O u t u b r o. Festa do Jubileu de Prata reúne bacharéis de 1985 em clima de confraternização e boas lembranças

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1 Direito Administração Ciências Contábeis JORNAL DAS FACULDADES MILTON CAMPOS N. 140 ANO XVI 2010 Festa do Jubileu de Prata reúne bacharéis de 1985 em clima de confraternização e boas lembranças Sergio Falci O u t u b r o Pelo sétimo ano consecutivo, a direção da FDMC promoveu no último dia 25 de setembro a festa do Jubileu de Prata de colação de grau de seus ex-alunos, reunindo desta vez os formandos de Foi uma alegria só, com a participação de mais de 90 bacharéis, acompanhados de familiares e amigos, e em que os oradores destacaram a importância da Faculdade de Direito Milton Campos na formação de todos. A sessão foi presidida pelo 2 8 Advogados Professor Mateus preside comissão da Ordem dos professor Vicente de Paula Mendes e aberta pelo professor José Barcelos de Souza, atual presidente do Cefos. Durante a solenidade, fizeram pronunciamentos o professor José Mauro Catta Preta Leal, homenageado pelas turmas há 25 anos, o desembargador Pedro Bernardes de Oliveira e a advogada Maria Aparecida Riberto Torres, representando as duas turmas, a diretora Lucia Massara e o vice, Marcos Afonso de Souza, presidente da comissão organizadora. Os paraninfos das duas turmas, Raimundo Cândido Filho e Sônia Diniz Viana, também estiveram presentes. As professoras Maria Antônia de Oliveira Cândido e Sandra Mara Santos Rodrigues Carsalade foram homenageadas, por terem completado 25 anos na FDMC. Vídeo e fotos da festa estarão disponíveis no site em poucos dias. Cobertura completa nas páginas 4, 5, 6 e 7. Ranking da OAB confirma: Milton Campos é o melhor curso privado de Minas O índice geral divulgado pela OAB-MG em seu site, com base nos resultados do Exame de Ordem dos últimos seis anos confirma a Faculdade de Direito Milton Campos como melhor curso particular de Direito de Minas Gerais. Na média de 2004 a 2009, a Milton Campos tem índice de aprovação de 70,26%, muito superior às médias do estado e brasileira. A Milton Campos é, também, a instituição que teve mais candidatos fazendo o exame: no período. Para a diretora Lucia Massara, o maior mérito pelo resultado é dos alunos, mas eles sabem que contam com a excepcional qualidade de nosso corpo docente e com a boa infraestrutura que a faculdade lhes oferece. Página 3 8 Revista da FDMC Alunos lançam traz artigos sobre publicação para direito penal estimular o e lei seca debate jurídico

2 M É R I T O Professor da FDMC assume presidência da Comissão de Ensino Jurídico da OAB-MG O professor Mateus Almeida, da FDMC, foi empossado no dia 9 de setembro como presidente da Comissão de Ensino Jurídico da OAB/MG, cargo em que sucede o professor Sérgio Sette Câmara, também da Milton Campos, que se afastou para assumir atribuições como membro da Comissão Nacional de Ensino Jurídico da OAB, em Brasília. A posse contou com a presença do presidente da OAB/MG, Luís Cláudio da Silva Chaves, também professor da Milton Campos, do diretor tesoureiro do Conselho Federal da OAB, Miguel Cançado, e da diretora da FDMC, Lucia Massara. A transmissão do cargo ocorreu no encerramento do I Congresso de Ensino Jurídico, Estágio e Exame de Ordem, que reuniu mais de 300 pessoas para discutir o ensino superior e o "Novo Perfil do Profissional de Direito", em palestras e mesas redondas que, ao longo de dois dias, contaram com algumas das maiores autoridades em Ensino Jurídico de todo o país. Para a diretora Lucia Massara, a escolha de Mateus Almeida para a presidência da comissão responsável pela supervisão de todos os cursos de Direito do estado, sucedendo outro professor da instituição, não somente honra a FDMC, mas reafirma seu compromisso com a qualidade do ensino. F A C U L D A D E S M I L T O N C A M P O S A Faculdade do seu tempo. DIRETORA DA FACULDADE DE DIREITO: Prof.