RASTREABILIDADE E CERTIFICAÇÂO

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1 RASTREABILIDADE E CERTIFICAÇÂO Odilio Sepulcri 1 Valmor José Correa 2 1. INTRODUÇÃO A gestão dos negócios agrícolas envolve a análise do processo produtivo, tendo como base a eficiência do uso dos fatores de produção, os aspectos do capital financeiro, as variáveis mercadológicas de comercialização e marketing e as funções gerenciais. Tudo isto deve estar conectado a um sistema de informações e monitoramento eficientes para tomada de decisão segura. Busca-se, portanto, um processo produtivo e sustentável que possua eficiência técnica, operacional, econômico-financeira, mercadológica, com o uso de método gerencial, que assegure os resultados programados e esperados. Os elementos que garantem o desempenho e a competitividade de uma empresa ou propriedade agrícola são as estratégias competitivas de mercado, pessoas habilitadas, processos produtivos eficientes e sustentáveis e um sistema de informação sólido. É na estratégia competitiva de mercado que se insere o Sistema de Rastreabilidade e de Certificação da Qualidade, com todas as suas variantes e interfaces. Nesse contexto doravante os modelos de gestão dos negócios agrícolas, por exigência de mercado e para entregar o produto esperado ao cliente, têm que incorporar os processos de gestão da Rastreabilidade e da Certificação da Qualidade e outros similares, conforme as exigências específicas de cada mercado. Não se trata de criar mais um segmento na empresa para isso e sim incorporar no processo de gestão da mesma. O gestor deve produzir, garantir e entregar o produto conforme exigências do mercado comprador, nada mais que isso. Os sistemas de rastreabilidade de produtos exigem uma cadeia transparente de ações para manter sua credibilidade e garantir suas funções de transferência de informação, devendo conter um mecanismo confiável e que possa ser verificável, para preservar a identidade dos exemplares ao longo da cadeia alimentar (MCKEAN, 2001 apud) MARTINS; LOPES, (2003). Segundo Prall (2002), os sistemas de rastreabilidade na prática objetivam responder a questões do tipo: - Quem é você? - De onde você vem? 1 Engenheiro Agrônomo, MSc. Extensionista da EMATER. odilio@emater.pr.gov.br, 2 Engenheiro Agrônomo. Especialista em Plantas Ornamentais e Paisagismo. Extensionista da EMATER. valmor@emater.pr.gov.br

2 2 Entretanto, para que um sistema de rastreabilidade permaneça confiável, deve também estar amparado por sistemas de verificação designados a responder às perguntas: - Você é quem diz ser? - Você vem de onde diz vir? Essas dúvidas só podem ser respondidas por meio de processos de certificação e verificação que checam e validam se o sistema de rastreabilidade está funcionando. 2. RASTREABILIDADE E CERTIFICAÇÃO De forma bastante clara, a International Organization for Standardization, por meio da ISO 9000, de 2000, definiu rastreabilidade como sendo a "habilidade de rastrear a história, uso ou destino de algo". Pelo Regulamento nº 178/2002, da Comunidade Européia, a rastreabilidade pode ser entendida como "a capacidade de detectar a origem e de seguir o rastro de um gênero alimentício, de um alimento para animais, de um animal ou de uma substância. A rastreabilidade pressupõe a participação dos integrantes de uma cadeia de suprimentos, visando possibilitar uma ligação entre o fluxo físico de bens de consumo com o fluxo de informações a eles pertinentes (FELÍCIO, 2001). A rastreabilidade, por meio dos seus registros, pode auxiliar na diferenciação de produtos que tenham ingredientes ou passem por processos diferenciados, assim como produtos de empresas que estejam engajadas em projetos sócio-ambientais benéficos. Pode também facilitar a valorização de atributos que sejam desconhecidos pelo consumidor ou, ainda, que não tenham fácil percepção no momento do consumo. Dessa maneira, o consumidor pode optar entre comprar um produto de uma empresa que usa, ou de outra