IMPACTO DA COLHEITA SEM DESPALHA A FOGO SOBRE PRAGAS E DOENÇAS NA CULTURA DA CANA-DE-AÇÚCAR. Enrico De Beni Arrigoni

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1 IMPACTO DA COLHEITA SEM DESPALHA A FOGO SOBRE PRAGAS E DOENÇAS NA CULTURA DA CANA-DE-AÇÚCAR Enrico De Beni Arrigoni UNESP DRACENA 15/06/2012

2 1. INTRODUÇÃO

3 CONAB / MAPA, 2008

4 Ítem Cana-de-açúcar (t) Produtividade (TCH) Área (Ha) Região Produtora SP Centro-Sul Norte-Nordeste Brasil Dados referentes à safra 2010/2011 (CONAB-MAIO/2011)

5 Sugarcane production potential rain fed, no irrigation Potencial de Produção Sem Irrigação POTENCIAL ÁREA milhões de ha % ALTO 8 2 MÉDIO BAIXO IMPRÓPRIO TOTAIS

6 PRAGAS DA CANA-DE-AÇÚCAR controle biológico 1 Nova Centro- Sul As pragas causam perdas anuais de R$ 1 bilhão, no Brasil. 30 pragas no Brasil 500 espécies nas Américas BROCA GIGANTE 1300 insetos em cana-deaçúcar no mundo

7 Lista da principais pragas no Brasil Broca Telchin Fimbriolata Posticata Sphenophorus Migdolus Pulgão Cochonilha Heterotermes Neocapritermes Procornitermes Velocitermes Nasutitermes Cilindrotermes Cornitermes Pseudaletia Mocis Spodoptera Elaterideos Amitermes Pão-de-galinha Nasutitermes Hyponeuma Pérola-da-terra Gafanhotos Paquinhas Crisomelideos Naupactus Atta bisphaerica Atta capiguara

8

9 2. SISTEMA DE COLHEITA MECANIZADA Estima-se que, em 2015, 90% da cana será colhida sem a queima da palha.

10 Aspectos a serem considerados: Presença da palha Umidade do solo Abrigo ( + Água + Alimento )

11 Considerações a respeito da broca da cana-de-açúcar em áreas de cana crua. Primeiros ensaios 1986 Variação nos resultados em função dos trabalhos, do local ou do ano. Teorizava-se que a cana crua seria melhor para o equilíbrio da praga ( maior número de artrópodes predadores). Atualmente Há indicação de aumento na Intensidade de Infestação na cana crua em diversos locais e necessidade de alterar/aprimorar o sistema de manejo.

12 Broca da cana-de-açúcar Situação atual: Amostragens abaixo dos níveis mínimos recomendados Aplicação INDEVIDA de agrotóxicos Redução das equipes de campo Redução dos laboratórios de Controle biológico Aumento de infestação em áreas de colheita de cana crua. Efeito sobre o controle em grandes áreas

13 Considerações a respeito da broca da cana-de-açúcar em áreas de cana crua. Alternativas em áreas de cana crua? Aprimoramento do manejo da praga e incremento das liberações inundativas de parasitóides da fase larval. Preservação de predadores. Introdução de parasitóides da fase de ovo. Introdução de parasitóides da fase pupal? Melhor conhecimento e aplicação da resistência varietal, como método de controle. Adoção de controle químico, quando necessário. Emprego de outros métodos de controle.

14 Principais Pragas de Solo associadas à cultura da cana-de-açúcar Sphenophorus levis Cupins Migdolus spp. Nematóides Pão-de-galinha Elaterídeos - larvas-arame Naupactus spp. Crisomelídeos Percevejo castanho Pérola-da-terra

15 Pragas de solo da cana-de-açúcar Prejuízos Redução da produtividade agrícola Redução da longevidade dos canaviais Redução da qualidade da matéria prima

16 Monitoramento e controle de pragas de solo em áreas de reforma e expansão Avaliação de danos e populações de pragas Definição de áreas para controle químico Racionalização no uso de inseticidas

