CAPÍTULO 4 PREPARAÇÃO E ANÁLISES DAS AMOSTRAS DE FEN

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CAPÍTULO 4 PREPARAÇÃO E ANÁLISES DAS AMOSTRAS DE FEN"

Transcrição

1 CAPÍTULO 4 PREPARAÇÃO E ANÁLISES DAS AMOSTRAS DE FEN Os filmes de Nitreto de Ferro investigados foram crescido por sputtering DC reativo e em baixa potência no que difere bastante dos trabalhos encontrados na literatura científica que em geral fazem uso de alta potência (> 100 W ) e utilizam a técnica de rf As propriedades dos filmes, tais como: tamanho do grão, forma, espessura do filme, concentração de impurezas, e.t.c além de dependerem da técnica de deposição dependem ainda do tipo de substrato utilizado para deposição. Neste trabalho está mostrado que foram crescidos filmes de FeN, por sputtering reativo a baixa potência ( 50 W ), a partir de um alvo puro Fe (99, 8 %) fabricado pela Williams Advanced Research. Para o estudo dos filmes crescidos foram utilizadas as técnicas de caracterização magnéticas, estrututurais e elétricas a seguir: 1. MOKE - Magnetômetro de efeito Kerr, 2. FMR - Ressonância ferromagnética, 3. AFM - Microscopia de força atômica, e 47

2 4. resistividade 4.1 Preparação dos filmes Os filmes foram crescido em um sistema de sputtering comercial fabricado pela AJA Inc descrito no Capítulo 3, a partir de um alvo puro de Fe (99, 9 %) fabricado pela Williams Advanced Research, utilizando-se como gás de sputtering Argônio e Nitrogênio em diferentes concentrações (16, 7 a 100%N 2 ), com alto grau de pureza (99, 999 %). O alvo e o porta substratos estão separados por uma distância de aproxiamadamente 10 cm e entre estes existe um barreira metálica com uma janela com diâmetro de 5, 12 cm com a finalidade de colimar o feixe de sputtering sobre o porta amostra. Esta janela permanece fechada por um obturador ( shutter ) durante a fase de limpeza do alvo (pre-sputtering) Limpeza substrato Para o crescimento dos filmes foram utilizados como substrato vidro comum, de lâminas de microscópio, cortados em tamanhos de 5 5 mm 2. A sequência de preparação do substrato é mostrado abaixo, é nesta fase que os óxidos nativos e compostos orgânicos são removidos e disto dependerá a qualidade dos filmes crescidos. ETAPA 1 a) depois de cortado o substrato é colocado no ultra-som imerso em ACETONA PA por 15 min. b) em seguida, o substrato é imerso em ALCOOL METÍLICO PA por mais 15 min no ultrasom. Terminada esta etapa o substrato é colocado no porta-substrato na câmara de deposição. 48

3 4.1.2 Crescimento do filme Os passos necessários para a deposição estão descritas abaixo (ETAPA 2): 1. uma vez efetuado o procedimento de limpeza, o substrato é colocado na câmara; feche completamente o shutter que dá acesso ao substrato e deixe completamente aberto o que dá acesso a bomba turbo. 2. com a câmara e as válvulas de gases completamente fechadas faça o vácuo, até que se atinja a pressão de base, vácuo melhor que 10 5 mbar. 3. atingindo a pressão de base, feche parcialmente o obturador (75%) que dá acesso a turbo e libere agora a mistura Ar/N 2 na proporção desejada, ajusta-se através da válvula tipo agulha o fluxo da mistura até que se atinja a pressão de trabalho da ordem de 10 2 mbar. 4. com a fonte DC no modo regulação em corrente e o alvo para deposição devidamente conectado à fonte abra o plasma ( start ) e ajuste o potenciômetro até que o display mostre a corrente de plasma 60 ma. 5. deixe que o plasma faça a limpeza do alvo por aproximadamente 5 min - tempo de présputtering. 6. pronto para efetuar a deposição abra o obturador que dá acesso ao substrato e deixe o filme crescer pelo tempo necessário. 7. (importante!) mantenha o obturador da janela óptica fechado para evitar depósito de filme na janela. Usando a configuração de regulação de corrente o potencial sobre o alvo para cada uma das concentrações de N 2 estão mostrados na tab.4.1. Estas tensões mudam devido a mudança da impedância característica do plasma para cada tipo de mistura. 49

4 Concentração N 2 Pressão Ar (psi) Pressão N 2 (psi) Tensão (V) 16, 7% 1, 0 5, , 3% 2, 0 4, , 0% 3, 0 3, , 67% 4, 0 2, , 3% 5, 0 1, , 0% 6, Tabela 4.1: Tensão sobre o catodo (alvo Fe) durante a deposição DC reativa com diferentes concentrações de N 2 O controle dos fluxos de Ar/N 2 para obtenção das diferentes concentrações foram conseguidos com reguladores de pressão de duplo estágio acoplados aos cilindros de gás, fig. 4.1, de modo que a pressão total da mistura fosse 6 psi. Figura 4.1: Reguladores de pressão de duplo estágio para controle das pressões parciais da mistura Ar / N 2 Os parâmetros adicionais da deposição dos filmes de FeN obtidos por sputtering DC reativo 50

5 estão mostrados na tabela 4.2 Parâmetro Substrato Pré-sputtering Tempo deposição Pressão de trabalho Temperatura substrato Valor vidro 5 min 10 min 10 3 mbar 25 o C Tabela 4.2: Parâmetros utilizados para deposição DC reativa de filmes de FeN 4.2 Caracterização magnética A natureza do substrato e a temperatura deste durante o crescimento determinam os tipos de estruturas que são crescidas. Normalmente quando metais são crescidos sobre substratos dielétricos observa-se uma transição de estrutura bidimensional (plano) para a tridimensional (granular) a medida que se aumenta a temperatura do substrato. Conforme foi dito no Capítulo 2 isto afeta sobremaneira as propriedades magnéticas do sistema FeN. Aqui vamos utilizar as técnicas MOKE e FMR para avaliar as propriedades magnéticas dos filmes crescidos em diferentes concentrações de N 2 sobre o substrato amorfo MOKE - Magnetômetro de efeito Kerr O magnetômetro de efeito Kerr[74] se baseia no fato de que quando feixe de luz linearmente polarizado é refletido por uma superfície de material magnético a polarização se torna elíptica e o eixo principal é também girado. A magnitude desta rotação e a elipticidade é proporcional a uma componente da magnetização no material. A componente que contribui depende do arranjo óptico montado. Os arranjos mais comuns são: 51

6 Figura 4.2: Configurações do MOKE efeito Kerr polar Com incidência perpendicular somente a componente da magnetização fora do plano contribuirá para o efeito magneto-óptico. Depois de refletido o feixe retornará com a polarização girada de um ângulo θ K, em geral menor que 1 o, e alguma elipticidade. Reverteendo-se a magnetização o rotação troca de sinal. Para observação do Kerr polar a magnetização deve estar orientada perpendicularmente a superfície de reflexão, fig. 4.3, e isto só ocore na presença de um campo externo muito forte ou de uma anisotropia perpendicular. Figura 4.3: Incidência Kerr polar Nesta configuração o feixe incidente em geral é quase normal e também é a única geometria em que o efeito magneto-óptico pode ser observado sob incidência normal. 52

7 efeito Kerr longitudinal Para a geometria longitudinal o campo magnético está paralelo simultaneamente ao plano de incidência e a superfície da amostra, fig. 4.4, de modo que a magnetização está sobre o plano de incidência. Nesta configuração existem duas situações a considerar sobre o feixe de luz que incide obliquamente, o feixe tem polarização paralela (polarização p) ou perpendicular (polarização s)ao plano de incidência, neste caso o feixe refletido é ligeiramente elíptico e o eixo principal é girado com relação ao incidente. o feixe não tem polarização s nem p, neste caso a fase introduzida pela reflexão torna o efeito magneto-óptico menos perceptível. Figura 4.4: Incidência Kerr longitudinal efeito Kerr transversal Neste caso o campo magnético e a magnetização continuam no plano da amostra como no caso longitudinal, exceto que agora estes estão perpendicular ao plano de incidência, fig.??. Nesta geometria apenas a polarização p produz o efeito, diferentemente dos casos longitudinal e polar. 53