que não usa trabalho infantil, já que isso pode constar nos registros gerados pela rastreabilidade. O Brasil, atualmente, ocupa posição de destaque no agronegócio e sua participação no mercado de carnes mundial depende da adequação constante às demandas crescentes e cada vez mais restritivas, exigentes e específicas dos seus mercados consumidores, em especial a União Européia. O maior benefício da implantação da rastreabilidade é o da informação, que deve estar disponível para todos os elos da cadeia, principalmente o mercado. Quais as informações e as garantias que os compradores têm para confiar nos fornecedores e em seus produtos? Pretende-se responder essa questão ao logo desse texto. No Brasil há três instituições principais responsáveis pela elaboração de normas referentes à questão sanitária e de segurança alimentar, e fiscalização do seu cumprimento: a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). A rastreabilidade e a certificação da qualidade estão fundamentadas em três disciplinas técnicas básicas, quais sejam: metrologia; normalização e a avaliação

3 3 da conformidade. A Metrologia Legal é parte da metrologia relacionada às atividades resultantes de exigências obrigatórias, referentes às medições, unidades de medida, instrumentos e métodos de medição, que são desenvolvidas por organismos competentes. Tem como objetivo principal proteger o consumidor, tratando das unidades de medida, métodos e instrumentos de medição, de acordo com as exigências técnicas e legais obrigatórias (INMETRO). A normalização estabelece requisitos técnicos a serem atendidos por um produto, processo ou serviço. Por meio dela, é possível melhorar os benefícios para as empresas e para os consumidores (SEBRAE). Avaliação da conformidade é um processo sistematizado, acompanhado e avaliado de forma a propiciar adequado grau de confiança de que um produto, processo ou serviço, ou ainda um profissional. Atende a requisitos pré-estabelecidos em normas e regulamentos técnicos com o menor custo para a sociedade (INMETRO). Esse processo possibilita caracterizar, definir e gerir os fatores de risco existentes nas cadeias do agronegócio. É uma maneira de democratizar o acesso aos mercados com a articulação das cadeias pela competência e pelo compromisso com os fatores, características e atributos exigidos nos mercados. A avaliação da conformidade (conformity assessment) é definida como qualquer atividade com o objetivo de determinar, direta ou indiretamente, se um produto, um processo, uma pessoa ou um serviço atende aos requisitos técnicos especificados (CNI, 2005). A avaliação da conformidade proporciona a concorrência justa, estimula a melhoria contínua, informa e protege o consumidor, facilita o comércio exterior incrementando as exportações, protege o mercado interno e agrega valor à marca (INMETRO, 2005). Ainda conforme o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial, a avaliação da conformidade pode ser de primeira, de segunda ou de terceira partes, dependendo de quem a realiza: - Primeira parte Feita pelo fabricante ou pelo fornecedor. - Segunda parte Feita pelo comprador. - Terceira parte Feita por uma instituição sem vínculo com o fornecedor e o cliente, não tendo interesse na comercialização do produto. O processo de avaliação de conformidade, quando realizado pela terceira parte, tem mais credibilidade, é de fundamental importância que tal parte seja credenciada, já que o credenciamento é o reconhecimento, por um organismo credenciador, da competência da instituição para avaliar a conformidade. Outro aspecto importante é a padronização do processo produtivo ou de fabricação. Padrões ou normas são acordos documentados por um organismo reconhecido, contendo especificações técnicas ou critérios precisos para uso comum repetitivo, como regras, diretrizes ou definições de características, para assegurar que materiais, produtos, processos e serviços sejam adequados a seus objetivos. Fazer certo sempre. Pode tratar de terminologia, símbolos, embalagem, exigência sobre rotulagem de um produto, processo ou método de produção (ISO, 1998). Lombardi (1998) afirma que, com respeito à segurança alimentar, a rastreabilidade é uma garantia dada ao consumidor de que ele está consumindo um produto que

