AVALIAÇÃO DO PROGRAMA NACIONAL DO LIVRO DIDÁTICO POR GESTORES DE ESCOLAS DO RECIFE

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1 AVALIAÇÃO DO PROGRAMA NACIONAL DO LIVRO DIDÁTICO POR GESTORES DE ESCOLAS DO RECIFE Patrícia Maria Uchoa Simões Resumo Vários estudos têm apontado problemas na política e na operacionalização de programas de compra e distribuição do livro didático. Tais problemas envolvem: atrasos na distribuição dos livros para as escolas, diferenças entre a quantidade de livros em relação à quantidade de alunos, correspondência entre a escolha do livro feita pelos professores e as obras enviadas, bem como fragilidades envolvendo o processo de utilização das obras enviadas pelos professores. O presente estudo apresenta a avaliação feita por gestores de escolas públicas municipais da cidade de Recife das ações desenvolvidas no âmbito do Programa Nacional do Livro Didático/PNLD. Participaram do estudo 100 diretores e vice-diretores de escolas que responderam o questionário com questões abertas e fechadas sobre o PNLD. As respostas foram analisadas de acordo com as temáticas: a) conhecimento dos professores da publicação do MEC Guia do Livro Didático; b) processo de escolha dos livros didáticos pelas escolas; c) distribuição dos livros didáticos. Os resultados obtidos propiciaram uma reflexão sobre as políticas educacionais relacionadas com o livro didático e sobre a formação de professores. INTRODUÇÃO Vários estudos têm avaliado a política pública de compra e distribuição do livro didático no Brasil. Esses estudos apontam problemas e fragilidades que se localizam nos âmbitos nacional, estadual, municipal, dentro da organização e cultura da escola ou mesmo no interior da sala de aula, envolvendo o cotidiano da prática docente (Oliveira, Guimarães & Bomény, 1984 e Freitag, Motta & Costa, 1989 e, mais recentemente, Batista, 2003, 2004; Cassiano, 2004; Höfling, 2000; Miranda & Luca, 2004; Val e colaboradores, 2004). Segundo Batista (2003) a criação do PNLD, em 1985, definiu diretrizes baseadas em: a) centralização das ações de planejamento, compra e distribuição; b) utilização exclusiva de recursos federais; c) atuação restrita à compra de livros, sem participação no campo da produção editorial, a cargo da iniciativa privada; d) Pesquisadora da Diretoria de Pesquisas Sociais da Fundação Joaquim Nabuco

2 2 escolha do livro pela comunidade escolar; e) distribuição gratuita de livro a alunos e docentes. Batista afirma que a natureza centralizadora e a dependência de recursos federais conferem ao PNLD limitações e dificuldades que se refletem nos problemas de distribuição do livro e de correspondência entre os livros escolhidos pelos professores e os livros recebidos nas escolas. Segundo um levantamento feito por esse autor no PNLD/1997, cerca de 72% das escolhas docentes recaíram sobre os livros não-recomendados e apenas cerca de 28% delas recaíram sobre os recomendados, no PNLD/1998, 41,33% dos livros escolhidos tinham sido categorizados como não-recomendados e no PNLD/1999, com a eliminação dessa categoria, as escolhas dos docentes preponderantemente recaíram sobre os livros recomendados com ressalvas, 46,74% (Batista, 2003). Num outro estudo, Batista (2004) fez um levantamento de declarações de professores a respeito do processo de escolha desenvolvido em 2000, no quadro do PNLD/2001 e das condições mais gerais em que se realizou. Os principais resultados do estudo indicam que: os livros foram escolhidos predominantemente por meio de processos coletivos; um percentual expressivo de escolhas parece terse dado em âmbito municipal, não sendo possível apreender o grau de participação dos docentes e descentralização das decisões; um desconhecimento total ou parcial pelos professores a respeito do processo de avaliação realizado pelo MEC; apenas um pequeno percentual de professores afirmou ter utilizado o Guia de Livros Didáticos para a escolha do livro, a maioria prefere analisar os próprios livros didáticos para a tomada de decisão. Batista ressalta a atuação das editoras nas escolas e do filtro que terminam por interpor entre o professor e os livros recomendados pelo Guia. O autor também analisa a visão que os professores têm do Guia como um instrumento que ameaça a independência e autonomia dos docentes, uma vez que valoriza títulos desvalorizados pelos docentes e distanciados dos princípios e esquemas de apreciação que de fato utilizam. Na escolha dos professores, o princípio básico de avaliação de um livro parece ser a adequação ao esquema didático ao qual está familiarizado. Por fim, Batista conclui que apesar das repercussões positivas do processo de avaliação do PNLD no campo da produção do livro, o mesmo não ocorreu nas escolas e com os professores: os livros e os textos, por si mesmos não mudam as pessoas nem suas práticas e que