8 Figura 4.5: Incidência Kerr longitudinal As configurações longitudinal e polar são importantes ferramentas para caracterização estática da magnetização de filmes magnéticos, mais especificamente na obtenção da curva de histerese que nos fornecerá informações importantes como anisotropia e acoplamento magnético no caso de multicamadas magnéticas. Figura 4.6: Magnetometro de efeito Kerr na configuração polar Magnetômetro Kerr A magnetômetro Kerr foi utilizado para obtermos o ciclo de histerese dos filmes FeN e assim inferirmos sobre os processos da magnetização do material, uma vez que a rotação da polarização é proporcional a magnetização do material. A montagem experimental está mostrado na fig Nela podemos identificar: 54

9 Fonte de luz Lase He-Ne, PHYWE, com potência de 10 mw operando no vermelho (λ = 632, 8 nm). Neste comprimento de onda é o comprimento de penetração da radiação é da ordem da espessura do filme. Chopper Como o sinal resultante do efeito magneto-óptico é pouco intenso, é usado a técnica AC (Lock-in), para melhoria da relação sinal-ruído. O chopper tem o papel de fazer a modulção AC do feixe do laser com uma frequência de 500 Hz P1 Este polarizador tem o papel de selecionar a direção da polarização da luz que incidirá sobre a amostra. L1 e L2 Conjunto óptico de lentes utilizados para ajuste de foco colimação do feixe do laser sobre a amostra (L1 : foco 33, 4 40, 5 mm ajustável) e (L2 : foco 10 cm fixo). P2 Este polarizador está cruzado com relação ao primeiro de modo que na ausência do efeito magneto-óptico a luz do laser não chega ao detetctor, é zero. Goniômetro O suporte da amostra está montado sobre um goniômetro para estudo dos efeitos de anisotropia. Amplificador Lock-in Necessário para a técnica AC, pois aumenta em muita sensibilidade do aparato e reduz o efeito do ruído. Omodelo utilizado foi o Lock-in SR 510 da Stanford Research Systems. Fonte DC Fonte de corrente para o eletroímã, com controle manual e via computador por conexão GPIB. Gaussímetro 55

10 Medidor de campo magnético Sypris 7010 com ponta de prova de efeito hall e comunicação com o computador via IEEE 488 (GPIB). Eletroímã Capacidade de 3, 0 koe com 6 mm de separação entre os pólos. Sistema de aquisição O controle do magnetômetro Kerr é feito por software usando a linguagem VEE PRO (Agilent Technologies) Para mais detalhes sobre o magnetômetro de efeito Kerr ver Salvador[75]. Figura 4.7: Magnetometro de efeito Kerr - DFTE Resultados MOKE Para os filmes crescido em diferentes concentrações do gás reativo (N 2 ), foi traçado a curva de histerese para cada uma das amostras, fig Nesta análise podemos tirar parâmetros como campo coercitivo diretamente e por simulação inferir sobre campo de saturação e anisotropia dos filmes. 56

11 Figura 4.8: Curvas de histerese (MOKE )para filmes de Fe crescidos reativamente em diversas concentrações de N 2 Os valores obtidos estão mostrados na tabela

12 Amostra Concentração N 2 H S (Oe) H C (Oe) A1 16, 7% A2 33, 3% A3 50, 0% A4 66, 67% A5 83, 3% A6 100, 0% - - Tabela 4.3: Campo coercitivo e campo de saturação para filmes FeN para diversas concentrações de N FMR - Ressonância Ferromagnética O ressonância ferromagnética (FMR) é uma técnica de caracterização dinâmica da magnetização. É um fenômeno análogo as ressonâncias paramagnética (EPR) e nuclear (NMR). Foi descoberta originalmente por Griffiths[76] e mais adiante confirmada por Yager e Bozorth[77], sendo a teoria elaborado por Kittel[78, 79]. O que difererencia a ressonância FMR da EPR é a presença de grandes forças de troca (exchange) e de dipolo magnético na primeira. Quando o campo magnético externo é suficientemente forte para remover a estrutura de domínios, a precessão dos momentos individuais pode ser pensado como a precessão do momento magnético total. Assim quando aplicamos um campo magnético de rf (microondas) perpendicular ao campo estático, exitirá uma condição em que a absorção da energia fornecida pelo campo de rf será máxima, é a ressonância, e esta se dará na seguinte condição, eq. 4.1: ω = gµ B H ef, (4.1) Sendo H ef o campo efetivo, g o fator de Landé que difere ligeiramente do valor 2 devido a interação spin-órbita. A dinâmica da magntização é dada pela equação 4.2, d M dt = γ H T + termos disssipativos, (4.2) 58

13 Nesta última equação, H T é a resultante dos campos aplicados de desmganetização, de anisotropia cristalina e quaisquer outros que possam estar presentes. Os termos dissipativos são tratados fenomenologicamente pelos formalismos de Landau-Lifshitz ou Bloch-Bloemberg. Para uma amostra na forma de um elipsóide, onde os filmes são casos particulares, o campo total que contribui para a ressonância é, eq. 4.3, Sendo, H T = H o + h e jωt N M + H A, (4.3) H o h e jωt N M H A H exc = λ M campo estático aplicado campo alternado de microondas campo de desmagnetização campo de anisotropia campo de troca(exchange) Note que o campo de troca (exchange) tem apenas o papel de fazer o meio ferromagnético, porém não contribui para a frequência de ressonância pois M M= 0. A condição de ressonância dependerá da contribuição de cada um dos campos mostrados acima na eq Para os casos mais comuns em filmes ver [80]. Por ser mais fácil, tecnicamente, variar o campo estático do que a frequência de microondas, o espectrômetro de FMR é montado com uma frequência fixa. Neste caso utilizamos f o = 8, 6 GHz e assim procuramos o campo de ressonância H r, que dependendo das propriedades da amostra se dá em valores menores que 10 koe. O diagrama de blocos do espectrômetro está mostrado na fig

14 Figura 4.9: Diagrama de blocos detalhado do espectrômetro de ressonância ferromagnética [80] Um espectro típico obtido deste espetrômetro está mostrado da fig

15 Figura 4.10: Espectro típico de FMR para uma amostra de Fe puro 50 Å, a 9,4GHz[80] O estudo da magnetização por FMR para os filmes de Nitreto de Ferro fora feitos para as amostras A1,A3 e A4, a temperatura ambiente na configuração em que o campo magnético externo está sobre o plano do filme. As amostras A2 e A5 não apresentaram um espectro satisfatório, embora a segunda apresente uma curva de histerese de boa qualidade. Isto ocorreu provavelmente devido ao lapso de tempo entre preparação da amostra e a realização da medida, estas duas sofrendo mais a ação do ambiente uma vez que não estão protegidas por uma camada de filme de proteção. Os parâmetros retirados dos espectro de FMR estão mostrados na tabela 4.4 e fig

16 Amostra Concentração N 2 H r (Oe) H (Oe) A1 16, 7% , 50 A3 50, 0% , 75 A4 66, 67% , 50 Tabela 4.4: Campo de ressonância e lagura de linha para filmes FeN em diversas concentrações de N 2 Figura 4.11: Campo de ressonância FMR versus concentração de N Caracterização estrutural Nos filmes finos as proprieades elétricas e magnéticas estão diretamente relacionadas as características estruturais e morfológicas do filme. Os efeitos de interface (textura) afetam as propriedades magnéticas e parâmetros como forma e tamanho dos grãos vão afetar suas propriedades elétricas. Desta forma as amostras foram submetidas a análises morfológicas por 62