17 Migdolus fryanus- Broca dos Rizomas ORDEM: COLEOPTERA FAMÍLIA: VESPERIDAE GÊNERO: Migdolus ESPÉCIE: Migdolus fryanus

18 Migdolus fryanus broca dos rizomas Dimorfismo sexual (adultos): Coloração Antenas Asas Fêmea Macho

19 LARVA DE MIGDOLUS

20 Migdolus breve história do controle 1863 descrição da espécie Westwood 1927 citação da praga em cana (Lane-Ibaté-SP) controle com organoclorados 1983 resultados com endossulfan 1984 nematóides entomopatogênicos (testes) 1985 destruição mecânica de larvas 1985 proibição dos organoclorados 1986 aplicação com arado de aiveca 1992 uso de novas moléculas inseticidas 1994 síntese do feromônio 2005 controle microbiano 2006 uso de nematóides entomopatogênicos

21 Migdolus spp.- Broca dos Rizomas Prejuízos econômicos Perdas agrícolas: 30 t de cana/ha/ano Redução da longevidade dos canaviais

22 Considerações a respeito de Migdolus em áreas de cana crua. Não foram realizados trabalhos preliminares em áreas de cana crua com infestação de Migdolus. Atualmente As observações realizadas sugerem que o sistema de colheita não afeta as populações de Migdolus, mas poderá favorecer a cultura.

23 Classificação do Bicudo Classe - Insecta Ordem - Coleoptera Família - Curculionidae Gênero - Sphenophorus Espécie Sphenophorus levis CENTRO DE ORIGEM AMÉRICA DO NORTE

24 Bicudo da cana-de-açúcar Sphenophorus levis Ocorrência restrita aos Estados: SP, MG, PR,MS Atacam tecidos sadios Provocam elevados prejuízos econômicos

25 Sphenophorus levis Sintomas

26 Sphenophorus levis Formas de Infestação de um canavial Vôo Mudas Caminhamento Remanescentes P.mecânico Remanescentes C.mínimo Hosp. Alternativos

27 Sphenophorus levis voa, mas é difícil!

28 Sphenophorus? Ocorrência em 101 novos municípios Total de 131 municípios nos Estados de SP,MG,PR e MS

29 Estimativa de perdas causadas por Sphenophorus levis Índice obtido em ,6% TCH cada 1% de BC atacados Produção esperada (t/ha) Base de colmos atacados (%) ,4 52,8 49,2 45,6 42,0 38,4 34,8 31,2 27,6 24, ,8 61,6 57,4 53,2 49,0 44,8 40,6 36,4 32,2 28, ,2 70,4 65,6 60,8 56,0 51,2 46,4 41,6 36,8 32, ,6 79,2 73,8 68,4 63,0 57,6 52,2 46,8 41,4 36, ,0 88,0 82,0 76,0 70,0 64,0 58,0 52,0 46,0 40, ,4 96,8 90,2 83,6 77,0 70,4 63,8 57,2 50,6 44, ,8 105,6 98,4 91,2 84,0 76,8 69,6 62,4 55,2 48, ,2 114,4 106,6 98,8 91,0 83,2 75,4 67,6 59,8 52, ,6 123,2 114,8 106,4 98,0 89,6 81,2 72,8 64,4 56, ,0 132,0 123,0 114,0 105,0 96,0 87,0 78,0 69,0 60,0

30 CONTROLE DE Sphenophorus levis 1. DESTRUIÇÃO MECÂNICA DAS SOQUEIRAS EMS; 2. DEIXAR A ÁREA LIVRE DE CANA E HOSPEDEIROS; 3. INSPEÇÃO DE VIVEIROS; 4. UTILIZAR MUDAS ISENTAS DA PRAGA ; 5. CONTROLE QUÍMICO POR OCASIÃO DO PLANTIO; 6. CONTROLE QUÍMICO EM CORTE DE SOQUEIRAS EM OUTUBRO E NOVEMBRO; 7. REDUZIR POPULAÇÃO DE ADULTOS MEDIANTE EMPREGO DE ISCAS TÓXICAS EM ÁREAS DE ALTAS INFESTAÇÕES; 8. MAPEAR AS ÁREAS MAIS INFESTADAS E ATUAR DE FORMA DIFERENCIADA; 9. CONTROLE MICROBIANO COM Beauveria bassiana; 10. PRESERVAR FORMIGAS PREDADORAS;

31 Sphenophorus levis Beauveria bassiana Nematóides Entomopatogênicos

32 Considerações a respeito de Sphenophorus levis em áreas de cana crua. Não foram realizados trabalhos preliminares em áreas de cana sem queima com infestação de Sphenophorus levis. Atualmente Verifica-se agravamento dos problemas relacionados a esta praga, com aumento das populações e dos danos, principalmente quando há aplicação de vinhaça em áreas de cana crua.