ª Lucia Massara VICE-DIRETOR: Prof. Marcos Afonso de Souza DIRETOR DA FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO: Prof. Jorge Lasmar DIRETOR EM EXERCÍCIO: Prof. Carlos Alberto Rohrmann SECRETÁRIO: Prof. Décio Fulgêncio Alves da Cunha ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO: GM3 Comunicação e Consultoria EDITOR RESPONSÁVEL: Manoel Marcos Guimarães (JP 1587/MG) REDAÇÃO: Fernando Affonseca (JP 4350/MG) e Miriam Gomes Chalfin (JP 4525/MG) EDIÇÃO, PROJ. GRÁFICO e DIAGRAMAÇÃO: Communicatio (31) TIRAGEM: 7,5 mil. As Faculdades são uma instituição de ensino superior, de natureza privada, sem qualquer vínculo com órgão público, tendo como entidade mantenedora a Sociedade Civil denominada Centro Educacional de Formação Superior (Cefos). PRESIDENTE: Prof. José Barcelos de Souza SECRETÁRIO: Prof. Haroldo da Costa Andrade DIR. FINANCEIRO: Prof. Osmar Brina Corrêa Lima jornal@mcampos.br Home page Tel.: (31) Na posse, da esquerda para a direita, os professores Carlos Schirmer, presidente da Comissão de Exame de Ordem, Mateus Almeida, Donaldo Almeida, presidente da Comissão de Estágio, e Sérgio Sette Câmara, ex-presidente da Comissão de Ensino Jurídico. Faculdades Milton Campos Tradição e excelência em Direito Excelência e modernidade em Administração e Ciências Contábeis Inscrições ao Vestibular abertas de 1º a 28 de outubro, pela internet Provas no dia 2 de novembro DIREITO 187 vagas (100 à noite, 87 pela manhã) ADMINISTRAÇÃO 50 vagas (25 à noite, 25 pela manhã) CIÊNCIAS CONTÁBEIS 50 vagas (todas noturnas) Vagas para candidatos do Prouni, Transferência e Obtenção de Novo TÍtulo. Arquivo OAB CAMPUS I - Rua Milton Campos, 202 CAMPUS II - Alameda da Serra, 61 Bairro Vila da Serra - Nova Lima - MG Caixa Postal Cep BH Informações e inscrições: CEFOS

3 A Faculdade de Direito Milton Campos manteve sua posição de melhor curso particular de Direito de Minas Gerais, com base nos resultados do Exame de Ordem, segundo o índice geral divulgado pela OAB-MG em seu site, relativo aos último seis anos. No último Exame, recentemente concluído, a Milton Campos teve 476 candidatos inscritos e seu índice de aprovação foi de 64,29; na média dos últimos seis anos, a Milton Campos tem índice de aprovação de 70,26. O índice da Milton Campos nesse período só é superado pela UFMG e pelas universidades federais de Juiz de Fora e de Viçosa. A Milton Campos foi também a instituição que teve mais candidatos inscritos: Segundo a professora Lucia Massara, a manutenção do alto índice de aprovação dos bacharéis da Milton Campos no Exame de Ordem deve ser atribuído em primeiro lugar ao esforço e competência dos próprios alunos, mas não se pode esquecer que por trás dele também está o investimento que a faculdade tem feito em seu ensino. Os alunos reagem bem ao rigor que nós observamos nas salas de aula, pois entendem que isso reverterá em favor deles, não só na aprovação no Exame, mas também nos concursos que prestam e no exercício profissional. A diretora também lembra que a Milton Campos tem feito investimentos constantes em infraestrutura e no acervo bibliográfico e que o uso da biblioteca está franqueado permanentemente aos ex-alunos, quando precisam se preparar para exames em geral. Nós achamos que a preparação continuada dos nossos bacharéis deve ser feita aqui mesmo e nos esforçamos para oferecer a eles tais condições, diz ela. Outro ponto destacado pela diretora é o alto índice de qualificação docente, com mais de 60% dos professores portadores dos graus de Doutor e/ou Mestre. R A N K I N G Milton Campos é a que mais inscreve e aprova mais de 70% no Exame de Ordem A Faculdade de Direito Milton Campos foi também muito bem avaliada pelo ranking do Guia do Estudante, da Editora Abril, que é a mais tradicional avaliação feita por instituição