Direcção-Geral da Saúde Circular Normativa

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Direcção-Geral da Saúde Circular Normativa"

Transcrição

1 Assunto: Abordagem Clínica para casos de dengue Nº: 04/DIR DATA: 07/03/09 Para: Contacto na DGS: Todos os médicos do sistema de saúde Dra. Ana Leça I - Introdução Considerando o elevado número de voos entre Portugal e o Brasil, e atendendo ao actual surto de dengue, nomeadamente na região de Porto Seguro, é necessário: considerar a presunção do diagnóstico de dengue em doentes com síndrome febril e com história de viagem ao Brasil nos últimos 14 dias; confirmar o diagnóstico; instituir as adequadas medidas terapêuticas. A infecção é provocada por um flavivírus, e transmite-se através da picada dos mosquitos do género Aedes, particularmente Ae. aegypti, infectados com o vírus, não ocorrendo transmissão pessoa a pessoa. Os vectores existem em extensas áreas do Globo, particularmente nas regiões tropicais e subtropicais. Até ao momento não foram detectados mosquitos daquele género em Portugal Continental, pelo que não há risco de emergência de casos indígenas. Todos os casos até à data diagnosticados foram importados de regiões endémicas. Existem 4 serotipos de vírus, sendo a imunidade serotipo-específica. A doença tem um período de incubação de 3 a 7 dias, podendo prolongar-se até 14 dias. II - Quadro Clínico Muitos casos são assintomáticos; Alguns manifestam-se por quadro clínico viral inespecífico e auto-limitado; As manifestações iniciais da doença não são indicativas da evolução clínica; A doença pode ter uma evolução bifásica, com uma fase intermédia de aparente melhoria. 1

2 Dengue: infecção viral Assintomática Sintomática Síndrome febril inespecífico (síndrome viral) Dengue, forma febril (clássica) Dengue hemorrágico (transudação de plasma) Sem hemorragia Com hemorragia Sem choque Com choque Febre do dengue Dengue hemorrágico Figura 1 Manifestações da infecção por vírus do dengue (OMS) 1. Dengue forma febril (clássica) É a forma mais frequente da doença. As manifestações clínicas variam em função da idade do doente. As crianças mais jovens têm frequentemente um quadro febril não específico, frequentemente associado a exantema maculo-papular. Nas crianças mais velhas e nos adultos a doença tem um início súbito com febre elevada, por vezes com dois picos intervalados de 2 ou 3 dias, cefaleia intensa, dor retro-orbitária, mialgia, artralgia, dor óssea, náuseas e vómitos, com rubor facial e, por vezes, exantema maculo-papular, que atinge progressivamente dorso, braços, pernas e face. Pode existir edema da planta dos pés e palma das mãos. Manifestações hemorrágicas ligeiras tais como epistaxis e hemorragia gengival, podem, igualmente, ocorrer. A doença evolui habitualmente para a cura, se bem que o período de convalescença, com fadiga e sintomas depressivos (mais frequente nos adultos), possa prolongar-se. Complicações raras da infecção podem incluir parotidite, miocardite e sintomas neurológicos (encefalite, polineuropatias e mielite transversa, tendo sido também referido o síndrome de Guillain-Barré). 2. Dengue hemorrágico O dengue hemorrágico corresponde à forma mais grave da doença e atinge aproximadamente 1% dos casos sintomáticos, sendo mais frequente nas crianças. A infecção anterior por outro serotipo, factores genéticos não completamente identificados e a idade (crianças), parecem estar relacionados com o desenvolvimento da forma hemorrágica. Segundo a OMS podem considerar-se 4 graus de gravidade clínica (Quadro I). 2

3 Quadro I- Graus de gravidade do dengue hemorrágico Grau I II III IV Clínica Febre com sintomas não específicos Para alem das manifestações do grau I, hemorragias espontâneas, na forma de sufusões e /ou outras Falência circulatória, com pulso rápido e fraco, diminuição da tensão arterial diferencial (de 20 mm Hg ou menos) ou hipotensão, com pele fria, viscosa e agitação Choque profundo com pulso e tensão arterial não detectáveis. Adaptado de: WHO, Dengue haemorrhagic fever, Diagnosis, treatment, prevention and control, Second Edition, Genève, 1997 O dengue hemorrágico é uma doença bifásica Após 2 a 4 dias de febre, assiste-se a uma defervescência que dura aproximadamente 1 a 2 dias, seguido de agravamento clínico com reaparecimento de sintomas não específicos semelhantes à forma febril, por vezes com odinofagia e hiperémia conjuntival, hepatomegália dolorosa e petéquias. É frequentemente referida dor abdominal intensa. Neste segundo período febril a temperatura permanece, em regra, elevada durante 2 a 7 dias, com risco de convulsões febris nas crianças. O período crítico da evolução, com risco de choque, corresponde à segunda defervescência, quando há uma descida súbita da temperatura, acompanhada de sinais de compromisso circulatório. A transudação de plasma é o mecanismo principal de evolução para choque e pode condicionar o aparecimento de derrame pleural e ascite. Classicamente, o dengue hemorrágico caracteriza-se por 4 manifestações major: febre alta; fenómenos hemorrágicos (petéquias e sufusões, sendo também frequente a hemorragia digestiva); hepatomegália; falência respiratória. 3. Choque ( Dengue shock syndrome - DSS) A evolução para choque pode ser revertida pela reposição das perdas plasmáticas. O diagnóstico precoce desta condição é baseado na subida do hematócrito (hemoconcentração por perda de plasma) e trombocitopénia que surgem antes do período de defervescência. Sem terapêutica adequada, um terço dos casos evoluirá para a morte. A letalidade pode ser reduzida a 1% com medidas terapêuticas apropriadas e precocemente instituídas. O choque tem uma etiologia multifactorial, o que deve ser levado em conta na decisão terapêutica (Figura 2). É comum a bradicárdia sinusal ou arritmias, assim como a presença de petéquias confluentes, alternando com áreas arredondadas de pele sem alterações. 3

4 Febre Manifestações hemorrágicas minor Aumento da permeabilidade vascular Hepatomegalia Trombocitopenia Grau I Grau II Transudação de plasma Hipovolemia Coagulopatia Grau III Choque CID Hemorragia grave Grau IV Morte Figura 2 Dengue: fisiopatologia e graus de gravidade (OMS) No choque associado ao dengue, a maioria dos doentes permanece consciente até à morte. A duração do choque é curta. Tipicamente a morte pode ocorrer às horas de evolução, mas se a reposição das perdas for adequada há uma recuperação e convalescença rápidas. III - Exames laboratoriais 1. Diagnóstico etiológico e procedimentos Em Portugal, o INSA é o laboratório de referência para o diagnóstico laboratorial de dengue (Circular Informativa nº5/dir de 07/03/09). O diagnóstico etiológico é feito através da demonstração laboratorial de infecção viral pelos seguintes métodos: Serologia - Em Portugal os métodos utilizados são a imunofluorescência (INSA) e a imunocromatografia (Instituto de Medicina Tropical). O diagnóstico serológico é feito pela detecção de IgM para vírus do dengue na fase aguda da doença (no sangue e também no liquor se houver sinais ou sintomas de afecção do SNC) ou subida de 4 vezes o título de IgG entre uma primeira amostra, colhida no início dos sintomas e uma 2ª amostra, cerca de 4 semanas depois. Os produtos devem ser colhidos e enviados de acordo com as instruções, e inquérito (Anexo I) devidamente preenchido. Deve ser emitido termo de responsabilidade pelo hospital que requisitou os exames. 4

