APLICAÇÃO DA NORMA ISO NO CONTROLE DE QUALIDADE NO RECEBIMENTO DE INSUMOS EM UMA INDÚSTRIA TÊXTIL

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1 APLICAÇÃO DA NORMA ISO NO CONTROLE DE QUALIDADE NO RECEBIMENTO DE INSUMOS EM UMA INDÚSTRIA TÊXTIL Esequiel Antonio Benin (UCS) Ademar Galelli (UCS) A qualidade é um dos fatores determinantes no processo de decisão dos consumidores, tornando-se assim, um critério competitivo para as empresas. Um dos fatores determinantes para a obtenção de produtos de qualidade é a qualidade da matéria prima e dos insumos utilizados. Existem diversas técnicas para avaliar a qualidade da matéria prima, contudo, estas técnicas envolvem custos na sua utilização. Diante deste contexto, o trabalho a seguir tem como objetivo analisar o atual processo de inspeção de materiais no recebimento e propor técnicas de inspeção alternativas que sejam mais atrativas economicamente sem a perda da garantia da qualidade dos materiais recebidos. Para se alcançar este objetivo, propôs-se a utilização de planos de amostragem com omissão de lote, (ISO ). A proposta de aplicação foi feita em uma indústria do ramo têxtil da região da Serra Gaúcha, e para isso foi necessário realizar a tradução da norma, a análise dos requisitos e condições necessárias para sua aplicação, análise das condições atuais do processo de inspeção e a confrontação de ambas. Após a análise e confrontação das condições necessárias com as atuais verificou-se que a aplicação da norma era possível, visto que havia viabilidade técnica. Após a verificação da viabilidade técnica foi feita uma simulação a fim de estimar ganhos obtidos. Pode-se verificar a viabilidade técnica e econômica da aplicação deste plano de amostragem em função da redução do número de itens e lotes inspecionados. Estes resultados foram apresentados para a gerência e coordenação do controle de qualidade e se decidiu pela aplicação em forma experimental. Palavras-chaves: Qualidade, inspeção, planos de amostragem, ISO

2 1. Introdução A globalização da economia é um fato. A evolução da tecnologia proporcionou avanços dos meios de comunicação, de transporte e da troca de dados. Isso fez com que as empresas buscassem diferenciais competitivos para sobreviverem e conquistarem novos mercados. Mas ao mesmo tempo em que a globalização trouxe oportunidades de negócio para as empresas, fez com que os consumidores mudassem o comportamento e a percepção. Este comportamento e principalmente a percepção podem ser representados em parte pela qualidade. Apesar de existirem diversas formas de se conceituar a palavra qualidade, para Juran (1992, p. 4), Não se conhece nenhuma definição curta que mereça a aprovação de todos sobre o que significa qualidade, embora essa unanimidade seja importante.. Assim, a qualidade, que foi considerada um diferencial competitivo, atualmente é considerada como uma característica intrínseca do produto. Para que haja produtos com qualidade é necessário que ela seja levada em consideração desde a fase de projeto até a utilização (CROSBY, 1999; HARRINGTON; HARRINGTON, 1997). Um dos fatores que interferem na qualidade do produto é a qualidade das matérias-primas e dos insumos. Pensando nisto as empresas incorporam atividades de controle de qualidade de materiais (OAKLAND, 1994), incluindo a inspeção através de amostragens estatísticas aleatórias e não tendenciosas (LARSON; FARBER, 2004). No estudo sobre a gestão da cadeia de fornecimento, um dos aspectos abordados é que as estratégias das empresas (cliente e fornecedora) devem estar alinhadas. A relação clientefornecedor deve ser embasada na confiança e para que esta surja é necessário tempo. Dependendo do nível de maturidade da relação entre o cliente e o fornecedor, a introdução de atividades de inspeção, sem critérios claramente definidos, pode acarretar desavenças, prejudicando o relacionamento entre as empresas (CHOPRA; MEINDL, 2003; BALLOU, 2006). Para evitar que a relação entre cliente e fornecedor seja prejudicada em função da prática de inspeção, empresas adotam padrões de trabalho reconhecidos por institutos imparciais, nacionais ou internacionais. Alguns destes institutos são a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e a Organização Internacional para Padronização (ISO) trazendo para ambas as