não oficial, recebendo o selo de 4 estrelas. O ranking da Abril tem como base levantamentos feitos por equipe da própria revista. A edição com o ranking circula agora em outubro. Exame de Ordem da OAB MG ndices de aprovação / 2009 Divulgação Instituição/ Ano UFMG UFJF UFV MILTON CAMPOS , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,29 Geral 77,97 75,99 72,68 70,26 Observação: na tabela da OAB, a PUC Barreiro aparece com índice superior, mas em todo o período analisado ela só teve três (03) candidatos inscritos em 2008, com índice zero de aprovação, e 29 em 2009, com índice de 82,76. No mesmo período, a Milton Campos foi a faculdade que teve maior número de candidatos: 2.512, contra da UFMG, a segunda com maior número de inscritos.fonte:

4 T R A D I Ç O Festa dos 25 anos reúne mais de 90 jubilandos em clima de lembranças e confraternização Fotos: Sergio Falci Mais de 90 bacharéis das turmas de 1985 participaram, no último dia 25 de setembro, das comemorações do Jubileu de Prata de sua formatura, em um ambiente de muitas lembranças e confraternização e em que os oradores destacaram a importância da Faculdade de Direito Milton Campos na formação de todos. Este foi o sétimo ano consecutivo que a direção da FDMC promoveu a festa. A sessão foi presidida pelo professor Vicente de Paula Mendes, que era o presidente do Cefos à época da formatura, e aberta pelo professor José Barcelos de Souza, atual presidente do Cefos e diretor da faculdade 25 anos atrás. Embora tenha aceitado o convite para ser o Presidente de Honra da sessão, o vice-presidente da República, José Alencar Gomes da Silva, não pode comparecer por razões de saúde e enviou mensagem aos jubilandos e à direção da faculdade (leia texto). Os paraninfos das duas turmas, Raimundo Cândido Filho e Sônia Diniz Viana, também estiveram presentes, ocupando lugar à mesa ao lado da diretora e do vice-diretor da FDMC, Lucia Massara e Marcos Afonso de Souza, dos oradores representantes das duas turmas, desembargador Pedro Bernardes de Oliveira e advogada Maria Aparecida Riberto Torres, e do presidente da Adfamic, Eduardo de Ávila. A sessão solene foi realizada no auditório do Campus II, quase inteiramente tomado pelos jubilandos, familiares e amigos, e após seu encerramento foi exibido um clipe com fotos antigas dos alunos, feito pela bibliotecária Emilce Maria Diniz. Em seguida, no saguão, foi servido um coquetel de congraçamento. Leia e veja fotos da sessão, nesta e nas duas páginas seguintes. Instituição que honra a tradição jurídica de Minas O vice-presidente da República, que seria o presidente de honra da sessão, mas não pode comparecer por razões de saúde, enviou a seguinte mensagem, lida durante a sessão:

5 J Ð B I L O JOSÉ MAURO CATTA PRETA Homenageado pelas duas turmas, em 1985, o professor José Mauro Catta Preta Leal foi escolhido para fazer a saudação aos jubilandos e o fez em tom bemhumorado, lembrando o que ocorria no mundo em 1985 e que era objeto de interesse dos jovens de então, como o lançamento do Gol GT motor 1.8, a segunda passagem do cometa Halley pela Terra e as festinhas regadas a cuba-libre e hi-fi. Naquela época, não falávamos em Orkut ou MSN, mas sempre encontráva-mos para uma conversa, mesmo fora dos corredores do Colégio Arnaldo [onde o curso funcionava]. O virtual em nossas vidas não era tão importante. Agora quanta mudança! o Virtual tornou-se Direito e, como tal, disciplina do curso, inclusive em nossa faculdade. PEDRO BERNARDES Comemorar e repensar Retrato vivo da colheita Depois de falar um pouco sobre a evolução da história brasileira da ditadura que se extinguia naqueles anos à democracia, passando pela eleição e morte de Tancredo Neves e por uma série de pacotes econômicos e de algumas citações poéticas, o professor Catta Preta rejubilou: Como ex-professor homenageado, como colega