PATR IMÔNIO AR QUE OLÓG IC O NO B R AS IL: C ONC E ITUAÇ ÃO, LE G IS LAÇ ÃO, LIC E NC IAMENTO AMB IENTAL E DES AFIOS. M a r ia C la r a M ig lia c io

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1 PATR IMÔNIO AR QUE OLÓG IC O NO B R AS IL: C ONC E ITUAÇ ÃO, LE G IS LAÇ ÃO, LIC E NC IAMENTO AMB IENTAL E DES AFIOS M a r ia C la r a M ig lia c io D r a e m A r q u e o lo g ia D ir e to r a d o C e n tr o N a c io n a l d e A r q u e o lo g ia / Ip h a n / D e p a m

2 PATRIMÔNIO ARQUEOLÓGICO, ARQUEOLOGIA CONCEITUAÇÃO, BASE LEGAL

3 PATRIMÔNIO ARQUEOLÓGICO PRINCÍPIOS INTERNACIONAIS (UNESCO) CARTA DE ATENAS (1932) RECOMENDAÇÃO DE NOVA DELHI (1956) CARTA DE VENEZA (1964) CARTA DE LAUSANNE (1990) LEGISLAÇÃO BRASILEIRA DECRETO-LEI Nº 25 (1937) LEI FEDERAL 3924 (1961) CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL (1988) OBS - Correspondência entre recomendações e legislação brasileira

4 PRINCÍPIOS INTERNACIONAIS (UNESCO) CARTA DE ATENAS (1931, 1932) Propõe a salvaguarda do patrimônio histórico das culturas anteriores e a proteção dos testemunhos de todas as civilizações

5 PRINCÍPIOS INTERNACIONAIS (UNESCO) RECOMENDAÇÃO DE NOVA DELHI (1956) Considerando que a história do homem implica o conhecimento das diferentes civilizações (...) é preciso, portanto, em nome do interesse comum, que todos os vestígios arqueológicos sejam estudados e, eventualmente, preservados e coletados

6 PRINCÍPIOS INTERNACIONAIS (UNESCO) CARTA DE VENEZA (1964) Conselho Internacional dos Monumentos e Sítios (ICOMOS) Carta Internacional sobre conservação e restauração de monumentos e sítios Art. 9º (sobre a Restauração) (...) A restauração será sempre precedida e acompanhada de um estudo arqueológico e histórico do monumento. Artigo 2º A conservação e a restauração dos monumentos constituem uma disciplina que reclama a colaboração de todas as ciências e técnicas que possam contribuir para o estudo e a salvaguarda do patrimônio monumental

7 PRINCÍPIOS INTERNACIONAIS (UNESCO) CARTA DE LAUSANNE (1990) Art. 1º O patrimônio arqueológico compreende a porção do patrimônio material para a qual os métodos da arqueologia fornece os conhecimentos primários. Engloba todos os vestígios da existência humana e todos os lugares onde há indícios de atividades humanas não importando quais sejam elas; estruturas e vestígios abandonados de todo o tipo, na superfície, no subsolo ou sob as águas, assim como o material a eles associados

8 PATRIMÔNIO ARQUEOLÓGICO DECRETO LEI Nº 25 (1937) Cria o SPHAN, Estabelece o instrumento do tombamento (valor excepcional), 4 livros do tombo. Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico Livro do Tombo Histórico Livro do Tombo das Belas-Artes Livro do Tombo das Artes Aplicadas

9 L ivros do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico (119 Patrim ônios tom bados) Histórico (557 Patrim ônios tom bados) Belas Artes (682 Patrim ônios tom bados) Artes Aplicadas (4 Patrim ônios tom bados) Histórico 40,90% Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico 8,74% Artes Aplicadas 0,29% Belas Artes 50,07%