17 microscopia de força atômica (AFM)[82]. O AFM foi desenvolvido para elimar a grande dificuldade dos STM(Scanning tunneling microscope) de fazer imagens de superfícies não condutoras, desta forma com o AFM podemos fazer imagens de quase qualquer tipo de superfície, incluindo cerâmicas, polímeros, vidro, compósitos e amostras biológicas. O princípio de funcionamento baseia-se nas forças interatômicas de van der Waals fig entre a superfície da amostra e a ponta de prova (tip). Figura 4.12: Força de van der Waals no AFM A caracterização da superfície dos filmes de FeN crescidos, foram realizadas junto ao DF/UFPE. O aparato experimental e o princípio de funcionamento está mostrado na fig O filme é colocado sobre um piezoelétrico e é varrido por uma ponta de prova ( probe tip ) com dimensão da ordem de 10 nm de raio. A varredura deste sistema permite uma resolução lateral de 10 nm e vertical 2 Å. Neste sistema as imagens foram obtidas utilizando-se tips comerciais de Si e utilzando como frequência de ressonância para o sistema cantilever-tip khz. 63

18 Figura 4.13: AFM do DF/UFPE utilizado para caracterização morfológica das amostras FeN As imagens foram registradas em uma área de 2 2 µm 2 filme e tratadas utilizando-se o aplicativo Gwyddion[81]. Destas análise de AFM foi calculado as taxas de deposição e espessuras, mostrados na tab. 4.5 e fig. 4.14, para os filmes crescidos. Amostra Concentração N 2 Espessura (nm) Taxa Deposição Å/s A1 16, 7% 40 0, 67 A2 33, 3% 38 0, 63 A3 50, 0% 30 0, 50 A4 66, 67% 28 0, 47 A5 83, 33% 24 0, 40 A6 100, 0% 15 0, 25 Tabela 4.5: Taxas de deposição e espessuras dos filmes obtidas pela análise de AFM 64

19 Figura 4.14: Epessura versus concentração de N 2 na mistura de gases A literatura mostra que o crescimento de filmes metálicos sobre substrato dielétrico segue o tipo Stranski-Krastanov (SK)[45], fig. 4.15, ou ilhas mais camadas, que é um modo intermediário entre o Volmer-Weber(VW) e o Frank-Van Der Merwe (FM). Neste modo o crescimento a competição entre as forças dominantes se inicia com os átomos sendo atraídos mais pelo substrato do que por outros átomos, completando assim uma monocamada ou poucas monocamadas, depois o disto a formação de ilhas é favorecida. O modo SK ocorre geralmente quando a energia de interface e as tensões na estrutura são altas. Figura 4.15: Modelos de formação de filmes 65

20 Figura 4.16: (a)imagem da superfície do filme A1 (16,67% N 2 ),b) Perfil lateral sobre a linha 2 c) Perfil da estrutura granular sobre linha 1 d)histograma das alturas observadas. A micrografia da fig para a amostra A1, apresenta uma estrutura como a SK, onde observa-se de maneira bem definida a formação das monocamadas (terraços) e ilhas. A rugosidade média quadrática (R rms ) foi de 3, 20 nm que é o indicativo de estrutura amorfa, tendo os grão um diâmetro médio de 7, 5 nm Para o filme A3, fig. 4.17, encontramos uma aparência e valores similares aos de A1, além desta também apresentar ferromagnetismo como mostrado na seção 4.2. A rugosidade média quadrática (R rms ) foi de 3, 26 nm e diâmetro médio dos grãos 8, 1 nm 66

21 Figura 4.17: (a)imagem da superfície do filme A3 (50% N 2 ),b) Perfil lateral sobre a linha 2 c) Perfil da estrutura granular sobre linha 1 d)histograma das alturas observadas. Na amostra A6, fig. 4.18, a micrografia mostra uma formação regular de grãos, autoorganizada, característico de uma crescimento homogêneo. Neste, os grãos têm diâmetro médio de 12, 9 nm e R rms = 10, 27 nm. Como visto na análise de propriedades magnéticas (seção 4.2) A6 não apresenta magnetismo. 67

22 Figura 4.18: (a)imagem da superfície do filme A6 (100% N 2 ), b) Perfil lateral sobre a linha; c)histograma das alturas observadas. 68

23 Figura 4.19: R RMS versus concentração de N 2 na mistura de gases 4.4 Caracterização elétrica Os filmes foram caracterizados electricamente através da medida de resistividade dos mesmos. Como os valores são muito pequenos ( 10 4 Ω.cm) a técnica utilizada foi o método de 04 pontas fig. 4.20, muito utilizado na indústria de semicondutores. Nela fazemos o uso de uma fonte de corrente, voltímetro de precisão e 04 pontas em contato com a superfície do filme. Com esta técnica o efeito da resistência das pontas e fios de medição são cancelados. As duas pontas mais externas injetam a corrente (I) e as duas mais internas conectadas a um voltímetro de alta impedância medem a queda de tensão no comprimento S. Com as 4 pontas de prova alinhadas, e considerando que as outras dimensões do filme são muito maiores do que sua espessura (t), é possível mostrar que a resistividade do filme é dada pela eq. 4.4 ([83, 84]). 69

24 Figura 4.20: Arranjo para medida de resistividade com o método das 04 pontas ρ = ( ) π V d, (4.4) ln 2 I Para montar a fonte de corrente utilzamos uma fonte Agilent 6613C (0-50 V/0-1 A).Para medição da corrente e da queda de tensão nas pontas de potencial foi utilizado dois multímetros Agilent 34401A. A amostra é fixada no porta-amostras com fita dupla face e para garantir um bom contato elétrico um sistema com ajuste que mantenha uma leve pressão mecânica sem danificar o filme fig

25 Figura 4.21: Aparato experimental para medida de resistividade com o método das 04 pontas Na literatura tem-se poucos registros de medidas de resistividade em filmes de FeN. Para os filmes crescidos foi encontrado valores mostrados na tab. 4.6 utilizando-se uma corrente de 0, 10 ma. Concentração N2 ρ ( 10 4 Ω.cm) A1 16, 7 % 9, 4531 A2 33, 3 % 15, 5380 A3 50, 0 % 3, 3373 A4 66, 67 % 19, 6034 A5 83, 33 % 69, 8525 A6 100, 0 % 1923, 2378 Amostra Tabela 4.6: Valores de resistividade para os filmes FeN 71

26 Figura 4.22: log ρ versus concentração de N 2 na mistura de gases 4.5 Conclusões FeN O controle do crescimento de fases de FeN tem se mostrado um desafio aos pesquisadores. Neste trabalho, complementando muitos outros [85, 86, 87, 88, 89] está mostrado que foi crescido fases de FeN (amorfo) a baixa potência e a temperatura ambiente pela técnica de sputtering DC a partir do alvo de Fe puro em uma mistura de Ar/N 2 com diferentes concentrações. Nestes filme encontramos resultados diversos dos apresentados na literatura mas coerentes entre si no contexto da análise estrutura, morfológica e propriedades elétrica e magnéticas. A análise morfólogica juntamente com a elétrica mostra que a estrutura de formação dos filmes e o tamanho dos grãos estão intimamente ligadas as propriedades elétricas, levando os filmes com a maior rugosidade e tamanho de grãos apresentarem uma maior resistividade como observado nas figs

27 Figura 4.23: Relação direta entra tamanho dos grãos e a resistividade dos filmes versus concentração de N 2 na mistura de gases Os campos coercitivos das amostras crescidas com propriedades ferromagnéticas apresentam valores até 05 vezes menores do que os apresentados por Hui et al [90] e diferentemente do apresentado por este, não apresentou um comportamento monotônico com a espessura do filme, embora tenha mostrado uma grande variação 104%, fig

