A EXPERIÊNCIA DO ENFRENTAMENTO DE DESASTRES NATURAIS EM BELO HORIZONTE: A CONTRIBUIÇÃO DO SETOR SAÚDE

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1 2º Simpósio Brasileiro de Saúde & Ambiente (2ºSIBSA) 19 a 22 de outubro de 2014 Minascentro, Belo Horizonte/MG Eixo 3 - Direitos, justiça ambiental e políticas públicas A EXPERIÊNCIA DO ENFRENTAMENTO DE DESASTRES NATURAIS EM BELO HORIZONTE: A CONTRIBUIÇÃO DO SETOR SAÚDE Rosângela Durso Perillo 1 Adelaide Maria Sales Bessa 2 Gerência de Vigilância em Saúde e Informação/Secretaria Municipal de Saúde/Prefeitura Municipal de Belo Horizonte 1 rosangela.perillo@pbh.gov.br 2 abessa@pbh.gov.br

2 A EXPERIÊNCIA DO ENFRENTAMENTO DE DESASTRES NATURAIS EM BELO HORIZONTE: A CONTRIBUIÇÃO DO SETOR SAÚDE Rosângela Durso Perillo 1 Adelaide Maria Sales Bessa 2 1 Gerência de Vigilância em Saúde e Informação/Secretaria Municipal de Saúde/Prefeitura Municipal de Belo Horizonte 2 Gerente do Laboratório de Zoonoses / Gerência de Vigilância em Saúde e Informação / Secretaria Municipal de Saúde/Prefeitura Municipal de Belo Horizonte RESUMO INTRODUÇÃO: Diante dos constantes problemas enfrentados no período chuvoso em Belo Horizonte foi proposta uma nova forma de enfrentamento adotando políticas públicas com uma visão integrada a fim de trabalhá-los na sua origem. OBJETIVO: Relatar a experiência de BH no enfrentamento de desastres naturais e a contribuição do setor saúde na prevenção, mitigação, preparação e recuperação. MÉTODO: Trata-se de um estudo descritivo de relato de experiência que apresenta a realidade de BH no que diz respeito aos desastres naturais, a ações desenvolvidas na prevenção, mitigação, resposta e recuperação destas ocorrências e a contribuição do setor saúde neste processo. RESULTADOS: Em 2001 foi criado o Grupo Executivo de Áreas de Risco (Gear) que tem por objetivo congregar em um fórum consultivo, deliberativo e executivo, os gestores e setor privado de modo a permitir uma atuação coordenada e eficiente das ações minimizadoras dos desastres, sobretudo os decorrentes das chuvas. O Gear de outubro a março, se reuni semanalmente, onde são socializadas as ocorrências do plantão, discutidas as necessidades de recuperação dos desastres acontecidos, apresentada à situação atualizada da dengue, discutidas as necessidades de intervenções preventivas para os prováveis eventos adversos previstos e apresentados a previsão meteorológica para a semana seguinte. A Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte compõe o Gear e participa das decisões tomadas pelo grupo bem como disponibiliza e mantem preparada a rede assistencial para atuação nos casos necessários. CONCLUSÃO: O enfretamento das Inundações e enchentes e suas consequências é um desafio permanente para os municípios. Todas as ações de prevenção desenvolvidas em BH estão alinhadas com as recomendações do Marco de Ação de Hyogo e foi reconhecido internacionalmente. A união de todos os atores envolvidos neste enfrentamento é importante, pois a diversas contribuições agregadas de forma organizada são responsáveis pelos resultados exitosos. Palavras-chave: Enchentes, Inundações, Saúde pública, Saúde ambiental, Desastres naturais 2