4 4 é controlado em todas as fases da produção. A rastreabilidade torna-se um instrumento cada vez mais importante, pois privilegia as preferências e a satisfação do consumidor; decorre da crescente preocupação com qualidade e segurança dos alimentos e é a base para a implantação de um programa de qualidade em toda a cadeia. A rastreabilidade pode percorrer dois caminhos: a rastreabilidade descendente ou rio abaixo que consiste em encontrar o destino industrial ou comercial de um lote de produtos até o armazenamento no ponto de comercialização; e a rastreabilidade ascendente ou rio acima que é aquela em que é possível fazer o levantamento de todos os estágios, começando de um lote de produto acabado até encontrar o histórico e a origem deste, em Schaeffer & Caugant (1998), citado em Rocha & Lopes, (2003). Vinholis & Azevedo (2000) definem: um sistema de rastreabilidade, seja ele informatizado ou não, permite seguir, rastrear informações de diferentes tipos (referente ao processo, produto, pessoal e ou serviço) a jusante e ou montante de um elo de cadeia ou de um departamento interno de uma empresa. A rastreabilidade possibilita ter um histórico do produto, sendo que a complexidade do conteúdo deste histórico dependerá do objetivo a que se pretende alcançar. Este objetivo pode ser influenciado pelas estratégias adotadas e pelo ambiente externo em que a empresa está inserida. Para Missaglia, o sistema de rastreabilidade é composto por três elementos básicos: a identificação, o fluxo físico e o fluxo informacional. Para o autor além de redesenhar a história do produto, a rastreabilidade dá suporte ao controle de gestão do processo, facilita a busca por não conformidades, possibilita a retirada ou o recall de produtos do mercado e soluciona reclamações de clientes. Diversos autores abordam as vantagens dos sistemas de rastreabilidade, dentre eles destacam-se Juran & Gryna (1992), citados em Souza (2001), segundo eles a rastreabilidade teria várias finalidades tais como: - Assegurar que apenas materiais e componentes de qualidade entrem no produto final; - Identificar clara e explicitamente produtos que são diferentes, mas que se parecem a ponto de serem confundidos entre si; - Permitir o retorno de produto suspeito numa base precisa; - Localizar falhas e tomar medidas corretivas a preço mínimo. Machado (2000) define a importância da rastreabilidade para os segmentos de distribuição e varejo e da indústria de alimentos: - É diferencial de competitividade; - Fortalece a imagem institucional da empresa; - Auxilia no posicionamento da marca no mercado; - Estimula a concorrência através da diferenciação da qualidade;

5 5 - Estreita relação com os fornecedores; - Contribui para a construção de estratégias competitivas da empresa; - Com isso, pode passar a definir a estrutura de coordenação vertical. A maioria dos autores sobre o tema afirma que os produtos rastreados devem estar associados a outros processos de qualidade. Certificação de Conformidade - Documento emitido pelo organismo de certificação, credenciado pela Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro, de acordo com as regras de um sistema de certificação e que atesta a qualidade de um sistema, processo, produto ou serviço. O documento é emitido com base em normas elaboradas por entidades reconhecidas no âmbito Sinmetro ou com base em regulamentos técnicos emitidos por órgãos regulamentadores oficiais (INMETRO). A necessidade de certificação foi evidenciada com o problema recente ocasionado pela doença denominada de vaca louca (Bovine Spongiform Encephalopathy BSE) ocorrido na Europa. Diante desse acontecimento, fez-se urgente um sistema de