3 3 uma atenção efetiva do Estado às escolas, aos professores, a sua formação e a suas condições de trabalho é como estudos e pesquisas vêm mostrando exaustivamente nas últimas décadas uma condição necessária para o sucesso de sua política em relação ao livro didático. (p.70-71) Em outro estudo realizado sobre as escolhas dos professores no PNLD e os livros efetivamente recebidos, Cassiano (2004) apresentou um levantamento estatístico de todos os livros recebidos pela totalidade das escolas públicas (1443 escolas) da cidade de São Paulo, em 2002, de 5ª à 8ª série das disciplinas de História, Matemática, Geografia, Português e Ciências, utilizando-se as listas de livros entregues por ocasião do PNLD/2002. Além desses dados, foram entrevistados docentes e consultados documentos governamentais. Os resultados mostraram o descompasso entre a escolha dos docentes e a avaliação do Guia dos Livros Didáticos, a concentração das vendas em poucas editoras e o recebimento das coleções de 5ª à 8ª série de forma fragmentada, inclusive de coleções que possuíam propostas metodológicas bastante diversificadas. Höfling (2000) analisou fatores e atores que determinam a política de compra e distribuição do PNLD, procurando focalizar a descentralização pretendida em relação à escolha do livro no PNLD. Nesse sentido, esse estudo discute se o formato institucional historicamente construído para execução do PNLD e os atores tradicionalmente envolvidos nas decisões do programa têm contribuído ou não para a descentralização e a implantação de uma estratégia de intervenção mais democratizante e mais voltada para uma política pública social. Com esse intuito, o estudo analisou a estreita relação entre Estado e grupos editoriais privados no planejamento e na implementação de um programa considerado essencial entre os anos 1977 e Essa análise aponta para a acentuada centralização da participação de um grupo de editoras no PNLD e coloca em questão as perspectivas de descentralização do programa. A escolha dos livros pelos professores sofreu grande influência dos mecanismos mais ou menos eficientes de divulgação das editoras e das estratégias de marketing voltadas para os consumidores professores. Miranda e Luca (2004) também discutiram a dimensão de mercadoria do livro didático, sujeita a múltiplas interferências no processo de produção e vendagem pelo desempenho das editoras no mercado que utilizam esquemas de distribuição e vendagem. Essa análise apontou para a existência de pontos de estrangulamento derivados, sobretudo, da segmentação formal entre o MEC, instância de planejamento e normatização do programa, e o FNDE, braço administrativo e

4 4 executor das ações que envolvem o processo de escolha, compra e distribuição das obras. Val e colaboradores (2004), a partir de um estudo feito com professores de 24 escolas, em 15 cidades de 11 Estados brasileiros sobre padrões e condicionantes de escolha dos livros, apontaram a necessidade de mudanças no gerenciamento do Programa com vista a viabilizar um processo mais adequado, mais legítimo que possibilite os professores escolher, livre e deliberadamente os livros que vão usar e a permanência de um leque amplo de opções de livros que possam adequar-se às convicções, aos saberes e ao estilo de trabalho de muitos perfis profissionais. (p.112) Procurando contribuir para essa discussão sobre o PNLD, esse estudo teve como objetivo investigar as dificuldades, as limitações e os avanços no desenvolvimento desse programa na visão de gestores de escolas públicas municipais de Recife. METODOLOGIA Participantes, instrumento e procedimentos de coleta Participaram desse estudo 100 gestores da rede pública de ensino fundamental da cidade de Recife, que responderam um questionário com questões abertas e fechadas sobre o Programa Nacional do Livro Didático. Análise dos dados Análises quantitativas e qualitativas das respostas por temáticas organizadas a partir das ações desenvolvidas pelo PNLD foram realizadas: conhecimento dos professores da avaliação dos livros didáticos, a partir do acesso à publicação do MEC Guia do Livro Didático; processo de escolha dos livros didáticos pelas escolas: quem escolhe os livros, quando e como ocorre essa escolha;