28 Figura 4.24: Comportamento do campo coercitivo H C com a espessura do filme 74

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais LEI DE OHM Conceitos fundamentais Ao adquirir energia cinética suficiente, um elétron se transforma em um elétron livre e se desloca até colidir com um átomo. Com a colisão, ele perde parte ou toda energia

Leia mais

2 Deposição por PVD. 2.1. Introdução. 2.2. Processos de erosão

2 Deposição por PVD. 2.1. Introdução. 2.2. Processos de erosão 2 Deposição por PVD 2.1. Introdução Pretendemos fazer uma pequena revisão da física da erosão induzida por íons energéticos (sputtering), os processos físicos que acontecem nas interações na superfície

Leia mais

Antena Escrito por André

Antena Escrito por André Antena Escrito por André Antenas A antena é um dispositivo passivo que emite ou recebe energia eletromagnéticas irradiada. Em comunicações radioelétricas é um dispositivo fundamental. Alcance de uma Antena

Leia mais

-Transformadores Corrente de energização - inrush

-Transformadores Corrente de energização - inrush -Transformadores Corrente de energização - inrush Definição Corrente de magnetização (corrente de inrush) durante a energização do transformador Estas correntes aparecem durante a energização do transformador,

Leia mais

Física Experimental B Turma G

Física Experimental B Turma G Grupo de Supercondutividade e Magnetismo Física Experimental B Turma G Prof. Dr. Maycon Motta São Carlos-SP, Brasil, 2015 Prof. Dr. Maycon Motta E-mail: m.motta@df.ufscar.br Site: www.gsm.ufscar.br/mmotta

Leia mais

Seleção de comprimento de onda com espectrômetro de rede

Seleção de comprimento de onda com espectrômetro de rede Seleção de comprimento de onda com espectrômetro de rede Fig. 1: Arranjo do experimento P2510502 O que você vai necessitar: Fotocélula sem caixa 06779.00 1 Rede de difração, 600 linhas/mm 08546.00 1 Filtro

Leia mais

1 Fibra Óptica e Sistemas de transmissão ópticos

1 Fibra Óptica e Sistemas de transmissão ópticos 1 Fibra Óptica e Sistemas de transmissão ópticos 1.1 Introdução Consiste em um guia de onda cilíndrico, conforme ilustra a Figura 1, formado por núcleo de material dielétrico (em geral vidro de alta pureza),

Leia mais

Casamento de Impedância de Antenas

Casamento de Impedância de Antenas Capítulo 12 Casamento de Impedância de Antenas 12.1 Introdução Aimpedância de entrada de uma antena, em muitos casos, tem valor diferente da impedância de saídadosistemaaqueelaestá conectada. Épossível

Leia mais

DIODO SEMICONDUTOR. Conceitos Básicos. Prof. Marcelo Wendling Ago/2011

DIODO SEMICONDUTOR. Conceitos Básicos. Prof. Marcelo Wendling Ago/2011 DIODO SEMICONDUTOR Prof. Marcelo Wendling Ago/2011 Conceitos Básicos O diodo semicondutor é um componente que pode comportar-se como condutor ou isolante elétrico, dependendo da forma como a tensão é aplicada

Leia mais

Laboratório de Física UVV

Laboratório de Física UVV Laboratório de Física U 1/5 Resistividade em Fios Metálicos Resistência lunos: Turma: Data: / /20 1: 2: 3: 4: 5: Objetivo Determinar a resistividade de fios metálicos por meio da medida da resistência

Leia mais

Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Informática

Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Informática Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Informática Francisco Erberto de Sousa 11111971 Saulo Bezerra Alves - 11111958 Relatório: Capacitor, Resistor, Diodo

Leia mais

6 Efeito do Tratamento Térmico nas Propriedades Supercondutoras e Microestruturas de Multicamadas Nb/Co

6 Efeito do Tratamento Térmico nas Propriedades Supercondutoras e Microestruturas de Multicamadas Nb/Co 6 Efeito do Tratamento Térmico nas Propriedades Supercondutoras e Microestruturas de Multicamadas Nb/Co Com objetivo de observar a possibilidade da formação de nanopartículas de Co por tratamento térmico,

Leia mais

Fibras Ópticas Medição da abertura numérica de uma fibra óptica multimodo

Fibras Ópticas Medição da abertura numérica de uma fibra óptica multimodo Fibras Ópticas Medição da abertura numérica de uma fibra óptica multimodo Equipamento: * Mesa óptica * Fibra multimodo, 50/125 µm * Laser de He-Ne * Microscópio * Multímetro óptico * Cortador de fibra

Leia mais

Laboratório de Física - 2011/2012. Propriedades físicas de um filme fino magnético. Centro de Física da Matéria Condensada da UL

Laboratório de Física - 2011/2012. Propriedades físicas de um filme fino magnético. Centro de Física da Matéria Condensada da UL T1 Propriedades físicas de um filme fino magnético Difracção raios X, Microscopia Força Atómica, Magnetometria SQUID Rui Borges Centro de da UL Estudo de um filme fino de óxido magnético depositado por

Leia mais

4 Montagem experimental

4 Montagem experimental 4 Montagem experimental Neste capitulo apresentamos a montagem experimental. Mostramos também os resultados obtidos ao fazer uma simulação do ímã que gera o gradiente de campo variando sua geometria e

Leia mais

DESCRITIVO TÉCNICO. 1 Alimentador

DESCRITIVO TÉCNICO. 1 Alimentador DESCRITIVO TÉCNICO Nome Equipamento: Máquina automática para corte de silício 45º e perna central até 400 mm largura Código: MQ-0039-NEP Código Finame: *** Classificação Fiscal: 8462.39.0101 1 Alimentador

Leia mais

Física IV. Interferência

Física IV. Interferência Física IV Interferência Sears capítulo 35 Prof. Nelson Luiz Reyes Marques Interferência Arco-íris = Bolha de sabão refração interferência Princípio da superposição Quando duas ou mais ondas se superpõem,

Leia mais

DH 406A SISTEMA DE TREINAMENTO EM MICROONDAS. Descrição de componentes

DH 406A SISTEMA DE TREINAMENTO EM MICROONDAS. Descrição de componentes DH 406A SISTEMA DE TREINAMENTO EM MICROONDAS Descrição de componentes 2 1 INTRODUÇÃO O sistema de treinamento em microondas DH-0406A foi desenvolvido para permitir explorar experimentalmente alguns conceitos

Leia mais

LENTES E ESPELHOS. O tipo e a posição da imagem de um objeto, formada por um espelho esférico de pequena abertura, é determinada pela equação

LENTES E ESPELHOS. O tipo e a posição da imagem de um objeto, formada por um espelho esférico de pequena abertura, é determinada pela equação LENTES E ESPELHOS INTRODUÇÃO A luz é uma onda eletromagnética e interage com a matéria por meio de seus campos elétrico e magnético. Nessa interação, podem ocorrer alterações na velocidade, na direção

Leia mais

SISTEMAS ÓPTICOS. Fabricação de Fibras Ópticas

SISTEMAS ÓPTICOS. Fabricação de Fibras Ópticas MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina Campus São José Área de Telecomunicações Curso Superior Tecnológico

Leia mais

3B SCIENTIFIC PHYSICS

3B SCIENTIFIC PHYSICS 3B SCIENTIFIC PHYSICS Conjunto para microondas 9,4 GHz (230 V, 50/60 Hz) Conjunto para microondas 10,5 GHz (115 V, 50/60 Hz) 1009950 (115 V, 50/60 Hz) 1009951 (230 V, 50/60 Hz) Instruções de operação 10/15

Leia mais

Introd. Física Médica

Introd. Física Médica Introd. Física Médica Aula 04 Atenuação de RX 2012 http://www.upscale.utoronto.ca/generali nterest/harrison/flash/nuclear/xrayinte ract/xrayinteract.html 2 Propriedades do alvo Boa Condutividade Térmica:

Leia mais

Bloco 3 do Projeto: Comparador com Histerese para Circuito PWM

Bloco 3 do Projeto: Comparador com Histerese para Circuito PWM Bloco 3 do Projeto: Comparador com Histerese para Circuito PWM O circuito de um PWM Pulse Width Modulator, gera um trem de pulsos, de amplitude constante, com largura proporcional a um sinal de entrada,

Leia mais

Teoria Princípio do Capacitor

Teoria Princípio do Capacitor Teoria Princípio do Capacitor Um capacitor consiste de dois pratos eletrodos isolados de cada lado por um dielétrico médio. As características de um capacitor são dependentes da capacitância e da tensão.