controle mais rigoroso na segurança alimentar na cadeia da carne bovina. Em relação aos produtos vegetais segregados e certificados, portanto, produzidos com auxílio da rastreabilidade, pode-se citar alguns grupos que exigem esse processo: os produtos orgânicos, não geneticamente modificados, produtos regionais com selo de qualidade e produtos com Indicação Geográfica Protegida (SOUZA e ALCÂNTARA, 2003), (BASSANI, 2002) e (LEONELLI e AZEVEDO, 2002). No Brasil, o princípio do rastreamento surgiu em 2002, através da Instrução Normativa nº 01, de 10 de janeiro 2002, que instituiu o SISBOV Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Origem Bovina e Bubalina, por exigência dos compradores, visando: - Caracterizar o rebanho bovino e bubalino no território nacional; - Auxiliar programas sanitários; - Garantir a origem Brasil; - Garantir movimentações (quarentena e circuitos pecuários); - Garantir segurança dos seus produtos; - Atender as exigências mercadológicas internacionais O MAPA credencia as empresas responsáveis pela execução do SISBOV e o governo, através das Secretarias de Estado da Agricultura, procede a fiscalização. No Paraná, a COOPERALIANÇA organizou um sistema de rastreabilidade da carne bovina originária da raça Angus e criou um selo CARNE ANGUS CERTIFICADA. Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) está associado à moderna base de gestão da qualidade na indústria de alimentos, conforme vem sendo adotado em todo o mundo. A ANVISA participa, conveniada ao Senai, do Projeto APPCC, desenvolvido para garantir a produção de alimentos seguros à saúde do consumidor.

6 6 Uma das ações do projeto é a criação do Sistema APPCC, que tem como prérequisitos as boas práticas de fabricação e a resolução RDC nº 275, de 21 de outubro de 2002 sobre Procedimentos Padrões de Higiene Operacional (PPHO). Esses pré-requisitos identificam os perigos potenciais à segurança do alimento, desde a obtenção das matérias-primas até o consumo, estabelecendo em determinadas etapas (Pontos Críticos de Controle) medidas de controle e monitorização que garantam, ao final do processo, a obtenção de um alimento seguro e com qualidade (ANVISA). O Sistema APPCC contribui para uma maior satisfação do consumidor, torna as empresas mais competitivas, amplia as possibilidades de conquista de novos mercados, nacionais e internacionais, além de propiciar a redução de perdas de matérias-primas, embalagens e produto (ANVISA). As suas etapas são (Internacional Association of Milk, Foofend Environmental Sanitarians, Inc. 1991): - Identificar riscos e avaliar sua severidade; - Determinar os pontos críticos de controle; - Estabelecer medidas de controle e critérios para garantir o controle; - Monitorar pontos críticos de controle e registrar dados; - Tomar atitude onde quer que os resultados dos critérios de monitoramento indicarem; - Verificar se o sistema está funcionando como planejado. Machado destaca as interfaces existentes entre rastreabilidade, rotulagem, marcas, padrão e certificação. Seguem os conceitos de rotulagem e marca que ainda não foram apresentados nesse texto. Rotulagem: é toda inscrição, legenda, imagem ou toda matéria descritiva ou gráfica que esteja escrita, impressa, estampada, gravada em relevo ou litografada ou colocada sobre embalagem do alimento (ANVISA). A marca identifica e diferencia a empresa e seus produtos ou serviços dos concorrentes. Sinaliza ao consumidor a origem do produto, além de protegê-lo. É responsável por fixar o nome do negócio e suas ações na mente dos compradores (SEBRAE). Produção Integrada de Frutas (PIF) para garantir a segurança de alimentos, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO), reconheceram a PIF como uma importante ferramenta na expansão do mercado nacional e internacional de frutas. A PIF é um conjunto de práticas para garantir a qualidade do produto, a segurança de alimentos, a segurança do trabalhador e a rastreabilidade. É a produção de frutas com qualidade e de forma econômica, respeitando o ambiente (ISO 14000), a saúde do consumidor e o produtor, através da minimização do uso de agroquímicos e da integração de práticas de manejo do solo e da planta. A PIF, que faz parte do Programa de Desenvolvimento da Fruticultura (Profruta), também possui um selo de certificação que facilita a identificação do produto,