5 5 distribuição dos livros didáticos, tanto no que se refere a sua correspondência com os livros escolhidos pela escola como quanto à quantidade de livros recebida pela mesma. RESULTADOS A escolha do livro didático Segundo a orientação do Ministério da Educação, antes da escolha dos livros didáticos, os professores devem se organizar em grupos para planejarem a leitura e a discussão do Guia do Livro Didático. O próprio MEC sinaliza que os horários desses encontros podem ser flexibilizados de acordo com os dias e horários mais adequados, recorrendo-se aos esquemas e cronogramas já previstos pela escola para planejamento e discussão pedagógica. Justificando a importância desse encontro, o MEC indica que o professor e seus pares precisam discutir os procedimentos de análise, ponderando a respeito do tipo de aluno que possuem, do projeto de escola que desenvolvem e do planejamento de cada um. As equipes devem discutir exaustivamente e decidir em conjunto, considerando que é uma escolha para toda a escola, entendendo que os livros e coleções escolhidos serão utilizados por outros professores e alunos durante os três anos posteriores à escolha do material didático (Brasil, 2003). A escolha deve ser realizada a partir das análises apresentadas pelo Guia do Livro Didático, a partir da reflexão apresentada nas resenhas que foram elaboradas por comissões de avaliação compostas por estudiosos das diversas áreas do conhecimento. No presente estudo, 96% dos gestores afirmaram que a escolha do livro didático é realizada pelos próprios professores da escola, durante reunião de trabalho. Para essa escolha, são consultados livros didáticos enviados pelas editoras e o Guia do Livro Didático do MEC. A participação do professor na avaliação e escolha do livro deve ser respeitada como forma de promoção e valorização do exercício docente, possibilitando ao professor refletir criticamente, sobre a proposta pedagógica, o planejamento do trabalho docente, os conteúdos e metodologias que serão utilizadas.

6 6 É na avaliação do conteúdo do livro e da adequação desse ao trabalho pedagógico que irá ser desenvolvida a prática reflexiva do professor com o livro didático. A partir da avaliação do livro, o professor pode iniciar uma relação de autonomia em relação a esse recurso didático. Nessa relação, o sujeito do processo pedagógico é o professor, que planeja e utiliza o livro na sua prática, de forma crítica e reflexiva. O livro funciona como objeto do conhecimento do professor, auxiliando na orientação, organização e sistematização da apresentação dos conteúdos escolares pelo professor ao aluno. A ausência dessa reflexão dificulta a retomada posterior pelo professor do seu processo autônomo com o livro didático e o coloca numa posição de conduzido ao invés de condutor do processo de ensino/aprendizagem. Sobre esse tema, Lajolo (1996) ressalta que: escolha e uso de livro didático precisa resultar do exercício consciente da liberdade do professor no planejamento cuidadoso das atividades escolares, o que reforçará a posição de sujeito do professor em todas as práticas que constituem sua tarefa docente, em cujo dia-a-dia ele reescreve o livro didático, reafirmando-se, neste gesto, sujeito de sua prática pedagógica e um quase co-autor do livro. (p. 9) Outro procedimento importante é a discussão entre os pares e a troca de experiências para a tomada de decisão. Além do enriquecimento individual do professor, ocorre a consolidação, na escola, do projeto pedagógico discutido e decidido coletivamente. A utilização do material publicitário das editoras também destaca-se como material utilizado pelo professor na escolha do livro. Vários estudos citam essa prática na escolha do livro e apontam as dificuldades que podem trazer quando o livro assume o caráter de mercadoria e a escolha passa a ser direcionada por estratégias de marketing (Batista, 2003, 2004; Cassiano, 2004; Freitag, Motta & Costa, 1989; Höfling, 2000; Machado, 1996; Miranda & Luca, 2004; Oliveira, Guimarães & Bomény, 1984; Val & colaboradores, 2004). Critérios utilizados na escolha Seguem-se os critérios que, na visão dos gestores desse estudo, prevalecem na escolha dos livros didáticos pelos professores:

7 7 qualidade dos livros - critério que considera o livro em si, seus conteúdos, textos, atividades, etc; apresentação gráfica do livro - sua formatação, ilustração, material de impressão, etc; coerência entre o livro didático e a proposta da escola e a da rede municipal de ensino - adequação do livro com relação ao projeto pedagógico concebido pela rede e desenvolvido pelas escolas; adequação ao contexto do aluno - refere-se àquelas considerações que citam as deficiências e necessidades do aluno que utilizará o livro; pareceres do PNLD - consideração das avaliações do Guia do Livro Didático do MEC. Foi observado que um número expressivo de gestores, 43%, apontou a qualidade do livro em si - textos, atividades, metodologia, etc - como critério de escolha dos professores. Numa análise mais detalhada, observa-se que, entre esses, 22% indicaram esse como único critério e 21% apontaram esse e também outro(s) critério(s) como importantes na escolha dos professores. Não foi explicitado, porém, o que foi considerado como qualidade nos textos, nas atividades, etc. A indicação de partes do livro como critério de escolha é vaga. Compreende-se que esse tipo de resposta aponta para uma análise de elementos isolados sem que se considere a proposta pedagógica definida na escola ou na rede pública. Por outro lado, cerca de um quarto dos gestores (26%) enfatizou a proposta pedagógica das escolas e da rede. Entre esses, 15% apontaram a proposta pedagógica como único critério e 11% associaram a esse critério outro(s) que também foram considerados importantes. A preocupação com a coerência entre o livro e a proposta pedagógica parece refletir uma análise mais elaborada que estabelece relações entre conteúdos, metodologia e prioridades nas escolhas docentes. Também nesse caso, não ficam esclarecidos quais os elementos destacados da proposta que serviram de parâmetro na análise feita pelos professores.

8 8 Uma consideração registrada por número expressivo (22% dos gestores) foi a referência às possíveis defasagens na aprendizagem escolar e deficiências cognitivas do aluno e à situação econômica, social e cultural do mesmo como fator de dificuldade na utilização do livro. Esse critério foi citado como único critério por 6% dos gestores e 15% deles aliaram a esse outro critério. Os gestores, ao citarem a utilização desse critério pelos professores, relatam dois posicionamentos: aquele que, considerando o contexto social e cultural do aluno, busca no livro conteúdos que reflitam sobre essa realidade e defendem, assim, a regionalização do livro. A adequação do livro passaria, necessariamente, pela revisão dos conteúdos e direcionamento para elementos da realidade cultural e social dos alunos. Esse posicionamento reflete a necessidade dos professores em dialogar com o livro didático, no sentido de que os conteúdos e as atividades propostos pelos livros não devem ser entendidos como únicos e inquestionáveis. O professor pode ser um co-autor do livro, modificando, acrescentando ou retirando conteúdos e atividades que sejam consideradas inadequadas. aquele que, a partir da avaliação que fazem da defasagem de aprendizagem do aluno, consideram que as atividades e as propostas didáticas do livro não são adequadas por requererem mais do que o que acreditam que o aluno poderia atingir, mantendo os alunos distantes do livro. Esse posicionamento, por outro lado, pode reforçar a privação cultural de alunos que apresentam dificuldades na utilização dos livros, muitas vezes pelo pouco acesso a livros que têm, ou a outros tipos de impressos, como revistas e jornais. A dificuldade do professor em utilizar material didático leva a um questionamento sobre a necessidade de orientar o professor para o diálogo com o livro na construção de uma prática reflexiva e autônoma. Na relação com o livro, o professor deve se perceber como sujeito do conhecimento, aquele que direciona o processo de ensino e aprendizagem. Por outro lado, a consulta ao Guia do PNLD, foi mencionada por 13% dos gestores e, entre esses, 7% citaram apenas esse critério. Esses números mostram o distanciamento entre as proposições do Programa e a prática desenvolvida nas