5 PCR detecção do vírus no sangue (e no liquor se houver sinais ou sintomas de afecção do SNC). A PCR efectua-se no INSA, mas não é, no contexto epidemiológico de Portugal, considerado um exame de 1ª linha. 2. Alterações laboratoriais A infecção pode acompanhar-se de alterações laboratoriais, dependentes da gravidade e do tempo de evolução da doença, e que podem incluir: 2. Trombocitopenia (com menos de plaquetas entre o 3º e 8º dia da doença); 3. Hematócrito elevado (hemoconcentração). A hemoconcentração é consequência da transudação capilar, que poderá condicionar hipoproteinemia. 4. Leucopenia ou leucocitose ligeira (com neutrofilia no fim da fase febril da doença). Terminado o quadro febril, é frequente o aparecimento de linfocitose com linfocitos atípicos. 5. Elevação dos enzimas hepáticos. IV - Terapêutica Não há tratamento específico para a doença. Se bem que a maioria dos doentes possa ser tratada a nível ambulatório, o seguimento deve ser programado e mantido nas duas semanas após o início dos sintomas, com o objectivo de detectar sinais de agravamento clínico ou complicações que obriguem ao internamento hospitalar. Nos casos clássicos da doença o tratamento baseia-se no controle da febre com paracetamol (estão contra-indicados a aspirina e os anti-inflamatório não esteróides, pelo perigo de hemorragia e de sindroma de Reye), ingestão abundante de líquidos e repouso. O dengue hemorrágico é uma situação clínica grave, que exige internamento hospitalar e por vezes, transferência para unidades de cuidados intensivos por situação de choque associado ao dengue. V - Prevenção Não há vacina contra o vírus do dengue. A prevenção inclui as seguintes medidas, que deverão ser transmitidas aos viajantes para as regiões endémicas: Usar roupa clara que proteja a maior superfície possível do corpo (calças e mangas compridas, meias e sapatos); Aplicar repelente nas áreas expostas do corpo e na roupa. Os repelentes recomendados devem conter DEET. As crianças e as grávidas devem aconselharse junto do seu médico assistente. O repelente deve ser aplicado segundo as instruções do fabricante; Evitar permanecer em zonas ao ar livre, preferindo espaços fechados com ar condicionado; 5

6 Evitar zonas onde existam águas paradas; Embora o mosquito possa picar durante todo o dia, os horários mais críticos correspondem aos períodos do nascer e pôr-do-sol. VI - Saúde Pública: conceitos e procedimentos 1. Dengue - definição de caso 1.1 Caso suspeito exige a conjunção de 2 ou mais critérios clínicos e obrigatoriamente o critério epidemiológico. Critérios clínicos Doente com quadro febril agudo com 2 ou mais das seguintes manifestações: cefaleia dor retro-orbitária mialgia artralgia exantema manifestações hemorrágicas leucopenia E Critério epidemiológico Estada em região afectada nos 14 dias anteriores ao início dos sintomas (como no Rio de Janeiro) 1. 2 Caso confirmado - caso suspeito com confirmação laboratorial Serologia para vírus do dengue Sangue Adulto 5 ml em tubo seco (ou soro) Criança 2 ml em tubo seco (ou soro) Liquor (se manifestações de envolvimento do SNC) - 1 ml Conservação e transporte Entrega no Instituto Nacional de Saúde (INSA) no próprio dia. Os produtos devem ser transportados refrigerados. Se a entrega imediata não for possível, manter o produto no frigorífico na instituição de origem e enviar com a maior brevidade. 2. Dengue hemorrágico Para além do critério epidemiológico, tem como características clínicas: 6

7 Febre, ou história de febre, com a duração de 2-7 dias, ocasionalmente bifásica Tendência hemorrágica, demonstrada pelos seguintes sinais e sintomas: petéquias, equimoses ou púrpura hemorragias das mucosas, tracto gastrointestinal, locais de injecção ou outros hematemeses e melenas Trombocitopénia (100,000 plaquetas por mm3 ou menos) Evidência de transsudação de plasma devido ao aumento da permeabilidade vascular manifestada pelo menos por um dos seguintes parâmetros: hematocrito 20% ou mais acima do valor normal para a idade e sexo; descida do hematocrito de 20% ou mais, após tratamento de reposição da volémia sinais de transudação de plasma tais como: derrame pleural, ascite ou hipoproteinemia 3. Dengue shock syndrome Para alem dos critérios definidos no ponto anterior, existe evidência de falência circulatória manifestada por: pulso rápido e fraco diminuição da tensão arterial diferencial (de 20 mm Hg ou menos) hipotensão (de acordo com os critérios para a idade) pele fria, viscosa e agitação 4. Orientação/referenciação de caso suspeito em ambulatório Doentes que cumpram a definição de caso e iniciem sintomas durante o voo ou na aerogare, devem ser referenciados ao Hospital de referência do aeroporto: Lisboa Hospital de Santa Maria Porto Hospital de S. João Nos casos em que as primeiras manifestações ocorram fora do aeroporto, a referenciação deverá cumprir o estipulado para a área de residência. Os doentes com quadro febril agudo e estada em região afectada nos 14 dias anteriores ao início dos sintomas, devem dirigir-se ao Centro de Saúde da sua área. Os casos que cumprem a definição de caso suspeito deverão ser orientados para o Hospital da sua área, com prioridade máxima. As colheitas de produtos biológicos para confirmação diagnóstica deverão ser enviadas, o mais rapidamente possível, para o laboratório de referência (INSA). 7

8 5. Medidas adicionais de controlo Notificação Os casos suspeitos e confirmados devem ser notificados pelo médico e pelo laboratório à Direcção-Geral da Saúde através do endereço dengue@dgs.pt. Nessa informação deve constar o nome do médico, local de trabalho e contacto telefónico (se possível também telemóvel) para um contacto posterior. É revogada a circular Nº: 06/DIR de 26/03/08 Bibliografia 1. American Academy of Pediatrics. Red Book. Edição 26ª, 2003.CDC Dengue Fever, htm 2. CDC travelers health: Yellow book, DengueFever.aspx. 3. Medscape, Emergence of Dengue Hemorrhagic Fever in the Americas, 4. CDC Department o Health and Human Services, Dengue Fact Sheet, January, WHO, Dengue haemorrhagic fever, Diagnosis, treatment, prevention and control, Seconde Edition, Genève, O Director-Geral da Saúde Francisco George 8

9 Anexo I FEBRE DE DENGUE Folha de Notificação Laboratorial ESTE FORMULÁRIO DESTINA-SE À NOTIFICAÇÃO DOS CASOS SUSPEITOS DE FEBRE DE DENGUE POR FAVOR PREENCHA ESTE FORMULÁRIO, EM DUPLICADO, E ENVIE JUNTO COM OS PRODUTOS BIOLÓGICOS PARA: INSTITUTO NACIONAL DE SAÚDE DR. RICARDO JORGE DEPARTAMENTO DE DOENÇAS INFECCIOSAS AVENIDA PADRE CRUZ LISBOA PORTUGAL Data da notificação / / Data de admissão no Hospital / / Nome do médico notificador Hospital /Centro de Saúde Serviço Contacto telefónico Fax Nome do doente Sexo F M Data de Nascimento / / Naturalidade (País) Nacionalidade Morada CP Telefone Profissão/Ocupação O doente esteve em área endémica para Febre de Dengue há menos de 14 dias. Especifique: País Cidade / Área Estadia / / a / / / / a / / / / a / / Vacinas: HAV HBV Febre Amarela Data da Vacina / / Dados clínicos: Data de início dos sintomas / / Febre ºC Cefaleia grave Artralgias Mialgias Náusea ou vómitos Dor retro-orbitária Exantema Manifestações hemorrágicas Especificar: Exames requisitados Serologia para pesquisa de anticorpos tipo IgM e IgG Produtos enviados INSA Soro (ou sangue sem anticoagulante) LCR A folha de notificação deve sempre acompanhar o produto. O termo de responsabilidade deverá ser emitido pela unidade de saúde que requisita a análise.