3 A EXPERIÊNCIA DO ENFRENTAMENTO DE DESASTRES NATURAIS EM BELO HORIZONTE: A CONTRIBUIÇÃO DO SETOR SAÚDE Rosângela Durso Perillo 1 Adelaide Maria Sales Bessa 2 1 Gerência de Vigilância em Saúde e Informação/Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte 2 Gerente do Laboratório de Zoonoses / Gerência de Vigilância em Saúde e Informação / Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte Introdução Inundações e enchentes são fenômenos naturais comuns nos corpos d água relacionados à chuvas fortes e rápidas bem como chuvas de longa duração. Com o passar dos anos estes eventos tem se tornado cada vez mais frequentes principalmente em decorrência da crescente urbanização, ocupação desordenadas, canalização dos corpos d água e impermeabilização das vias urbanas. Segundo Freitas e Ximenes (2012), 102 milhões de pessoas por ano são atingidas pelas enchentes e a maior parte delas (95%) e dos óbitos decorrentes desta causa se encontram nos países de menor renda per capita (igual ou menor que dólares por ano). Belo Horizonte, uma das maiores metrópoles do Brasil sofre intensamente no período chuvoso, pois sua bacia hidrográfica e sua topografia acidentada convivem com a ocupação de algumas áreas de encostas e baixadas além de uma grande parcela do seu território estar coberta por superfícies impermeáveis. Como resultado do crescimento urbano da cidade, muitos rios e córregos foram canalizados, perdendo seus aspectos naturais. Belo Horizonte ainda conta com uma alta concentração de pessoas, indústrias e seus resíduos gerados, bem como com diferentes tipos de uso e ocupação do solo impactando no ciclo hidrológico e prejudicando a qualidade e quantidade da água. A concepção urbanística inicialmente adotada em Belo Horizonte, não respeitou as características naturais da área e canalizou indiscriminadamente os corpos d água. Diante destes aspectos foi proposta uma nova forma de enfrentamento dos problemas relacionados à drenagem e à área urbana como um todo adotando políticas públicas com uma visão integrada das causas dos problemas locais a fim de trabalhá-los na sua origem. Assim, em 2001 foi criado o Grupo Executivo de Áreas de Risco (Gear) no município de Belo Horizonte que tem por objetivo congregar em um fórum consultivo, deliberativo e executivo, os gestores e setor privado, atores que compõem o Sistema Municipal de Defesa Civil (Simdec) de modo a permitir uma atuação coordenada e eficiente das ações minimizadoras dos desastres, sobretudo os decorrentes das chuvas. Além desta estrutura 3

4 permanente, foi constituído na estruturação das ações de resposta aos desastres, a Central de Gerenciamento de Crises (CGC). A Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte compõe o Grupo Executivo de Áreas de Risco (Gear) desde a sua constituição e participa das decisões tomadas pelo grupo bem como disponibiliza e mantem preparada a rede assistencial para atuação nos casos necessários. Considerando a importância de socializar as boas práticas, este trabalho pretende relatar a experiência do município de Belo Horizonte no enfrentamento e prevenção dos desastres naturais relacionados a período de chuvas e apresentar a contribuição do setor saúde neste processo. Objetivo Geral Relatar a experiência do município de Belo Horizonte no enfrentamento de desastres naturais e a contribuição do setor saúde na prevenção, mitigação, preparação e recuperação. Objetivos Específicos - Descrever o perfil do município de Belo Horizonte relacionamento as principais características ambientais que predispõem às ocorrências de desastres naturais; - Apresentar as ações desenvolvidas no município de Belo Horizonte no enfrentamento de desastres naturais; - Descrever a contribuição do setor saúde no município de Belo Horizonte no enfrentamento de desastres naturais. Métodos Trata-se de um estudo descritivo que apresenta a realidade do município de Belo Horizonte no que diz respeito aos desastres naturais, a ações desenvolvidas na prevenção, mitigação, resposta e recuperação destas ocorrências e a contribuição do setor saúde neste processo. Inicialmente, para a realização deste trabalho levantou-se o referencial teórico disponível na literatura consultada para contextualizar o perfil do município de Belo Horizonte relacionamento as principais características ambientais que predispõem às ocorrências de desastres naturais. Posteriormente descreveremos as ações desenvolvidas no município de Belo Horizonte no enfrentamento de desastres naturais relacionados a enchentes e inundações enfatizando a contribuição do setor saúde neste processo. Resultados O município de Belo Horizonte, fundado em 12 de dezembro de 1897 tem 331 Km² e possui uma população de habitantes (IBGE, 2010). Seu clima é tropical predominante, com regime sazonal de chuvas e estações úmidas, chuvosas e secas. A umidade relativa do 4