7 7 oferece garantias ao consumidor e aumenta sua confiabilidade, possibilitando a concorrência no mercado internacional. Para os produtos de origem animal, o risco de transmissão de enfermidades é mais severo. Por demanda do mercado, o MAPA desenvolveu o Sistema Agropecuário de Produção Integrada (SAPI) para outras cadeias produtivas. O Sistema Agropecuário de Produção Integrada, coordenado pelo MAPA, tem como meta o estabelecimento de Normativas Reguladoras de Produção Integrada no Brasil, baseado na aplicação de Normas de Controle e Certificação de Terceira Porte (ISO 65) e no estabelecimento dos Regulamentos da Produção Integrada, unificando e padronizando o sistema para todo o Território Nacional. A figura 1, a seguir, elaborada por Machado, 2000, resume bem todo esse processo de garantia do produto e proteção ao consumidor. FIGURA 1: OS SINAIS DA QUALIDADE: o efeito iceberg FONTE: MACHADO, 2000 Produtos Orgânicos - As atividades pertinentes ao desenvolvimento da agricultura orgânica, definidas pela Lei nº , de 23 de dezembro de 2003, foram disciplinadas pelo DECRETO Nº 6.323, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2007, sem prejuízo do cumprimento das demais normas que estabeleçam outras medidas relativas à qualidade dos produtos e processos. Os produtos orgânicos são certificados seguindo esse Decreto. Indicação Geográfica - O registro de Indicação Geográfica (IG) é conferido a produtos ou serviços que são característicos do seu local de origem, o que lhes atribui reputação, valor intrínseco e identidade própria, além de os distinguir em relação aos seus similares disponíveis no mercado. São produtos que apresentam uma qualidade única em função de recursos naturais como solo, vegetação, clima e saber fazer (know-how ou savoir-faire). O Instituto Nacional de Propriedade Industrial - INPI é a instituição que concede o registro e emite o certificado.

8 8 Custos da rastreabilidade como se observou, a rastreabilidade exige uma série de adaptações, controles, registros e de novas ações ao longo da cadeia produtiva que acarretam custos, especialmente custos de transação 3. Alguns varejistas, especialmente os supermercados, mais recentemente estão preocupados com a insegurança dos consumidores e lançaram selos próprios de garantia de origem para evitar a comercialização de alimentos geneticamente modificados e outros que possuem processo crítico. Segundo Spers, a certificação poderá auxiliar nessa estratégia. 2.1 CONCEITOS APLICADOS AO SETOR Conceitos relacionados à Segurança e à Qualidade do Alimento (SPERS, in: ZYLBERSZTAJN et al p ). - Qualidade do produto (alimento): (...) uma propriedade síntese de múltiplos atributos do produto que determinam o grau de satisfação do cliente. (Toledo in: Batalha, 1997). (...) o conjunto de propriedades e características de um produto ou serviço que o confere a aptidão de satisfazer necessidades e desejos. (AFANOR Associação Francesa de Normatização). - Atributos: Características, qualitativa e quantitativa, que identificam um membro de um conjunto observado. (dicionário Aurélio). - Padrões de qualidade alimentar: A padronização representa um modo particular de reunir, filtrar e estocar uma grande parte da informação sobre os processos e produtos (Floray, 1996:139). David & Greenstein (1990) definem padrão como um conjunto de especificações técnicas, às quais adere um produtor voluntária ou compulsoriamente, tácita ou formalmente. (Farina, E. M. M. Q. in: Cinco Ensaios sobre Qualidade em Alimentos. Padronização em Sistemas Agroindustriais, Seminário Internacional PENSA 1999). - Segurança