33 Considerações a respeito de Sphenophorus levis em áreas de cana crua. Expectativas em áreas de cana crua? Disseminação da praga em ritmo + acelerado. Aumento das populações de S. levis em função das condições de abrigo. Melhoria das condições ambientais para atuação de entomopatógenos. Alteração no manejo da cultura e da praga. Melhor direcionamento e aplicação dos métodos de controle. Aprimorar a recomendação e uso do controle químico.

34 Recomendações no Manejo: Realizar o monitoramento para conhecer a infestação de S. levis. Proceder o controle de S. levis, visando à máxima destruição da população de adultos, larvas e pupas. Proceder a destruição mecânica das touceiras nas áreas de reforma. Manter a área livre da praga e das culturas hospedeiras. Garantir a sanidade dos viveiros de muda.

35 Considerações: Sphenophorus levis não será controlado com emprego de somente um método de controle. É melhor dirigir esforços para evitar a introdução da praga do que conviver com ela. É necessário intenso trabalho de monitoramento e aplicação dos métodos eficientes de controle.

36 Cupins da cana-de-açúcar

37 Cupins da cana-de-açúcar Espécies Cornitermes bequaerti Cornitermes cumulans Embiratermes spp. Heterotermes longiceps Heterotermes tenuis Nasutitermes spp. Neocapritermes opacus Neocapritermes parvus Procornitermes triacifer Syntermes dirus Syntermes molestus Rhynchotermes spp.

38 Controle de Cupins Monitoramento antes da reforma orienta sobre as áreas infestadas que receberão o controle; Controle Químico Aplicação no sulco de plantio, na cobrição das mudas

39 Recomendação de Controle Químico de Cupins, Heterotermes spp., em Cana-de-Açúcar Categorias Ambientes de produção Touc.danif.(%) A(a) B(am) C(m) D(b) E(mb) 0-20 Não N N N N N N N Sim S N N S S S S S S S S S S S S S

40 Considerações a respeito dos cupins da cana-de-açúcar em áreas de cana crua. Primeiros trabalhos Não foi verificada a ocorrência de níveis populacionais elevados. Não evidenciava um problema. Atualmente Não houve agravamento dos problemas, apesar do grande volume adicional de palha.

41 Considerações a respeito dos cupins da cana-de-açúcar em áreas de cana crua. Expectativas em áreas de cana crua? Acredita-se que não haja alteração significativa no quadro atual. É necessário ampliar o conhecimento da interação insetos/palha/planta. Avaliação correta do efeito dos cupins de montículo sobre os riscos de quebras/paradas de colhedoras. Aprimorar recomendação/uso do controle químico.

42 CONTROLE DA CIGARRINHA DAS RAIZES (Mahanarva fimbriolata), NA CANA-DE-AÇÚCAR.

43 As cigarrinhas e a cana-de-açúcar Importância econômica: Américas e ilhas do Caribe Mundo: 14 Gêneros Principal família: Cercopidae Principal gênero - Aeneolamia Brasil: Mahanarva M. fimbriolata cigarrinha-da-raíz M. posticata cigarrinha-da-folha M. rubicunda indentata cigarrinha-do-cartucho M. tristis cigarrinha-do-colmo

44 Queima da cana x Tempo Cana Queimada X Cana Crua Aumento populacional de cigarrinhas

45 Aspectos a serem considerados: Presença da palha Umidade do solo Abrigo ( + Água + Alimento ) Incidência de radiação solar Inimigos naturais Manutenção da umidade na espuma

46 Prejuízos causados pela cigarrinha da raiz Perdas na produtividade agrícola (15 a 80 %) Redução do rendimento de açúcar (30% na Pcc) Aumento do teor de fibra Deterioração da cana no campo Contaminações nos processos industriais Custos para monitoramento e controle