10 Demonstração G ráfica dos Patrimônios Tombados no L ivro do Tombo Arqueológico, E tnográfico e Paisagístico 21% 54% 12% 13% Conjunto Arquitetônico/Urbaní stico/paisag í stico 57 M onumentos Natural/Paisag em 22 Arqueológ ico 12 Outros 13

11 Cidade Histórica de Ouro Preto (1980) Centro Histórico de Olinda (1982) Missões Jesuíticas Guarani, em São Miguel das Missões (1983) (sítio transfonteiriço com a Argentina) Centro Histórico de Salvador (1985) Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas do Campo (1985) Parque Nacional do Iguaçu, em Foz do Iguaçu (1986) Plano Piloto de Brasília (1987) Parque Nacional Serra da Capivara, em São Raimundo Nonato (1991) Centro Histórico de São Luís do Maranhão (1997) Centro Histórico de Diamantina (1999) Reservas de Mata Atlântica do Sudeste (1999) Reservas de Mata Atlântica da Costa do Descobrimento (1999) Parque Nacional do Jaú (2000) Complexo de Áreas Protegidas do Pantanal: Parque Nacional do Pantanal Mato-Grossense e RPPNs próximas (2000) Centro Histórico de Goiás (2001) Áreas protegidas do Cerrado: Chapada dos Veadeiros e Parque Nacional das Emas (2001) Ilhas Atlânticas Brasileiras: Reservas de Fernando de Noronha e Atol das Rocas (2001)

12 PARQUE NACIONAL SERRA DA CAPIVARA

13 PARQUE NACIONAL SERRA DA CAPIVARA socialização

14 PARQUE NACIONAL SERRA DA CAPIVARA

15 MISSÕES JESUÍTICAS GUARANI São Miguel R u í n as d e S ão M i g u el d as M i ssõ es

16 Escavações desvendam uso da água em São Miguel das Missões

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18 A Lista de Patrimônio Mundial região cultural natural misto total % Nº de países África % 27 Países Árabes % 16 Ásia/Pacífico % 27 Europa/USA % 49 América Latina/Caribe % 25 TOTAL % 145

19 CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Art. 216 Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem: I.as formas de expressão; II.os modos de criar, fazer e viver; III.as criações científicas, artísticas e tecnológicas; IV.as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais; I.os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico.

20 CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Art. 20 São bens da União: (...) X. As cavidades naturais subterrâneas e os sítios arqueológicos e pré-históricos. (...) Art. 23 É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: (...) III. Proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos.

21 LEI FEDERAL 3924/61 Dispõe sobre os monumentos arqueológicos e pré-históricos Art. 1º Os monumentos arqueológicos ou pré-históricos de qualquer natureza existentes no território nacional e todos os elementos que neles se encontram ficam sob a guarda e proteção do Poder Público.

22 LEI FEDERAL 3924/61 Dispõe sobre os monumentos arqueológicos e pré-históricos Art. 2º Consideram-se monumentos arqueológicos ou pré-históricos : a) As jazidas de qualquer natureza, origem ou finalidade, que representem testemunhos da cultura dos paleoameríndios do Brasil, tais como sambaquis, montes artificiais ou tesos, poços sepulcrais, jazigos, aterrados, estearias e quaisquer outras não especificadas aqui, mas de significado idêntico a juízo da autoridade competente; b) Os sítios nos quais se encontram vestígios positivos da ocupação pelos paleoameríndios, tais como grutas, lapas e abrigos sob rocha; c) Os sítios identificados como cemitérios, sepulturas, locais de pouso prolongado ou de aldeamento, estações e cerâmicos, nos quais se encontram vestígios humanos de interesse arqueológico ou paleoetnográfico; d) As inscrições rupestres ou locais com sulcos de polimentos e utensílios e outros vestígios de atividade de paleoameríndios.