do alimento: (...) a garantia de o consumidor adquirir um alimento com atributos de qualidade que sejam de seu interesse, entre os quais se destacam os atributos ligados à saúde e segurança. (Spers, 1993). - Segurança alimentar: aspecto qualitativo, (...) a segurança alimentar mínima alcançada quando os países em desenvolvimento chegam a uma produção de alimentos equivalente às suas próprias necessidades. (Teixeira, 1981). - Alimento totalmente seguro: alimento com 100% de probabilidade de não causar nenhum dano à saúde humana. - Alimento geneticamente modificado: Trangênicos ou Organismos Geneticamente Modificados (OGMs) são produtos manipulados geneticamente com intuito de inserir características desejáveis. - Alimento Funcional: (...) são uma categoria de alimentos na qual os produtos são ao mesmo tempo (a) modificados ou (b) fortificados com substâncias que têm um efeito preventivo ou terapêutico inserido em seu valor nutricional original. (Jonas e Becckmann,1998). - Nutracêutica: semelhante à farmaceutica. Utilização de alimentos como forma de prevenir e curar doenças. - Produção orgânica de alimentos: técnica de produção agrícola onde os tratos culturais são realizados sem a utilização de produtos químicos, como herbicidas, fungicidas e inseticidas. - Irradiação de alimentos: (...) um tratamento feito por meio de bombardeamento do produto alimentar com raios gama, que têm a finalidade de eliminar possíveis 3 Custos de transação são os custos de especificar, negociar e administrar uma transação econômica para que seja cumprida a contento.

9 9 microorganismos que possam acelerar a deterioração do produto, aumentando, com isso, a sua durabilidade. (Spers,1998). Por outro lado, a segurança do alimento apresenta diversos conceitos (SPERS, in: ZYLBERSZTAJN et al p 285). (...) é a garantia de se consumir alimento isento de resíduos que prejudiquem e causem danos à saúde. (FAO, Cedex Alimentarius). (...) é o inverso do risco alimentar probabilidade de não sofrer nenhum dano pelo consumo do alimento. (Henson e Trill,1993). (...) aquisição, pelo consumidor, de alimentos de boa qualidade, livres de contaminantes de natureza química (pesticidas), biológica (organismos patogênicos), físico (vidros e pedras), ou qualquer outra substância que possa acarretar problemas à saúde. (Hobbs e Kerr, 1992). (...) segurança não é uma mercadoria que consumidores de alimentos podem ir ao supermercado para comprar... antes, segurança é uma característica das mercadorias e serviços que eles compram e ela é uma característica extremamente cara e em alguns casos impossíveis de ser acessada. (Smith et al., 1988). 2.2 TIPOS DE SELOS E CERTIFICADOS Selos e Certificados Aplicados à Segurança e à Qualidade de Alimentos (SPERS, in: ZYLBERSZTAJN et al p ) - De Processos (ISO): Internacional Standartisation Organization, organização internacional da qual fazem parte entidades de normatização, não-governamental e que elabora normas (internacionais). Fundada em 1947, com sede em Genebra, Suíça. O Brasil participa da ISO através da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). - De Conformidade: garantem características específicas, como por exemplo, Selo INMETRO, Certification de Conformité (França) e Selo de Pureza Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC), garante somente a composição, no caso a presença de café. - De Qualidade em Alimentos: existem vários. Ex. Label Rouge (França, qualidade superior) e SQF 2000 (Australiano, específico para o setor de alimentos). - Ambientais: garantem a produção ambientalmente limpa e sustentada. Ex.: ISO 14000, Agriculture Biologique (França) e Smart Woold/FSC (certificação florestal). - De origem em alimentos: garantem a origem do produto. Algumas redes varejistas de alimentos têm lançados selos próprios. Ex.: Denominação de Origem Controlada (Appellation d Origine Controlèe AOC, França) e Label Montagne (França, produção em montanhas). - Orgânicos: garantem a não utilização de produtos químicos durante a produção agrícola. Ex.: Agriculture Biologique (França), Demeter (Alemanha) e International Federation of Organic Agriculture Movements (Ifoam), Federação Internacional dos Movimentos de Agricultura Orgânica. 2.3 ORGANIZAÇÕES RELACIONADAS COM A QUALIDADE E A SEGURANÇA EM ALIMENTOS. Para Spers, in: Zylbersztajn et al p 311, as organizaçãoes relacionadas com a Qualidade e a Segurança em Alimentos estão relacionadas a seguir:

10 10 - Vigilância Sanitária: entidade responsável pela segurança do alimento no Brasil, vinculada à Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde. - FAO: Food and Agriculture Organization, vinculada à Organização das Nações Unidas (ONU). - OMS: Organização Mundial da Saúde (World Health Organization WHO), pesquisa e define os padrões internacionais de segurança. - OMC: Organização Mundial do Comércio (World Trade Organization WTO), órgão responsável em solucionar conflitos comerciais entre países, como é o caso das barreiras não-tarifárias. 3. CONCLUSÕES A rastreabilidade por si só não garante a segurança alimentar, mas estabelece a transparência necessária às medidas de controle eficientes, podendo aumentar a confiança dos consumidores ou clientes. O conceito de rastreabilidade difere do conceito de certificação. O primeiro é um processo mecânico que documenta todos os estágios de produção e distribuição pelos quais os alimentos passarão. Já a certificação é uma afirmação que assegura que certas especificações, na colheita, no processamento ou no manuseio, por exemplo, foram realizadas em conformidade com padrões ambientais, sociais, de qualidade e de inocuidade à saúde. Portanto, é importante notar que os dois conceitos não são sinônimos (FAO, 2005). Quais as garantias que os compradores têm para confiar nos fornecedores e em seus produtos? O consumidor quer saber que produto está consumindo? De onde vem? Possui a qualidade que diz ter? Tem a origem que diz ter? A rastreabilidade, a certificação da qualidade vieram para ficar, em função das exigências do consumidor e da garantia que dão na redução ou eliminação dos fatores de riscos nos elos das cadeias produtivas. Curitiba, maio de 2014

11 11 REFERÊNCIAS ABNT. Certificação de produtos. Disponível em acesso em 01/04/2014. BASSANI, C.B. Um Modelo de Rastreabilidade na Industrialização de Produtos Derivados de Suínos p. Dissertação (Mestrado em Ciência da Computação) Programa de Pós 12 Graduação em Ciência da Computação, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis SC. Da SILVA, I. J. O. A rastreabilidade dos produtos agropecuários do Brasil destinados à exportação. NUPEA ESALQ/USP, INMETRO. Disponível em acesso em 01/04/2014. ISO. Disponível em acesso em 01/04/2014. JURAN, J. M.; GRYNA, Frank M. Controle da qualidade handbook: conceitos, políticas e filosofia da qualidade. São Paulo : Makron Books, v.1. LEONELLI, F. C. V.; AZEVEDO, P. F. de. Sistemas de Identidade Preservada em Cadeias Agroindustriais: o caso de produtos não geneticamente modificados. Departamento de Engenharia de Produção UFSCar SP, LOMBARDI, M. C. Sistema de rotulagem com garantia de rastreabilidade. Disponível em: MACHADO, R. M. M. Sinais de qualidade e rastreabilidade de alimentos: uma visão sistêmica. Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG MAPA. Rastreabilidade. Disponível em ttp:// acesso em 01/04/2014. MISSAGLIA, A. P. Rastreabilidade no agronegócio. disponível em: Acesso em 27/05/2014. OLIVEIRA, V. H. de, et al. Sistemas de qualidade no campo. EMBRAPA, Texto para discussão, 26. Brasília, DF, PEIXOTO, M. Rastreabilidade alimentar: reflexões para o caso da carne bovina. Texto para discussão. Brasília, setembro, Rastreabilidade e segurança alimentar. UFLA Boletim técnico nº 91, Lavras, 2012, p REZENDE, E. H. S. ; LOPES, M. A. Identificação, certificação e rastreabilidade na cadeia da carne bovina e bubalina no Brasil. UFLA, MG.

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