Leia mais

Levantamento da Característica de Magnetização do Gerador de Corrente Contínua

Levantamento da Característica de Magnetização do Gerador de Corrente Contínua Experiência IV Levantamento da Característica de Magnetização do Gerador de Corrente Contínua 1. Introdução A máquina de corrente contínua de fabricação ANEL que será usada nesta experiência é a mostrada

Leia mais

Capítulo 11 MOTORES ELÉTRICOS DE CORRENTE CONTÍNUA E UNIVERSAL. Introdução

Capítulo 11 MOTORES ELÉTRICOS DE CORRENTE CONTÍNUA E UNIVERSAL. Introdução Capítulo 11 MOTORES ELÉTRICOS DE CORRENTE CONTÍNUA E UNIVERSAL Esta aula apresenta o princípio de funcionamento dos motores elétricos de corrente contínua, o papel do comutador, as características e relações

Leia mais

www.fisicanaveia.com.br

www.fisicanaveia.com.br www.fisicanaveia.com.br Lentes Esféricas Lentes Esféricas: construção Biconvexa Lentes Esféricas: construção PLANO-CONVEXA Lentes Esféricas: construção CÔNCAVO-CONVEXA Lentes Esféricas: construção BICÔNCAVA

Leia mais

Aplicações com OpAmp. 1) Amplificadores básicos. Amplificador Inversor

Aplicações com OpAmp. 1) Amplificadores básicos. Amplificador Inversor 225 Aplicações com OpAmp A quantidade de circuitos que podem ser implementados com opamps é ilimitada. Selecionamos aqueles circuitos mais comuns na prática e agrupamos por categorias. A A seguir passaremos

Leia mais

EXPERIMENTS MANUAL Manual de Experimentos Manual de Experimentos 1

EXPERIMENTS MANUAL Manual de Experimentos Manual de Experimentos 1 SEMICONDUCTOR III Semiconductor III Semicondutor III M-1105A *Only illustrative image./imagen meramente ilustrativa./imagem meramente ilustrativa. EXPERIMENTS MANUAL Manual de Experimentos Manual de Experimentos

Leia mais

Seção de choque diferencial

Seção de choque diferencial Seção de choque diferencial Em uma postagem anterior, Seções de choque, apresentei o conceito de seção de choque como sendo uma medida da probabilidade de colisão entre uma partícula incidente e uma partícula

Leia mais

PROJETO DE CIRCUITOS INTEGRADOS PCI

PROJETO DE CIRCUITOS INTEGRADOS PCI Componentes Passivos - Compatíveis com os passos de fabricação usados na construção dos elementos MOS Capacitores, Resistores e Indutores. Capacitores - Em projetos de circuitos integrados analógicos são

Leia mais

Strain Gages e Pontes de Wheatstone. Disciplina de Instrumentação e Medição Prof. Felipe Dalla Vecchia e Filipi Vianna

Strain Gages e Pontes de Wheatstone. Disciplina de Instrumentação e Medição Prof. Felipe Dalla Vecchia e Filipi Vianna Strain Gages e Pontes de Wheatstone Disciplina de Instrumentação e Medição Prof. Felipe Dalla Vecchia e Filipi Vianna Referência Aula baseada no material dos livros: - Instrumentação e Fundamentos de Medidas

Leia mais

Circuitos Elétricos Análise de Potência em CA

Circuitos Elétricos Análise de Potência em CA Introdução Circuitos Elétricos Análise de Potência em CA Alessandro L. Koerich Engenharia de Computação Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) Potência é a quantidade de maior importância em

Leia mais

O Polarímetro na determinação de concentrações de soluções

O Polarímetro na determinação de concentrações de soluções O Polarímetro na determinação de concentrações de soluções 1. O polarímetro Polarímetros são aparelhos que medem directamente a rotação de polarização, através da medição do ângulo de rotação de um analisador.

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL Física Experimental III - Medidas Elétricas Objetivo O objetivo desta prática é aprender a fazer medições de resistência, tensão

Leia mais

Técnico em Eletrotécnica

Técnico em Eletrotécnica Técnico em Eletrotécnica Caderno de Questões Prova Objetiva 2015 01 Em uma corrente elétrica, o deslocamento dos elétrons para produzir a corrente se deve ao seguinte fator: a) fluxo dos elétrons b) forças

Leia mais

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA DEE CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA DEE CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA LABORATÓRIO 6: Máquina Síncrona em Barramento Infinito Objetivo: Verificar, experimentalmente, como é feita a ligação de um gerador síncrono no barramento infinito. Teoria: As necessidades de energia elétrica

Leia mais

Laboratório de Conversão Eletromecânica de Energia B

Laboratório de Conversão Eletromecânica de Energia B Laboratório de Conversão Eletromecânica de Energia B Prof a. Katia C. de Almeida 1 Obtenção Experimental dos Parâmetros do Circuito Equivalente do Motor de Indução Monofásico 1.1 Introdução 1.1.1 Motores

Leia mais

4.1. DEPENDÊNCIA DO VOLUME NA ESTABILIDADE MAGNÉTICA. Ea = V Ku, (4.1)

4.1. DEPENDÊNCIA DO VOLUME NA ESTABILIDADE MAGNÉTICA. Ea = V Ku, (4.1) 4. DOMÍNIOS MAGNÉTICOS 4.1. DEPENDÊNCIA DO VOLUME NA ESTABILIDADE MAGNÉTICA As propriedades magnéticas dos minerais magnéticos são sensíveis ao tamanho dos grãos. Considere um conjunto de grãos magnéticos

Leia mais

CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO E GRADUAÇÃO FÍSICA CADERNO DE QUESTÕES

CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO E GRADUAÇÃO FÍSICA CADERNO DE QUESTÕES CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO E GRADUAÇÃO FÍSICA CADERNO DE QUESTÕES 1 a QUESTÃO Valor: 1,00 A L 0 H mola apoio sem atrito B A figura acima mostra um sistema composto por uma parede vertical

Leia mais

As forças atrativas entre duas moléculas são significativas até uma distância de separação d, que chamamos de alcance molecular.

As forças atrativas entre duas moléculas são significativas até uma distância de separação d, que chamamos de alcance molecular. Tensão Superficial Nos líquidos, as forças intermoleculares atrativas são responsáveis pelos fenômenos de capilaridade. Por exemplo, a subida de água em tubos capilares e a completa umidificação de uma

Leia mais

ROTEIRO 20 PÊNDULO SIMPLES E PÊNDULO FÍSICO

ROTEIRO 20 PÊNDULO SIMPLES E PÊNDULO FÍSICO ROTEIRO 20 PÊNDULO SIMPLES E PÊNDULO FÍSICO INTRODUÇÃO Estamos cercados de oscilações, movimentos que se repetem. Neste roteiro vamos abordar oscilações mecânicas para uma classe de osciladores harmônicos

Leia mais

OBJETIVO Verificar as leis da Reflexão Verificar qualitativamente e quantitativamente a lei de Snell. Observar a dispersão da luz em um prisma.