23 LEI FEDERAL 3924/61 Dispõe sobre os monumentos arqueológicos e pré-históricos Art. 3º São proibidos em todo o território nacional, o aproveitamento econômico, a destruição ou mutilação, para qualquer fim, das jazidas arqueológicas ou préhistóricas conhecidas como sambaquis, casqueiros, concheiros, birbigueiras ou sernambis, e bem assim dos sítios, inscrições e objetos enumerados nas alíneas b, c e d do artigo anterior, antes de serem devidamente pesquisados. OBS proteção relativa; proteção da informação; proteção de caráter distinto da proteção do tombamento; vide licenciamento ambiental

24 A ARQUEOLOGIA... é a ciência que estuda as sociedades em seus diversos aspectos, com base nos restos materiais por elas deixados, ou seja: estuda o homem, as ocupações humanas, e os processos socioculturais, a partir da cultura material e de vestígios materiais O caráter documental dos sítios arqueológicos

25 O CARÁTER DOCUMENTAL DO PATRIMÔNIO ARQUEOLÓGICO O caráter irreversível das perdas como perdas de documentos únicos

26 A ARQUEOLOGIA... é a única ciência que desenvolveu métodos de acesso a toda a trajetória humana no planeta, e que remonta a cerca de 3,5 milhões de anos Nas Américas, a trajetória humana abarca cerca de 50 mil anos, acessados pela Arqueologia, enquanto apenas 500 anos são tratados pela disciplina da História, que depende de registros escritos

27 ARQUEOLOGIAS... Como as outras Ciências, a Arqueologia vem ampliando seu campo de ação Em decorrência, o conceito de Patrimônio Arqueológico vem se ampliando e se aplicando a bens que extrapolam o simples aspecto de antiguidade Da mesma forma com que o patrimônio histórico edificado vem deixando de abarcar somente os bens monumentais e oficiais, para se aplicar ao mais singelo, popular, cotidiano: na arquitetura vernacular, por exemplo Interessa preservar os bens e seus significados, não apenas aqueles associados às elites e ao poder político e religioso, mas também os que se relacionam a todas as classes e setores que formam a sociedade nacional Mudança de paradigma no que se refere ao Patrimônio Cultural (essa mudança está expressa na própria CRFB 1988)

28 ARQUEOLOGIAS... Como as outras Ciências, a Arqueologia vem ampliando seu campo de ação Arqueologia Subaquática Arqueologia Urbana Arqueologia Industrial Arqueologia do Presente Etnoarqueologia Etc. Mudança de paradigma no que se refere ao Patrimônio Cultural

29 PRÉ-HISTÓRICA HISTÓRICA Origens dos povos nativos Sociedade e cultura da colonização européia Sociedade, História, culturas nativas Sociedade, História, culturas nativas a partir do contato Interações pré-capitalistas ou não capitalistas Interações mercantilistas e capitalistas

30 PATRIMÔNIO ARQUEOLÓGICO no Brasil Sítios de diversos contextos geográficos, temporais e culturais, testemunhos da ocupação humana desde o final do Pleistoceno até os dias atuais, e cujas datações cobrem um período de até 50 mil anos Esse patrimônio contribui para o conhecimento de parte significativa da trajetória humana no Brasil e no continente americano

31 Sítios de grupos caçadores-coletores paleoíndios

32 PATRIMÔNIO ARQUEOLÓGICO no Brasil Sítios de grande antiguidade, associados a grupos de caçadores-coletores e paleoíndios do final do período Pleistoceno Esse patrimônio contribui para o conhecimento do início da ocupação humana das Américas Discussão sobre a entrada do homem no continente americano

33 Sítios de arte rupestre (pré-coloniais) Gravuras rupestres (abaixo) Pedra Preta de Paranaíta - MT Gravura (acima) e pintura (abaixo) PARNA Serra da Capivara - PI