9 9 escolas. O MEC publica o Guia para auxiliar o professor na avaliação do livro. No entanto, registramos a ausência desse instrumento como subsídio de análise do livro. Esses resultados apontam para uma distância entre as expectativas dos professores e as concepções no PNLD sobre o que seja um livro didático adequado às práticas de sala de aula. Esse tema merece atenção especial dos gestores públicos no planejamento e reorientação das ações do Programa, na organização dos momentos de escolhas do livro e na reflexão sobre a formação e capacitação de professores na utilização do livro didático. Avaliação do Livro Didático Segundo 96% dos gestores, os professores conhecem o Guia do Livro Didático e 76% consideram que essa publicação interfere nas suas escolhas. Esses dados estão em contradição com as respostas referentes aos critérios de análise para avaliação e escolha do livro didático já apresentados. O conhecimento pelos professores do Guia é importante, uma vez que reúne pareceres de estudiosos das diversas áreas de conhecimento sobre os livros e esse material de análise deveria contribuir trazendo elementos para uma reflexão na escolha do livro didático pelo professor. Distribuição do Livro Didático Apesar dos gestores afirmarem que o pedido dos livros é feito através tanto de formulário impresso enviado pelo FNDE (48% dos gestores), quanto pela internet (41% deles) foi assinalado que dois terços das escolas, mais precisamente 62%, não têm acesso à internet e mais da metade (56% das escolas) não tem biblioteca. Foi questionado também sobre quanto tempo levam os livros para chegar às escolas e sobre a correspondência entre os livros que chegam e aqueles que foram pedidos pelos professores. Foi registrado por 48% dos gestores que muitos dos livros que chegam às escolas não correspondem àqueles escolhidos pelos professores, fato esse contrário às diretrizes do PNLD.

10 10 Quanto à distribuição, a maioria (77% dos gestores) afirmou que os livros chegam antes do início do ano letivo. No entanto, 48% dos entrevistados também afirmaram não receber os livros que foram escolhidos pela escola e, para a quase a metade dos gestores (49%) a quantidade que chega de livros é insuficiente. Esses dados indicam pontos importantes de dificuldade para serem repensados pela gestão do Programa. Por um lado, o princípio de autonomia do professor ao escolher o livro que será utilizado é descumprido e, por outro, nem todo aluno recebe o livro, o que faz com que o programa não atinja seu principal objetivo: o aluno. Foi questionado também sobre a quantidade de Manual do Professor que acompanha o livro didático. As respostas mostraram que 71% dos gestores responderam que esse número não é suficiente. O Manual do Professor é um instrumento importante no diálogo que deve ser estabelecido entre o autor do livro e o usuário professor. Na explicitação da fundamentação teórica que justifica as opções metodológicas o autor propõe e argumenta sobre uma forma de trabalho pedagógico. Essa proposta pode ser aceita, modificada ou negada pelo professor. Pode-se trabalhar inferindo sobre essas concepções do autor. No entanto, a fundamentação das proposições do autor tornará a reflexão do professor mais autônoma. CONCLUSÃO Os resultados do presente estudo permitiram uma reflexão sobre alguns aspectos da operacionalização do Programa Nacional do Livro Didático. Para essa conclusão, serão apresentadas algumas considerações que destacam os achados considerados mais importantes. Considerando as discrepâncias entre as avaliações do MEC e as avaliações dos professores, registradas nesse e em outros estudos, torna-se urgente uma reavaliação do PNLD no sentido de introduzir alguns dos critérios utilizados pelos professores no processo de avaliação do livro. Essa ação poderia ser concretizada com a participação do professor na equipe de avaliação para elaboração do Guia de Livros Didáticos, o que permitiria a troca de conhecimentos entre professores e estudiosos e pesquisadores das diversas áreas. Os saberes produzidos nas