partes, cliente e fornecedor, transparência nesta atividade. Seguindo a linha de raciocínio referente à relação entre cliente e fornecedor, é importante que exista um sistema de avaliação de fornecedores e que esteja formalizado, a fim de que o fornecedor tenha consciência dos aspectos em que está bem e onde precisa melhorar tendo como base que os critérios estabelecidos para avaliação atendem as necessidades de seus clientes. A própria norma ABNT NBR ISO 9001 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2008), cita no item 7.4, subitem 7.4.1, que as empresas devem selecionar, avaliar e reavaliar seus fornecedores seguindo critérios estabelecidos e que registros dos resultados destas avaliações devem ser mantidos. O presente trabalho apresenta uma proposta para aplicação da norma internacional ISO :2005 Sampling procedures for inspection by attributes Part 3: Skip-lot sampling procedures (Procedimentos de amostragem para inspeção por atributos Parte 3: 2

3 Procedimentos de amostragem alternada de lotes), para aprimorar o sistema de inspeção de materiais em uma empresa do ramo têxtil da região da Serra Gaúcha com o intuito de reduzir o esforço empregado nestas atividades. Atualmente, a empresa faz um controle estatístico por amostragem utilizando a norma NBR 5426 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1985). Robles (2003) classifica os custos da qualidade em quatro categorias: avaliação, prevenção, falha interna e falha externa. Custos de avaliação são os custos relacionados à inspeção dos materiais recebidos e do produto acabado para verificar se estão de acordo com os requisitos especificados. Segundo Montgomery (2004) os custos de avaliação são subdivididos em: a) custos de inspeção e teste de material de insumo: associados a inspeção e teste de materiais de recebimento, incluindo, além disso, inspeção, teste e avaliação dos materiais nas dependências do fornecedor e também auditorias do sistema de garantia da qualidade do fornecedor; b) custos de inspeção e teste do produto: são os custos de verificação da conformidade do produto com os requisitos especificados. Estas verificações incluem todas as etapas de produção e também inspeções de aceitação final, de embalagem, embarque e testes realizados nas instalações do cliente; c) custos de materiais e serviços gastos: relativos aos materiais e produtos usados em testes destrutivos ou que se desvalorizam em função da sua utilização em testes; d) custos de manutenção da precisão do equipamento de teste: São aqueles ligados ao sistema de manutenção que mantém os instrumentos e equipamentos calibrados. Conforme Feigenbaum (1994) em alguns casos a inspeção em todos os lotes de materiais recebidos, se não for bem avaliada, pode revelar-se desnecessariamente cara. Isto se deve ao fato de que em casos onde o histórico de fornecimento for extremamente favorável, ou seja, se por um longo período lotes não são rejeitados, não é necessário continuar inspecionando todos os futuros lotes recebidos. Isto sugere a utilização de outros planos de amostragem como o de omissão de lotes. Os diversos planos de amostragem devem ser usados de forma a se suplementarem com o objetivo de reduzir os custos, mantendo ou melhorando a qualidade. De acordo com Montgomery (2004, p. 474), Dodge (1956) inicialmente apresentou os planos de amostragem com omissão de lotes como uma extensão dos planos de amostragem contínua tipo CSP". Segundo Juran e Gryna (1993) estes planos têm como característica principal reduzir a quantidade de lotes inspecionados, ou seja, não inspecionar cem por cento dos lotes. A omissão ou alternância dos lotes é baseada no histórico da qualidade e na satisfação de algum critério determinado inicialmente. De acordo com Montgomery (2004), quando os planos de amostragem com omissão de lotes foram apresentados por Dodge, nos lotes em que a inspeção era realizada, o tamanho da amostra e os critérios de aceitação e rejeição eram definidos por planos específicos. Contudo, mais tarde eles foram adaptados para serem inspecionados conforme um plano de inspeção por atributos. Balamurali e Jun (2011), com o intuito de reduzir ainda mais os custos envolvidos com inspeção de materiais, criaram um novo plano de amostragem alternada de lotes a fim de reduzir os custos de inspeção. Conforme os autores, o novo plano denominado 3