47 Controle cultural Controle de plantas daninhas Colheita antecipada e reforma dos canaviais mais infestados Evitar cana bis Afastamento da palha das linhas de cana Enleiramento de palha (3 linhas)

48 Resistência varietal 1999 a usinas ha População de ninfas - ninfas/m Porcentagem de áreas com infestação acima de 5 ninfas/m >20 % 10 a 19 % 1 a 9 % 0% SP RB SP SP86-42 SP SP SP SP RB SP SP SP SP SP SP SP RB RB SP RB SP RB72454 SP RB RB SP SP80-185

49 Controle químico Inseticidas utilizados Thiametoxan Carbofuran Aldicarb Imidacloprid Ethiprole Forma de aplicação Base das touceiras, sobre a palha Incorporado ao lado da linha de cana Custo/ha R$ 100,00 a 150,00

50 Controle biológico

51 CONTROLE MICROBIANO Metarhizium anisopliae produção e aplicação Batkoa apiculata ocorrência natural Nematóides entomopatogênicos

52 Custo de controle de cigarrinhas das raízes da cana-de-açúcar, pelos Métodos Químico e Microbiano. Atividades Químico Custo (R$) Microbiano Monitoramento/ha 4,00 4,00 Produto/ha 144,00 15,00 Aplicação/ha 25,00 25,00 Reaplicação/ha 169,00 40,00 Total/ha 342,00 84, ha , , ha , , ha , , ha , ,00 Diferença ha ,00

53 Considerações a respeito da cigarrinha das raízes da cana-de-açúcar em áreas de cana crua. Primeiros trabalhos Não foi verificada a ocorrência de níveis populacionais elevados. Não evidenciava um problema. Atualmente Áreas infestadas com elevado potencial de perdas econômicas, em cerca de 20% do total avaliado.

54 Considerações a respeito da cigarrinha das raízes da cana-de-açúcar em áreas de cana crua. O que poderá ocorrer em áreas de cana crua? Aprimoramento do manejo da praga com maior conhecimento e aplicação do controle microbiano e biológico. Necessidade de adequação à legislação. Preservação das condições de instalação e proliferação de predadores e parasitóides. Melhor conhecimento e aplicação da resistência varietal, como método de controle. Melhor definição dos níveis de controle/variedade. Aprimorar recomendação/uso do controle químico.

55 BROCA GIGANTE DA CANA-DE-AÇÚCAR, NOVA OCORRÊNCIA NA REGIÃO CENTRO-SUL.

56 Classificação da Broca Gigante Espécie e Sub-espécies: Telchin licus licus Telchin licus laura

57 Classificação taxonômica Broca Gigante Classe : Ordem: Família: Gênero: Espécie: Insecta Lepidoptera Castiniidae Telchin (Castnia) Telchin licus

58 BROCA GIGANTE MIGDOLUS

59

60 Considerações: O transporte de mudas infestadas pode disseminar a praga por larvas (3,3%) e até por pupas (0,2%), que apesar da baixa ocorrência deve ser evitada de todas as formas possíveis. Muda : 1 caminhão canas 495 larvas 30 pupas

61 Considerações a respeito de Telchin licus em áreas de cana crua. Expectativas em áreas de cana crua? Acredita-se que não haja alteração significativa no quadro atual. É necessário ampliar o conhecimento das áreas infestadas pela praga. Melhor direcionamento e aplicação dos métodos de controle. Aprimorar a recomendação e uso do controle mecânico(ems) na reforma e testar a aplicação de produtos microbianos e químicos no momento do corte mecanizado. O controle de catação após o corte será inviável em colheita de cana crua.

62 Considerações a respeito de formigas cortadeiras em áreas de cana sem queima. Não foram observados problemas diretos nas áreas avaliadas. Suspeitava-se que haveria dificuldade na localização e na aplicação de controle dos formigueiros e que poderiam ocorrer incêndios acidentais nas áreas com palha. Atualmente Constata-se que não há dificuldade na aplicação dos métodos de controle. Foi necessária a alteração de procedimentos.

63 Considerações a respeito de Elasmo em áreas de cana crua. Primeiros trabalhos Indicação de ocorrência de níveis populacionais e de danos inferiores aos registrados em áreas de cana queimada. Atualmente Observa-se reduzida ocorrência desta praga, significativamente menor do que em áreas com queima.