e, sobretudo, amigo, sinto-me absolutamente feliz, juntamente com todos os demais integrantes da nossa Faculdade Milton Campos, em dividir com vocês estas comemorações. Estas turmas do primeiro e do segundo semestres de 1985 sempre serão muito mais do que uma fotografia na parede, pois representam o retrato vivo e escancarado da colheita que floresce com a tradição. APARECIDA RIBERTO MATTOS A importância do advogado O desembargador Pedro Bernardes, que foi presidente do Dacon à época de estudante, iniciou sua saudação lembrando que sua turma fez o curso nos primeiros albores da redemocratização do país, todos com grande idealismo, visto que ali se reiniciava a supremacia do direito sobre a força e, portanto, a relevância dos seus profissionais. Em meio a lembranças das dificuldades enfrentadas pelos alunos, que estudavam à noite, teceu elogios aos professores, todos excelentes e rigorosos nas avaliações, destacando que a faculdade já naquela época exigia do corpo docente formação jurídica elevada e conduta profissional ética irrepreensível. Em lembrança muito aplaudida, ele fez questão de destacar um nome do corpo docente, o que era nosso grande mestre, o filósofo, o paradigma, homem de grande erudição, embora de hábitos extremamente simples : o professor Adauto Junqueira Rebouças, cujas lições de direito e de conduta ética [..] foram de grande relevância para a nossa formação pessoal e profissional. O desembargador Pedro Bernardes concluiu sua saudação remetendo a uma reflexão sobre o sentido da palavra jubileu, que tanto remete ao conceito de festa quanto ao significado de trazer de volta. Neste prisma, verifica-se que a acepção de jubileu está intrinsecamente vinculada à noção não apenas de comemoração, mas também de oportunidade para corrigir as eventuais distorções sedimentadas com o transcurso do tempo. E concluiu: Este jubileu também promove a chance de se repensar o impacto e a relevância do Direito, seja no âmbito pessoal, com a avaliação da trajetória profissional trilhada, seja na esfera social, como alicerce do Estado Democrático, mormente diante do contexto do nosso ingresso na faculdade e da formatura, bem como da efervescência na mudança de paradigmas. Depois de abrir sua oração de forma afetiva, com ênfase especial ao papel da paraninfa da sua turma, nossa eterna madrinha Sonia Diniz Viana, mulher valente, humilde, símbolo da inteligência, simplicidade e sabedoria, a doutora Maria Aparecida Riberto Torres de Oliveira Mattos teceu uma série de comentários sobre o papel do advogado, o qual é indispensável à Justiça. Referindo-se aos 25 anos passados desde a formatura, ela disse que nesta tenebrosa caminhada, já deu para comprovar robustamente que o nosso sonho de estudante e a nossa crença no Direito e na Justiça sofreram grande abalo e revolta, ao verificarmos como funcionam na prática desde a elaboração das leis até sua aplicação final. E concluiu: Tudo nos parecia tão simples de ser alcançado... Não imaginávamos que o caminho seria tão difícil, às vezes quase impossível. Entre os problemas citados como entrave ao tabalho do advogado, ela destacou principalmente os magistrados que NÃO têm o direito de tratar o advogado com insignificância ou rispidez, muito menos de fechar suas portas e recusar receber os advogados em seus gabinetes. Não deixou, todavia, de fazer a ressalva de que é óbvio que muitos e muitos juízes possuem comportamento exemplar, dignificam a Magistratura. Em meio a lembranças pessoais da turma, ela fez questão de agradecer à direção da Faculdade Milton Campos este adorável momento que nos proporcionou, oportunizando nosso reencontro após longos 25 anos de separação. Agradeço a valorização e o respeito para com os formandos que aqui estudaram. É por isto que a FDMC ocupa lugar importante no ranking: além de excelente nível pedagógico, sabe fazer seu diferencial.