4 de SkSP-V Skip-lot Sampling Plan (Planos de Amostragem por Omissão de Lotes), utiliza cadeias de Markov e suas derivações para medir o desempenho destes novos planos. A grande diferença deste plano para os demais é que quando um lote é rejeitado na inspeção por omissão de lotes, ao invés deste item retornar para um sistema de inspeção lote por lote em regime normal, ele sofre uma avaliação e pode retornar para uma inspeção em regime reduzido baseado no seu histórico. Dentro desta etapa, se atingir um determinado número de lotes aceitos consecutivamente, ele retorna para o sistema de inspeção alternada de lotes. Planos de amostragem com omissão de lote são normatizados pela ISO (International Organization for Standardization Organização Internacional para Padronização) e estão descritos na norma ISO 2859 na parte número três, a qual ainda não tem versão em português. Na norma ISO são definidos todos os aspectos relevantes para a sua aplicação, incluindo a norma de referência, que é a parte número um da mesma norma. Assim a ISO :2005 Sampling procedures for inspection by attributes Part 3: Skip-lot sampling procedures (Procedimentos de amostragem para inspeção por atributos Parte 3: Procedimentos de amostragem alternada de lotes), referencia a ISO Sampling procedures for inspection by attributes Part 1: Sampling schemes indexed by acceptance quality limit (AQL) for lot-by-lot inspection (Procedimentos de amostragem para inspeção por atributos Parte 1: Esquemas de amostragem indexados por nível de qualidade aceitável (NQA) para inspeção lote por lote), para definir os parâmetros de inspeção (tamanho da amostra, número de aceitação e rejeição) a fim de auxiliar na definição sobre a aprovação ou não dos lotes inspecionados. 2. Método 2.1 Etapa 1: Verificar os requisitos e condições para aplicação da norma A primeira etapa consiste basicamente na leitura e interpretação da norma ISO a fim de verificar quais os requisitos necessários para sua aplicação. Como não existe versão traduzida desta norma será necessária traduzir a mesma para facilitar o entendimento e posteriores consultas. 2.2 Etapa 2: Analisar a aplicabilidade da norma na empresa Após a identificação dos requisitos e condições necessários é preciso analisar se a norma pode ser aplicada na empresa. Para isto será necessário levantar as condições atuais. Na atividade de levantamento, será necessário utilizar a técnica da observação participante, reuniões com inspetores da qualidade, análise dos procedimentos atuais, características dos insumos e particularidades do processo. Depois das condições atuais terem sido relacionadas, será feita uma comparação entre o que a norma exige de condições mínimas e o que o processo atual oferece. Um plano de ação será criado como parte dos procedimentos da empresa e tem como objetivo registrar as ações necessárias para aplicação da norma, explicar os motivos para a realização de cada atividade, determinar como ela deve ser realizada, os prazos e responsáveis por cada atividade. 2.3 Etapa 3: Selecionar o processo e material a ser aplicado Após analisada a aplicabilidade da norma na empresa, será feita uma seleção do processo e material a ser aplicado. Nesta etapa será feita uma relação dos insumos ordenada pela quantidade de unidades recebidas e serão pré-selecionados os seis maiores insumos com 4

5 maior quantidade de unidades recebidas desde o ano de Após a pré-seleção estar concluída, será realizada uma reunião junto à coordenação do controle de qualidade e das inspetoras que realizam as atividades de inspeção no recebimento de materiais para apresentação dos insumos pré-selecionados. Esta reunião tem como objetivo analisar os índices de qualidade, ouvir a opinião e a percepção das pessoas envolvidas diretamente com o processo de inspeção sobre esta pré-seleção. Ou seja, confirmar se a análise matemática está de acordo com o conhecimento cotidiano e definir se estes insumos podem ser usados na aplicação da norma em caráter experimental. 