34 PATRIMÔNIO ARQUEOLÓGICO no Brasil Diferentes ambientes - Amazônia, Planalto Central, Pantanal - formas de adaptação também diversas Diferentes culturas formas de adaptação diversas em cada ambiente específico Rede fluvial rica e extensa favorecendo o contato intercultural e rotas de migração de longo alcance, inclusive entre distintas macro-regiões Esse patrimônio contribui para o conhecimento e discussão da diversidade cultural ou seja, fornece uma extensa gama de soluções adaptativas em relação ao meioambiente e entre sociedades

35 Sítios associados à ocupações humanas da pré-história tardia (pré-coloniais)

36 Sítios de grupos ceramistas-cultivadores e seus vestígios

37 Outros artefatos das sociedades da pré-história tardia machados de pedra polida e processadores de vegetais

38 Sítios-cemitérios de grupos ceramistas cultivadores

39 Socialização visita exposição Xaray

40 Socialização visita exposição Xaray

41 Socialização visita exposição Xaray

42 PATRIMÔNIO ARQUEOLÓGICO no Brasil - sítios do período histórico Sítios e vestígios materiais associados ao processo de colonização européia, na forma de edificações, ruínas, fragmentos e vestígios de todo tipo, que fornecem informações complementares, ou até mesmo contraditórias aos registros escritos Esse patrimônio contribui para uma compreensão mais ampla do período da colonização européia até os dias atuais, fornecendo novas leituras do processo histórico, com base nos vestígios materiais OBS - A Nova História e a crítica aos registros escritos

43 A ARQUEOLOGIA estudos de sítios históricos

44 Sítios associados à colonização européia Arraial de São Francisco Xavier, MT século XVIII

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46 SOCIALIZAÇÃO

47 Teothiuacan - México

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49 Teothiuacan - México

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53 A PESQUISA produz informação e atribui significado ao Patrimônio Arqueológico

54 AUTORIZAÇÃO DAS PESQUISAS PELO IPHAN Portaria IPHAN 07/1988 Procura garantir o caráter científico das pesquisas Estabelece os procedimentos necessários para o desenvolvimento de pesquisas arqueológicas Projeto de pesquisa científica; Equipe habilitada; Prova de disponibilidade de recursos Instituição de guarda Relatórios Parciais e Final Publicação no Diário Oficial da União após análise e aprovação do IPHAN O Iphan acompanha o desenvolvimento das pesquisas por meio dos relatórios e por eventuais vistorias em campo

55 LICENCIAMENTO AMBIENTAL POLÍTICA NACIONAL DE MEIO-AMBIENTE ESTUDOS DE IMPACTO AMBIENTAL E RELATÓRIOS DE IMPACTO AMBIENTAL

56 Resolução 01/86 CONAMA estabelece as diretrizes gerais para uso e implementação da Avaliação de Impacto Ambiental nos processos de licenciamento ambiental Nos estudos de impacto ambiental o Patrimônio Arqueológico é contemplado como parte do meio sócio-econômico, requerendo diagnóstico, análise de impactos e medidas mitigadoras A pesquisa arqueológica, o resgate arqueológico e programas de educação patrimonial têm sido as principais medidas mitigadoras desenvolvidas OBS Resolução CONAMA 001/86, Art 6º, c) o meio socioeconômico: o uso e ocupação do solo, os usos da água e a sócio-economia, destacando os sítios e monumentos arqueológicos, históricos e culturais da comunidade, as relações de dependência entre a sociedade local, os recursos ambientais e a potencial utilização futura desses recursos.

