ESPECIAL CÍVEL PORTO ALEGRE AGRAVANTE ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL AGRAVADO O Juizado da Infância e da Juventude é o competente para conhecer e julgar pedido envolvendo a vida e a saúde da criança e do adolescente, nos termos dos arts. 7º, 148 e 209 do ECA, verbis: "Art. 7 A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência. Art A Justiça da Infância e da Juventude é competente para: (...) 6

7 IV - conhecer de ações civis fundadas em interesses individuais, difuso ou coletivos afetos à criança e ao adolescente, observado o disposto no art. 209; Art As ações previstas neste Capítulo serão propostas no foro do local onde ocorreu ou deva ocorrer à ação ou omissão, cujo juízo terá competência absoluta para processar a causa, ressalvadas a competência da Justiça Federal e competência originária dos Tribunais Superiores." Assim, o fato de tratar-se de ação civil pública contra o Estado do Rio Grande do Sul não retira nem desloca, em princípio, a competência do Juizado da Infância e da Juventude para uma das Varas da Fazenda Pública. Pelo que se vê dos autos, há quase um ano busca o agravante ver suprida omissão do Estado no fornecimento de medicamentos necessários à manutenção não só da qualidade como da própria vida dos pacientes submetidos a tratamento para fibrose cística, tratamento esse complexo e oneroso, segundo declaração de profissional integrante da Unidade Médica de Pneumologia Infantil e Centro de Tratamento da Fibrose Cística do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (fl. 37). 7

8 Isso posto, presente a possibilidade de perigo de dano irreparável ou de difícil reparação, bem como a verossimilhança do direito alegado, defiro o pedido de efeito suspensivo ao agravo a fim de determinar seja o pedido liminar constante da letra "a" do item 5 da peça inicial da ação civil pública (fls. 457/471 destes autos) apreciado pelo Juízo da Infância e da Juventude ao qual foi distribuída a ação, prosseguindo-se no processamento do feito até o julgamento final do presente recurso. De fato, desde a Constituição Federal de 1988 foi estabelecido o princípio da absoluta prioridade da criança (artigo 227) e o Estatuto da Criança e do Adolescente, ao repetir o princípio, perfilhou a doutrina da proteção integral da criança e do adolescente estampada no seu artigo 1. A intenção do legislador foi de criar leis específicas para a proteção da pessoa humana em desenvolvimento e o aplicador dessa lei deve atuar especificamente no Juízo da Infância e Juventude, ressalvadas unicamente as competências expressamente previstas em seu texto legal entre as quais não se situa o foro da Fazenda Estadual. Convém registrar enfaticamente que a Vara da Infância e da Juventude dispõe de competência absoluta em razão da matéria, o que se sobrepõe à competência em razão da qualidade da parte. Ministério Público do Rio Grande do Norte. 8

9 Ação Civil Pública Matéria relacionada à Criança e à Adolescente Questionamento da competência para seu processamento e julgamento Agravo de Instrumento interposto pelo demandante contra decisão que acolheu preliminar de incompetência absoluta do juízo da infância e Juventude, remetendo os autos a uma das Varas da Fazenda Pública Hipótese expressamente prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente Artigo 148 Inaplicabilidade do artigo 35 do Código Judiciário Estadual, que somente tem incidência nos casos de omissão da Legislação Federal Recurso provido (TJSP Agravo Instrumento nº Comarca de São Paulo Rel. Des. Carlos Ortiz, j. 03/04/97). Apud Infância e Juventude Interpretação Jurisprudencial, Ministério Público de São Paulo, ano 2002). Conflito Competência Ação Civil Pública movida contra a Fazenda do Estado, fundada no ECA Competência da Vara da Infância e Juventude Competência do Juízo Suscitado (TJSP Conflito de Competência nº /8 Rel. Des. Luis de Macedo j. 12/12/96). Apud Idem. 9

10 E, sobre o tema de conflito de competência entre a vara da Fazenda Pública e da Infância e Juventude: Tratando-se da matéria prevista no ECA, como, por exemplo, a falta de ensino básico, prevalece a Vara da Infância e Juventude. É o que foi decidido no Conflito de Competência nº , Rel. Luís de Macedo. A regra baseada é a do art. 209 c.c. art. 148, inc. IV, ambos do ECA, Referido artigo ainda menciona a competência absoluta' da Vara Menorista para esse tipo de assunto. Explica-se a preocupação do legislador menorista nesse sentido. Considerando que a maior parte das condutas omissivas decorrem das autoridades públicas, quis o legislador elidir a competência da Vara da Fazenda Pública, que, in casu, poderia ser competente ao envolver entes governamentais... omissis... Nos autos 1/96, em que este autor ofertou ação civil pública como supramencionado, os autos foram enviados à Vara da Fazenda Pública da Capital. O MM. Juiz desta suscitou acertadamente o conflito de competência (nº /8). Cite-se a motivação do ilustre magistrado: Merece ênfase o fato de que a questão em testilha retrata a competência absoluta ou material, importando na nulidade dos atos decisórios proferidos pelo Juízo incompetente, in casu, esta 2ª Vara da Fazenda Pública 10