2.4 Etapa 4: Simular de maneira teórica a aplicação da norma Antes de iniciar as atividades práticas de inspeção baseada na norma ISO , será feita uma simulação teórica dos insumos selecionados, para verificar se a norma traria benefícios se aplicada a estes materiais. A simulação será feita utilizando os dados de todas as inspeções já realizadas até o momento. Esta simulação será feita com o uso de planilhas eletrônicas e da lógica da norma ISO Após a simulação estar concluída ela será apresentada para a gerência, coordenação do controle de qualidade e inspetoras da qualidade. 2.5 Etapa 5: Fazer proposta de aplicação da norma ISO Nesta etapa será definida e registrada a proposta de aplicação da norma, ou seja, serão criados procedimentos de como a inspeção irá acontecer, quais registros devem ser feitos, quem deve fazer, onde devem ser feitos e como a norma funciona. Além disso, serão definidos os envolvidos no processo e todos serão treinados, incluindo os fornecedores dos materiais selecionados, coordenação, líderes e funcionários da área de produção. 2.6 Etapa 6: Aplicar a norma em caráter experimental Neste momento começa a acontecer a inspeção na prática. Para isto será necessário selecionar lotes que irão passar pelo processo de amostragem alternada e comunicar todos os envolvidos, incluindo fornecedores. Os lotes serão selecionados utilizando o mesmo processo utilizado na etapa 3, porém, se outro material for indicado por algum membro da equipe da área de Controle da Qualidade será discutida a possibilidade de iniciar a inspeção alternada de lotes neste material antes que os outros. Esta alternativa visa levar em consideração a vivência e experiência dos inspetores. Os lotes que forem liberados diretamente sem passar pela inspeção serão identificados e monitorados no processo produtivo através da observação participante. Dados relativos a retrabalhos no processo produtivo gerados pelos insumos piloto serão coletados durante a observação participativa e comparados com dados antigos a fim de identificar se houve aumento, diminuição ou estabilidade nos índices. Caso o número de problemas seja considerado alto, acima do NQA determinado, os insumos serão revisados cem por cento a fim de diminuir os impactos na produção. Além disso, os lotes seguintes serão excluídos do sistema de inspeção alternada de lotes voltando para inspeção lote por lote a fim de assegurar a qualidade dos materiais entregues para a área de produção. As causas dos problemas encontrados e que fizeram estes materiais serem excluídos do sistema de inspeção alternada de lotes devem ser investigadas pelas áreas de Controle da Qualidade e Suprimentos junto ao fornecedor. Assim que elas forem tratadas, estes materiais devem ser novamente inclusos no sistema de inspeção alternada de lotes. Serão coletados dados relativos aos tempos empregados para seleção da amostra e inspeção das unidades selecionadas a fim de se calcular os ganhos ou perdas na próxima etapa. 2.7 Etapa 7: Avaliar os resultados do experimento 5

6 Depois de ter realizado a inspeção de maneira prática é necessário avaliar os resultados e com base nestes definir sobre a adoção ou não da norma ISO Para isso serão calculados os ganhos ou perdas obtidos com o novo processo baseado no tempo gasto para inspeção no sistema antigo e no sistema novo e dados de inspeções já realizadas. Outro fator que deverá auxiliar na decisão de expandir ou não o processo é a elaboração de um relatório contendo os prós e contras do novo processo na opinião dos envolvidos. Após o cálculo e o relatório estarem prontos, será feita uma reunião com todos os envolvidos e a gerência industrial a fim de discutir os resultados, verificar a necessidade de ajustes e optar pela adoção da norma. 2.8 Etapa 8: Padronizar e expandir para demais materiais Se definida pela adoção da norma a expansão acontecerá de forma gradativa e de acordo com o desempenho dos materiais, ou seja, materiais com melhores índices de qualidade serão selecionados primeiramente para o processo de inspeção alternada de lotes. Para cada novo material que for selecionado para participar do processo de inspeção alternada de lote, todos os envolvidos devem ser comunicados antecipadamente, os lotes devem ser selecionados, e o monitoramento deles durante a produção deve acontecer até que se tenha confiabilidade nos resultados da nova sistemática de inspeção. Nesta fase o monitoramento passa a ser feito pela coordenação e inspetores do controle de qualidade. 