5 ar tem uma média anual de mm aproximadamente e a temperatura média anual gira em torno de 21,1 C. A bacia hidrográfica do município de Belo Horizonte faz parte da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas que, por sua vez, integra a Bacia do Rio São Francisco. Dentro do município, existem as sub-bacias do Ribeirão Arrudas, do Ribeirão do Onça e do Ribeirão do Isidoro que drenam a maior parte no próprio território. Uma pequena parcela tem drenagem direta para o curso do Rio das Velhas. Estas sub-bacias mais abrangentes se subdividem em uma rede complexa de ribeirões e córregos. Segundo o Plano Municipal de Saneamento (PBH, 2012), foram identificadas 98 bacias elementares e 256 sub-bacias de Belo Horizonte (Mapa 1). MAPA 1: MAPA 2: MALHA HIDROGRÁFICA Mapa 1: Fonte: Disponível em: Mapa 2: Fonte: Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas CBH Rio das Velhas Disponível em: A malha hidrográfica do município de Belo Horizonte conta com 700 km de córregos sendo 200 km canalizados, 200 km em leito aberto na malha urbana e 300 km de áreas de proteção ambiental, conforme mostra o mapa 2. Em decorrência da sua configuração ambiental e demográfica o município de Belo Horizonte vivenciou grandes calamidades, destacando-se o rompimento da Barragem da Pampulha na década de 1950, o deslizamento da boca do lixo, na Vila São Domingos nos anos de 1970 e ainda nesta mesma década o desabamento do Parque de Exposições da Gameleira e as grandes enchentes na área conhecida como Ribeirão Arrudas (PBH, 2011). Segundo mapeamento de risco geológico realizado em 2011, Belo Horizonte possui aproximadamente casas em risco geológico alto e muito alto com perigo de 5

6 escorregamentos, erosões, queda e rolamento de blocos de rocha e solapamento, bem como outros cem lugares com alto risco de inundações em situações de fortes precipitações pluviométricas (PBH, 2011). Em geral, tais regiões estão localizadas nas margens dos córregos da Bacia do Ribeirão Arrudas, nos morros e encostas da cidade, onde se concentram 22% da população da cidade. Os riscos ambientais existentes são potencializados por fatores tais como cortes inadequados do terreno, cultivo impróprio para o solo, aterros mal executados, tubulações rompidas ou clandestinas, lançamento de esgoto e deposição de lixo e entulho nas encostas e cursos d água, entre outros. Já o Ribeirão do Onça sofreu com a ocupação irregular do entorno, a partir de 1960, com a implantação do parque industrial no município de Contagem, vizinho de Belo Horizonte que contribuiu ativamente para a degradação dos seus córregos afluentes. Por isso o Ribeirão Onça hoje é considerado o maior poluidor do Rio das Velhas. Diante deste contexto e para prevenir e enfrentar de forma eficaz a ocorrência de desastres foi criada a Lei de n 3.135, de 23 de novembro de 1979 e seu decreto regulamentador de n 3.651, de 21 de dezembro do mesmo ano, criando a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec). Em 1993 foi realizado um diagnóstico dos territórios com altos riscos de desastres do município, estimando em moradias instaladas nas áreas de risco. Neste momento, pensando em enfrentar os desafios dos desastres geológicos na cidade foi criado o Programa Estrutural em Áreas de Risco (Pear), coordenado pela Companhia Urbanizadora e de Habitação de Belo Horizonte (Urbel) que realiza vistorias individuais nas moradias, ações preventivas e corretivas e monitoramento no período chuvoso, orientando e reassentando os moradores em casos de iminente risco de desastre geológico. Formou-se também, os Núcleos de Defesa Civil (Nudec) e posteriormente os Núcleos de Alerta de Chuva (Nac), que foram fundamentais no estabelecimento de um canal de diálogo direto com a população atingida pelas inundações e também possibilitou a capacitação dos moradores destas áreas para convivência adequada com os riscos. Em 1999 foi elaborado o Plano Diretor de Drenagem Urbana, que buscou conhecer os riscos potenciais e prevenção de inundações nas bacias elementares que compõem o território do município. Outra ação implementada foi a elaboração da Carta de Inundações de Belo Horizonte em 2009, com identificação das áreas potencialmente suscetíveis a eventos adversos e a implantação do sistema de monitoramento e alerta de inundações, destinado a desencadear ações preventivas junto aos Nac e populações instaladas em áreas de risco. A Carta de Inundações utilizada para o planejamento das obras e ações da prefeitura de Belo Horizonte é resultado de equações, cálculos, estimativas, probabilidades e algoritmo combinado com parâmetros e variáveis como a declividade dos terrenos nas bacias, a velocidade do 6

