OBRAS COMPLETAS DE FERNANDO PESSOA. de ÁLVARO DE CAMPOS. 2. a EDIÇÃO EDITORIAL NOVA ATIÇA LISBOA

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1 A/ OBRAS COMPLETAS DE FERNANDO PESSOA II de ÁLVARO DE CAMPOS 2. a EDIÇÃO EDITORIAL NOVA ATIÇA LISBOA

2 ÍNDICE Excerto de uma carta de Fernando Pessoa Mg-. 13 Data das poesias I PARTE No lugar dos palácios desertos e em ruínas Nâo sei. Falta-me um sentido, um tacto Se te queres matar, porque nâo te queres matar? Faróis distantes, O florir do encontro casual Nas praças vindouras talvez as mesmas que as nossas Mestre, meu mestre querido) Na noite terrível, substancia natural de todas as noites, Ao volante do Chevrolet pela estrada de Sintra, Ah a frescura na face de nso cumprir um dever! Nunca, por mais que viaje, por mais que conheça Chega através do dia de névoa alguma coisa do esquecimento, Grandes sflo os desertos, e tudo é deserto Cruz na porta da tabacaria! Tenho uma grande constipação (Presença, 2." Serie, n. 1, Novembro de 1939) Sim, sou eu, eu mesmo, tal qual resultei de tudo, E o esplendor dos mapas, caminho abstracto para a imaginação concreta, Lisboa com suas casas Esta velha angústia, Na casa defronte de jnim e dos meus sonhos,

3 Domingo irei para as hortas na pessoa dos outros, Começa a haver meia-noite, e a haver sossego, Depus a máscara e vi-me ao espelha Na véspera de nâo partir nunca O que há em mim é sobretudo cansaço As vezes tenho ideias, felizes, Símbolos? Estou farto de símbolos Ali nâo havia electricidade NSo: devagar Os antigos invocavam as Musas Há mais de meia hora Eu. eu mesmo Estou cansado, é claro, Nâo estou pensando em nada O sono que desce sobre mim, Iodas as cartas de amor sào (Acção, n? 41, 6 de Março de 1937) 84 Quero acabar entre rosas, porque as amei na infância (Descobrimento) 86 O frio especial das manha» de viagem, 87 No fim de tudo dormir 88 Gostava de gostar de gostar 89 Encostei-me para trás na cadeira de convés e fechei os olhos, 90 O tumulto concentrado da minha imaginação intelectual Ah perante esta única realidade, que é o mistério, 94 Contudo, contudo, 97 Acordar da cidade de Lisboa, mais tarde do que as outras, 99 Afinal, a melhor maneira de viajar é sentir 104 O binómio de Newton é tão belo como a Vénus de Milo NSo, nâo é cansaço 111 Mas eu, em cuja alma se reflectem 113 O descalabro a ócio e estrelas 114 Ora até que enfim..., perfeitamente 116 O mesmo Teuero duce et auspice Teuero 118 Ah, onde estou ou onde passo, ou onde nâo estou nem passo, 119 fíig. 336

4 Pdg. Que lindos olhos de azul inocente os do pequenito do agiotai 120 Que noite serena!, 121 O ter deveres, que prolixa coisa) 123 Começo a conhecer-me. NSo existo 124 Vai pelo cais fora um bulido de chegada próxima, 125 Cruzou por mim, veio ter comigo, numa rua da Baixa 126 A plácida face anónima de um morto 130 Desfraldando ao conjunto fictício dos céus estrelados 131 II PARTE Opiário (Orfeu, n. 1, Jandro-Fevereiro-Marco de 1915) 135 Ode triunfal (Orfeu, n. 1, Janeiro-Feverciro-Março de 1915) 144 Dois excertos de odes (fins de duas odes, naturalmente) (Revista de Portugal, n 4, Julho de 1938) 155 Ode marítima (Orfeu, n? 2, Abril-Maio-Junho de 1915) Saudação a Mvalt Whitman 204 A Fernando Pessoa (Solução Editora. n. 4, 1929) 215 Passagem das Horas 216 A Casa Branca Nau Preta 241 Soneto já antigo (Contemporânea, n. 6, Dezembro de 1922) 245 Lisbon Revisited (1923) (Contemporânea, n. 8, 1923) 247 LJsbon Revisited (1926) (Contemporânea, 3.' Série, n. 2, Junho de 1926) 249 Tabacaria (Presença, n. 39. Julho de 1933) 252 Escrito num livro abandonado em viagem (Presença, n. 10, 15 de Março de 1928) 260 Apostila (Presença, n? 1, 2.' Série, Novembro de 1939) Demogorgon 264 Adiamento (Solução Editora, n. 1) 266 Nuvens 268 <<The Times» 270 Gazetilha (Pnsença, n. 18, Janeiro de 1929) 271 Insónia

5 Pág Acaso Reticências 279 Apontamento Presença, (n. 20, Abril-Maio de 1929) De Ia Musique Aniversário (Presença, n? 27, Junho-Julho de 1930) Bicarbonato de soda Trapo (Presença, n?' 31-32, Março-Junho de 1931) 289 Ah, um soneto... (Presença, n. 34, Fevereiro de 1932) Realidade Psiquetipia (ou Psicotipia) 2% Magniflcat Pecado original Dactilografia (Presença, n. 1, 2* Série, Novembro de 1939) 301 Marinetti, académico 303 Ode marcial 304 Là-bas, je ne sais ou 307 Dobrada à moda do Porto 310 Poema em linha recta 312 Vilegiatura 314 Clearly non-campos! 317 Barrow-on-Furness 318 VARIANTES

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