64 Considerações a respeito de Elasmo em áreas de cana crua. O que poderá ocorrer em áreas de cana crua? Não será mais citada como praga importante nas áreas sem queima. Deverá ser dada atenção para locais/anos em particular.

65 RESUMO GERAL: PRAGAS EFEITO DAS PRAGAS EM CANA CRUA PRAGAS POPULAÇÕES DANOS COLHEDORAS BROCA + + = SPHENOPHORUS + + = MIGDOLUS = = = CUPINS = = = C. MONTÍCULO + = + FORMIGAS = = = ELASMO - - = LAGARTAS + + = = = TELCHIN =

66 DOENÇAS DA CANA-DE-AÇÚCAR 180 DOENÇAS Citadas no Mundo 104 DOENÇAS Formalmente Descritas 35 OCORREM NO BRASIL: 3 - Causadas por Vírus 6 - Causadas por Bactérias 26 - Causadas por Fungos

67 Principais doenças da cana-de-açúcar: 1.Carvão 2.Mosaico 3.Escaldadura das folhas 4.Raquitismo das soqueiras 5.Ferrugem Marrom 6.Ferrugem Alaranjada 7.Manchas Foliares 8.Mancha de Curvularia 9.Podridão Abacaxi

68 CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE AS DOENÇAS DA CANA EM ÁREAS DE CANA CRUA 1. MAIOR POTENCIAL DE INÓCULO NAS ÁREAS; 2. CONSERVAÇÃO DE UMIDADE NA CAMADA SUPERFICIAL DO SOLO; 3. PODRIDÃO DE RAÍZES; 4. PODRIDÕES DE BASE DE COLMOS; 5. FERRUGENS NÃO SERÃO AFETADAS; 6. VIROSES NÃO SERÃO AFETADAS; 7. AUMENTARÁ A DISSEMINAÇÃO DE RAQUITISMO DAS SOQUEIRAS; 8. AUMENTARÁ A DISSEMINAÇÃO DE ESCALDADURA DAS FOLHAS; 9. HAVERÁ NECESSIDADE DE MAIOR ATENÇÃO AOS VIVEIROS E SUA SANIDADE;

69 3. SISTEMA DE PLANTIO MECANIZADO Centro-Sul (2011) 35,4% Centro-Sul (2015) 60,0%

70 ALTERAÇÕES EM FUNÇÃO DO PLANTIO MECANIZADO AUMENTAM OS PREJUÍZOS CAUSADOS PELA PODRIDÃO ABACAXI; PODERÁ OCORRER MAIOR ATAQUE DE CUPINS NOS TOLETES DANIFICADOS; MAIOR ATENÇÃO COM O CONTROLE DE FORMIGAS CORTADEIRAS; OPORTUNIDADE DE ADAPATAÇÃO DE OUTRAS PRAGAS; POSSIBILIDADE DE APARECIMENTO DE NOVAS DOENÇAS.

71 QUAL SERÁ O FUTURO DA PALHA? 1. EVOLUÇÃO DO SISTEMA DE COLHEITA DE CANA CRUA, DEIXANDO A PALHA NO CAMPO; 2. RECOLHIMENTO DE 100% DA PALHA PARA COOGERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA; 3. RECOLHIMENTO DE 100% DA PALHA PARA PRODUÇÃO DE ETANOL 2G; 4. RECOLHIMENTO PARCIAL DA PALHA? O QUE ACONTECERÁ COM AS PRAGAS E DOENÇAS DA CANA-DE-AÇÚCAR?

72 NÃO QUEIMEM A PALHA É UMA RIQUEZA. OBRIGADO PELA ATENÇÃO!

73 RECOMENDAÇÕES: Priorizar o Controle Biológico de pragas sempre que for possível. Enfatizar o treinamento e a supervisão da mão-de-obra. Adotar sempre uma visão mais geral do problema e da interferência dos métodos de controle sobre outras pragas e principalmente sobre o ambiente. Conhecer a praga e sua relação com a cana.