57 Portaria IPHAN 230/2002 Estabelece em que consistem os estudos arqueológicos necessários em cada fase do licenciamento ambiental Fases do Licenciamento ambiental LICENÇA PRÉVIA (LP) LICENÇA DE INSTALAÇÃO (LI) LICENÇA DE OPERAÇÃO (LO)

58 Nesta fase dever-se-á proceder à contextualização arqueológica e etno-histórica da área de influência do empreendimento, por meio de levantamento exaustivo de dados secundários e levantamento arqueológico de campo; No caso de projetos afetando áreas arqueologicamente desconhecidas, pouco ou mal conhecidas que não permitam inferências sobre a área de intervenção do empreendimento, deverá ser providenciado levantamento arqueológico de campo pelo menos em sua área de influência direta. Este levantamento deverá contemplar todos os compartimentos ambientais significativos no contexto geral da área a ser implantada e deverá prever levantamento prospectivo de sub-superfície; O resultado final esperado é um relatório de caracterização e avaliação da situação atual do patrimônio arqueológico da área de estudo, sob a rubrica Diagnóstico; A avaliação dos impactos do empreendimento do patrimônio arqueológico será realizada com base no diagnóstico elaborado, na análise das cartas ambientais temáticas (geologia, geomorfologia, hidrografia, declividade e vegetação) e nas particularidades técnicas das obras; A partir do diagnóstico e avaliação de impactos, deverão ser elaborados os Programas de Prospecção e de Resgate compatíveis com o cronograma das obras e com as fases de licenciamento ambiental do empreendimento de forma a garantir a integridade do patrimônio cultural da área.

59 Nesta fase, dever-se-á implantar o Programa de Prospecção proposto na fase anterior, o qual deverá prever prospecções intensivas (aprimorando a fase anterior de intervenções no subsolo) nos compartimentos ambientais de maior potencial arqueológico da área de influência direta do empreendimento e nos locais que sofrerão impactos indiretos potencialmente lesivos ao patrimônio arqueológico, tais como áreas de reassentamento de população, expansão urbana ou agrícola, serviços e obras de infra-estrutura. Os objetivos, nesta fase, são estimar a quantidade de sítios arqueológicos existentes nas áreas a serem afetadas direta ou indiretamente pelo empreendimento e a extensão, profundidade, diversidade cultural e grau de preservação nos depósitos arqueológicos para fins de detalhamento do Programa de Resgate Arqueológico proposto pelo EIA, o qual deverá ser implantado na próxima fase; O resultado final esperado é um Programa de Resgate Arqueológico fundamentado em critérios precisos de significância científica dos sítios arqueológicos ameaçados que justifique a seleção dos sítios a serem objeto de estudo em detalhe, em detrimento de outros, e a metodologia a ser empregada nos estudos.

60 Nesta fase, que corresponde ao período de implantação do empreendimento, quando acorrem as obras de engenharia, deverá ser executado o Programa de Resgate Arqueológico proposto no EIA e detalhado na fase anterior. É nesta fase que deverão ser realizados os trabalhos de salvamento arqueológico nos sítios selecionados na fase anterior, por meio de escavações exaustivas, registro detalhado de cada sítio e de seu entorno e coleta de exemplares estatisticamente significativos da cultura material contida em cada sítio arqueológico. O resultado esperado é um relatório detalhado que especifique as atividades desenvolvidas em campo e em laboratório e apresente os resultados científicos dos esforços despendidos em termos de produção de conhecimento sobre arqueologia da área de estudo. Assim, a perda física dos sítios arqueológicos poderá ser efetivamente compensada pela incorporação dos conhecimentos produzidos à Memória Nacional.

61 Política ambiental Licenciamento ambiental Aumento das pesquisas Pesquisas de arqueologia acadêmica Pesquisas de arqueologia preventiva em 19 anos aumentaram de 05 para 900 pesquisas ao ano

62 Pesquisas Autorizadas/Permitidas ( *) ACADÊMICA PREVENTIVA * Até 01/11/07

63 Quadro 2 Tipos de Pesquisa por Ano Tipo NA % NA Acadêmica % Histórica NA Revitalização % NA Planejamento % NA Histórica - Acadêmica % Histórica NA Licenciamento % NA Não se Aplica % NA Sem informação % Total NA Licenciamento Total , ,9 97 3,9 41 1, ,2 2 0,1 3 0, ,1 83,5 85, ,8 8,5 8, ,4 4,5 3, ,8 0,9 1, ,5 1,8 0, ,9 0, ,5 0,4 1 0, Anos ,2 90,5 89, ,7 6,5 3,4 3, ,3 3,4 3, ,6 1,8 1,4 2, ,1 1,2 1,1 0, ,2 0,2 2 0,