3. Resultados Antes de prosseguir com a simulação teórica da aplicação foi necessário verificar se os produtos selecionados seriam qualificados para a aplicação, evitando assim surpresas nas etapas posteriores, ou seja, evitar fazer a simulação com materiais que não poderiam ser inspecionados pelo sistema de lote alternado. Conforme a norma são quatro os pontos a serem observados na qualificação do produto: requisitos gerais e requisitos específicos para qualificação do produto, avaliação para qualificação do produto e verificação da qualificação do produto. O item 5.2 da norma trata da qualificação do produto, sendo que o item descreve os requisitos gerais para qualificação de produtos. Os itens escolhidos para fazer parte da nova sistemática de inspeção atendem os requisitos exigidos pela norma. Esclarecidos os requisitos específicos para qualificação do produto, fez-se então a simulação para os materiais selecionados. Assim como na simulação da utilização de amostragens duplas e múltiplas foi elaborado um relatório com o histórico de inspeções realizadas até o momento com amostragens simples (uma amostragem apenas), incluindo número de não conformidades encontradas, situação do lote (aceito ou rejeitado) e regime (normal, severo ou reduzido). Com estes dados foram criadas colunas com a pontuação de qualificação, levando em consideração os critérios acima. Quando um produto era qualificado, era determinada a frequência inicial de inspeção. A pontuação continuava acontecendo conforme critérios estabelecidos pela norma. Um exemplo da qualificação é mostrado na Figura 1, sendo que esta figura representa a qualificação do Elástico A. 6

7 Figura 1 Qualificação do Elástico A Na Figura 1, pode-se observar que o material obteve 50 pontos em 20 lotes recebidos, mais especificamente em 12 lotes. Neste caso a frequência inicial para inspeção foi de 1 a cada 3 lotes recebidos. O processo de pontuação continuou e a frequência final com que este material estaria sendo inspecionado atualmente seria de 1 a cada 5 lotes recebidos. O mesmo foi feito para o outro elástico sendo que também ele seria qualificado, obtendo os 50 pontos em 14 lotes e também a sua frequência inicial seria de 1 a cada 3 lotes recebidos. Igualmente ao elástico A este material também estaria atualmente com uma frequência de 1 lote inspecionado a cada 5 lotes recebidos. Neste estudo, foram montados comparativos com os resultados destas simulações e do processo atual. Os aspectos analisados foram: quantidade de itens inspecionados, quantidade de amostragens coletadas e tempo previsto para cada sistema. A quantidade de itens inspecionados se refere ao número de unidades inspecionadas e pode ser analisada através da Figura 2. Lote por Lote Alternado Redução Elástico A ,30% Elástico B ,68% SOMA MÉDIA -41,33% Figura 2 Número de unidades inspecionadas Pode-se observar, com base na Figura 2, que o sistema por lote alternado apresentou em média 41,33% a menos de unidades inspecionadas. Este é um dado importante visto que apesar de se inspecionar menos lotes no sistema alternado, o regime a ser utilizado é o normal, o que poderia acarretar um número maior de unidades inspecionadas. Continuando a análise dos resultados, o próximo dado a ser analisado é o número de amostras coletadas. Na amostragem simples, todos os lotes são submetidos à inspeção e, portanto, o número de amostras coletadas é igual ao número de lotes recebidos. No sistema de inspeção alternada de lotes, caso os materiais sejam qualificados, e foi o que aconteceu na simulação, em função de se omitir alguns lotes o número de amostras coletadas tende a ser menor. Este dado pode ser analisado observando a Figura 3. 7

8 Lote por Lote Alternado Redução Elástico A ,61% Elástico B ,91% SOMA MÉDIA -71,43% Figura 3 Número de amostras coletadas Analisando a Figura 3, observa-se uma redução significativa do número de amostras coletadas (71,43%). Por último, foi realizada a análise do tempo total necessário em minutos em cada um dos sistemas estudados, cujos dados são apresentados na Figura 4. Observa-se, na Figura 4, que o sistema mais adequado é o sistema de inspeção alternada de lotes, visto que a redução foi de 66,58% no tempo total utilizado. Lote por Lote Alternado Redução Elástico A 4.197, ,51-67,95% Elástico B 1.408,53 528,25-62,50% SOMA MÉDIA -66,58% Figura 4 