OBJETIVO Verificar as leis da Reflexão Verificar qualitativamente e quantitativamente a lei de Snell. Observar a dispersão da luz em um prisma. UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA CURSO DE FÍSICA LABORATÓRIO ÓPTICA REFLEXÃO E REFRAÇÃO OBJETIVO Verificar as leis da Reflexão Verificar qualitativamente e quantitativamente a lei de Snell. Observar a

Leia mais

LABORATÓRIO 3 Análise dinâmica do controle do motor PARTE 1. ANÁLISE DO CONTROLE DE VELOCIDADE

LABORATÓRIO 3 Análise dinâmica do controle do motor PARTE 1. ANÁLISE DO CONTROLE DE VELOCIDADE LABORATÓRIO 3 Análise dinâmica do controle do motor OBJETIVOS: - analisar a resposta transitória a mudanças degrau pelas variações de ganho, pela inclusão de atraso e pelo aumento do momento de inércia;

Leia mais

Resistividade de Materiais Condutores

Resistividade de Materiais Condutores Roteiro Experimental n 2 da disciplina de Materiais Elétricos vidade de Materiais Condutores COMPONENTES DA EQUIPE: NOTA: Data: / / 1. OBJETIVOS: Estimar a resistividade do material a partir das suas dimensões;

Leia mais

EXPERIÊNCIA Nº 4 ESTUDO DE UM TROCADOR DE CALOR DE FLUXO CRUZADO

EXPERIÊNCIA Nº 4 ESTUDO DE UM TROCADOR DE CALOR DE FLUXO CRUZADO EXPERIÊNCIA Nº 4 ESTUDO DE UM TROCADOR DE CALOR DE FLUXO CRUZADO 1. CONCEITOS ENVOLVIDOS Convecção de calor em escoamento externo; Transferência de calor em escoamento cruzado; Camada limite térmica; Escoamento

Leia mais

Coerência temporal: Uma característica importante

Coerência temporal: Uma característica importante Coerência temporal: Uma característica importante A coerência temporal de uma fonte de luz é determinada pela sua largura de banda espectral e descreve a forma como os trens de ondas emitidas interfererem

Leia mais

Filtros de sinais. Conhecendo os filtros de sinais.

Filtros de sinais. Conhecendo os filtros de sinais. Filtros de sinais Nas aulas anteriores estudamos alguns conceitos importantes sobre a produção e propagação das ondas eletromagnéticas, além de analisarmos a constituição de um sistema básico de comunicações.

Leia mais

Manual de funcionamento

Manual de funcionamento INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA ÁREA DEPARTAMENTAL DE ENGENHARIA DE ELECTRÓNICA E TELECOMUNICAÇÕES E DE COMPUTADORES Manual de funcionamento Setembro de 2012 Índice Índice Capítulo 1 - Medição

Leia mais

19/09/2009 TIPOS DE DISPOSITIVOS DE ARMAZENAMENTO. ARMAZENAMENTO DE INFORMAÇÕES George Gomes Cabral ARMAZENAMENTO MAGNÉTICO

19/09/2009 TIPOS DE DISPOSITIVOS DE ARMAZENAMENTO. ARMAZENAMENTO DE INFORMAÇÕES George Gomes Cabral ARMAZENAMENTO MAGNÉTICO TIPOS DE DISPOSITIVOS DE ARMAZENAMENTO Duas tecnologias principais: Armazenamento magnético Disquetes Discos Rígidos Fitas Magnéticas ARMAZENAMENTO DE INFORMAÇÕES George Gomes Cabral Armazenamento óptico

Leia mais

Como funciona o motor de corrente contínua

Como funciona o motor de corrente contínua Como funciona o motor de corrente contínua Escrito por Newton C. Braga Este artigo é de grande utilidade para todos que utilizam pequenos motores, principalmente os projetistas mecatrônicos. Como o artigo

Leia mais

Física FUVEST ETAPA. ε = 26 cm, e são de um mesmo material, Resposta QUESTÃO 1 QUESTÃO 2. c) Da definição de potência, vem:

Física FUVEST ETAPA. ε = 26 cm, e são de um mesmo material, Resposta QUESTÃO 1 QUESTÃO 2. c) Da definição de potência, vem: Física QUESTÃO 1 Um contêiner com equipamentos científicos é mantido em uma estação de pesquisa na Antártida. Ele é feito com material de boa isolação térmica e é possível, com um pequeno aquecedor elétrico,

Leia mais

Eletrônica Aula 07 CIN-UPPE

Eletrônica Aula 07 CIN-UPPE Eletrônica Aula 07 CIN-UPPE Amplificador básico Amplificador básico É um circuito eletrônico, baseado em um componente ativo, como o transistor ou a válvula, que tem como função amplificar um sinal de

Leia mais

A TECNOLOGIA APLICADA EM TUBOS E PERFIS WWW.STARTECNOLOGIA.COM.BR. FERRITES & IMPEDERS APLICAÇÕES

A TECNOLOGIA APLICADA EM TUBOS E PERFIS WWW.STARTECNOLOGIA.COM.BR. FERRITES & IMPEDERS APLICAÇÕES FERRITES & IMPEDERS APLICAÇÕES 1 FERRITES Os ferrites são produzidos com óxido de ferro, cobalto, níquel, manganês e zinco. Após misturados são prensados de acordo com o perfil desejado. É sinterizado

Leia mais

Capítulo 02. Resistores. 1. Conceito. 2. Resistência Elétrica

Capítulo 02. Resistores. 1. Conceito. 2. Resistência Elétrica 1. Conceito Resistor é todo dispositivo elétrico que transforma exclusivamente energia elétrica em energia térmica. Simbolicamente é representado por: Assim, podemos classificar: 1. Condutor ideal Os portadores

Leia mais

Modos de Propagação. Tecnologia em Redes de Computadores 5º Período Disciplina: Sistemas e Redes Ópticas Prof. Maria de Fátima F.

Modos de Propagação. Tecnologia em Redes de Computadores 5º Período Disciplina: Sistemas e Redes Ópticas Prof. Maria de Fátima F. Modos de Propagação Tecnologia em Redes de Computadores 5º Período Disciplina: Sistemas e Redes Ópticas Prof. Maria de Fátima F. Bueno Marcílio 1 Modos de Propagação Antes de iniciarmos o estudo dos tipos

Leia mais

6 Conclusões e Trabalhos futuros 6.1. Conclusões

6 Conclusões e Trabalhos futuros 6.1. Conclusões 6 Conclusões e Trabalhos futuros 6.1. Conclusões Neste trabalho estudou-se o comportamento do sistema que foi denominado pendulo planar com a adição de uma roda de reação na haste do pendulo composta de

Leia mais

EEL7011 Eletricidade Básica Aula 2

EEL7011 Eletricidade Básica Aula 2 Introdução Teórica Aula 2: Lei de Ohm e Associação de Resistores Georg Simon Ohm Georg Simon Ohm (789-854) foi um físico e matemático alemão. Entre 826 e 827, Ohm desenvolveu a primeira teoria matemática

Leia mais

( ) ( ) ( ( ) ( )) ( )

( ) ( ) ( ( ) ( )) ( ) Física 0 Duas partículas A e, de massa m, executam movimentos circulares uniormes sobre o plano x (x e representam eixos perpendiculares) com equações horárias dadas por xa ( t ) = a+acos ( ωt ), ( t )

Leia mais

Aula Prática 6 Circuitos Elétricos III Carga e Descarga da Capacitores

Aula Prática 6 Circuitos Elétricos III Carga e Descarga da Capacitores Aula Prática 6 Circuitos Elétricos III Carga e Descarga da Capacitores Disciplinas: Física III (ENG 06034) Fundamentos de Física III (ENG 10079) Física Experimental II ( DQF 10441) Depto Química e Física

Leia mais

Espectometriade Fluorescência de Raios-X

Espectometriade Fluorescência de Raios-X FRX Espectometriade Fluorescência de Raios-X Prof. Márcio Antônio Fiori Prof. Jacir Dal Magro FEG Conceito A espectrometria de fluorescência de raios-x é uma técnica não destrutiva que permite identificar

Leia mais

ESPECTROMETRIA ATÔMICA. Prof. Marcelo da Rosa Alexandre

ESPECTROMETRIA ATÔMICA. Prof. Marcelo da Rosa Alexandre ESPECTROMETRIA ATÔMICA Prof. Marcelo da Rosa Alexandre Métodos para atomização de amostras para análises espectroscópicas Origen dos Espectros Óticos Para os átomos e íons na fase gasosa somente as transições

Leia mais

I Retificador de meia onda

I Retificador de meia onda Circuitos retificadores Introdução A tensão fornecida pela concessionária de energia elétrica é alternada ao passo que os dispositivos eletrônicos operam com tensão contínua. Então é necessário retificá-la

Leia mais

Trabalho Prático Nº 6.