Assunto: Nova classificação de caso de dengue OMS

Assunto: Nova classificação de caso de dengue OMS Assunto: Nova classificação de caso de dengue OMS 1. A partir de janeiro de 2014 o Brasil adotará a nova classificação de caso de dengue revisada da Organização Mundial de Saúde (detalhamento anexo I):

Leia mais

Capacitação em Serviço: Dengue em 15 minutos

Capacitação em Serviço: Dengue em 15 minutos Capacitação em Serviço: Dengue em 15 minutos Situação Epidemiológica O Brasil é responsável por 75% dos casos de dengue na América Latina A partir de 2002, houve grande aumento de casos de dengue e das

Leia mais

NOTA TÉCNICA Nº. 01/2010/DIVE/SES

NOTA TÉCNICA Nº. 01/2010/DIVE/SES S ESTADO DE SANTA CATARINA SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DIRETORIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NOTA TÉCNICA Nº. 01/2010/DIVE/SES Assunto:

Leia mais

DENGUE. Médico. Treinamento Rápido em Serviços de Saúde. Centro de Vigilância Epidemiológica Prof. Alexandre Vranjac

DENGUE. Médico. Treinamento Rápido em Serviços de Saúde. Centro de Vigilância Epidemiológica Prof. Alexandre Vranjac DENGUE Treinamento Rápido em Serviços de Saúde Médico 2015 Centro de Vigilância Epidemiológica Prof. Alexandre Vranjac O Brasil e o estado de São Paulo têm registrado grandes epidemias de dengue nos últimos

Leia mais

TEXTO BÁSICO PARA SUBSIDIAR TRABALHOS EDUCATIVOS NA SEMANA DE COMBATE À DENGUE 1

TEXTO BÁSICO PARA SUBSIDIAR TRABALHOS EDUCATIVOS NA SEMANA DE COMBATE À DENGUE 1 TEXTO BÁSICO PARA SUBSIDIAR TRABALHOS EDUCATIVOS NA SEMANA DE COMBATE À DENGUE 1 A Dengue A dengue é uma doença infecciosa de origem viral, febril, aguda, que apesar de não ter medicamento específico exige

Leia mais

MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE Programa Nacional de Controle da Dengue Febre Hemorrágica da Dengue e Apresentações Graves Definição e Rotina de Investigação Maio 2010 Dengue no Brasil

Leia mais

TREINAMENTO CLÍNICO EM MANEJO DA DENGUE 2016. Vigilância Epidemiológica Secretaria Municipal de Saúde Volta Redonda

TREINAMENTO CLÍNICO EM MANEJO DA DENGUE 2016. Vigilância Epidemiológica Secretaria Municipal de Saúde Volta Redonda TREINAMENTO CLÍNICO EM MANEJO DA DENGUE 2016 Vigilância Epidemiológica Secretaria Municipal de Saúde Volta Redonda DENGUE O Brasil têm registrado grandes epidemias de dengue nos últimos 10 anos com aumento

Leia mais

DENGUE AVALIAÇÃO DA GRAVIDADE SINAIS/SINTOMAS CLÁSSICOS SINAIS/SINTOMAS CLÁSSICOS MANIFESTAÇÕES HEMORRÁGICAS MANIFESTAÇÕES HEMORRÁGICAS

DENGUE AVALIAÇÃO DA GRAVIDADE SINAIS/SINTOMAS CLÁSSICOS SINAIS/SINTOMAS CLÁSSICOS MANIFESTAÇÕES HEMORRÁGICAS MANIFESTAÇÕES HEMORRÁGICAS DENGUE AVALIAÇÃO DA GRAVIDADE SINAIS/SINTOMAS SINAIS/SINTOMAS CLÁSSICOS CLÁSSICOS MANIFESTAÇÕES MANIFESTAÇÕES HEMORRÁGICAS HEMORRÁGICAS SINAIS SINAIS DE DE ALERTA ALERTA SINAIS SINAIS DE DE CHOQUE CHOQUE

Leia mais

Fluxo de Assistência ao paciente com suspeita de Dengue na Rede de Saúde de Joinville

Fluxo de Assistência ao paciente com suspeita de Dengue na Rede de Saúde de Joinville Fluxo de Assistência ao paciente com suspeita de Dengue na Rede de Saúde de Joinville Caso Suspeito de Dengue Paciente com doença febril aguda, com duração máxima de sete dias, acompanhada de pelo menos

Leia mais

REGIONAL DE SAÚDE SUDOESTE 1 RIO VERDE

REGIONAL DE SAÚDE SUDOESTE 1 RIO VERDE ORDEM CASOS DE DENGUE DA REGIONAL DE SAÚDE SUDOESTE 1 EM 2015 (Período: 10/08/2015 à 10/11/2015) MUNICÍPIO ABERTO SOROLOGIA EXAME NS1 ISOLAMENTO VIRAL CLASSIFICAÇÃO EVOLUÇÃO REALIZADO NÃO REALIZADO NÃO

Leia mais

PREFEITURA DE FLORIANÓPOLIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOSES DENGUE

PREFEITURA DE FLORIANÓPOLIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOSES DENGUE DENGUE O que é? A dengue é uma doença febril aguda, causada por vírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti (Brasil e Américas) e Aedes albopictus (Ásia). Tem caráter epidêmico, ou seja, atinge um grande

Leia mais

Secretaria Municipal de Saúde. Atualização - Dengue. Situação epidemiológica e manejo clínico

Secretaria Municipal de Saúde. Atualização - Dengue. Situação epidemiológica e manejo clínico Secretaria Municipal de Saúde Atualização - Dengue Situação epidemiológica e manejo clínico Agente Etiológico Arbovírus do gênero Flavivírus: Den-1, Den-2, Den-3 e Den- 4. Modo de Transmissão: Aspectos

Leia mais

Apresentação. O que é Dengue Clássica?