7 escoamento da água e muitos outros. São modelos matemáticos de grande utilidade para o planejamento das ações preventivas nas enchentes. Diante das áreas de risco de inundações apontadas na Carta de Inundações instalou-se cerca de mil placas em cores chamativas (amarelo e vermelho) de alerta pela cidade. A sinalização identifica as áreas e também orienta os moradores sobre os procedimentos em casos de chuvas fortes. A criação dos Nac constitui uma ação preventiva planejada a partir das 82 manchas de inundação apontadas na Carta. Estes núcleos aprendem como agir, conhecem as rotas de fugas das áreas e mantêm círculos de amigos que multiplicam as informações. A prefeitura possui um canal direto de comunicação com esses núcleos, que são avisados sobre os alertas de chuvas. E também existe o caminho inverso, os núcleos informam o Comdec sobre ocorrências em suas áreas. Em Belo Horizonte já foi constituído aproximadamente 47 Nac com 415 voluntários, abrangendo 54 vilas, todos localizados em regiões assinaladas na Carta de Inundações. A população tem disponível o telefone 199 para comunicar, durante 24 horas/dia. Mas a expansão da impermeabilização das vias urbanas e aumento da concentração populacional em áreas vulneráveis e as fortes chuvas provocando prejuízos diversos para os moradores da cidade levou o poder público a buscar novas alternativas para a prevenção, preparação e resposta por ocasião dos desastres decorrentes de precipitações pluviométricas na cidade. Belo Horizonte possui cerca de 80 pontos de risco de inundações e diversas áreas de risco de deslizamento de terra. Assim, em 2001 foi criado o Grupo Executivo de Áreas de Risco (Gear) no município de Belo Horizonte que tem por objetivo congregar em um fórum consultivo, deliberativo e executivo, os gestores e setor privado, atores que compõem o Sistema Municipal de Defesa Civil (Simdec) de modo a permitir uma atuação coordenada e eficiente das ações minimizadoras dos desastres decorrentes das chuvas visando a prevenção, mitigação, preparação e recuperação de áreas de risco. O Gear é composto por: Órgãos do Simdec: Secretaria Municipal de Segurança Urbana e Patrimonial; Coordenadoria Municipal de Defesa Civil; Guarda Municipal de Belo Horizonte; Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Informação; Secretaria Municipal de Políticas Sociais; Companhia Urbanizadora e de Habitação de Belo Horizonte; Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTRANS); Superintendência de Desenvolvimento da Capital; Superintendência de Limpeza Urbana; Secretaria Municipal de Saúde; Secretaria de Administração Regional Municipal; Assessoria de Comunicação Social de BH; Assessoria Policial Militar; Secretaria Municipal Adjunta de Fiscalização. 7