74 INTERAÇÃO DO MANEJO DE CONTROLE DAS PRAGAS DA CANA. BROCA CUPINS SPHENOPHORUS CIGARRINHAS MIGDOLUS SAÚVAS TELCHIN

75 Broca da cana-de-açúcar 5 a 7 dias 200 a 400 ovos/fêmea Ovo 4 a 9 dias Adulto 9 a 14 dias Ciclo Total: 58 a 90 dias 4 a 5 gerações/ano Pupa Larva 40 a 60 dias

76 Lista da principais pragas no Brasil Broca Telchin Fimbriolata Posticata Sphenophorus Migdolus Pulgão Cochonilha Heterotermes Neocapritermes Procornitermes Velocitermes Nasutitermes Cilindrotermes Cornitermes Pseudaletia Mocis Spodoptera Elaterideos Amitermes Pão-de-galinha Nasutitermes Hyponeuma Pérola-da-terra Gafanhotos Paquinhas Crisomelideos Naupactus Atta bisphaerica Atta capiguara

77 Dens. populacional praga Tomada de decisão Controle NDE NC NE Tempo

78 Manejo Integrado de Pragas Não controlar MANEJO INTEGRADO (MIP) Modificar o ambiente Controle população c c c TOMADA DE DECISÃO Avaliação de riscos ambientais Interação de medidas de controle Avaliação das medidas de controle $ Níveis de dano econômico e de controle Monitoramento das populações Praga e I.N.: biologia e comportamento

79 Estatística Conhecimento Riscos Sustentabilidade Custos Subjetividade Perdas Controle da Praga Momento Método de Controle PRAGA Como Onde Quando Níveis populacionais Parasitóides Predadores Probabilidade Imediatismo Resíduos Resultados Melhor decisão Porque

80 Resultados obtidos com o controle biológico da broca, nas Unidades Associadas ( ) Redução na Intensidade de de 11,0 % para 2,8 %. Liberação de 28 bilhões de adultos de Cotesia flavipes. Infestação Área liberada de 4,6 milhões de hectares. Economia de 1,38 milhões litros de inseticidas ou R$ 165 milhões. Custo do controle biológico de R$ 60 milhões. Custo médio de R$14,70 por hectare.

81 Métodos de Monitoramento Levantamento de pragas de solo; Amostragens em profundidade; Visualização de focos e mapeamento; Uso de feromônio sexual; Uso de SIG

82 Controle de Migdolus spp. Químico preparo de solo - aração - subsolagem+aplicador plantio cobrição Comportamento - armadilhas de feromônio Cultural destruição de soqueiras incorporação de matéria orgânica Biológico

83 Estudo do ciclo biológico

84 Migdolus fryanus Estudos de ciclo biológico Resultados Pupas profundidade de 2,6m a 3,2m Adultos dormentes outubro ano 2. Adultos dormentes profundidade de 1,0m a 3,6m Adultos ativos de outubro a fevereiro Ciclo de 2 anos janeiro ano 1 a outubro ano 2 Parte das larvas fecha o ciclo em 3 anos Camada até 1m concentra 50,5% das raízes de cana Camada de 3,0 a 4,0m-presença de 17,9% das raízes 1000 larvas 64 recuperadas e 43 (pupas+adultos)

85 Considerações: A queima da cana apesar de eficiente no controle da cigarrinha, tem seu uso limitado por aspectos legais. Além disso, com esta prática perdem-se os benefícios da colheita da cana crua. Vantagens da colheita da cana crua. Existem soluções para os problemas sem a Queima da cana e sem Inseticidas.

86

87 Considerações a respeito de lagartas desfolhadoras em áreas de cana sem queima. Primeiros trabalhos Ocorreram infestações esporádicas de pouca expressão. Não foram observadas novas espécies ou diferenciação nos danos. Atualmente Verifica-se a ocorrência esporádica de novas espécies (ex: Monodes agrotina) e danos diversos, principalmente nas brotações das soqueiras.

88 Considerações a respeito de lagartas desfolhadoras em áreas de cana sem queima. O que poderá ocorrer em áreas de cana sem queima? Tendência de infestações esporádicas em áreas com ocorrência de gramíneas, mantendo a sequência normal de ataque destas pragas. Ataque na brotação das soqueiras em locais em que havia ataque de lagartas por ocasião do corte, favorecendo a sobrevivência da praga nestas áreas. Aprimorar a vistoria de áreas.

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