Apresentação. O que é Dengue Clássica? Apresentação É no verão que acontecem as maiores epidemias de dengue devido ao alto volume de chuva. O Santa Casa Saúde, por meio do Programa Saúde Segura, está de olho no mosquito aedes aegypti e na sua

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA Secretaria da Saúde do Estado da Bahia Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde

GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA Secretaria da Saúde do Estado da Bahia Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA Secretaria da Saúde do Estado da Bahia Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde NOTA TÉCNICA Nº 03/2015 DIVEP/LACEN/SUVISA/SESAB Assunto: Casos de ZIKA Vírus e de Doença

Leia mais

NOTA TÉCNICA Nº 001 DIVE/SES/2014

NOTA TÉCNICA Nº 001 DIVE/SES/2014 ESTADO DE SANTA CATARINA SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DIRETORIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NOTA TÉCNICA Nº 001 DIVE/SES/2014 Assunto: Orienta

Leia mais

Informe Epidemiológico CHIKUNGUNYA N O 03 Atualizado em 24-11-2014, às 11h.

Informe Epidemiológico CHIKUNGUNYA N O 03 Atualizado em 24-11-2014, às 11h. Informe Epidemiológico CHIKUNGUNYA N O 03 Atualizado em 24-11-2014, às 11h. Vigilância Epidemiológica de Febre Chikungunya No Brasil, a febre chikungunya é uma doença de notificação compulsória e imediata,

Leia mais

Actualizado em 28-09-2009* Definição de caso, de contacto próximo e de grupos de risco para complicações

Actualizado em 28-09-2009* Definição de caso, de contacto próximo e de grupos de risco para complicações Definição de caso, de contacto próximo e de grupos de risco para complicações 1. Introdução A evolução da epidemia causada pelo vírus da gripe pandémica (H1N1) 2009 implica que as medidas sejam adaptadas

Leia mais

Vírus Zika; Arboviroses; Aedes aegypti; Aedes albopictus

Vírus Zika; Arboviroses; Aedes aegypti; Aedes albopictus NÚMERO: 001/2016 DATA: 15/01/2016 ATUALIZAÇÃO: 08/02/2016 ASSUNTO: PALAVRAS-CHAVE: PARA: Doença por vírus Zika Vírus Zika; Arboviroses; Aedes aegypti; Aedes albopictus Sistema Nacional de Saúde CONTACTOS:

Leia mais

Perguntas e Respostas relativas à Encefalite Japonesa (Encefalite epidémica B)

Perguntas e Respostas relativas à Encefalite Japonesa (Encefalite epidémica B) Perguntas e Respostas relativas à Encefalite Japonesa (Encefalite epidémica B) 1. A encefalite japonesa e a encefalite epidémica B são a mesma doença? R: Sim, trata-se da mesma doença. A designação de

Leia mais

PROVA FORMAÇÃO DE AGENTE DE COMBATE A ENDEMIAS Prefeitura Municipal de Ouro Preto 1- Assinale a alternativa que define o que é epidemiologia.

PROVA FORMAÇÃO DE AGENTE DE COMBATE A ENDEMIAS Prefeitura Municipal de Ouro Preto 1- Assinale a alternativa que define o que é epidemiologia. 1- Assinale a alternativa que define o que é epidemiologia. a) Estudo de saúde da população humana e o inter relacionamento com a saúde animal; b) Estudo de saúde em grupos de pacientes hospitalizados;

Leia mais

1. Definição de Caso1: Sarampo

1. Definição de Caso1: Sarampo Digitally signed by Francisco Henrique Moura George Francisco DN: c=pt, o=ministério da Saúde, ou=direcção-geral da Henrique Saúde, cn=francisco Henrique Moura George Moura George Date: 2011.06.08 12:41:12

Leia mais

Dengue. Febre hemorrágica Febre não diferenciada Síndrome de febre da dengue (síndrome viral) da dengue (efusão de plasma)

Dengue. Febre hemorrágica Febre não diferenciada Síndrome de febre da dengue (síndrome viral) da dengue (efusão de plasma) Dengue Manifestações clínicas As infecções pelos vírus da dengue podem ser assintomáticas ou produzir febre não diferenciada, febre de dengue ou febre de dengue hemorrágica (figura 1). Figura 1- Manifestações

Leia mais

REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA GOVERNO REGIONAL SECRETARIA REGIONAL DOS ASSUNTOS SOCIAIS INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO DA SAÚDE E ASSUNTOS SOCIAIS, IP-RAM

REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA GOVERNO REGIONAL SECRETARIA REGIONAL DOS ASSUNTOS SOCIAIS INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO DA SAÚDE E ASSUNTOS SOCIAIS, IP-RAM 2. Obrigatoriedade de notificação 2.1. Dengue Ao abrigo da lei nº 81/2009 de 21 de Agosto, o Diretor Geral da saúde definiu a dengue como doença de declaração obrigatória conforme despacho nº 5681-A/2014,

Leia mais

Publicação Mensal sobre Agravos à Saúde Pública ISSN 1806-4272

Publicação Mensal sobre Agravos à Saúde Pública ISSN 1806-4272 Publicação Mensal sobre Agravos à Saúde Pública ISSN 1806-4272 Dezembro, 2007 Volume 4 Número 48 Dengue em números Dengue in Numbers Divisão de Doenças Transmitidas por Vetores e Zoonoses do Centro de

Leia mais

Estado do Rio Grande do Sul Secretaria de Estado da Saúde. DOENÇA PELO VÍRUS EBOLA (DVE) Marilina Bercini 23/10/14

Estado do Rio Grande do Sul Secretaria de Estado da Saúde. DOENÇA PELO VÍRUS EBOLA (DVE) Marilina Bercini 23/10/14 Estado do Rio Grande do Sul Secretaria de Estado da Saúde DOENÇA PELO VÍRUS EBOLA (DVE) Marilina Bercini 23/10/14 DVE - Histórico Vírus Ebola foi identificado em 1976 em 2 surtos: no Zaire (atual República

Leia mais

Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite

Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite HEPATITE A hepatite é uma inflamação do fígado provocada na maioria das vezes por um vírus. Diferentes tipos de vírus podem provocar hepatite aguda, que se

Leia mais

Terapêutica da Dengue Hemorrágica

Terapêutica da Dengue Hemorrágica XXIII Congresso Médico da Paraíba Terapêutica da Dengue Hemorrágica Dr a Ana Isabel Vieira Fernandes Infectologista Dengue no Brasil Dengue Hemorrágica Óbitos 1995 2 114 Casos 1996 1997 1 9 46 69 1998

Leia mais

DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA ENTRE OS ESTADOS PARTES DO MERCOSUL

DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA ENTRE OS ESTADOS PARTES DO MERCOSUL MERCOSUL/GMC/RES. Nº 80/99 DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA ENTRE OS ESTADOS PARTES DO MERCOSUL TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto, a Resolução Nº 91/93 do Grupo Mercado

Leia mais

Nota Técnica N.º 29 /14 Recife, 09 de outubro de 2014. Assunto: Notificação dos casos suspeitos da Febre Chikungunya

Nota Técnica N.º 29 /14 Recife, 09 de outubro de 2014. Assunto: Notificação dos casos suspeitos da Febre Chikungunya Nota Técnica N.º 29 /14 Recife, 09 de outubro de 2014 Assunto: Notificação dos casos suspeitos da Febre Chikungunya 1. Características da doença A Febre do Chikungunya (CHIKV) é uma doença causada por

Leia mais

Dengue grave. Diagnóstico laboratorial da dengue em seres humanos

Dengue grave. Diagnóstico laboratorial da dengue em seres humanos Prefeitura Municipal de Curitiba - Secretaria Municipal da Saúde Centro de Epidemiologia - Vigilância Epidemiológica DENGUE (CID A90 ou A91) CHIKUNGUNYA (CID A92) ZIKA (CID A92.8) Definição de caso suspeito

Leia mais

NOTA TÉCNICA 2. Investigação de casos de Encefalite Viral de Saint Louis, notificados no município de São José do Rio Preto SP, agosto de 2006.