64 Empreendimentos e impactos sobre o patrimônio arqueológico

65 Empreendimentos e impactos sobre o patrimônio arqueológico

66 Empreendimentos e impactos sobre o patrimônio arqueológico

67 Empreendimentos e impactos sobre o patrimônio arqueológico

68 Empreendimentos e impactos sobre o patrimônio arqueológico

69 A Arqueologia Preventiva e a produção científica Limites Cronograma das obras Impossibilidade de novas pesquisas nos mesmos sítios Caráter irreversível das perdas Potencialidades Caráter amostral do resgate Recursos para desenvolvimento de pesquisas Acesso ao patrimônio de regiões diversas Aumento do conhecimento arqueológico

70 Empreendimentos e projetos que ainda não estão atendendo a legislação do patrimônio arqueológico diversos empreendimentos ainda não foram alcançados pelas exigências legais em relação ao patrimônio arqueológico ou porque não caem em exigência de EIA-RIMA ou porque são realizados de forma irregular e/ou clandestina Principalmente nas frentes de expansão

71 EXPANSÃO URBANA O CASO CÁCERES SÍTIO ARQUEOLÓGICO CARNE SECA BAIRRO JARDIM PARAÍSO

72 EXPANSÃO URBANA O CASO CÁCERES SÍTIO ARQUEOLÓGICO CARNE SECA BAIRRO JARDIM PARAÍSO sítio arqueológico

73 Sítio arqueológico Carne Seca Cáceres, MT

74 EXPANSÃO URBANA O CASO CÁCERES SÍTIO ARQUEOLÓGICO CARNE SECA BAIRRO JARDIM PARAÍSO

75 EXPANSÃO URBANA O CASO CÁCERES SÍTIO ARQUEOLÓGICO CARNE SECA BAIRRO JARDIM PARAÍSO

76 EXPANSÃO URBANA O CASO CÁCERES SÍTIO ARQUEOLÓGICO CARNE SECA BAIRRO JARDIM PARAÍSO

77 EXPANSÃO URBANA O CASO CÁCERES SÍTIO ARQUEOLÓGICO CARNE SECA BAIRRO JARDIM PARAÍSO

78 EXPANSÃO URBANA O CASO CÁCERES SÍTIO ARQUEOLÓGICO CARNE SECA BAIRRO JARDIM PARAÍSO

79 para os casos de áreas e regiões onde as atividades ocorrem de forma irregular e/ou clandestina não há uma solução mágica, mas uma série de medidas podem vir a melhorar a situação maior presença do estado Intensificação da fiscalização maior rigor na cobrança da lei Mas, principalmente a criação de uma agenda positiva: programas permanentes de educação patrimonial valorização sociocultural programas e de aproveitamento social e econômico dos bens arqueológicos

80 Licenciamento: revisão, aprimoramento, atualização dos instrumentos guarda de acervos regulamentação da profissão de arqueólogo elaboração de Termos de Referência para cada tipo de empreendimento revisão do fluxo de tramitação sistema informatizado de gestão Patrimônio Arqueológico do período histórico Patrimônio Arqueológico Subaquático

81 LICENCIAMENTO: Fortalecimento institucional, ampliação da estrutura para a gestão Revisão, complementação, atualização dos instrumentos de gestão México: a Arqueologia é atividade de Estado : não há Arqueologia por contrato. Estado: 800 arqueólogos. França: a Arqueologia Preventiva compartilhada: o Estado faz a fase de Diagnóstico e estabelece o que será necessário realizar no aprofundamento das pesquisas. Estado: 600 arqueólogos no Ministério da Cultura Francês mais de um milhar na agências regionais e municipais. Brasil: o Estado em geral não realiza as pesquisas, apenas estabelece parâmetros, autoriza, acompanha e fiscaliza menos de 35 gestores. Obs O Ibama tem 600 técnicos para acompanhar os mesmos empreendimentos, em processo de contratação de mais 600.