Tempo de inspeção, em minutos, necessários para cada tipo de amostragem 4. Conclusão Os sistemas de inspeção por amostragem servem para ajudar os responsáveis a decidir sobre um lote baseado apenas em uma amostra retirada deste lote. Contudo, mesmo que os sistemas de inspeção permitam analisar um número reduzido de unidades, este esforço pode ser minimizado e com a evolução dos planos de inspeção por amostragem os ganhos podem ser ainda maiores se tais planos e suas evoluções forem bem utilizadas. Além de a proposta poder ter sido executada, pode-se com este trabalho verificar a importância de um planejamento bem executado na realização de qualquer tarefa. A determinação das etapas em uma sequencia lógica e coerente serviu para mostrar logo no inicio as vantagens que o novo processo traria. Além disso, todo o trabalho de pesquisa (na literatura, internet e visitas a empresas que adotam o sistema de inspeção alternada de lotes) foi de grande valia para a vida profissional e também para a empresa que percebe valor agregado nas atividades de pesquisa e desenvolvimento. Na aplicação da proposta inicial (inspeção alternada), os objetivos específicos foram atendidos na sua totalidade. Os requisitos foram verificados e as condições necessárias para sua aplicação estavam presentes. A simulação mostrou que seria interessante fazer o projeto piloto o qual será realizado a partir de maio de Os insumos escolhidos para o projeto piloto foram selecionados em conjunto com os responsáveis pela inspeção, o que trouxe maior 8

9 comprometimento no andamento do trabalho e foi de extrema importância para a obtenção dos resultados positivos. Por fim os resultados obtidos através das simulações mostraram que o sistema de inspeção alternada de lotes é mais eficiente na inspeção do recebimento de materiais e reduzirá o esforço na atividade. Referências ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5426: Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos: procedimentos. Rio de Janeiro: ABNT, p ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS; INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION. NBR ISO 9001: Sistemas de gestão da qualidade: requisitos. 2 ed. Rio de Janeiro: ABNT, viii, 28f. BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos/logística empresarial. Tradução de Raul Rubenich. 5 ed. Porto Alegre: Bookman, BALAMURALI, S.; JUN, C-H. A new system of skip-lot sampling plans having a provision for reducing normal inspection. Applied Stochastic Models in Business and Industry. Vol. 27, p doi: /asmb.844, Disponível em: < Acesso em: 12 nov CHOPRA, Sunil; MEINDL, Peter. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: estratégia, planejamento e operação. Tradução de Claudia Freire. Revisão Técnica de Paulo Roberto Leite. São Paulo, SP: Prentice Hall, CROSBY, Philip B. Qualidade é investimento: a arte de garantir a qualidade. Tradução de Áurea Weissenberg. 7.ed. Rio de Janeiro: J. Olympio, FEIGENBAUM, Armand V. Controle da qualidade total: Aplicações nas empresas. Tradução de Regina Cláudia Loverri. Revisão Técnica de José Carlos de Castro Waeny. 1 ed. São Paulo: Makron Books do Brasil, HARRINGTON, H. J.; HARRINGTON, J. S. Gerenciamento total da melhoria contínua. Tradução de José Carlos Barbosa dos Santos. Revisão Técnica de Luciano Sabóia. São Paulo: Makron Books, JURAN, J. M. Juran planejando para a qualidade. Tradução de João Mário Csillag e Cláudio Csillag. 2 ed. São Paulo: Livraria Pioneira, JURAN, J. M.; GRYNA, Frank M. Controle de qualidade: Handbook. Tradução de Maria Cláudia de Oliveira Santos. São Paulo: Makron Books, LARSON, Ron; FARBER, Besty. Estatística aplicada. Tradução de Cyro Patarra. 2 ed. São Paulo: Prentice Hall, MONTGOMERY, Douglas C. Introdução ao controle estatístico da qualidade. Tradução de Ana Maria Lima de Farias e Vera Regina Lima de Farias e Flores. Revisão Técnica de Luiz da Costa Laurencel. 4 ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, OAKLAND, John S. Gerenciamento da qualidade total: TQM: O Caminho para aperfeiçoar o desempenho. Tradução de Adalberto Guedes Pereira. São Paulo: Nobel, ROBLES, Antônio Jr. Custos da qualidade: Aspectos econômicos da gestão da qualidade e da gestão ambiental. 2 ed. São Paulo: Atlas,

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