NOTA TÉCNICA 2. Investigação de casos de Encefalite Viral de Saint Louis, notificados no município de São José do Rio Preto SP, agosto de 2006. SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Prof. Alexandre Vranjac NOTA TÉCNICA 2 Investigação de casos de Encefalite Viral de Saint Louis, notificados

Leia mais

FLUXO PARA ACOMPANHAMENTO, ENCERRAMENTO E DIGITAÇÃO DOS CASOS DE DENGUE

FLUXO PARA ACOMPANHAMENTO, ENCERRAMENTO E DIGITAÇÃO DOS CASOS DE DENGUE Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil Subsecretaria de Promoção, Atenção Primária e Vigilância em Saúde Superintendência de Vigilância em Saúde Coordenação

Leia mais

ESSE MATERIAL FOI CRIADO E DESENVOLVIDO POR

ESSE MATERIAL FOI CRIADO E DESENVOLVIDO POR ESSE MATERIAL FOI CRIADO E DESENVOLVIDO POR Consultoria especializada Denise Sztajnbok (FCM/UERJ) Marcos Lago (FCM/UERJ) Isabel Rey Madeira (FCM/UERJ) Alunas de Iniciação Científica Jr. Carolina Carvalho

Leia mais

[175] a. CONSIDERAÇÕES GERAIS DE AVALIAÇÃO. Parte III P R O T O C O L O S D E D O E N Ç A S I N F E C C I O S A S

[175] a. CONSIDERAÇÕES GERAIS DE AVALIAÇÃO. Parte III P R O T O C O L O S D E D O E N Ç A S I N F E C C I O S A S [175] Geralmente ocorre leucocitose com neutrofilia. A urina contém bile, proteína hemácias e cilindros. Ocorre elevação de CK que não é comum em pacientes com hepatite. Oligúria é comum e pode ocorrer

Leia mais

A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da

A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da 2 A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da inflamação, o que dificulta a realização das trocas gasosas.

Leia mais

Gripe Proteja-se! Faça Chuva ou faça Sol, vacine-se a partir de Outubro e até ao final do Inverno. Consulte o seu médico

Gripe Proteja-se! Faça Chuva ou faça Sol, vacine-se a partir de Outubro e até ao final do Inverno. Consulte o seu médico Gripe Proteja-se! Faça Chuva ou faça Sol, vacine-se a partir de Outubro e até ao final do Inverno. Consulte o seu médico Gripe Perguntas Frequentes Perguntas frequentes sobre a gripe sazonal O que é a

Leia mais

Dengue diagnóstico e manejo clínico. Lúcia Alves da Rocha

Dengue diagnóstico e manejo clínico. Lúcia Alves da Rocha Dengue diagnóstico e manejo clínico Lúcia Alves da Rocha Introdução Expansão em áreas tropicais e subtropicais Considera-se 2,5 a 3 milhões de pessoas vivem em área de risco (Eric Martínez,2005); Estima-se

Leia mais

VACINE-SE A PARTIR DE 1 DE OUTUBRO CONSULTE O SEU MÉDICO

VACINE-SE A PARTIR DE 1 DE OUTUBRO CONSULTE O SEU MÉDICO VACINE-SE A PARTIR DE 1 DE OUTUBRO CONSULTE O SEU MÉDICO Perguntas frequentes sobre a gripe sazonal O que é a gripe? É uma doença infecciosa aguda das vias respiratórias, causada pelo vírus da gripe. Em

Leia mais

INFORME TÉCNICO FEBRE MACULOSA BRASILEIRA

INFORME TÉCNICO FEBRE MACULOSA BRASILEIRA SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DIVISÃO DE TRANSMISSÍVEIS E IMUNOPREVINÍVEIS GERENCIA DE DOENÇAS

Leia mais

É MUITO GRAVE! COMBATER O MOSQUITO É DEVER DE TODOS!

É MUITO GRAVE! COMBATER O MOSQUITO É DEVER DE TODOS! Filiado a: Dengue, Chikungunya e Zika Vírus É MUITO GRAVE! COMBATER O MOSQUITO É DEVER DE TODOS! AEDES AEGYPTI Aedes Aegypti e Aedes Albopictus são as duas espécies de mosquito que podem transmitir Dengue,

Leia mais

Palavras- chave: Vigilância epidemiológica, Dengue, Enfermagem

Palavras- chave: Vigilância epidemiológica, Dengue, Enfermagem ANÁLISE DAS NOTIFICAÇÕES DE DENGUE APÓS ATUAÇÃO DO SERVIÇO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA HOSPITALAR INTRODUÇÃO: A Dengue é uma doença infecciosa febril aguda de amplo espectro clínico e de grande importância

Leia mais

TODOS CONTRA O A PREVENÇÃO É A MELHOR SOLUÇÃO

TODOS CONTRA O A PREVENÇÃO É A MELHOR SOLUÇÃO TODOS CONTRA O MOSQUITO A PREVENÇÃO É A MELHOR SOLUÇÃO Sobre o Aedes aegypti O mosquito Aedes aegypti é o transmissor da Dengue, Chikungunya e e a infecção acontece após a pessoa receber uma picada do

Leia mais

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE GERÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS COORDENAÇÃO DE DENGUE

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE GERÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS COORDENAÇÃO DE DENGUE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE GERÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS COORDENAÇÃO DE DENGUE NOTA TÉCNICA nº 01/2014 GVEDT/SUVISA/SES-GO COORDENAÇÃO DE DENGUE Goiânia,

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DAS CEFALEIAS (IHS 2004)

CLASSIFICAÇÃO DAS CEFALEIAS (IHS 2004) CLASSIFICAÇÃO DAS CEFALEIAS (IHS 2004) ENXAQUECAS Enxaqueca sem aura De acordo com a IHS, a enxaqueca sem aura é uma síndroma clínica caracterizada por cefaleia com características específicas e sintomas

Leia mais

DENGUE NA GRAVIDEZ OBSTETRÍCIA

DENGUE NA GRAVIDEZ OBSTETRÍCIA DENGUE NA GRAVIDEZ Rotinas Assistenciais da Maternidade-Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro OBSTETRÍCIA É doença febril aguda, de etiologia viral, de disseminação urbana, transmitida pela

Leia mais

Protocolo para Implantação de Unidades Sentinelas para Zika vírus

Protocolo para Implantação de Unidades Sentinelas para Zika vírus Protocolo para Implantação de Unidades Sentinelas para Zika vírus Antecedentes e justificativa O Zika vírus (ZIKAV) é um arbovírus do gênero Flavivírus, família Flaviviridae. Este vírus foi isolado pela

Leia mais

Informe Técnico SARAMPO nº 5 Sarampo no Estado de São Paulo

Informe Técnico SARAMPO nº 5 Sarampo no Estado de São Paulo GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA PROF. ALEXANDRE VRANJAC DIVISÃO DE DOENÇAS DE TRANSMISSÃO RESPIRATÓRIA

Leia mais

Gripe A. Dr. Basil Ribeiro. Prof. Doutor Manuel Teixeira Veríssimo. Faculdade de Medicina de Coimbra Medicina Interna e Medicina Desportiva

Gripe A. Dr. Basil Ribeiro. Prof. Doutor Manuel Teixeira Veríssimo. Faculdade de Medicina de Coimbra Medicina Interna e Medicina Desportiva Gripe A Dr. Basil Ribeiro Medicina Desportiva Prof. Doutor Manuel Teixeira Veríssimo Faculdade de Medicina de Coimbra Medicina Interna e Medicina Desportiva Vírus H1N1 - Introdução Gripe dos porcos altamente

Leia mais

É uma doença infecciosa febril, causada pelo vírus Chikungunya (CHIKV), transmitido pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus.