82 UMA SITUAÇÃO EM DISCUSSÃO NO IPHAN Patrimônio Arqueológico dito Histórico Rejeição à definição de patrimônio arqueológico da Carta de Lausanne (art. 1º) Porque no Brasil as culturas indígenas ditas pré-históricas não deixaram edificações (arquitetura de pau-e-palha), a despeito da sua grande adaptabilidade e, em muitos casos da sua monumentalidade Resistência em relação à exigência do desenvolvimento de pesquisas arqueológicas no âmbito das obras em bens culturais arquitetônicos e conjuntos urbanos Criação de Grupo de trabalho, e contratação de consultores para o PACH (127 cidades)

83 PRINCÍPIOS INTERNACIONAIS (UNESCO) CARTA DE LAUSANNE (1990) O patrimônio arqueológico compreende a porção do patrimônio material para a qual os métodos da arqueologia fornece os conhecimentos primários. Engloba todos os vestígios da existência humana e todos os lugares onde há indícios de atividades humanas não importando quais sejam elas; estruturas e vestígios abandonados de todo o tipo, na superfície, no subsolo ou sob as águas, assim como o material a eles associados (Art. 1º)

84 A SITUAÇÃO DO PATRIMÔNIO SUBAQUÁTICO Lei n de 1986 Dispõe sobre pesquisa, exploração, remoção e demolição de coisas ou bens afundados, submersos, encalhados e perdidos em águas sob jurisdição nacional ou terreno da marinha e seus acrescidos e em terrenos marginais, em decorrência de sinistro, alijamento ou fortuna do mar. A Lei dá atribuição à Marinha do Brasil para autorizar pesquisas e exploração dos bens submersos, afundados e encalhados. Há um novo Projeto de Lei (45/2008), já aprovado na Câmara dos Deputados e que se encontra em discussão no Senado. Um dos fundamentos do Projeto de Lei é proteger o patrimônio cultural subaquático de ações de exploração comercial e garantir que as intervenções nesses bens sejam feitas apenas com fins científicos. Enquanto isso...está sendo elaborado um Termo de Colaboração entre Iphan e Marinha

85 Teothiuacan - México

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87 Teothiuacan - México

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91 AR QUITETUR A INDÍG ENA NO B R AS IL: AR QUITETUR A DA PALHA

92 AR QUITETUR A INDÍG ENA NO B R AS IL: AR QUITETUR A DA PALHA

93 AR QUITETUR A XING UANA PALÁC IOS DE PALHA

94

95 AR QUITETUR A YANOMAMI

96 AR QUITETUR A WAIMIR I ATR OAR I

97 Geoglifos do Acre (AC, AM, RO)

98 Geoglifos do Acre (AC, AM, RO)

99 Geoglifos do Acre (AC, AM, RO)

100 Geoglifos do Acre (AC, AM, RO)

101 Toda a arqueologia de materiais é uma arqueologia humana. O que este barro esconde e mostra é o trânsito do ser no tempo e a sua passagem pelos espaços, os sinais dos dedos, as raspaduras das unhas, as cinzas e os tições das fogueiras apagadas, os ossos próprios e alheios, os caminhos que eternamente se bifurcam e se vão distanciando e se perdendo uns dos outros. Este grão que aflora à superfície é uma memória, esta depressão a marca que ficou de um corpo deitado. O cérebro perguntou e pediu, a mão respondeu e fez. (José Saramago em A Caverna)

102 FIM Maria Clara Migliacio - Professora, doutora em Arqueologia, Arquiteta Diretora do Centro Nacional de Arqueologia / Depam

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