8 A experiência do enfrentamento de desastres naturais em Belo Horizonte: a contribuição do setor saúde Órgãos estaduais convidados: Coordenadoria Estadual de Defesa Civil; Corpo de Bombeiros; Centrais Elétricas de Minas Gerais (CEMIG); Companhia de Saneamento de Minas Gerais (COPASA) Privado: Centro de Climatologia Tempoclima/PucMinas. Durante todo o ano são realizadas inspeções dos locais mais vulneráveis da cidade. Em áreas de alto risco, são reassentadas famílias em moradias públicas seguras. Além disso, os Nudec emitem alertas e reforçam medidas de prevenção, e os Nac, atuam como agentes que alertam outros moradores para situações de risco. Exemplo disso são telefonemas e mensagens de celular para gestores municipais, lideranças comunitárias e imprensa, e ao público em geral por e redes sociais, como as publicações no Facebook do Comdec foram visualizadas por mais de 520 mil pessoas, enquanto que o Twitter possui cerca de 9 mil seguidores. No período chuvoso, de outubro a março, o Gear se reuni semanalmente, sistematicamente todas as segundas feiras, onde são socializadas as ocorrências do plantão, discutidas as necessidades de recuperação dos desastres acontecidos, apresentada à situação atualizada da dengue, discutidas as necessidades de intervenções preventivas para os prováveis eventos adversos previstos e apresentados a previsão meteorológica para a semana seguinte como apresentado abaixo. Alertas diários Redes sociais Previsão meteorológica A Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte compõe o Gear desde a sua constituição e participa das decisões tomadas pelo grupo bem como disponibiliza e mantem preparada a rede assistencial para atuação nos casos necessários. Tem uma contribuição importante no processo de prevenção, mitigação, resposta e recuperação nos desastres naturais apresentando o seguinte papel: participar das reuniões do Gear; catalogar e informar CGC toda a sua capacidade de atendimento em situações de emergência; realizar campanhas educativas e/ou de vacinação da população; manter suas equipes de pronto atendimento em urgência e emergência, móveis (SAMU) e Fixas (UPA) preparadas para o atendimento; reforçar as equipes do SAMU, diante da ocorrência de desastres de médio e alto impacto; disponibilizar equipe de psicólogos habilitados em psicologia dos desastres para o atendimento de membros das equipes de socorro e para a população atingida que 8

9 necessite desse apoio; atuar no período pós-calamidade, realizando campanhas educativas, ações de supervisão, controle do saneamento e assistência à saúde adequada à ocasião; e monitorar e informar ao Gear questões relativas a Dengue. Entre outubro e março, além das visitas de rotina e das pesquisas larvárias feitas pelos agentes de endemia, realiza mutirões de limpeza urbana com o objetivo de eliminar os focos da Dengue e intervenções de mobilização e sensibilização com o intuito de conscientizar a população sobre o risco da Dengue e a responsabilidade de cada cidadão no combate ao mosquito. Conclusão O enfretamento das Inundações e enchentes e suas consequências é um desafio permanente para os municípios. Todas as ações de prevenção desenvolvidas em Belo Horizonte com foco na prevenção e mitigação dos riscos estão alinhadas com as recomendações do Marco de Ação de Hyogo, o principal instrumento orientador de redução de risco de desastres, adotado por países membros da ONU. O reconhecimento internacional da eficácia da politica adotada veio com a conquista do Premio Sasakawa, concedido em Genebra em A conquista desse prêmio colocou o município na condição de referencia internacional na área de Defesa Civil. A união de todos os atores envolvidos neste enfrentamento é importante, pois a diversas contribuições agregadas de forma organizada são responsáveis pelos resultados exitosos. Além de cumprir o seu papel como um instrumento de planejamento, a Carta também cumpre o seu objetivo de promover o diálogo entre a administração pública e o cidadão no combate às enchentes e na mitigação de seus efeitos. Referências Bibliográficas FREITAS, C. M.; XIMENES, E. F. Enchentes e saúde pública - uma questão na literatura científica recente das causas, consequências e respostas para prevenção e mitigação. Revista Ciência & Saúde Coletiva, 17(6), p , Disponível em: < Acesso em: 9 jun INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSITCA IBGE. Cidades. Disponível em: < Acesso em 10 mai PBH. Plano de Contingência para Desastres Decorrentes das Precipitações Pluviométricas no Município de Belo Horizonte Disponível em: < Acesso em 8 mai PBH. Plano Municipal de Saneamento de Belo Horizonte Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura de Belo Horizonte Disponível em: < nexos/10_mapa_bacias_elementares_bh_a1-low.pdf>. Acesso em 8 mai

10 PBH. Plano Diretor de Drenagem Urbana de Belo Horizonte. Secretaria Municipal da Coordenação de Política Urbana e Ambiental, Disponível em: url=http%3a%2f%2fportalpbh.pbh.gov.br%2fpbh%2fecp%2ffiles.do%3fevento%3ddownl oad%26urlarqplc%3dlei_7165_plano_diretor.pdf&ei=v8sxu72oealjsqser4caca&usg=a FQjCNH1PoigaektXAX2L3BC1XXohWRIQA&bvm=bv ,d.cWc> Acesso em: 1 jun

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