6 H O M E N A G E N S Professoras com 25 anos de casa recebem homenagem Durante a sessão solene, duas professoras da FDMC receberam homenagens, por terem completado 25 anos de atividades na instituição: Maria Antônia de Oliveira Cândido, representada no ato pelo sobrinho Raimundo Cândido Neto, e Sandra Mara Santos Rodrigues Carsalade (foto). Ambas receberam diplomas especiais alusivos à data. Houve homenagem póstuma também à doutora Florinda Porto Balbino de Castro, que graduou-se nas turmas de 1985, mas prestou serviços à faculdade durante 16 anos, até seu falecimento. Sua família recebeu uma placa de homenagem, entregue à sobrinha Mary Lucy de Carvalho, que é professora da FDMC e fez pequeno discurso de agradecimento. A diretora Lucia Massara e o vice Marcos Afonso de Souza também entregaram placas de reconhecimento e agradecimento aos professores Vicente de Paula Mendes e José Mauro Catta Preta Leal. Houve, ainda, saudação especial aos funcionários homenageados pelas turmas, em 1985: Maria Auxiliadora Machado, que ainda é funcionária da faculdade, José Domingos Teixeira da Silva, já aposentado, mas que compareceu à solenidade, e Argentino Pena Ferreira, também aposentado. O sonho Em sua saudação aos jubilandos, a professora Lucia Massara destacou a alegria de toda a faculdade e dela pessoalmente em receber de volta os alunos à casa, o que ocorre pelo sétimo ano consecutivo. Destacou e agradeceu a compreensão do Cefos, entidade mantenedora, por seu presidente, por possibilitar a realização das comemorações e enfatizou que é desejo da faculdade manter a festa do jubileu nos anos vindouros. Dirigindo-se diretamente aos jubilandos, ela ressaltou que o que se vivia ali naquele momento era mesmo um momento de sonho, pela possibilidade do reencontro e pela constatação de que o sonho dos fundadores da faculdade a cada diz se vez mais e mais concretizado. Até a próxima Responsável pela saudação de encerramento, o vice-diretor e presidente da Comissão Organizadora das festividades, professor Marcos Afonso de Souza, fez questão de agradecer o trabalho da comissão, nominando seus membros, lembrando que foi um trabalho insano e bem sucedido de procura de endereços e telefones para contatar os integrantes das duas turmas. A Comissão Organizadora foi integrada também pelos funcionários Emilce Maria Diniz, Flávio Chaves, Maria de Lourdes Massara e Wanda Souza Carmo, pelo jornalista Manoel Marcos Guimarães, assessor da FDMC, e pelo presidente da Adfamic, Eduardo de Ávila. Ele também agradeceu a presença dos jubilandos e seus familiares e convocou o início da preparação para as comemorações do próximo ano, quando estarão completando 25 anos de formatura os bacharéis de O professor Vicente de Paula Mendes recebeu placa de reconhecimento Melhores alunos A Medalha Professor Wilson Chaves / Professor João Milton Henrique, criada pela FDMC após a formatura das turmas de 1985, também foi entregue, em caráter retroativo, aos alunos que alcançaram as melhores notas ao longo de todo o curso, das duas turmas: Maria José Castro Baptista de Oliveira e Antônio Bessa de Almeida, respectivamente das turma do primeiro e do segundo semestres.