É uma doença infecciosa febril, causada pelo vírus Chikungunya (CHIKV), transmitido pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. Chikungunya O QUE É O que é Chikungunya? É uma doença infecciosa febril, causada pelo vírus Chikungunya (CHIKV), transmitido pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. O que significa o nome? Significa

Leia mais

Prevenção da Gripe A(H1N1)v

Prevenção da Gripe A(H1N1)v Prevenção da Gripe A(H1N1)v Recomendações DSD Departamento da Qualidade na Saúde Quais os Sintomas? Os sintomas são semelhantes aos da gripe sazonal: Febre de início súbito (superior a 38ºC) Tosse Dores

Leia mais

Declaração de Conflitos de Interesse. Nada a declarar.

Declaração de Conflitos de Interesse. Nada a declarar. Declaração de Conflitos de Interesse Nada a declarar. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DENGUE Vera Magalhães Prof. Titular de Doenças Infecciosas da UFPE DENGUE Família Flaviviridae Gênero Flavivirus Virus RNA:

Leia mais

Informe Epidemiológico EBOLA Atualizado em 26-09-2014, às 10h

Informe Epidemiológico EBOLA Atualizado em 26-09-2014, às 10h Informe Epidemiológico EBOLA Atualizado em 26-09-2014, às 10h Em 08 de agosto de 2014 a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o surto pela Doença do Vírus Ebola no Oeste da África, uma Emergência

Leia mais

Dengue uma grande ameaça. Mudanças climáticas, chuvas e lixo fazem doença avançar.

Dengue uma grande ameaça. Mudanças climáticas, chuvas e lixo fazem doença avançar. Dengue uma grande ameaça. Mudanças climáticas, chuvas e lixo fazem doença avançar. O verão chega para agravar o pesadelo da dengue. As mortes pela doença aumentaram na estação passada e vem preocupando

Leia mais

Dayse Amarílio DENGUE

Dayse Amarílio DENGUE Dayse Amarílio DENGUE DENGUE AGENTE: Vírus Arbovírus 4 sorotipos RNA Transmissão indireta: VETOR- Aedes aegypti PI: 3 a 15 dias Doença febril aguda Exames diagnósticos: -Isolamento viral: Até o 5º dia.

Leia mais

Informe Técnico - SARAMPO nº2 /2010 Atualização da Situação Epidemiológica

Informe Técnico - SARAMPO nº2 /2010 Atualização da Situação Epidemiológica 1 SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA PROF. ALEXANDRE VRANJAC Av. Dr. Arnaldo, 351-6º andar SP/SP CEP: 01246-000 Fone: (11)3082-0957 Fax:

Leia mais

ZIKA VÍRUS INFORMAÇÕES SOBRE A DOENÇA

ZIKA VÍRUS INFORMAÇÕES SOBRE A DOENÇA ZIKA VÍRUS INFORMAÇÕES SOBRE A DOENÇA E INVESTIGAÇÃO DE SÍNDROME EXANTEMÁTICA NO NORDESTE Wanderson Kleber de Oliveira Coordenação Geral de Vigilância e Resposta às Emergências de Saúde Pública Departamento

Leia mais

Vacinação em massa contra febre amarela na África 4.

Vacinação em massa contra febre amarela na África 4. Publicação Científica do Curso de Bacharelado em Enfermagem do CEUT. Ano 2010 (1). Edição 17 Shirley da Luz Gomes 1 Rômulo Luis de Oliveira Bandeira 2 Selonia Patrícia Oliveira Sousa 3 Otacílio Batista

Leia mais

Período de incubação nos seres humanos, varia de 3 a 15 dias, mais comum de 5 a 6 dias, isto significa que o paciente vai sentir os sintomas depois

Período de incubação nos seres humanos, varia de 3 a 15 dias, mais comum de 5 a 6 dias, isto significa que o paciente vai sentir os sintomas depois DENGUE DENGUE : DOENÇA QUE MATA DENGUE FORMAS CLÍNICAS DA DENGUE Assintomática Oligossintomática Dengue clássica Dengue grave Febre hemorrágica Dengue com Complicações transmissão Dengue é transmitida

Leia mais

INDICAÇÕES BIOEASY. Segue em anexo algumas indicações e dicas quanto à utilização dos Kits de Diagnóstico Rápido Bioeasy Linha Veterinária

INDICAÇÕES BIOEASY. Segue em anexo algumas indicações e dicas quanto à utilização dos Kits de Diagnóstico Rápido Bioeasy Linha Veterinária INDICAÇÕES BIOEASY Segue em anexo algumas indicações e dicas quanto à utilização dos Kits de Diagnóstico Rápido Bioeasy Linha Veterinária 1- ANIGEN RAPID CPV AG TEST BIOEASY PARVOVIROSE Vendas de Filhotes:

Leia mais

NVEH Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar

NVEH Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar NVEH Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar BBOLLEETTI IM EEPPI IDEEMI IOLLÓGI ICO TTRRI IMEESSTTRRALL N o 11,, JJAN--FFEEV--MARR 22001111 NÚCLLEEO DEE VIGILLANCI IA EEPPI IDEEMI IOLLÓGI ICA HOSSPPI

Leia mais

DENGUE E FEBRE AMARELA. Profa. Maria Lucia Penna Disciplina de Epidemiologia IV

DENGUE E FEBRE AMARELA. Profa. Maria Lucia Penna Disciplina de Epidemiologia IV DENGUE E FEBRE AMARELA Profa. Maria Lucia Penna Disciplina de Epidemiologia IV Os Arbovírus ARBOVÍRUS = ARthropod BOrne VIRUS Arbovírus pertencem a três famílias: Togavírus Bunyavírus Flavivírus: Febre

Leia mais

Boletim Epidemiológico Volume 01, Nº 2, 04 de Julho 2013.

Boletim Epidemiológico Volume 01, Nº 2, 04 de Julho 2013. Boletim Epidemiológico Volume 0, Nº 2, 04 de Julho 20. Influenza O controle da Influenza no país continua sendo feito por monitoramento - vigilância de Síndrome Gripal (SG) e da Síndrome Respiratória Aguda

Leia mais

Diretoria de Vigilância Epidemiológica FEBRE DO CHIKUNGUNYA NOTA TÉCNICA 01/2014

Diretoria de Vigilância Epidemiológica FEBRE DO CHIKUNGUNYA NOTA TÉCNICA 01/2014 FEBRE DO CHIKUNGUNYA NOTA TÉCNICA 01/2014 Assunto: Informações e procedimentos para a vigilância da Febre do Chikungunya na Bahia. I. A Febre do Chikungunya é uma doença causada por um vírus do gênero

Leia mais

Agente Infectante. Vetor / Transmissão. Doença. Sinais e Sintomas Hemorragias na pele, no nariz e em outros locais. Febre, fraqueza, dores musculares.