Trabalho Prático Nº 6. Trabalho Prático Nº 6. Título: Carga Predominantemente Resistiva, Carga Predominantemente Indutiva e Carga Resistiva e Indutiva em paralelo. Objetivo: Este trabalho prático teve como objetivo montar três

Leia mais

Fenómenos Ondulatórios. Reflexão, refracção, difracção

Fenómenos Ondulatórios. Reflexão, refracção, difracção Fenómenos Ondulatórios Reflexão, refracção, difracção Natureza dualística da radiação electromagnética A radiação electromagnética é um fenómeno ondulatório envolvendo a propagação de um campo magnético

Leia mais

Introdução teórica aula 6: Capacitores

Introdução teórica aula 6: Capacitores Introdução teórica aula 6: Capacitores Capacitores O capacitor é um elemento capaz de armazenar energia. É formado por um par de superfícies condutoras separadas por um material dielétrico ou vazio. A

Leia mais

FUNCIONAMENTO DE UM MONITOR CONTÍNUO DE OZÔNIO

FUNCIONAMENTO DE UM MONITOR CONTÍNUO DE OZÔNIO FUNCIONAMENTO DE UM MONITOR CONTÍNUO DE OZÔNIO 1. Introdução A melhor tecnologia para o monitoramento de baixas concentrações de ozônio (O 3 ) no ar ambiente é a da absorção de luz na faixa do Ultra Violeta

Leia mais

Eletromagnetismo e Ótica (MEAer/LEAN) Equação de Poisson, Corrente Elétrica

Eletromagnetismo e Ótica (MEAer/LEAN) Equação de Poisson, Corrente Elétrica letromagnetismo e Ótica (Mer/LN) quação de Poisson, orrente létrica 6ª Semana Probl. 1) ois tubos cilindricos de metal, coaxiais e muito compridos, são ligados a uma bateria de forma que o cilindro interior,

Leia mais

5. Resultados e Análises

5. Resultados e Análises 66 5. Resultados e Análises Neste capítulo é importante ressaltar que as medições foram feitas com uma velocidade constante de 1800 RPM, para uma freqüência de 60 Hz e uma voltagem de 220 V, entre as linhas

Leia mais

ST 160 ST 160 0 # Manual de Referência e Instalação

ST 160 ST 160 0 # Manual de Referência e Instalação ST 160 ST 160 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 # Manual de Referência e Instalação Descrições 1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 # 3 2 Número Descrição 1 Indicador de modo 2 Antena 3 Matriz do Teclado 4 Parafuso Especificações

Leia mais

Estabilizada de. PdP. Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006

Estabilizada de. PdP. Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006 TUTORIAL Fonte Estabilizada de 5 Volts Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006 PdP Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos http://www.maxwellbohr.com.br

Leia mais

ELETRICIDADE: CIRCUITOS ELÉTRICOS Experimento 1 Parte II: Medidas de corrente elétrica, tensão e resistência em circuitos de corrente

ELETRICIDADE: CIRCUITOS ELÉTRICOS Experimento 1 Parte II: Medidas de corrente elétrica, tensão e resistência em circuitos de corrente OBJETIVOS 9 contínua NOME ESCOLA EQUIPE SÉRIE PERÍODO DATA Familiarizar-se com o multímetro, realizando medidas de corrente, tensão e resistência. INTRODUÇÃO Corrente elétrica FÍSICA ELETRICIDADE: CIRCUITOS

Leia mais

Bastidores para fibra óptica

Bastidores para fibra óptica Apresentação A gama de armários para fibra óptica Olirack foi concebida para a instalação, protecção e isolamento de terminadores e repartidores ópticos. A fibra óptica é um filamento feito de vidro ou

Leia mais

Óptica Geométrica Ocular Séries de Exercícios 2009/2010

Óptica Geométrica Ocular Séries de Exercícios 2009/2010 Óptica Geométrica Ocular Séries de Exercícios 2009/2010 2 de Junho de 2010 Série n.1 Propagação da luz 1. A velocidade da luz amarela de sódio num determinado líquido é 1, 92 10 8 m/s. Qual o índice de

Leia mais

Nosso objetivo será mostrar como obter informações qualitativas sobre a refração da luz em um sistema óptico cilíndrico.

Nosso objetivo será mostrar como obter informações qualitativas sobre a refração da luz em um sistema óptico cilíndrico. Introdução Nosso objetivo será mostrar como obter informações qualitativas sobre a refração da luz em um sistema óptico cilíndrico. A confecção do experimento permitirá também a observação da dispersão

Leia mais

214 Efeito Termoelétrico

214 Efeito Termoelétrico 1 Roteiro elaborado com base na documentação que acompanha o conjunto por: Hermes Urébe Guimarães ópicos Relacionados Efeito eltier, tubo de calor, termoelétrico f.e.m., coeficiente eltier, capacidade

Leia mais

3 Faltas Desbalanceadas

3 Faltas Desbalanceadas UFSM Prof. Ghendy Cardoso Junior 2012 1 3 Faltas Desbalanceadas 3.1 Introdução Neste capítulo são estudados os curtos-circuitos do tipo monofásico, bifásico e bifase-terra. Durante o estudo será utilizado

Leia mais

www.corradi.junior.nom.br - Eletrônica Básica - UNIP - Prof. Corradi Informações elementares - Projetos práticos. Circuitos retificadores

www.corradi.junior.nom.br - Eletrônica Básica - UNIP - Prof. Corradi Informações elementares - Projetos práticos. Circuitos retificadores www.corradi.junior.nom.br - Eletrônica Básica - UNIP - Prof. Corradi Informações elementares - Projetos práticos. Circuitos retificadores Introdução A tensão fornecida pela concessionária de energia elétrica

Leia mais

ÓPTICA GEOMÉTRICA PREGOLINI

ÓPTICA GEOMÉTRICA PREGOLINI ÓPTICA GEOMÉTRICA PREGOLINI ÓPTICA GEOMÉTRICA É a parte da Física que estuda os fenômenos relacionados com a luz e sua interação com meios materiais quando as dimensões destes meios é muito maior que o

Leia mais

FISICA. Justificativa: Taxa = 1,34 kw/m 2 Energia em uma hora = (1,34 kw/m 2 ).(600x10 4 m 2 ).(1 h) ~ 10 7 kw. v B. v A.

FISICA. Justificativa: Taxa = 1,34 kw/m 2 Energia em uma hora = (1,34 kw/m 2 ).(600x10 4 m 2 ).(1 h) ~ 10 7 kw. v B. v A. FISIC 01. Raios solares incidem verticalmente sobre um canavial com 600 hectares de área plantada. Considerando que a energia solar incide a uma taxa de 1340 W/m 2, podemos estimar a ordem de grandeza

Leia mais

Aula 23 Trocadores de Calor

Aula 23 Trocadores de Calor Aula 23 Trocadores de Calor UFJF/Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Prof. Dr. Washington Orlando Irrazabal Bohorquez Definição: Trocadores de Calor Os equipamentos usados para implementar

Leia mais

Catálogo de Gaxetas, Raspadores e Guias

Catálogo de Gaxetas, Raspadores e Guias Catálogo de Gaxetas, Raspadores e Guias CIAGN 1021 (2011) AGN Vedações Hidráulica, Pneumática e Serviços Ltda. Índice página 1. Introdução 3 2. Compostos das Gaxetas 3 3. Dimensões das Gaxetas 3 3.1 Gaxeta

Leia mais

Mandrilamento. determinado pela operação a ser realizada. A figura a seguir mostra um exemplo de barra de mandrilar, também chamada de mandril.