7 Após a sessão solene, a Faculdade e o Cefos ofereceram coquetel de congraçamento aos jubilandos e seus familiares e amigos, no saguão do Campus II. Foram os momentos da conversa solta e livre, das rememorações e de matar saudades dos tempos dos bancos escolares. A cobertura fotográfica e em vídeo de toda a comemoração estará disponível no site w w w. m c a m p o s. b r, p a r a download dos interessados. C O N F R A T E R N I Z A Ç O No coquetel, as lembranças

8 Revista prepara lançamento de novo volume e põe em debate questões do direito penal Depois do volume 18, de 2009, já está no prelo o volume 19 da Revista da Faculdade de Direito Milton Campos, agora vinculada ao Programa de Pós-graduação stricto sensu em Direito Mestrado em Direito Empresarial e editada em parceria com a Editora e Livraria Del Rey. Segundo a diretora da Revista e também da FDMC, a simples leitura do Sumário da nova edição irá remeter o leitor à conclusão de que a nossa Revista está muito próxima da sua consolidação como das melhores editadas não apenas no Brasil, mas em todo o mundo, seja pela temática, seja pelos autores que acolhe. Opinião idêntica tem o presidente do Cefos, entidade mantenedora da FDMC, professor José Barcelos de Souza, autor de um dos artigos destacados do volume 18 (leia matéria nesta página), para quem a qualidade da publicação é essencial para elevar ainda mais o padrão do ensino na faculdade, de modo especial na pós-graduação. Depois de sua promoção pela Comissão do Qualis de Periódicos da Capes, que a incluiu no estrato B4, a Revista atraiu ainda maior interesse de publicistas internacionais, alguns dos quais com artigos acolhidos na presente edição, sempre dentro da temática definida pela direção. A temática, aliás, é o segundo ponto destacado pela professora Lucia Massara, seja por seu compromisso com o rigor científico, seja pela pertinência dos temas abordados com a atualidade. Assim é que, diz ela, os leitores e estudiosos poderão encontrar nas páginas da revista em fase de publicação valiosas colaborações a respeito de temas como a reforma do Código de Processo Penal brasileiro, violação de direitos, direitos humanos, modernização dos direitos autorais à luz das novas realidades, Código de Defesa do Consumidor e direito ambiental, para citar os mais frequentes em nosso dia a dia. Lançada revista acadêmica Sob a responsabilidade de uma comissão de alunos e ex-alunos que desenvolveram ou ainda desenvolvem atividades de monitoria e pesquisa acadêmica ao longo da graduação, foi lançada em 17 de setembro último a "Revista Acadêmica Milton Campos, com o objetivo de fomentar a pesquisa jurídica e o debate democrático entre o corpo discente. O lançamento ocorreu na própria faculdade, com a presença da diretora Lucia Massara e palestra do professor Mateus Simões de Almeida, presidente da Comissão de Ensino Jurídico da OAB/MG; A primeira edição apresenta seis artigos científicos e uma resenha escritos por alunos da faculdade, além de artigos do professor Antônio Augusto Cançado Trindade, juiz da Corte Internacional de Justiça, em Haia, e do ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso, sociólogo e professor do Watson Institute for International Studies da Brown University, dos EUA. Com previsão de circulação semestral, a revista já abriu o edital para o envio de artigos para a segunda edição, no link revistamiltoncampos.o primeiro número foi publicado sob a responsabilidade editorial do ex-aluno Daniel Lança; assumiu a direção editorial o aluno Pedro Gustavo Gomes Andrade. Alunos autores e diretores da revista confraternizam com a diretora Lucia Massara P U B L I C A Ç O Artigo discute apropriação indébita IMPRESSO ESPECIAL Contrato n.