11 11 Universidades seriam confrontados com os saberes produzidos na prática cotidiana dos professores e outros saberes seriam construídos. Quanto ao processo de escolha do livro didático pelo professor, muito já se tem proposto no sentido de ser valorizada a opinião e experiência do professor, respeitando sua autonomia. Também tem tido ênfase o que se refere ao tempo que deve ser destinado para essa finalidade e à organização do processo. Acrescenta-se a essas recomendações, a necessidade de uma sistemática discussão do conteúdo e dos critérios de avaliação utilizados no Guia de Livros Didáticos. Essa discussão poderia ser realizada durante e mesmo depois do processo de escolha do livro didático, com a presença do conjunto dos professores e promovida pelas Secretarias de Educação dos municípios, contando também com a presença de estudiosos de cada área do conhecimento. Tudo isso na tentativa de garantir uma escolha reflexiva, crítica e consciente do livro pelo professor e diminuir o efeito das ações de marketing das editoras que só têm como objetivo a venda dos seus livros. No que se refere à distribuição dos livros didáticos, apesar dos dados oficiais apontarem para o atendimento quase universal das escolas e alunos, os relatos dos gestores ainda indicam os problemas em relação à quantidade de livros que chega à escola e à correspondência entre o livro pedido e o efetivamente recebido. São dois aspectos importantes e que determinam a organização do trabalho do professor. Não sendo observados, causam grandes transtornos ao professor e aos alunos. Considerando que os saberes docentes são constituídos num processo de autoformação e reelaboração dos saberes iniciais do professor em confronto com sua prática vivenciada, a formação docente não se constitui apenas de conhecimentos acadêmicos, pedagógicos e disciplinares. Na sua prática pedagógica o professor utiliza-se de um conjunto de saberes construídos na sua experiência que determinam as escolhas e os usos do livro didático. Esse conjunto de conhecimentos deve ser levado em consideração em todas as esferas da formação docente. No estabelecimento de planejamentos, currículos, didáticas, enfim, no universo escolar são esses saberes que tornam ou não possível a mudança em direção de uma prática autônoma, crítica e reflexiva. Por fim, não é repetitivo destacar a importância do trabalho docente e a centralidade que ocupa quando se discute a qualidade da educação de um país. A valorização profissional do professor passa por questões salariais, pelas condições

12 12 de infraestrutura do ambiente escolar, pelos recursos didáticos disponíveis, pela existência de bibliotecas, laboratórios na escola, etc. Não é possível discutir políticas e programas educacionais sem mencionar esses aspectos. Como conclusão, destaca-se a necessidade e a importância de avaliações das ações desenvolvidas no âmbito do PNLD, no sentido de identificar distâncias entre diretrizes e proposições do Programa e as ações que são efetivamente realizadas nas escolas. Espera-se que os aspectos aqui destacados venham a contribuir para o fortalecimento do Programa e a construção de alternativas para os problemas identificados. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA BATISTA, A.A.G. A avaliação dos livros didáticos: para entender o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). In: Rojo, R. & Batista, A.A.G. (orgs.) Livro Didático de Língua Portuguesa, Letramento e Cultura da Escrita. Campinas, SP: Mercado das Letras, 2003, p BATISTA, A.A.G. O processo de escolha de livros: o que dizem os professores? In: Rojo, R. & Batista, A.A. G. (org.). Livro Didático de Língua Portuguesa, Letramento e Cultura da Escrita. Campinas, SP: Mercado das Letras, 2004, p BRASIL. Guia de Livros Didáticos:. Brasília: Ministério da Educação, CASSIANO, C. C. de F. Aspectos políticos e econômicos da circulação do livro didático de História e suas implicações curriculares. História, São Paulo, v. 23, nº 1-2, FREITAG, B.; MOTTA, V.R. & COSTA, W.F. O Livro Didático em Questão. São Paulo: Ed. Cortez, GATTI JÚNIOR, D. A escrita escolar da História: livro didático e ensino no Brasil ( ). Bauru, SP: EDUSC; Uberlândia, MG: EDUFU, HÖFLING, E. de M. Notas para discussão quanto à implementação de programas de governo: em foco o Programa Nacional do Livro Didático, Educação e Sociedade, v. 21, nº 70, p , 2000.

13 13 LAJOLO, M. Livro Didático: um (quase) manual do usuário. Em Aberto, Brasília, v. 16, n. 69, p.3-9, MIRANDA, S.R. & LUCA, T.R. O Livro Didático de História Hoje: um panorama a partir do PNLD. Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 24, nº 48, p , OLIVEIRA, J.B.A.; GUIMARÃES, S. D.P. & BOMÉNY, H.M.B. A Política do Livro Didático, São Paulo: Summus; Campinas: Ed. da UNICAMP, VAL, M. da G.C., BREGUNCI, M. das G. de C., SILVA, C.S.R. da, CASTANHEIRA, M.L. & MARTINS, A.A. Padrões de escolha de livros e seus condicionantes: um estudo exploratório. In: BATISTA, A.A.G. & VAL, M.da G.C. Livros de Alfabetização e de Português: os professores e suas escolhas.belo Horizonte: Ceale; Autêntica, 2004, p

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