11 sendo certo que a visão apriorística da inexistência de maltrato a direito, implica na carência da ação...'. Cite-se, ainda o Agravo de Instrumento em Mandado de Segurança nº /0, Rel. Silva Leme, apreciado pedido de efeito suspensivo: Do que se depreende do disposto nos arts. 148, IV, e 208, I, da Lei nº 8.069/90, a competência para a apreciação do writ é realmente da Vara da Infância e Juventude, não existindo qualquer razão para que se determine o processamento do feito no Juízo da Fazenda Pública'. As únicas exceções referemse às competências da Justiça Federal, bem como dos Tribunais superiores. Ministério Público da Bahia. Somente se desloca a competência para a Fazenda Pública no caso em que o interesse preponderante é o da coletividade ou se tratar de matéria especificamente orçamentária, nos termos do Resp STJ, T1 e Agravo Sétima Câmara Cível, Porto Alegre. COMPETÊNCIA DO INTERESSES INDIVIDUAIS INDISPONÍVEIS. STJ-Resp /RS, Segunda turma, julgamento Recurso Especial Processo Civil Ação Civil Pública Tratamento de saúde Criança portadora de diabete mellitus tipo I Direito á vida e á saúde Direito individual indisponível Legitimação extraordinária do Parquet art. 127 da CF/88 Precedentes, doc., em anexo. 11

12 PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. TRATAMENTO MÉDICO. MENOR. DIREITO INDIVIDUAL INDISPONÍVEL. LEGITIMIDADE ATIVA DO. CONFIGURAÇÃO. PRECEDENTES DO STF E STJ. EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA PROVIDOS. 1. A Primeira Seção deste Tribunal Superior pacificou o entendimento das Turmas de Direito Público no sentido de que o Ministério Público possui legitimidade para ajuizar medidas judiciais para defender direitos individuais indisponíveis, ainda que em favor de pessoa determinada: EREsp /RS, Rel. Min. Castro Meira, DJ de ; EREsp /SP, Rel. Min. José Delgado, DJ de No mesmo sentido, os recentes precedentes desta Corte Superior: EREsp /SP, 1ª Seção, Rel. Min. Teori Albino Zavascki, DJ de ; REsp /RS, 2ª Turma, Rel. Min. Elaina Calmon, DJ de ; REsp /RS, 2ª Turma, Rel. Min. Castro Meira, DJ de ; REsp /RS, 1ª Turma, Rel. Min. José Delgado, DJ de ; REsp /RS. 2ª Turma, Rel. Min. Humberto Martins, DJ de ; REsp /RS, 1ª Turma Rel. p/ acórdão Min. Luiz Fux, DJ de ; REsp /RS, 1ª Turma, Rel. Min. Teori Albino Zavascki, DJ de Embargos de divergência providos. (EREsp /RS, Rel. Ministra DENISE ARRUDA, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em , DJ p. 218) Agravo nº /001 TJE MG. EMENTA: Possui o Ministério Público Estadual legitimidade para ajuizar Ação Civil Pública para a proteção de direitos difusos e coletivos, bem como dos direitos individuais, como direito á saúde do paciente idoso (artigo 74, I, da lei /2003). Constitucional. Saúde é direito constitucionalmente 12

13 consagrado a todos, constituindo dever do Estado. Inteligência do art. 196, de nossa Carta Magna, norma provida de eficácia plena. Medicamento. Fornecimento. Indissociável direito á vida. Deixando o paciente de utilizar a medicação que lhe foi prescrita para o combate da grave enfermidade que o acomete, poderá advir-lhe a morte. Obriga-se o ente político, portanto, ao fornecimento pretendido. Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº MG (2007/ ) RELATORA : MINISTRA NANCY ANDRIGHI RECORRENTE : UNIMED UBERLÂNDIA COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO ADVOGADOS : LILIANE NETO BARROSO HUMBERTO THEODORO NETO E OUTRO(S) ADVOGADA : JULIANA QUINTA DE MENDOÇA RECORRIDO : DO ESTADO DE MINAS GERAIS EMENTA PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA.. LEGITIMIDADE. PLANOS DE SAÚDE. INTERESSE INDIVIDUAL INDISPONÍVEL. 1. A ausência de decisão acerca dos dispositivos legais indicados como violados impede o conhecimento do recurso especial. Súmula 211/STJ. 2. Os embargos declaratórios têm como objetivo sanear eventual obscuridade, contradição ou omissão existentes na decisão recorrida. Inexiste ofensa ao art. 535 do CPC, quando o Tribunal de origem pronuncia-se de forma clara e precisa sobre a questão posta nos autos, assentando-se em fundamentos suficientes para embasar a decisão, como ocorrido na espécie. 3. Constitui função institucional e nobre do Ministério Público buscar a entrega da prestação jurisdicional para obrigar o plano de saúde a custear tratamento quimioterápico em qualquer centro urbano, à menor, conveniado do recorrente. Assim, reconhece-se legitimidade ativa do Ministério Público para propor ação civil pública em defesa de direito indisponível, como é o direito à saúde, em benefício do hipossuficiente. 13