º ECT DR/MG Centro Educ. Form. Superior Dentre os excelentes trabalhos que aparecem no Volume 18, um dos destaques é o artigo Aspectos da apropriação indébita previdenciária e sua discussão em pedido de habeas corpus em favor de empresários, preparado especialmente para servir como material didático para as aulas da disciplina Direito Penal Empresarial do referido mestrado da Milton Campos. Além disso, o autor do trabalho, Dr. José Barcelos de Souza, professor do curso e presidente do CEFOS, procurando aliar a doutrina à prática, como ele próprio ressalta no resumo do trabalho, transformou em artigo petição de habeas corpus por ele impetrado com sucesso, para tanto aproveitando todo o texto da petição, que foi transcrita com exclusão apenas da parte inicial e do fecho, embora desse modo fugindo às características usuais de um artigo jurídico. O trabalho discorre sobre a questão da imputação indiscriminada, injusta e abusiva, muito frequente na prática, do crime de apropriação indébita tributária a empresários. pelo simples fato de serem diretores ou presidentes de pessoas jurídicas que não procederam ao recolhimento de contribuições previdenciárias, sem levar em consideração se efetivamente tiveram participação ou não na omissão do pagamento. O artigo aborda também outras matérias do interesse da defesa, tais como a prescrição decorrente de pagamento, a nulidade processual, a conveniência de um prévio inquérito policial esclarecedor e a necessidade de uma liminar a evitar uma odiosa pena processual. O professor Barcelos também explica que o habeas corpus hoje não é apenas um remédio para quem se ache preso ou ameaçado de prisão, tendo evoluído para proteger também quem, mesmo solto e sem ameaça concreta de prisão, sofra o constrangimento de um processo ilegal. É utilizado, assim, para o trancamento de um processo criminal indevido. Para o professor, também autor do livro Doutrina e Prática do Habeas Corpus, o intempestivo projeto de novo Código de Processo Penal, em tramitação no Senado, pratica, num tremendo retrocesso, a barbaridade de suprimir aquela notável conquista que tornou o habeas corpus, no direito processual penal, um remédio também contra a ilegalidade em prejuízo do réu. Lei seca O presidente do Cefos destaca, ainda, a importância de a revista ser enriquecida com trabalhos voltados para a área de Ciências Penais, da qual temos também uma pós-graduação lato sensu. E lembra que a próxima edição trará importante e interessante artigo do Dr. Marcellus Polastri Lima, professor da Universidade Federal do Espírito Santo e Procurador de Justiça no Rio de Janeiro, no qual ele faz proveitosas observações a respeito da popularmente chamada Lei Seca (Lei /08), no artigo que escreveu com o título Ressalta o professor da Faculdade de Direito da UFES, no artigo Questões acerca da vedação probatória e utilização da prova vedada e a comprovação do novo tipo do art. 306 do CTB, que com o atuar desavisado do legislador, desconhecendo o princípio da não auto-incriminação, fará com que, caso inexistentes o exame de sangue e/ou o teste do bafômetro, o fato seja atípico, desafiando arquivamentos de procedimentos inquisitoriais, trancamento de ação, via habeas corpus, caso seja proposta a ação, a absolvição sumária (julgamento antecipado do processo) ou absolvição final, conforme a hipótese. No estado atual de nossa legislação, é legítima a recusa de soprar no bafômetro, pois ocorre que, agora, de certa forma, a lei até autoriza a negativa, observa mais. Para o articulista, ainda é atual o texto do Prof. José Barcelos, escrito antes da lei de 2008 e publicado no livro Recursos, Artigos e Outros Escritos (Doutrina e Prática Civil e Criminal), Rio de Janeiro, Lumen Juris, 2005, no qual se assevera que Na atualidade, não é crime desatender a ordem de fazer o teste de bafômetro. A ele não poderá o cidadão ser compelido. Poderá ser convidado, ser solicitado, mas não pressionado a fazê-lo. Mas a lei poderá disciplinar a matéria, dispondo de outro modo. Esta falta de lei específica pode favorecer a legião de motoristas irresponsáveis que andam matando pedestres até nas calçadas. E também aqueles que podem ser processados pelo delito de embriaguez ao volante. Ou pelo crime militar de embriaguez em serviço. I M P R E S S O Participe! Envie artigos para o Jornal da Milton Campos. jornal@mcampos.br