Agente Infectante. Vetor / Transmissão. Doença. Sinais e Sintomas Hemorragias na pele, no nariz e em outros locais. Febre, fraqueza, dores musculares. Dengue Dengue Agente Infectante Arbovirus Vetor / Transmissão Picada do mosquito Aedes Aegypti Sinais e Sintomas Hemorragias na pele, no nariz e em outros locais. Febre, fraqueza, dores musculares. Profilaxia

Leia mais

O que um estudante de medicina deve saber? Edvaldo Souza

O que um estudante de medicina deve saber? Edvaldo Souza O que um estudante de medicina deve saber? Edvaldo Souza Sumário Definição História Epidemiologia Etiologia Modos de transmissão Quadro Clínico Diagnóstico laboratorial Diagnóstico diferencial Tratamento

Leia mais

Vigilância Epidemiológica de casos suspeitos de Doença do Vírus Ebola DVE e Atividades do CIEVS/Goiás

Vigilância Epidemiológica de casos suspeitos de Doença do Vírus Ebola DVE e Atividades do CIEVS/Goiás Vigilância Epidemiológica de casos suspeitos de Doença do Vírus Ebola DVE e Atividades do CIEVS/Goiás Definição dos Casos de DVE segundo OMS Caso Suspeito: Indivíduos procedentes, nos últimos 21 dias,

Leia mais

Surto por Escherichia coli enterohemorrágica na Alemanha - Atualização. Infeções por Escherichia coli enterohemorrágica; síndroma hemolítica-urémica

Surto por Escherichia coli enterohemorrágica na Alemanha - Atualização. Infeções por Escherichia coli enterohemorrágica; síndroma hemolítica-urémica Digitally signed by Francisco Francisco Henrique Moura George DN: c=pt, o=ministério da Saúde, ou=direcção-geral da Saúde, Henrique cn=francisco Henrique Moura Moura George George Date: 2011.06.09 18:01:14

Leia mais

Taxa de incidência da dengue, Brasil e regiões, 1998-2001

Taxa de incidência da dengue, Brasil e regiões, 1998-2001 1 reintrodução da dengue no Brasil em 1986 pelo Estado do Rio de Janeiro um sério problema de Saúde Pública, com 8 epidemias associadas aos sorotipos 1, 2 e 3 taxas de incidência: novo aumento a partir

Leia mais

Informação e Recomendações para Escolas. Segundo a Direcção-Geral de Saúde Ano lectivo 2009/2010

Informação e Recomendações para Escolas. Segundo a Direcção-Geral de Saúde Ano lectivo 2009/2010 Informação e Recomendações para Escolas Segundo a Direcção-Geral de Saúde Ano lectivo 2009/2010 O vírus da Gripe A(H1N1) é um novo subtipo de vírus que afecta os seres humanos. Este novo subtipo, contém

Leia mais

Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção. Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca)

Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção. Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca) Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca) O que é? É o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do de pele não

Leia mais

Prevenção e conscientização é a solução. Ciências e Biologia

Prevenção e conscientização é a solução. Ciências e Biologia Prevenção e conscientização é a solução Ciências e Biologia Dengue Transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, a dengue é uma doença viral que se espalha rapidamente no mundo. A palavra dengue tem origem

Leia mais

Dengue. Carlos Eduardo Gonçalves Ribeiro Felipe Carvalhal Felipe Jahara Henrique Rondinelli João Cláudio Migowski João Braga Luiz Arthur Ribeiro

Dengue. Carlos Eduardo Gonçalves Ribeiro Felipe Carvalhal Felipe Jahara Henrique Rondinelli João Cláudio Migowski João Braga Luiz Arthur Ribeiro Dengue Carlos Eduardo Gonçalves Ribeiro Felipe Carvalhal Felipe Jahara Henrique Rondinelli João Cláudio Migowski João Braga Luiz Arthur Ribeiro Professor César Fragoso Biologia Colégio de São Bento Turma

Leia mais

PCR em Tempo Real (RT-PCR) para o diagnóstico laboratorial das meningites bacterianas

PCR em Tempo Real (RT-PCR) para o diagnóstico laboratorial das meningites bacterianas PCR em Tempo Real (RT-PCR) para o diagnóstico laboratorial das meningites bacterianas Loeci Natalina Timm Daniele Menezes Julho de 2015 E-mail: bacteriologia@fepps.rs.gov.br fone: (51) 3288-4030 Princípios

Leia mais

LISTA E DEFINIÇÃO DE DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA ENTRE OS ESTADOS PARTES DO MERCOSUL (Revogação da Res. GMC Nº 80/99)

LISTA E DEFINIÇÃO DE DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA ENTRE OS ESTADOS PARTES DO MERCOSUL (Revogação da Res. GMC Nº 80/99) MERCOSUL/GMC/RES. Nº 4/01 LISTA E DEFINIÇÃO DE DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA ENTRE OS ESTADOS PARTES DO MERCOSUL (Revogação da Res. GMC Nº 80/99) TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo

Leia mais

Gripe A. Plano de Contingência da ThyssenKrupp Elevadores. ThyssenKrupp Elevadores. GRIPE A Plano de Contingência

Gripe A. Plano de Contingência da ThyssenKrupp Elevadores. ThyssenKrupp Elevadores. GRIPE A Plano de Contingência GRIPE A - 1 Gripe A Plano de Contingência da Adaptado de: Pandemic contingency planning at ThyssenKrupp Elevator Dr. Jörg Arnold, Saúde & Segurança Dortmund, 30 de Junho de 2009 GRIPE A - 2 Contextualização

Leia mais

INFORME TÉCNICO SEMANAL: DENGUE, CHIKUNGUNYA, ZIKA E MICROCEFALIA RELACIONADA À INFECÇÃO PELO VÍRUS ZIKA

INFORME TÉCNICO SEMANAL: DENGUE, CHIKUNGUNYA, ZIKA E MICROCEFALIA RELACIONADA À INFECÇÃO PELO VÍRUS ZIKA 1. DENGUE Em 2015, até a 52ª semana epidemiológica (SE) foram notificados 79.095 casos, com incidência de 5.600,2/100.000 habitantes. Quando comparado ao mesmo período do ano anterior observa-se um aumento

Leia mais

Vigilância Epidemiológica: Informar para conhecer

Vigilância Epidemiológica: Informar para conhecer Vigilância Epidemiológica: Informar para conhecer Vigilância epidemiológica no Brasil 1990: Sistema de Informação de Agravos de Notificação SINAN 2007 SINAN Net - http://dtr2004.saude.gov.br/sinanweb/

Leia mais

Nota Técnica de Caxumba

Nota Técnica de Caxumba Nota Técnica de Caxumba Isabella Ballalai Membro do comitê de Saúde Escolar da SOPERJ e presidente da SBIm Tânia Cristina de M. Barros Petraglia Presidente do comitê de Infectologia da SOPERJ e vice presidente

Leia mais

Rotina para investigação epidemiológica de DENGUE

Rotina para investigação epidemiológica de DENGUE Rotina para investigação epidemiológica de DENGUE CID 10 A90: Dengue (Dengue clássico) A91: Febre hemorrágica devida ao vírus do Dengue 1. INTRODUÇÃO A DENGUE é uma doença febril aguda, de etiologia viral