14 4. A legitimação extraordinária, outorgada pela Constituição Federal (art. 127, caput e art. 129, III e X), pela Lei Orgânica do Ministério Público (art. 25, IV, da Lei 8.625/93) e pelo ECA (arts. 201, V e 208, VII, da Lei 8.069/90), justificase pelo relevante interesse social e pela importância do bem jurídico a ser tutelado. 5.Recurso especial não provido Jurisprudência Processo: MG /001(1) Relator(a): GUILHERME LUCIANO BAETA NUNES Julgamento: 19/08/2008 Publicação: 29/08/2008 Ementa AÇÃO ORDINÁRIA - PLANO DE SAÚDE - TRATAMENTO HOSPITALAR - NEGATIVA DE COBERTURA - LEGITIMIDADE ATIVA E PASSIVA - CDC - CONDUTA ABUSIVA - DANO MORAL - REPARAÇÃO. 1. A beneficiária de plano de saúde, habilitada a usufruir dos serviços prestados, na condição de dependente de parente, detém legitimidade ativa para propor demanda contra a gestora do plano, notadamente diante da previsão contida no parágrafo único do art. 436 do Código Civil. 2. A gestora de plano de assistência à saúde que contrata com o associado, admitindo a participação de beneficiário-dependente, recebendo as contribuições, sendo responsável por conceder ou negar autorização de internação hospitalar, é parte legítima para figurar no pólo passivo da ação em que se exige o cumprimento da obrigação contratual. 14

15 3. A natureza assistencial da gestora de plano de saúde não descaracteriza a relação de consumo existente entre ela, fornecedora de determinado produto, e a associada ou beneficiária do referido plano, autêntica consumidora, realidade jurídica que viabiliza a aplicação das normas do CDC. 4.Constitui dano moral a conduta da gestora de plano de saúde que, de modo abusivo, nega a cobertura de internação e o tratamento, indicado por médico habilitado, de pessoa que padece de enfermidade grave. LIMINAR Foi comprovado que a HAP VIDA ASSITÊNCIA MÉDICA está se omitindo no tratamento da adolescente Kelly Letícia Paiva Oliveira, o que pode vir a causar danos irreparáveis Está comprovado o fumus bonis juris da pretensão ora deduzida em juízo, bem como o periculum in mora, posto que se espera a tramitação regular da presente ação para a obtenção de provimento jurisdicional final, pois, de forma contrária, poderá implicar em sérios problemas, razão pela qual imperioso se faz que o Poder Judiciário, visando a evitar a ocorrência de danos irreparáveis ou de difícil reparação aos interesses da criança, conceda a medida liminar. PEDIDO/LIMINAR Desse modo, objetivando fazer com que a HAP VIDA ASSISTÊNCIA MÉDICA venha a dar cumprimento ao tratamento integralmente, o Ministério Público REQUER: 15

16 Concessão de medida liminar, artigo 12 da Lei nº 7347/85 e artigo 213, 1º ECA, para o fim de compelir a HAP VIDA Assistência Médica a promover de forma imediata a internação e o tratamento da adolescente Kelly Letícia Paiva de Oliveira, autorizando ser acompanhada por médico infectologista e reumatologista, devendo fazer medicação antimicrobiana injetável e analgésica, com provável diagnostico de artrite piogência ou lúpus eritematoso sistêmico e os seguintes exames: hemograma, PCR, fator reumatóide, TGO, TGP, uréia, TSH, creatinina, ecocardiograma com Doppler, urina, cultura, bem como fornecimento de outros medicamentos e exames, assegurando o princípio da dignidade humana, artigo 1º, III da CF. Cominação de multa diária, para a hipótese de descumprimento da ordem liminar, de acordo com o contido no artigo 11 e 12, 2º, da Lei nº 7.347/85, e 213, 2º, da Lei nº 8.069/90, a ser revertida ao Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, criado pela Lei Municipal n , de 31 de julho de Citação do demandado, na pessoa do seu representante legal, para, querendo, oferecer resposta no prazo de lei. Valor da Causa R$ ,00 (mil reais). Deferimento. Belém (PA), 11 de maio de ERNESTINO ROOSEVELT SILVA PANTOJA 3º PJ Infância e Juventude de Belém, Plantão 16

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