Mandrilamento. determinado pela operação a ser realizada. A figura a seguir mostra um exemplo de barra de mandrilar, também chamada de mandril. A UU L AL A Mandrilamento Nesta aula, você vai tomar contato com o processo de mandrilamento. Conhecerá os tipos de mandrilamento, as ferramentas de mandrilar e as características e funções das mandriladoras.

Leia mais

IFBA MOSFET. CELET Coordenação do Curso Técnico em Eletrônica Professor: Edvaldo Moraes Ruas, EE. Vitória da Conquista - 2009

IFBA MOSFET. CELET Coordenação do Curso Técnico em Eletrônica Professor: Edvaldo Moraes Ruas, EE. Vitória da Conquista - 2009 IFBA MOSFET CELET Coordenação do Curso Técnico em Eletrônica Professor: Edvaldo Moraes Ruas, EE Vitória da Conquista - 2009 MOSFET s - introdução Semicondutor FET de óxido metálico, ou Mosfet (Metal Oxide

Leia mais

Universidade Federal do Rio de Janeiro. Princípios de Instrumentação Biomédica. Módulo 4

Universidade Federal do Rio de Janeiro. Princípios de Instrumentação Biomédica. Módulo 4 Universidade Federal do Rio de Janeiro Princípios de Instrumentação Biomédica Módulo 4 Faraday Lenz Henry Weber Maxwell Oersted Conteúdo 4 - Capacitores e Indutores...1 4.1 - Capacitores...1 4.2 - Capacitor

Leia mais

Testando Nanotubos de Carbono : Sensores de Gás

Testando Nanotubos de Carbono : Sensores de Gás 5 Testando Nanotubos de Carbono : Sensores de Gás Nos últimos anos a investigação da estrutura eletrônica de nanotubos de carbono têm atraído crescente interesse, e recentemente a síntese de nanotubos

Leia mais

Acesse: http://fuvestibular.com.br/

Acesse: http://fuvestibular.com.br/ Esse torno só dá furo! Na aula sobre furação, você aprendeu que os materiais são furados com o uso de furadeiras e brocas. Isso é produtivo e se aplica a peças planas. Quando é preciso furar peças cilíndricas,

Leia mais

Os procedimentos para determinar a resistência do condutor são:

Os procedimentos para determinar a resistência do condutor são: 1 Data realização da Laboratório: / / Data da entrega do Relatório: / / Objetivos RELATÓRIO: N o 5 ENSAIO DE FIOS CONDUTORES Verificar o estado da isolação do condutor. 1. Introdução: Esta aula tem como

Leia mais

Assim como em qualquer problema de engenharia, existem limitações e exigências que você deve cumprir. Aqui estão as diretrizes.

Assim como em qualquer problema de engenharia, existem limitações e exigências que você deve cumprir. Aqui estão as diretrizes. Science Lab Desafio de Engenharia: Construindo um Eletroímã Este Desafio de Engenharia do SEED é para construir o melhor eletroímã que você puder. Seu eletroímã será avaliado pelo peso que ele pode levantar,

Leia mais

Motores de Indução ADRIELLE DE CARVALHO SANTANA

Motores de Indução ADRIELLE DE CARVALHO SANTANA ADRIELLE DE CARVALHO SANTANA Motores CA Os motores CA são classificados em: -> Motores Síncronos; -> Motores Assíncronos (Motor de Indução) O motor de indução é o motor CA mais usado, por causa de sua

Leia mais

Circuitos CA I. 1 Resumo da aula anterior. Aula 6. 5 de abril de 2011

Circuitos CA I. 1 Resumo da aula anterior. Aula 6. 5 de abril de 2011 Circuitos CA I Aula 6 5 de abril de 20 Resumo da aula anterior Estudamos a teoria formulada por Lammor que permite explicar a existência de diamagnetismo em algumas substancia. Basicamente a teoria supõe

Leia mais

CAPÍTULO 2 - TIPOS DE MÁQUINAS ASSÍNCRONAS TRIFÁSICAS

CAPÍTULO 2 - TIPOS DE MÁQUINAS ASSÍNCRONAS TRIFÁSICAS CAPÍTULO 2 - TIPOS DE MÁQUINAS ASSÍNCRONAS TRIFÁSICAS 2.1 INTRODUÇÃO O objetivo do presente trabalho é estudar o funcionamento em regime permanente e em regime dinâmico da Máquina Assíncrona Trifásica

Leia mais

Um capacitor é um sistema elétrico formado por dois condutores separados por um material isolante, ou pelo vácuo.

Um capacitor é um sistema elétrico formado por dois condutores separados por um material isolante, ou pelo vácuo. Capacitores e Dielétricos Um capacitor é um sistema elétrico formado por dois condutores separados por um material isolante, ou pelo vácuo. Imaginemos uma configuração como a de um capacitor em que os

Leia mais

Introdução. Criar um sistema capaz de interagir com o ambiente. Um transdutor é um componente que transforma um tipo de energia em outro.

Introdução. Criar um sistema capaz de interagir com o ambiente. Um transdutor é um componente que transforma um tipo de energia em outro. SENSORES Introdução Criar um sistema capaz de interagir com o ambiente. Num circuito eletrônico o sensor é o componente que sente diretamente alguma característica física do meio em que esta inserido,

Leia mais

Como funciona o Reed-Switches (MEC089)

Como funciona o Reed-Switches (MEC089) Como funciona o Reed-Switches (MEC089) Escrito por Newton C. Braga Um componente de grande utilidade que pode ser usado como sensor em muitas aplicações mecatrônicas, robóticas e de automação é o reed-switch

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO QUÍMICA APLICADA - MESTRADO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO QUÍMICA APLICADA - MESTRADO strado em Química Aplicada Seleção 2007 1/6 1 a etapa do Processo de Seleção 2007 - Parte 1 Questão 01: (A) Arranje, em ordem crescente de comprimento de onda, os seguintes tipos de fótons de radiação

Leia mais

Manual de Instruções. C o n t r o l a d o r D i f e r e n c i a l T e m p o r i z a d o. Rev. C

Manual de Instruções. C o n t r o l a d o r D i f e r e n c i a l T e m p o r i z a d o. Rev. C Manual de Instruções C o n t r o l a d o r D i f e r e n c i a l T e m p o r i z a d o Rev. C 1. Descrição Índice 1.Descrição...pág 1 2.Dados Técnicos...pág 3 3.Instalação...pág 4 4.Ajuste e Operação...pág

Leia mais

Lista de Revisão Óptica na UECE e na Unifor Professor Vasco Vasconcelos

Lista de Revisão Óptica na UECE e na Unifor Professor Vasco Vasconcelos Lista de Revisão Óptica na UECE e na Unifor Professor Vasco Vasconcelos 0. (Unifor-998. CE) Um objeto luminoso está inicialmente parado a uma distância d de um espelho plano fixo. O objeto inicia um movimento

Leia mais

Edited by Foxit PDF Editor Copyright (c) by Foxit Software Company, 2004-2007 For Evaluation Only.

Edited by Foxit PDF Editor Copyright (c) by Foxit Software Company, 2004-2007 For Evaluation Only. Edited by Foxit PDF Editor Copyright (c) by Foxit Software Company, 2004-2007 For Evaluation Only. BUG - Mini transmissor FM Os transmissores são as montagens favoritas dos rádios aficcionados: Temos um

Leia mais

Circuitos Elétricos Capacitores e Indutores

Circuitos Elétricos Capacitores e Indutores Introdução Circuitos Elétricos e Alessandro L. Koerich Engenharia de Computação Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e indutores: elementos passivos, mas e indutores não dissipam energia

Leia mais