Leia mais

Boa tarde! Sou Dr. Jose Verissimo Junior Assistente Clínico da Clínica Jorge Jaber

Boa tarde! Sou Dr. Jose Verissimo Junior Assistente Clínico da Clínica Jorge Jaber Boa tarde! Sou Dr. Jose Verissimo Junior Assistente Clínico da Clínica Jorge Jaber Sugiro começarmos desligando os celulares AEDES AEGYPTI DENGUE - nome de origem espanhola que significa manha- que caracteriza

Leia mais

APRENDER A APRENDER CONTEÚDO E HABILIDADES APRENDER A APRENDER DINÂMICA LOCAL INTERATIVA CIÊNCIAS. Aula: 17.2 Conteúdo: Doenças relacionadas à água II

APRENDER A APRENDER CONTEÚDO E HABILIDADES APRENDER A APRENDER DINÂMICA LOCAL INTERATIVA CIÊNCIAS. Aula: 17.2 Conteúdo: Doenças relacionadas à água II A A Aula: 17.2 Conteúdo: Doenças relacionadas à água II 2 A A Habilidades: Conhecer algumas medidas para prevenir as doenças veiculadas pela água. 3 A A Dengue A dengue é uma doença febril aguda causada

Leia mais

RESIDÊNCIA MÉDICA 2015.

RESIDÊNCIA MÉDICA 2015. Recursos de estudo na Área do Aluno Site SJT Educação Médica Aula À La Carte Simulados Presenciais e on-line Cursos Extras Antibioticoterapia Prático SJT Diagnóstico por imagem Eletrocardiografia Revisão

Leia mais

Febres hemorrágicas ARTIGO REVISÃO INTRODUÇÃO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

Febres hemorrágicas ARTIGO REVISÃO INTRODUÇÃO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL ARTIGO REVISÃO Febres hemorrágicas Bacon, J 1 ; Carvalho, MN 1 ; Diniz, PC 1 ; Duani, H 1 ; Machado, DF 1 ; Mello, MP 1 ; Rezende, GQM 1 ; Santana, JAR 1 ; Andrade, MVM 2 RESUMO Chamando a atenção para

Leia mais

Tipos virais, aspectos clínicos e epidemiológicos da dengue

Tipos virais, aspectos clínicos e epidemiológicos da dengue Tipos virais, aspectos clínicos e epidemiológicos da dengue Prof. Dr. Benedito Antônio Lopes da Fonseca Departamento de Clínica Médica Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Maio 2010 Os vírus Gênero

Leia mais

Situação epidemiológica e medidas de preparação. Jarbas Barbosa da Silva Jr. Secretário de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde

Situação epidemiológica e medidas de preparação. Jarbas Barbosa da Silva Jr. Secretário de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Situação epidemiológica e medidas de preparação Jarbas Barbosa da Silva Jr. Secretário de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Vírus Ebola Família Filoviridae, gênero Ebolavirus A primeira espécie de

Leia mais

Infecção Por Enterovirus

Infecção Por Enterovirus Infecção Por Enterovirus 2012.05.22 O enterovirus constitui um grupo de vírus que inclui Coxsackievírus, Echovírus e Enterovirus 71 (EV71), entre outros, infectando principalmente crianças com idade inferior

Leia mais

Arbovírus: arthropod-born virus 400 vírus isolados 100 patógenos humanos. Febres indiferenciadas Encefalites Febres hemorrágicas

Arbovírus: arthropod-born virus 400 vírus isolados 100 patógenos humanos. Febres indiferenciadas Encefalites Febres hemorrágicas Arbovírus: Hospedeiro natural vertebrado arthropod-born virus 400 vírus isolados 100 patógenos humanos Vetor hematófago Hospedeiro vert. Vetor hemat. Febres indiferenciadas Encefalites Febres hemorrágicas

Leia mais

Sistema de Informação/Vigilância epidemiológica

Sistema de Informação/Vigilância epidemiológica ETAPA DE MINIMIZAÇÃO Diagnóstico, vigilância e tratamento Sistema de Informação/Vigilância epidemiológica O Plano de Contingência dos Açores para a Pandemia da Gripe (PCA) prevê mecanismos para garantir

Leia mais

Introdução. O objectivo desta apresentação:

Introdução. O objectivo desta apresentação: Prevenção da Gripe A Introdução O objectivo desta apresentação: Consiste num conjunto de medidas e acções que deverão ser aplicadas oportunamente, de modo, articulado, em cada fase da evolução da pandemia.

Leia mais

NOTA TÉCNICA Nº02/2015 SUVIGE/CPS/SESAP/RN. Assunto: Atualização sobre doença não esclarecida com exantema

NOTA TÉCNICA Nº02/2015 SUVIGE/CPS/SESAP/RN. Assunto: Atualização sobre doença não esclarecida com exantema GOVERNO DO RIO GRANDE DO NORTE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE PÚBLICA COORDENADORIA DE PROMOÇÃO A SAÚDE SUBCOORDENADORIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Avenida Marechal Deodoro da Fonseca, 730, 5 andar CEP:

Leia mais

LOPPIANO ENGENHARIA LTDA. Rua dos Andradas, 107 - Centro 13300-170 - Itu SP Fone: (11) 4022-7415 DENGUE

LOPPIANO ENGENHARIA LTDA. Rua dos Andradas, 107 - Centro 13300-170 - Itu SP Fone: (11) 4022-7415 DENGUE DENGUE A palavra dengue tem origem espanhola e quer dizer "melindre", "manha". O nome faz referência ao estado de moleza e prostração em que fica a pessoa contaminada pelo arbovírus (abreviatura do inglês

Leia mais

OMS: ACTUALIZAÇÃO DO ROTEIRO DE RESPOSTA AO ÉBOLA 22 de Setembro de 2014

OMS: ACTUALIZAÇÃO DO ROTEIRO DE RESPOSTA AO ÉBOLA 22 de Setembro de 2014 1 OMS: ACTUALIZAÇÃO DO ROTEIRO DE RESPOSTA AO ÉBOLA 22 de Setembro de 2014 De acordo com a estrutura do roteiro 1, os relatórios dos países recaem em duas categorias: países com transmissão generalizada

Leia mais

infectadas. O período de contagiosidade estimado estende-se do quinto dia antes

infectadas. O período de contagiosidade estimado estende-se do quinto dia antes Sarampo Introdução O sarampo é uma doença infecciosa aguda de alta transmissibilidade, causada por um vírus da família Paramixoviridae, gênero Morbillivirus A transmissão ocorre através de secreções e

Leia mais

1. DENGUE. Gráfico 1 Incidência de casos de dengue por Distrito Sanitário em Goiânia 2015, SE 21. Fonte: IBGE 2000 e SINAN/DVE/DVS/SMS- Goiânia

1. DENGUE. Gráfico 1 Incidência de casos de dengue por Distrito Sanitário em Goiânia 2015, SE 21. Fonte: IBGE 2000 e SINAN/DVE/DVS/SMS- Goiânia 1. DENGUE Em 2015, até a 21ª semana epidemiológica foram notificados 54.675 casos com incidência de 3.871,2/100.000 habitantes e quando comparado ao mesmo período do ano anterior observa-se um aumento

Leia mais